As porfirias são um grupo de doenças genéticas raras que causam distúrbios no processo de síntese do heme, podendo causar problemas de pele e/ou complicações neurológicas. Existem diferentes tipos de porfirias classificadas de acordo com as deficiências enzimáticas no processo de síntese do heme. O diagnóstico é feito através de exames bioquímicos em amostras de sangue, fezes e urina.
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencialLaped Ufrn
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial - Reunião Científica - Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Natal/RN - Brasil
Em algumas regiões do Brasil a anemia ferropriva ainda é considerada uma carência prevalente entre crianças menores de cinco anos.
Material de 09 de dezembro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencialLaped Ufrn
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial - Reunião Científica - Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Natal/RN - Brasil
Em algumas regiões do Brasil a anemia ferropriva ainda é considerada uma carência prevalente entre crianças menores de cinco anos.
Material de 09 de dezembro de 2019
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção à Criança
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Parte 1 - Neurobiologia; Unidade neurovascular e micróglia;
Sinapse padrão; Neurotransmissão glutamatérgica; Neurotransmissão GABAérgica; Potencial de ação & Exocitose
Redes neurais.
Parte 2 - Epilepsia; Conceito; Causas da Epilepsia; Classificação das epilepsias; Epidemiologia das epilepsias;
Neurobiologia da epilepsia.
Parte 3 - Anticonvulsivantes; Anticonvulsivantes; Mecanismo de anticonvulsivantes; Fármacos que inibem Canais de Na+; Fármacos que Inibem os Canais de Ca+2; Fármacos que Inibem os Receptores de Glutamato; Fármacos que Aumentam a Inibição Mediada pelo GABA.
Parte 4 - Terapêutica; Tratamento de epilepsia: consenso dos especialistas brasileiros; Crises Parciais e Tônico-Clônicas Generalizadas; Crises Mioclônicas; Crises de Ausência.
Dor Abdominal Recorrente (DAR) - Flash Pediátrico apresentado no Internato em Pediatria I (PED I) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal, Brasil.
Sinusite Bacteriana Aguda -Atividade Cientifica apresentada no Internato em Pediatria I da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Natal/RN -Brasil
Parte 1 - Neurobiologia; Unidade neurovascular e micróglia;
Sinapse padrão; Neurotransmissão glutamatérgica; Neurotransmissão GABAérgica; Potencial de ação & Exocitose
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Parte 2 - Epilepsia; Conceito; Causas da Epilepsia; Classificação das epilepsias; Epidemiologia das epilepsias;
Neurobiologia da epilepsia.
Parte 3 - Anticonvulsivantes; Anticonvulsivantes; Mecanismo de anticonvulsivantes; Fármacos que inibem Canais de Na+; Fármacos que Inibem os Canais de Ca+2; Fármacos que Inibem os Receptores de Glutamato; Fármacos que Aumentam a Inibição Mediada pelo GABA.
Parte 4 - Terapêutica; Tratamento de epilepsia: consenso dos especialistas brasileiros; Crises Parciais e Tônico-Clônicas Generalizadas; Crises Mioclônicas; Crises de Ausência.
Dor Abdominal Recorrente (DAR) - Flash Pediátrico apresentado no Internato em Pediatria I (PED I) da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) - Natal, Brasil.
Sinusite Bacteriana Aguda -Atividade Cientifica apresentada no Internato em Pediatria I da UFRN - Universidade Federal do Rio Grande do Norte - Natal/RN -Brasil
Presentación para la clase de Gastroenterología de la Unidad Académica de Medicina de la UAGro. Tema: Abdomen agudo Titular: Dra. Rosa María Guerra Dávila
Slide sobre Acidente Vascular Encefálico. Produzido para obtenção de nota parcial da disciplina Anatomia humana aplicada à Enfermagem. Discentes: AMANDA SANTOS; BIANCA PITTA; KAMILLA SANTOS; MARIA CAROLINA MAFFEI; MATHEUS SANTOS; RENATA FREITAS; VIVIANE MARTINS. Universidade Veiga de Almeida, campus Cabo Frio. Cabo Frio, 2014.
Síndromes tóxicas parte 1. Manifestações clínicas, mecanismos de ação, agentes causais e tratamento das síndromes extrapiramidal, neuroléptica maligna e serotoninérgica
Medicamentos mais utilizados pelos idososTassia Lemos
Assim como o número de individuos idosos aumenta, o consumo de medicamentos por esta população cresce igualmente. Isto é por causa do aumento de prevalência de doenças crônicas com a idade.
Hoje comemoramos 1.000.000 de visitas ao nosso blog http://estudandoraras.blogspot.com , foram 4 anos e meio com a frequência de mais de uma postagem diária , na verdade ate hoje 2662 postagens quase 50 por mês , mais de 1.000 diferentes estudos e pesquisas , relacionamentos dentro e fora da rede e não se engane , muito trabalho , a quatro anos nenhum site ou blog no Brasil abordava o tema desta forma abrangente sem uma doença especifica , recebendo consultas de temas extremamente raros , onde não existia e não existe ainda no Brasil nenhuma entidade que de este suporte , nosso trabalho sempre foi de integrar as entidades e os pacientes , gerar comunicação , eventos , encontros e sofrer as consequências para o bem e para o mal de nossas escolhas
No primeiro mês em maio de 2009 nosso blog teve menos de uma centena de visitas , o que poderia desanimar qualquer um , quando vejo que hoje chegamos a 1.000.000 uma media de 18.000 por mês 4.500 por semana e 605 por dia tenho muito a agradecer aos parceiros que estão comigo desde o inicio e aqueles que vem se somando a cada dia
Em 2013 criamos uma continuação o blog www.gedrbrasil.com que esta recebendo novas postagens de temas mais raros ainda e vai ser o porta voz dos projetos DR RARO DOENÇA RARA , DOENÇAS RARAS NA FACUL ... E DOENÇAS RARAS E AS DEFICIENCIA e porta voz dos projetos entre o GEDR , AFAG,CONTA GOTAS , Saude Zen , ABRAMI e muitos outros esperamos poder conseguir patrocínio para que também tenhamos textos em espanhol atingindo a américa latina e preparando o terreno para as inovações em tratamento , politicas publicas e atenção integral ao paciente com doença rara sempre tentando reunir o paciente , a indústria, o governo e a academia neste projeto que da continuidade as decisões do Primeiro Congresso Brasileiro de Doenças Raras de 2009
Muito obrigado aos grandes amigos
2. PORFIRIA
• Porfirias são um grupo de pelo menos oito doenças genéticas distintas de
distúrbios herdados ou adquiridos que envolvem certas enzimas
participantes do processo de síntese do HEME.
• Estes distúrbios se manifestam através de problemas na pele e/ou com
complicações neurológicas.
• Existem diferentes tipos de porfirias, atualmente sendo classificadas de
acordo com suas deficiências enzimáticas específicas no processo de
síntese do heme.
• O termo porfiria deriva da palavra grega , porphura, significando
“pigmento roxo” . O nome aparenta ser uma referência à coloração
arroxeada dos fluidos corporais dos pacientes durante um ataque.
• Embora as primeiras descrições da porfiria tenham sido atribuídas a
Hipócrates, a doença foi explicada bioquimicamente por Felix Hoppe-
Seyler em 1874, e as porfirias agudas foram descritas pelo médico
holandês B.J. Stokvis em 1889.
3. PORFIRIA
• As porfirias são causadas por deficiências funcionais ou quantitativas de qualquer uma das
enzimas que participam do processo de síntese do heme;
• A síntese do heme provoca o aumento de um dos seus precursores, as porfirinas, que são
toxicas em altas concentrações nos tecidos;
• Características bioquímicas desses intermediários e o local da sua produção,
determinarão em que tecido serão acumulados, se são fotossensíveis e como serão
excretados (na urina ou nas fezes);
• Fatores ambientais, tais como: medicamentos, álcool, hormônios, dieta, stress,
exposição solar e outros desempenham um papel importante no desencadeamento e
curso destas doenças.
4. Sinais e Sintomas
• Existem dois principais tipos de manifestações clínicas características das porfirias, a
Aguda e a Cutânea.
• Porfiria aguda – Sintomas Neurológicos
• As porfirias hepáticas com manifestações agudas afetam primariamente o Sistema
nervoso central, resultando em dor abdominal,vômitos,neuropatia aguda ,
convulsões e distúrbios mentais, incluindo alucinações,depressão e ansiedade.
• Se houver acometimento do Sistema Nervoso Autônomo, podem ocorrer constipação,
elevação ou queda da PA, taquicardia, e outras arritimias cardíacas. Podem ocorrer
também distúrbios eletrolíticos com hiponatremia paralisia do bulbo cerebral com
parada respiratória e distúrbio psiquiátrico culminando em suicídio.
• A fisiopatogenia provavelmente é por efeito tóxico dos precursores de porfirina, o ácido δ-
aminolevulínico (ALA) e porfobilinogênio (PBG).
• Os ataque da doença podem ser desencadeados por drogas (como barbitúricos,álcool,
drogas,contraceptivo oral,sedativos e certos antibióticos) e certos alimentos. A queda da
glicemia também podem desencadear os ataques.
5. Sinais e Sintomas
Os pacientes com porfirias hepáticas (PCT, AIP, HCP, VP) estão em risco
aumentado de câncer de fígado mesmo sem outros fatores de risco e
podem precisar de monitoramento.
Geralmente a porfiria não é a primeira suspeita diagnóstica, o paciente
pode inicialmente ser suspeito de ter outra doença não-relacionada.
Exemplo o Lúpus eritematoso também apresenta fotossensibilidade e
ataques de dor, além de compartilhar diversos outros sintomas com a
porfiria.
Entre os pacientes com diagnósticos de distúrbios psiquiátricos, a
incidência de exames positivos para porfiria aguda intermitente chega a ser
de 1 para cada 500 casos , muito acima da média, o que sugere que muitos
"pacientes psiquiátricos" são na realidade portadores de porfiria não tratada
6. PORFIRIA CUTÂNEA
• As porfirias eritropoiéticas afetam primariamente a pele, levando a fotossensibilidade
cutânea,bolhas necrose da pele e gengivas ,prurido,edema e aumento da pilificação
(crescimento de pêlos) em áreas como a fronte.
• Em algumas formas de porfiria, o acúmulo de precursores do heme excretados pela urina
podem mudar sua cor, após exposição ao sol, para um vermelho ou marrom escuros,
ocasionalmente até um tom de púrpura.
• Também pode haver acúmulo dos precursores nos dentes e unhas, levando-os a adquirir
uma coloração avermelhada.
7. Diagnóstico
• A porfiria é diagnosticada através de espectroscopia (porfirinas têm um espectro
característico de absorção) e exames bioquímicos (sangue,fezes,urina);
• A dosagem de porfobilinogênio (PBG) na urina é o primeiro passo na suspeita de
porfiria aguda a produção reduzida de heme leva a um aumento na concentração de
precursores, sendo que o PBG é um dos primeiros na cadeia sintética da porfirina.
Dessa maneira, sua concentração urinária está elevada em praticamente todos os
casos de porfiria aguda.
• Para detecter a porfiria, podem ser necessários repetidos exames durante um
ataque e seus ataques subsequentes, já que os níveis podem estar normais ou
próximos ao normal entre os ataques.
• Como a maioria das porfirias são doenças raras, os laboratórios hospitalares em
geral não possuem especialização, tecnologia ou tempo para seus funcionários
realizarem o exame de porfiria.
• Em geral, os exames envolvem o envio de amostras de sangue, fezes e urina para
um laboratório de referência. As amostras devem ser manuseadas com cuidado,
sendo protegidas da luz e refrigeradas.
• As amostras devem colhidas durante uma crise, caso contrário um resultado falso
negativo pode ocorrer.
8. Tratamento
• Durante as crises de Porfiria Aguda a hospitalização é geralmente necessária;
• São recomendados a usar um bracelete de alerta ou outra identificação o tempo inteiro para
o caso de desenvolverem sintomas e os profissionais desconhecerem medicamentos
totalmente contra-indicados;
• Infusão de solução hipertônica de glicose (até de 50%) para auxiliar A interromper a crise ou
auxiliar na recuperação;
• Medicamentoso (Hematina e arginato de heme, opiáceos, fenotiazinicos - porfíria aguda),
9. Tratamento
• Nas Porfirias Cutâneas deve-se evitar a exposição da pele à luz solar (roupas apropriadas,
fotoprotetores, insulfilm nas janelas, etc) e os traumas cutâneos.
•
Na Porfiria Cutânea Tarda (a forma mais freqüente de porfiria) flebotomias programadas e
cloroquina ou hidrocloroquina são os tratamentos recomendados durante a fase ativa da doença.
Identificar e evitar ou tratar fatores desencadeantes (álcool, tabaco, estrógenos, sobrecarga de
ferro, infecção por HIV e HCV) também é importante.
•
• Na Protoporfiria Eritropoiética a utilização de beta-caroteno melhora a tolerância aos raios
solares e a ingestão de colestiramina pode baixar os níveis de porfirinas em alguns pacientes.
•
• Na Porfiria Eritropoiética Congênita as transfusões sanguíneas e a administração oral de
carvão ativado podem ser úteis, entretanto, nas formas mais graves, esplenectomia, sobretudo
transplante de medula óssea, são opções terapêuticas fundamentais
10. Principais Dificuldades
• Interações medicamentosas;
• Ausência de conhecimento dos profissionais da saúde sobre essa
condição e do fato de que algumas drogas são absolutamente
contra-indicadas;
• Ausência de laboratórios de referência para diagnóstico;
• Dificuldade para diagnosticar a doença;
11. Alguns dos Principais Fármacos, Considerados Não Seguros ou Seguros
nas Porfirias Agudas.
Não Seguros Seguros
Álcool Acetaminofeno
Barbituratos† Aspirina
Carbamazepina† Atropina
Carisoprodol† Bromidas
Clonazepam (em altas doses) Cimetidina
Danazol† Eritropoietina
Diclofenac e possivelmente outros AINEs† Gabapentina
Ergots Glicocorticóides
Estrogênios†‡ Insulina
Etchlorvinol† Analgésicos narcóticos
Glutetimida† Penicilina e derivados
Griseofulvina† Fenotiazinas
Mefenitoína Ranitidina†
Meprobamato (também mebutamato e tybutamate)† Estreptomicina
Metiprilon
Metoclopramida†
Fenitoína†
Primidona†
Progesterona e progestinas sintéticas†
Pirazinamida†
Pirazolonas (aminopirina e antipirina)
Rifampina†
Succinimidas (etosuximida e metosuximida)
Sulfonamida †
Ácido Valpróico†
† Porfiria está citada em contra-indicação, advertência, precaução ou efeito adverso nas bulas destes medicamentos nos EUA. Para medicamentos citados como não seguros, a ausência de tais
afirmações de alerta nas bulas americanas não implica em menor risco.
‡ Estrogênios têm sido considerados prejudiciais, principalmente devido à experiência de combinações estrogênio–progestina e por exacerbarem a porfiria cutânea tarda. Embora as evidências de
que possam exacerbar porfirias agudas sejam fracas, devem ser usados com precaução. Baixas doses de estragênio transdérmico) têm sido usadas seguramente para prevenir os efeitos
colaterais dos análogos de GRH (gonadotropin-releasing hormone) em mulheres com crises cíclicas.
§ Embora a porfiria esteja citada nas precauções nas bulas destes medicamentos nos EUA, eles são relacionados como seguros por outras fontes.
12. ABRAPO – Associação Brasileira de Porfiria
Missão
• Sensibilizar organismos públicos, privados e a sociedade civil sobre a existência das porfirias
e difundir conhecimentos sobre a síndrome para hospitais,clínicas , profissionais e
sociedade.
• Prestar esclarecimentos e orientações sobre porfirias a portadores da síndrome, familiares
de portadores, médicos, demais profissionais da saúde e sociedade em geral.
• Promover iniciativas sociais, sanitárias e educativas ligadas às porfirias.
• Lutar pela inclusão dos exames específicos para diagnóstico e acompanhamento da doença
no rol da Agência Nacional da Saúde.
• Localizar e cadastrar portadores de porfirias o Brasil
• Rromover meios que favoreçam o contato e a comunicação entre portadores da doença ou
outros interessados.
• Pleitear junto ao Ministério da Saúde a divulgação da doença e recursos para diagnóstico e
tratamento.
• Incentivar o desenvolvimento de pesquisas e projetos científicos ligados ás porfirias.
13. Bibliografia
• http://pt.wikipedia.org/wiki/Porfiria_eritropoi%C3%A9tica_cong%C3%AAnita
• http://apeslfb.wordpress.com/galeria-de-porfiria/
• Lane, N. Born to the purple: the story of p
• http://www.porfiria.org.br/orphyria Scientific American Fulltext.
• www.porfiriafoundation.com e www.porfiria-europe.com
• http://www.porfiria.org.br/missao.htm