SlideShare uma empresa Scribd logo
D. João, Infante de Portugal
Análise do poema
Não fui alguém. Minha alma estava estreita
Entre tão grandes almas minhas pares,
Inutilmente eleita,
Virgemmente parada,
Porque é do português, pai de amplo mares
Querer, poder só isto:
O inteiro mar, ou a orla vã e desfeita-
O todo, ou o seu nada.
Estrutura Externa
a
b
a
c
b
d
a
c
Cruzada
Interpolada
Rima solta
Rima solta
Rima solta
Rima solta
• 4 quadras
• 9 sílabas métricas em cada verso
Estrutura interna
Neste poema, o poeta interpreta a personagem D. João. Nos primeiro e segundo verso
deste poema, ele sente que, enquanto rei, não fez a diferença como os reis, anteriores
a ele, a fizeram. No terceiro e quarto verso, ele descreve a sua posição de Rei como
inútil, por outras palavras, sente que não houve necessidade em ter ascendido ao
trono. Afirma ter uma alma inocente, utilizando “virgemmente” como uma metáfora
para a sua descrição.
No quinto verso, o poeta caracteriza Portugal como o país dos descobrimentos
marítimos. No sexto, sétimo e oitavo verso deste poema, o poeta faz a sua apreciação
relativa àquilo de que o país é capaz e ao que o país merece, declarando também que
para Portugal, ou é o tudo, ou é o nada.
Fim

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Sebastianismo: Os Lusíadas & Mensagem
Sebastianismo: Os Lusíadas & MensagemSebastianismo: Os Lusíadas & Mensagem
Sebastianismo: Os Lusíadas & Mensagem
Inesa M
 
"Mensagem" de Fernando Pessoa: Filipa de Lencastre
"Mensagem" de Fernando Pessoa: Filipa de Lencastre"Mensagem" de Fernando Pessoa: Filipa de Lencastre
"Mensagem" de Fernando Pessoa: Filipa de Lencastre
ElisaAlves100
 
Fernando pessoa ortónimo
Fernando pessoa ortónimoFernando pessoa ortónimo
Fernando pessoa ortónimo
André Andros
 
D. Dinis - A Mensagem (Fernando Pessoa)
D. Dinis - A Mensagem (Fernando Pessoa)D. Dinis - A Mensagem (Fernando Pessoa)
D. Dinis - A Mensagem (Fernando Pessoa)
Sara Guerra
 
Mensagem - Fernando Pessoa
Mensagem - Fernando Pessoa Mensagem - Fernando Pessoa
Mensagem - Fernando Pessoa
JulianaCarvalho265
 
"Mensagem" de Fernando Pessoa- "O Infante"
"Mensagem" de Fernando Pessoa- "O Infante""Mensagem" de Fernando Pessoa- "O Infante"
"Mensagem" de Fernando Pessoa- "O Infante"
VniaRodrigues30
 
Mensagem: Análise "Escrevo meu livro à beira-mágoa"
Mensagem: Análise "Escrevo meu livro à beira-mágoa"Mensagem: Análise "Escrevo meu livro à beira-mágoa"
Mensagem: Análise "Escrevo meu livro à beira-mágoa"
InsdeCastro7
 
Análise dos poemas
Análise dos poemas Análise dos poemas
Análise dos poemas
Goncalo1904
 
Mensagem: Análise "O Bandarra"
Mensagem: Análise "O Bandarra"Mensagem: Análise "O Bandarra"
Mensagem: Análise "O Bandarra"
InsdeCastro7
 
Intertextualidade Mensagem e Os Lusíadas
Intertextualidade Mensagem e Os LusíadasIntertextualidade Mensagem e Os Lusíadas
Intertextualidade Mensagem e Os Lusíadas
António Teixeira
 
"Mensagem" de Fernando Pessoa: "O Infante D. Henrique"
"Mensagem" de Fernando Pessoa: "O Infante D. Henrique""Mensagem" de Fernando Pessoa: "O Infante D. Henrique"
"Mensagem" de Fernando Pessoa: "O Infante D. Henrique"
CatarinaSilva1000
 
"As Ilhas Afortunadas" - análise
"As Ilhas Afortunadas" - análise"As Ilhas Afortunadas" - análise
"As Ilhas Afortunadas" - análise
Maria João Oliveira
 
Dedicatória
DedicatóriaDedicatória
Dedicatória
Maria Teresa Soveral
 
Poema D. Pedro, Regente de Portugal
Poema D. Pedro, Regente de PortugalPoema D. Pedro, Regente de Portugal
Poema D. Pedro, Regente de Portugal
PEDROG24
 
Modalidade do verbo
Modalidade do verboModalidade do verbo
Modalidade do verbo
Ana Martins
 
Quinto imperio: mensagem de Fernado Pessoa
Quinto imperio: mensagem de Fernado PessoaQuinto imperio: mensagem de Fernado Pessoa
Quinto imperio: mensagem de Fernado Pessoa
danikj
 
"Fernão de Magalhães", a Mensagem
"Fernão de Magalhães", a Mensagem"Fernão de Magalhães", a Mensagem
"Fernão de Magalhães", a Mensagem
Isabel Costa
 
D.Fernando Infante de Portugal
D.Fernando Infante de PortugalD.Fernando Infante de Portugal
D.Fernando Infante de Portugal
Iolanda Pinheiro
 
"Prece"- "Mensagem" de Fernando Pessoa
"Prece"- "Mensagem" de Fernando Pessoa "Prece"- "Mensagem" de Fernando Pessoa
"Prece"- "Mensagem" de Fernando Pessoa
VniaRodrigues30
 

Mais procurados (20)

Sebastianismo: Os Lusíadas & Mensagem
Sebastianismo: Os Lusíadas & MensagemSebastianismo: Os Lusíadas & Mensagem
Sebastianismo: Os Lusíadas & Mensagem
 
"Mensagem" de Fernando Pessoa: Filipa de Lencastre
"Mensagem" de Fernando Pessoa: Filipa de Lencastre"Mensagem" de Fernando Pessoa: Filipa de Lencastre
"Mensagem" de Fernando Pessoa: Filipa de Lencastre
 
Fernando pessoa ortónimo
Fernando pessoa ortónimoFernando pessoa ortónimo
Fernando pessoa ortónimo
 
D. Dinis - A Mensagem (Fernando Pessoa)
D. Dinis - A Mensagem (Fernando Pessoa)D. Dinis - A Mensagem (Fernando Pessoa)
D. Dinis - A Mensagem (Fernando Pessoa)
 
Mensagem - Fernando Pessoa
Mensagem - Fernando Pessoa Mensagem - Fernando Pessoa
Mensagem - Fernando Pessoa
 
"Mensagem" de Fernando Pessoa- "O Infante"
"Mensagem" de Fernando Pessoa- "O Infante""Mensagem" de Fernando Pessoa- "O Infante"
"Mensagem" de Fernando Pessoa- "O Infante"
 
Mensagem: Análise "Escrevo meu livro à beira-mágoa"
Mensagem: Análise "Escrevo meu livro à beira-mágoa"Mensagem: Análise "Escrevo meu livro à beira-mágoa"
Mensagem: Análise "Escrevo meu livro à beira-mágoa"
 
Análise dos poemas
Análise dos poemas Análise dos poemas
Análise dos poemas
 
Mensagem: Análise "O Bandarra"
Mensagem: Análise "O Bandarra"Mensagem: Análise "O Bandarra"
Mensagem: Análise "O Bandarra"
 
Intertextualidade Mensagem e Os Lusíadas
Intertextualidade Mensagem e Os LusíadasIntertextualidade Mensagem e Os Lusíadas
Intertextualidade Mensagem e Os Lusíadas
 
"Mensagem" de Fernando Pessoa: "O Infante D. Henrique"
"Mensagem" de Fernando Pessoa: "O Infante D. Henrique""Mensagem" de Fernando Pessoa: "O Infante D. Henrique"
"Mensagem" de Fernando Pessoa: "O Infante D. Henrique"
 
"As Ilhas Afortunadas" - análise
"As Ilhas Afortunadas" - análise"As Ilhas Afortunadas" - análise
"As Ilhas Afortunadas" - análise
 
Dedicatória
DedicatóriaDedicatória
Dedicatória
 
Poema D. Pedro, Regente de Portugal
Poema D. Pedro, Regente de PortugalPoema D. Pedro, Regente de Portugal
Poema D. Pedro, Regente de Portugal
 
Modalidade do verbo
Modalidade do verboModalidade do verbo
Modalidade do verbo
 
Quinto imperio: mensagem de Fernado Pessoa
Quinto imperio: mensagem de Fernado PessoaQuinto imperio: mensagem de Fernado Pessoa
Quinto imperio: mensagem de Fernado Pessoa
 
"Fernão de Magalhães", a Mensagem
"Fernão de Magalhães", a Mensagem"Fernão de Magalhães", a Mensagem
"Fernão de Magalhães", a Mensagem
 
Mensagem
MensagemMensagem
Mensagem
 
D.Fernando Infante de Portugal
D.Fernando Infante de PortugalD.Fernando Infante de Portugal
D.Fernando Infante de Portugal
 
"Prece"- "Mensagem" de Fernando Pessoa
"Prece"- "Mensagem" de Fernando Pessoa "Prece"- "Mensagem" de Fernando Pessoa
"Prece"- "Mensagem" de Fernando Pessoa
 

Último

Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Luana Neres
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
Mary Alvarenga
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Mary Alvarenga
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Mary Alvarenga
 
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
CrislaineSouzaSantos
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
CarlaInsStaub
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Ligia Galvão
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
Escola Municipal Jesus Cristo
 
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdfiNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
andressacastro36
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
KeilianeOliveira3
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
RenanSilva991968
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
Escola Municipal Jesus Cristo
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
WALTERDECARVALHOBRAG
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
Escola Municipal Jesus Cristo
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Acrópole - História & Educação
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
Mary Alvarenga
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Mary Alvarenga
 

Último (20)

Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
Aula 2 - 6º HIS - Formas de registro da história e da produção do conheciment...
 
Acróstico - Reciclar é preciso
Acróstico   -  Reciclar é preciso Acróstico   -  Reciclar é preciso
Acróstico - Reciclar é preciso
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e ZCaça-palavras - ortografia  S, SS, X, C e Z
Caça-palavras - ortografia S, SS, X, C e Z
 
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.Caça-palavras    ortografia M antes de P e B.
Caça-palavras ortografia M antes de P e B.
 
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
AULA-8-PARTE-2-MODELO-DE-SITE-EDITÁVEL-ENTREGA2-CURRICULARIZAÇÃO-DA-EXTENSÃO-...
 
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptxSlides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
Slides Lição 9, Betel, Ordenança para uma vida de santificação, 2Tr24.pptx
 
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sulo que está acontecendo no Rio grande do Sul
o que está acontecendo no Rio grande do Sul
 
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividadeAproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
Aproveitando as ferramentas do Tableau para criatividade e produtividade
 
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptxSlides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
Slides Lição 10, CPAD, Desenvolvendo uma Consciência de Santidade, 2Tr24.pptx
 
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultosptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
ptoposta curricular de geografia.da educação de jovens a e adultos
 
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdfiNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
iNTRODUÇÃO À Plantas terrestres e Plantas aquáticas. (1).pdf
 
Química orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptxQuímica orgânica e as funções organicas.pptx
Química orgânica e as funções organicas.pptx
 
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdfAPOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
APOSTILA DE TEXTOS CURTOS E INTERPRETAÇÃO.pdf
 
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
BULLYING NÃO É AMOR.pdf LIVRO PARA TRABALHAR COM ALUNOS ATRAVÉS DE PROJETOS...
 
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptxHISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
HISTÓRIA DO CEARÁ MOVIMENTOS REVOLUCIONARIOS NO CEARÁ.pptx
 
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docxPROPOSTA CURRICULAR  EDUCACAO FISICA.docx
PROPOSTA CURRICULAR EDUCACAO FISICA.docx
 
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da AlemanhaUnificação da Itália e a formação da Alemanha
Unificação da Itália e a formação da Alemanha
 
Sinais de pontuação
Sinais de pontuaçãoSinais de pontuação
Sinais de pontuação
 
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e MateusAtividade - Letra da música "Tem Que Sorrir"  - Jorge e Mateus
Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e Mateus
 

D. João, infante de portugal

  • 1. D. João, Infante de Portugal Análise do poema
  • 2. Não fui alguém. Minha alma estava estreita Entre tão grandes almas minhas pares, Inutilmente eleita, Virgemmente parada, Porque é do português, pai de amplo mares Querer, poder só isto: O inteiro mar, ou a orla vã e desfeita- O todo, ou o seu nada.
  • 3. Estrutura Externa a b a c b d a c Cruzada Interpolada Rima solta Rima solta Rima solta Rima solta • 4 quadras • 9 sílabas métricas em cada verso
  • 4. Estrutura interna Neste poema, o poeta interpreta a personagem D. João. Nos primeiro e segundo verso deste poema, ele sente que, enquanto rei, não fez a diferença como os reis, anteriores a ele, a fizeram. No terceiro e quarto verso, ele descreve a sua posição de Rei como inútil, por outras palavras, sente que não houve necessidade em ter ascendido ao trono. Afirma ter uma alma inocente, utilizando “virgemmente” como uma metáfora para a sua descrição. No quinto verso, o poeta caracteriza Portugal como o país dos descobrimentos marítimos. No sexto, sétimo e oitavo verso deste poema, o poeta faz a sua apreciação relativa àquilo de que o país é capaz e ao que o país merece, declarando também que para Portugal, ou é o tudo, ou é o nada.
  • 5. Fim