D. Sebastião é retratado como um símbolo da loucura audaciosa que transfigura e da esperança que alenta o povo português no sonho de que Portugal volte a ser grande com o seu regresso. Embora tenha falhado na batalha de Alcácer-Quibir, D. Sebastião morreu lutando por um ideal de grandeza, persistindo como um exemplo a seguir, mesmo após a morte.
Este é o trabalho de apresentação da minha prova de aptidão profissional (ensiono profissional 12º ano) sobre o vinho e análises fisico quimicas ao mesmo.
neste trabalho também se apresenta os resultados de atividades práticas (análises ao vinho) que eu realizei
este trabalho fala da GALP energia pois foi necessário escolher uma empresa para onde pudesse-mos dirigir o trabalho. a informação foi retirada do próprio site da galp energia, no entanto foi tratado devidamente!!!!
este trabalho apresenta os seguintes pontos:
O que é?
Objetivos gerais da politica de HST
O que é a segurança no trabalho?
História
O que é a higiene no trabalho?*
Qual a relação entre segurança e higiene?
Resíduos sólidos:
O que é um resíduo sólido?
Propriedades físicas, químicas e biológicas;
Tipos de resíduos quanto á sua origem;
Classificação dos resíduos segundo as suas caraterísticas;
Tratamentos de resíduos;
Meios de transporte;
Política dos 4r’s;
Tratamento de efluentes.
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para o professor que trabalha com a educação de jovens e adultos- anos finais do ensino fundamental.
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Atividade - Letra da música "Tem Que Sorrir" - Jorge e MateusMary Alvarenga
A música 'Tem Que Sorrir', da dupla sertaneja Jorge & Mateus, é um apelo à reflexão sobre a simplicidade e a importância dos sentimentos positivos na vida. A letra transmite uma mensagem de superação, esperança e otimismo. Ela destaca a importância de enfrentar as adversidades da vida com um sorriso no rosto, mesmo quando a jornada é difícil.
1. Trabalho realizado por:
André Rocha nº2 12ºP
João Maia nº6 12ºP
Maria Inês nº7 12ºP
Mensagem
“D.
Sebastião,
Rei de
Portugal”
2. *O “desejado”
*Convicto de que a sua missão era espalhar a fé
cristã
*“Morreu” na batalha de Alcácer-Quibir
*Mito sebastianista
D. Sebastião
3. MitoSebastianista
O sebastianismo, fundamentalmente, o que é?
É um movimento religioso, feito em volta duma figura nacional, no sentido de um mito.
No sentido simbólico D. Sebastião é Portugal:
Portugal que perdeu a sua grandeza com D. Sebastião, e que só voltará a tê-la com o regresso
dele, regresso simbólico ( como, por um mistério espantoso e divino, a própria vida dele fora
simbólica ) mas em que não é absurdo confiar.
D. Sebastião voltará, diz a lenda, por uma manhã de névoa, no seu cavalo branco, vindo da
ilha longínqua onde esteve esperando a hora de voltar
A manhã de névoa indica, evidentemente, um renascimento anuviado por elementos de
decadência, por restos da Noite onde viveu a nacionalidade.
4. D. Sebastião não morreu porque os símbolos não morrem. O desaparecimento físico
de D. Sebastião proporciona a libertação da alma portuguesa.
D. Sebastião aparece cinco vezes explicitamente na Mensagem (uma vez nas Quinas,
outra em Mar português e três vezes nos Símbolos). Aliás, pode mesmo dizer-se que o
Brasão e o Mar português são a preparação para a chegada do Encoberto, na sua
qualidade de Messias de Portugal.
D. Sebastião faz uma espécie de elogio da loucura
5. D. Sebastião, Rei de Portugal
Louco, sim, louco, porque quis grandeza
Qual a Sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza;
Por isso onde o areal está
Ficou meu ser que houve, não o que há.
Minha loucura, outros que me a tomem
Com o que nela ia.
Sem a loucura que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadáver adiado que procria?
7. Assunto do poema
O poema divide-se em duas partes a primeira estrofe que corresponde à primeira quintilha e a
segunda estrofe que corresponde à segunda quintilha.
Primeira estrofe
O sujeito poético auto
carateriza-se como sendo
“louco”.
Segunda estrofe
Faz uma apologia da
loucura, um elogio, exortando a
que outros dêem continuidade
ao seu sonho.
8. Análise do poema
Quanto á métrica e á rima os versos são irregulares.
Os versos variam entre as seis, oito e dez silabas métricas.
Esquema rimático: ababb contem rima emparelhada.
Louco, sim, louco, porque quis grandeza a
Qual a Sorte a não dá. b
Não coube em mim minha certeza; a
Por isso onde o areal está b
Ficou meu ser que houve, não o que há. b
10. 1. Faz um levantamento dos traços que
caraterizam D. Sebastião, neste
poema, e compara-os com o que sabes
sobre este rei.
Segundo o poema D. Sebastião era “louco” na batalha de Alcácer
Quibir o rei enfrentou uma batalha que já por si estava perdida ora, D.
Sebastião, apesar de ter falhado o empreendimento épico, foi em frente, e
morreu por uma ideia de grandeza, e essa é a ideia que deve persistir,
mesmo após sua morte.
11. 2. Explica a referência ao “areal”
(v.4), tendo em conta a informação
histórica. Faz referencia ao campo de batalha onde D. Sebastião morreu
batalha de Alcácer Quibir
D. Sebastião foi o “ser que houve”, que encontrou a destruição física no
“areal”
12. 3. Interpreta o sentido do quinto verso
“ficou meu ser que houve, não o que há”
Ficou o corpo, não a alma que vive eterna. (mas que se distinguiu pela
imortalidade tornando-se assim um mito, permanecendo na memória do
seu povo.)
Enquanto figura histórica, D. Sebastião morreu em Alcácer-Quibir (“ficou
meu ser que houve”) mas persiste enquanto lenda e exemplo de “loucura”
(“não o que há”)
13. 4. Identifica uma expressão que
indique uma projeção para o futuro.
Louco, sim, louco, porque quis grandeza
Qual a Sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza;
Por isso onde o areal está
Ficou meu ser que houve, não o que há.
Minha loucura, outros que me a tomem
Com o que nela ia.
Sem a loucura que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadáver adiado que procria?
Projeção para o
futuro
14. 5. Atenda nos três últimos versos.
Sem a loucura que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadáver adiado que procria?
5.1. Comenta a definição de “homem”
e de “loucura” neles contida. Sem a loucura o Homem é um “cadáver adiado que procria”, pois gera novas
gerações mas não preenche os objetivos para o qual foi criado.
A “loucura” ou “sonho” é a capacidade de desejar e ter iniciativa, para ultrapassar o
estado de “cadáver adiado que procria” (simplesmente vive esperando a morte)
15. 5.2. Refere o valor expressivo da
interrogação no final do poema.
5.3. Memoriza o poema
D. Sebastião é um “cadáver adiado” porque não conseguiu cumprir aquilo
para o qual foi criado.
Sem o sonho, “a loucura” e a ambição, o Homem não se distingue do animal.
A interrogação retórica já se entende qual será a resposta.
Sem a loucura que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadáver adiado que procria?
16. 6. Analisa os efeitos de sentido
produzidos pelo uso da primeira pessoa
do singular.
É D. Sebastião que nos “fala”;
D. Sebastião o “louco”, neste poema fala-nos da sua própria loucura mostrando o
seu orgulho perante o que fez.
O facto de D. Sebastião nos comunicar este acontecimento faz-nos estar mais
próximos dele do que se fosse o próprio poeta a falar-nos.
Torna mais dramático o poema
18. Louco, sim, louco, porque quis grandeza
Qual a Sorte a não dá.
Não coube em mim minha certeza;
Por isso onde o areal está
Ficou meu ser que houve, não o que há.
Minha loucura, outros que me a tomem
Com o que nela ia.
Sem a loucura que é o homem
Mais que a besta sadia,
Cadáver adiado que procria?
E vós, ó bem nascida segurança
De Lusitana antiga liberdade,
E não menos certíssima esperança
De aumento da pequena Cristandade;
Vós, ó novo temor da Maura lança,
Maravilha fatal da nossa idade,
Dada ao mundo por Deus, que todo o
mande,
Pera do mundo a Deus dar parte grande;
[…]
Vós, poderoso Rei, cujo alto Império
O Sol, logo em nascendo, vê primeiro,
Vê-o também no meio do Hemisfério,
E quando dece o deixa derradeiro;
Vós, que esperamos jugo e vitupério
Do torpe Ismaelita cavaleiro,
Do Turco Oriental e do Gentio
Que inda bebe o licor do santo Rio:
Inclinai por um pouco a majestade
Que nesse terno gesto vos contemplo,
Que já se mostra qual na inteira idade,
Quando subindo ireis ao eterno templo;
[…]
Mensagem Os Lusíadas
(dedicatória –
estância. 6, 8 e
9)
19. Os LusíadasMensagem
Fernando
Pessoa:
Luís Vaz de
Camões:
Dedica a sua obra a D. Sebastião
Elogia as suas caraterísticas como Rei
Apresenta D. Sebastião como uma
garantia para que haja independência
para Portugal e segurança
Exalta o Rei como aquele a quem
cabe a missão de expandir a fé cristã
Apresenta D. Sebastião como alguém
que se imortalizou por ter lutado
pelos seus objetivos, de forma
distinta;
Apela aos portugueses para aderirem
à mesma atitude. Só dessa forma
Portugal pode assumir um possível
futuro promissor.
20. Os Lusíadas
O rei é caraterizado como alguém
bondoso, “poderoso” (“ Vós, poderoso
Rei, cujo alto Império”) , indulgente,
rei jovem, rei promissor, desejado e
respeitado pelo povo (“ que nesse
tenro gesto vos contemplo,”)
Mensagem
Os traços caraterizadores
evidenciados
O rei é caraterizado como sendo
“louco”.
Este poema mostra-nos que o Rei
era aventureiro.
21. Os elementos históricos
referidos
Os LusíadasMensagem
Batalha de Alcácer Quibír
“por isso onde o areal está /
ficou meu ser que houve, não
o que há.”
Dependência de Portugal
“ Minha loucura, outros que
me a tomem / com o que nela
ia”
Batalha de Alcácer Quibír
“Vê-o também no meio do Hemisfério,
E quando dece o deixa derradeiro;
Vós, que esperamos jugo e vitupério
Do torpe Ismaelita cavaleiro,
Do Turco Oriental e do Gentio”
Penhor da independência de Portugal
“E vós, ó bem nascida segurança
De Lusitana antiga liberdade,
E não menos certíssima esperança”
22. A oposição entre retrato
histórico e retrato mítico
Mensagem
Retrato
histórico
Retrato
mítico
Por isso onde o areal está
Ficou meu ser que houve, não o que há
23. O sujeito poético faz referência à figura histórica de D. Sebastião
que, em virtude da loucura de conquistar África, acabou por ser
morte em Alcácer Quibir, mas ao mesmo tempo, e sobretudo ao ser
mítico, que perdura através do mito de que um dia voltará a aparecer
envolto em nevoeiro, para retirar Portugal da “Noite” em que vive
desde o seu desaparecimento.
24. Os Lusíadas
Retrato
histórico
Retrato
mítico
Vós, poderoso Rei, cujo alto Império
O Sol, logo em nascendo, vê primeiro
E vós, ó bem nascida segurança
De Lusitana antiga liberdade,
Referência a D. Sebastião, rei
de Portugal
Referência ao mito sebastianista
25. Concluindo, ao contrário do D.
Sebastião D’Lusíadas, do rei
menino a quem Camões dedica a
sua epopeia, a quem interessa
mostrar-se, oferecer os seus
serviços para que este o
reconheça, o distinga e ainda lhe
permita acompanhá-lo na
conquista do Norte de África,
apesar das opiniões contrárias que
se fazem ouvir e que Camões tão
bem imortaliza no episódio do
Velho do Restelo.
O D. Sebastião da Mensagem foi
o governante, que com grande
fervor político e religioso, tentou
acabar com as constantes
ameaças às costas portuguesas e
reviver as glórias do Passado e
sobretudo o mito que possibilita
continuar a sonhar.
Na Mensagem, e de certa forma
em D. Sebastião, temos uma
reinterpretação da história de
Portugal em função de uma
ressurreição de um passado
heróico a perpetuar através de
um novo Império espiritual.
Os LusíadasMensagem
26. Comenta o seguinte juízo
crítico:
D. Sebastião [é] símbolo da loucura que transfigura, da esperança que alenta e do
Sonho que há de ser Realidade.
Símbolo da loucura audaciosa e de aventura:
D. Sebastião, apesar de ter falhado foi em frente, e morreu por uma ideia de grandeza, e
essa é a ideia que deve persistir, mesmo após a sua morte, é essa coragem que, embora
nos possa parecer loucura, foi uma forma de lutar por aquilo que ele queria e é essa
ideia que nos transmite esperança, e o facto de que ele pode voltar pode ser um sonho
mas que com a força e esperança do povo pode vir a ser realidade o que ele queria que
Portugal se tornasse.