2. Provavelmente você já viu algumas
propagandas de suplementos
alimentares, que prometem
melhorar o desempenho atlético.
Porém, poucos produtos são
cientificamente comprovados
quanto à possibilidade de melhora
real da performance atlética.
3. Veja quais são os produtos potencialmente benéficos:
•Antioxidantes (vitamina C, E, beta-caroteno e selênio):
redução do dano oxidante às membranas
celulares, induzido pelo exercício e/ou
pela hiperglicemia.
•Carboidrato: ingestão de quantidades adequadas de carboidrato
antes, durante e após o exercício impede a hipoglicemia resultante
do exercício.
4. •Cromo, vanádio e zinco: melhora na sensibilidade à insulina (especialmente
para as pessoas com diabetes tipo 2).
•Glicerol: previne a desidratação durante o exercício e quando a hiperglicemia
está presente.
•Água, reposição de líquidos: prevenção de desidratação,
especialmente devido à hiperglicemia ou exercício no calor.
5. •Bebidas esportivas: prevenção de hipoglicemia (caso a bebida contenha
frutose ou glicose), e do desequilíbrio dos eletrólitos durante a atividade
física prolongada, especialmente no calor. As bebidas esportivas também
podem causar hiperglicemia se a ingestão de carboidratos for maior do
que o necessário. Lembrar que a ingestão destes produtos não elimina a
necessidade de ingestão de água.
6. Conheça os suplementos potencialmente prejudiciais:
•Suplemento de aminoácido: desequilíbrio do
aminoácido no corpo, aumento do esforço dos
rins devido ao excesso de excreção de nitrogênio.
•Cafeína: perda excessiva de água e desidratação,
especialmente no calor.
7. •Carga de carboidrato: hiperglicemia antes, durante e/ou após a atividade
física. Também reduz a sensibilidade à insulina. Pode levar à hipoglicemia caso
seja consumida antes do exercício e se tomar muita insulina em relação aos
carboidratos.
A carga de carboidrato também pode ser benéfica
para garantir uma reposição proveitosa do nível de
glicogênio muscular e hepático, antes e depois do
exercício. Uma quantidade adequada de insulina deve
estar disponível para impedir a hiperglicemia e
facilitar a captação da glicose pelo músculo.
•Creatina: aumenta o esforço dos rins, especialmente se uma doença renal
estiver presente, devido ao excesso de eliminação da creatina pela urina. A
creatina provoca o mais intenso esforço renal
durante o período inicial de carga (cinco dias).
Durante o período de manutenção, o esforço
dos rins pode ser mínimo caso o seu
funcionamento seja normal.
8. •Carga de Gordura: índices mais lentos de absorção do carboidrato durante o
exercício, se consumido antes ou durante da atividade, resistência elevada à
insulina, produção de corpos de cetona e obesidade a longo prazo.
•Suplemento de Proteína: Sobrecarga dos rins em razão do excesso de
excreção do nitrogênio, especialmente na presença de uma neuropatia.
9. Contra indicações dos suplementos alimentares
Excesso de massa muscular;
Alergias;
Ganho de massa gorda.
10.
11. A albumina é uma proteína de alto valor biológico presente principalmente na
clara do ovo, no leite e no sangue. É freqüentemente usada por praticantes de
musculação como uma fonte proteica de fácil acesso (baixo custo) e boa
qualidade (boa variedade dos aminoácidos que a compõe).
O que é a albumina?
12. Principal proteína do plasma sanguíneo, é sintetizada no fígado, pelos
hepatócitos.
A reposição de albumina é usada, na medicina, em tratamentos relacionados
com queimaduras e hemorragias graves. Uma pessoa com queimaduras do
terceiro grau em 30 a 50% do seu corpo necessitaria de 600 gramas de
albumina. São necessários 10 a 15 litros de sangue para extrair-se essa
quantidade de albumina. Também pode ser usada para recuperação de
pessoas submetidas a cirurgias plásticas tipo lipo-aspiração, pois, a albumina
ajuda a desinchar.
A concentração normal de albumina no sangue animal fica entre 3,5 e 5,0
gramas por decilitro, e constitui cerca de 50% das proteínas plasmáticas.
Outro grande grupo de proteínas presentes no plasma são as globulinas. A
albumina é fundamental para a manutenção da pressão osmótica, necessária
para a distribuição correta dos líquidos corporais entre o compartimento
intravascular e o extravascular, localizado entre os tecidos. A albumina tem
carga elétrica negativa. A membrana basal do glomérulo renal, também está
carregada negativamente, o que impede a filtração glomerular da albumina
para a urina. Na síndrome nefrótica, esta capacidade é progressivamente
perdida, e eliminando-se grande quantidade de albumina pela urina.
13. Para que serve a albumina?
Ela é facilmente digerida e absorvida, o que facilita a recuperação do
organismo.
Dose recomendada:
Não há uma dose geral. Cada caso deve ser estudado, mas a recomendação é
de aproximadamente 1,5/kg para o total de proteína da dieta somando-se
suplementos e alimentos.
Contra-indicações:
Os problemas à saúde são os mesmo que ocorrem após o uso prolongado de
dietas hiperprotéicas: possíveis problemas renais e hepáticos.
Parecer científico:
Por conter grande quantidade de aminoácidos essenciais, ela é mais
importante para recuperar desnutridos do que aumentar a massa
muscular de atletas que já se alimentavam de forma correta.
14. Funções da albumina:
Manutenção da pressão osmótica.
Transporte de hormônios tiroideais.
Transporte de hormônios lipossolúveis.
Transporte de ácido graxos livres.
15. Causas da deficiência de albumina:
Insuficiência hepática: Por diminuição da produção.
Desnutrição
Síndrome nefrótica: Por permitir sua excreção urinária.
Transtornos intestinais: Perda na absorção de aminoácidos
durante a digestão(levando à desnutrição) e perda por
diarréias.
Enfermidades genéticas que provocam hipoalbuminemia (muito
raras).
16. Tipos de albumina
Seroalbumina: é a proteína do soro sanguíneo.
Ovoalbumina: é a albumina da clara do ovo. É a proteína majoritária do ovo,
possui propriedades antigênicas resistentes à desnaturação térmica, é o
termo-estável.
Lactoalbumina: é a albumina do leite. clara do ovo desidratada.