O documento discute obstrução arterial aguda, suas causas, fisiopatologia e tratamentos. Aborda aterosclerose, fatores de risco, formação de placas ateroscleróticas, diagnóstico e intervenções como angioplastia e derivação cirúrgica. Também explica doença tromboembólica aguda, definindo trombose e embolia, além dos danos teciduais causados pela isquemia.
O termo osteomielite, etimologicamente significa inflamação do osso e medula óssea e, atualmente, é empregado como sinônimo de infecção óssea. Mais informações:http://artrose.med.br/?page_id=43
PRINCIPAIS TIPOS DE CIRURGIA VASCULAR
Varizes. Este é o procedimento mais realizado na área de cirurgia vascular. ...
Aterosclerose. ...
Aneurisma. ...
Trombose venosa. ...
Cirurgia tradicional. ...
Laser. ...
Radiofrequência. ...
Escleroterapia com espuma.
Seminário sobre Aneurisma de Aorta apresentado à disciplina de Clínica Cirúrgica - I2, ,módulo de Cirurgia Vascular, pela Faculdade de Medicina - UNIC / HGU.
FACULDADE DE MEDICINA – UNIC
ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM SAÚDE COLETIVA
ORIENTAÇÃO: DR. FERNANDO SILVA - PSF PRAEIRO
UNIVERSIDADE DE CUIABÁ – Mato Grosso, Brasil
Seminário sobre Onfalocele e Gastrosquise, apresentado à disciplina de Clínica Cirúrgica - I2, ,módulo de Cirurgia Pediátrica, pela Faculdade de Medicina - UNIC / HGU.
Seminário sobre Pé Diabético, referente à disciplina de Cínica Médica do Internato, Faculdade de Medicina, Universidade de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil.
Seminário apresentado à disciplina de Clínica Cirúrgica do internato, 9º sem, no Hospital Geral Universitário.
Faculdade de Medicina, Universidade de Cuiabá, Mato Grosso, Brasil.
Projeto de Pesquisa sobre A ABORDAGEM MULTIDISCIPLINAR ATUAL NO TRATAMENTO DE PACIENTES NA TERCEIRA IDADE PORTADORES DE OSTEOARTROSE. Faculdade de Medicina - UNIC. (2014/01)
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Prevenção de Acidentes de Trabalho na Enfermagem.pdfHELLEN CRISTINA
Trabalho em equipe, comunicação e escrita.
Pensamento crítico, científico e criativo.
Análise crítica de dados e informações.
Atitude ética.
Bibliografia
B1 MORAES, Márcia Vilma Gonçalvez de. Enfermagem do Trabalho - Programas,
Procedimentos e Técnicas. São Paulo: IÁTRIA, 2012. E-book. ISBN 9788576140825
B2 LUCAS, Alexandre Juan. O Processo de Enfermagem do Trabalho. São Paulo:
IÁTRIA, 2004. E-book. ISBN 9788576140832
B3 CHIRMICI, Anderson; OLIVEIRA, Eduardo Augusto Rocha de. Introdução à
Segurança e Saúde no Trabalho. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2016. E-book.
ISBN 9788527730600
C1 CAMISASSA, Mara Queiroga. Segurança e Saúde no Trabalho: NRs 1 a 37
Comentadas e Descomplicadas. Rio de Janeiro: Método, 2022. E-book. ISBN
9786559645893
C2 OGUISSO, Taka; ZOBOLI, Elma Lourdes Campos Pavone. Ética e bioética: desafios
para a enfermagem e a saúde. Barueri: Manole, 2017. E-book. ISBN 9788520455333
C3 KURCGANT, Paulina. Gerenciamento em Enfermagem. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2016. E-book. ISBN 9788527730198
C4 GUIMARÃES, Raphael Mendonça; MESQUITA, Selma Cristina de Jesus. GPS - Guia
Prático de Saúde - Enfermagem. Rio de Janeiro: AC Farmacêutica, 2015. E-book.
ISBN 978-85-8114-321-7
C5 BECKER, Bruna; OLIVEIRA, Simone Machado Kühn de. Gestão em enfermagem na
atenção básica. Porto Alegre: SAGAH, 2019. E-book. ISBN 9788595029637
6. ATEROSCLEROSE
PLACA ATEROSCLERÓTICA
Marca patológica característica.
São lesões dinâmicas que podem progredir ou
regredir.
CONSTITUIÇÃO Células musculares lisas +
Tecido conjuntivo + Lipídios + Células
inflamatórias.
Calcificação, ulceração e necrose (avançadas).
7. ATEROSCLEROSE
PLACA ATEROSCLERÓTICA
Bifurcações e angulações alterações locais devidas ao esforço, à
separação do fluxo, turbulência e estase.
Aorta infrarrenal.
Artérias coronárias proximais.
Artérias iliofemorais.
Artéria femoral superficial.
Bifurcação da artéria carótida.
Artérias poplíteas.
8. ATEROGÊNESE
LESÃO endotelial
Entrada e acúmulo de
lipídios e monócitos no
local da lesão
Fagocitose de lipoproteínas
acumuladas espumosas
Agregação de macrófagos
espumosos na parede
arterial
ESTRIA GORDUROSA
Oxidação do LDL em
metabólitos ativos
PLACA DE ATEROMA!!
(GUYTON, 2011).
9. ATEROGÊNESE
LESÃO endotelial
mecânica ou tóxica
Entrada e acúmulo de
lipídios na parede vascular
Proliferação da CML
Oxidação do LDL em
metabólitos ativos
ENDOTÉLIO ATIVADO
Perda de efeitos
ateroprotetores
10. ATEROGÊNESE
NOS LOCAIS ONDE AS PLACAS INVADEM O LÚMEN COM
SANGUE CIRCULANTE, SUAS SUPERFÍCIES ÁSPERAS
PODEM FAVORECER A FORMAÇÃO DE COÁGULOS,
RESULTANDO NA FORMAÇÃO DE TROMBOS OU
ÊMBOLOS OBSTRUÇÃO ARTERIALAGUDA!!!
(GUYTON, 2011).
12. OUTRAS
ARTERIOPATIAS
FENÔMENO DE RAYNAUD
TRÍADE Palidez intensa seguida de Cianose e Hiperemia reacional.
Episódios recorrentes de vasoespasmo digital,
desencadeados pelo frio ou estresse emocional.
Pode levar à ulceração e perda digital.
Associado a doenças hematológicas, reumatológicas.
13. OUTRAS
ARTERIOPATIAS
DOENÇA DE BUERGER
Quando suspeitar? Jovens tabagistas sem outros fatores de risco para aterosclerose.
Exclusivamente associada ao tabagismo.
Mais comum nas artérias musculares (vasos tibiais).
Quadro típico Dor em repouso, gangrena e
ulceração.
“Flebite migratória” é característica.
14. OUTRAS
ARTERIOPATIAS
ARTERITE DE TAKAYASU
“Doença sem pulso”.
Mulheres jovens.
Sinais e sintomas inflamatórios sistêmicos.
Afeta a aorta e seus principais ramos.
Vasos supra-aórticos são acometidos levando a sintomas de
hipoperfusão cerebral e claudicação de MMSS.
Tratamento predominantemente clínico.
15. OUTRAS
ARTERIOPATIAS
ARTERITE TEMPORAL
• Arterite de células gigantes.
• + Mulheres > 50 anos de idade.
• Acomete mais artéria temporal superficial.
• Claudicação dos músculos faciais ou extremidades,
cefaleia, isquemia retiniana e amaurose.
16. DIAGNÓSTICO
Placas ateroscleróticas produzem alterações locais e
distais de fluxo e pressão que podem ser medidas.
Medidas segmentares da pressão graduar as lesões e
quantificar o grau de obstrução circulatório.
Investigações hemodinâmicas.
17. DIAGNÓSTICO
Índice isolado mais
útil.
Normal: > 1,0 a 1,2
Claudicação: entre
0,5 e 0,7
Isquemia crítica: <
0,4
Falsos resultados:
calcificação vascular
(DM e IRC).
PRESSÃO DO NÍVEL DO TORNOZELO
18. DIAGNÓSTICO
TÉCNICA DA PRESSÃO SEGMENTAR
• Diferença de pressão entre segmentos adjacentes ≥ 30 mmHg é indicativo de
oclusão.
TESTE DE ESFORÇO
• Útil em pacientes com claudicação, principalmente com sintomas atípicos e pulsos
normais em repouso ou suspeita de doença da coluna lombar.
• Utilizado para quantificar o grau de incapacidade na claudicação.
• Teste de esforço normal exclui a insuficiência arterial.
PLETISMOGRAFIA DO MEMBRO
• Mede a flutuação no volume do membro durante o ciclo cardíaco.
• É um auxiliar útil às medidas de pressão segmentar.
19. DIAGNÓSTICO
USG COM DOPPLER
Aplicação mais comum
doença de bifurcação
carotídea.
Permite a localização precisa
das lesões, a quantificação da
gravidade, e o acesso à
morfologia da placa.
Áreas de turbulência
lesões com alto grau de
obstrução.
20. DIAGNÓSTICO
ANGIOGRAFIA
Permitiu a localização anatômica de aneurismas e das lesões
oclusivas.
Injeção de meio de contraste e obtenção das imagens
radiológicas.
22. TRATAMENTO CLÍNICO
Redução da progressão da doença, indução da
regressão, e prevenção do estado final mórbido da
doença.
Tratamento dos fatores de risco: PRINCIPAL!!
Diminuição dos níveis lipídicos:
o M.E.V.: dieta para diminuir níveis lipidicos,
atividade física e cessação do tabagismo.
o Hipolipemiantes: niacina, resinas, estatinas,
clofibrato, genfibrozila, ezetimibe e torcetrapibe.
24. TRATAMENTO TROMBOLÍTICO
Medicamentos fibrinolíticos aumentam a conversão do
plasminogênio em plasmina que degrada a fibrina do
coágulo.
Utilizada nos eventos embólicos agudos ou como auxiliar
das intervenções cirúrgicas.
Substâncias utilizadas: urocinase e ativador do
plasminogênio tissular.
Administração sistêmica ou infusão direta dentro do
coágulo.
Anticoagulação durante o procedimento, para evitar
formação de novos coágulos.
27. Derivação cirúrgica com
enxerto:
Técnica mais usada para o tratamento de lesões
arteriais oclusivas.
Muito utilizada nos vasos coronários,
abdominais e periféricos.
A escolha do procedimento percutâneo ou
cirúrgico deve ser avaliado sob medida para
cada paciente lesão experiência e habilidade do
cirurgião.
28. Derivação cirúrgica com
enxerto:
Exposição dos vasos doadores e
receptores.
Anticoagulação plena.
A arteriotomia é feita em área livre de
doença.
29. REVASCULARIZAÇÃO
A escolha ideal do enxerto depende da localização anatômica, do
tamanho e do meio hemodinâmico e da revascularização.
Complicações: oclusão, hemorragia e infecção do enxerto.
30. Endarterectomia cirúrgica
Técnica desobliterante direta.
Aterosclerose nas camadas íntima e média com
plano de clivagem entre a placa e a camada média
profunda.
A camada média e profunda residual e a adventícia,
em geral, retêm força mecânica para não romper
ou sofrer dilatações.
Todas as várias técnicas envolvem a dissecção
romba até o fim da placa.
31. Endarterectomia cirúrgica
Indicada para lesões estenóticas focais em vasos de
grande calibre e alto fluxo.
Utilizada na bifurcação carotídea, origens das artérias
viscerais e artéria femoral.
Uso associado de antiagregantes plaquetários.
32. Angioplastia percutânea e
endopróteses
Angioplastia por balão: tratamento de doenças
coronarianas, renais, ilíacas e dos MMII.
Reestenose após angioplastia devido à retração
elástica ou hiperplasia da íntima é comum.
Utilização de stents reduzem a retração elástica
e o remodelamento constritivo.
Stents impregnados com medicamentos ou
radiação ionizante (braquiterapia).
33. Angioplastia por balão
Envolve a fratura e o deslocamento da placa com uma
distensão da média e também da adventícia.
1. Ultrapassar a lesão com fio guia.
2.Posicionamento adequado do balão-cateter.
O balão deve englobar toda a lesão
36. CONCEITO
É a oclusão aguda de uma artéria
ocorrendo redução súbita do suprimento
sanguíneo aos tecidos vascularizados por
este vaso. Levando a isquemias de
intensidades variáveis até necrose,
dependendo do local acometido.
37. FISIOPATOLOGIA
A oclusão aguda do aporte sanguíneo a um
determinado tecido, produz 2 fenômenos
primários:
Na produção energética do tecido ( ATP)
Acúmulo de dejetos metabólicos e consequente
acidificação dos tecidos.
38. EMERGÊNCIA VASCULAR
Oclusão lenta e progressiva colaterais tentam
manter o fluxo manifestações menos exuberantes
ou assintomático.
Oclusão súbita sem colaterais sem fluxo
manifestações mais agressivas.
NECESSIDADE DE DESOBSTRUÇÃO IMEDIATA!!
39. DANOS TECIDUAIS
MIOCÁRDIO: evolui para infarto em 17-20 min de
isquemia
SNC: infarto cerebral já é detectado após 4 a 8 min de
isquemia
MEMBRO INFERIORES: alterações isquêmicas
importantes podem persistir por 5 a 6h sem a perda da
extremidade
- NERVOS: maior sensibilidade a isquemia
- MM. ESQUELÉTICOS : 4h começa perda da contratilidade; ao fim de 24
a 48h as lesões se tornam irreversíveis.
- PELE , OSSOS E CARTILAGEM: por possuírem baixo metabolismo,
resistem mais à isquemia. Após 24- 48h podem não existir lesões cutâneas.
41. TROMBO? ÊMBOLO?
-COÁGULO no sítio de formação( vasos ou coração) = TROMBO
-COÁGULO arrastado pela corrente sanguínea = ÊMBOLO
TROMBOSE
EMBOLIA Obstrução do fluxo sanguíneo
42. O que é um êmbolo?
- É um coágulo originado de outro local da circulação,
geralmente coração, liberado para a circulação e
obstruindo um ramo arterial de qualquer local do corpo.
Os membros inferiores são os locais mais atingidos.
De onde originam os êmbolos?
- 80% dos êmbolos arteriais são de origem cardíaca. Sendo
a FA a causa mais comum dos êmbolos cardiogênicos e o
IAM a segunda mais comum.
EMBOLIAARTERIAL
43.
44. Para onde vão os êmbolos?
EMBOLIAARTERIAL
( art. Braquial)
Êmbolos maiores artérias dos membros.
Êmbolos menores ( microembolias) artérias cerebrais e viscerais
( art. Mesentérica – infarto intestinal , art. Renal – insuf. Renal progressiva)
45. Locais acometidos: vasos afetados por aterosclerose
preexistente.
Há circulação colateral adjacente.
Isquemia menos grave que a embolia aguda.
Artéria femoral superficial vaso periférico mais
acometido.
Trombose de aneurisma da artéria poplítea causa comum
e grave de isquemia aguda do membro.
TROMBOSE ARTERIAL
46. TROMBOSE ARTERIAL
FATORES QUE DESENCADEIAM A TROMBOSE:
- Choque ( hipovolemia)
- sepse
-desidratação
- hemorragia interplaca
- baixo débito cardíaco
- estado de hipercoagulabilidade
- trombose prévia em enxertos arteriais
A trombose arterial costuma ser mais grave do que a
venosa, pois impede a chegada de oxigênio às células
provocando morte tecidual. Mas, a gravidade vai depender do
local afetado e da extensão da trombose
47. DOR (pain)
PALIDEZ
AUSÊNCIA DE PULSO
PARESTESIA
PARALISIA
QUADRO CLÍNICO
5 ‘P’s
48. DIAGNÓSTICO CLÍNICO
- Anamnese + exame físico
EMBÓLICO?
Fatores de risco (FA, IAM prévio, prótese cardíaca), início
súbito dos sintomas, sem claudicação prévia, achados
unilaterais.
TROMBÓTICO?
Fatores de risco (placas ateroscleróticas no vaso), tem
sintomas de claudicação prévia , achados bilaterais.
DIAGNÓSTICO
49. DESCOBRINDO A CAUSA DA OBSTRUÇÃO ARTERIAL AGUDA
EMBÓLICA TROMBÓTICA
DOR
- Aparecimento súbito
- Assintomático prévio
- Intensa
-Claudicação anterior
- Vários graus de dor
PALIDEZ
- Intensa
- Sem sinais de fluxo cutâneo
- Menos intensa
- Com algum sinal de
fluxo ( colaterais)
PULSO
- Normal acima da oclusão
- Ausente abaixo da oclusão
- Alteração Unilateral
- Alterados acima da
oclusão
- Alteração Bilateral
ÊMBOLO OU TROMBO??
50. DIAGNÓSTICO COMPLEMENTAR
Não invasivo:
- Doppler = severidade da isquemia, a localização da oclusão,
causa, se há presença de doença aterosclerótica no mesmo lado e
contralateral, se há circulação colateral.
- Angioressonância magnética , tomografia helicoidal
Invasivo:
- Arteriografia = aspecto da oclusão, visualiza aspecto dos vasos
distais, aspecto da circulação colateral, define o prognóstico sobre a
possibilidade de restauração arterial. NÃO DEVE RETARDAR A
TERAPÊUTICA!!
DIAGNÓSTICO
53. TRATAMENTO
OCLUSÃO EMBÓLICA
- Anticoagulação com bolus de heparina IV (5.000 a
10.000 unidades);
- Revascularização rápida para restauração do fluxo;
- Embolectomia com balão:
introdução de um cateter adaptado ao calibre do vaso e é introduzido
pela arteriotomia, após atravessar o trombo, o balonete é inflado e retirado
carregando consigo o êmbolo.
54.
55. TRATAMENTO
OCLUSÃO TROMBÓTICA
- Arteriografia inicial- delimitar a anatomia e definir
melhor técnica de revascularização;
- Revascularização através de pontes cirúrgicas →
quando o segmento de oclusão é longo;
- Recanalização do vaso por terapia trombolítica por
cateter + angioplastia com balão → quando o
segmento de oclusão é curto.
56. SÍNDROME DE REPERFUSÃO
É uma complicação do tratamento da isquemia arterial
aguda.
Com a reperfusão do músculo antes isquemiado uma série
de elementos inicialmente represados no tecido ganham a
corrente sanguínea levando a consequências:
- IRA
- Arritmias
- Acidose láctica
- Mioglobinúria
- Síndrome compartimental: edema intracelular e muscular, que
comprimindo vasos que passam ao seu redor. Podendo levar a isquemia distal a
esse local e causar dor intensa. Por isso recomenda-se fasciotomia profilática se
a isquemia durou mais de 6h.
57. SÍNDROME COMPARTIMENTAL
“Aumento da pressão no interior de um espaço osteofacial
fechado, que reduz a perfusão capilar até um nível inferior
àquele necessário para que seja mantida a viabilidade dos
tecidos”.
Com o estabelecimento da perfusão muscular ocorre intenso
edema intracelular e muscular que acaba comprimindo vasos
que passam ao seu redor.
Ocorre isquemia distal a esse local.
Por isso recomenda-se fasciotomia profilática se a isquemia
durou mais de 6h.
59. GUYTON & HALL. Tratado de Fisiologia Médica. 12 ed. Rio de Janeiro: Elsevier,
2011.
SABISTON JR., David C.; TOWNSEND, Courtney M et al. Sabiston tratado de
cirurgia: a base biológica da prática cirúrgica moderna. 18. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2010.
SILVA JÚNIOR, O.F.; PITTA, B.B.B. Oclusão Arterial Aguda. Pitta GBB,
Castro AA, Burihan E, editores. Angiologia e cirurgia vascular: guia ilustrado.Maceió:
UNCISAL/ECMAL & LAVA; 2003. Disponível em: <http://www.lava.med.br/livro>
Acesso em 25 de abr. 2014.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
Notas do Editor
A intensidade da isquemia é consequencia de que tecido é acometido. Pois cada tecido reage de uma forma mais ou menos intensa ao episódio isquêmico. E o quadro clinico isquemico poderá ter maiores ou menores consequencias a depender da artéria ocluida, da intensidade da isquemia , do tempo de evolução do quadro isquemico, e da presença de circulação colaterral de suplencia.
Esses dois fenômenos associados ao local da obstrução ( pq cada tecido reage de um jeito ), intensidade da obstrução e o tempo de obstrução vão acarretar em um dano clinico reversível ou não. Esse episódio é considerado uma emergência vascular, e a desobstrução e revascularização do tecido é essencial ( e o foco do tto)
Na embolia os vasos geralmente estão livres de aterosclerose importante e, portanto, não existe nenhuma circulação colateral desenvolvida. A trombose ocorre na vizinhança de uma placa aterosclerótica, nesses casos por já existir uma doença aterosclerótica importante prévia, a clínica costuma ser menos exuberante, pois algum grau de circulação colateral pode já ter desenvolvido antes do episódio agudo.
Chamamos de trombose a formação de um trombo ou coágulo sanguíneo nas cavidades do coração ou no interior dos vasos sanguíneos. Quando os trombos se desprendem de seu ponto de fixação e são arrastados pela corrente circulatória recebem o nome de êmbolos. A embolia se dá no momento em que um êmbolo chega a um vaso de diâmetro inferior ao seu e o deixa obstruído. LEMBRANDO QUE A FORMAÇÃO DO TROMBO PODE ADVIM TANTO DE UMA PLACA ATEROMATOSA QUANTO DE UMA DOENÇA CARDÍACA ( dificuldade de bombear o sangue favorecendo a formação de coagulo)
Embolos são coágulos (êmbolos) originados de outro local da circulação, geralmente do coração. Os êmbolos são liberados para a circulação de forma aleatória, podendo atingir virtualmente qualquer órgão do corpo humano. Entretanto, os membros inferiores são os locais atingido. Embolos menores tem predileção pelas artérias cerebrais e viscerais ( ar. Mesenterica – infarto intestinal , art. Renal – irc) , e os embolos maiores pelas artérias dos membros.
-A dor é a queixa mais comum em pacientes alertas, a intensidade depende da gravidade do evento isquemico. O aparecemineto súbito em pacientes previamente assintomáticos fala a favor de evento embólico. Paciente com trombose espontanea, normalmente, já tiveram sintomas de claudicação, ou varios graus de dores antes do envento agudo.
-Uma oclusão embólica completa faz cm que o membro desenvolva uma palidez intensa , sem sinais de fluxo cutâneo.
A ausencia de pulso permite determinar cm razoavel prevcisão o nível da oclusão. As vitimas de embolismo apresentam pulsos normais acima da oclusão e pulsos ausentes abaixo da oclusão , a extremidade contralateral está normal. Na trombose, devido a aterosclerose preexistente os pulsos podem estar alterados acima da obstrução e tb no membro contra lateral.
A parestesia pode ser encontrada na fase inicial , sobretudo quando a isquemia não é tão intensa. A diminuição do tato epicritico é um sinal de comprometimento do nervo.
A evolução para anestesia completa do pé está relacionada a isquemia intensa e grave e necessidade de revascularização do membro o mais rapidamente possivel.
Angiografia de ressonância magnética de 2 pacientes diferentes, ambos com claudicação na panturrilha. O painel a mostra a estenose focal da artéria femoral superficial direita em um paciente com claudicação na panturrilha direita. O painel b mostra uma obstrução de segmento longo na artéria femoral superficial esquerda em um paciente com claudicação na panturrilha esquerda.