SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 38
As necessidades nutricionais dos atletas de alta-performance
 variam:

   Conforme o esporte;
   Dentro de cada esporte;
   Segundo o sexo;
   Segundo a constituição do corpo do atleta.
 O balanço relativo entre carboidratos, gorduras e proteínas
 assemelha-se muito com o balanço calórico das pessoas
 “normais”:
          Carboidratos: 55% a 60%
          Gorduras: 20% a 30%
          Proteínas: 10% a 15%.
As Seis Categorias de Nutrientes
             Água;
             Carboidratos;
             Gorduras (lipídios);
             Proteínas;
             Vitaminas;
             Minerais.
             
Á gua
   Equilíbrio Hídrico e Eletrolítico
A água e os eletrólitos do corpo devem permanecer
  constantes; a água pode minimizar ou maximizar o
  desempenho esperado por um atleta.


 Equilíbrio Hídrico em Repouso
          Sob condições de repouso o conteúdo de água
    corporal é relativamente constante, pois nossa ingestão é
    igual ao nosso débito.
Equilíbrio Hídrico Durante o Exercício
      Perde-se muita água durante o exercício através do suor
para evitar o superaquecimento. Quando essa “saída” de água
é alta e a reposição insuficiente, instala-se o quadro de
desidratação.
Desidratação e Desempenho no Exercício
    Podem comprometer de maneira acentuada o
desempenho de endurance (longa distância) do atleta.
Entretanto os efeitos da desidratação para eventos anaeróbios
são menos dramáticos.
Água
   Equilíbrio Eletrolítico Durante o Exercício
       Além da água, muitos outros nutrientes,como os
minerais, são perdidos no exercício, alterando assim o
íntimo equilíbrio existente entre água e eletrólitos.

   Reposição das Perdas Líquidas
    A perda de água e de eletrólitos prejudica o corpo e o
desempenho do atleta.O mecanismo da sede é responsável
pelo “reclame” da falta de água no organismo.
A ingestão de água minimiza:
 A desidratação;
 Aumentos da temperatura corporal;
 Estresse cardiovascular.

      Recomenda-se que a ingestão de água para cada hora de
exercício, de média a moderada intensidade, deve fluir de 150 até
300 ml.
Água
Hiponatremia
  A reposição de líquidos é benéfica, contudo o seu
   excesso é prejudicial. A “diluição” em excesso dos
   eletrólitos (principalmente o Na) pode causar
   desorientação e convulsões, como demonstrado em dois
   atletas de ultramaratona na década de 80.
  Em casos de hiponatremia a concentração sérica de
   sódio que normalmente gira em torno de 140 mEq/l de
   sangue, cai para níveis de 120 até 118 mEq/l no caso
   desses ultramaratonistas.
C arboidratos
Carboidratos
Funções:
   •Fonte primária de energia, particularmente no
exercício de alto-rendimento;
    •Regulam o metabolismo das gorduras e das
proteínas;
    •Sintetizam o glicogênio muscular e hepático
(essenciais no exercício de alta intensidade).
Carboidratos

Consumo de Carboidratos e Reserva
de Glicogênio

◦ Os Carboidratos são a principal fonte energética para os
  atletas e o consumo glicídico influencia diretamente a
  reserva de glicogênio e a capacidade que o atleta possui
  em treinar e competir;
◦ Atletas de endurance quando apresentam dieta pobre
  em carboidratos, e conseqüentemente pouco
  glicogênio muscular , chegam a exaustão e a fadiga
  muito mais rapidamente do que aqueles que possuem
  uma dieta glicídica normal.
 Propriedades Ergogênicas dos Carboidratos

     Estudos demonstraram que homens atletas que
 ingeriram dietas ricas em carboidratos durante três dias,
 armazenaram quase o dobro de sua quantidade normal
 de glicogênio muscular. Essa prática é denominada dieta
 de supercompensação e é amplamente utilizada por
 atletas de endurance, proporcionando ótimos
 resultados com relação ao cansaço e a fadiga.
L ipídios
Lipídios


 São pouco hidrossolúveis;
 Os triacilgliceróis são a fonte de energia
  mais concentrada;
 Participam de muitas funções vitais ao
  organismo;
 Hormônios esteróides no corpo são
  sintetizados a partir do colesterol;
Propriedades Ergogênicas das Gorduras


         Os lipídios são especialmente importantes
    como fonte energética devido ao limitado estoque
    de glicogênio, assim o consumo das gorduras como
    fonte     energética     retarda   a    exaustão,
    principalmente para atletas de endurance. O
    próprio treinamento aeróbico aumenta a
    capacidade que o corpo possui de oxidar e utilizar
    as gorduras como fonte energética.
P roteínas
• São o principal componente estrutural da célula e
  dos tecidos corporais;
• A hemoglobina, as enzimas e muitos hormônios
  são produzidos a partir de proteínas;
• A pressão osmótica normal do sangue é mantida
  pelas proteínas plasmáticas;
• Os anti-corpos, importantíssimos no combate a
  doenças, são formados a partir delas;
• Energia pode ser produzida a partir de proteínas.
 Atletas de endurance devem ingerir , como a população
 normal, em torno de 10% das calorias totais sob a forma de
 proteínas;
 Para atletas de força, como fisiculturistas , levantadores de
 peso e arremessadores de martelo, a suplementação (na
 verdade a complementação) protéica é essencial na
 constituição da massa magra.
V itaminas
   Radicais livres, Antioxidantes e Vitaminas

         O oxigênio utilizado no exercício aeróbio é utilizado na
    fosforilação oxidativa sendo transformado em água. No
    entanto, uma pequena parte desse oxigênio “escapa” na
    forma de radicais livres. Estes aumentam após o exercício
    agudo, muitas vezes o de alto rendimento, e coincidem com
    a lesão tecidual oxidativa e com o processo de fadiga
    muscular.
 Em condições normais as fibras musculares
 possuem enzimas anti-oxidantes que atuam como
 uma defesa contra esses radicais livres. Além
 disso, a ingestão de vitamina E ou C também
 aprisiona esse excesso de radicais, contribuindo
 assim para a não interferência dos mesmos na
 função celular e no desempenho do atleta.
M inerais
 Ao contrário das outras classes de alimentos é

 menos provável que exista uma suplementação de
 minerais pela população atlética, possivelmente por
 causa   das   menores     qualidades   ergogênicas
 imputadas aos minerais.
A D I E TA D O A TLE TA
 Atletas de alto nível impõem demandas consideráveis sobre
 o corpo, tanto em período de competição como de
 treinamento;
 Sono e a nutrição.
Dieta do Atleta
 Dieta Vegetariana
      Atletas vegetarianos devem ser criteriosos na escolha
 dos vegetais que ingerem a fim de alcançar quantidades
 suficientes de calorias e fontes adequadas de algumas
 vitaminas e minerais. A inclusão de leite e ovos na dieta
 diminui muito o risco de deficiências nutricionais.
Dieta do Atleta

R e f e iç ã o P r é -C o m p e t iç ã o
 Não é recomendado o consumo de gorduras;
 Alimentos leves como carboidratos simples são facilmente
 absorvidos e asseguram um nível de glicemia normal.
 Hoje, muito se utiliza refeições líquidas ricas em
 carboidratos no período pré-competição, podendo evitar
 alguns distúrbios alimentares como náuseas e vômitos.
Dieta do Atleta


 Refeição Pós-Competição
 A literatura neste aspecto não é tão vasta; sabe-
  se,contudo, que em atletas “fundistas” a
  supercompesação de CH é o que existe de mais
  benéfico.
B E B I D A S E SP OR T I V A S
 Carboidratos+Água      Energia e reidratação
 Tipo e concentração de carboidratos
  influenciam na absorção;
Bebidas esportivas
 A inclusão de 4 a 8 g de carboidratos por 100
 ml de água não afetará a absorção intestinal,
 nem o suprimento sanguíneo muscular.


 O consumo de 100 a 150 ml dessa solução a
 cada 10 ou 15 min reduzirá o risco de
 desidratação e de hipertermia, além de
 fornecer um suplemento parcial de energia
 para o atleta.
A gentes N utricionais
 CREATINA: a ingesta aumenta a concentração de creatina-fosfato,
 melhorando o sistema ATP-CP;

 L-CARNITINA: auxilia o transporte dos ác. graxos para a matriz
 mitocondrial, onde ocorre a oxidação;

 CROMO: atua como co-fator no metabolismo dos carboidratos, das
 gorduras e das proteínas;
Auxílios Ergogênicos
 Creatina
 O sistema ATP-CP é essencial na mobilização imediata de energia
 pelo corpo humano;
 Responsável por uma ressíntese substancial de ATP nos primeiros
 trinta segundos de exercício muscular.
Auxílios Ergogênicos
Auxílios Ergogênicos
 L-Carnitina
 A suplementação de L-CARNITINA não demonstrou
 aumento no estoque de carnitina intra-celular, e portanto
 a taxa de oxidação de ácidos graxos permaneceu
 constante;
 Não houve melhora no desempenho dos atletas.
Espero que o curso tenha sido proveitoso !!!
Renata Jardim

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Hipertensão e o Exercicio Fisico
Hipertensão e o Exercicio FisicoHipertensão e o Exercicio Fisico
Hipertensão e o Exercicio FisicoMelissa Possa
 
Suplementos alimentares 7ª série
Suplementos alimentares 7ª sérieSuplementos alimentares 7ª série
Suplementos alimentares 7ª sériealuisiobraga
 
Actividade física para crianças e adolescentes
Actividade física para crianças e adolescentesActividade física para crianças e adolescentes
Actividade física para crianças e adolescentesPaulo Cardoso
 
Alimentação saudável e equilibrada
Alimentação saudável e equilibradaAlimentação saudável e equilibrada
Alimentação saudável e equilibradaCatalin Danu
 
SUPLEMENTAÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA
SUPLEMENTAÇÃO E ATIVIDADE FÍSICASUPLEMENTAÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA
SUPLEMENTAÇÃO E ATIVIDADE FÍSICALaerson Psico
 
Tecnicas de negociação de compra e venda
Tecnicas de negociação de compra e vendaTecnicas de negociação de compra e venda
Tecnicas de negociação de compra e vendaMkrH Uniesp
 
Nutrição Esportiva / Sports Nutrition
Nutrição Esportiva / Sports NutritionNutrição Esportiva / Sports Nutrition
Nutrição Esportiva / Sports NutritionMilton Marcelo
 
Doping na Atividade Física e Desportiva
Doping na Atividade Física e DesportivaDoping na Atividade Física e Desportiva
Doping na Atividade Física e Desportivammcoelho
 
Suplementos Alimentares
Suplementos AlimentaresSuplementos Alimentares
Suplementos AlimentaresVitor Morais
 
Alimentação saudável
Alimentação saudávelAlimentação saudável
Alimentação saudávelTalita Matos
 
Doenças crônicas – Pressão Alta
Doenças crônicas – Pressão Alta Doenças crônicas – Pressão Alta
Doenças crônicas – Pressão Alta Dario Hart
 
Palestra Nutrição na Hipertensão
Palestra Nutrição na HipertensãoPalestra Nutrição na Hipertensão
Palestra Nutrição na HipertensãoJuliana Nólibos
 
Benefícios relacionados à atividade física
Benefícios relacionados à atividade físicaBenefícios relacionados à atividade física
Benefícios relacionados à atividade físicaRomero Vitor
 

Mais procurados (20)

Hipertensão e o Exercicio Fisico
Hipertensão e o Exercicio FisicoHipertensão e o Exercicio Fisico
Hipertensão e o Exercicio Fisico
 
Mitos alimentares
Mitos alimentaresMitos alimentares
Mitos alimentares
 
Suplementos alimentares 7ª série
Suplementos alimentares 7ª sérieSuplementos alimentares 7ª série
Suplementos alimentares 7ª série
 
Actividade física para crianças e adolescentes
Actividade física para crianças e adolescentesActividade física para crianças e adolescentes
Actividade física para crianças e adolescentes
 
Treinamento de Força
Treinamento de ForçaTreinamento de Força
Treinamento de Força
 
Alimentação saudável e equilibrada
Alimentação saudável e equilibradaAlimentação saudável e equilibrada
Alimentação saudável e equilibrada
 
SUPLEMENTAÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA
SUPLEMENTAÇÃO E ATIVIDADE FÍSICASUPLEMENTAÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA
SUPLEMENTAÇÃO E ATIVIDADE FÍSICA
 
Tecnicas de negociação de compra e venda
Tecnicas de negociação de compra e vendaTecnicas de negociação de compra e venda
Tecnicas de negociação de compra e venda
 
Apresentação dieta e nutrição
Apresentação dieta e nutriçãoApresentação dieta e nutrição
Apresentação dieta e nutrição
 
Suplementacao
SuplementacaoSuplementacao
Suplementacao
 
Nutrição Esportiva / Sports Nutrition
Nutrição Esportiva / Sports NutritionNutrição Esportiva / Sports Nutrition
Nutrição Esportiva / Sports Nutrition
 
Doping na Atividade Física e Desportiva
Doping na Atividade Física e DesportivaDoping na Atividade Física e Desportiva
Doping na Atividade Física e Desportiva
 
Atividade Física
Atividade FísicaAtividade Física
Atividade Física
 
Suplementos Alimentares
Suplementos AlimentaresSuplementos Alimentares
Suplementos Alimentares
 
Doping
DopingDoping
Doping
 
Macronutrientes
MacronutrientesMacronutrientes
Macronutrientes
 
Alimentação saudável
Alimentação saudávelAlimentação saudável
Alimentação saudável
 
Doenças crônicas – Pressão Alta
Doenças crônicas – Pressão Alta Doenças crônicas – Pressão Alta
Doenças crônicas – Pressão Alta
 
Palestra Nutrição na Hipertensão
Palestra Nutrição na HipertensãoPalestra Nutrição na Hipertensão
Palestra Nutrição na Hipertensão
 
Benefícios relacionados à atividade física
Benefícios relacionados à atividade físicaBenefícios relacionados à atividade física
Benefícios relacionados à atividade física
 

Destaque

Paper 2 presentation
Paper 2 presentationPaper 2 presentation
Paper 2 presentationlilbitty3746
 
Football Transfer Review Ediçao Brasil- Versão em português
Football Transfer Review Ediçao Brasil- Versão em portuguêsFootball Transfer Review Ediçao Brasil- Versão em português
Football Transfer Review Ediçao Brasil- Versão em portuguêsPrime Time Sport
 
Nutrição antes durante após treino
Nutrição antes durante após treinoNutrição antes durante após treino
Nutrição antes durante após treinoNuno Amaro
 
Uma AlimentaçãO Equilibrada Para Desportistas
Uma AlimentaçãO Equilibrada Para DesportistasUma AlimentaçãO Equilibrada Para Desportistas
Uma AlimentaçãO Equilibrada Para Desportistasshivbhudia
 
Estratégias nutricionais para o ganho de massa muscular
Estratégias nutricionais para o ganho de massa muscularEstratégias nutricionais para o ganho de massa muscular
Estratégias nutricionais para o ganho de massa muscularArícia Motta Nutrição
 
Nutrição e actividade física
Nutrição e actividade físicaNutrição e actividade física
Nutrição e actividade físicae.ferreira
 
alimentação dos desportistas
alimentação dos desportistasalimentação dos desportistas
alimentação dos desportistaschocolatinhas
 
Alimentação e desporto
Alimentação e desportoAlimentação e desporto
Alimentação e desportoinesserafim
 
Nutrição i e-learning
Nutrição i   e-learningNutrição i   e-learning
Nutrição i e-learninge.ferreira
 
Nutrição Desportiva
Nutrição DesportivaNutrição Desportiva
Nutrição Desportivaccomunicaqui
 
NUTRIÇÃO APLICADA A MUSCULAÇÃO
NUTRIÇÃO APLICADA A MUSCULAÇÃONUTRIÇÃO APLICADA A MUSCULAÇÃO
NUTRIÇÃO APLICADA A MUSCULAÇÃOmarcostrainer7
 
Alimentação saudável
Alimentação saudávelAlimentação saudável
Alimentação saudávelpaulabarrela
 

Destaque (15)

Osteoporose
OsteoporoseOsteoporose
Osteoporose
 
Paper 2 presentation
Paper 2 presentationPaper 2 presentation
Paper 2 presentation
 
Football Transfer Review Ediçao Brasil- Versão em português
Football Transfer Review Ediçao Brasil- Versão em portuguêsFootball Transfer Review Ediçao Brasil- Versão em português
Football Transfer Review Ediçao Brasil- Versão em português
 
Nutrição antes durante após treino
Nutrição antes durante após treinoNutrição antes durante após treino
Nutrição antes durante após treino
 
Osteoporose
OsteoporoseOsteoporose
Osteoporose
 
Uma AlimentaçãO Equilibrada Para Desportistas
Uma AlimentaçãO Equilibrada Para DesportistasUma AlimentaçãO Equilibrada Para Desportistas
Uma AlimentaçãO Equilibrada Para Desportistas
 
Estratégias nutricionais para o ganho de massa muscular
Estratégias nutricionais para o ganho de massa muscularEstratégias nutricionais para o ganho de massa muscular
Estratégias nutricionais para o ganho de massa muscular
 
Nutrição e actividade física
Nutrição e actividade físicaNutrição e actividade física
Nutrição e actividade física
 
alimentação dos desportistas
alimentação dos desportistasalimentação dos desportistas
alimentação dos desportistas
 
Alimentação e desporto
Alimentação e desportoAlimentação e desporto
Alimentação e desporto
 
Nutrição i e-learning
Nutrição i   e-learningNutrição i   e-learning
Nutrição i e-learning
 
Nutrição esportiva e suplementação FV
Nutrição esportiva e suplementação FVNutrição esportiva e suplementação FV
Nutrição esportiva e suplementação FV
 
Nutrição Desportiva
Nutrição DesportivaNutrição Desportiva
Nutrição Desportiva
 
NUTRIÇÃO APLICADA A MUSCULAÇÃO
NUTRIÇÃO APLICADA A MUSCULAÇÃONUTRIÇÃO APLICADA A MUSCULAÇÃO
NUTRIÇÃO APLICADA A MUSCULAÇÃO
 
Alimentação saudável
Alimentação saudávelAlimentação saudável
Alimentação saudável
 

Semelhante a Nutrição para atletas de alto rendimento

Apresentação atividade física
Apresentação atividade físicaApresentação atividade física
Apresentação atividade físicaRachel V.
 
Nutrição e actividade física
Nutrição e actividade físicaNutrição e actividade física
Nutrição e actividade físicae.ferreira
 
Nutrição e atividade física
Nutrição e atividade físicaNutrição e atividade física
Nutrição e atividade físicaAndre Rui Dorta
 
Necessidades nutricionais
Necessidades nutricionaisNecessidades nutricionais
Necessidades nutricionaisYoan Rodriguez
 
fdocumentos.tips_suplementos-alimentares-ppt.pptx
fdocumentos.tips_suplementos-alimentares-ppt.pptxfdocumentos.tips_suplementos-alimentares-ppt.pptx
fdocumentos.tips_suplementos-alimentares-ppt.pptxAshe Sampaio
 
Esportes e suas respectivas dietas
Esportes e suas respectivas dietasEsportes e suas respectivas dietas
Esportes e suas respectivas dietasVinicius Zortea
 
Ebook - Guia de Nutricao para o Fisioculturismo
Ebook - Guia de Nutricao para o FisioculturismoEbook - Guia de Nutricao para o Fisioculturismo
Ebook - Guia de Nutricao para o FisioculturismoFernando Valentim
 
Guia de nutricao para o fisiculturismo
Guia de nutricao para o fisiculturismoGuia de nutricao para o fisiculturismo
Guia de nutricao para o fisiculturismoTico Takemoto
 
Ne aula 4. suplementação
Ne   aula 4. suplementaçãoNe   aula 4. suplementação
Ne aula 4. suplementaçãoEric Liberato
 
Ne aula 2. proteínas
Ne   aula 2. proteínasNe   aula 2. proteínas
Ne aula 2. proteínasEric Liberato
 
Apostila - Recursos Ergogênicos e Nutricionais para a hipertroifia
Apostila  - Recursos Ergogênicos e Nutricionais para a hipertroifiaApostila  - Recursos Ergogênicos e Nutricionais para a hipertroifia
Apostila - Recursos Ergogênicos e Nutricionais para a hipertroifiaFernando Valentim
 
A importância da água e dos nutrientes para Atividades Físicas
A importância da água e dos nutrientes para Atividades FísicasA importância da água e dos nutrientes para Atividades Físicas
A importância da água e dos nutrientes para Atividades FísicasFredson Oliveira
 
Formação nutrição desportiva - AHBE
Formação nutrição desportiva - AHBEFormação nutrição desportiva - AHBE
Formação nutrição desportiva - AHBETiago Sousa
 
(2) (2) 6 guia de fisiculturista, cálculos e dietas (português- 114 pgs)
(2) (2) 6  guia de fisiculturista, cálculos e dietas (português- 114 pgs)(2) (2) 6  guia de fisiculturista, cálculos e dietas (português- 114 pgs)
(2) (2) 6 guia de fisiculturista, cálculos e dietas (português- 114 pgs)Ricardo Martins
 

Semelhante a Nutrição para atletas de alto rendimento (20)

Apresentação atividade física
Apresentação atividade físicaApresentação atividade física
Apresentação atividade física
 
Nutrição e actividade física
Nutrição e actividade físicaNutrição e actividade física
Nutrição e actividade física
 
Whey protein: luciano sousa
Whey protein: luciano sousaWhey protein: luciano sousa
Whey protein: luciano sousa
 
Composição corporal
Composição corporalComposição corporal
Composição corporal
 
Texto+endurance
Texto+enduranceTexto+endurance
Texto+endurance
 
Nutrição e atividade física
Nutrição e atividade físicaNutrição e atividade física
Nutrição e atividade física
 
Suplementação
Suplementação Suplementação
Suplementação
 
Necessidades nutricionais
Necessidades nutricionaisNecessidades nutricionais
Necessidades nutricionais
 
fdocumentos.tips_suplementos-alimentares-ppt.pptx
fdocumentos.tips_suplementos-alimentares-ppt.pptxfdocumentos.tips_suplementos-alimentares-ppt.pptx
fdocumentos.tips_suplementos-alimentares-ppt.pptx
 
Esportes e suas respectivas dietas
Esportes e suas respectivas dietasEsportes e suas respectivas dietas
Esportes e suas respectivas dietas
 
Suplementos nutricionais
Suplementos nutricionaisSuplementos nutricionais
Suplementos nutricionais
 
Ebook - Guia de Nutricao para o Fisioculturismo
Ebook - Guia de Nutricao para o FisioculturismoEbook - Guia de Nutricao para o Fisioculturismo
Ebook - Guia de Nutricao para o Fisioculturismo
 
Treino de força
Treino de forçaTreino de força
Treino de força
 
Guia de nutricao para o fisiculturismo
Guia de nutricao para o fisiculturismoGuia de nutricao para o fisiculturismo
Guia de nutricao para o fisiculturismo
 
Ne aula 4. suplementação
Ne   aula 4. suplementaçãoNe   aula 4. suplementação
Ne aula 4. suplementação
 
Ne aula 2. proteínas
Ne   aula 2. proteínasNe   aula 2. proteínas
Ne aula 2. proteínas
 
Apostila - Recursos Ergogênicos e Nutricionais para a hipertroifia
Apostila  - Recursos Ergogênicos e Nutricionais para a hipertroifiaApostila  - Recursos Ergogênicos e Nutricionais para a hipertroifia
Apostila - Recursos Ergogênicos e Nutricionais para a hipertroifia
 
A importância da água e dos nutrientes para Atividades Físicas
A importância da água e dos nutrientes para Atividades FísicasA importância da água e dos nutrientes para Atividades Físicas
A importância da água e dos nutrientes para Atividades Físicas
 
Formação nutrição desportiva - AHBE
Formação nutrição desportiva - AHBEFormação nutrição desportiva - AHBE
Formação nutrição desportiva - AHBE
 
(2) (2) 6 guia de fisiculturista, cálculos e dietas (português- 114 pgs)
(2) (2) 6  guia de fisiculturista, cálculos e dietas (português- 114 pgs)(2) (2) 6  guia de fisiculturista, cálculos e dietas (português- 114 pgs)
(2) (2) 6 guia de fisiculturista, cálculos e dietas (português- 114 pgs)
 

Último

Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfFidelManuel1
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelVernica931312
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointwylliamthe
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 

Último (6)

Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdfManual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
Manual-de-protocolos-de-tomografia-computadorizada (1).pdf
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudávelSaúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
Saúde Intestinal - 5 práticas possíveis para manter-se saudável
 
Modelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power pointModelo de apresentação de TCC em power point
Modelo de apresentação de TCC em power point
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 

Nutrição para atletas de alto rendimento

  • 1.
  • 2. As necessidades nutricionais dos atletas de alta-performance variam:  Conforme o esporte;  Dentro de cada esporte;  Segundo o sexo;  Segundo a constituição do corpo do atleta.
  • 3.  O balanço relativo entre carboidratos, gorduras e proteínas assemelha-se muito com o balanço calórico das pessoas “normais”: Carboidratos: 55% a 60% Gorduras: 20% a 30% Proteínas: 10% a 15%.
  • 4. As Seis Categorias de Nutrientes  Água;  Carboidratos;  Gorduras (lipídios);  Proteínas;  Vitaminas;  Minerais.  
  • 6. Equilíbrio Hídrico e Eletrolítico A água e os eletrólitos do corpo devem permanecer constantes; a água pode minimizar ou maximizar o desempenho esperado por um atleta.  Equilíbrio Hídrico em Repouso Sob condições de repouso o conteúdo de água corporal é relativamente constante, pois nossa ingestão é igual ao nosso débito.
  • 7. Equilíbrio Hídrico Durante o Exercício Perde-se muita água durante o exercício através do suor para evitar o superaquecimento. Quando essa “saída” de água é alta e a reposição insuficiente, instala-se o quadro de desidratação. Desidratação e Desempenho no Exercício Podem comprometer de maneira acentuada o desempenho de endurance (longa distância) do atleta. Entretanto os efeitos da desidratação para eventos anaeróbios são menos dramáticos.
  • 9. Equilíbrio Eletrolítico Durante o Exercício Além da água, muitos outros nutrientes,como os minerais, são perdidos no exercício, alterando assim o íntimo equilíbrio existente entre água e eletrólitos.  Reposição das Perdas Líquidas A perda de água e de eletrólitos prejudica o corpo e o desempenho do atleta.O mecanismo da sede é responsável pelo “reclame” da falta de água no organismo.
  • 10. A ingestão de água minimiza:  A desidratação;  Aumentos da temperatura corporal;  Estresse cardiovascular. Recomenda-se que a ingestão de água para cada hora de exercício, de média a moderada intensidade, deve fluir de 150 até 300 ml.
  • 11. Água Hiponatremia  A reposição de líquidos é benéfica, contudo o seu excesso é prejudicial. A “diluição” em excesso dos eletrólitos (principalmente o Na) pode causar desorientação e convulsões, como demonstrado em dois atletas de ultramaratona na década de 80.  Em casos de hiponatremia a concentração sérica de sódio que normalmente gira em torno de 140 mEq/l de sangue, cai para níveis de 120 até 118 mEq/l no caso desses ultramaratonistas.
  • 13. Carboidratos Funções: •Fonte primária de energia, particularmente no exercício de alto-rendimento; •Regulam o metabolismo das gorduras e das proteínas; •Sintetizam o glicogênio muscular e hepático (essenciais no exercício de alta intensidade).
  • 14. Carboidratos Consumo de Carboidratos e Reserva de Glicogênio ◦ Os Carboidratos são a principal fonte energética para os atletas e o consumo glicídico influencia diretamente a reserva de glicogênio e a capacidade que o atleta possui em treinar e competir; ◦ Atletas de endurance quando apresentam dieta pobre em carboidratos, e conseqüentemente pouco glicogênio muscular , chegam a exaustão e a fadiga muito mais rapidamente do que aqueles que possuem uma dieta glicídica normal.
  • 15.
  • 16.  Propriedades Ergogênicas dos Carboidratos Estudos demonstraram que homens atletas que ingeriram dietas ricas em carboidratos durante três dias, armazenaram quase o dobro de sua quantidade normal de glicogênio muscular. Essa prática é denominada dieta de supercompensação e é amplamente utilizada por atletas de endurance, proporcionando ótimos resultados com relação ao cansaço e a fadiga.
  • 18. Lipídios  São pouco hidrossolúveis;  Os triacilgliceróis são a fonte de energia mais concentrada;  Participam de muitas funções vitais ao organismo;  Hormônios esteróides no corpo são sintetizados a partir do colesterol;
  • 19. Propriedades Ergogênicas das Gorduras  Os lipídios são especialmente importantes como fonte energética devido ao limitado estoque de glicogênio, assim o consumo das gorduras como fonte energética retarda a exaustão, principalmente para atletas de endurance. O próprio treinamento aeróbico aumenta a capacidade que o corpo possui de oxidar e utilizar as gorduras como fonte energética.
  • 21. • São o principal componente estrutural da célula e dos tecidos corporais; • A hemoglobina, as enzimas e muitos hormônios são produzidos a partir de proteínas; • A pressão osmótica normal do sangue é mantida pelas proteínas plasmáticas; • Os anti-corpos, importantíssimos no combate a doenças, são formados a partir delas; • Energia pode ser produzida a partir de proteínas.
  • 22.  Atletas de endurance devem ingerir , como a população normal, em torno de 10% das calorias totais sob a forma de proteínas;  Para atletas de força, como fisiculturistas , levantadores de peso e arremessadores de martelo, a suplementação (na verdade a complementação) protéica é essencial na constituição da massa magra.
  • 24. Radicais livres, Antioxidantes e Vitaminas O oxigênio utilizado no exercício aeróbio é utilizado na fosforilação oxidativa sendo transformado em água. No entanto, uma pequena parte desse oxigênio “escapa” na forma de radicais livres. Estes aumentam após o exercício agudo, muitas vezes o de alto rendimento, e coincidem com a lesão tecidual oxidativa e com o processo de fadiga muscular.
  • 25.  Em condições normais as fibras musculares possuem enzimas anti-oxidantes que atuam como uma defesa contra esses radicais livres. Além disso, a ingestão de vitamina E ou C também aprisiona esse excesso de radicais, contribuindo assim para a não interferência dos mesmos na função celular e no desempenho do atleta.
  • 27.  Ao contrário das outras classes de alimentos é menos provável que exista uma suplementação de minerais pela população atlética, possivelmente por causa das menores qualidades ergogênicas imputadas aos minerais.
  • 28. A D I E TA D O A TLE TA  Atletas de alto nível impõem demandas consideráveis sobre o corpo, tanto em período de competição como de treinamento;  Sono e a nutrição.
  • 29. Dieta do Atleta  Dieta Vegetariana Atletas vegetarianos devem ser criteriosos na escolha dos vegetais que ingerem a fim de alcançar quantidades suficientes de calorias e fontes adequadas de algumas vitaminas e minerais. A inclusão de leite e ovos na dieta diminui muito o risco de deficiências nutricionais.
  • 30. Dieta do Atleta R e f e iç ã o P r é -C o m p e t iç ã o  Não é recomendado o consumo de gorduras;  Alimentos leves como carboidratos simples são facilmente absorvidos e asseguram um nível de glicemia normal. Hoje, muito se utiliza refeições líquidas ricas em carboidratos no período pré-competição, podendo evitar alguns distúrbios alimentares como náuseas e vômitos.
  • 31. Dieta do Atleta Refeição Pós-Competição  A literatura neste aspecto não é tão vasta; sabe- se,contudo, que em atletas “fundistas” a supercompesação de CH é o que existe de mais benéfico.
  • 32. B E B I D A S E SP OR T I V A S  Carboidratos+Água Energia e reidratação  Tipo e concentração de carboidratos influenciam na absorção;
  • 33. Bebidas esportivas  A inclusão de 4 a 8 g de carboidratos por 100 ml de água não afetará a absorção intestinal, nem o suprimento sanguíneo muscular.  O consumo de 100 a 150 ml dessa solução a cada 10 ou 15 min reduzirá o risco de desidratação e de hipertermia, além de fornecer um suplemento parcial de energia para o atleta.
  • 34. A gentes N utricionais  CREATINA: a ingesta aumenta a concentração de creatina-fosfato, melhorando o sistema ATP-CP;  L-CARNITINA: auxilia o transporte dos ác. graxos para a matriz mitocondrial, onde ocorre a oxidação;  CROMO: atua como co-fator no metabolismo dos carboidratos, das gorduras e das proteínas;
  • 35. Auxílios Ergogênicos Creatina  O sistema ATP-CP é essencial na mobilização imediata de energia pelo corpo humano;  Responsável por uma ressíntese substancial de ATP nos primeiros trinta segundos de exercício muscular.
  • 37. Auxílios Ergogênicos L-Carnitina  A suplementação de L-CARNITINA não demonstrou aumento no estoque de carnitina intra-celular, e portanto a taxa de oxidação de ácidos graxos permaneceu constante;  Não houve melhora no desempenho dos atletas.
  • 38. Espero que o curso tenha sido proveitoso !!! Renata Jardim