SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 45
UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI
CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CCS
DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM
DISCIPLINA: ENFERMAGEM NAS EMERGÊNCIAS
DOCENTE: DRª PATRÍCIA Mª GOMES DE CARVALHO
- Emergência Hipertensiva -
- Cetoacidose Diabética -
CÉLIO CÁSSIO
DENISE SEMIRAMES
HUGO LEÃO
MARIA TAINARA
NADIA RODRIGUES
PATRICIA DE CARVALHO
THALLYS DENNEYSON
TERESINA
2016
EMERGÊNCIA HIPERTENSIVA
Hipertensão arterial
Ocorre quando, o sangue bombeado pelo coração
para irrigar os órgãos ou movimentar-se, exerce uma
força contra a parede das artérias. Quando a força que
esse sangue precisa fazer está aumentada, isto é, as
artérias oferecem resistência para a passagem do sangue
dizemos que há hipertensão arterial, ou popularmente
pressão alta.
O que é hipertensão?
Débito Cardíaco x Resistência Vascular
Periférica = Pressão Arterial
Hipertensão arterial
Causas:
Fatores externos
• Hereditariedade
• Idade
• Raça
• Peso
Fatores internos
• Sedentarismo
• Má alimentação
• Álcool
• Tabagismo
• Extresse
Hipertensão arterial
Crise Hipertensiva
• Significa elevação rápida e inapropriada,
intensa e sintomática da PA;
• Com risco de deterioração rápida dos
órgãos-alvo;
• Podendo haver risco de morte imediato
ou potencial;
• Requer atenção imediata;
• Compreende as urgências e
emergências hipertensivas.
Mas qual a diferença
entre urgência e
emergência hipertensivas?
• Elevação da PA, porém sem
sintomas graves ou evidência
séria de lesão nos órgãos-alvo;
• Níveis pressóricos necessitam ser
reduzidos em até 48h.
Urgência
Hipertensiva
• Risco de morte iminente;
• Rápido comprometimento dos
órgãos vitais no curto espaço de
tempo de 1 hora.
Emergência
Hipertensiva
Urgências Hipertensivas
Hipertensão severa no
pós-operatório
(transplante de órgão,
neurocirurgias).
Pré-operatórios em
cirurgias de urgência.
Hipertensão acelerada
(sem papiledema).
Na gestação: pré-
eclâmpsia e
hipertensão severa.
Intaoperatório:
cirurgias cardíacas,
vasculares,
neurocirurgias.
Crises adrenérgicas
leves /moderadas
(Síndrome do Rebote;
consumo excessivo de
estimulantes.
Crises renais:
glomerulonefrites
agudas, crise renal da
esclerodermia.
Hipertensão com
insuficiência coronária,
insuficiência cardíaca,
aneurisma da aorta.
Urgências Hipertensivas-Tratamento
• Bumetanida, Furosemida.Diuréticos de alça
• Propranolol, Metropolol, Nadolol.Beta-boqueadores
• Benazepril, Captopril, Enalapril.Inibidores da enzima
conversora de angiotensina
• Diltiazem, Verapamil.Antagonistas do cálcio
• Clonidina, Guanfacina.Alfa2-agonistas
São Tratadas com doses orais de agentes de ação rápida
Emergências Hipertensivas
• Definida como elevação aguda da PA com risco
de morte;
• Condição em que a PA deve ser imediatamente
reduzida para diminuir ou evitar lesão dos órgãos
-alvo;
• Emergências hipertensivas podem ocorrer:
1. Pacientes nos quais a hipertensão tem sido mal
controlada;
2. Pessoas que interromperam seus tratamentos
medicamentosos.
Emergências Hipertensivas
Hipertensão grave
associada a complicações
agudas:cerebrovasculares
e cardiocirculatórias e
renais.
Hipertensão
maligna (com
papiledema).
Crises adrenérgicas graves:
crise do feocromocitoma, dose
excessiva de drogas ilícitas
(cocaína, crack, LSD, etc).
Hipertensão na gestação:
eclampsia, síndrome hemólise,
elevação de enzimas hepáticas
e plaquetopenia (HELLP).
Cirurgia e trauma:
traumatismo craniano e
hemorragias cirúrgicas.
Manifestações Clínicas das
Emergências Hipertensivas
• Edema agudo de pulmão
 Angústia, dificuldade para
responder e respirar;
 Estertores pulmonares;
 Baixa saturação de O2;
 Estase jugular;
 Síndrome coronariana
aguda;
 Dor ou sensação e
opressão precordial;
 Alterações ECG.
Manifestações Clínicas das
Emergências Hipertensivas
• Dissecção aguda da
aorta
 Dor lancinante, que
pode ser precordial ou
irradiar para as costas;
 Pulsos assimétricos;
 Sopro diastólico em
foco aórtico.
• Encefalopatia
hipertensiva
 Letargia, cefaleia,
distúrbios visuais e
convulsões, com início
agudo ou subagudo.
Manifestações Clínicas das
Emergências Hipertensivas
• Hipertensão maligna
 Astenia, mal-estar,
oligúria;
 Fundo de olho:
papiledema;
 AVE isquêmico ou
hemorrágico;
 Súbita alteração
neurológica;
 Alterações no exame
neurológico.
Manifestações Clínicas das
Emergências Hipertensivas
• Eclâmpsia
 Geralmente após a 20ª
semana de gestação ou
até a 6ª semana após o
parto;
 Diagnóstico prévio de
pré-eclâmpsia e que
desenvolve convulsões.
Emergências Hipertensivas-Tratamento
• Nitroprussiato de Sódio,
Cloridrato de Sódio,
Enalaprilat, Nitroglicerina,
Mesilato de Fenoldopan
Vasodilatadores
intravenosos
Os medicamentos de escolha são aqueles que apresentam um efeito imediato.
Assistência de Enfermagem
• O Enfermeiro tem uma importante
atuação frente aos desfechos
clínicos e no acolhimento;
• Não deve considerar o somente a
elevação da PA, mas também a
velocidade dessa elevação;
• É necessário diferenciar a situação
de urgência e emergência
hipertensiva;
Abordagem Propedêutica e Suporte
Complementar em Emergências Hipertensivas
• Anamnese
1. Sintomas do quadro atual: cefaleia, tontura,
alterações visuais, ansiedade, dor, dispneia ou outro
desconforto;
2. HA pré-existente, duração, gravidade, drogas em uso;
3. Episódios anteriores semelhantes ao atual e histórico
de comparecimento a serviços de emergência por
quadros de “pressão alta”, doença renal pré-
existentes, antecedentes e manifestações do aparelho
cardiorespiratório;
4. Antecedentes e manifestações neurológicas;
Abordagem Propedêutica e Suporte
Complementar em Emergências Hipertensivas
5. Sintomas de comprometimento renal;
6. Vasculopatias e manifestações periféricas
(claudicação intermitente);
7. Suspensão abrupta de inibidores adrenérgicos
(clonidina e betabloqueadores);
8. Sintomas ou situações que simulam crise
hipertensiva, enxaqueca, cefaleia vascular,
tontura rotatória, epistaxes autolimitadas e não
complicadas;
9. Sintomas visuais (escotomas cintilantes,
amaurose transitória, borramento recente).
Abordagem Propedêutica e Suporte
Complementar em Emergências Hipertensivas
• Exame Físico
1. Medida da PA;
2. Fundoscopia ocular: observar vasos (vasoespasmo, sinais
de endurecimento e esclerose) e retina (exsudatos,
hemorragia e papiledema);
3. Exame cardiocirculatório:
 Investigar sopro e se há estase ou pulso jugular;
 Ritmo cardíaco;
 Desvio de Icto;
 Intensidade da 2ª bulha, presença da 4ª bulha ou galope;
 Sopro mitral e/ou insuficiência aórtica;
 Examinar pulsos periféricos.
Abordagem Propedêutica e Suporte
Complementar em Emergências Hipertensivas
4. Avaliação pulmonar:
 Estertores e sinais de congestão;
5. Avaliação abdominal:
 Visceromegalias;
 Tumores;
 Massas pulsáteis e sopros abdominais ou lombares;
 Fluxo hepatojugular.
6. Avaliação neurológica:
 Nível de consciência;
 Estados de alerta e orientação.
Abordagem Propedêutica e Suporte
Complementar em Emergências Hipertensivas
7. Déficits motores, diâmetro e reatividade pupilares,
alterações da fala, sinais de liberação esfincteriana
recente, convulsões focais, etc.
• Exames complementares indispensáveis
1. Exame de urina: parcial de urina;
2. Exames de sangue: glicemia, creatinina, sódio, potássio,
hemoglobina e hematócrito;
3. Radiografia do tórax: área cardíaca, vasos da base e
evidências de congestão pulmonar;
4. ECG: hipertrofria de câmaras esquerdas, sobrecargas,
isquemia e necrose;
5. Arritmias ventriculares complexas ou outras, distúrbios de
condução.
Caso Clínico
A.N.S.P., 50 anos, sexo masculino, ensino médio completo,
nascido em Parnaíba-PI, proveniente de Teresina-PI, solteiro,
comerciante, sem filhos, católico não atuante. Refere ter tido
hematêmese há um mês, sendo internado no HUT, recebendo
alta após 5 dias, com receita de medicações (omeprazol 40
mg/dia, furosemida 20 mg/dia, propranolol 40 mg 1 caps, de
12/12h, espirolactona 100 mg, 1x/dia). Além disso, queixa-se de
há 20 dias evoluiu com ascite e edema de MMII e posteriormente
evacuações dolorosas com presença de sangue vivo nas fezes,
sendo internado no Hospital do Buenos Aires, para investigação.
Realizou EDA que constatou varizes esofágicas de grosso
calibre. HMP: paciente afirma ser etilista há 32 anos, ingerindo
vodca ½ copo/dia; nega tabagismo, HAS, DM e neoplasias; nega
internações prévias da doença atual; cirurgia anterior de correção
de clavícula; nega uso de medicações e alergias. Revisão dos
sistemas: evacuações 2x/dia (dor e presença de sangue); diurese
fisiológica.
Diagnóstico de Enfermagem
• Identificar a situação
desencadeadora;
• Avaliar as possíveis
respostas do
indivíduo ao
processo de
comprometimento
das funções vitais.
Assistência de Enfermagem
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Risco para volume do
líquidos excessivos
•Monitorar PA, pulso, ritmo
cardíaco e diurese;
•Realizar monitorização
hidroeletrolítica;
•Orientar sobre medicação
hipertensiva e dieta
hipossódica;
•Solicitar nutricionista para
verificar preferências
alimentares do paciente;
Assistência de Enfermagem
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Risco para ou perfusão
tissular ineficaz
•Controle ácido-básico;
•Controle de hipovolemia;
•Controle do choque cardiogênico;
•Monitorização respiratória;
•Oxigenoterapia;
•Monitorização hidroeletrolítica;
•Controle de arritmias,
•Precauções contra convulsões;
•Promoção da perfusão cerebral;
•Monitorização neurológica;
Assistência de Enfermagem
DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Ansiedade •Falar devagar e calmamente;
•Transmitir sensação de compreensão
empática;
•Fazer intervenções que diminuam a
ansiedade;
•Promover o envolvimento familiar;
•Orientar quanto ao tratamento;
•Orientar familiares sobre o estado de
saúde
•Solicitar apoio da equipe de saúde.
Resultados Esperados
• Melhora da retenção de líquidos excessivos;
• Balanço hídrico adequado;
• Pressão arterial adequada na faixa etária;
• Frequência cardíaca adequada para a faixa;
• Débito cardíaco adequado para idade e peso;
• Padrão respiratório adequado;
• Ausência de dispneia, cianose, ortopneia, taquipneia;
• Gases arteriais dentro dos limites da normalidade;
• Sinais vitais dentro dos limites adequados;
• Nível de consciência: alerta e orientado ou basal do paciente;
• PA adequada para a faixa etária;
• Controle do medo;
• Controle da ansiedade.
CETOACIDOSE DIABÉTICA
• A CETOACIDOSE DIABÉTICA é uma complicação
aguda do Diabetes Mellitus (DM) caracterizada
por: hiperglicemia, acidose metabólica,
desidratação e cetose, na vigência de deficiência
profunda de insulina;
• Acomete principalmente pacientes com DM tipo
1;
• Geralmente é precipitada por condições
infecciosas ou omissão da administração de
insulina;
• Estima-se que a CAD tenha uma incidência
anual de cerca de 1 a 5% da população;
• Discretamente maior no sexo feminino,
principalmente entre os adolescentes;
• A mortalidade atualmente ocorre em menos
de 5% dos casos;
• A mortalidade é maior nos extremos etários,
podendo chegar a até 50% em pacientes
idosos, com idade superior a 80 anos ;
• o Diabetes Mellitus se configura como
importante problema de saúde pública nacional,
sendo responsável pelo elevado
índice de óbitos por doenças crônicas;
• corresponde a aproximadamente 8% de todos os
casos de diabetes na população;
• geralmente, acomete indivíduos na faixa etária
inferior a 30 anos, sobretudo crianças e
adolescentes que não apresentem
excesso de peso;
CETOACIDOSE DIABÉTICA
COMPLICAÇÕES
Hipoglicemia
Hiperglicemia
Hipocalemia
Edema Cerebral
Atendimento de emergência
ALCALOSE METABÓLICA
VOLEMIA
• A terapia inicial com fluidos tem como objetivo
restaurar a perfusão renal e otimizar a resposta
hemodinâmica.
• Em pacientes sem alterações cardiovasculares, solução
salina isotônica com 0,9% NaCl ou ringer lactato é
indicada a ser infundida na primeira hora na dose de
15-20 ml/kg/h;
• Dependendo do grau de desidratação, eletrólitos
séricos e diurese, a infusão apropriada passa a ser de
4-14 ml/kg/h;
• A administração de volume em bolus não está
indicada, a menos que o paciente esteja em choque
circulatório, perfusão periférica perceptivelmente
pobre ou caso de hipotensão supina ou ortostática
CORREÇÃO DA ACIDOSE
• Bicarbonato de sódio deve ser restrito aos casos
com pH < 7,1 ou o HCO3 - < 5 mEq/L ou,
naqueles em que a acidemia grave requer uma
correção rápida para melhora da função
miocárdica e ventilatória;
• Os efeitos colaterais do bicarbonato são:
1. hipernatremia
2. hiperosmolaridade
3. hipopotassemia
4. alcalose metabólica
5. aumento da resistência a ação da insulina
Correção dos distúrbios eletrolíticos
• Potássio:
1. Iniciar a reposição após ter-se assegurado da
presença de diurese e potássio sérico < 6 mEq/l;
2. Não repor potássio em concentração > 60
mEq/litro em veia periférica ou velocidade de
infusão > 0,5 mEq/100 Kcal/hora.
• Fósforo:
1. Existe recomendação para reposição somente
na presença de hipofosfatemia moderada a
severa, geralmente sob a forma de fosfato de
potássio;
Reposição de Insulina
• A reposição de insulina só será iniciada após a 1ª fase
de hidratação uma vez que a glicemia da admissão
pode ser reduzida em muito apenas com a expansão
do volume vascular e aumento da filtração renal;
• Tipos:
1. Infusão contínua endovenosa: É o modo mais seguro
e eficaz de se administrar insulina no tratamento da
CAD. De preferência usar bomba de infusão. Nunca
infundir insulina EV em bolus. A solução para infusão
endovenosa contínua é preparada diluindo a insulina
com SF 0,9%.
• 2. Administração por via IM ou SC: Indicada para
casos leves/moderados de cetoacidose ou na
ausência de bomba de infusão.
Utiliza-se a Insulina Regular, ajustando as doses
de acordo com a seguinte escala de glicemia
capilar:
-GC > 250 mg/dl = 0,1-0,2 unidades/Kg/dose, IM;
-GC 180-250 mg/dl = 0,05-0,1 unidades/Kg/dose,
IM;
-GC < 180 mg/dl = não administrar insulina;
CETOACIDOSE DIABÉTICA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Débito cardíaco diminuído associado a
disfunção cardíaca secundária ao estado
metabólico alterado, evidenciado por
volume sistólico diminuído
•Monitorar o estado mental
•Monitorar o estado circulatório: pressão
sanguínea, temperatura e cor da pele,
sons cardíacos, frequência e ritmos
cardíacos
•Monitorar os níveis da gasometria
arterial e os níveis de eletrólitos séricos e
urinários
•Proporcionar oxigenoterapia, se
necessário
•Monitorar padrão resperatório
•Obter amostras para análise laboratorial
do nível de magnésio, fosfato, potássio,
cálcio, sódio, quando adequado
CETOACIDOSE DIABÉTICA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
DIAGNOSTICOS DE ENFERMAGEM INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
Risco de desequilíbrio eletrolítico
evidenciado por desequilíbrio hídrico e
disfunção endócrina
•Monitorar níveis anormais de eletrólitos
séricos
•Monitorar pressão sanguínea, pulso,
temperatura e padrão respiratório
•Monitorar níveis de gasometria arterial
CETOACIDOSE DIABÉTICA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
DIAGNOSTICOS DE
ENFERMAGEM
INTERVENÇÕES DE
ENFERMAGEM
Volume de liquidos deficientes
sem alteração do sódio
caracterizado por pressão
sanguínea diminuida
•Monitorar o estado hídrico,
ingestão e eliminação
•Monitorar pressão sanguinea
•Observar indicadores de
desidratação
•Promover integridade da pele
CETOACIDOSE DIABÉTICA
ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
DIAGNOSTICOS DE ENFERMAGEM INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM
•Desidratação atual
•Hiperglicemia atual
-Reposição de liquidos cuidadosa
-Monitoramento glicêmico
-Infusão de insulina
-Monitoramento e controle dos valores
laboratoriais
Referências

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Drogas vasoativas
Drogas vasoativasDrogas vasoativas
Drogas vasoativasresenfe2013
 
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativasAssistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativasresenfe2013
 
Hipertensão primária e secundária
Hipertensão primária e secundáriaHipertensão primária e secundária
Hipertensão primária e secundáriavaineasilva
 
Hipertensao Arterial Caso Clínico Professor Robson
Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor RobsonHipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson
Hipertensao Arterial Caso Clínico Professor RobsonProfessor Robson
 
Icterícia Neonatal
Icterícia NeonatalIcterícia Neonatal
Icterícia Neonatalblogped1
 
Hemodiálise e diálise peritoneal
Hemodiálise e diálise peritonealHemodiálise e diálise peritoneal
Hemodiálise e diálise peritonealSonara Pereira
 
Critérios de admissão em Unidade de Terapia Intensiva
Critérios de admissão em Unidade de Terapia IntensivaCritérios de admissão em Unidade de Terapia Intensiva
Critérios de admissão em Unidade de Terapia IntensivaAroldo Gavioli
 
Paciente Critico 1.ppt
Paciente Critico 1.pptPaciente Critico 1.ppt
Paciente Critico 1.ppttuttitutti1
 
Choque
ChoqueChoque
Choquedapab
 
Hemocomponentes e os cuidados de enfermagem
Hemocomponentes e os cuidados de enfermagemHemocomponentes e os cuidados de enfermagem
Hemocomponentes e os cuidados de enfermagemRui Lopes
 
Eletrocardiograma - Revisão e implicações de Enfermagem
Eletrocardiograma - Revisão e implicações de EnfermagemEletrocardiograma - Revisão e implicações de Enfermagem
Eletrocardiograma - Revisão e implicações de EnfermagemJosé Augusto Casagrande
 
Aferição de pressão arterial
Aferição de pressão arterialAferição de pressão arterial
Aferição de pressão arterialMariana Remiro
 
Medicações e diluições em neonatologia
Medicações e diluições em neonatologiaMedicações e diluições em neonatologia
Medicações e diluições em neonatologiaLetícia Spina Tapia
 
Cuidados de-enfermagem-administracao-medicamentos
Cuidados de-enfermagem-administracao-medicamentosCuidados de-enfermagem-administracao-medicamentos
Cuidados de-enfermagem-administracao-medicamentosLeonel Santos
 
Doenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratórioDoenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratórioAroldo Gavioli
 
Administração de medicamentos
Administração de medicamentosAdministração de medicamentos
Administração de medicamentosJanaína Lassala
 

Mais procurados (20)

Drogas vasoativas
Drogas vasoativasDrogas vasoativas
Drogas vasoativas
 
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativasAssistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativas
 
Choque
Choque Choque
Choque
 
Hipertensão primária e secundária
Hipertensão primária e secundáriaHipertensão primária e secundária
Hipertensão primária e secundária
 
Hipertensao Arterial Caso Clínico Professor Robson
Hipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor RobsonHipertensao Arterial   Caso Clínico    Professor Robson
Hipertensao Arterial Caso Clínico Professor Robson
 
Icterícia Neonatal
Icterícia NeonatalIcterícia Neonatal
Icterícia Neonatal
 
Hemodiálise e diálise peritoneal
Hemodiálise e diálise peritonealHemodiálise e diálise peritoneal
Hemodiálise e diálise peritoneal
 
Critérios de admissão em Unidade de Terapia Intensiva
Critérios de admissão em Unidade de Terapia IntensivaCritérios de admissão em Unidade de Terapia Intensiva
Critérios de admissão em Unidade de Terapia Intensiva
 
Paciente Critico 1.ppt
Paciente Critico 1.pptPaciente Critico 1.ppt
Paciente Critico 1.ppt
 
Choque
ChoqueChoque
Choque
 
Hemocomponentes e os cuidados de enfermagem
Hemocomponentes e os cuidados de enfermagemHemocomponentes e os cuidados de enfermagem
Hemocomponentes e os cuidados de enfermagem
 
Eletrocardiograma - Revisão e implicações de Enfermagem
Eletrocardiograma - Revisão e implicações de EnfermagemEletrocardiograma - Revisão e implicações de Enfermagem
Eletrocardiograma - Revisão e implicações de Enfermagem
 
Aferição de pressão arterial
Aferição de pressão arterialAferição de pressão arterial
Aferição de pressão arterial
 
Insuficiência Renal
Insuficiência Renal Insuficiência Renal
Insuficiência Renal
 
Medicações e diluições em neonatologia
Medicações e diluições em neonatologiaMedicações e diluições em neonatologia
Medicações e diluições em neonatologia
 
Cuidados de-enfermagem-administracao-medicamentos
Cuidados de-enfermagem-administracao-medicamentosCuidados de-enfermagem-administracao-medicamentos
Cuidados de-enfermagem-administracao-medicamentos
 
Aula PCR
Aula PCRAula PCR
Aula PCR
 
Hemodiálise
HemodiáliseHemodiálise
Hemodiálise
 
Doenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratórioDoenças do sistema respiratório
Doenças do sistema respiratório
 
Administração de medicamentos
Administração de medicamentosAdministração de medicamentos
Administração de medicamentos
 

Destaque

Guia camed-salvador+metropolitanas[1]
Guia camed-salvador+metropolitanas[1]Guia camed-salvador+metropolitanas[1]
Guia camed-salvador+metropolitanas[1]saudeimportante
 
Brw brett ij feature
Brw brett ij featureBrw brett ij feature
Brw brett ij featurefiberjason
 
Rentabilidad diaria 07022012
Rentabilidad diaria 07022012Rentabilidad diaria 07022012
Rentabilidad diaria 07022012Rrocamarinsa
 
Bienvenidos francesc d'albranca
Bienvenidos francesc d'albrancaBienvenidos francesc d'albranca
Bienvenidos francesc d'albrancasengolidor
 
Трудове навчання, сніговичок
Трудове навчання, сніговичокТрудове навчання, сніговичок
Трудове навчання, сніговичокМарія Баб'як
 
2012 autodesk oregon regional poster - 11 x 17
2012 autodesk oregon regional poster - 11 x 172012 autodesk oregon regional poster - 11 x 17
2012 autodesk oregon regional poster - 11 x 17Oregon FIRST Robotics
 
Трудове навчання, лялька мотанка
Трудове навчання, лялька мотанкаТрудове навчання, лялька мотанка
Трудове навчання, лялька мотанкаМарія Баб'як
 
Un tesouro no armario.lucía sanchezCO
Un tesouro no armario.lucía sanchezCOUn tesouro no armario.lucía sanchezCO
Un tesouro no armario.lucía sanchezCOBegoña Codesal
 
161202 presentación asociacion (1)
161202 presentación asociacion (1)161202 presentación asociacion (1)
161202 presentación asociacion (1)lis1lis1
 

Destaque (12)

Guia camed-salvador+metropolitanas[1]
Guia camed-salvador+metropolitanas[1]Guia camed-salvador+metropolitanas[1]
Guia camed-salvador+metropolitanas[1]
 
Brw brett ij feature
Brw brett ij featureBrw brett ij feature
Brw brett ij feature
 
Peca josy
Peca josyPeca josy
Peca josy
 
Rentabilidad diaria 07022012
Rentabilidad diaria 07022012Rentabilidad diaria 07022012
Rentabilidad diaria 07022012
 
Bienvenidos francesc d'albranca
Bienvenidos francesc d'albrancaBienvenidos francesc d'albranca
Bienvenidos francesc d'albranca
 
Трудове навчання, сніговичок
Трудове навчання, сніговичокТрудове навчання, сніговичок
Трудове навчання, сніговичок
 
2012 autodesk oregon regional poster - 11 x 17
2012 autodesk oregon regional poster - 11 x 172012 autodesk oregon regional poster - 11 x 17
2012 autodesk oregon regional poster - 11 x 17
 
Трудове навчання, лялька мотанка
Трудове навчання, лялька мотанкаТрудове навчання, лялька мотанка
Трудове навчання, лялька мотанка
 
Olympic games
Olympic gamesOlympic games
Olympic games
 
Un tesouro no armario.lucía sanchezCO
Un tesouro no armario.lucía sanchezCOUn tesouro no armario.lucía sanchezCO
Un tesouro no armario.lucía sanchezCO
 
1
11
1
 
161202 presentación asociacion (1)
161202 presentación asociacion (1)161202 presentación asociacion (1)
161202 presentación asociacion (1)
 

Semelhante a Hipertensão e Cetoacidose diabética

Saúde do adulto hipertensão 2012 cópia
Saúde do adulto hipertensão 2012   cópiaSaúde do adulto hipertensão 2012   cópia
Saúde do adulto hipertensão 2012 cópiajacqueline gil
 
Saúde do adulto hipertensão 2012 cópia
Saúde do adulto hipertensão 2012   cópiaSaúde do adulto hipertensão 2012   cópia
Saúde do adulto hipertensão 2012 cópiajacqueline gil
 
Emergência hipertensiva
Emergência hipertensivaEmergência hipertensiva
Emergência hipertensivaAlany Silva
 
Cuidado de enfermagem em doenças crônicas com foco na hipertensão
Cuidado de enfermagem em doenças crônicas com foco na hipertensãoCuidado de enfermagem em doenças crônicas com foco na hipertensão
Cuidado de enfermagem em doenças crônicas com foco na hipertensãoFabrício Bragança
 
CHOQUE HIPOVOLÊMICO - CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
CHOQUE HIPOVOLÊMICO - CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEMCHOQUE HIPOVOLÊMICO - CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
CHOQUE HIPOVOLÊMICO - CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEMsilvasantosm18
 
Sintese Manual de Cardiologia - maio06
Sintese Manual de Cardiologia - maio06Sintese Manual de Cardiologia - maio06
Sintese Manual de Cardiologia - maio06gisa_legal
 
Crise Hipertensiva Clinica Medica.pptx
Crise Hipertensiva Clinica Medica.pptxCrise Hipertensiva Clinica Medica.pptx
Crise Hipertensiva Clinica Medica.pptxYasminBittar
 
Insuficiência-Cardíaca,aprendendoooooo
Insuficiência-Cardíaca,aprendendooooooInsuficiência-Cardíaca,aprendendoooooo
Insuficiência-Cardíaca,aprendendooooooMarthaEmanuely
 
Hipertensão-caso clínico,conceito, estrutura anatômica afetada,etiologia,acha...
Hipertensão-caso clínico,conceito, estrutura anatômica afetada,etiologia,acha...Hipertensão-caso clínico,conceito, estrutura anatômica afetada,etiologia,acha...
Hipertensão-caso clínico,conceito, estrutura anatômica afetada,etiologia,acha...Lana Delly Nascimento
 
Hipertensão Arterial Sistêmica
Hipertensão Arterial SistêmicaHipertensão Arterial Sistêmica
Hipertensão Arterial SistêmicaDenise Selegato
 
AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptx
AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM  SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptxAULA 1 FARMACOS QUE ATUAM  SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptx
AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptxProfYasminBlanco
 
crisehipertensiva-150712133642-lva1-app6891.pptx
crisehipertensiva-150712133642-lva1-app6891.pptxcrisehipertensiva-150712133642-lva1-app6891.pptx
crisehipertensiva-150712133642-lva1-app6891.pptxRonaldLima31
 
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016Maycon Silva
 
Hipertensão slide (completo)
Hipertensão   slide (completo)Hipertensão   slide (completo)
Hipertensão slide (completo)Palloma Esteves
 

Semelhante a Hipertensão e Cetoacidose diabética (20)

Saúde do adulto hipertensão 2012 cópia
Saúde do adulto hipertensão 2012   cópiaSaúde do adulto hipertensão 2012   cópia
Saúde do adulto hipertensão 2012 cópia
 
Saúde do adulto hipertensão 2012 cópia
Saúde do adulto hipertensão 2012   cópiaSaúde do adulto hipertensão 2012   cópia
Saúde do adulto hipertensão 2012 cópia
 
Emergência hipertensiva
Emergência hipertensivaEmergência hipertensiva
Emergência hipertensiva
 
Hipertensão infantil
Hipertensão infantilHipertensão infantil
Hipertensão infantil
 
Hipertensão Arterial Sistêmica Secundária
Hipertensão Arterial Sistêmica SecundáriaHipertensão Arterial Sistêmica Secundária
Hipertensão Arterial Sistêmica Secundária
 
Cuidado de enfermagem em doenças crônicas com foco na hipertensão
Cuidado de enfermagem em doenças crônicas com foco na hipertensãoCuidado de enfermagem em doenças crônicas com foco na hipertensão
Cuidado de enfermagem em doenças crônicas com foco na hipertensão
 
hipertensao
hipertensaohipertensao
hipertensao
 
CHOQUE HIPOVOLÊMICO - CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
CHOQUE HIPOVOLÊMICO - CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEMCHOQUE HIPOVOLÊMICO - CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
CHOQUE HIPOVOLÊMICO - CURSO TÉCNICO EM ENFERMAGEM
 
Hipertensão
HipertensãoHipertensão
Hipertensão
 
Sintese Manual de Cardiologia - maio06
Sintese Manual de Cardiologia - maio06Sintese Manual de Cardiologia - maio06
Sintese Manual de Cardiologia - maio06
 
Crise Hipertensiva Clinica Medica.pptx
Crise Hipertensiva Clinica Medica.pptxCrise Hipertensiva Clinica Medica.pptx
Crise Hipertensiva Clinica Medica.pptx
 
Insuficiência-Cardíaca,aprendendoooooo
Insuficiência-Cardíaca,aprendendooooooInsuficiência-Cardíaca,aprendendoooooo
Insuficiência-Cardíaca,aprendendoooooo
 
Hipertensão-caso clínico,conceito, estrutura anatômica afetada,etiologia,acha...
Hipertensão-caso clínico,conceito, estrutura anatômica afetada,etiologia,acha...Hipertensão-caso clínico,conceito, estrutura anatômica afetada,etiologia,acha...
Hipertensão-caso clínico,conceito, estrutura anatômica afetada,etiologia,acha...
 
Hipertensão Arterial Sistêmica
Hipertensão Arterial SistêmicaHipertensão Arterial Sistêmica
Hipertensão Arterial Sistêmica
 
AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptx
AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM  SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptxAULA 1 FARMACOS QUE ATUAM  SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptx
AULA 1 FARMACOS QUE ATUAM SOBRE O APARELHO CARDIOVASCULAR.pptx
 
HAS
HASHAS
HAS
 
crisehipertensiva-150712133642-lva1-app6891.pptx
crisehipertensiva-150712133642-lva1-app6891.pptxcrisehipertensiva-150712133642-lva1-app6891.pptx
crisehipertensiva-150712133642-lva1-app6891.pptx
 
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
HIPERTENSÃO ARTERIAL SISTÊMICA - 2016
 
IRC e Diálise
IRC e DiáliseIRC e Diálise
IRC e Diálise
 
Hipertensão slide (completo)
Hipertensão   slide (completo)Hipertensão   slide (completo)
Hipertensão slide (completo)
 

Hipertensão e Cetoacidose diabética

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DO PIAUÍ – UFPI CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE – CCS DEPARTAMENTO DE ENFERMAGEM DISCIPLINA: ENFERMAGEM NAS EMERGÊNCIAS DOCENTE: DRª PATRÍCIA Mª GOMES DE CARVALHO - Emergência Hipertensiva - - Cetoacidose Diabética - CÉLIO CÁSSIO DENISE SEMIRAMES HUGO LEÃO MARIA TAINARA NADIA RODRIGUES PATRICIA DE CARVALHO THALLYS DENNEYSON TERESINA 2016
  • 3. Hipertensão arterial Ocorre quando, o sangue bombeado pelo coração para irrigar os órgãos ou movimentar-se, exerce uma força contra a parede das artérias. Quando a força que esse sangue precisa fazer está aumentada, isto é, as artérias oferecem resistência para a passagem do sangue dizemos que há hipertensão arterial, ou popularmente pressão alta. O que é hipertensão? Débito Cardíaco x Resistência Vascular Periférica = Pressão Arterial
  • 4. Hipertensão arterial Causas: Fatores externos • Hereditariedade • Idade • Raça • Peso Fatores internos • Sedentarismo • Má alimentação • Álcool • Tabagismo • Extresse
  • 6. Crise Hipertensiva • Significa elevação rápida e inapropriada, intensa e sintomática da PA; • Com risco de deterioração rápida dos órgãos-alvo; • Podendo haver risco de morte imediato ou potencial; • Requer atenção imediata; • Compreende as urgências e emergências hipertensivas.
  • 7. Mas qual a diferença entre urgência e emergência hipertensivas?
  • 8. • Elevação da PA, porém sem sintomas graves ou evidência séria de lesão nos órgãos-alvo; • Níveis pressóricos necessitam ser reduzidos em até 48h. Urgência Hipertensiva • Risco de morte iminente; • Rápido comprometimento dos órgãos vitais no curto espaço de tempo de 1 hora. Emergência Hipertensiva
  • 9. Urgências Hipertensivas Hipertensão severa no pós-operatório (transplante de órgão, neurocirurgias). Pré-operatórios em cirurgias de urgência. Hipertensão acelerada (sem papiledema). Na gestação: pré- eclâmpsia e hipertensão severa. Intaoperatório: cirurgias cardíacas, vasculares, neurocirurgias. Crises adrenérgicas leves /moderadas (Síndrome do Rebote; consumo excessivo de estimulantes. Crises renais: glomerulonefrites agudas, crise renal da esclerodermia. Hipertensão com insuficiência coronária, insuficiência cardíaca, aneurisma da aorta.
  • 10. Urgências Hipertensivas-Tratamento • Bumetanida, Furosemida.Diuréticos de alça • Propranolol, Metropolol, Nadolol.Beta-boqueadores • Benazepril, Captopril, Enalapril.Inibidores da enzima conversora de angiotensina • Diltiazem, Verapamil.Antagonistas do cálcio • Clonidina, Guanfacina.Alfa2-agonistas São Tratadas com doses orais de agentes de ação rápida
  • 11. Emergências Hipertensivas • Definida como elevação aguda da PA com risco de morte; • Condição em que a PA deve ser imediatamente reduzida para diminuir ou evitar lesão dos órgãos -alvo; • Emergências hipertensivas podem ocorrer: 1. Pacientes nos quais a hipertensão tem sido mal controlada; 2. Pessoas que interromperam seus tratamentos medicamentosos.
  • 12. Emergências Hipertensivas Hipertensão grave associada a complicações agudas:cerebrovasculares e cardiocirculatórias e renais. Hipertensão maligna (com papiledema). Crises adrenérgicas graves: crise do feocromocitoma, dose excessiva de drogas ilícitas (cocaína, crack, LSD, etc). Hipertensão na gestação: eclampsia, síndrome hemólise, elevação de enzimas hepáticas e plaquetopenia (HELLP). Cirurgia e trauma: traumatismo craniano e hemorragias cirúrgicas.
  • 13. Manifestações Clínicas das Emergências Hipertensivas • Edema agudo de pulmão  Angústia, dificuldade para responder e respirar;  Estertores pulmonares;  Baixa saturação de O2;  Estase jugular;  Síndrome coronariana aguda;  Dor ou sensação e opressão precordial;  Alterações ECG.
  • 14. Manifestações Clínicas das Emergências Hipertensivas • Dissecção aguda da aorta  Dor lancinante, que pode ser precordial ou irradiar para as costas;  Pulsos assimétricos;  Sopro diastólico em foco aórtico. • Encefalopatia hipertensiva  Letargia, cefaleia, distúrbios visuais e convulsões, com início agudo ou subagudo.
  • 15. Manifestações Clínicas das Emergências Hipertensivas • Hipertensão maligna  Astenia, mal-estar, oligúria;  Fundo de olho: papiledema;  AVE isquêmico ou hemorrágico;  Súbita alteração neurológica;  Alterações no exame neurológico.
  • 16. Manifestações Clínicas das Emergências Hipertensivas • Eclâmpsia  Geralmente após a 20ª semana de gestação ou até a 6ª semana após o parto;  Diagnóstico prévio de pré-eclâmpsia e que desenvolve convulsões.
  • 17. Emergências Hipertensivas-Tratamento • Nitroprussiato de Sódio, Cloridrato de Sódio, Enalaprilat, Nitroglicerina, Mesilato de Fenoldopan Vasodilatadores intravenosos Os medicamentos de escolha são aqueles que apresentam um efeito imediato.
  • 18. Assistência de Enfermagem • O Enfermeiro tem uma importante atuação frente aos desfechos clínicos e no acolhimento; • Não deve considerar o somente a elevação da PA, mas também a velocidade dessa elevação; • É necessário diferenciar a situação de urgência e emergência hipertensiva;
  • 19. Abordagem Propedêutica e Suporte Complementar em Emergências Hipertensivas • Anamnese 1. Sintomas do quadro atual: cefaleia, tontura, alterações visuais, ansiedade, dor, dispneia ou outro desconforto; 2. HA pré-existente, duração, gravidade, drogas em uso; 3. Episódios anteriores semelhantes ao atual e histórico de comparecimento a serviços de emergência por quadros de “pressão alta”, doença renal pré- existentes, antecedentes e manifestações do aparelho cardiorespiratório; 4. Antecedentes e manifestações neurológicas;
  • 20. Abordagem Propedêutica e Suporte Complementar em Emergências Hipertensivas 5. Sintomas de comprometimento renal; 6. Vasculopatias e manifestações periféricas (claudicação intermitente); 7. Suspensão abrupta de inibidores adrenérgicos (clonidina e betabloqueadores); 8. Sintomas ou situações que simulam crise hipertensiva, enxaqueca, cefaleia vascular, tontura rotatória, epistaxes autolimitadas e não complicadas; 9. Sintomas visuais (escotomas cintilantes, amaurose transitória, borramento recente).
  • 21. Abordagem Propedêutica e Suporte Complementar em Emergências Hipertensivas • Exame Físico 1. Medida da PA; 2. Fundoscopia ocular: observar vasos (vasoespasmo, sinais de endurecimento e esclerose) e retina (exsudatos, hemorragia e papiledema); 3. Exame cardiocirculatório:  Investigar sopro e se há estase ou pulso jugular;  Ritmo cardíaco;  Desvio de Icto;  Intensidade da 2ª bulha, presença da 4ª bulha ou galope;  Sopro mitral e/ou insuficiência aórtica;  Examinar pulsos periféricos.
  • 22. Abordagem Propedêutica e Suporte Complementar em Emergências Hipertensivas 4. Avaliação pulmonar:  Estertores e sinais de congestão; 5. Avaliação abdominal:  Visceromegalias;  Tumores;  Massas pulsáteis e sopros abdominais ou lombares;  Fluxo hepatojugular. 6. Avaliação neurológica:  Nível de consciência;  Estados de alerta e orientação.
  • 23. Abordagem Propedêutica e Suporte Complementar em Emergências Hipertensivas 7. Déficits motores, diâmetro e reatividade pupilares, alterações da fala, sinais de liberação esfincteriana recente, convulsões focais, etc. • Exames complementares indispensáveis 1. Exame de urina: parcial de urina; 2. Exames de sangue: glicemia, creatinina, sódio, potássio, hemoglobina e hematócrito; 3. Radiografia do tórax: área cardíaca, vasos da base e evidências de congestão pulmonar; 4. ECG: hipertrofria de câmaras esquerdas, sobrecargas, isquemia e necrose; 5. Arritmias ventriculares complexas ou outras, distúrbios de condução.
  • 24. Caso Clínico A.N.S.P., 50 anos, sexo masculino, ensino médio completo, nascido em Parnaíba-PI, proveniente de Teresina-PI, solteiro, comerciante, sem filhos, católico não atuante. Refere ter tido hematêmese há um mês, sendo internado no HUT, recebendo alta após 5 dias, com receita de medicações (omeprazol 40 mg/dia, furosemida 20 mg/dia, propranolol 40 mg 1 caps, de 12/12h, espirolactona 100 mg, 1x/dia). Além disso, queixa-se de há 20 dias evoluiu com ascite e edema de MMII e posteriormente evacuações dolorosas com presença de sangue vivo nas fezes, sendo internado no Hospital do Buenos Aires, para investigação. Realizou EDA que constatou varizes esofágicas de grosso calibre. HMP: paciente afirma ser etilista há 32 anos, ingerindo vodca ½ copo/dia; nega tabagismo, HAS, DM e neoplasias; nega internações prévias da doença atual; cirurgia anterior de correção de clavícula; nega uso de medicações e alergias. Revisão dos sistemas: evacuações 2x/dia (dor e presença de sangue); diurese fisiológica.
  • 25. Diagnóstico de Enfermagem • Identificar a situação desencadeadora; • Avaliar as possíveis respostas do indivíduo ao processo de comprometimento das funções vitais.
  • 26. Assistência de Enfermagem DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Risco para volume do líquidos excessivos •Monitorar PA, pulso, ritmo cardíaco e diurese; •Realizar monitorização hidroeletrolítica; •Orientar sobre medicação hipertensiva e dieta hipossódica; •Solicitar nutricionista para verificar preferências alimentares do paciente;
  • 27. Assistência de Enfermagem DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Risco para ou perfusão tissular ineficaz •Controle ácido-básico; •Controle de hipovolemia; •Controle do choque cardiogênico; •Monitorização respiratória; •Oxigenoterapia; •Monitorização hidroeletrolítica; •Controle de arritmias, •Precauções contra convulsões; •Promoção da perfusão cerebral; •Monitorização neurológica;
  • 28. Assistência de Enfermagem DIAGNÓSTICO DE ENFERMAGEM INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Ansiedade •Falar devagar e calmamente; •Transmitir sensação de compreensão empática; •Fazer intervenções que diminuam a ansiedade; •Promover o envolvimento familiar; •Orientar quanto ao tratamento; •Orientar familiares sobre o estado de saúde •Solicitar apoio da equipe de saúde.
  • 29. Resultados Esperados • Melhora da retenção de líquidos excessivos; • Balanço hídrico adequado; • Pressão arterial adequada na faixa etária; • Frequência cardíaca adequada para a faixa; • Débito cardíaco adequado para idade e peso; • Padrão respiratório adequado; • Ausência de dispneia, cianose, ortopneia, taquipneia; • Gases arteriais dentro dos limites da normalidade; • Sinais vitais dentro dos limites adequados; • Nível de consciência: alerta e orientado ou basal do paciente; • PA adequada para a faixa etária; • Controle do medo; • Controle da ansiedade.
  • 31. • A CETOACIDOSE DIABÉTICA é uma complicação aguda do Diabetes Mellitus (DM) caracterizada por: hiperglicemia, acidose metabólica, desidratação e cetose, na vigência de deficiência profunda de insulina; • Acomete principalmente pacientes com DM tipo 1; • Geralmente é precipitada por condições infecciosas ou omissão da administração de insulina;
  • 32. • Estima-se que a CAD tenha uma incidência anual de cerca de 1 a 5% da população; • Discretamente maior no sexo feminino, principalmente entre os adolescentes; • A mortalidade atualmente ocorre em menos de 5% dos casos; • A mortalidade é maior nos extremos etários, podendo chegar a até 50% em pacientes idosos, com idade superior a 80 anos ;
  • 33. • o Diabetes Mellitus se configura como importante problema de saúde pública nacional, sendo responsável pelo elevado índice de óbitos por doenças crônicas; • corresponde a aproximadamente 8% de todos os casos de diabetes na população; • geralmente, acomete indivíduos na faixa etária inferior a 30 anos, sobretudo crianças e adolescentes que não apresentem excesso de peso;
  • 36. VOLEMIA • A terapia inicial com fluidos tem como objetivo restaurar a perfusão renal e otimizar a resposta hemodinâmica. • Em pacientes sem alterações cardiovasculares, solução salina isotônica com 0,9% NaCl ou ringer lactato é indicada a ser infundida na primeira hora na dose de 15-20 ml/kg/h; • Dependendo do grau de desidratação, eletrólitos séricos e diurese, a infusão apropriada passa a ser de 4-14 ml/kg/h; • A administração de volume em bolus não está indicada, a menos que o paciente esteja em choque circulatório, perfusão periférica perceptivelmente pobre ou caso de hipotensão supina ou ortostática
  • 37. CORREÇÃO DA ACIDOSE • Bicarbonato de sódio deve ser restrito aos casos com pH < 7,1 ou o HCO3 - < 5 mEq/L ou, naqueles em que a acidemia grave requer uma correção rápida para melhora da função miocárdica e ventilatória; • Os efeitos colaterais do bicarbonato são: 1. hipernatremia 2. hiperosmolaridade 3. hipopotassemia 4. alcalose metabólica 5. aumento da resistência a ação da insulina
  • 38. Correção dos distúrbios eletrolíticos • Potássio: 1. Iniciar a reposição após ter-se assegurado da presença de diurese e potássio sérico < 6 mEq/l; 2. Não repor potássio em concentração > 60 mEq/litro em veia periférica ou velocidade de infusão > 0,5 mEq/100 Kcal/hora. • Fósforo: 1. Existe recomendação para reposição somente na presença de hipofosfatemia moderada a severa, geralmente sob a forma de fosfato de potássio;
  • 39. Reposição de Insulina • A reposição de insulina só será iniciada após a 1ª fase de hidratação uma vez que a glicemia da admissão pode ser reduzida em muito apenas com a expansão do volume vascular e aumento da filtração renal; • Tipos: 1. Infusão contínua endovenosa: É o modo mais seguro e eficaz de se administrar insulina no tratamento da CAD. De preferência usar bomba de infusão. Nunca infundir insulina EV em bolus. A solução para infusão endovenosa contínua é preparada diluindo a insulina com SF 0,9%.
  • 40. • 2. Administração por via IM ou SC: Indicada para casos leves/moderados de cetoacidose ou na ausência de bomba de infusão. Utiliza-se a Insulina Regular, ajustando as doses de acordo com a seguinte escala de glicemia capilar: -GC > 250 mg/dl = 0,1-0,2 unidades/Kg/dose, IM; -GC 180-250 mg/dl = 0,05-0,1 unidades/Kg/dose, IM; -GC < 180 mg/dl = não administrar insulina;
  • 41. CETOACIDOSE DIABÉTICA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DIAGNOSTICO DE ENFERMAGEM INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Débito cardíaco diminuído associado a disfunção cardíaca secundária ao estado metabólico alterado, evidenciado por volume sistólico diminuído •Monitorar o estado mental •Monitorar o estado circulatório: pressão sanguínea, temperatura e cor da pele, sons cardíacos, frequência e ritmos cardíacos •Monitorar os níveis da gasometria arterial e os níveis de eletrólitos séricos e urinários •Proporcionar oxigenoterapia, se necessário •Monitorar padrão resperatório •Obter amostras para análise laboratorial do nível de magnésio, fosfato, potássio, cálcio, sódio, quando adequado
  • 42. CETOACIDOSE DIABÉTICA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DIAGNOSTICOS DE ENFERMAGEM INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Risco de desequilíbrio eletrolítico evidenciado por desequilíbrio hídrico e disfunção endócrina •Monitorar níveis anormais de eletrólitos séricos •Monitorar pressão sanguínea, pulso, temperatura e padrão respiratório •Monitorar níveis de gasometria arterial
  • 43. CETOACIDOSE DIABÉTICA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DIAGNOSTICOS DE ENFERMAGEM INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM Volume de liquidos deficientes sem alteração do sódio caracterizado por pressão sanguínea diminuida •Monitorar o estado hídrico, ingestão e eliminação •Monitorar pressão sanguinea •Observar indicadores de desidratação •Promover integridade da pele
  • 44. CETOACIDOSE DIABÉTICA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM DIAGNOSTICOS DE ENFERMAGEM INTERVENÇÕES DE ENFERMAGEM •Desidratação atual •Hiperglicemia atual -Reposição de liquidos cuidadosa -Monitoramento glicêmico -Infusão de insulina -Monitoramento e controle dos valores laboratoriais