Uma mulher de 58 anos foi à emergência com dor no peito, dificuldade para respirar e tonturas, apresentando sinais de infarto agudo do miocárdio. Exames mostraram alterações no eletrocardiograma e níveis elevados de marcadores cardíacos. Ela recebeu tratamento médico e teve alta hospitalar após melhora do quadro.
2. Mulher de 58 anos, aposentada, residente em Salvador
BA procurou unidade de emergência, com queixa de dor
no peito que irradiava para o braço direito, dificuldade
respiratória e tonturas, relata estar sentindo tais dores
desde o dia anterior e que estas permanecem por +/- 30
minutos e desaparecem , afirma que as dor começaram
após ida ao mercado a pé como faz habitualmente,
relatou ter hipertensão mas que eventualmente esquece
de tomar os medicamentos, nesse caso o captopril, nega
tabagismo e alcoolismo.
E.F: apresentou palidez cutânea, negando palpitação,
náuseas ou vômitos;
Na ausculta cardíaca os ruídos estão abafados , sendo
a quarta bulha um achado freqüente. A terceira
bulha relaciona-se com a gravidade da disfunção
ventricular;
PA 140x100 mmHg, sem febre.
3. Exames solicitados
•Eletrocardiograma
•Raio X de tórax
•Dosagem de marcadores de necrose (sangue)
-Creatinoquinase (CK)
-Izoenzimas – CK
-Mioglobina cardíaca
-Troponinas cardioespecíficas
sendo a troponina T de 68 ng/l e a creatina
quinase fração MB (CK-MB) de 100 U/l (VR <
16).
Resultados
4. O eletrocardiograma seqüencial, demonstrou redução
da onda R em DIII e AVF . Na ocasião, foi administrada
dose de ataque de ácido acetilsalicílico, heparinização
plena e nitroglicerina. Com essas medidas, houve
regressão da dor e do supra desnivelamento do
segmento ST, A paciente foi submetida a tratamento
médico com dupla antiagregação plaquetária (ácido
acetilsalicílico e clopidogrel), estatina e inibidor da
enzima conversora da angiotensina, evoluindo com
melhora clínica e recebendo alta hospitalar no fim dia.
7. Fases do IAM
Superaguda: Ondas T aumentadas, lembrando
hipercalemia.
Aguda: Elevação do ST, diminuição de T e
aparecimento de Q
Subaguda: T invertida, ST retorna alinha de base
Crônica: Ondas Q e elevação de ST
8. Sintomas
•Angina Pectoris
•Sensação de desconforto nos ombros,
braços, dorso, pescoço, mandíbula ou no
estômago;
•Palidez da pele, suor frio pelo corpo,
inquietação, palpitação e respiração curta
Pode haver náuseas, vômitos, tonturas,
confusão mental e desmaios.
9. Etiologia
•Aterosclerose Coronariana
•Espasmo coronariano
•Trombose coronária
•Aneurismas
•Dissecção coronariana
•Êmbolos coronários
•Doença arterial coronária
•trombótica
•Vasculite coronária
•Vasoespasmo coronário
•Doença vascular coronária infiltrativa
e degenerativas
•Oclusão dos óstios coronários
•Anomalias coronárias congênitas
•Traumatismo
•Aumento das necessidades
miocárdicas de oxigênio sem aumento
concomitante da oferta.
10. Diagnostico
•Análise dos sintomas
•Histórico clinico detalhado
•Exame físico
•ECG
•Dosagem de enzimas cardíacas
Troponina, CK-total, CK-MB, mioglobina, TGO e
LDA (exame de sangue).
•Angiografia coronária
•Raio X do peito
•eco cardiograma com Doppler
•Tomografia computadorizada (TC) ou
•ressonância magnética.
11. Tratamento
•Inalação de oxigênio
•Aspirina
•Nitroglicerina sublingual
•Analgésicos
•Monetarização do ritmo cardíaco .
•Trombolíticos
•Beta-bloqueadores
•Inibidores da enzima de conversão Angiostesina
•Anticoagulantes
•Antiagregantes palquetarios
•Outras medicações para tratar ansiedade e
arritmias.
Angioplastia e procedimentos do tipo ponte de
safena
12. Fatores de risco
•Tabagismos;
•Hipertensão arterial;
•Colesterol alto;
•Sobrepeso e obesidade;
•Sedentarismo;
•Diabetes Mellitus;
•Idade: Homens 45 anos e Mulheres 55 anos, ou depois
da menopausa;
•Historia familiar de doença arterial coronariana;
•Drogas ilegais como a cocaína;
•Alcoolismo;
13. Após um quadro de infarto agudo do miocárdio, é
necessário que o paciente tenha novos e saudáveis
hábitos de vida, como alimentar-se corretamente e
praticar algum tipo de atividade física, para que as
chances dele vir a sofrer um novo quadro de infarto
sejam reduzidas.
Convivendo com o prognostico