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OBSTRUÇÃO
ARTERIAL AGUDA
CLÍNICA CIRÚRGICA - ENFERMARIA
FACULDADE DE MEDICINA – UNIC
XXIII
AILLYN FERNANDA BIANCHI
INTRODUÇAO
 Principal causa de morte (IAM ou AVE).
 Obstrução circulatória em órgãos-alvo ou
extremidades.
 Principal causa: ATEROSCLEROSE!!
ANATOMIA
ATEROSCLEROSE
“Complexo processo inflamatório crônico que afeta
artérias elásticas e musculares”. (Sabiston, 2010)
ATEROSCLEROSE
FATORES DE RISCO
 Hipercolesterolemia – (CL > 200mg/dL)
 Tabagismo
 HAS
 DM
 Sexo masculino
ATEROSCLEROSE
PLACA ATEROSCLERÓTICA
 Marca patológica característica.
 São lesões dinâmicas que podem progredir ou
regredir.
 CONSTITUIÇÃO  Células musculares lisas +
Tecido conjuntivo + Lipídios + Células
inflamatórias.
 Calcificação, ulceração e necrose (avançadas).
ATEROSCLEROSE
PLACA ATEROSCLERÓTICA
 Bifurcações e angulações  alterações locais devidas ao esforço, à
separação do fluxo, turbulência e estase.
 Aorta infrarrenal.
 Artérias coronárias proximais.
 Artérias iliofemorais.
 Artéria femoral superficial.
 Bifurcação da artéria carótida.
 Artérias poplíteas.
ATEROGÊNESE
LESÃO endotelial
Entrada e acúmulo de
lipídios e monócitos no
local da lesão
Fagocitose de lipoproteínas
acumuladas  espumosas
Agregação de macrófagos
espumosos na parede
arterial
ESTRIA GORDUROSA
Oxidação do LDL em
metabólitos ativos
PLACA DE ATEROMA!!
(GUYTON, 2011).
ATEROGÊNESE
LESÃO endotelial
mecânica ou tóxica
Entrada e acúmulo de
lipídios na parede vascular
Proliferação da CML
Oxidação do LDL em
metabólitos ativos
ENDOTÉLIO ATIVADO
Perda de efeitos
ateroprotetores
ATEROGÊNESE
NOS LOCAIS ONDE AS PLACAS INVADEM O LÚMEN COM
SANGUE CIRCULANTE, SUAS SUPERFÍCIES ÁSPERAS
PODEM FAVORECER A FORMAÇÃO DE COÁGULOS,
RESULTANDO NA FORMAÇÃO DE TROMBOS OU
ÊMBOLOS  OBSTRUÇÃO ARTERIALAGUDA!!!
(GUYTON, 2011).
OUTRAS
ARTERIOPATIAS
 Fenômeno de Raynaud
 Doença de Buerger
 Arterite de Takayasu
 Arterite Temporal
OUTRAS
ARTERIOPATIAS
FENÔMENO DE RAYNAUD
TRÍADE  Palidez intensa seguida de Cianose e Hiperemia reacional.
 Episódios recorrentes de vasoespasmo digital,
desencadeados pelo frio ou estresse emocional.
 Pode levar à ulceração e perda digital.
 Associado a doenças hematológicas, reumatológicas.
OUTRAS
ARTERIOPATIAS
DOENÇA DE BUERGER
Quando suspeitar?  Jovens tabagistas sem outros fatores de risco para aterosclerose.
 Exclusivamente associada ao tabagismo.
 Mais comum nas artérias musculares (vasos tibiais).
 Quadro típico  Dor em repouso, gangrena e
ulceração.
 “Flebite migratória” é característica.
OUTRAS
ARTERIOPATIAS
ARTERITE DE TAKAYASU
 “Doença sem pulso”.
 Mulheres jovens.
 Sinais e sintomas inflamatórios sistêmicos.
 Afeta a aorta e seus principais ramos.
 Vasos supra-aórticos são acometidos levando a sintomas de
hipoperfusão cerebral e claudicação de MMSS.
 Tratamento predominantemente clínico.
OUTRAS
ARTERIOPATIAS
ARTERITE TEMPORAL
• Arterite de células gigantes.
• + Mulheres > 50 anos de idade.
• Acomete mais artéria temporal superficial.
• Claudicação dos músculos faciais ou extremidades,
cefaleia, isquemia retiniana e amaurose.
DIAGNÓSTICO
 Placas ateroscleróticas produzem alterações locais e
distais de fluxo e pressão que podem ser medidas.
 Medidas segmentares da pressão  graduar as lesões e
quantificar o grau de obstrução circulatório.
 Investigações hemodinâmicas.
DIAGNÓSTICO
 Índice isolado mais
útil.
 Normal: > 1,0 a 1,2
 Claudicação: entre
0,5 e 0,7
 Isquemia crítica: <
0,4
 Falsos resultados:
calcificação vascular
(DM e IRC).
PRESSÃO DO NÍVEL DO TORNOZELO
DIAGNÓSTICO
TÉCNICA DA PRESSÃO SEGMENTAR
• Diferença de pressão entre segmentos adjacentes ≥ 30 mmHg é indicativo de
oclusão.
TESTE DE ESFORÇO
• Útil em pacientes com claudicação, principalmente com sintomas atípicos e pulsos
normais em repouso ou suspeita de doença da coluna lombar.
• Utilizado para quantificar o grau de incapacidade na claudicação.
• Teste de esforço normal exclui a insuficiência arterial.
PLETISMOGRAFIA DO MEMBRO
• Mede a flutuação no volume do membro durante o ciclo cardíaco.
• É um auxiliar útil às medidas de pressão segmentar.
DIAGNÓSTICO
USG COM DOPPLER
 Aplicação mais comum 
doença de bifurcação
carotídea.
 Permite a localização precisa
das lesões, a quantificação da
gravidade, e o acesso à
morfologia da placa.
 Áreas de turbulência 
lesões com alto grau de
obstrução.
DIAGNÓSTICO
ANGIOGRAFIA
 Permitiu a localização anatômica de aneurismas e das lesões
oclusivas.
 Injeção de meio de contraste e obtenção das imagens
radiológicas.
INTERVENÇÕES
TERAPÊUTICAS
 Hipolipemiantes
 Antiagregantes plaquetários
 Trombolíticos
 Revascularização com enxertos
homólogos ou sintéticos
 Endarterectomia
 Angioplastia por balão ou por stent
TRATAMENTO CLÍNICO
Redução da progressão da doença, indução da
regressão, e prevenção do estado final mórbido da
doença.
Tratamento dos fatores de risco: PRINCIPAL!!
Diminuição dos níveis lipídicos:
o M.E.V.: dieta para diminuir níveis lipidicos,
atividade física e cessação do tabagismo.
o Hipolipemiantes: niacina, resinas, estatinas,
clofibrato, genfibrozila, ezetimibe e torcetrapibe.
TRATAMENTO CLÍNICO
Antiagregantes plaquetários: AAS, ticlopidina e
clopidogrel.
o Objetivo: prevenir trombose, embolização e até
mesmo a progressão da doença.
TRATAMENTO TROMBOLÍTICO
Medicamentos fibrinolíticos  aumentam a conversão do
plasminogênio em plasmina que degrada a fibrina do
coágulo.
 Utilizada nos eventos embólicos agudos ou como auxiliar
das intervenções cirúrgicas.
 Substâncias utilizadas: urocinase e ativador do
plasminogênio tissular.
 Administração sistêmica ou infusão direta dentro do
coágulo.
 Anticoagulação durante o procedimento, para evitar
formação de novos coágulos.
TRATAMENTO TROMBOLÍTICO
TRATAMENTO CIRÚRGICO
 DERIVAÇÃO CIRÚRGICA COM ENXERTO.
 ENDARTERECTOMIA CIRÚRGICA.
 ANGIOPLASTIA PERCUTÂNEA E
ENDOPRÓTESES.
Derivação cirúrgica com
enxerto:
Técnica mais usada para o tratamento de lesões
arteriais oclusivas.
 Muito utilizada nos vasos coronários,
abdominais e periféricos.
A escolha do procedimento percutâneo ou
cirúrgico deve ser avaliado sob medida para
cada paciente lesão experiência e habilidade do
cirurgião.
Derivação cirúrgica com
enxerto:
 Exposição dos vasos doadores e
receptores.
 Anticoagulação plena.
 A arteriotomia é feita em área livre de
doença.
REVASCULARIZAÇÃO
 A escolha ideal do enxerto depende da localização anatômica, do
tamanho e do meio hemodinâmico e da revascularização.
 Complicações: oclusão, hemorragia e infecção do enxerto.
Endarterectomia cirúrgica
Técnica desobliterante direta.
 Aterosclerose nas camadas íntima e média com
plano de clivagem entre a placa e a camada média
profunda.
A camada média e profunda residual e a adventícia,
em geral, retêm força mecânica para não romper
ou sofrer dilatações.
Todas as várias técnicas envolvem a dissecção
romba até o fim da placa.
Endarterectomia cirúrgica
Indicada para lesões estenóticas focais em vasos de
grande calibre e alto fluxo.
 Utilizada na bifurcação carotídea, origens das artérias
viscerais e artéria femoral.
 Uso associado de antiagregantes plaquetários.
Angioplastia percutânea e
endopróteses
Angioplastia por balão: tratamento de doenças
coronarianas, renais, ilíacas e dos MMII.
 Reestenose após angioplastia devido à retração
elástica ou hiperplasia da íntima é comum.
 Utilização de stents reduzem a retração elástica
e o remodelamento constritivo.
 Stents impregnados com medicamentos ou
radiação ionizante (braquiterapia).
Angioplastia por balão
Envolve a fratura e o deslocamento da placa com uma
distensão da média e também da adventícia.
1. Ultrapassar a lesão com fio guia.
2.Posicionamento adequado do balão-cateter.
O balão deve englobar toda a lesão
Angioplastia por stent
DOENÇA
TROMBOEMBÓLICA
AGUDA
CONCEITO
 É a oclusão aguda de uma artéria
ocorrendo redução súbita do suprimento
sanguíneo aos tecidos vascularizados por
este vaso. Levando a isquemias de
intensidades variáveis até necrose,
dependendo do local acometido.
FISIOPATOLOGIA
A oclusão aguda do aporte sanguíneo a um
determinado tecido, produz 2 fenômenos
primários:
 Na produção energética do tecido ( ATP)
 Acúmulo de dejetos metabólicos e consequente
acidificação dos tecidos.
EMERGÊNCIA VASCULAR
Oclusão lenta e progressiva  colaterais tentam
manter o fluxo  manifestações menos exuberantes
ou assintomático.
Oclusão súbita  sem colaterais  sem fluxo 
manifestações mais agressivas.
NECESSIDADE DE DESOBSTRUÇÃO IMEDIATA!!
DANOS TECIDUAIS
MIOCÁRDIO: evolui para infarto em 17-20 min de
isquemia
SNC: infarto cerebral já é detectado após 4 a 8 min de
isquemia
MEMBRO INFERIORES: alterações isquêmicas
importantes podem persistir por 5 a 6h sem a perda da
extremidade
- NERVOS: maior sensibilidade a isquemia
- MM. ESQUELÉTICOS : 4h começa perda da contratilidade; ao fim de 24
a 48h as lesões se tornam irreversíveis.
- PELE , OSSOS E CARTILAGEM: por possuírem baixo metabolismo,
resistem mais à isquemia. Após 24- 48h podem não existir lesões cutâneas.
ETIOLOGIA
CAUSAS DE OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA:
 EMBOLIA
 TROMBOSE
 TRAUMATISMO VASCULAR
 COMPRESSÃO EXTRÍNSECA
 ESPASMO ARTERIAL
 HIPERCOAGULABILIDADE SANGUÍNEA
 ARTERIOPATIAS
TROMBO? ÊMBOLO?
-COÁGULO no sítio de formação( vasos ou coração) = TROMBO
-COÁGULO arrastado pela corrente sanguínea = ÊMBOLO
TROMBOSE
EMBOLIA Obstrução do fluxo sanguíneo
O que é um êmbolo?
- É um coágulo originado de outro local da circulação,
geralmente coração, liberado para a circulação e
obstruindo um ramo arterial de qualquer local do corpo.
Os membros inferiores são os locais mais atingidos.
De onde originam os êmbolos?
- 80% dos êmbolos arteriais são de origem cardíaca. Sendo
a FA a causa mais comum dos êmbolos cardiogênicos e o
IAM a segunda mais comum.
EMBOLIAARTERIAL
Para onde vão os êmbolos?
EMBOLIAARTERIAL
( art. Braquial)
 Êmbolos maiores  artérias dos membros.
 Êmbolos menores ( microembolias)  artérias cerebrais e viscerais
( art. Mesentérica – infarto intestinal , art. Renal – insuf. Renal progressiva)
 Locais acometidos: vasos afetados por aterosclerose
preexistente.
 Há circulação colateral adjacente.
 Isquemia menos grave que a embolia aguda.
 Artéria femoral superficial  vaso periférico mais
acometido.
 Trombose de aneurisma da artéria poplítea  causa comum
e grave de isquemia aguda do membro.
TROMBOSE ARTERIAL
TROMBOSE ARTERIAL
 FATORES QUE DESENCADEIAM A TROMBOSE:
- Choque ( hipovolemia)
- sepse
-desidratação
- hemorragia interplaca
- baixo débito cardíaco
- estado de hipercoagulabilidade
- trombose prévia em enxertos arteriais
 A trombose arterial costuma ser mais grave do que a
venosa, pois impede a chegada de oxigênio às células
provocando morte tecidual. Mas, a gravidade vai depender do
local afetado e da extensão da trombose
 DOR (pain)
 PALIDEZ
 AUSÊNCIA DE PULSO
 PARESTESIA
 PARALISIA
QUADRO CLÍNICO
5 ‘P’s
 DIAGNÓSTICO CLÍNICO
- Anamnese + exame físico
EMBÓLICO?
Fatores de risco (FA, IAM prévio, prótese cardíaca), início
súbito dos sintomas, sem claudicação prévia, achados
unilaterais.
TROMBÓTICO?
Fatores de risco (placas ateroscleróticas no vaso), tem
sintomas de claudicação prévia , achados bilaterais.
DIAGNÓSTICO
DESCOBRINDO A CAUSA DA OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA
EMBÓLICA TROMBÓTICA
DOR
- Aparecimento súbito
- Assintomático prévio
- Intensa
-Claudicação anterior
- Vários graus de dor
PALIDEZ
- Intensa
- Sem sinais de fluxo cutâneo
- Menos intensa
- Com algum sinal de
fluxo ( colaterais)
PULSO
- Normal acima da oclusão
- Ausente abaixo da oclusão
- Alteração Unilateral
- Alterados acima da
oclusão
- Alteração Bilateral
ÊMBOLO OU TROMBO??
 DIAGNÓSTICO COMPLEMENTAR
Não invasivo:
- Doppler = severidade da isquemia, a localização da oclusão,
causa, se há presença de doença aterosclerótica no mesmo lado e
contralateral, se há circulação colateral.
- Angioressonância magnética , tomografia helicoidal
Invasivo:
- Arteriografia = aspecto da oclusão, visualiza aspecto dos vasos
distais, aspecto da circulação colateral, define o prognóstico sobre a
possibilidade de restauração arterial. NÃO DEVE RETARDAR A
TERAPÊUTICA!!
DIAGNÓSTICO
ARTERIOGRAFIA - membro inferior
Direito.
US DOPPLER
ANGIORESSONÂNCIA MAGNÉTICA
TRATAMENTO
OCLUSÃO EMBÓLICA
- Anticoagulação com bolus de heparina IV (5.000 a
10.000 unidades);
- Revascularização rápida para restauração do fluxo;
- Embolectomia com balão:
introdução de um cateter adaptado ao calibre do vaso e é introduzido
pela arteriotomia, após atravessar o trombo, o balonete é inflado e retirado
carregando consigo o êmbolo.
TRATAMENTO
OCLUSÃO TROMBÓTICA
- Arteriografia inicial- delimitar a anatomia e definir
melhor técnica de revascularização;
- Revascularização através de pontes cirúrgicas →
quando o segmento de oclusão é longo;
- Recanalização do vaso por terapia trombolítica por
cateter + angioplastia com balão → quando o
segmento de oclusão é curto.
SÍNDROME DE REPERFUSÃO
É uma complicação do tratamento da isquemia arterial
aguda.
Com a reperfusão do músculo antes isquemiado uma série
de elementos inicialmente represados no tecido ganham a
corrente sanguínea levando a consequências:
- IRA
- Arritmias
- Acidose láctica
- Mioglobinúria
- Síndrome compartimental: edema intracelular e muscular, que
comprimindo vasos que passam ao seu redor. Podendo levar a isquemia distal a
esse local e causar dor intensa. Por isso recomenda-se fasciotomia profilática se
a isquemia durou mais de 6h.
SÍNDROME COMPARTIMENTAL
 “Aumento da pressão no interior de um espaço osteofacial
fechado, que reduz a perfusão capilar até um nível inferior
àquele necessário para que seja mantida a viabilidade dos
tecidos”.
 Com o estabelecimento da perfusão muscular ocorre intenso
edema intracelular e muscular que acaba comprimindo vasos
que passam ao seu redor.
 Ocorre isquemia distal a esse local.
 Por isso recomenda-se fasciotomia profilática se a isquemia
durou mais de 6h.
SÍNDROME COMPARTIMENTAL:
FASCIOTOMIA
 GUYTON & HALL. Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2011.
 SABISTON JR., David C.; TOWNSEND, Courtney M et al. Sabiston tratado de
cirurgia: a base biológica da prática cirúrgica moderna. 18. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2010.
 SILVA JÚNIOR, O.F.; PITTA, B.B.B. Oclusão Arterial Aguda. Pitta GBB,
Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado.Maceió:
UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: <http://www.lava.med.br/livro>
Acesso em 25 de abr. 2014.
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  • 1. OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA CLÍNICA CIRÚRGICA - ENFERMARIA FACULDADE DE MEDICINA – UNIC XXIII AILLYN FERNANDA BIANCHI
  • 2. INTRODUÇAO  Principal causa de morte (IAM ou AVE).  Obstrução circulatória em órgãos-alvo ou extremidades.  Principal causa: ATEROSCLEROSE!!
  • 4. ATEROSCLEROSE “Complexo processo inflamatório crônico que afeta artérias elásticas e musculares”. (Sabiston, 2010)
  • 5. ATEROSCLEROSE FATORES DE RISCO  Hipercolesterolemia – (CL > 200mg/dL)  Tabagismo  HAS  DM  Sexo masculino
  • 6. ATEROSCLEROSE PLACA ATEROSCLERÓTICA  Marca patológica característica.  São lesões dinâmicas que podem progredir ou regredir.  CONSTITUIÇÃO  Células musculares lisas + Tecido conjuntivo + Lipídios + Células inflamatórias.  Calcificação, ulceração e necrose (avançadas).
  • 7. ATEROSCLEROSE PLACA ATEROSCLERÓTICA  Bifurcações e angulações  alterações locais devidas ao esforço, à separação do fluxo, turbulência e estase.  Aorta infrarrenal.  Artérias coronárias proximais.  Artérias iliofemorais.  Artéria femoral superficial.  Bifurcação da artéria carótida.  Artérias poplíteas.
  • 8. ATEROGÊNESE LESÃO endotelial Entrada e acúmulo de lipídios e monócitos no local da lesão Fagocitose de lipoproteínas acumuladas  espumosas Agregação de macrófagos espumosos na parede arterial ESTRIA GORDUROSA Oxidação do LDL em metabólitos ativos PLACA DE ATEROMA!! (GUYTON, 2011).
  • 9. ATEROGÊNESE LESÃO endotelial mecânica ou tóxica Entrada e acúmulo de lipídios na parede vascular Proliferação da CML Oxidação do LDL em metabólitos ativos ENDOTÉLIO ATIVADO Perda de efeitos ateroprotetores
  • 10. ATEROGÊNESE NOS LOCAIS ONDE AS PLACAS INVADEM O LÚMEN COM SANGUE CIRCULANTE, SUAS SUPERFÍCIES ÁSPERAS PODEM FAVORECER A FORMAÇÃO DE COÁGULOS, RESULTANDO NA FORMAÇÃO DE TROMBOS OU ÊMBOLOS  OBSTRUÇÃO ARTERIALAGUDA!!! (GUYTON, 2011).
  • 11. OUTRAS ARTERIOPATIAS  Fenômeno de Raynaud  Doença de Buerger  Arterite de Takayasu  Arterite Temporal
  • 12. OUTRAS ARTERIOPATIAS FENÔMENO DE RAYNAUD TRÍADE  Palidez intensa seguida de Cianose e Hiperemia reacional.  Episódios recorrentes de vasoespasmo digital, desencadeados pelo frio ou estresse emocional.  Pode levar à ulceração e perda digital.  Associado a doenças hematológicas, reumatológicas.
  • 13. OUTRAS ARTERIOPATIAS DOENÇA DE BUERGER Quando suspeitar?  Jovens tabagistas sem outros fatores de risco para aterosclerose.  Exclusivamente associada ao tabagismo.  Mais comum nas artérias musculares (vasos tibiais).  Quadro típico  Dor em repouso, gangrena e ulceração.  “Flebite migratória” é característica.
  • 14. OUTRAS ARTERIOPATIAS ARTERITE DE TAKAYASU  “Doença sem pulso”.  Mulheres jovens.  Sinais e sintomas inflamatórios sistêmicos.  Afeta a aorta e seus principais ramos.  Vasos supra-aórticos são acometidos levando a sintomas de hipoperfusão cerebral e claudicação de MMSS.  Tratamento predominantemente clínico.
  • 15. OUTRAS ARTERIOPATIAS ARTERITE TEMPORAL • Arterite de células gigantes. • + Mulheres > 50 anos de idade. • Acomete mais artéria temporal superficial. • Claudicação dos músculos faciais ou extremidades, cefaleia, isquemia retiniana e amaurose.
  • 16. DIAGNÓSTICO  Placas ateroscleróticas produzem alterações locais e distais de fluxo e pressão que podem ser medidas.  Medidas segmentares da pressão  graduar as lesões e quantificar o grau de obstrução circulatório.  Investigações hemodinâmicas.
  • 17. DIAGNÓSTICO  Índice isolado mais útil.  Normal: > 1,0 a 1,2  Claudicação: entre 0,5 e 0,7  Isquemia crítica: < 0,4  Falsos resultados: calcificação vascular (DM e IRC). PRESSÃO DO NÍVEL DO TORNOZELO
  • 18. DIAGNÓSTICO TÉCNICA DA PRESSÃO SEGMENTAR • Diferença de pressão entre segmentos adjacentes ≥ 30 mmHg é indicativo de oclusão. TESTE DE ESFORÇO • Útil em pacientes com claudicação, principalmente com sintomas atípicos e pulsos normais em repouso ou suspeita de doença da coluna lombar. • Utilizado para quantificar o grau de incapacidade na claudicação. • Teste de esforço normal exclui a insuficiência arterial. PLETISMOGRAFIA DO MEMBRO • Mede a flutuação no volume do membro durante o ciclo cardíaco. • É um auxiliar útil às medidas de pressão segmentar.
  • 19. DIAGNÓSTICO USG COM DOPPLER  Aplicação mais comum  doença de bifurcação carotídea.  Permite a localização precisa das lesões, a quantificação da gravidade, e o acesso à morfologia da placa.  Áreas de turbulência  lesões com alto grau de obstrução.
  • 20. DIAGNÓSTICO ANGIOGRAFIA  Permitiu a localização anatômica de aneurismas e das lesões oclusivas.  Injeção de meio de contraste e obtenção das imagens radiológicas.
  • 21. INTERVENÇÕES TERAPÊUTICAS  Hipolipemiantes  Antiagregantes plaquetários  Trombolíticos  Revascularização com enxertos homólogos ou sintéticos  Endarterectomia  Angioplastia por balão ou por stent
  • 22. TRATAMENTO CLÍNICO Redução da progressão da doença, indução da regressão, e prevenção do estado final mórbido da doença. Tratamento dos fatores de risco: PRINCIPAL!! Diminuição dos níveis lipídicos: o M.E.V.: dieta para diminuir níveis lipidicos, atividade física e cessação do tabagismo. o Hipolipemiantes: niacina, resinas, estatinas, clofibrato, genfibrozila, ezetimibe e torcetrapibe.
  • 23. TRATAMENTO CLÍNICO Antiagregantes plaquetários: AAS, ticlopidina e clopidogrel. o Objetivo: prevenir trombose, embolização e até mesmo a progressão da doença.
  • 24. TRATAMENTO TROMBOLÍTICO Medicamentos fibrinolíticos  aumentam a conversão do plasminogênio em plasmina que degrada a fibrina do coágulo.  Utilizada nos eventos embólicos agudos ou como auxiliar das intervenções cirúrgicas.  Substâncias utilizadas: urocinase e ativador do plasminogênio tissular.  Administração sistêmica ou infusão direta dentro do coágulo.  Anticoagulação durante o procedimento, para evitar formação de novos coágulos.
  • 26. TRATAMENTO CIRÚRGICO  DERIVAÇÃO CIRÚRGICA COM ENXERTO.  ENDARTERECTOMIA CIRÚRGICA.  ANGIOPLASTIA PERCUTÂNEA E ENDOPRÓTESES.
  • 27. Derivação cirúrgica com enxerto: Técnica mais usada para o tratamento de lesões arteriais oclusivas.  Muito utilizada nos vasos coronários, abdominais e periféricos. A escolha do procedimento percutâneo ou cirúrgico deve ser avaliado sob medida para cada paciente lesão experiência e habilidade do cirurgião.
  • 28. Derivação cirúrgica com enxerto:  Exposição dos vasos doadores e receptores.  Anticoagulação plena.  A arteriotomia é feita em área livre de doença.
  • 29. REVASCULARIZAÇÃO  A escolha ideal do enxerto depende da localização anatômica, do tamanho e do meio hemodinâmico e da revascularização.  Complicações: oclusão, hemorragia e infecção do enxerto.
  • 30. Endarterectomia cirúrgica Técnica desobliterante direta.  Aterosclerose nas camadas íntima e média com plano de clivagem entre a placa e a camada média profunda. A camada média e profunda residual e a adventícia, em geral, retêm força mecânica para não romper ou sofrer dilatações. Todas as várias técnicas envolvem a dissecção romba até o fim da placa.
  • 31. Endarterectomia cirúrgica Indicada para lesões estenóticas focais em vasos de grande calibre e alto fluxo.  Utilizada na bifurcação carotídea, origens das artérias viscerais e artéria femoral.  Uso associado de antiagregantes plaquetários.
  • 32. Angioplastia percutânea e endopróteses Angioplastia por balão: tratamento de doenças coronarianas, renais, ilíacas e dos MMII.  Reestenose após angioplastia devido à retração elástica ou hiperplasia da íntima é comum.  Utilização de stents reduzem a retração elástica e o remodelamento constritivo.  Stents impregnados com medicamentos ou radiação ionizante (braquiterapia).
  • 33. Angioplastia por balão Envolve a fratura e o deslocamento da placa com uma distensão da média e também da adventícia. 1. Ultrapassar a lesão com fio guia. 2.Posicionamento adequado do balão-cateter. O balão deve englobar toda a lesão
  • 36. CONCEITO  É a oclusão aguda de uma artéria ocorrendo redução súbita do suprimento sanguíneo aos tecidos vascularizados por este vaso. Levando a isquemias de intensidades variáveis até necrose, dependendo do local acometido.
  • 37. FISIOPATOLOGIA A oclusão aguda do aporte sanguíneo a um determinado tecido, produz 2 fenômenos primários:  Na produção energética do tecido ( ATP)  Acúmulo de dejetos metabólicos e consequente acidificação dos tecidos.
  • 38. EMERGÊNCIA VASCULAR Oclusão lenta e progressiva  colaterais tentam manter o fluxo  manifestações menos exuberantes ou assintomático. Oclusão súbita  sem colaterais  sem fluxo  manifestações mais agressivas. NECESSIDADE DE DESOBSTRUÇÃO IMEDIATA!!
  • 39. DANOS TECIDUAIS MIOCÁRDIO: evolui para infarto em 17-20 min de isquemia SNC: infarto cerebral já é detectado após 4 a 8 min de isquemia MEMBRO INFERIORES: alterações isquêmicas importantes podem persistir por 5 a 6h sem a perda da extremidade - NERVOS: maior sensibilidade a isquemia - MM. ESQUELÉTICOS : 4h começa perda da contratilidade; ao fim de 24 a 48h as lesões se tornam irreversíveis. - PELE , OSSOS E CARTILAGEM: por possuírem baixo metabolismo, resistem mais à isquemia. Após 24- 48h podem não existir lesões cutâneas.
  • 40. ETIOLOGIA CAUSAS DE OCLUSÃO ARTERIAL AGUDA:  EMBOLIA  TROMBOSE  TRAUMATISMO VASCULAR  COMPRESSÃO EXTRÍNSECA  ESPASMO ARTERIAL  HIPERCOAGULABILIDADE SANGUÍNEA  ARTERIOPATIAS
  • 41. TROMBO? ÊMBOLO? -COÁGULO no sítio de formação( vasos ou coração) = TROMBO -COÁGULO arrastado pela corrente sanguínea = ÊMBOLO TROMBOSE EMBOLIA Obstrução do fluxo sanguíneo
  • 42. O que é um êmbolo? - É um coágulo originado de outro local da circulação, geralmente coração, liberado para a circulação e obstruindo um ramo arterial de qualquer local do corpo. Os membros inferiores são os locais mais atingidos. De onde originam os êmbolos? - 80% dos êmbolos arteriais são de origem cardíaca. Sendo a FA a causa mais comum dos êmbolos cardiogênicos e o IAM a segunda mais comum. EMBOLIAARTERIAL
  • 43.
  • 44. Para onde vão os êmbolos? EMBOLIAARTERIAL ( art. Braquial)  Êmbolos maiores  artérias dos membros.  Êmbolos menores ( microembolias)  artérias cerebrais e viscerais ( art. Mesentérica – infarto intestinal , art. Renal – insuf. Renal progressiva)
  • 45.  Locais acometidos: vasos afetados por aterosclerose preexistente.  Há circulação colateral adjacente.  Isquemia menos grave que a embolia aguda.  Artéria femoral superficial  vaso periférico mais acometido.  Trombose de aneurisma da artéria poplítea  causa comum e grave de isquemia aguda do membro. TROMBOSE ARTERIAL
  • 46. TROMBOSE ARTERIAL  FATORES QUE DESENCADEIAM A TROMBOSE: - Choque ( hipovolemia) - sepse -desidratação - hemorragia interplaca - baixo débito cardíaco - estado de hipercoagulabilidade - trombose prévia em enxertos arteriais  A trombose arterial costuma ser mais grave do que a venosa, pois impede a chegada de oxigênio às células provocando morte tecidual. Mas, a gravidade vai depender do local afetado e da extensão da trombose
  • 47.  DOR (pain)  PALIDEZ  AUSÊNCIA DE PULSO  PARESTESIA  PARALISIA QUADRO CLÍNICO 5 ‘P’s
  • 48.  DIAGNÓSTICO CLÍNICO - Anamnese + exame físico EMBÓLICO? Fatores de risco (FA, IAM prévio, prótese cardíaca), início súbito dos sintomas, sem claudicação prévia, achados unilaterais. TROMBÓTICO? Fatores de risco (placas ateroscleróticas no vaso), tem sintomas de claudicação prévia , achados bilaterais. DIAGNÓSTICO
  • 49. DESCOBRINDO A CAUSA DA OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA EMBÓLICA TROMBÓTICA DOR - Aparecimento súbito - Assintomático prévio - Intensa -Claudicação anterior - Vários graus de dor PALIDEZ - Intensa - Sem sinais de fluxo cutâneo - Menos intensa - Com algum sinal de fluxo ( colaterais) PULSO - Normal acima da oclusão - Ausente abaixo da oclusão - Alteração Unilateral - Alterados acima da oclusão - Alteração Bilateral ÊMBOLO OU TROMBO??
  • 50.  DIAGNÓSTICO COMPLEMENTAR Não invasivo: - Doppler = severidade da isquemia, a localização da oclusão, causa, se há presença de doença aterosclerótica no mesmo lado e contralateral, se há circulação colateral. - Angioressonância magnética , tomografia helicoidal Invasivo: - Arteriografia = aspecto da oclusão, visualiza aspecto dos vasos distais, aspecto da circulação colateral, define o prognóstico sobre a possibilidade de restauração arterial. NÃO DEVE RETARDAR A TERAPÊUTICA!! DIAGNÓSTICO
  • 51. ARTERIOGRAFIA - membro inferior Direito. US DOPPLER
  • 53. TRATAMENTO OCLUSÃO EMBÓLICA - Anticoagulação com bolus de heparina IV (5.000 a 10.000 unidades); - Revascularização rápida para restauração do fluxo; - Embolectomia com balão: introdução de um cateter adaptado ao calibre do vaso e é introduzido pela arteriotomia, após atravessar o trombo, o balonete é inflado e retirado carregando consigo o êmbolo.
  • 54.
  • 55. TRATAMENTO OCLUSÃO TROMBÓTICA - Arteriografia inicial- delimitar a anatomia e definir melhor técnica de revascularização; - Revascularização através de pontes cirúrgicas → quando o segmento de oclusão é longo; - Recanalização do vaso por terapia trombolítica por cateter + angioplastia com balão → quando o segmento de oclusão é curto.
  • 56. SÍNDROME DE REPERFUSÃO É uma complicação do tratamento da isquemia arterial aguda. Com a reperfusão do músculo antes isquemiado uma série de elementos inicialmente represados no tecido ganham a corrente sanguínea levando a consequências: - IRA - Arritmias - Acidose láctica - Mioglobinúria - Síndrome compartimental: edema intracelular e muscular, que comprimindo vasos que passam ao seu redor. Podendo levar a isquemia distal a esse local e causar dor intensa. Por isso recomenda-se fasciotomia profilática se a isquemia durou mais de 6h.
  • 57. SÍNDROME COMPARTIMENTAL  “Aumento da pressão no interior de um espaço osteofacial fechado, que reduz a perfusão capilar até um nível inferior àquele necessário para que seja mantida a viabilidade dos tecidos”.  Com o estabelecimento da perfusão muscular ocorre intenso edema intracelular e muscular que acaba comprimindo vasos que passam ao seu redor.  Ocorre isquemia distal a esse local.  Por isso recomenda-se fasciotomia profilática se a isquemia durou mais de 6h.
  • 59.  GUYTON & HALL. Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2011.  SABISTON JR., David C.; TOWNSEND, Courtney M et al. Sabiston tratado de cirurgia: a base biológica da prática cirúrgica moderna. 18. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2010.  SILVA JÚNIOR, O.F.; PITTA, B.B.B. Oclusão Arterial Aguda. Pitta GBB, Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado.Maceió: UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: <http://www.lava.med.br/livro> Acesso em 25 de abr. 2014. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

Notas do Editor

  1. A intensidade da isquemia é consequencia de que tecido é acometido. Pois cada tecido reage de uma forma mais ou menos intensa ao episódio isquêmico. E o quadro clinico isquemico poderá ter maiores ou menores consequencias a depender da artéria ocluida, da intensidade da isquemia , do tempo de evolução do quadro isquemico, e da presença de circulação colaterral de suplencia.
  2. Esses dois fenômenos associados ao local da obstrução ( pq cada tecido reage de um jeito ), intensidade da obstrução e o tempo de obstrução vão acarretar em um dano clinico reversível ou não. Esse episódio é considerado uma emergência vascular, e a desobstrução e revascularização do tecido é essencial ( e o foco do tto)
  3. Na embolia os vasos geralmente estão livres de aterosclerose importante e, portanto, não existe nenhuma circulação colateral desenvolvida. A trombose ocorre na vizinhança de uma placa aterosclerótica, nesses casos por já existir uma doença aterosclerótica importante prévia, a clínica costuma ser menos exuberante, pois algum grau de circulação colateral pode já ter desenvolvido antes do episódio agudo.
  4. Chamamos de trombose a formação de um trombo ou coágulo sanguíneo nas cavidades do coração ou no interior dos vasos sanguíneos. Quando os trombos se desprendem de seu ponto de fixação e são arrastados pela corrente circulatória recebem o nome de êmbolos. A embolia se dá no momento em que um êmbolo chega a um vaso de diâmetro inferior ao seu e o deixa obstruído. LEMBRANDO QUE A FORMAÇÃO DO TROMBO PODE ADVIM TANTO DE UMA PLACA ATEROMATOSA QUANTO DE UMA DOENÇA CARDÍACA ( dificuldade de bombear o sangue favorecendo a formação de coagulo)
  5. Embolos são coágulos (êmbolos) originados de outro local da circulação, geralmente do coração. Os êmbolos são liberados para a circulação de forma aleatória, podendo atingir virtualmente qualquer órgão do corpo humano. Entretanto, os membros inferiores são os locais atingido. Embolos menores tem predileção pelas artérias cerebrais e viscerais ( ar. Mesenterica – infarto intestinal , art. Renal – irc) , e os embolos maiores pelas artérias dos membros.
  6. -A dor é a queixa mais comum em pacientes alertas, a intensidade depende da gravidade do evento isquemico. O aparecemineto súbito em pacientes previamente assintomáticos fala a favor de evento embólico. Paciente com trombose espontanea, normalmente, já tiveram sintomas de claudicação, ou varios graus de dores antes do envento agudo. -Uma oclusão embólica completa faz cm que o membro desenvolva uma palidez intensa , sem sinais de fluxo cutâneo. A ausencia de pulso permite determinar cm razoavel prevcisão o nível da oclusão. As vitimas de embolismo apresentam pulsos normais acima da oclusão e pulsos ausentes abaixo da oclusão , a extremidade contralateral está normal. Na trombose, devido a aterosclerose preexistente os pulsos podem estar alterados acima da obstrução e tb no membro contra lateral. A parestesia pode ser encontrada na fase inicial , sobretudo quando a isquemia não é tão intensa. A diminuição do tato epicritico é um sinal de comprometimento do nervo. A evolução para anestesia completa do pé está relacionada a isquemia intensa e grave e necessidade de revascularização do membro o mais rapidamente possivel.
  7.  Angiografia de ressonância magnética de 2 pacientes diferentes, ambos com claudicação na panturrilha. O painel a mostra a estenose focal da artéria femoral superficial direita em um paciente com claudicação na panturrilha direita. O painel b mostra uma obstrução de segmento longo na artéria femoral superficial esquerda em um paciente com claudicação na panturrilha esquerda.