SlideShare uma empresa Scribd logo
AULA 02 – LITERATURA
PROFª Edna Prado
Humanismo
É interessante ressaltarmos que o termo Humanismo é
polissêmico, podendo ser considerado sob vários enfoques, ao mesmo
tempo distintos e interdependentes. Para os limites desta aula, interessa
nos o seu sentido mais estrito ou histórico, entendido enquanto o
movimento literário e cultural de uma época marcada por profundas
transformações na sociedade européia.
O Humanismo, segunda Escola Literária Medieval, também
conhecido como Pré-Renascimento ou Quatrocentismo, corresponde
ao período de transição da Idade Média para a Idade Clássica. Tem
como marcos iniciais as nomeações de Fernão Lopes como Guarda-Mor
da Torre do Tombo (local onde se guardavam os documentos oficiais),
em 1418 e, como Cronista-Mor do Reino, em 1434, quando recebeu de
D. Duarte, rei de Portugal, a incumbência de escrever a história dos reis
que o precederam.
Historicamente o Humanismo foi um movimento intelectual
italiano do final do século XIII que irradiou-se para quase toda a Europa,
isto porque, após a queda de Constantinopla em 1453, muitos
intelectuais gregos (professores, religiosos e artistas) refugiaram-se na
Itália e começaram a difundir uma nova visão de mundo, mais
antropocêntrica, indo de encontro à visão teocêntrica medieval. Entre
as principais idéias humanistas estavam:
• retomada da cultura antiga, através do estudo e imitação
dos poetas e filósofos greco-latinos;
• revalorização da filosofia de Platão, especialmente no que diz
respeito à distinção entre o amor espiritual e o carnal -
neoplatonismo;
• crítica à hierarquia medieval, o homem reivindicando para si
uma posição de destaque no Universo - não aceitação passiva
das imposições místicas difundidas na idéia de destino;
• bifrontismo, coexistência de características medievais
(feudalismo, teocentirsmo) e renascentistas (mercantilismo,
antropocentrismo, pragmatismo burguês).
I - CONTEXTO HISTÓRICO-CULTURAL
No final da Idade Média, Portugal estava passando por profundas
transformações. O desenvolvimento de outras atividades econômicas
estimulou a crise do sistema feudal e deu início ao chamado
mercantilismo – a economia de subsistência é substituída
gradativamente por atividades comerciais. Surgem as pequenas cidades,
chamadas burgos, e com elas uma nova classe social, a burguesia.
Muitas descobertas são feitas, entre elas a invenção da imprensa (em
1448, por Gutenberg) e de instrumentos relacionados à expansão
ultramarina. Mas é, sem dúvida, a Revolução de Avis (1383-1385)
o marco cronológico da consolidação do Estado Nacional Português.
Através dela se estabelece a política centralizadora do poder nas mãos
do rei, respaldada pela burguesia mercantilista. A partir da primeira
conquista ultramarina portuguesa, a Tomada de Ceuta, em 1415,
inicia-se o período das Grandes Navegações, que consolidam o
nacionalismo português.
II- PRODUÇÃO LITERÁRIA
A produção literária desse período subdivide-se em:
• Poesia Palaciana
crônicas de Fernão Lopes
• Prosa prosa doutrinária
novelas de cavalaria
• Teatro – Gil Vicente
A Poesia Palaciana, como próprio nome já diz, era poesia
produzida no ambiente dos palácios, feita por nobres e destinada à
corte. Ao contrário dos códices (manuscritos) trovadorescos, grande
parte da produção poética desse período foi recolhida por Garcia
Resende, no Cancioneiro Geral, formado por 880 composições, impresso
em 1516. Entre suas principais características estão:
- separação entre música e texto – a poesia destina-se à
leitura. Assim, a própria linguagem é responsável pelo ritmo e
expressividade. O termo trovador aos poucos assume um
caráter pejorativo e começa a surgir a figura do poeta;
- utilização dos redondilhos – versos compostos por cinco
(redondilhos menores) ou sete sílabas poéticas (redondilhos
maiores);
- temática variada – com composições religiosas, satíricas,
didáticas, heróicas e líricas. O lirismo amoroso trovadoresco, a
partir da influência de Petrarca (um dos precursores do
Humanismo italiano), assume uma nova conotação, a mulher
idealizada, inatingível, carnaliza-se e a sensualidade reprimida
nas cantigas de amor passa a ser freqüente.
Fernão Lopes é a principal figura da prosa humanista,
considerado o fundador da historiografia portuguesa. Sua importância se
deve não só pelo aspecto histórico de sua produção, mas também pelo
aspecto artístico de suas crônicas. Em sua crônicas, apesar de
regiocêntricas, o povo aparece pela primeira vez com co-autor das
mudanças históricas portuguesa. Entre suas características destacam-
se: a imparcialidade, o registro documental, a criticidade e o
nacionalismo. São de autoria de Fernão Lopes:
- Crônica de El-Rei D. Pedro I
- Crônica de El-Rei D. Fernando
- Crônica de El-Rei D. João I
A prosa doutrinária, também chamada de ensinanças,
corresponde a textos de caráter didático, destinados à nobreza. São
obras para o aprendizado de certas artes da época, como a montaria.
As novelas de cavalaria conservam basicamente as mesmas
características do Trovadorismo.
2.1 - O Teatro de Gil Vicente
Antes da produção gilvicentina é praticamente impossível falar-se
em teatro. A manifestação teatral da Idade Média limitou-se à
encenações de caráter litúrgico, presas aos ritos da religião católica. As
encenações religiosas apresentadas no interior das igrejas dividiam-se
em:
- mistério – representação da vida de Jesus Cristo
- milagre – representação da vida de santos
- moralidade – representações curtas com finalidade didática ou
moralizante.
As encenações que ocorriam fora dos templos religiosos recebiam
o nome de profanas e apresentavam um caráter mais popular e não
estavam relacionadas aos cultos católicos. Dividiam-se em:
- arremedilho ou arremedo – imitação cômica de
acontecimentos ou pessoas;
- pantomima alegórica – espécie de palhaçada circense da
atualidade, na qual atores mascarados imitavam as pessoas.
- farsa – encenação satírica com um humor primário, situações
absurdas e ridículas;
- sotie – (sotie vem do francês sot e significa tolo) semelhante à
farsa, mas com um parvo, tolo no papel principal;
- momo – encenação carnavalesca com uma temática variada.
As pessoas utilizavam máscaras e imitavam pessoas e animais;
- entremeze – encenações breves apresentadas entre os atos
de peças mais longas. Sua função era preencher os intervalos;
- sermão burlesco – monólogo recitado por um ator
mascarado;
- écloga – auto pastoril. Atores vestidos de pastores pregavam
os valores da vida no campo.
Pouco se sabe sobre os dados biográficos de Gil Vicente. Acredita-
se que tenha tido muito prestígio na corte portuguesa, desempenhando
a função de organizador das grandes festas palacianas. Para outros,
entretanto, desempenhava a função de ourives, atraindo a atenção da
rainha Leonor. Mas é unanime o seu reconhecimento como o fundador
do teatro português e o maior representante do Humanismo.
Assim como o período, suas peças apresentavam o bifrontismo
como característica central. Ora com fortes marcas medievais, ora com
antecipações renascentistas.
Gil Vicente criticou toda a sociedade da época, suas peças
apresentam indivíduos de todas os segmentos sociais. Só não criticou
mordazmente a Família Real, da qual dependia. É importante destacar
que todo o moralismo gilvicentino não é contra as instituições, mas
contra os indivíduos que as corrompiam. Tanto que em nenhum de seus
trabalhos questionou qualquer verdade cristã, apresentava uma visão
teocêntrica e conservadora da sociedade. Na realidade, era contra as
novidades trazidas pelas mudanças do período que punham em risco a
integridade do povo português, seus autos representam uma tentativa
de resgate dessa integridade que perdia-se través da corrupção, do
adultério e da ambição.
Por outro lado, Gil Vicente inovou, mesmo escrevendo em
redondilhos, não seguiu a rigidez do teatro clássico vigente até então
(unidade de ação, tempo e espaço). Suas representações apresentavam
uma grande variedade temática, povoadas por inúmeros personagens,
amplitude temporal e justaposição de lugares. A alegoria, as
personagens-tipos e a variedade lingüística também o distinguem
de seu tempo. Suas personagens não apresentam características
particularizadas, ao contrário, são generalizações, estereótipos, que
representam toda categoria profissional ou uma classe social (povoam
suas peças as alcoviteiras, os fidalgos, os frades, os judeus). Outras
vezes, através da abstração, as personagens representam idéias ou
instituições (a Fama, a Igreja, a Lusitânia, Todo-o-Mundo e Ninguém).
As personagens gilvicentinas expressavam-se através de diversos
registros lingüísticos: arcaísmos, castelhano, saiaguês (falar típico de
Saiago, região que faz fronteira com Portugal), latim, português chulo,
coloquial, popular, culto e erudito.
A produção teatral de Gil Vicente divide-se em três fases:
- Primeira Fase – marcada pelos traços medievais e pela
influência espanhola de Juan del Encina. São desta fase: O
Monólogo do Vaqueiro, o Auto Pastoril Castelhano, o Auto dos
Reis Magos, entre outros.
- Segunda Fase – aparecem a sátira dos costumes e a forte
crítica social. São desta fase: Quem tem farelos?, O Velho da
Horta, o Auto da Índia e a Exortação da Guerra.
- Terceira Fase – aprofundamento da crítica social através da
tragicomédia alegórica, da variedade temática e lingüística, é o
período da maturidade expressiva. São desta fase: A Trilogia
das Barcas, a Farsa de Inês Pereira, o Auto da Lusitânia.
2.2 – A Farsa de Inês Pereira
Conta a história que a Farsa de Inês Pereira surgiu por volta de
1523, quando a autoria dos textos de Gil Vicente foi questionada. Ele, a
fim de provar sua inocência, pediu que lhe dessem um tema qualquer
para que produzisse uma peça. O tema dado foi um dito popular: “mais
quero um asno que me leve que cavalo que me derrube”, expressão
conhecidíssima da célebre farsa.
Inês Pereira, jovem ambiciosa e namoradeira, cansada dos
afazeres domésticos decide se casar, mas não com qualquer rapaz de
sua classe social, deseja um casamento nobre, com um homem que seja
galante, discreto e que saiba cantar. Recusa o casamento com Pêro
Marques, que mesmo rico era camponês e casa-se com Brás da Mata,
falso escudeiro que a maltrata após o casamento.
Com a morte do marido, a jovem casa-se novamente com o
primeiro pretendente, mesmo sem amá-lo. Ingênuo e devotado, Pêro
Marques não percebe a traição da mulher com um falso religioso e, na
cena final da farsa, leva a própria esposa para os braços do amante, daí
a frase: “mais quero um asno que me leve que cavalo que me
derrube”.
IV – Exercícios
1- (Fuvest-SP) Na Farsa de Inês Pereira, Gil Vicente:
a) Retoma a análise do amor do velho apaixonado, desenvolvida em O
velho da horta.
b) Mostra a humilhação da jovem que não pode escolher seu marido,
tema de várias peças desse autor.
c) Denuncia a revolta da jovem confinada aos serviços domésticos, o
que confere atualidade à obra.
d) Conta a história de uma jovem que assassina o marido para se livrar
dos maus-tratos.
e) Aponta, quando Lianor narra as ações do clérigo, uma solução
religiosa para a decadência moral de seu tempo.
Resposta: c
2- (UM-SP) Leia as três afirmações abaixo a respeito da Farsa de Inês
Pereira.
I- Pode ser colocada como representante do teatro de costumes
vicentino.
II- Encaixa-se na tradição da farsa medieval sobre o adultério
feminino desenvolvida por Gil Vicente.
III- Inês Pereira é uma moça que vive na vila e pretende subir de
condição.
a) Todas estão corretas.
b) Todas estão incorretas.
c) Apenas a I e a II estão corretas.
d) Apenas a I e a III estão corretas.
e) Apenas a II e a III estão corretas.
Resposta: a
3- (Fuvest-SP) Aponte a alternativa correta em relação a Gil Vicente:
a) Compôs peças de caráter sacro e satírico.
b) Introduziu a lírica trovadoresca em Portugal.
c) Escreveu a novela trovadoresca Amadis de Gaula.
d) Só escreveu peças em português.
e) Representa o melhor do teatro clássico português.
Resposta: a
4- (UNESP) Vem o Anjo Custódio com a Alma e diz:
“ Alma
Alma humana formada
De nenhuma cousa, feita
Mui preciosa,
De corrupção separada,
E esmaltada
Naquella frágoa perfeita
Gloriosa;
Planta neste valle posta
Pera dar celestes flores
Olorosas,
E pera serdes tresposta
Em a alta costa
Onde se crião primores
Mais que rosas;
Planta sois e caminheira,
Que ainda que estais, vos is
Donde viestes.
Vossa pátria verdadeira
He ser verdadeira
Da glória que conseguis:
Andae prestes”.
O texto acima transcrito pertence ao autor teatral de maior
destaque na literatura portuguesa. Pelo próprio texto se pode identificar
a época em que foi escrito. Assim, assinale, em uma das alternativas, a
relação época-autor a que o texto pertence:
a) teatro medieval – Gil Vicente
b) teatro clássico – Luís de Camões
c) teatro romântico – Almeida Garret
d) teatro naturalista – Teixeira de Queirós
e) teatro moderno – Almada Negreiros
Resposta: a
5- (UNIP) Seu teatro caracteriza-se, antes de tudo, por ser primitivo,
rudimentar e popular, muito embora tenha surgido e se tenha
desenvolvido no ambiente da Corte, para servir de entretenimento nos
animados serões oferecidos pelo Rei. Entre suas obras destacam-se
Monólogo do Vaqueiro, Floresta de enganos, O velho da horta, Quem
tem farelos? . Trata-se de:
a) Martins Pena
b) José de Alencar
c) Gil Vicente
d) Artur de Azevedo
e) Sá de Miranda
Resposta: c

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Realismo em portugal
Realismo em portugalRealismo em portugal
Realismo em portugal
Wallinhas Souza
 
História da Música I - 7ª e 8ª aulas (Renascimento)
História da Música I - 7ª e 8ª aulas (Renascimento)História da Música I - 7ª e 8ª aulas (Renascimento)
História da Música I - 7ª e 8ª aulas (Renascimento)
Leonardo Brum
 
Simbolismo em Portugal
Simbolismo em PortugalSimbolismo em Portugal
Simbolismo em Portugal
MarcelleLG
 
Música renascentista
Música renascentistaMúsica renascentista
Música renascentista
helenavf1
 
Gil vicente
Gil vicenteGil vicente
Gil vicente
gran94
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
Lucas Queiroz
 
Escolas literarias aula 01
Escolas literarias aula 01Escolas literarias aula 01
Escolas literarias aula 01
murilotome
 
Humanismo
HumanismoHumanismo
Humanismo
Kelwin Souza
 
Classicismo
ClassicismoClassicismo
Classicismo
guesta61019
 
Aula 04 camões épico - os lusíadas
Aula 04   camões épico - os lusíadasAula 04   camões épico - os lusíadas
Aula 04 camões épico - os lusíadas
Jonatas Carlos
 
Teatro brasileiro
Teatro brasileiroTeatro brasileiro
Teatro brasileiro
Taís Ferreira
 
Parnasianismo
ParnasianismoParnasianismo
Parnasianismo
CarolinaVieira741
 
A Poesia Marginal
A Poesia MarginalA Poesia Marginal
A Poesia Marginal
ma.no.el.ne.ves
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Classicismo
ClassicismoClassicismo
Parnasianismo de Olavo Bilac
Parnasianismo de Olavo BilacParnasianismo de Olavo Bilac
Parnasianismo de Olavo Bilac
Vitor Morais
 
Romantismo revisão
Romantismo revisãoRomantismo revisão
Romantismo revisão
Jadson Reis de Sousa
 
A cultura do mosteiro
A cultura do mosteiroA cultura do mosteiro
A cultura do mosteiro
Carla Teixeira
 
Romantismo em Portugal
Romantismo em PortugalRomantismo em Portugal
Romantismo em Portugal
Fábio Guimarães
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
Prof Palmito Rocha
 

Mais procurados (20)

Realismo em portugal
Realismo em portugalRealismo em portugal
Realismo em portugal
 
História da Música I - 7ª e 8ª aulas (Renascimento)
História da Música I - 7ª e 8ª aulas (Renascimento)História da Música I - 7ª e 8ª aulas (Renascimento)
História da Música I - 7ª e 8ª aulas (Renascimento)
 
Simbolismo em Portugal
Simbolismo em PortugalSimbolismo em Portugal
Simbolismo em Portugal
 
Música renascentista
Música renascentistaMúsica renascentista
Música renascentista
 
Gil vicente
Gil vicenteGil vicente
Gil vicente
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 
Escolas literarias aula 01
Escolas literarias aula 01Escolas literarias aula 01
Escolas literarias aula 01
 
Humanismo
HumanismoHumanismo
Humanismo
 
Classicismo
ClassicismoClassicismo
Classicismo
 
Aula 04 camões épico - os lusíadas
Aula 04   camões épico - os lusíadasAula 04   camões épico - os lusíadas
Aula 04 camões épico - os lusíadas
 
Teatro brasileiro
Teatro brasileiroTeatro brasileiro
Teatro brasileiro
 
Parnasianismo
ParnasianismoParnasianismo
Parnasianismo
 
A Poesia Marginal
A Poesia MarginalA Poesia Marginal
A Poesia Marginal
 
Simbolismo
SimbolismoSimbolismo
Simbolismo
 
Classicismo
ClassicismoClassicismo
Classicismo
 
Parnasianismo de Olavo Bilac
Parnasianismo de Olavo BilacParnasianismo de Olavo Bilac
Parnasianismo de Olavo Bilac
 
Romantismo revisão
Romantismo revisãoRomantismo revisão
Romantismo revisão
 
A cultura do mosteiro
A cultura do mosteiroA cultura do mosteiro
A cultura do mosteiro
 
Romantismo em Portugal
Romantismo em PortugalRomantismo em Portugal
Romantismo em Portugal
 
Romantismo
RomantismoRomantismo
Romantismo
 

Semelhante a Aula 02 humanismo

Literatura aula 02 - humanismo
Literatura   aula 02 - humanismoLiteratura   aula 02 - humanismo
Literatura aula 02 - humanismo
mfmpafatima
 
Humanismo nota de aula
Humanismo nota de aula Humanismo nota de aula
Humanismo nota de aula
Péricles Penuel
 
Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano B 2013
Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano B 2013Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano B 2013
Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano B 2013
Doutora em Linguística Aplicada pela PUC-SP
 
Revisão literatura
Revisão   literaturaRevisão   literatura
Revisão literatura
Kátia Silva da Costa
 
Humanismo
HumanismoHumanismo
Humanismo
Likaa
 
Humanismo
HumanismoHumanismo
Humanismo
Priscila Pettine
 
Humanismo
HumanismoHumanismo
Humanismo
Priscila Pettine
 
História da literatura perspectiva universal
História da literatura perspectiva universalHistória da literatura perspectiva universal
História da literatura perspectiva universal
heleira02
 
Humanismo
HumanismoHumanismo
Humanismo
Claudia Lazarini
 
Lit humanismo-renasc-classicismo português - profª katty
Lit  humanismo-renasc-classicismo português - profª kattyLit  humanismo-renasc-classicismo português - profª katty
Lit humanismo-renasc-classicismo português - profª katty
Katty Rasga
 
CLASSICISMO
CLASSICISMOCLASSICISMO
CLASSICISMO
marianna65
 
Fernão lopes & gil vicente
Fernão lopes & gil vicenteFernão lopes & gil vicente
Fernão lopes & gil vicente
Lanny Oliiver
 
Humanismo
HumanismoHumanismo
Escolas literárias .pdf
Escolas literárias   .pdfEscolas literárias   .pdf
Escolas literárias .pdf
CindiaAianaFariaLima1
 
Ft21 Lusiadas Textos Introdutorios
Ft21 Lusiadas Textos IntrodutoriosFt21 Lusiadas Textos Introdutorios
Ft21 Lusiadas Textos Introdutorios
Fernanda Soares
 
Estudo da obra - Auto da Barca do Inferno
Estudo da obra - Auto da Barca do InfernoEstudo da obra - Auto da Barca do Inferno
Estudo da obra - Auto da Barca do Inferno
Flavio Maia Custodio
 
Humanismo -slides
Humanismo  -slidesHumanismo  -slides
Humanismo -slides
Aparecida Mallagoli
 
Escola estadual professor joão cruz
Escola estadual professor joão cruzEscola estadual professor joão cruz
Escola estadual professor joão cruz
BiiancaAlvees
 
Cap06 classicismo
Cap06 classicismoCap06 classicismo
Cap06 classicismo
whybells
 
Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano A 2013
Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano A 2013Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano A 2013
Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano A 2013
Doutora em Linguística Aplicada pela PUC-SP
 

Semelhante a Aula 02 humanismo (20)

Literatura aula 02 - humanismo
Literatura   aula 02 - humanismoLiteratura   aula 02 - humanismo
Literatura aula 02 - humanismo
 
Humanismo nota de aula
Humanismo nota de aula Humanismo nota de aula
Humanismo nota de aula
 
Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano B 2013
Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano B 2013Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano B 2013
Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano B 2013
 
Revisão literatura
Revisão   literaturaRevisão   literatura
Revisão literatura
 
Humanismo
HumanismoHumanismo
Humanismo
 
Humanismo
HumanismoHumanismo
Humanismo
 
Humanismo
HumanismoHumanismo
Humanismo
 
História da literatura perspectiva universal
História da literatura perspectiva universalHistória da literatura perspectiva universal
História da literatura perspectiva universal
 
Humanismo
HumanismoHumanismo
Humanismo
 
Lit humanismo-renasc-classicismo português - profª katty
Lit  humanismo-renasc-classicismo português - profª kattyLit  humanismo-renasc-classicismo português - profª katty
Lit humanismo-renasc-classicismo português - profª katty
 
CLASSICISMO
CLASSICISMOCLASSICISMO
CLASSICISMO
 
Fernão lopes & gil vicente
Fernão lopes & gil vicenteFernão lopes & gil vicente
Fernão lopes & gil vicente
 
Humanismo
HumanismoHumanismo
Humanismo
 
Escolas literárias .pdf
Escolas literárias   .pdfEscolas literárias   .pdf
Escolas literárias .pdf
 
Ft21 Lusiadas Textos Introdutorios
Ft21 Lusiadas Textos IntrodutoriosFt21 Lusiadas Textos Introdutorios
Ft21 Lusiadas Textos Introdutorios
 
Estudo da obra - Auto da Barca do Inferno
Estudo da obra - Auto da Barca do InfernoEstudo da obra - Auto da Barca do Inferno
Estudo da obra - Auto da Barca do Inferno
 
Humanismo -slides
Humanismo  -slidesHumanismo  -slides
Humanismo -slides
 
Escola estadual professor joão cruz
Escola estadual professor joão cruzEscola estadual professor joão cruz
Escola estadual professor joão cruz
 
Cap06 classicismo
Cap06 classicismoCap06 classicismo
Cap06 classicismo
 
Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano A 2013
Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano A 2013Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano A 2013
Movimento Literário Humanismo em Portugal 1º ano A 2013
 

Mais de Jonatas Carlos

Aula 27 produções contemporâneas em portugal e no brasil
Aula 27   produções contemporâneas em portugal e no brasilAula 27   produções contemporâneas em portugal e no brasil
Aula 27 produções contemporâneas em portugal e no brasil
Jonatas Carlos
 
Aula 26 modernismo no brasil - 3ª fase
Aula 26   modernismo no brasil - 3ª faseAula 26   modernismo no brasil - 3ª fase
Aula 26 modernismo no brasil - 3ª fase
Jonatas Carlos
 
Aula 25 modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)
Aula 25   modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)Aula 25   modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)
Aula 25 modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)
Jonatas Carlos
 
Aula 24 modernismo no brasil - 2ª fase (poesia)
Aula 24   modernismo no brasil - 2ª fase (poesia)Aula 24   modernismo no brasil - 2ª fase (poesia)
Aula 24 modernismo no brasil - 2ª fase (poesia)
Jonatas Carlos
 
Aula 23 modernismo no brasil - 1ª fase
Aula 23   modernismo no brasil - 1ª faseAula 23   modernismo no brasil - 1ª fase
Aula 23 modernismo no brasil - 1ª fase
Jonatas Carlos
 
Aula 22 modernismo no brasil
Aula 22   modernismo no brasilAula 22   modernismo no brasil
Aula 22 modernismo no brasil
Jonatas Carlos
 
Aula 21 modernismo em portugal
Aula 21   modernismo em portugalAula 21   modernismo em portugal
Aula 21 modernismo em portugal
Jonatas Carlos
 
Aula 20 vanguarda européia
Aula 20   vanguarda européiaAula 20   vanguarda européia
Aula 20 vanguarda européia
Jonatas Carlos
 
Aula 19 pré - modernismo - brasil
Aula 19   pré - modernismo - brasilAula 19   pré - modernismo - brasil
Aula 19 pré - modernismo - brasil
Jonatas Carlos
 
Aula 18 simbolismo em portugal e no brasil
Aula 18   simbolismo em portugal e no brasilAula 18   simbolismo em portugal e no brasil
Aula 18 simbolismo em portugal e no brasil
Jonatas Carlos
 
Aula 17 parnasianismo
Aula 17   parnasianismoAula 17   parnasianismo
Aula 17 parnasianismo
Jonatas Carlos
 
Aula 16 machado de assis
Aula 16   machado de assisAula 16   machado de assis
Aula 16 machado de assis
Jonatas Carlos
 
Aula 15 realismo - naturalismo no brasil
Aula 15   realismo - naturalismo no brasilAula 15   realismo - naturalismo no brasil
Aula 15 realismo - naturalismo no brasil
Jonatas Carlos
 
Aula 14 eça de queiroz e o realismo
Aula 14   eça de queiroz e o realismoAula 14   eça de queiroz e o realismo
Aula 14 eça de queiroz e o realismo
Jonatas Carlos
 
Aula 13 realismo - naturalismo em portugal
Aula 13   realismo - naturalismo em portugalAula 13   realismo - naturalismo em portugal
Aula 13 realismo - naturalismo em portugal
Jonatas Carlos
 
Aula 12 romantismo no brasil - prosa
Aula 12   romantismo no brasil - prosaAula 12   romantismo no brasil - prosa
Aula 12 romantismo no brasil - prosa
Jonatas Carlos
 
Aula 10 romantismo no brasil e em portugal
Aula 10   romantismo no brasil e em portugalAula 10   romantismo no brasil e em portugal
Aula 10 romantismo no brasil e em portugal
Jonatas Carlos
 
Aula 09 romantismo
Aula 09   romantismoAula 09   romantismo
Aula 09 romantismo
Jonatas Carlos
 
Aula 08 arcadismo no brasil
Aula 08   arcadismo no brasilAula 08   arcadismo no brasil
Aula 08 arcadismo no brasil
Jonatas Carlos
 
Aula 07 arcadismo em portugal
Aula 07   arcadismo em portugalAula 07   arcadismo em portugal
Aula 07 arcadismo em portugal
Jonatas Carlos
 

Mais de Jonatas Carlos (20)

Aula 27 produções contemporâneas em portugal e no brasil
Aula 27   produções contemporâneas em portugal e no brasilAula 27   produções contemporâneas em portugal e no brasil
Aula 27 produções contemporâneas em portugal e no brasil
 
Aula 26 modernismo no brasil - 3ª fase
Aula 26   modernismo no brasil - 3ª faseAula 26   modernismo no brasil - 3ª fase
Aula 26 modernismo no brasil - 3ª fase
 
Aula 25 modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)
Aula 25   modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)Aula 25   modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)
Aula 25 modernismo no brasil - 2ª fase (prosa)
 
Aula 24 modernismo no brasil - 2ª fase (poesia)
Aula 24   modernismo no brasil - 2ª fase (poesia)Aula 24   modernismo no brasil - 2ª fase (poesia)
Aula 24 modernismo no brasil - 2ª fase (poesia)
 
Aula 23 modernismo no brasil - 1ª fase
Aula 23   modernismo no brasil - 1ª faseAula 23   modernismo no brasil - 1ª fase
Aula 23 modernismo no brasil - 1ª fase
 
Aula 22 modernismo no brasil
Aula 22   modernismo no brasilAula 22   modernismo no brasil
Aula 22 modernismo no brasil
 
Aula 21 modernismo em portugal
Aula 21   modernismo em portugalAula 21   modernismo em portugal
Aula 21 modernismo em portugal
 
Aula 20 vanguarda européia
Aula 20   vanguarda européiaAula 20   vanguarda européia
Aula 20 vanguarda européia
 
Aula 19 pré - modernismo - brasil
Aula 19   pré - modernismo - brasilAula 19   pré - modernismo - brasil
Aula 19 pré - modernismo - brasil
 
Aula 18 simbolismo em portugal e no brasil
Aula 18   simbolismo em portugal e no brasilAula 18   simbolismo em portugal e no brasil
Aula 18 simbolismo em portugal e no brasil
 
Aula 17 parnasianismo
Aula 17   parnasianismoAula 17   parnasianismo
Aula 17 parnasianismo
 
Aula 16 machado de assis
Aula 16   machado de assisAula 16   machado de assis
Aula 16 machado de assis
 
Aula 15 realismo - naturalismo no brasil
Aula 15   realismo - naturalismo no brasilAula 15   realismo - naturalismo no brasil
Aula 15 realismo - naturalismo no brasil
 
Aula 14 eça de queiroz e o realismo
Aula 14   eça de queiroz e o realismoAula 14   eça de queiroz e o realismo
Aula 14 eça de queiroz e o realismo
 
Aula 13 realismo - naturalismo em portugal
Aula 13   realismo - naturalismo em portugalAula 13   realismo - naturalismo em portugal
Aula 13 realismo - naturalismo em portugal
 
Aula 12 romantismo no brasil - prosa
Aula 12   romantismo no brasil - prosaAula 12   romantismo no brasil - prosa
Aula 12 romantismo no brasil - prosa
 
Aula 10 romantismo no brasil e em portugal
Aula 10   romantismo no brasil e em portugalAula 10   romantismo no brasil e em portugal
Aula 10 romantismo no brasil e em portugal
 
Aula 09 romantismo
Aula 09   romantismoAula 09   romantismo
Aula 09 romantismo
 
Aula 08 arcadismo no brasil
Aula 08   arcadismo no brasilAula 08   arcadismo no brasil
Aula 08 arcadismo no brasil
 
Aula 07 arcadismo em portugal
Aula 07   arcadismo em portugalAula 07   arcadismo em portugal
Aula 07 arcadismo em portugal
 

Último

1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
SILVIAREGINANAZARECA
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
NatySousa3
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
MateusTavares54
 
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdfEspecialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
DanielCastro80471
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
Pastor Robson Colaço
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
analuisasesso
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
TomasSousa7
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Mary Alvarenga
 
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptxForças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Danielle Fernandes Amaro dos Santos
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Biblioteca UCS
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
TomasSousa7
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
edivirgesribeiro1
 
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Professor Belinaso
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
MessiasMarianoG
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
TomasSousa7
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
enpfilosofiaufu
 
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptxA dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
ReinaldoSouza57
 
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Centro Jacques Delors
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
LuizHenriquedeAlmeid6
 

Último (20)

1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
1_10_06_2024_Criança e Cultura Escrita, Ana Maria de Oliveira Galvão.pdf
 
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdfCADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
CADERNO DE CONCEITOS E ORIENTAÇÕES DO CENSO ESCOLAR 2024.pdf
 
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - AlfabetinhoAtividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
Atividades de Inglês e Espanhol para Imprimir - Alfabetinho
 
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdfEspecialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
Especialidade - Animais Ameaçados de Extinção(1).pdf
 
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdfO que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
O que é um Ménage a Trois Contemporâneo .pdf
 
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptx
 
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de CarvalhoO sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
O sentimento nacional brasiliero, segundo o historiador Jose Murlo de Carvalho
 
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões.          pptxRimas, Luís Vaz de Camões.          pptx
Rimas, Luís Vaz de Camões. pptx
 
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.Atividade letra da música - Espalhe  Amor, Anavitória.
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.
 
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptxForças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
Forças e leis de Newton 2024 - parte 1.pptx
 
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
Sistema de Bibliotecas UCS - Chronica do emperador Clarimundo, donde os reis ...
 
Leonardo da Vinci .pptx
Leonardo da Vinci                  .pptxLeonardo da Vinci                  .pptx
Leonardo da Vinci .pptx
 
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptxAula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
Aula história , caracteristicas e esteriótipos em relação a DANÇA DE SALAO.pptx
 
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escolaIntrodução à Sociologia: caça-palavras na escola
Introdução à Sociologia: caça-palavras na escola
 
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
759-fortaleza-resultado-definitivo-prova-objetiva-2024-05-28.pdf
 
Pintura Romana .pptx
Pintura Romana                     .pptxPintura Romana                     .pptx
Pintura Romana .pptx
 
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfCaderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdf
 
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptxA dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
A dinâmica da população mundial de acordo com as teorias populacionais.pptx
 
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)
 
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptxSlides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
Slides Lição 11, Central Gospel, Os Mortos Em CRISTO, 2Tr24.pptx
 

Aula 02 humanismo

  • 1. AULA 02 – LITERATURA PROFª Edna Prado Humanismo É interessante ressaltarmos que o termo Humanismo é polissêmico, podendo ser considerado sob vários enfoques, ao mesmo tempo distintos e interdependentes. Para os limites desta aula, interessa nos o seu sentido mais estrito ou histórico, entendido enquanto o movimento literário e cultural de uma época marcada por profundas transformações na sociedade européia. O Humanismo, segunda Escola Literária Medieval, também conhecido como Pré-Renascimento ou Quatrocentismo, corresponde ao período de transição da Idade Média para a Idade Clássica. Tem como marcos iniciais as nomeações de Fernão Lopes como Guarda-Mor da Torre do Tombo (local onde se guardavam os documentos oficiais), em 1418 e, como Cronista-Mor do Reino, em 1434, quando recebeu de D. Duarte, rei de Portugal, a incumbência de escrever a história dos reis que o precederam. Historicamente o Humanismo foi um movimento intelectual italiano do final do século XIII que irradiou-se para quase toda a Europa, isto porque, após a queda de Constantinopla em 1453, muitos intelectuais gregos (professores, religiosos e artistas) refugiaram-se na Itália e começaram a difundir uma nova visão de mundo, mais antropocêntrica, indo de encontro à visão teocêntrica medieval. Entre as principais idéias humanistas estavam: • retomada da cultura antiga, através do estudo e imitação dos poetas e filósofos greco-latinos; • revalorização da filosofia de Platão, especialmente no que diz respeito à distinção entre o amor espiritual e o carnal - neoplatonismo;
  • 2. • crítica à hierarquia medieval, o homem reivindicando para si uma posição de destaque no Universo - não aceitação passiva das imposições místicas difundidas na idéia de destino; • bifrontismo, coexistência de características medievais (feudalismo, teocentirsmo) e renascentistas (mercantilismo, antropocentrismo, pragmatismo burguês). I - CONTEXTO HISTÓRICO-CULTURAL No final da Idade Média, Portugal estava passando por profundas transformações. O desenvolvimento de outras atividades econômicas estimulou a crise do sistema feudal e deu início ao chamado mercantilismo – a economia de subsistência é substituída gradativamente por atividades comerciais. Surgem as pequenas cidades, chamadas burgos, e com elas uma nova classe social, a burguesia. Muitas descobertas são feitas, entre elas a invenção da imprensa (em 1448, por Gutenberg) e de instrumentos relacionados à expansão ultramarina. Mas é, sem dúvida, a Revolução de Avis (1383-1385) o marco cronológico da consolidação do Estado Nacional Português. Através dela se estabelece a política centralizadora do poder nas mãos do rei, respaldada pela burguesia mercantilista. A partir da primeira conquista ultramarina portuguesa, a Tomada de Ceuta, em 1415, inicia-se o período das Grandes Navegações, que consolidam o nacionalismo português. II- PRODUÇÃO LITERÁRIA A produção literária desse período subdivide-se em: • Poesia Palaciana crônicas de Fernão Lopes • Prosa prosa doutrinária novelas de cavalaria • Teatro – Gil Vicente
  • 3. A Poesia Palaciana, como próprio nome já diz, era poesia produzida no ambiente dos palácios, feita por nobres e destinada à corte. Ao contrário dos códices (manuscritos) trovadorescos, grande parte da produção poética desse período foi recolhida por Garcia Resende, no Cancioneiro Geral, formado por 880 composições, impresso em 1516. Entre suas principais características estão: - separação entre música e texto – a poesia destina-se à leitura. Assim, a própria linguagem é responsável pelo ritmo e expressividade. O termo trovador aos poucos assume um caráter pejorativo e começa a surgir a figura do poeta; - utilização dos redondilhos – versos compostos por cinco (redondilhos menores) ou sete sílabas poéticas (redondilhos maiores); - temática variada – com composições religiosas, satíricas, didáticas, heróicas e líricas. O lirismo amoroso trovadoresco, a partir da influência de Petrarca (um dos precursores do Humanismo italiano), assume uma nova conotação, a mulher idealizada, inatingível, carnaliza-se e a sensualidade reprimida nas cantigas de amor passa a ser freqüente. Fernão Lopes é a principal figura da prosa humanista, considerado o fundador da historiografia portuguesa. Sua importância se deve não só pelo aspecto histórico de sua produção, mas também pelo aspecto artístico de suas crônicas. Em sua crônicas, apesar de regiocêntricas, o povo aparece pela primeira vez com co-autor das mudanças históricas portuguesa. Entre suas características destacam- se: a imparcialidade, o registro documental, a criticidade e o nacionalismo. São de autoria de Fernão Lopes: - Crônica de El-Rei D. Pedro I - Crônica de El-Rei D. Fernando - Crônica de El-Rei D. João I A prosa doutrinária, também chamada de ensinanças, corresponde a textos de caráter didático, destinados à nobreza. São obras para o aprendizado de certas artes da época, como a montaria.
  • 4. As novelas de cavalaria conservam basicamente as mesmas características do Trovadorismo. 2.1 - O Teatro de Gil Vicente Antes da produção gilvicentina é praticamente impossível falar-se em teatro. A manifestação teatral da Idade Média limitou-se à encenações de caráter litúrgico, presas aos ritos da religião católica. As encenações religiosas apresentadas no interior das igrejas dividiam-se em: - mistério – representação da vida de Jesus Cristo - milagre – representação da vida de santos - moralidade – representações curtas com finalidade didática ou moralizante. As encenações que ocorriam fora dos templos religiosos recebiam o nome de profanas e apresentavam um caráter mais popular e não estavam relacionadas aos cultos católicos. Dividiam-se em: - arremedilho ou arremedo – imitação cômica de acontecimentos ou pessoas; - pantomima alegórica – espécie de palhaçada circense da atualidade, na qual atores mascarados imitavam as pessoas. - farsa – encenação satírica com um humor primário, situações absurdas e ridículas; - sotie – (sotie vem do francês sot e significa tolo) semelhante à farsa, mas com um parvo, tolo no papel principal; - momo – encenação carnavalesca com uma temática variada. As pessoas utilizavam máscaras e imitavam pessoas e animais; - entremeze – encenações breves apresentadas entre os atos de peças mais longas. Sua função era preencher os intervalos; - sermão burlesco – monólogo recitado por um ator mascarado;
  • 5. - écloga – auto pastoril. Atores vestidos de pastores pregavam os valores da vida no campo. Pouco se sabe sobre os dados biográficos de Gil Vicente. Acredita- se que tenha tido muito prestígio na corte portuguesa, desempenhando a função de organizador das grandes festas palacianas. Para outros, entretanto, desempenhava a função de ourives, atraindo a atenção da rainha Leonor. Mas é unanime o seu reconhecimento como o fundador do teatro português e o maior representante do Humanismo. Assim como o período, suas peças apresentavam o bifrontismo como característica central. Ora com fortes marcas medievais, ora com antecipações renascentistas. Gil Vicente criticou toda a sociedade da época, suas peças apresentam indivíduos de todas os segmentos sociais. Só não criticou mordazmente a Família Real, da qual dependia. É importante destacar que todo o moralismo gilvicentino não é contra as instituições, mas contra os indivíduos que as corrompiam. Tanto que em nenhum de seus trabalhos questionou qualquer verdade cristã, apresentava uma visão teocêntrica e conservadora da sociedade. Na realidade, era contra as novidades trazidas pelas mudanças do período que punham em risco a integridade do povo português, seus autos representam uma tentativa de resgate dessa integridade que perdia-se través da corrupção, do adultério e da ambição. Por outro lado, Gil Vicente inovou, mesmo escrevendo em redondilhos, não seguiu a rigidez do teatro clássico vigente até então (unidade de ação, tempo e espaço). Suas representações apresentavam uma grande variedade temática, povoadas por inúmeros personagens, amplitude temporal e justaposição de lugares. A alegoria, as personagens-tipos e a variedade lingüística também o distinguem de seu tempo. Suas personagens não apresentam características particularizadas, ao contrário, são generalizações, estereótipos, que representam toda categoria profissional ou uma classe social (povoam suas peças as alcoviteiras, os fidalgos, os frades, os judeus). Outras vezes, através da abstração, as personagens representam idéias ou instituições (a Fama, a Igreja, a Lusitânia, Todo-o-Mundo e Ninguém). As personagens gilvicentinas expressavam-se através de diversos registros lingüísticos: arcaísmos, castelhano, saiaguês (falar típico de Saiago, região que faz fronteira com Portugal), latim, português chulo, coloquial, popular, culto e erudito.
  • 6. A produção teatral de Gil Vicente divide-se em três fases: - Primeira Fase – marcada pelos traços medievais e pela influência espanhola de Juan del Encina. São desta fase: O Monólogo do Vaqueiro, o Auto Pastoril Castelhano, o Auto dos Reis Magos, entre outros. - Segunda Fase – aparecem a sátira dos costumes e a forte crítica social. São desta fase: Quem tem farelos?, O Velho da Horta, o Auto da Índia e a Exortação da Guerra. - Terceira Fase – aprofundamento da crítica social através da tragicomédia alegórica, da variedade temática e lingüística, é o período da maturidade expressiva. São desta fase: A Trilogia das Barcas, a Farsa de Inês Pereira, o Auto da Lusitânia. 2.2 – A Farsa de Inês Pereira Conta a história que a Farsa de Inês Pereira surgiu por volta de 1523, quando a autoria dos textos de Gil Vicente foi questionada. Ele, a fim de provar sua inocência, pediu que lhe dessem um tema qualquer para que produzisse uma peça. O tema dado foi um dito popular: “mais quero um asno que me leve que cavalo que me derrube”, expressão conhecidíssima da célebre farsa. Inês Pereira, jovem ambiciosa e namoradeira, cansada dos afazeres domésticos decide se casar, mas não com qualquer rapaz de sua classe social, deseja um casamento nobre, com um homem que seja galante, discreto e que saiba cantar. Recusa o casamento com Pêro Marques, que mesmo rico era camponês e casa-se com Brás da Mata, falso escudeiro que a maltrata após o casamento. Com a morte do marido, a jovem casa-se novamente com o primeiro pretendente, mesmo sem amá-lo. Ingênuo e devotado, Pêro Marques não percebe a traição da mulher com um falso religioso e, na cena final da farsa, leva a própria esposa para os braços do amante, daí a frase: “mais quero um asno que me leve que cavalo que me derrube”.
  • 7. IV – Exercícios 1- (Fuvest-SP) Na Farsa de Inês Pereira, Gil Vicente: a) Retoma a análise do amor do velho apaixonado, desenvolvida em O velho da horta. b) Mostra a humilhação da jovem que não pode escolher seu marido, tema de várias peças desse autor. c) Denuncia a revolta da jovem confinada aos serviços domésticos, o que confere atualidade à obra. d) Conta a história de uma jovem que assassina o marido para se livrar dos maus-tratos. e) Aponta, quando Lianor narra as ações do clérigo, uma solução religiosa para a decadência moral de seu tempo. Resposta: c 2- (UM-SP) Leia as três afirmações abaixo a respeito da Farsa de Inês Pereira. I- Pode ser colocada como representante do teatro de costumes vicentino. II- Encaixa-se na tradição da farsa medieval sobre o adultério feminino desenvolvida por Gil Vicente. III- Inês Pereira é uma moça que vive na vila e pretende subir de condição. a) Todas estão corretas. b) Todas estão incorretas. c) Apenas a I e a II estão corretas. d) Apenas a I e a III estão corretas. e) Apenas a II e a III estão corretas. Resposta: a 3- (Fuvest-SP) Aponte a alternativa correta em relação a Gil Vicente: a) Compôs peças de caráter sacro e satírico. b) Introduziu a lírica trovadoresca em Portugal. c) Escreveu a novela trovadoresca Amadis de Gaula. d) Só escreveu peças em português. e) Representa o melhor do teatro clássico português. Resposta: a
  • 8. 4- (UNESP) Vem o Anjo Custódio com a Alma e diz: “ Alma Alma humana formada De nenhuma cousa, feita Mui preciosa, De corrupção separada, E esmaltada Naquella frágoa perfeita Gloriosa; Planta neste valle posta Pera dar celestes flores Olorosas, E pera serdes tresposta Em a alta costa Onde se crião primores Mais que rosas; Planta sois e caminheira, Que ainda que estais, vos is Donde viestes. Vossa pátria verdadeira He ser verdadeira Da glória que conseguis: Andae prestes”. O texto acima transcrito pertence ao autor teatral de maior destaque na literatura portuguesa. Pelo próprio texto se pode identificar a época em que foi escrito. Assim, assinale, em uma das alternativas, a relação época-autor a que o texto pertence: a) teatro medieval – Gil Vicente b) teatro clássico – Luís de Camões c) teatro romântico – Almeida Garret d) teatro naturalista – Teixeira de Queirós e) teatro moderno – Almada Negreiros Resposta: a 5- (UNIP) Seu teatro caracteriza-se, antes de tudo, por ser primitivo, rudimentar e popular, muito embora tenha surgido e se tenha desenvolvido no ambiente da Corte, para servir de entretenimento nos animados serões oferecidos pelo Rei. Entre suas obras destacam-se
  • 9. Monólogo do Vaqueiro, Floresta de enganos, O velho da horta, Quem tem farelos? . Trata-se de: a) Martins Pena b) José de Alencar c) Gil Vicente d) Artur de Azevedo e) Sá de Miranda Resposta: c