Este documento descreve diferentes recursos expressivos da língua portuguesa, incluindo personificação, enumeração, comparação, anáfora, perífrase e metáfora. Além disso, fornece exemplos desses recursos e discute como eles contribuem para enriquecer o texto, realçando características ou ideias.
Deixis pessoal, temporal e espacial referem-se a elementos linguísticos que indicam as condições contextuais da produção de um enunciado, tais como o locutor ("eu"), o momento da fala ("agora") e o local da fala ("aqui"). A deixis pessoal marca o papel dos participantes, a temporal a localização no tempo e a espacial a localização no espaço, construídas a partir do ponto de vista do locutor.
Este documento fornece um breve glossário dos principais recursos estilísticos utilizados na literatura, definindo termos como aliteração, anacoluto, anáfora, antítese, metáfora, entre outros.
Orações subordinadas substantivas e adjetivas - Apresentação de conteúdos (SU...Rosalina Simão Nunes
Este documento fornece instruções sobre como ligar orações e construir frases articuladas, incluindo:
1) O uso de orações subordinadas substantivas e adjetivas.
2) Exemplos de esquemas de orações adverbiais, substantivas e adjetivas.
3) Exercícios para identificar e classificar diferentes tipos de orações.
Este poema de Miguel Torga personifica uma árvore, o Negrilho, como o único poeta da sua terra natal. O Negrilho é descrito como fonte de inspiração para os versos do sujeito poético e mestre da harmonia natural. Através da personificação, Torga celebra a relação íntima entre a poesia, a natureza e o poeta.
Miguel Torga foi um médico e escritor português conhecido por sua vasta obra literária. Recebeu diversos prêmios importantes como o Prêmio Camões. Seu trabalho mais famoso foi seu Diário, publicado em 16 volumes. Torga abordou temas como a problemática religiosa, desespero humanista e sentimento de ligação com a terra em suas obras.
Os Lusíadas - epopeia e estrutura (revisões)lurdesmartins
O documento descreve a estrutura métrica, estrófica e narrativa dos Lusíadas de Camões. O poema é escrito majoritariamente em decassílabos heróicos distribuídos em oitavas rimadas. As oitavas formam 10 Cantos de tamanho variável. A narrativa desenvolve-se através de quatro partes - Proposição, Invocação, Dedicatória e Narração - e articula quatro planos narrativos sobre a viagem de Vasco da Gama à Índia.
Camões dirige-se às ninfas do Tejo pedindo ajuda para cantar os feitos dos portugueses de forma sublime. Ele estabelece um confronto entre a poesia lírica e a poesia épica, que exige um estilo mais elevado. Na dedicatória, Camões dedica a obra a D. Sebastião, então jovem rei de Portugal, elogiando-o e tentando convencê-lo a aceitar seu canto através de uma linguagem argumentativa e apelativa.
Este documento descreve o predicativo do complemento direto, que é um elemento que qualifica o complemento direto de certos verbos transitivos. Ele fornece exemplos de verbos que requerem um predicativo do complemento direto e exemplos de frases com esse elemento. Também explica que na voz passiva, o predicativo do complemento direto passa a ser o predicativo do sujeito.
Deixis pessoal, temporal e espacial referem-se a elementos linguísticos que indicam as condições contextuais da produção de um enunciado, tais como o locutor ("eu"), o momento da fala ("agora") e o local da fala ("aqui"). A deixis pessoal marca o papel dos participantes, a temporal a localização no tempo e a espacial a localização no espaço, construídas a partir do ponto de vista do locutor.
Este documento fornece um breve glossário dos principais recursos estilísticos utilizados na literatura, definindo termos como aliteração, anacoluto, anáfora, antítese, metáfora, entre outros.
Orações subordinadas substantivas e adjetivas - Apresentação de conteúdos (SU...Rosalina Simão Nunes
Este documento fornece instruções sobre como ligar orações e construir frases articuladas, incluindo:
1) O uso de orações subordinadas substantivas e adjetivas.
2) Exemplos de esquemas de orações adverbiais, substantivas e adjetivas.
3) Exercícios para identificar e classificar diferentes tipos de orações.
Este poema de Miguel Torga personifica uma árvore, o Negrilho, como o único poeta da sua terra natal. O Negrilho é descrito como fonte de inspiração para os versos do sujeito poético e mestre da harmonia natural. Através da personificação, Torga celebra a relação íntima entre a poesia, a natureza e o poeta.
Miguel Torga foi um médico e escritor português conhecido por sua vasta obra literária. Recebeu diversos prêmios importantes como o Prêmio Camões. Seu trabalho mais famoso foi seu Diário, publicado em 16 volumes. Torga abordou temas como a problemática religiosa, desespero humanista e sentimento de ligação com a terra em suas obras.
Os Lusíadas - epopeia e estrutura (revisões)lurdesmartins
O documento descreve a estrutura métrica, estrófica e narrativa dos Lusíadas de Camões. O poema é escrito majoritariamente em decassílabos heróicos distribuídos em oitavas rimadas. As oitavas formam 10 Cantos de tamanho variável. A narrativa desenvolve-se através de quatro partes - Proposição, Invocação, Dedicatória e Narração - e articula quatro planos narrativos sobre a viagem de Vasco da Gama à Índia.
Camões dirige-se às ninfas do Tejo pedindo ajuda para cantar os feitos dos portugueses de forma sublime. Ele estabelece um confronto entre a poesia lírica e a poesia épica, que exige um estilo mais elevado. Na dedicatória, Camões dedica a obra a D. Sebastião, então jovem rei de Portugal, elogiando-o e tentando convencê-lo a aceitar seu canto através de uma linguagem argumentativa e apelativa.
Este documento descreve o predicativo do complemento direto, que é um elemento que qualifica o complemento direto de certos verbos transitivos. Ele fornece exemplos de verbos que requerem um predicativo do complemento direto e exemplos de frases com esse elemento. Também explica que na voz passiva, o predicativo do complemento direto passa a ser o predicativo do sujeito.
Trabalho realizado para Português.
Fiz, neste PowerPoint, a análise de cada quadra do episódio do Adamastor, o que permite uma melhor compreensão do mesmo.
Recursos expressivos são técnicas literárias usadas para transmitir ideias de forma indireta. Algumas dessas técnicas incluem alegoria, aliteração e alusão.
O poema descreve a beleza da amada do sujeito lírico, uma escrava negra chamada Bárbara. Apesar de ser socialmente uma "cativa", ela cativa o coração do sujeito poético com sua singular beleza física e qualidades psicológicas de serenidade e doçura. O poema faz uma série de comparações entre a amada e elementos da natureza para enaltecer sua beleza superior. Apesar de contrariar os padrões estéticos da época por ter traços físicos negros,
O documento descreve alguns recursos retóricos e expressivos comuns na literatura, incluindo a anáfora, comparação, enumeração, metáfora, onomatopeia, perífrase e personificação, fornecendo exemplos de cada um.
1. Apresenta o estado de espírito de despedida dos vários elementos - tristeza, desespero e receio generalizados.
2. O Velho do Restelo critica a política dos descobrimentos, apontando os perigos e mortes que acarretará, apenas por vaidade e cobiça.
3. Sugere que seria melhor combater o inimigo mais próximo em vez de procurar outros tão longínquos.
O documento descreve três categorias de modalidade em frases: modalidade epistémica (expressão de crença), modalidade deôntica (expressão de obrigação ou permissão) e modalidade apreciativa (expressão de avaliação subjetiva). Cada modalidade pode ser expressa por verbos, advérbios, adjetivos e outros meios linguísticos e transmite um valor modal como certeza, possibilidade, probabilidade, obrigação ou permissão.
Este poema questiona a existência de uma "ilha remota" que o mar parece insistir em existir, mas que não pode ser vista. O sujeito poético pergunta se há "rasgões no espaço" que levem a outro lado onde esta ilha possa existir e ser o lugar onde o "Rei desterrado" vive em "vida encantada".
D. Sebastião é retratado como um símbolo da loucura audaciosa que transfigura e da esperança que alenta o povo português no sonho de que Portugal volte a ser grande com o seu regresso. Embora tenha falhado na batalha de Alcácer-Quibir, D. Sebastião morreu lutando por um ideal de grandeza, persistindo como um exemplo a seguir, mesmo após a morte.
O documento discute a coesão interfrásica em textos, que é assegurada por conectores que marcam a interdependência entre frases. Os conectores podem ser conjunções ou advérbios que indicam adição, oposição, conclusão e outros tipos de conexão. O documento lista vários conectores comuns e explica suas funções na construção da coesão textual.
O documento resume a vida e obra do infante D. Fernando I de Portugal através de um poema, uma biografia, e referências literárias. O poema descreve a consagração de D. Fernando por Deus para lutar guerras sagradas, seu desejo de grandeza, e determinação em seguir em frente.
Camões apresenta D. Sebastião como um herói viril e aventureiro em Os Lusíadas, incentivando-o a grandes feitos para a glória de Portugal. Pessoa retrata D. Sebastião como um sonhador humilhado que se tornou um mito, representando a esperança no futuro e no Império, embora de forma diferente nos dois poemas.
O poema descreve o que é ser um poeta, apresentando diversas definições como "ter de mil desejos o esplendor" e "ter cá dentro um astro que flameja". A autora também afirma que ser poeta é amar alguém profundamente. O texto foi escrito pela poetisa portuguesa Florbela Espanca e apresenta características formais de um soneto como a rima e a métrica.
Neste poema, o poeta interpreta os sentimentos do rei D. João de Portugal, que acreditava não ter feito a diferença como reis anteriores. Ele se via como inútil no trono, com uma alma inocente. O poeta também caracteriza Portugal como um país de grandes descobrimentos marítimos, capaz de conquistar tudo ou nada.
Este episódio descreve uma violenta tempestade enfrentada por Vasco da Gama e sua tripulação durante sua viagem para a Índia, com Vasco da Gama rezando para pedir ajuda divina, e Vênus intervindo para acalmar os ventos através das ninfas, levando à chegada segura na Índia.
O herói n’os lusíadas - tópicos para reflexãoMargarida Tomaz
O documento resume os principais pontos da epopeia Os Lusíadas, de Camões, incluindo a definição de herói, as viagens de Vasco da Gama, os elogios e críticas feitas pelo poeta, e exemplos das vozes críticas do poeta ao longo da obra.
Este documento discute os atos ilocutórios e fornece exemplos de correspondências entre eles, suas marcas linguísticas e exemplos. Ele também apresenta um exercício pedindo para identificar e justificar os atos ilocutórios em diferentes enunciados e reformular um deles.
O documento descreve a evolução psicológica do personagem Batola ao longo do conto. Inicialmente, ele é preguiçoso e dorme até tarde, mas com a guerra passa a acordar mais cedo e conversar com os clientes, tornando-se mais ativo. A telefonia é importante para os aldeões pois lhes traz notícias e entretenimento, rompendo a solidão do local. A expressão "iam ser, outra vez, o rebanho" sugere que os homens se sentiam como animais, levados apenas pelas tarefas diárias
Os Lusíadas e Mensagem são marcos da literatura portuguesa que apresentam temáticas comuns apesar de distantes por quatro séculos. Ambas as obras destacam heróis portugueses como exemplos de coragem e mérito e situam-se em períodos de falta de cultura, apresentando D. Sebastião como símbolo de esperança para o renascimento de Portugal.
O documento descreve diferentes recursos expressivos da língua portuguesa como enumeração, personificação, comparação, anáfora, perífrase e metáfora. Fornece exemplos de cada um destes recursos retirados de obras literárias.
Recursosexpressivosportuguês 6º ano 2017Carla Barros
O documento descreve diferentes recursos expressivos da língua portuguesa como enumeração, personificação, comparação, anáfora, perífrase e metáfora. Fornece exemplos de cada um destes recursos retirados de obras literárias.
Trabalho realizado para Português.
Fiz, neste PowerPoint, a análise de cada quadra do episódio do Adamastor, o que permite uma melhor compreensão do mesmo.
Recursos expressivos são técnicas literárias usadas para transmitir ideias de forma indireta. Algumas dessas técnicas incluem alegoria, aliteração e alusão.
O poema descreve a beleza da amada do sujeito lírico, uma escrava negra chamada Bárbara. Apesar de ser socialmente uma "cativa", ela cativa o coração do sujeito poético com sua singular beleza física e qualidades psicológicas de serenidade e doçura. O poema faz uma série de comparações entre a amada e elementos da natureza para enaltecer sua beleza superior. Apesar de contrariar os padrões estéticos da época por ter traços físicos negros,
O documento descreve alguns recursos retóricos e expressivos comuns na literatura, incluindo a anáfora, comparação, enumeração, metáfora, onomatopeia, perífrase e personificação, fornecendo exemplos de cada um.
1. Apresenta o estado de espírito de despedida dos vários elementos - tristeza, desespero e receio generalizados.
2. O Velho do Restelo critica a política dos descobrimentos, apontando os perigos e mortes que acarretará, apenas por vaidade e cobiça.
3. Sugere que seria melhor combater o inimigo mais próximo em vez de procurar outros tão longínquos.
O documento descreve três categorias de modalidade em frases: modalidade epistémica (expressão de crença), modalidade deôntica (expressão de obrigação ou permissão) e modalidade apreciativa (expressão de avaliação subjetiva). Cada modalidade pode ser expressa por verbos, advérbios, adjetivos e outros meios linguísticos e transmite um valor modal como certeza, possibilidade, probabilidade, obrigação ou permissão.
Este poema questiona a existência de uma "ilha remota" que o mar parece insistir em existir, mas que não pode ser vista. O sujeito poético pergunta se há "rasgões no espaço" que levem a outro lado onde esta ilha possa existir e ser o lugar onde o "Rei desterrado" vive em "vida encantada".
D. Sebastião é retratado como um símbolo da loucura audaciosa que transfigura e da esperança que alenta o povo português no sonho de que Portugal volte a ser grande com o seu regresso. Embora tenha falhado na batalha de Alcácer-Quibir, D. Sebastião morreu lutando por um ideal de grandeza, persistindo como um exemplo a seguir, mesmo após a morte.
O documento discute a coesão interfrásica em textos, que é assegurada por conectores que marcam a interdependência entre frases. Os conectores podem ser conjunções ou advérbios que indicam adição, oposição, conclusão e outros tipos de conexão. O documento lista vários conectores comuns e explica suas funções na construção da coesão textual.
O documento resume a vida e obra do infante D. Fernando I de Portugal através de um poema, uma biografia, e referências literárias. O poema descreve a consagração de D. Fernando por Deus para lutar guerras sagradas, seu desejo de grandeza, e determinação em seguir em frente.
Camões apresenta D. Sebastião como um herói viril e aventureiro em Os Lusíadas, incentivando-o a grandes feitos para a glória de Portugal. Pessoa retrata D. Sebastião como um sonhador humilhado que se tornou um mito, representando a esperança no futuro e no Império, embora de forma diferente nos dois poemas.
O poema descreve o que é ser um poeta, apresentando diversas definições como "ter de mil desejos o esplendor" e "ter cá dentro um astro que flameja". A autora também afirma que ser poeta é amar alguém profundamente. O texto foi escrito pela poetisa portuguesa Florbela Espanca e apresenta características formais de um soneto como a rima e a métrica.
Neste poema, o poeta interpreta os sentimentos do rei D. João de Portugal, que acreditava não ter feito a diferença como reis anteriores. Ele se via como inútil no trono, com uma alma inocente. O poeta também caracteriza Portugal como um país de grandes descobrimentos marítimos, capaz de conquistar tudo ou nada.
Este episódio descreve uma violenta tempestade enfrentada por Vasco da Gama e sua tripulação durante sua viagem para a Índia, com Vasco da Gama rezando para pedir ajuda divina, e Vênus intervindo para acalmar os ventos através das ninfas, levando à chegada segura na Índia.
O herói n’os lusíadas - tópicos para reflexãoMargarida Tomaz
O documento resume os principais pontos da epopeia Os Lusíadas, de Camões, incluindo a definição de herói, as viagens de Vasco da Gama, os elogios e críticas feitas pelo poeta, e exemplos das vozes críticas do poeta ao longo da obra.
Este documento discute os atos ilocutórios e fornece exemplos de correspondências entre eles, suas marcas linguísticas e exemplos. Ele também apresenta um exercício pedindo para identificar e justificar os atos ilocutórios em diferentes enunciados e reformular um deles.
O documento descreve a evolução psicológica do personagem Batola ao longo do conto. Inicialmente, ele é preguiçoso e dorme até tarde, mas com a guerra passa a acordar mais cedo e conversar com os clientes, tornando-se mais ativo. A telefonia é importante para os aldeões pois lhes traz notícias e entretenimento, rompendo a solidão do local. A expressão "iam ser, outra vez, o rebanho" sugere que os homens se sentiam como animais, levados apenas pelas tarefas diárias
Os Lusíadas e Mensagem são marcos da literatura portuguesa que apresentam temáticas comuns apesar de distantes por quatro séculos. Ambas as obras destacam heróis portugueses como exemplos de coragem e mérito e situam-se em períodos de falta de cultura, apresentando D. Sebastião como símbolo de esperança para o renascimento de Portugal.
O documento descreve diferentes recursos expressivos da língua portuguesa como enumeração, personificação, comparação, anáfora, perífrase e metáfora. Fornece exemplos de cada um destes recursos retirados de obras literárias.
Recursosexpressivosportuguês 6º ano 2017Carla Barros
O documento descreve diferentes recursos expressivos da língua portuguesa como enumeração, personificação, comparação, anáfora, perífrase e metáfora. Fornece exemplos de cada um destes recursos retirados de obras literárias.
O documento descreve recursos expressivos literários como enumeração, personificação, comparação, anáfora, perífrase e metáfora. Explica o significado de cada um com exemplos. Também discute recursos como aliteração, pleonasmo e hipérbole, identificando seu objetivo expressivo.
Apresentação para décimo segundo ano de 2016 7, aula 101-101 rluisprista
1. O documento apresenta várias figuras de estilo como metáfora, hipérbole, personificação, comparação, antítese, entre outras.
2. São descritos exemplos de uso dessas figuras retirados de obras literárias.
3. Inclui definições concisas de cada figura de estilo mencionada e exemplos ilustrativos.
1) Os recursos expressivos são processos literários utilizados para tornar o texto mais belo, sugestivo e eficaz, como imagens, metáforas e metonímias.
2) A metáfora consiste em transpor o significado de uma palavra para outra para realçar semelhanças. A metonímia baseia-se em relações analógicas como parte pelo todo.
3) A personificação atribui características humanas a não-humanos para destacar ideias.
O documento descreve diferentes figuras de linguagem, divididas em três categorias: figuras de palavras, figuras de pensamento e figuras de harmonia. As figuras de palavras incluem metáfora, comparação, sinestesia, catacrese e alegoria. As figuras de pensamento incluem ironia, antítese, paradoxo, personificação e eufemismo. Por fim, as figuras de harmonia incluem aliteração, assonância, paranomásia e onomatopeia.
Este documento discute a intertextualidade em obras da literatura brasileira. Ele visa reconhecer e explicar as relações entre diferentes obras literárias brasileiras através da identificação e análise de citações, alusões e outros elementos compartilhados entre os textos. O documento fornece exemplos dessas conexões intertextuais encontradas em romances, contos e outros gêneros literários.
O documento descreve diferentes mecanismos de coesão em textos, incluindo coesão lexical por sinônimos, repetição e substituição, coesão por referência e elipse. Exemplos ilustram como esses recursos contribuem para a organização e coerência de um texto.
O documento descreve diferentes mecanismos de coesão em textos, incluindo coesão lexical por sinônimos, repetição e substituição, coesão por referência e elipse. Exemplos ilustram como esses recursos contribuem para a organização e coerência de um texto.
APOSTILA DE INTERPRETAÇÃO TEXTUAL COM QUESTÕES DE SEMIÓTICA.Antônio Fernandes
Este documento contém:
(1) Questões sobre um texto sobre Hagar, o Horrível analisando registros de linguagem;
(2) Questão classificando um signo visual;
(3) Questão associando um ditado popular a uma figura;
(4) Questão analisando características de gênero de um texto.
O documento apresenta uma situação de aprendizagem para alunos do 3o ano do ensino médio. O objetivo é analisar a obra "Vidas Secas" de Graciliano Ramos, contextualizando-a com o modernismo brasileiro da segunda fase e promovendo atividades de intertextualização e produção de novos gêneros textuais como cartuns e textos dissertativos. Serão abordados conceitos como modernismo, denúncia social e injustiça por meio de estratégias interativas e recursos audiovisuais ao longo de 6
Oficina ensino fundamental II 12 de maio 2015Fabiana Esteves
1) A oficina abordará a obra de três autores brasileiros: Ana Maria Machado, Cora Coralina e Manoel de Barros.
2) Os participantes lerão trechos das obras e farão atividades como construir perfis dos autores e desconstruir contos de fadas.
3) A oficina pretende entretecer a vida e obra dos três autores com as memórias afetivas e infâncias dos participantes.
O documento descreve a primeira experiência de leitura do narrador, mediada por sua mãe. Ele se sente estranho com a voz e linguagem da mãe ao ler o livro, percebendo que é a própria obra que fala através dela. A leitura o transporta para um universo mágico de palavras.
O texto descreve o povoamento do sertão da Paraíba no século XVII, com a chegada de colonos que trouxeram gado e escravos. Isso levou os grupos indígenas que viviam na região para as áreas menos férteis, gerando conflitos que resultaram na guerra e no aniquilamento de tribos indígenas. A pecuária passou a ser a atividade econômica dominante na região.
1) O documento classifica e descreve diferentes figuras de linguagem divididas em figuras de palavras, som, pensamento e sintaxe. 2) As figuras de palavras incluem comparação, metáfora, metonímia, sinédoque e catacrese. 3) O documento também fornece exercícios sobre identificação dessas figuras em diferentes exemplos.
I. O documento é uma bateria de exercícios sobre literatura para o 1o ano do ensino médio. Os exercícios abordam tópicos como definição de literatura, características de textos literários e não literários, funções destes textos, análise de poemas, gêneros literários e outros conceitos.
II. Os alunos devem responder perguntas e identificar informações nos textos fornecidos para demonstrar seu entendimento sobre os tópicos literários discutidos.
III. A bateria de exercícios
O documento discute a intertextualidade em três frases:
A intertextualidade ocorre quando um texto absorve ou transforma outro texto, sendo impossível ler sem comparar textos. A noção de intertextualidade abre novos modos de análise literária e questiona a originalidade dos textos. Perceber a intertextualidade demonstra conhecimento cultural e como o senso comum influencia a leitura.
Este documento resume os principais tópicos abordados em uma revisão de Português, incluindo: figuras de linguagem como metáfora, metonímia e antítese; modos verbais como o imperativo; regras de acentuação; complemento nominal; e vocativo e aposto.
I. O documento trata de questões sobre linguagem literária e não literária.
II. A questão 1 apresenta afirmações sobre linguagem não literária, exceto uma opção.
III. As questões 2 a 7 abordam textos e seus gêneros literários ou não.
The document contains two short texts. The first text discusses the elaboration of a public literary work by an author. It describes the work's ability to convey a simple message and the feelings and priorities of the time. The second text talks about the interlinking of two technical works, a literary work and an iconographic work, to reinforce the verbal message. It notes how they use images and words to comment on reality.
O documento discute os requisitos para elaboração de anúncios publicitários, incluindo atrair a atenção do público, despertar o interesse e desejo de compra, e promover a memorização e ação de compra. Também destaca elementos essenciais de um anúncio como slogan, imagem, texto e símbolo da marca, além de técnicas de persuasão como aliteração e repetição.
O documento descreve um "medicamento" fictício chamado Homem, indicado para o tratamento de sintomas em mulheres. Ele lista indicações, posologia, precauções, apresentações, efeitos colaterais e instruções para uso, de forma humorística.
1. A banda desenhada mostra duas pessoas numa barbearia discutindo o desempenho de uma equipa de futebol em relação à escola. 2. Faz-se uma analogia entre jogadores de futebol e estudantes, notando que ambos precisam de dedicação para terem sucesso. 3. A conversa refere declarações do treinador da equipa sobre faltas à escola que podem explicar o mau desempenho da equipa.
O documento fornece informações sobre publicidade, definindo-a como uma técnica que tem como objetivo promover a venda de produtos ou prestar serviços. Explora diferentes tipos de publicidade como publicidade comercial e não comercial, e descreve os requisitos e estrutura de um anúncio publicitário bem-sucedido, incluindo o uso de imagens, slogans, texto de argumentação e marcas.
Portugal é descrito como um país de contrastes com praias, natureza intocada, castelos históricos e vinhos, onde é possível relaxar, apreciar a arte da culinária e viver experiências inesquecíveis.
Este documento fornece informações sobre textos injuntivos-instrucionais. Estes textos têm como objetivo controlar o comportamento do destinatário, incitando a ação ou fornecendo instruções para tarefas ou uso de instrumentos. Exemplos incluem instruções de uso, regras de trânsito, receitas de culinária e guias.
O documento descreve vários tipos de textos jornalísticos e fornece diretrizes para sua redação. Ele discute 1) a notícia, reportagem, entrevista, crônica e crítica, 2) as características de uma linguagem jornalística clara e concisa, e 3) elementos estruturais como títulos. O objetivo é ensinar estudantes princípios básicos da redação para diferentes gêneros textuais utilizados no jornalismo.
Este documento contém três partes:
1) Parte I - Compreensão oral com três grupos de exercícios sobre áudios;
2) Parte II - Leitura e escrita com cinco grupos de exercícios sobre textos;
3) Parte III - Produção oral com dois grupos de exercícios que envolvem interação entre alunos.
O documento é uma ficha de avaliação de português língua não materna de nível A2. Contém cinco grupos de questões sobre compreensão oral, leitura e educação literária, gramática, produção escrita e produção oral. Os alunos devem responder a questões relacionadas com um vídeo, um diálogo, um email, um excerto de livro e realizar tarefas de escrita e oral.
Auto da barca do inferno fidalgo-quest, interp. global31quest (blog9 10-11)paulaoliveiraoliveir2
1) O documento apresenta um questionário sobre a cena do Fidalgo no Auto da Barca do Inferno.
2) O questionário contém 31 perguntas sobre símbolos, diálogos, figuras de estilo e caracterização das personagens presentes na cena.
3) As perguntas visam avaliar a compreensão dos alunos sobre os principais elementos e mensagens presentes na cena dramática.
Este documento apresenta o plano estratégico para a inclusão do Agrupamento de Escolas de Miraflores para o ano letivo de 2020/2021. O plano define os princípios e áreas de intervenção da escola inclusiva, estrutura os recursos de apoio à aprendizagem e inclusão, como a Equipa Multidisciplinar de Apoio à Educação Inclusiva e o Centro de Apoio à Aprendizagem, e aborda práticas pedagógicas inclusivas como a diferenciação pedagógica e gest
Este documento fornece orientações para as escolas planejarem o ano letivo de 2020/2021 no contexto da pandemia, com foco na recuperação e consolidação das aprendizagens dos alunos. Inclui recomendações sobre o bem-estar socioemocional dos alunos no regresso à escola, prioridades curriculares, organização escolar em diferentes regimes, e estruturas de apoio aos alunos.
O Frade é apresentado como um membro do clero que não segue os ideais de pobreza, castidade e devoção a Deus. Ele viveu uma vida dissoluta na corte com uma mulher e gostava de festas e prazeres mundanos. Apesar das acusações do Diabo e do Parvo sobre a sua imoralidade, o Frade continua a acreditar que tem lugar garantido no céu devido ao seu hábito e orações. O Anjo permanece em silêncio perante as perguntas do Frade, mostrando desprezo pela sua vida pec
Este documento resume diversas cenas da obra "Auto da Barca do Inferno" de Gil Vicente. Apresenta personagens como o Diabo, o Fidalgo, o Onzeneiro, o Parvo e o Frade, descrevendo seus símbolos, pecados, argumentos e destinos finais. O objetivo é criticar hipocrisias religiosas e sociais da época através do humor e da sátira.
O Frade é caracterizado como alguém mundano que desrespeita os votos de castidade e pobreza ao ter uma amante. Embora alegue ter direito ao Paraíso por ser membro do clero, é condenado ao Inferno por sua hipocrisia e falta de virtude religiosa.
O "Auto da Barca do Inferno" representa a travessia de almas recém-falecidas no rio Estige, onde encontram duas barcas: uma conduzindo ao Paraíso, comandada por um Anjo, e outra ao Inferno, comandada pelo Diabo. Vários personagens tentam embarcar, mas só aqueles que viveram virtuosamente conseguem entrar na barca do Paraíso, enquanto os pecadores são levados à barca do Inferno.
O Auto da Barca do Inferno é uma peça em um ato de Gil Vicente que representa vícios e virtudes de personagens que chegam ao inferno. A estrutura externa tem onze cenas sem mudanças de cenário. Internamente, cada personagem segue um percurso semelhante de diálogo com o Diabo e Anjo antes de embarcar, demonstrando os pecados que os levam ao inferno.
O Auto da Barca do Inferno retrata as almas chegando a um rio para embarcarem no Inferno ou no Paraíso. O Anjo e o Diabo julgam as personagens-tipo representativas das classes sociais da época e apontam seus erros e virtudes de forma crítica e cômica. A obra usa sátira, ironia e caricatura para criticar a sociedade portuguesa de forma divertida.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoMateusTavares54
Quer aprender inglês e espanhol de um jeito divertido? Aqui você encontra atividades legais para imprimir e usar. É só imprimir e começar a brincar enquanto aprende!
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Biblioteca UCS
A biblioteca abriga, em seu acervo de coleções especiais o terceiro volume da obra editada em Lisboa, em 1843. Sua exibe
detalhes dourados e vermelhos. A obra narra um romance de cavalaria, relatando a
vida e façanhas do cavaleiro Clarimundo,
que se torna Rei da Hungria e Imperador
de Constantinopla.
2. Os recursos expressivos
Nos últimos anos, contactaste com uma série de recursos expressivos: a
enumeração, a personificação, a comparação, a anáfora, a perífrase e a metáfora.
Recorda
Personificação – atribuição de características humanas a seres inanimados ou
não humanos.
Ex.: “O sapo e a raposa resolveram e acordaram fazer uma sementeira a meias.”
Ataíde de Oliveira (rec.), in Contos Tradicionais Portugueses, Figueirinhas, 1975
Enumeração – apresentação sucessiva de elementos que mantêm entre si uma
relação de sentido, como forma de intensificar uma ideia.
Ex.: “Era inteligente, corajosa, boa companheira, generosa e tinha espírito de iniciativa.”
Luísa Costa Gomes, A Pirata, 2.ª ed., Dom Quixote, 2006
Comparação – estabelecimento de uma relação de semelhança por meio da
conjunção como ou de outras palavras e expressões equivalentes (à
semelhança de, tal, parecer, assemelhar-se, lembrar…).
Ex.: “O pai, danado, só argumentava às bicadas, a picá-lo como se pica um boi.”
Miguel Torga, Bichos, 20.ª ed., Dom Quixote, 2002
3. Anáfora – repetição de uma palavra ou grupo de palavras, no início de frases
ou de versos sucessivos.
Ex.: “É ter cá dentro um astro que flameja,
É ter garras e asas de condor!”
Florbela Espanca, Sonetos, Bertrand, 1978
Perífrase – utilização de várias palavras para exprimir o que se poderia dizer
com menos.
Ex.: “[…] mesmo que o dia esteja forrado de cinza e chumbo e água desprendida dos
olhos lacrimejantes do céu.” (= mesmo que o dia esteja escuro e chuvoso)
Alexandre Honrado, Sentados no Silêncio, Ambar, 2000
Metáfora – identificação de duas realidades distintas a partir de elementos
semelhantes entre as duas.
Ex.: “Eles não sabem que o sonho
é tela, é cor, é pincel,”
António Gedeão, Poemas Escolhidos, Sá da Costa Ed., 1999
4. Aplica
1. Identifica os recursos expressivos presentes nos seguintes excertos.
a. “Tratava-se, apenas, de brincar com a leveza, a cor, a música das
palavras.” (Luísa Dacosta)
1. Perífrase
2. Anáfora
3. Metáfora
4. Enumeração
5. Comparação
6. Personificação
b. “É urgente o amor / É urgente um barco no mar.” (Eugénio de Andrade)
c. “Lembrava uma aranha.” (Manuel da Fonseca)
d. “A Mãe bebia as palavras do filho” (Miguel Torga)
e. “só parou quando a espuma das ondas lhe veio beijar os pés, muito
maneirinha.” (José Cardoso Pires)
f. “Pobres de nós! – gemiam os grandes jacarés.” (José Mauro Vasconcelos)
g. “O céu era como um lençol negro com pontinhos bordados e um
buraco no meio” (Álvaro Magalhães)
h. “Basta a fé no que temos. / Basta a esperança naquilo / que talvez
não teremos.” (Sebastião da Gama)
i. “O rei […] deu um banquete em sua honra, com todos os condes, os
marqueses, os barões e os grandes do reino.” (Italo Calvino)
5. Aplica
1. Identifica os recursos expressivos presentes nos seguintes excertos.
a. “Tratava-se, apenas, de brincar com a leveza, a cor, a música das
palavras.” (Luísa Dacosta)
Enumeração
b. “É urgente o amor / É urgente um barco no mar.” (Eugénio de Andrade) Anáfora
c. “Lembrava uma aranha.” (Manuel da Fonseca) Comparação
d. “A Mãe bebia as palavras do filho” (Miguel Torga) Metáfora
e. “só parou quando a espuma das ondas lhe veio beijar os pés,
muito maneirinha.” (José Cardoso Pires)
Personificação
f. “Pobres de nós! – gemiam os grandes jacarés.” (José Mauro Vasconcelos) Personificação
g. “O céu era como um lençol negro com pontinhos bordados e um
buraco no meio” (Álvaro Magalhães)
Comparação
h. “Basta a fé no que temos. / Basta a esperança naquilo / que talvez
não teremos.” (Sebastião da Gama)
Anáfora
i. “O rei […] deu um banquete em sua honra, com todos os condes,
os marqueses, os barões e os grandes do reino.” (Italo Calvino)
Enumeração
6. Observa
No entanto, não basta identificar os recursos expressivos, é importante
compreender o seu valor expressivo, ou seja, qual o seu objetivo no texto, a
forma como contribuem para enriquecer o texto.
Repara nos seguintes exemplos.
“Subiu escadas, desceu escadas, entrou e saiu de cada sala, deu voltas ao
jardim, tornou a correr a casa toda. Até que de repente parou e foi
enroscar-se, como sempre, aos pés do meu pai, quer dizer, em frente da
cadeira vazia onde meu pai costumava sentar-se.”
Manuel Alegre, Cão como Nós, 3.ª ed., Dom Quixote, 2002
A enumeração das ações do cão (1.º período) demonstra que este
vasculhou a totalidade da casa em busca do ente querido. As antíteses
(sublinhados) transmitem-nos a ideia de movimento e de agitação.
7. Exemplos (continuação)
“Procuravam a polícia, os bombeiros, o exército, o ministério, a presidência,
até mesmo a NATO pelo telefone.”
Mário-Henrique Leiria, Contos do Gin-Tonic, Ed. Estampa, 2007
A enumeração indica-nos que foram solicitadas todas as formas de
auxílio.
“Lá ao fundo o bolo abominável sorria, a limpar o creme que lhe escorria ao
de leve entre o açúcar.”
Mário-Henrique Leiria, Contos do Gin-Tonic, Ed. Estampa, 2007
A personificação do bolo contribui para o carácter insólito deste conto,
em que há um bolo, numa pastelaria, que desafia um cliente.
8. Observa
Repara agora na lista de recursos na grelha abaixo e nalguns dos valores
expressivos habitualmente associados a cada um dos recursos.
Recurso expressivo Valor expressivo
1. Perífrase
Apresentar características da personagem, local ou ato; evitar
repetições; valorizar ou desvalorizar um determinado facto.
2. Anáfora Destacar palavras ou expressões, realçando a sua importância.
3. Metáfora
Salientar características semelhantes entre realidades distintas,
levando o leitor a refletir sobre elas; sensibilizar o leitor através da
imaginação.
4. Enumeração Reforçar uma ideia.
5. Comparação Estabelecer semelhanças entre duas realidades diferentes.
6. Personificação Humanizar as personagens, por vezes, com objetivos pedagógicos.
9. Observa
Este ano, aprenderás a identificar mais três recursos: a aliteração, o pleonasmo e
a hipérbole.
Aliteração – repetição intencional de sons consonânticos (isto é, sons de
consoantes) dentro da mesma palavra ou em várias palavras seguidas.
Ex.: “Casas, carros, casas, casos.
Capital
encarcerada.”
David Mourão-Ferreira, Obra Poética 1948-1988,
4.ª ed., Presença, 2001
O objetivo desta aliteração é
reproduzir o ruído que o rato
faz ao roer.
A repetição do som [k] sugere
um ambiente agitado.
Ex.: “O rato roeu a rolha da garrafa do rei da Rússia.”
10. Ex.: – Sobe cá acima! Quero mostrar-te um jogo.
Pleonasmo – consiste em reforçar uma ideia pela repetição de palavras e
expressões redundantes, desnecessárias.
Ex.: – Sai lá para fora! A repetição de palavras
redundantes reforça a
ideia que se quer
exprimir.
11. Ex.: “as velhas escadas que os bichos da
madeira roem devagarinho toda a
noite e todo o dia, pouco se importando
com as milhentas camadas de cera que
ali se aplicam semanalmente.”
António Mota, Cortei as Tranças, 4.ª ed., Edinter, 1998
Hipérbole – emprego de termos exagerados, a fim de pôr em destaque
determinada realidade.
Ex.: “a mochila a pesar toneladas de tanto
livro e tanto dossier.”
Alice Vieira, Trisavó de Pistola à Cinta, Caminho, 2001
Obviamente, a mochila não
pesa toneladas. Ao
exagerar a realidade, o
narrador destaca o peso
excessivo da mochila.
Neste excerto, há duas
hipérboles. A primeira realça
o trabalho contínuo e
persistente dos bichos da
madeira; a segunda salienta o
tratamento permanente que é
dado às escadas.
12. Aplica
1. Seleciona a opção correta nas questões 1.1. a 1.4.
1.1. Identifica o recurso expressivo presente no seguinte excerto.
“Pareceu-lhe ouvir um tiro de peça, uma buzina, brados.”
Rudyard Kipling, Lobos do Mar, Vega, 1993
a. Comparação.
b. Personificação.
c. Enumeração.
d. Aliteração.
1.2. Identifica o recurso expressivo presente no seguinte excerto.
“Atirou-o ao chão, meteu-lhe um joelho no peito e disse-lhe que se ele alguma vez
repetisse o que lhe tinha dito, havia de se arrepender mil vezes (ou mais).”
Luísa Costa Gomes, A Pirata, Dom Quixote, 2006
a. Pleonasmo.
b. Personificação.
c. Metáfora.
d. Hipérbole.
c. Enumeração.
d. Hipérbole.
13. 1.3. “Ambas perdidas, no vento e na areia. […] O café do senhor Lourenço iria
aparecer, como um farol, no meio das dunas.”
Teolinda Gersão, A Mulher Que Prendeu a Chuva, 2.ª ed., Sextante, 2007
O recurso expressivo presente no excerto apresentado pretende
a. apresentar as características do local onde se encontram as personagens.
b. comparar a função do café do senhor Lourenço à de um farol.
c. destacar as condições meteorológicas adversas.
d. atribuir características humanas a locais (café e farol).
1.4. “Não posso adiar o amor para outro século
não posso
ainda que o grito sufoque na garganta
ainda que o ódio estale e crepite e arda”
António Ramos Rosa, Antologia Poética, Círculo de Leitores, 2001
O recurso expressivo realçado no excerto
a. salienta a obrigatoriedade de um determinado comportamento, apesar das
dificuldades.
b. aponta os sentimentos do sujeito poético.
c. destaca a passagem do tempo e os seus efeitos no sujeito poético.
d. destaca as consequências do comportamento do sujeito poético.
a. salienta a obrigatoriedade de um determinado comportamento, apesar das
dificuldades.
b. comparar a função do café do senhor Lourenço à de um farol.
14. “No entanto, os populares, mantendo-se dia
e noite à porta do tribunal, são perentórios
na acusação dos sete mineiros […].”
Alice Vieira, Bica Escaldada, Casa das Letras, 2005
Os recursos expressivos
Este ano, aprenderás a identificar mais três recursos: antítese, eufemismo e
ironia.
Antítese – exprime um contraste ou oposição entre duas ideias, objetos ou seres.
Ex.: “E apenas conseguimos ouvir o barulho
da tampa a abrir e a fechar a caixa que
estava num canto da sala, e que tinha dentro
a roupa.”
António Mota, Pardinhas, Ed. Gailivro, 2005
Sugere uma ideia de
movimento, sendo que são
movimentos opostos.
Salienta-se que os populares
se mantinham ininterrupta-
mente naquele local.
(Podemos considerar que
simultaneamente existe aqui um
exagero, pelo que podemos
considerar também a existência
de uma hipérbole.)
15. Eufemismo – exprime uma realidade ou ideia consideradas desagradáveis de
uma forma suavizada.
Ex.: “roga a Deus, que teus anos encurtou,
que tão cedo de cá me leve a ver-te,”
Luís de Camões, Lírica Completa, INCM, 1994
Recurso a dois eufemismos
que visam suavizar a ideia
da morte. Perante a morte
da amada, também o
sujeito poético deseja
morrer.
Ex.: Ele faltou à verdade durante o
julgamento.
Em vez de se dizer “Ele
mentiu.” utiliza-se uma
expressão menos
agressiva.
16. Ironia – exprime-se uma ideia dizendo precisamente o contrário.
Ex.: Ele tirou umas notas fantásticas e, por
isso, está de castigo.
O adjetivo destacado
caracteriza as notas,
atribuindo-lhe características
opostas às reais, o que é
percetível através do contexto.
É uma forma de crítica, neste
caso, ao aluno.
Ex.: – Não preparaste a tua apresentação?
Vai correr muito bem!
Pretende-se destacar o
resultado da falta da
preparação, apresentando um
resultado inverso ao provável e
criticando o interlocutor.
17. Aplica
1. Sublinha e identifica três recursos expressivos, no seguinte excerto.
“Trata-se de um conflito entre criaturas
imaculadamente boas e sujeitos irremediavelmente
maus. Em Hong-Kong, ou terra que o valha, um
musculoso herói desbarata um pulguedo de gentes
crudelíssimas com as mãos, com os pés, com os
cotovelos, com a testa. Cada golpe é uma certidão de
óbito. Trás, pás, zuc, pum!”
Altino do Tojal, Os Novíssimos Putos, Guimarães e C.ª, 1984
Antítese
Enumeração
Onomatopeias
1.1. Indica o seu valor expressivo.
Antítese – destacar as diferenças entre as forças que se opõem.
Enumeração – mostrar que os golpes eram dados com todas as partes do corpo, isto é,
salientar a perícia do atacante.
Onomatopeias – reproduzir os ruídos da luta.
18. Ex.: “Tanto que Brízida Vaz se embarcou,
veo um judeu, com um bode às costas”
Gil Vicente, Auto da Barca do Inferno, Porto Editora, 2014
O bode carregado pelo Judeu
no Auto da Barca do Inferno
representa o judaísmo, a sua
religião.
A roca é um objeto utilizado
para fiar e, neste excerto,
simboliza a mulher. Por outro
lado, a espada era um objeto
associado à guerra e,
portanto, aos homens.
Ex.: “No entanto, um grande temor enchia
o palácio, onde agora reinava uma
mulher entre mulheres. […] Uma roca
não governa como uma espada.”
“A Aia”, Eça de Queirós, Contos, Porto Editora, 2011
19. Aplica
1. Associa cada símbolo à ideia, ao conceito ou ao sentimento com que está
relacionado.
Símbolos Significados
1. Pomba a. Firmeza, estabilidade e segurança.
2. Estrela b. União, felicidade e energia.
3. Laço c. Paz, pureza e esperança.
4. Âncora d. Falsidade, encobrimento e mentira.
5. Borboleta e. Transformação, mudança, mas também algo momentâneo.
6. Coruja f. Amor, beleza e perfeição.
7. Rosa g. Purificação, fertilidade e força.
8. Água
h. Responsabilidade, prudência e controlo sobre o caminho a seguir,
destino.
9. Máscara i. Sabedoria e mistério.
10. Leme j. Proteção, desejo, esperança e perfeição.
20. Solução
Símbolos Significados
1. Pomba c. Paz, pureza e esperança.
2. Estrela j. Proteção, desejo, esperança e perfeição.
3. Laço b. União, felicidade e energia.
4. Âncora a. Firmeza, estabilidade e segurança.
5. Borboleta e. Transformação, mudança, mas também algo momentâneo.
6. Coruja i. Sabedoria e mistério.
7. Rosa f. Amor, beleza e perfeição.
8. Água g. Purificação, fertilidade e força.
9. Máscara d. Falsidade, encobrimento e mentira.
10. Leme
h. Responsabilidade, prudência e controlo sobre o caminho a seguir,
destino.
21. Alegoria – série de imagens (metáforas, comparações) utilizadas para concretizar
um pensamento ou uma realidade abstrata.
Ex.: “chegamos sùpitamente a um rio, o qual
per força havemos de passar em um de
dous batéis que naquele porto estão,
scilicet, um deles passa pera o paraíso, e o
outro pera o inferno”
Auto da Barca do Inferno, in Teatro de Gil Vicente, apresentação e
leituras de António José Saraiva, Portugália, 1959
Os dois batéis
representam a salvação
dos homens (o paraíso) ou
a sua perdição (o inferno).
22. Sinédoque – consiste em tomar a parte pelo todo ou vice-versa, o singular
pelo plural ou vice-versa.
Ex.: "Despois, na costa da Índia, andando cheia
De lenhos inimigos e artefícios“
Luís de Camões, Os Lusíadas, Canto III, estância 42,
Porto Editora, 2013
Utiliza-se a palavra
“lenho” (madeira) para
referir os navios, ou seja,
um dos materiais
utilizados na sua
construção para designar
o todo.
Uso do singular para
designar todos os mouros
e todos os castelhanos.
Ex.: “Tomar ao Mouro forte e guarnecido
Toda a terra que rega o Tejo ameno;
Pois contra o Castelhano tão temido
Sempre alcançou favor do Céu sereno.”
Luís de Camões, Os Lusíadas, Canto I, estância 25,
Porto Editora, 2013
23. Aplica
1. Identifica os recursos expressivos presentes nos seguintes excertos.
a. “Tirar Inês ao mundo determina,” (Luís de Camões)
1. Perífrase
2. Anáfora
3. Metáfora
4. Enumeração
5. Comparação
6. Personificação
7. Alegoria
8. Sinédoque
9. Símbolo
10. Pleonasmo
11. Antítese
12. Eufemismo
13. Ironia
14. Aliteração
15. Hipérbole
b. “Que, da Ocidental praia Lusitana,” (Luís de Camões)
c. “Vem um Frade com ũa Moça pela mão, e um broquel e ũa espada
na outra, e um casco debaixo do capelo” (Gil Vicente)
d. “Nem no campo flores, / nem no céu estrelas,” (Luís de Camões)
e. “Os montes de mais perto respondiam, / Quase movidos de alta
piedade;” (Luís de Camões)
f. “No domingo seguinte, melhorou-se o saldo com dois mortos e vinte
feridos.” (Vergílio Ferreira)
g. “Ora aproximava a sua carreta, ora a afastava” (Mário de Carvalho)
h. A sua chegada foi uma surpresa inesperada.
i. “Pegou na carta e rasgou tudo em pedacinhos tão pequenos como
as minhas lágrimas e as do Bruno.” (Ondjaki)
j. “Cav. Quem morre por Jesu Cristo/ não vai em tal barca como essa.
Tornam a prosseguir, cantando, seu caminho direito à barca da Glória”
(Gil Vicente)
24. Solução
a. “Tirar Inês ao mundo determina,” (Luís de Camões) Eufemismo
b. “Que, da Ocidental praia Lusitana,” (Luís de Camões) Sinédoque
c. “Vem um Frade com ũa Moça pela mão, e um broquel e ũa espada na outra, e um
casco debaixo do capelo” (Gil Vicente) Símbolo
d. “Nem no campo flores, / nem no céu estrelas,” (Luís de Camões) Anáfora
e. “Os montes de mais perto respondiam, / Quase movidos de alta piedade;” (Luís de Camões)
Personificação
f. “No domingo seguinte, melhorou-se o saldo com dois mortos e vinte feridos.” (Vergílio
Ferreira) Ironia
g. “Ora aproximava a sua carreta, ora a afastava” (Mário de Carvalho) Antítese
h. A sua chegada foi uma surpresa inesperada. Pleonasmo
i. “Pegou na carta e rasgou tudo em pedacinhos tão pequenos como as minhas lágrimas
e as do Bruno.” (Ondjaki) Comparação
j. “Cav. Quem morre por Jesu Cristo / não vai em tal barca como essa.
Tornam a prosseguir, cantando, seu caminho direito à barca da Glória” (Gil Vicente) Alegoria