O documento descreve o Movimento Literário Humanismo em Portugal, incluindo suas origens e características principais. O Humanismo surgiu no século XV e se estendeu até o XVI, substituindo a visão medieval pela autonomia da razão humana. Fernão Lopes foi um importante cronista do período, criticando a sociedade portuguesa em suas obras. Gil Vicente foi um pioneiro do teatro no Humanismo, satirizando costumes através de peças como "Auto da Barca do Inferno".
Este documento resume o contexto histórico e cultural do Humanismo em Portugal, destacando seus principais marcos, ideias, gêneros literários e mudanças de visão de mundo em relação ao período medieval, com foco no antropocentrismo renascentista.
1) O documento discute a literatura medieval, com ênfase na influência da Igreja Católica e do sistema feudal;
2) A Igreja exercia grande poder político e controlava a produção cultural, enquanto a sociedade era organizada em torno do sistema feudal de senhores e vassalos;
3) A literatura da época, como a poesia trovadoresca e as novelas de cavalaria, refletia os valores de honra, lealdade e amor cortês dentro dessa estrutura social.
O documento resume as principais características do Trovadorismo, Humanismo, Quinhentismo e Classicismo na literatura portuguesa e brasileira. Aborda os temas, gêneros literários, principais obras e autores de cada período, assim como as transformações culturais e sociais associadas.
O documento descreve o período de transição entre o feudalismo e o mercantilismo na Europa, marcado pela decadência do sistema feudal, surgimento das cidades e da burguesia. Apresenta também as origens do pensamento humanista na Itália e seu caráter mais antropocêntrico em oposição à visão teocêntrica medieval. Por fim, aborda as principais características da literatura, arte e teatro durante o período do Renascimento em Portugal.
1) O documento discute questões sobre o período do Humanismo na literatura portuguesa, mencionando autores como Gil Vicente e Fernão Lopes.
2) As questões abordam características do teatro de Gil Vicente e da obra de Fernão Lopes.
3) O documento fornece respostas comentadas para cada questão, analisando as obras dos autores mencionados e características do período Humanista.
A literatura portuguesa desenvolveu-se a partir do território de Portugal e expandiu-se para outras partes do mundo através dos Descobrimentos Portugueses. Inclui gêneros como poesia trovadoresca, lírica camoniana e clássica, além de movimentos como Romantismo, Realismo, Simbolismo e Modernismo.
O documento descreve os principais momentos da literatura portuguesa, desde a Idade Média até o Classicismo. A poesia do trovadorismo é destacada, especialmente as cantigas de amigo e amor. A prosa inclui novelas de cavalaria e crônicas. No Renascimento, surgem a poesia palaciana e o teatro de Gil Vicente. O Classicismo inspira-se na cultura greco-latina e coloca o homem no centro.
Este documento resume o contexto histórico e cultural do Humanismo em Portugal, destacando seus principais marcos, ideias, gêneros literários e mudanças de visão de mundo em relação ao período medieval, com foco no antropocentrismo renascentista.
1) O documento discute a literatura medieval, com ênfase na influência da Igreja Católica e do sistema feudal;
2) A Igreja exercia grande poder político e controlava a produção cultural, enquanto a sociedade era organizada em torno do sistema feudal de senhores e vassalos;
3) A literatura da época, como a poesia trovadoresca e as novelas de cavalaria, refletia os valores de honra, lealdade e amor cortês dentro dessa estrutura social.
O documento resume as principais características do Trovadorismo, Humanismo, Quinhentismo e Classicismo na literatura portuguesa e brasileira. Aborda os temas, gêneros literários, principais obras e autores de cada período, assim como as transformações culturais e sociais associadas.
O documento descreve o período de transição entre o feudalismo e o mercantilismo na Europa, marcado pela decadência do sistema feudal, surgimento das cidades e da burguesia. Apresenta também as origens do pensamento humanista na Itália e seu caráter mais antropocêntrico em oposição à visão teocêntrica medieval. Por fim, aborda as principais características da literatura, arte e teatro durante o período do Renascimento em Portugal.
1) O documento discute questões sobre o período do Humanismo na literatura portuguesa, mencionando autores como Gil Vicente e Fernão Lopes.
2) As questões abordam características do teatro de Gil Vicente e da obra de Fernão Lopes.
3) O documento fornece respostas comentadas para cada questão, analisando as obras dos autores mencionados e características do período Humanista.
A literatura portuguesa desenvolveu-se a partir do território de Portugal e expandiu-se para outras partes do mundo através dos Descobrimentos Portugueses. Inclui gêneros como poesia trovadoresca, lírica camoniana e clássica, além de movimentos como Romantismo, Realismo, Simbolismo e Modernismo.
O documento descreve os principais momentos da literatura portuguesa, desde a Idade Média até o Classicismo. A poesia do trovadorismo é destacada, especialmente as cantigas de amigo e amor. A prosa inclui novelas de cavalaria e crônicas. No Renascimento, surgem a poesia palaciana e o teatro de Gil Vicente. O Classicismo inspira-se na cultura greco-latina e coloca o homem no centro.
O documento discute o humanismo no contexto português. Apresenta como o humanismo levou a uma nova visão antropocêntrica e valorização do homem, em contraste com a visão teocêntrica medieval. Também descreve como essas mudanças ocorreram em Portugal após a crise do sistema feudal, com o surgimento de uma economia mercantil e produção literária humanista, como a obra de Fernão Lopes.
A literatura portuguesa teve suas origens nos séculos XII-XIV com a lírica galego-portuguesa, composta por cantigas breves. No século XV, surgiram novos gêneros como a prosa histórica e o teatro, desenvolvido principalmente por Gil Vicente. O século XVI foi o auge, com destaque para Camões e os épica Os Lusíadas, além do desenvolvimento da poesia, prosa e teatro. No século XVII, a literatura portuguesa declinou sob influência estrangeira e censura.
Aula de Literatura: Do Trovadorismo ao Barroco Nivaldo Marques
O documento descreve o movimento literário Trovadorismo no Portugal medieval, abordando: 1) Sua produção poética era cantada e registrada posteriormente por escrito; 2) A cantiga mais antiga data de 1200 e trata de amor não correspondido; 3) O feudalismo vigorava nesse período, com senhores exercendo poder sobre suas terras.
Este documento resume o contexto histórico do humanismo e apresenta a obra teatral "O Pranto de Maria Parda", uma sátira do século XVI que critica os vícios da população portuguesa através da personagem Maria Parda. A obra descreve a situação de escassez vivida pela personagem e sua busca por vinho emprestado em diferentes tabernas, sendo negada em todas. No final, Maria decide morrer pela falta do vinho.
literatura portuguesa - 800 anos de históriaanammjorge
Este documento resume a literatura portuguesa medieval e clássica, fornecendo detalhes sobre autores e obras importantes de cada período. Aborda a literatura trovadoresca do século XII ao XV, incluindo D. Dinis e as Cantigas. Também discute Fernão Lopes, Garcia de Resende e o Cancioneiro Geral. Do período clássico, destaca Camões, Os Lusíadas e autores como Sá de Miranda, Gil Vicente e Padre António Vieira.
O documento discute Gil Vicente e o humanismo, comparando seu Auto da Barca do Inferno com o Auto da Compadecida de Ariano Suassuna. Apresenta Gil Vicente como parte da transição do medieval para o Renascimento, influenciado pelo humanismo. Descreve os autos, focalizando cada personagem e seu pecado. Faz o mesmo para o Auto da Compadecida, destacando personagens como João Grilo. Conclui que ambas as obras usam o gênero do auto para satirizar a sociedade de forma moralizante.
1. O documento descreve a evolução da literatura portuguesa dos séculos XII ao XX, dividida em vários períodos que refletem estilos e movimentos literários como a poesia medieval, o Renascimento, o Barroco, o Romantismo e o Modernismo.
2. São apresentados os principais autores e obras de cada período, como as Cantigas de Amigo, a Épica de Camões, a prosa quinhentista e a poesia de Fernando Pessoa.
3. A literatura portuguesa evoluiu de forma dinâm
O período literário português do século XV é marcado pelo florescimento da prosa e declínio da poesia. A literatura era ligada à corte real e marcou a transição entre a tradição medieval e a moderna. O cronista Fernão Lopes é considerado o fundador da historiografia portuguesa.
Este documento apresenta informações sobre o Humanismo no Brasil e em Portugal. Aborda os principais conceitos do Humanismo, seu momento histórico e manifestações literárias, incluindo a poesia palaciana, a prosa de Fernão Lopes e o teatro de Gil Vicente.
O documento descreve o período histórico do Humanismo entre os séculos XIV e XV na Europa, marcado pelo surgimento da burguesia e do comércio nas cidades-estados italianas. Apresenta também os principais aspectos culturais, como a redescoberta dos textos clássicos greco-latinos e a ênfase no ser humano, em contraste com a visão teocêntrica medieval. Destaca a obra de Dante Alighieri e do dramaturgo português Gil Vicente como exemplos da literatura produzida neste período de
O documento resume a história da literatura mundial desde a Grécia Antiga até os dias atuais, destacando os principais autores e movimentos literários de cada período, como a literatura clássica grega e romana, o humanismo renascentista, o romantismo e o realismo dos séculos XIX, e as vanguardas modernas do século XX.
O documento descreve o Trovadorismo, a primeira manifestação literária da língua portuguesa que ocorreu entre os séculos XII e XIV. O Trovadorismo teve suas origens na Provença e se espalhou pela Europa, adquirindo características próprias na língua galego-portuguesa. Os trovadores compunham poesias e canções acompanhadas musicalmente.
O documento descreve o período do Humanismo no contexto português, incluindo a transição do feudalismo para o capitalismo, a divulgação dos clássicos greco-latinos e autores como Petrarca e Bocaccio. Também resume o Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente, uma peça alegórica sobre a morte sem unidade de ação.
No início do século XX, Portugal passa por mudanças políticas com o fim da monarquia e surgimento da república. Um grupo de jovens artistas se reunia em cafés de Lisboa buscando modernizar a cultura portuguesa, publicando a revista Orpheu. Fernando Pessoa e seus heterônimos como Alberto Caeiro e Álvaro de Campos foram figuras centrais nesse movimento de renovação.
O documento discute a cultura portuguesa no século XII e o trovadourismo. Afirma que a cultura portuguesa na época conciliava as culturas católica, islâmica e hebraica, mas que a cultura católica acabou se impondo de forma sistemática, levando à expulsão dos mouros e judeus e à Inquisição. O trovadourismo floresceu nesse contexto de diversidade cultural inicial.
O documento apresenta uma coleção de obras de arte e excertos literários sobre a evolução da literatura portuguesa ao longo dos séculos. Aborda os primeiros registros literários em Portugal, a influência do Renascimento e do Barroco, bem como os principais autores dos períodos Medieval, Renascentista e Barroco, tais como Gil Vicente, Luís de Camões e Gregório de Matos.
O documento descreve o período do Humanismo entre 1418-1527 em Portugal, caracterizado pela humanização da cultura e antropocentrismo. Destaca Fernão Lopes como guarda-mor da Torre do Tombo e pai da história portuguesa, além do teatro de Gil Vicente que criticava a sociedade da época através de comédias, farsas e peças religiosas.
O documento descreve o contexto histórico e cultural do Renascimento em Portugal, com foco na vida e obra de Camões. Aborda os movimentos do Renascimento, Humanismo e Classicismo, assim como datas importantes que marcaram a época, como os Descobrimentos portugueses.
O documento discute o humanismo como uma corrente cultural que floresceu na Europa no período da transição entre a Idade Média e o Renascimento. Defende valores humanistas como a valorização do ser humano, exemplificados por figuras como Einstein e Gandhi. Aponta também que o humanismo inspirou o pensamento filosófico deste período histórico.
Este documento fornece um resumo da literatura humanista em Portugal no final da Idade Média, com foco no teatro de Gil Vicente:
1) O Humanismo surgiu na Itália no século XIII e se espalhou pela Europa como um movimento intelectual e cultural que valorizava a cultura clássica e a visão antropocêntrica em oposição à teocentrismo medieval.
2) Em Portugal, o período foi marcado por transformações que enfraqueceram o feudalismo e estimularam o mercantilismo. A produção
Crônicas de Luis Fernando Veríssimo e Fernando Sabinoletrascom
Luiz Fernando Veríssimo é um escritor e jornalista brasileiro nascido em 1936 no Rio Grande do Sul. É filho do renomado escritor Érico Veríssimo e iniciou sua carreira no jornalismo em 1966, trabalhando para vários jornais e revistas. Também atuou na televisão. É um prolífico escritor de ficção, tendo publicado dezenas de livros com temáticas como humor e crônicas de costumes.
O documento discute o humanismo no contexto português. Apresenta como o humanismo levou a uma nova visão antropocêntrica e valorização do homem, em contraste com a visão teocêntrica medieval. Também descreve como essas mudanças ocorreram em Portugal após a crise do sistema feudal, com o surgimento de uma economia mercantil e produção literária humanista, como a obra de Fernão Lopes.
A literatura portuguesa teve suas origens nos séculos XII-XIV com a lírica galego-portuguesa, composta por cantigas breves. No século XV, surgiram novos gêneros como a prosa histórica e o teatro, desenvolvido principalmente por Gil Vicente. O século XVI foi o auge, com destaque para Camões e os épica Os Lusíadas, além do desenvolvimento da poesia, prosa e teatro. No século XVII, a literatura portuguesa declinou sob influência estrangeira e censura.
Aula de Literatura: Do Trovadorismo ao Barroco Nivaldo Marques
O documento descreve o movimento literário Trovadorismo no Portugal medieval, abordando: 1) Sua produção poética era cantada e registrada posteriormente por escrito; 2) A cantiga mais antiga data de 1200 e trata de amor não correspondido; 3) O feudalismo vigorava nesse período, com senhores exercendo poder sobre suas terras.
Este documento resume o contexto histórico do humanismo e apresenta a obra teatral "O Pranto de Maria Parda", uma sátira do século XVI que critica os vícios da população portuguesa através da personagem Maria Parda. A obra descreve a situação de escassez vivida pela personagem e sua busca por vinho emprestado em diferentes tabernas, sendo negada em todas. No final, Maria decide morrer pela falta do vinho.
literatura portuguesa - 800 anos de históriaanammjorge
Este documento resume a literatura portuguesa medieval e clássica, fornecendo detalhes sobre autores e obras importantes de cada período. Aborda a literatura trovadoresca do século XII ao XV, incluindo D. Dinis e as Cantigas. Também discute Fernão Lopes, Garcia de Resende e o Cancioneiro Geral. Do período clássico, destaca Camões, Os Lusíadas e autores como Sá de Miranda, Gil Vicente e Padre António Vieira.
O documento discute Gil Vicente e o humanismo, comparando seu Auto da Barca do Inferno com o Auto da Compadecida de Ariano Suassuna. Apresenta Gil Vicente como parte da transição do medieval para o Renascimento, influenciado pelo humanismo. Descreve os autos, focalizando cada personagem e seu pecado. Faz o mesmo para o Auto da Compadecida, destacando personagens como João Grilo. Conclui que ambas as obras usam o gênero do auto para satirizar a sociedade de forma moralizante.
1. O documento descreve a evolução da literatura portuguesa dos séculos XII ao XX, dividida em vários períodos que refletem estilos e movimentos literários como a poesia medieval, o Renascimento, o Barroco, o Romantismo e o Modernismo.
2. São apresentados os principais autores e obras de cada período, como as Cantigas de Amigo, a Épica de Camões, a prosa quinhentista e a poesia de Fernando Pessoa.
3. A literatura portuguesa evoluiu de forma dinâm
O período literário português do século XV é marcado pelo florescimento da prosa e declínio da poesia. A literatura era ligada à corte real e marcou a transição entre a tradição medieval e a moderna. O cronista Fernão Lopes é considerado o fundador da historiografia portuguesa.
Este documento apresenta informações sobre o Humanismo no Brasil e em Portugal. Aborda os principais conceitos do Humanismo, seu momento histórico e manifestações literárias, incluindo a poesia palaciana, a prosa de Fernão Lopes e o teatro de Gil Vicente.
O documento descreve o período histórico do Humanismo entre os séculos XIV e XV na Europa, marcado pelo surgimento da burguesia e do comércio nas cidades-estados italianas. Apresenta também os principais aspectos culturais, como a redescoberta dos textos clássicos greco-latinos e a ênfase no ser humano, em contraste com a visão teocêntrica medieval. Destaca a obra de Dante Alighieri e do dramaturgo português Gil Vicente como exemplos da literatura produzida neste período de
O documento resume a história da literatura mundial desde a Grécia Antiga até os dias atuais, destacando os principais autores e movimentos literários de cada período, como a literatura clássica grega e romana, o humanismo renascentista, o romantismo e o realismo dos séculos XIX, e as vanguardas modernas do século XX.
O documento descreve o Trovadorismo, a primeira manifestação literária da língua portuguesa que ocorreu entre os séculos XII e XIV. O Trovadorismo teve suas origens na Provença e se espalhou pela Europa, adquirindo características próprias na língua galego-portuguesa. Os trovadores compunham poesias e canções acompanhadas musicalmente.
O documento descreve o período do Humanismo no contexto português, incluindo a transição do feudalismo para o capitalismo, a divulgação dos clássicos greco-latinos e autores como Petrarca e Bocaccio. Também resume o Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente, uma peça alegórica sobre a morte sem unidade de ação.
No início do século XX, Portugal passa por mudanças políticas com o fim da monarquia e surgimento da república. Um grupo de jovens artistas se reunia em cafés de Lisboa buscando modernizar a cultura portuguesa, publicando a revista Orpheu. Fernando Pessoa e seus heterônimos como Alberto Caeiro e Álvaro de Campos foram figuras centrais nesse movimento de renovação.
O documento discute a cultura portuguesa no século XII e o trovadourismo. Afirma que a cultura portuguesa na época conciliava as culturas católica, islâmica e hebraica, mas que a cultura católica acabou se impondo de forma sistemática, levando à expulsão dos mouros e judeus e à Inquisição. O trovadourismo floresceu nesse contexto de diversidade cultural inicial.
O documento apresenta uma coleção de obras de arte e excertos literários sobre a evolução da literatura portuguesa ao longo dos séculos. Aborda os primeiros registros literários em Portugal, a influência do Renascimento e do Barroco, bem como os principais autores dos períodos Medieval, Renascentista e Barroco, tais como Gil Vicente, Luís de Camões e Gregório de Matos.
O documento descreve o período do Humanismo entre 1418-1527 em Portugal, caracterizado pela humanização da cultura e antropocentrismo. Destaca Fernão Lopes como guarda-mor da Torre do Tombo e pai da história portuguesa, além do teatro de Gil Vicente que criticava a sociedade da época através de comédias, farsas e peças religiosas.
O documento descreve o contexto histórico e cultural do Renascimento em Portugal, com foco na vida e obra de Camões. Aborda os movimentos do Renascimento, Humanismo e Classicismo, assim como datas importantes que marcaram a época, como os Descobrimentos portugueses.
O documento discute o humanismo como uma corrente cultural que floresceu na Europa no período da transição entre a Idade Média e o Renascimento. Defende valores humanistas como a valorização do ser humano, exemplificados por figuras como Einstein e Gandhi. Aponta também que o humanismo inspirou o pensamento filosófico deste período histórico.
Este documento fornece um resumo da literatura humanista em Portugal no final da Idade Média, com foco no teatro de Gil Vicente:
1) O Humanismo surgiu na Itália no século XIII e se espalhou pela Europa como um movimento intelectual e cultural que valorizava a cultura clássica e a visão antropocêntrica em oposição à teocentrismo medieval.
2) Em Portugal, o período foi marcado por transformações que enfraqueceram o feudalismo e estimularam o mercantilismo. A produção
Crônicas de Luis Fernando Veríssimo e Fernando Sabinoletrascom
Luiz Fernando Veríssimo é um escritor e jornalista brasileiro nascido em 1936 no Rio Grande do Sul. É filho do renomado escritor Érico Veríssimo e iniciou sua carreira no jornalismo em 1966, trabalhando para vários jornais e revistas. Também atuou na televisão. É um prolífico escritor de ficção, tendo publicado dezenas de livros com temáticas como humor e crônicas de costumes.
O documento descreve o contexto histórico, cultural e literário do Humanismo em Portugal. Surgiu na Itália no fim da Idade Média e se espalhou para Portugal no início do reinado da Dinastia de Avis, valorizando o ser humano. Nesse período, destacaram-se os poetas palacianos e Fernão Lopes como cronista.
A crônica é um gênero textual que:
1) Narra fatos da vida cotidiana de forma curta, com linguagem simples e coloquial;
2) Pode ter tom humorístico, crítico ou satírico;
3) Usa a perspectiva de personagens comuns e a narrativa é muitas vezes em primeira pessoa.
O documento resume o contexto do humanismo no século XIV e XV. O humanismo surgiu na Itália no fim da Idade Média e se vinculou ao Renascimento cultural, focando-se no ser humano em vez de Deus. A burguesia emergente apoiou o desenvolvimento das universidades e das humanidades para adquirir cultura.
O documento descreve o período do Humanismo em Portugal nos séculos XV-XVII. O desenvolvimento da imprensa permitiu uma maior divulgação do conhecimento e do livro, fazendo com que o homem passasse a se ver como agente racional. A arte da época foi marcada pela convivência de elementos espirituais e terrenos. Crônicas históricas e peças de teatro, como as de Gil Vicente, caracterizaram este período de transição.
O documento descreve o humanismo como um movimento cultural que emergiu no final da Idade Média na Europa, colocando o ser humano no centro do conhecimento em oposição ao teocentrismo medieval. Os humanistas valorizavam o saber antigo e os direitos individuais, e promoveram estudos eruditos que trouxeram a sabedoria greco-romana de volta à luz. Figuras como Fernão Lopes e Martinho Lutero são citadas como exemplos de humanistas apaixonados que contribuíram para a literatura e mudanças relig
Luis Fernando Verissimo O Santinho (Doc) (Rev)Mara Virginia
Luis Fernando Verissimo relembra sua professora Dona Ilka, uma mulher pequena e rígida que inspirava medo nas crianças. O autor conta a história de um colega apelidado de "Santinho" por ser muito comportado, mas que um dia surpreendeu a todos ao se rebelar contra a professora durante a aula.
O documento descreve o período humanista em Portugal entre os séculos XV e início do XVI. Neste período, destacaram-se a produção historiográfica de Fernão Lopes, a poesia palaciana dos nobres e o teatro de Gil Vicente. O humanismo surgiu em meio a mudanças econômicas e sociais trazidas pelo mercantilismo.
O documento resume o Movimento Literário Humanismo em Portugal, destacando: 1) Sua origem no século XV e influência no desenvolvimento da literatura; 2) O trabalho do cronista Fernão Lopes que usou a crítica para analisar a sociedade portuguesa; 3) O teatro de Gil Vicente que fazia sátiras sociais.
O documento resume o Movimento Literário Humanismo em Portugal, destacando: 1) Sua origem no século XV e influência no desenvolvimento da literatura; 2) O papel fundamental de Fernão Lopes como primeiro cronista português e crítico da sociedade; 3) A contribuição de Gil Vicente para o teatro através do teatro vicentino.
O documento resume o Movimento Literário Humanismo em Portugal no século XV-XVI. Apresenta Fernão Lopes como um dos principais cronistas da época, conhecido por introduzir a historiografia portuguesa e fazer críticas à sociedade. Também discute o teatro de Gil Vicente e a poesia palaciana, que refletiam as mudanças sociais e valorizavam a capacidade humana.
O documento apresenta um resumo de um trabalho sobre o Movimento Literário Humanismo em Portugal no século XV-XVI. O texto descreve as origens e características desse movimento, incluindo suas influências na literatura e sociedade portuguesa da época, especialmente por meio das obras de Fernão Lopes e Gil Vicente.
O documento resume:
1) O Humanismo em Portugal no século XV, marcado pela historiografia de Fernão Lopes, prosa didática e poesia palaciana.
2) As principais características da historiografia de Fernão Lopes, considerado o pai da história portuguesa.
3) Os tipos de produção literária do período, incluindo a prosa didática para educar a nobreza.
O documento descreve o período do Humanismo no teatro vicentino, com ênfase nos principais gêneros literários da época - prosa, poesia e teatro - e seus expoentes, como Fernão Lopes, Garcia de Resende e Gil Vicente.
O documento descreve o contexto histórico-cultural e a produção literária do período do Humanismo em Portugal, entre os séculos XIV e XV. Aborda temas como o surgimento do movimento humanista na Europa após a queda de Constantinopla, suas principais ideias, o contexto político e econômico em Portugal na época, os gêneros literários produzidos como a poesia palaciana, a prosa e o teatro, com foco na obra de Gil Vicente.
Crónica de D. Pedro I - parte de uma trilogia.pptxAntonioCoito1
1) O documento resume uma apresentação sobre as Crónicas de Fernão Lopes, notadamente a Crónica de D. Pedro I.
2) Apresenta os objetivos de aprendizagem, tópicos abordados e detalhes sobre a vida e obra de Fernão Lopes.
3) Discutiu as características, valor documental e estilo das crónicas de Fernão Lopes, com foco na Crónica de D. Pedro I.
O documento discute Fernão Lopes e Gil Vicente no contexto do humanismo. Fernão Lopes foi um cronista historiador português que redimensionou o gênero ao buscar a "verdade nua" através de uma metodologia ordenada. Gil Vicente foi um poeta e dramaturgo português que escreveu obras satíricas e de crítica social influenciadas pelo teatro popular ibérico.
O documento descreve o contexto histórico e as características literárias do humanismo em Portugal. O humanismo surgiu durante um período de transição entre a Idade Média e o Renascimento, marcado por mudanças sociais e econômicas. Na literatura portuguesa, Fernão Lopes é considerado o iniciador do gênero da historiografia e Gil Vicente foi pioneiro no teatro, introduzindo o texto escrito.
Contextualização histórico-literária - Sermão de Santo António aos Peixes.pptsandraguerin6
O documento fornece contexto histórico-literário sobre Padre António Vieira e seu famoso Sermão de Santo António aos Peixes. Detalha a vida e obra de Vieira, incluindo sua defesa dos direitos indígenas no Brasil colonial e críticas à Inquisição. Explica como o sermão usou alegoria para denunciar as crueldades contra os índios de forma engenhosa.
Este documento resume as principais características da obra épica Os Lusíadas de Luís de Camões. Aborda as fontes históricas e literárias que influenciaram a obra, sua estrutura interna dividida em cantos e estâncias, os planos temáticos e os episódios que compõem a narrativa, além de apresentar um breve quadro sobre a mitologia presente na obra.
O documento descreve o Trovadorismo, o primeiro movimento literário em língua portuguesa durante a Idade Média. As cantigas eram poesias cantadas que misturavam texto e música e tratavam principalmente de amor cavaleiresco. A cantiga mais antiga conhecida data de 1200 e expressa uma relação de vassalagem entre o eu lírico e sua amada.
O documento discute diferentes escolas literárias ao longo da história, desde o Trovadorismo na Idade Média até o Parnasianismo no século XIX. Ele descreve as principais características, autores e obras de cada movimento literário, incluindo o contexto histórico e estético que os influenciaram.
O documento descreve o período do Humanismo em Portugal, abordando suas principais características culturais como a poesia palaciana, a prosa histórica de Fernão Lopes e o Cancioneiro Geral. Destaca também a transição do teocentrismo medieval para o antropocentrismo renascentista.
O documento discute a busca do homem pela liberdade e conhecimento. O homem passa a se ver como capaz de dominar o universo através do saber e da ação, surgindo assim o humanismo.
O documento discute a busca do homem pela liberdade e conhecimento. O homem passa a se ver como capaz de dominar o universo através do saber e da ação, surgindo assim o humanismo.
Intertextualidade um dialogo entre a ficcão e a históriaEdilson A. Souza
Este documento compara como Alexandre Herculano e Fernão Lopes abordam o episódio do Castelo de Faria em suas obras. Fernão Lopes relata o episódio de forma objetiva em sua crônica histórica, enquanto Herculano recria o episódio de forma subjetiva em seu conto, aliando ficção e história. Ambos os autores buscam retratar eventos do passado de Portugal de forma fiel, porém com estilos diferentes.
História da literatura perspectiva universalheleira02
Este documento descreve a evolução da literatura ao longo da história, desde as suas origens orais até à atualidade, passando pelas principais civilizações e períodos literários. Aborda os primeiros registos escritos na Babilónia, Assíria e Egito Antigo, o desenvolvimento da literatura grega e romana, a preservação desta pelos monges na Idade Média, o surgimento do humanismo e do Renascimento, o classicismo, o romantismo, o realismo e as vanguardas do século XX. Apresenta os principais
Semelhante a Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano A 2013 (20)
O documento explica as diferenças entre cartum, charge, caricatura e tirinha. Cartum caracteriza-se por anedotas gráficas sobre o comportamento humano de forma atemporal e universal. Charge satiriza situações específicas e aponta para personagens públicos de forma crítica. Caricatura exagera características de uma pessoa. Tirinha faz crítica social em quadrinhos sequenciais.
O documento apresenta as 10 classes gramaticais e fornece exemplos e explicações sobre substantivos, adjetivos, advérbios e pronomes. É destacado que os substantivos podem ser coisas, pessoas ou sentimentos e que os adjetivos qualificam substantivos. Pronomes podem substituir nomes.
Este documento discute o desenvolvimento de invenções e descobertas ao longo da história para ampliar as capacidades humanas e facilitar a vida. Apresenta exemplos de como necessidades de sobrevivência e guerras impulsionaram avanços tecnológicos em áreas como vestuário, transporte, comunicação e alimentação. Também destaca que muitas ideias só se concretizaram quando várias pessoas trabalharam nelas ao longo do tempo.
Camilo começa a duvidar de tudo após a morte da mãe. Quando Rita consulta uma cartomante, Camilo fica curioso sobre os mistérios da vida. Ao visitar a cartomante, esta prevê que Camilo descobrirá uma traição, abalando suas certezas.
Clarice Lispector explora três histórias entrelaçadas em A Hora da Estrela: a do escritor Rodrigo S.M., a da imigrante Macabéa no Rio de Janeiro e o próprio ato de escrever. A narrativa segue os fluxos de consciência dos personagens e sua busca por revelações internas, enquanto reflete sobre temas como culpa, opressão e a condição humana.
O documento descreve o Movimento Literário Realismo no Brasil do século XIX, destacando suas principais características e influências. Apresenta Machado de Assis como o principal representante desse movimento no país, analisando seu estilo de escrita e obras importantes como "Memórias Póstumas de Brás Cubas" e "Dom Casmurro".
O documento descreve a transição do Romantismo para os movimentos Realista e Naturalista na literatura do século XIX. A visão subjetiva e idealizada da realidade do Romantismo foi substituída por uma abordagem mais objetiva e crítica dos movimentos Realista e Naturalista, que procuravam retratar de forma fiel problemas sociais da época. Exemplos de obras e autores representativos desses movimentos no Brasil são dados.
Este capítulo explora a experiência de Machado de Assis no teatro, importante para entender a estrutura tripartite e elementos dramáticos em Dom Casmurro. O autor teve atuação como folhetinista, crítico, comediógrafo e censor teatral antes de se dedicar à ficção, o que influenciou sua escrita posterior. Ao mostrar como Machado vivenciou o teatro na prática, o capítulo prepara a análise da máscara operística e do gênero dramático em sua obra-prima.
1) O romance se passa no Ceará do século XVI e narra o romance entre a índia Iracema e o colonizador português Martim Soares Moreno. 2) De sua união nasce Moacir, símbolo do povo brasileiro formado pela mistura entre índios e colonizadores europeus. 3) Com a partida de Martim para a guerra, Iracema morre de tristeza e é enterrada aos pés de um coqueiro, local que passou a se chamar Ceará.
O documento discute os termos essenciais e acessórios da oração, incluindo sujeito, predicado, complementos verbais e nominais, e adjuntos. Também aborda os tipos de frase, oração e período, e explica a sintaxe do período simples.
O documento descreve as principais classificações de orações subordinadas adverbiais, incluindo: causais, condicionais, comparativas, conformativas, consecutivas, concessivas, finais, proporcionais e temporais. Exemplos e sinônimos são fornecidos para cada classificação.
O documento descreve as orações subordinadas adjetivas, caracterizadas por serem iniciadas por pronomes relativos e funcionarem como adjetivos acompanhando um substantivo. Exemplos de orações subordinadas adjetivas restritivas e explicativas são fornecidos.
O documento descreve as orações subordinadas adjetivas, caracterizadas por serem iniciadas por pronomes relativos e funcionarem como adjetivos acompanhando um substantivo. Exemplos de orações subordinadas adjetivas restritivas e explicativas são fornecidos.
O documento discute os tipos de orações subordinadas, incluindo exemplos de orações subordinadas adverbiais, adjetivas e substantivas. Explica que as orações subordinadas substantivas podem assumir diferentes funções sintáticas como sujeito, objeto direto ou indireto e predicativo.
O projeto "Gentileza gera gentileza" visa promover valores de companheirismo, gentileza e respeito entre alunos e membros da comunidade escolar por meio de atividades como depoimentos, vídeos, cartazes e pesquisas. O objetivo é combater a violência e o bullying, formando cidadãos autônomos e responsáveis.
O documento descreve o Movimento Literário Trovadorismo em Portugal no século 12, incluindo suas características e influência atual. Detalha os trovadores, cantigas líricas e satíricas, e novelas de cavalaria. Também fornece exemplos de cantigas e resumi as características do Rei Arthur e como o Trovadorismo ainda influencia a literatura e cultura atual.
Este documento descreve uma pesquisa sobre o Movimento Literário Barroco em Portugal e no Brasil. A pesquisa analisa as origens, características e influências do Barroco nesses países, focando em autores como Padre Antônio Vieira e Gregório de Matos. Também discute a presença continuada de elementos barrocos na literatura moderna.
O Classicismo foi um movimento literário do século XVI que recuperou temas e formas da antiguidade greco-romana. Valorizou o homem como centro do universo e inspirou obras como "Os Lusíadas" de Camões. Luís Vaz de Camões foi o maior expoente do Classicismo português com sua epopeia nacional e poemas líricos que abordavam temas como o amor e a natureza.
O documento descreve a Literatura Informativa e Jesuítica no Brasil no século XVI, incluindo sua origem e características. A Literatura Informativa surgiu com os primeiros colonizadores portugueses e descrevia a terra e os nativos. A Literatura Jesuítica foi introduzida pelos jesuítas e incluía poesias e peças de teatro para catequizar os índios.
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karl marx biografia resumida com suas obras e história de vida
Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano A 2013
1. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOÃO CRUZ
Assunto: Movimento Literário Humanismo em Portugal
Tema:Humanismo:descoberta da capacidade humana
Alunos e números: Bianca Alves dos Santos - nº 7
Bruno Fernandes dos Santos –n° 10
Larissa Laira dos Santos – n° 23
Nathalia Rodrigues de Araújo –n° 30
Vinicius Augusto Sales da Silvan° 37
Série: 1° Ano A – Ensino Médio
Professora Maria Piedade Teodoro da Silva
Disciplina: Língua Portuguesa
Jacareí, 12 de novembro de 2013
2. I. INTRODUÇÃO
Esta pesquisa tem como objetivo expor, o contexto sócio – cultural (qualifica um grupo de
variáveis contextuais com influência no desempenho e na atividade e reflete os valores,
costumes e tradições da sociedade e influencia as trocas e os sistemas de trabalho),
mostrando aos alunos do 1°Ensimo Médio A da Escola Estadual Professor João Cruz, as
características do Movimento Literário Humanismo, além de apresentar as influências
desse movimento na literatura atual.
A
palavra
“Humanismo”
está
relacionada
ao
contexto
sócio
–
cultural:
o
Antropocentrismo(o radical de origem grega “antropo” que significa homem), forma de
pensamento que passa colocar o Homem no centro do interesse e reflexão, isto
é,valorização e capacidade humana.
O Movimento Literário Humanismo se inaugura no século XV e se estende até o século
XVI. Nesse período, ocorreram mudanças na sociedade, que se divide em clero, nobreza
e plebe; porém está surgindo uma nova classe social, a burguesia ligada ao comércio,
identificando-se o capitalismo.
A estética humanista reflete as mudanças pelas quais passaram a sociedade: entre a
concepção medieval e a concepção moderna. Esse aspecto pode ser constatado na
citação a seguir:
1. O principio fundamental da existência de Deus como explicação para a
verdade da vida é substituídopelo principio da autonomia da razão.
2. A divisão do mundo em esferas superior e inferior é trocada pela
observação da natureza na tentativa de descobrir leis de funcionamento
baseadas em elementos físicos e não sobrenaturais.
3. A dependência da revelação divina divulgada e ensinada pela Igreja da
lugar a uma autossuficiência da inteligência humana. (BARRETO, 2010)
3. II.HUMANISMO: DESCOBERTA DA CAPACIDADE HUMANA
1. Origens
O Movimento Literário Humanismo corresponde ao período que vai desde a nomeação de
Fernão Lopes (escritor e cronista português do século XV), para o cargo publicitário de
cronista – mor da Torre de Tombo (biblioteca portuguesa) em 1434, até o retorno de Sá
de Miranda (poeta português), da Itália introduzida em Portugal a nova estética clássica
que seria as manifestações artísticas como a arquitetura, a escultura e a pintura, dão
ênfase ao teatro e a poesia. Tendo como característica geral do Movimento Literário
Humanismo: “Interesse pelo ser humano e crítica a seu comportamento”.(CADORE 1998).
2. O cronista -mor: Fernão Lopes cronista e crítico da sociedade brasileira
Fernão Lopes, nomeado como guarda – mor em 1418,nasceu entre 1378 e 1383.
Promovido como cronista – mor do rei em 1434 exercendo essa função durante vinte
anos, substituído em 1454 por Gomes Eanes de Azuara por estar velho e fraco. Supõese que faleceu em 1460. É considerado o “pai da Historia”.
Suas obras contêm crítica e ironia à sociedade portuguesa, sendo considerado o
introdutor da historiografia portuguesa.
Embora a crônica histórica já existisse antes de Fernão Lopes,
em suas mãos o gênero ganha novos contornos. O cronista foi
cauteloso na coleta de provas e documentos: entrevistou
testemunhas, consultou arquivos de igreja e visitou cemitérios.
Filtrou e consolidou tudo isso num relato que se distingue pela
4. organização e pela clareza, dispensando as informações que
não podiam ser suficientemente comprovadas.
De sua obra, três crônicas se destacam: Crônica de el-Rei dom
Pedro, Crônica de el-Rei dom Fernando e Crônica de el-Rei dom
João I (inacabada). A parte principal da obra de Fernão Lopes,
portanto, atravessa os dois últimos reinados da primeira dinastia
portuguesa, a de Borgonha, que culminam na crise de 1383-1385,
quando dom João de Portugal assume o trono e da inicio à dinastia
de Avis.
Assim, em suas três crônicas principais, Fernão Lopes faz a analise
e o registro de uma era historicamente movimentada da vida
portuguesa. A qualidade de sua obra acaba tendo um importante
papel na definição de uma identidade nacional e contribui para a
solidificação de Portugal como nação. (BARRETO, 2010).
A seguir, dois fragmentos de crônicas de Fernão Lopes.
Os matadores de Inês de Castro
A Portugal foram trazidos Alvaro Gonçalvez e Pero Coelho, e
chegavam a Santarém onde elRei Don Pedro era, e elRei, comprazer
de sua vinda, porém mal magoado porque Diego Lopes fugira, o
shaiu fora arreceber, e sanha cruel sem piedade lhos fez per sua
mão meter a tromento, querendo que lhe confessassem quais foram
da morte de Dona Inês culpados, e que era o que seu padre tratava,
quando andavam desavindos por acaso da morte dela; e nenhum
deles respondeu a tais perguntas coisa que e a elRei prouvesse, e
elRei com queixume dizem que deu um açoute no rosto a Pero
Coelho, e ele se soltou contra elRei, em desonestas e fieis palavras,
chamando-lhe traidor, feprejuro, algoz e carniceiro dos homens: e
5. elRei dizendo que lhe trouxessem cebola e vinagre para o coelho,
enfradousse deles e mandou-os matar.
A maneira de sua morte, sendo dita pelo medo, seria muito estranha
e crua de contar, cá mandou tirar o coração pelos peitos a Pero
Coelho; e a Alvaro Gonçalvez pelas costas; e quais palavras ouvem,
e aquele que lhe vir; enfim mandou-os queimar; e todo feito ante os
passos onde El pousava, de guisa que comendo olhava quando
mandava fazer.
Muito perdeu el-Rei de sua boa fama por tal escambo como este, o
que foi avisado em Portugal e em Castela por muito grande mal,
dizendo à todos bons que o ouviam, que os reis erravam muito indo
contra as suas verdades, pois que estes cavalheiros estava sobre
segurança acoutados em seus reinos.(NICOLA,2010)
Crônica de D. João I
Crônica de Dom João I: "Grande licença deu a afeição que tiveram
carrego de ordenar estórias, mormente dos senhores em cuja mercê
e terras viviam, e onde foram nados seus antigos avós, sendo-lhes
muito favoráveis no recontamento de seus feitos. E tal favoreça como
esta nasce de mundanal afeição, a qual não é salvo conformidade de
alguma cousa ao entendimento do homem. Assim que a terra em
que os homens, por longo costume e tempo, foram criados gera tal
conformidade entre o seu entendimento e ela, que, havendo de julgar
alguma sua cousa, assim em louvor como por contrario, nunca por
eles é diretamente recontada, porque, louvando-a, dizem sempre
mais de aquilo que é e, se de outro modo, não escrevem suas
perdas tão minguada mente como aconteceram”.
Do ponto de vista de da forma, então o Fernão Lopes representa
uma literatura de expressão oral e de raiz popular. Ele próprio diz
que nas suas páginas não se encontra a formosura das palavras,
mas a nudez da verdade. Era um autodidata. Foi um dos legítimos
representantes do saber popular, mas já no seu tempo um novo tipo
de
saber
começava
a
surgir:
de
cunho-erudito
acadêmico,
humanista, classizante. Para uma metodologia da escrita da história
6. comprometida com a “verdade nua e crua” a partir da crônica de D.
João I. (NICOLA, 2010)
3. Teatro Vicentino
O teatro vicentino pode ser acompanhado em três fases, em que é possível dividir a obra
de Gil Vicente.
A primeira fase se passa de 1502 a 1508, foca as peças predominantemente religiosas,
ou seja, já deixa notar a influencia do espirito Humanista. Enquanto a segunda fase passa
m 1508 a 1516, coloca a temática religiosa a critica social e finalmente, a terceira fase
representa ao movimento mais alto da obra de Gil Vicente. Dela fazem parte suas obras
primas, por exemplo, a trilogia das buscas (Auto da barca do Inferno, Agito da busca da
Glória e Auto da barca do Pitágoras) e a Farsa de Inês Pereira. Nessa época a critica de
costumes chega ao seu ponto mais alto e do clero a plebe todas as camadas sociais são
exemplos de como o ser humano, mostrando por tipos sócios específicos, que
aparentemente moldam aquela sociedade. Parecido com a comédia, a farsa é mais
objetiva e seu humor, na obra de Gil Vicente, tem mesmo poder sátiro e moralizante
observados nos autores.
3.1 Características do teatro vicentino
As encenações do teatro de Gil Vicente são encenações religiosas ou
litúrgicas, que eram apresentadas no interior das igrejas, se dividiam partes
diferentes como:
Ministério- representando de uma passagem da vida de Jesus Cristo, como
o natal e a páscoa.
Milagre- Representa de um milagre operado por um santo.
Moralidade- Representações dramáticas. A encenação profanasse. Assim
chamadas por serem realizadas fora das igrejas, se dividiam em dois tipos:
7. Arremedilho
ou
Arremedo:
Imitação
cômica
de
pessoas
ou
de
acontecimentos.
Momos: Encenações carnavalescas de temática muito variada, com
personagens mascarados. (NICOLA, 2010) .
Leia agora um trecho extraído da obra Auto da barca do inferno, de Gil
Vicente. Nessa peça, dois barqueiros (o diabo e o anjo) esperam chegar às
almas que levarão para o inferno ou o céu, respectivamente. Na cena
abaixo, o barqueiro Diabo conversa com um Frade. (BARRETO, 2010)
Auto da barca do Inferno
Chega um Frade com uma Moça pela mão, e um broquel e uma espada da outra; vem
cantando e dançando.
[...]
DIABO – Que é isso, Padre?
Que vai lá?
FRADE – Deo Gratias!
Sou cortesão.
DIABO – Sabeis também o tordião?
FRADE – Por que não? Como ora sei!
DIABO – Pois entrai! Eu tangerei
E faremos um serão
E essa dama, ela é vossa?
FRADE – Por minha a tenho eu,
E sempre a tive de meu.
DIABO – Fizeste bem, que é formosa!
E não vos punham lá grosa
8. No nosso convento santo?
FRADE – E eles fazem outro tanto!
E assim fui bem açoutado
DIABO – Que cousa tão preciosa!
Entrai padre reverendo!
FRADE – Para onde levais gente?
DIABO – Para aquele fogo ardente
Que não temeste vivendo
FRADE – Juro a Deus que não te entendo!
E esse hábito não me vale?
DIABO – Gentil padre mundanal,
A Berzebu vos encomendo
FRADE – Corpo de Deus consagrado!
Pela fé de Jesus Cristo,
Que eu não posso entender isto!
Eu hei-dei de ser condenado?
Um padre tão namorado,
E tanto dado à virtude!
Assim Deus me de saúde,
Que estou maravilhado
DIABO – Não cureis de mais detença
Embarcai e partiremos
Tomarei um par de remos.
9. FRADE – Não ficou isso na avença
DIABO –Pois dada essa já a sentença
FRADE – Por Deus, essa seria ela?
Não vai a tal caravela
Minha senhora Florença?
Como?! Por ser namorada,
E folgar com uma mulher,
Se há um frade de perder,
Com tanto salmo rezado?
DIABO – Ora estás bem aviado
FRADE – Mas estás bem corrigido
DIABO – Devoto padre e marido,
Haveis de ser cá pingado.Vicente, Gil. Auto da barca do Inferno. SP:
Companhia Editora Nacional, 2005. P.43-46 (Série Lazuli clássicos).
4. Poesia Palaciana
A poesia do século XV não era mais acompanhada por instrumento musical como
acontecia no Movimento Literário Trovadorismo. Essa nova situação obrigava os autores
a trabalharem melhor as rimas, os tamanhos dos versos e estrofes, além de preocupar-se
com as escolhas das palavras, o mais importante era voltar-se para temática em que a
natureza humana era o centro das atenções. Essas poesias se diferenciavam das
cantigas de trovadores porque nelas a música era separada da letra e o amor era menos
idealizado, mais real.
Essa poesia é chamada de poesia palaciana, porque revela os sentimentos e os
costumes dos nobres que viviam nos palácios. Nesses poemas, percebe-se certa
10. sensualidade e a manifestação de desejos materiais. Na poesia trovadoresca esses
aspectos eram proibidos.A produção da poesia palaciana foi reunida no “Cancioneiro
Geral”, que é uma obra que contém mais ou menos mil textos de 286 autores diferentes.
O Cancioneiro Geral foi organizado e publicado em 1516.
Composições coletivas que eram produzidas com a finalidade ser apresentadas para a
corte nos serões do Paço Real. D. Afonso V era conhecido como “O Humanista” e
produzia uma série de serões, concursos poéticos, audição de música e recitação de
poesia.
João ou Joam Roiz de Castel-Branco, também João Ruiz de Castelo-Branco, foi um
cavaleiro nobre português, fidalgo da Casa Real, cortesão poeta humanista. Abaixo está
uma de suas obras, o poema “Cantiga sua partindo-se”.
Cantiga sua partindo-se
Senhora, partem tão tristes
Meus olhos por vós, meu bem,
Que nunca tão triste vistes
Outros nenhuns por ninguém.
Tão tristes, tão saudosos,
Tão doentes da partida,
Tão cansados, tão chorosos,
Da morte mais desejosa
Cem mil vezes que da vida.
Partem tão tristes os tristes,
Tão fora d’esperar bem,
Que nunca tão tristes vistes
Outros nenhuns por ninguém. Castelo Branco.(NICOLA,
2010).
11. 4.1. Sá de Miranda: o inovador
Francisco de Sá de Miranda nasceu em Coimbra no dia 28 de agosto de 1481 e faleceuno
dia 15 de Março de 1558 com 76 anos, foi um poeta português. A importância desse
poeta para Portugal reside na ida dele para Itália e de lá trazer uma nova proposta literária
“Medida nova” “a volta de Sá de Miranda da Itália, em 1527, trazendo novos padrões
estéticos – versos decassílabos e soneto -, pôs fim ao período humanista, dando inicio ao
Classicismo.” (CARDORE,1998)
Para Sá de Miranda, a poesia não é uma ocupação, mas uma missão sagrada. O poeta é
como um profeta, e deve denunciar os vícios da sociedade, sobretudo da Corte, o
abandono dos campos e a preocupação exagerada do luxo, que tudo corrompe, deve
propor a vida sadia em contato com a madre natureza, a simplicidade e a felicidade dos
lavradores. E uma de suas obras mais aclamada é “Entre tremor e desejo”.
Entre tremor e desejo
Entre tremor e desejo,
Vã esperança e vã dor,
Entre amor e desamor,
Meu triste coração vejo.
Nestes extremos cativo
Ando sem fazer mudança,
E já vivi d'esperança
E agora vivo de choro vivo.
Contra mi mesmo pelejo,
Vem d'ua dor outra dor
E d'um desejo maior
Nasce outro mor desejo.Sá de Miranda. (NICOLA,2010).
12. 5. Influência do Movimento Literário Humanismo na literatura atual
Observam-se, na literatura atual, influências do Movimento Literário Humanismo tanto no
teatro, na poesia e na produção de crônicas jornalísticas publicadas em jornais e em
revistas impressas e online.
A partir das crônicas de Fernão Lopes, nota-se a exploração desse gênero,
principalmente, nos séculos XX e XXI. E alguns autores dos dias atuais, como
exemploFernando Sabino, Millôr Fernandes, Moacyr Scliar, Carlos Heitor Cony, Fernando
Bonassi, Affonso Romano de Sant’Anna e Luis Fernando Verissimo.
Filho de Érico Verissimo, o escritor Luiz Fernando Verissimo (1936) é
um dos autores brasileiros mais lidos nos últimos tempos.
Consagrou-se como cronista explorando com muito humor temas
banais do cotidiano, o relacionamento amoroso, a infidelidade
conjugal, a culinária, a politica,o comportamento de gerações, o
preconceito, a desigualdade social, etc.
Autor das obras como O Analista de Bagé (1981) e Comédias
da vida privada (1994), Verissimo é, segundo o critico Manuel da
Costa Pinto, “o grande retratista dos absurdos e das irrealidades de
nossa realidade cotidiana”.
A Pessoa Errada
Pensando bem
Em tudo o que a gente vê, e vivência
E ouve e pensa
Não existe uma pessoa certa pra gente
Existe uma pessoa
Que se você for parar pra pensar
É, na verdade, a pessoa errada.
Porque a pessoa certa
Faz tudo certinho
Chega na hora certa,
Fala as coisas certas,
Faz as coisas certas,
13. Mas nem sempre a gente tá precisando
das coisas certas.
Aí é a hora de procurar a pessoa errada.
A pessoa errada te faz perder a cabeça
Fazer loucuras
Perder a hora
Morrer de amor
A pessoa errada vai ficar um dia
sem te procurar
Que é pra na hora que vocês se encontrarem
A entrega ser muito mais verdadeira
A pessoa errada, é na verdade,
aquilo que a gente chama
de pessoa certa
Essa pessoa vai te fazer chorar
Mas uma hora depois vai estar enxugando
suas lágrimas
Essa pessoa vai tirar seu sono
Mas vai te dar em troca uma noite de amor inesquecível
Essa pessoa talvez te magoe
E depois te enche de mimos pedindo seu perdão
Essa pessoa pode não estar 100% do tempo
ao seu lado
Mas vai estar 100% da vida dela esperando você
Vai estar o tempo todo pensando em você.
A pessoa errada
tem que aparecer pra todo mundo
Porque a vida não é certa
Nada aqui é certo
O que é certo mesmo, é que temos que viver
Cada momento
Cada segundo
Amando, sorrindo, chorando, emocionando, pensando,
agindo,
querendo, conseguindo
E só assim
É possível chegar àquele momento do dia
14. Em que a gente diz:
"Graças à Deus deu tudo certo"
Quando na verdade
Tudo o que ele quer
É que a gente encontre a pessoa errada
Pra que as coisas comecem a realmente funcionar direito pra
gente... Luís Fernando Verissimo (NICOLA,2010)
15. III. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta pesquisa teve como objetivo conhecer do Movimento Literário Humanismo
português, que se iniciou no século XV, mostrando as influências do pensamento religioso
medieval e a revalorização da antiguidade clássica reelaborada pelo Renascimento.
Soubemos sobre Fernão Lopes e suas crônicas, as que se destacam, como,"Crônica de
El-Rei dom Pedro", "crônica de El-Rei dom Fernando" e "crônica de El-Rei dom João I"
(inacabada). A parte principal da obra de Fernão Lopes, portanto, atravessa os dois
últimos reinados da primeira dinastia portuguesa. Gil Vicente é outro destaque na
literatura do Humanismo por ser considerado o primeiro dramaturgo de Portugal antes de
escrever suas obras era muito pouco conhecido, sua primeira aparição foi em 1502 na
celebração do nascimento de Dom João III. Nos aposentos reais de Dona Maria encenou
o "monólogo do vaqueiro", fantasiado de vaqueiro. Nesse estudo, também foi possível
conhecer o surgimento da poesia como conhecemos hoje centrada na natureza humana.
Pode-se afirmar que as perguntas de pesquisas foram respondidas, portanto os objetivos
atingidos com êxitos.
16. IV. REFERÊNCIASBIBLIOGRÁFICAS
BARRETO, Ricardo Gonçalves. Ser Protagonista, São Paulo. SM,2010.
CARDORE, Luís Agostinho. Curso prático do Português, São Paulo: Ática, 1998.
NICOLA, José de. Português Ensino Médio. Volume 1, São Paulo: Scipione, 2010.