Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Nutrição para atletas de alto rendimento
1.
2. As necessidades nutricionais dos atletas de alta-performance
variam:
Conforme o esporte;
Dentro de cada esporte;
Segundo o sexo;
Segundo a constituição do corpo do atleta.
3. O balanço relativo entre carboidratos, gorduras e proteínas
assemelha-se muito com o balanço calórico das pessoas
“normais”:
Carboidratos: 55% a 60%
Gorduras: 20% a 30%
Proteínas: 10% a 15%.
4. As Seis Categorias de Nutrientes
Água;
Carboidratos;
Gorduras (lipídios);
Proteínas;
Vitaminas;
Minerais.
6. Equilíbrio Hídrico e Eletrolítico
A água e os eletrólitos do corpo devem permanecer
constantes; a água pode minimizar ou maximizar o
desempenho esperado por um atleta.
Equilíbrio Hídrico em Repouso
Sob condições de repouso o conteúdo de água
corporal é relativamente constante, pois nossa ingestão é
igual ao nosso débito.
7. Equilíbrio Hídrico Durante o Exercício
Perde-se muita água durante o exercício através do suor
para evitar o superaquecimento. Quando essa “saída” de água
é alta e a reposição insuficiente, instala-se o quadro de
desidratação.
Desidratação e Desempenho no Exercício
Podem comprometer de maneira acentuada o
desempenho de endurance (longa distância) do atleta.
Entretanto os efeitos da desidratação para eventos anaeróbios
são menos dramáticos.
9. Equilíbrio Eletrolítico Durante o Exercício
Além da água, muitos outros nutrientes,como os
minerais, são perdidos no exercício, alterando assim o
íntimo equilíbrio existente entre água e eletrólitos.
Reposição das Perdas Líquidas
A perda de água e de eletrólitos prejudica o corpo e o
desempenho do atleta.O mecanismo da sede é responsável
pelo “reclame” da falta de água no organismo.
10. A ingestão de água minimiza:
A desidratação;
Aumentos da temperatura corporal;
Estresse cardiovascular.
Recomenda-se que a ingestão de água para cada hora de
exercício, de média a moderada intensidade, deve fluir de 150 até
300 ml.
11. Água
Hiponatremia
A reposição de líquidos é benéfica, contudo o seu
excesso é prejudicial. A “diluição” em excesso dos
eletrólitos (principalmente o Na) pode causar
desorientação e convulsões, como demonstrado em dois
atletas de ultramaratona na década de 80.
Em casos de hiponatremia a concentração sérica de
sódio que normalmente gira em torno de 140 mEq/l de
sangue, cai para níveis de 120 até 118 mEq/l no caso
desses ultramaratonistas.
13. Carboidratos
Funções:
•Fonte primária de energia, particularmente no
exercício de alto-rendimento;
•Regulam o metabolismo das gorduras e das
proteínas;
•Sintetizam o glicogênio muscular e hepático
(essenciais no exercício de alta intensidade).
14. Carboidratos
Consumo de Carboidratos e Reserva
de Glicogênio
◦ Os Carboidratos são a principal fonte energética para os
atletas e o consumo glicídico influencia diretamente a
reserva de glicogênio e a capacidade que o atleta possui
em treinar e competir;
◦ Atletas de endurance quando apresentam dieta pobre
em carboidratos, e conseqüentemente pouco
glicogênio muscular , chegam a exaustão e a fadiga
muito mais rapidamente do que aqueles que possuem
uma dieta glicídica normal.
15.
16. Propriedades Ergogênicas dos Carboidratos
Estudos demonstraram que homens atletas que
ingeriram dietas ricas em carboidratos durante três dias,
armazenaram quase o dobro de sua quantidade normal
de glicogênio muscular. Essa prática é denominada dieta
de supercompensação e é amplamente utilizada por
atletas de endurance, proporcionando ótimos
resultados com relação ao cansaço e a fadiga.
18. Lipídios
São pouco hidrossolúveis;
Os triacilgliceróis são a fonte de energia
mais concentrada;
Participam de muitas funções vitais ao
organismo;
Hormônios esteróides no corpo são
sintetizados a partir do colesterol;
19. Propriedades Ergogênicas das Gorduras
Os lipídios são especialmente importantes
como fonte energética devido ao limitado estoque
de glicogênio, assim o consumo das gorduras como
fonte energética retarda a exaustão,
principalmente para atletas de endurance. O
próprio treinamento aeróbico aumenta a
capacidade que o corpo possui de oxidar e utilizar
as gorduras como fonte energética.
21. • São o principal componente estrutural da célula e
dos tecidos corporais;
• A hemoglobina, as enzimas e muitos hormônios
são produzidos a partir de proteínas;
• A pressão osmótica normal do sangue é mantida
pelas proteínas plasmáticas;
• Os anti-corpos, importantíssimos no combate a
doenças, são formados a partir delas;
• Energia pode ser produzida a partir de proteínas.
22. Atletas de endurance devem ingerir , como a população
normal, em torno de 10% das calorias totais sob a forma de
proteínas;
Para atletas de força, como fisiculturistas , levantadores de
peso e arremessadores de martelo, a suplementação (na
verdade a complementação) protéica é essencial na
constituição da massa magra.
24. Radicais livres, Antioxidantes e Vitaminas
O oxigênio utilizado no exercício aeróbio é utilizado na
fosforilação oxidativa sendo transformado em água. No
entanto, uma pequena parte desse oxigênio “escapa” na
forma de radicais livres. Estes aumentam após o exercício
agudo, muitas vezes o de alto rendimento, e coincidem com
a lesão tecidual oxidativa e com o processo de fadiga
muscular.
25. Em condições normais as fibras musculares
possuem enzimas anti-oxidantes que atuam como
uma defesa contra esses radicais livres. Além
disso, a ingestão de vitamina E ou C também
aprisiona esse excesso de radicais, contribuindo
assim para a não interferência dos mesmos na
função celular e no desempenho do atleta.
27. Ao contrário das outras classes de alimentos é
menos provável que exista uma suplementação de
minerais pela população atlética, possivelmente por
causa das menores qualidades ergogênicas
imputadas aos minerais.
28. A D I E TA D O A TLE TA
Atletas de alto nível impõem demandas consideráveis sobre
o corpo, tanto em período de competição como de
treinamento;
Sono e a nutrição.
29. Dieta do Atleta
Dieta Vegetariana
Atletas vegetarianos devem ser criteriosos na escolha
dos vegetais que ingerem a fim de alcançar quantidades
suficientes de calorias e fontes adequadas de algumas
vitaminas e minerais. A inclusão de leite e ovos na dieta
diminui muito o risco de deficiências nutricionais.
30. Dieta do Atleta
R e f e iç ã o P r é -C o m p e t iç ã o
Não é recomendado o consumo de gorduras;
Alimentos leves como carboidratos simples são facilmente
absorvidos e asseguram um nível de glicemia normal.
Hoje, muito se utiliza refeições líquidas ricas em
carboidratos no período pré-competição, podendo evitar
alguns distúrbios alimentares como náuseas e vômitos.
31. Dieta do Atleta
Refeição Pós-Competição
A literatura neste aspecto não é tão vasta; sabe-
se,contudo, que em atletas “fundistas” a
supercompesação de CH é o que existe de mais
benéfico.
32. B E B I D A S E SP OR T I V A S
Carboidratos+Água Energia e reidratação
Tipo e concentração de carboidratos
influenciam na absorção;
33. Bebidas esportivas
A inclusão de 4 a 8 g de carboidratos por 100
ml de água não afetará a absorção intestinal,
nem o suprimento sanguíneo muscular.
O consumo de 100 a 150 ml dessa solução a
cada 10 ou 15 min reduzirá o risco de
desidratação e de hipertermia, além de
fornecer um suplemento parcial de energia
para o atleta.
34. A gentes N utricionais
CREATINA: a ingesta aumenta a concentração de creatina-fosfato,
melhorando o sistema ATP-CP;
L-CARNITINA: auxilia o transporte dos ác. graxos para a matriz
mitocondrial, onde ocorre a oxidação;
CROMO: atua como co-fator no metabolismo dos carboidratos, das
gorduras e das proteínas;
35. Auxílios Ergogênicos
Creatina
O sistema ATP-CP é essencial na mobilização imediata de energia
pelo corpo humano;
Responsável por uma ressíntese substancial de ATP nos primeiros
trinta segundos de exercício muscular.
37. Auxílios Ergogênicos
L-Carnitina
A suplementação de L-CARNITINA não demonstrou
aumento no estoque de carnitina intra-celular, e portanto
a taxa de oxidação de ácidos graxos permaneceu
constante;
Não houve melhora no desempenho dos atletas.
38. Espero que o curso tenha sido proveitoso !!!
Renata Jardim