O documento descreve o período histórico do Humanismo entre os séculos XIV e XV na Europa, marcado pelo surgimento da burguesia e do comércio nas cidades-estados italianas. Apresenta também os principais aspectos culturais, como a redescoberta dos textos clássicos greco-latinos e a ênfase no ser humano, em contraste com a visão teocêntrica medieval. Destaca a obra de Dante Alighieri e do dramaturgo português Gil Vicente como exemplos da literatura produzida neste período de
O documento discute o que é literatura, definindo-a como uma arte que permite experiências vividas através de textos. A literatura é também um instrumento de comunicação cultural e histórica, e as obras literárias nos ajudam a compreender e refletir sobre nós mesmos e a humanidade. Há diferentes estilos literários ao longo dos séculos.
O documento discute o humanismo no contexto português. Apresenta como o humanismo levou a uma nova visão antropocêntrica e valorização do homem, em contraste com a visão teocêntrica medieval. Também descreve como essas mudanças ocorreram em Portugal após a crise do sistema feudal, com o surgimento de uma economia mercantil e produção literária humanista, como a obra de Fernão Lopes.
A literatura portuguesa e brasileira tem uma longa história, desde os primeiros registros escritos em português no século XIII até os dias atuais, quando autores de ambos os países continuam a contribuir para a rica tradição literária em língua portuguesa.
O documento descreve o Classicismo como o estilo literário surgido no Renascimento entre os séculos XV e XVI na Europa. As obras da época expressavam novos conceitos sobre o mundo e valorizavam a perfeição formal, a razão e a cultura clássica greco-romana.
O documento resume as principais características da literatura romântica no Brasil e apresenta os principais autores e obras do período. O romantismo valorizava a natureza, a religiosidade, o amor e a figura feminina idealizada. A poesia romântica teve três fases principais e foi influenciada por Lord Byron. Na prosa, destacaram-se obras como A Moreninha, Memórias de um Sargento de Milícias e A escrava Isaura.
O documento descreve os principais gêneros literários - lírico, dramático e épico. O gênero lírico enfatiza os aspectos subjetivos do autor e predominam emoções. O gênero dramático inclui peças de teatro como tragédia e comédia. O gênero épico envolve narrativas épicas centradas em heróis. O gênero narrativo inclui romances, novelas e contos.
O documento descreve o movimento modernista no Brasil no início do século XX, destacando suas principais características e influências. As vanguardas artísticas como o futurismo, cubismo e expressionismo influenciaram os modernistas brasileiros a experimentarem novos estilos em literatura, artes visuais e outras áreas. O documento também apresenta alguns dos principais expoentes do movimento modernista no Brasil como Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral.
O documento discute o que é literatura, definindo-a como uma arte que permite experiências vividas através de textos. A literatura é também um instrumento de comunicação cultural e histórica, e as obras literárias nos ajudam a compreender e refletir sobre nós mesmos e a humanidade. Há diferentes estilos literários ao longo dos séculos.
O documento discute o humanismo no contexto português. Apresenta como o humanismo levou a uma nova visão antropocêntrica e valorização do homem, em contraste com a visão teocêntrica medieval. Também descreve como essas mudanças ocorreram em Portugal após a crise do sistema feudal, com o surgimento de uma economia mercantil e produção literária humanista, como a obra de Fernão Lopes.
A literatura portuguesa e brasileira tem uma longa história, desde os primeiros registros escritos em português no século XIII até os dias atuais, quando autores de ambos os países continuam a contribuir para a rica tradição literária em língua portuguesa.
O documento descreve o Classicismo como o estilo literário surgido no Renascimento entre os séculos XV e XVI na Europa. As obras da época expressavam novos conceitos sobre o mundo e valorizavam a perfeição formal, a razão e a cultura clássica greco-romana.
O documento resume as principais características da literatura romântica no Brasil e apresenta os principais autores e obras do período. O romantismo valorizava a natureza, a religiosidade, o amor e a figura feminina idealizada. A poesia romântica teve três fases principais e foi influenciada por Lord Byron. Na prosa, destacaram-se obras como A Moreninha, Memórias de um Sargento de Milícias e A escrava Isaura.
O documento descreve os principais gêneros literários - lírico, dramático e épico. O gênero lírico enfatiza os aspectos subjetivos do autor e predominam emoções. O gênero dramático inclui peças de teatro como tragédia e comédia. O gênero épico envolve narrativas épicas centradas em heróis. O gênero narrativo inclui romances, novelas e contos.
O documento descreve o movimento modernista no Brasil no início do século XX, destacando suas principais características e influências. As vanguardas artísticas como o futurismo, cubismo e expressionismo influenciaram os modernistas brasileiros a experimentarem novos estilos em literatura, artes visuais e outras áreas. O documento também apresenta alguns dos principais expoentes do movimento modernista no Brasil como Mário de Andrade, Oswald de Andrade e Tarsila do Amaral.
O documento descreve os principais gêneros e características da literatura portuguesa do período medieval, incluindo as Cantigas como marco inicial, as Cantigas de Amigo, de Amor e de Escárnio e Maldizer, e os principais poetas como Gil Vicente que introduziu o teatro com seus Autos e Farsas com temas religiosos e do cotidiano.
O documento descreve o Barroco no Brasil, mencionando sua chegada no século XVII através da literatura e das artes, com destaque para a obra do artista Aleijadinho. Também aborda características do estilo barroco como o equilíbrio dinâmico entre partes e a predominância do contraste, além de apresentar alguns dos principais autores da época como Gregório de Matos e Padre Antônio Vieira.
O documento descreve o período Pré-Modernista no Brasil, caracterizado pela transição entre o Simbolismo e o Modernismo. Apresenta características do Pré-Modernismo, autores de destaque como Euclides da Cunha, Graça Aranha e Lima Barreto, e aborda a Semana de Arte Moderna de 1922 que marcou o início do Modernismo no país.
1) O documento descreve a literatura brasileira da segunda metade do século XX, mencionando tendências como o regionalismo, o realismo fantástico e a análise psicológica.
2) Destaca autores como Clarice Lispector, Guimarães Rosa e João Cabral de Melo Neto, analisando características de suas obras como o fluxo de consciência, a linguagem inventiva e o anti-sentimentalismo.
3) Apresenta trechos da obra de Clarice Lispector, Guimarães Rosa e do po
O arcadismo surgiu na Europa no século XVIII como uma escola literária inspirada na região bucólica da Arcádia na Grécia. No Brasil, desenvolveu-se a partir da segunda metade do século XVIII, caracterizando-se pela exaltação da natureza e vida simples em ambientes campestres. Autores brasileiros como Santa Rita Durão, Gonzaga e Basílio da Gama adaptaram o estilo ao país, descrevendo paisagens tropicais e a história colonial, mas sem fins políticos.
O documento discute o humanismo como uma corrente cultural que floresceu na Europa no período da transição entre a Idade Média e o Renascimento. Defende valores humanistas como a valorização do ser humano, exemplificados por figuras como Einstein e Gandhi. Aponta também que o humanismo inspirou o pensamento filosófico deste período histórico.
Este documento fornece um resumo do contexto histórico e literário do Trovadorismo em Portugal durante a Idade Média, descrevendo a estrutura social feudal, o surgimento das cantigas e seus principais temas e formas, como as cantigas líricas, satíricas e de escárnio e maldizer. Também apresenta exemplos de cantigas medievais e seus autores.
O documento descreve o Romantismo em Portugal, dividido em três fases. A primeira fase (1825-1840) foi influenciada por nacionalismo e medievalismo, com autores como Almeida Garret e Alexandre Herculano. A segunda fase (1840-1860) foi marcada por excessos emocionais e escapismo, com Camilo Castelo Branco. A terceira fase (1860-1880) teve uma transição para o realismo, com autores como Júlio Diniz descrevendo a vida simples do campo.
O documento discute o movimento literário do Realismo no século 19. Resume-se em 3 pontos:
1) O Realismo surgiu como reação ao sentimentalismo do Romantismo, buscando retratar a realidade de forma objetiva.
2) Abordou temas sociais como a hipocrisia burguesa e a crítica às instituições através do romance.
3) Autores portugueses importantes foram Eça de Queirós, que escreveu obras como O Crime do Padre Amaro, e Ramalho Ortigão.
O documento resume os três principais gêneros literários da Antiguidade Clássica: o gênero lírico, caracterizado pela subjetividade e presença do "eu-lírico"; o gênero dramático, centrado na representação teatral; e o gênero épico/narrativo, que conta histórias grandiosas geralmente em versos ou prosa e com presença de heróis.
Este documento apresenta informações sobre o Humanismo no Brasil e em Portugal. Aborda os principais conceitos do Humanismo, seu momento histórico e manifestações literárias, incluindo a poesia palaciana, a prosa de Fernão Lopes e o teatro de Gil Vicente.
A Hora da Estrela é narrado por Rodrigo S.M. e conta a história de Macabéa, uma nordestina pobre que vive no Rio de Janeiro. O romance usa fluxos de consciência e monólogo interior para explorar as almas complexas dos personagens de forma psicológica. A narrativa mistura as histórias de Rodrigo, Macabéa e do próprio ato de escrever de forma que as identidades são constantemente transfiguradas.
O documento descreve o período humanista em Portugal entre os séculos XV e início do XVI. Neste período, destacaram-se a produção historiográfica de Fernão Lopes, a poesia palaciana dos nobres e o teatro de Gil Vicente. O humanismo surgiu em meio a mudanças econômicas e sociais trazidas pelo mercantilismo.
O documento descreve o período do Trovadorismo entre 1198-1418, marcando a origem da literatura portuguesa. Neste período, poemas eram compostos por nobres e plebeus para serem cantados em festas. As obras tratavam de temas religiosos dentro de um contexto de teocentrismo e poder da Igreja, e incluíam cantigas de amor, sátira e novelas de cavalaria em prosa.
O documento resume os principais conceitos e elementos do teatro, incluindo sua origem na Grécia Antiga, as classificações de peças dramáticas como tragédia, comédia e suas características, assim como conceitos-chave como personagens, enredo e estrutura de atos e cenas.
O documento descreve as principais características da literatura do Quinhentismo e do Barroco no Brasil. O Quinhentismo foi representado pela literatura jesuítica de catequese e literatura informativa. O Barroco se desenvolveu após reformas religiosas e foi marcado pelo exagero linguístico e dualismo de ideias. A poesia exemplifica a instabilidade das coisas do mundo.
O documento descreve o contexto histórico, cultural e literário do Humanismo em Portugal. Surgiu na Itália no fim da Idade Média e se espalhou para Portugal no início do reinado da Dinastia de Avis, valorizando o ser humano. Nesse período, destacaram-se os poetas palacianos e Fernão Lopes como cronista.
O documento explica as principais regras para o uso da vírgula na língua portuguesa, incluindo separar elementos de uma lista, explicações no meio da frase, adjuntos adverbiais no início da frase, orações independentes e casos em que se usa vírgula antes de "e". Também fornece exemplos de cada regra e exercícios de pontuação.
O documento descreve o período do Humanismo em Portugal entre 1434-1527. Foi um momento de consolidação da independência portuguesa e expansão ultramarina, marcado pelo florescimento da prosa historiográfica de Fernão Lopes e do teatro de Gil Vicente, que refletiam a nova visão antropocêntrica do homem.
O documento descreve as principais escolas literárias ao longo da história, começando pela Idade Medieval, passando pela Idade Clássica, Idade Moderna e contemporânea. Detalha características e exemplos de movimentos como o Trovadorismo, Humanismo, Barroco, Romantismo, Realismo e Modernismo na literatura portuguesa e brasileira.
Rogers defende uma terapia significativa centrada na pessoa, que promove a autodescoberta e modificações no indivíduo de forma intrínseca e não diretiva, visando o crescimento holístico da personalidade por meio de um processo facilitador e empático.
Kurt Goldstein foi um neurologista e psiquiatra alemão que estabeleceu um instituto de pesquisa sobre lesões cerebrais na Primeira Guerra Mundial. Ele desenvolveu uma teoria organismica que enfatiza a auto-realização, a equalização e o equilíbrio entre o organismo e o ambiente. Goldstein teve de migrar para os Estados Unidos após a ascensão dos nazistas na Alemanha.
O documento descreve os principais gêneros e características da literatura portuguesa do período medieval, incluindo as Cantigas como marco inicial, as Cantigas de Amigo, de Amor e de Escárnio e Maldizer, e os principais poetas como Gil Vicente que introduziu o teatro com seus Autos e Farsas com temas religiosos e do cotidiano.
O documento descreve o Barroco no Brasil, mencionando sua chegada no século XVII através da literatura e das artes, com destaque para a obra do artista Aleijadinho. Também aborda características do estilo barroco como o equilíbrio dinâmico entre partes e a predominância do contraste, além de apresentar alguns dos principais autores da época como Gregório de Matos e Padre Antônio Vieira.
O documento descreve o período Pré-Modernista no Brasil, caracterizado pela transição entre o Simbolismo e o Modernismo. Apresenta características do Pré-Modernismo, autores de destaque como Euclides da Cunha, Graça Aranha e Lima Barreto, e aborda a Semana de Arte Moderna de 1922 que marcou o início do Modernismo no país.
1) O documento descreve a literatura brasileira da segunda metade do século XX, mencionando tendências como o regionalismo, o realismo fantástico e a análise psicológica.
2) Destaca autores como Clarice Lispector, Guimarães Rosa e João Cabral de Melo Neto, analisando características de suas obras como o fluxo de consciência, a linguagem inventiva e o anti-sentimentalismo.
3) Apresenta trechos da obra de Clarice Lispector, Guimarães Rosa e do po
O arcadismo surgiu na Europa no século XVIII como uma escola literária inspirada na região bucólica da Arcádia na Grécia. No Brasil, desenvolveu-se a partir da segunda metade do século XVIII, caracterizando-se pela exaltação da natureza e vida simples em ambientes campestres. Autores brasileiros como Santa Rita Durão, Gonzaga e Basílio da Gama adaptaram o estilo ao país, descrevendo paisagens tropicais e a história colonial, mas sem fins políticos.
O documento discute o humanismo como uma corrente cultural que floresceu na Europa no período da transição entre a Idade Média e o Renascimento. Defende valores humanistas como a valorização do ser humano, exemplificados por figuras como Einstein e Gandhi. Aponta também que o humanismo inspirou o pensamento filosófico deste período histórico.
Este documento fornece um resumo do contexto histórico e literário do Trovadorismo em Portugal durante a Idade Média, descrevendo a estrutura social feudal, o surgimento das cantigas e seus principais temas e formas, como as cantigas líricas, satíricas e de escárnio e maldizer. Também apresenta exemplos de cantigas medievais e seus autores.
O documento descreve o Romantismo em Portugal, dividido em três fases. A primeira fase (1825-1840) foi influenciada por nacionalismo e medievalismo, com autores como Almeida Garret e Alexandre Herculano. A segunda fase (1840-1860) foi marcada por excessos emocionais e escapismo, com Camilo Castelo Branco. A terceira fase (1860-1880) teve uma transição para o realismo, com autores como Júlio Diniz descrevendo a vida simples do campo.
O documento discute o movimento literário do Realismo no século 19. Resume-se em 3 pontos:
1) O Realismo surgiu como reação ao sentimentalismo do Romantismo, buscando retratar a realidade de forma objetiva.
2) Abordou temas sociais como a hipocrisia burguesa e a crítica às instituições através do romance.
3) Autores portugueses importantes foram Eça de Queirós, que escreveu obras como O Crime do Padre Amaro, e Ramalho Ortigão.
O documento resume os três principais gêneros literários da Antiguidade Clássica: o gênero lírico, caracterizado pela subjetividade e presença do "eu-lírico"; o gênero dramático, centrado na representação teatral; e o gênero épico/narrativo, que conta histórias grandiosas geralmente em versos ou prosa e com presença de heróis.
Este documento apresenta informações sobre o Humanismo no Brasil e em Portugal. Aborda os principais conceitos do Humanismo, seu momento histórico e manifestações literárias, incluindo a poesia palaciana, a prosa de Fernão Lopes e o teatro de Gil Vicente.
A Hora da Estrela é narrado por Rodrigo S.M. e conta a história de Macabéa, uma nordestina pobre que vive no Rio de Janeiro. O romance usa fluxos de consciência e monólogo interior para explorar as almas complexas dos personagens de forma psicológica. A narrativa mistura as histórias de Rodrigo, Macabéa e do próprio ato de escrever de forma que as identidades são constantemente transfiguradas.
O documento descreve o período humanista em Portugal entre os séculos XV e início do XVI. Neste período, destacaram-se a produção historiográfica de Fernão Lopes, a poesia palaciana dos nobres e o teatro de Gil Vicente. O humanismo surgiu em meio a mudanças econômicas e sociais trazidas pelo mercantilismo.
O documento descreve o período do Trovadorismo entre 1198-1418, marcando a origem da literatura portuguesa. Neste período, poemas eram compostos por nobres e plebeus para serem cantados em festas. As obras tratavam de temas religiosos dentro de um contexto de teocentrismo e poder da Igreja, e incluíam cantigas de amor, sátira e novelas de cavalaria em prosa.
O documento resume os principais conceitos e elementos do teatro, incluindo sua origem na Grécia Antiga, as classificações de peças dramáticas como tragédia, comédia e suas características, assim como conceitos-chave como personagens, enredo e estrutura de atos e cenas.
O documento descreve as principais características da literatura do Quinhentismo e do Barroco no Brasil. O Quinhentismo foi representado pela literatura jesuítica de catequese e literatura informativa. O Barroco se desenvolveu após reformas religiosas e foi marcado pelo exagero linguístico e dualismo de ideias. A poesia exemplifica a instabilidade das coisas do mundo.
O documento descreve o contexto histórico, cultural e literário do Humanismo em Portugal. Surgiu na Itália no fim da Idade Média e se espalhou para Portugal no início do reinado da Dinastia de Avis, valorizando o ser humano. Nesse período, destacaram-se os poetas palacianos e Fernão Lopes como cronista.
O documento explica as principais regras para o uso da vírgula na língua portuguesa, incluindo separar elementos de uma lista, explicações no meio da frase, adjuntos adverbiais no início da frase, orações independentes e casos em que se usa vírgula antes de "e". Também fornece exemplos de cada regra e exercícios de pontuação.
O documento descreve o período do Humanismo em Portugal entre 1434-1527. Foi um momento de consolidação da independência portuguesa e expansão ultramarina, marcado pelo florescimento da prosa historiográfica de Fernão Lopes e do teatro de Gil Vicente, que refletiam a nova visão antropocêntrica do homem.
O documento descreve as principais escolas literárias ao longo da história, começando pela Idade Medieval, passando pela Idade Clássica, Idade Moderna e contemporânea. Detalha características e exemplos de movimentos como o Trovadorismo, Humanismo, Barroco, Romantismo, Realismo e Modernismo na literatura portuguesa e brasileira.
Rogers defende uma terapia significativa centrada na pessoa, que promove a autodescoberta e modificações no indivíduo de forma intrínseca e não diretiva, visando o crescimento holístico da personalidade por meio de um processo facilitador e empático.
Kurt Goldstein foi um neurologista e psiquiatra alemão que estabeleceu um instituto de pesquisa sobre lesões cerebrais na Primeira Guerra Mundial. Ele desenvolveu uma teoria organismica que enfatiza a auto-realização, a equalização e o equilíbrio entre o organismo e o ambiente. Goldstein teve de migrar para os Estados Unidos após a ascensão dos nazistas na Alemanha.
O documento apresenta os principais conceitos da teoria humanista de Carl Rogers. Resume que Rogers propôs uma abordagem centrada no aluno, onde o professor assume o papel de facilitador da aprendizagem, criando um ambiente de aceitação e compreensão para que os alunos aprendam de forma significativa e autônoma. A teoria influenciou a educação ao propor que a aprendizagem seja centrada no aluno, não no ensino, e vise a auto-realização do indivíduo.
A Gestalt-Terapia é uma abordagem estruturada na tomada de consciência da experiência, tanto no que se passa fora como dentro do ser humano.
Devido sua praticidade; pode ser utilizada no processo de psicoterapia, área organizacional, entre outros.
O documento descreve o humanismo como um movimento cultural que emergiu no final da Idade Média na Europa, colocando o ser humano no centro do conhecimento em oposição ao teocentrismo medieval. Os humanistas valorizavam o saber antigo e os direitos individuais, e promoveram estudos eruditos que trouxeram a sabedoria greco-romana de volta à luz. Figuras como Fernão Lopes e Martinho Lutero são citadas como exemplos de humanistas apaixonados que contribuíram para a literatura e mudanças relig
O documento resume os principais conceitos e teóricos da abordagem existencial-humanista na psicologia. Em três frases: (1) A abordagem surgiu na década de 1940 influenciada pelo existencialismo de Kierkegaard e focada na experiência subjetiva individual. (2) Teóricos como Rogers defenderam uma terapia centrada no cliente e na positividade incondicional, empatia e congruência do terapeuta. (3) Sartre e Heidegger exploraram temas como liberdade, escolha, finitude e ser-para
O documento discute as abordagens humanistas de Alexander Neill e Carl Rogers na educação. Ambos defendiam que a aprendizagem deveria ser centrada no aluno, com ênfase nas relações interpessoais e no desenvolvimento da personalidade de forma autônoma. Rogers propôs que a faciltação da aprendizagem deveria ser o objetivo principal, com o aluno no centro do processo.
Este documento descreve a história da psicologia da Gestalt, fundada na Alemanha no início do século XX por Max Wertheimer, Kurt Koffka e Wolfgang Köhler. A Gestalt se opunha ao behaviorismo e estudava a percepção humana e como formas visuais são organizadas de forma significativa. O documento também discute como a teoria da Gestalt influenciou o design gráfico e industrial.
A Gestalt Terapia é uma abordagem psicoterapêutica fundada por Fritz Perls que enfatiza a consciência do momento presente e a visão holística do indivíduo. Baseia-se nos conceitos de figura e fundo, ciclo de contato-retração e mecanismos de evitação do contato. Tem como objetivo analisar o todo do indivíduo e suas interações com o meio para promover o equilíbrio entre corpo e mente.
Este documento descreve os principais conceitos da Psicologia da Gestalt, uma teoria da percepção que surgiu na Alemanha como uma reação às abordagens atomistas. A Gestalt defende que o todo não é igual à soma das partes e propõe princípios como proximidade, semelhança e continuidade para explicar como formas são percebidas. Além disso, destaca conceitos como figura/fundo, campo e estrutura para entender como a percepção é estruturada.
Este documento fornece um resumo da literatura humanista em Portugal no final da Idade Média, com foco no teatro de Gil Vicente:
1) O Humanismo surgiu na Itália no século XIII e se espalhou pela Europa como um movimento intelectual e cultural que valorizava a cultura clássica e a visão antropocêntrica em oposição à teocentrismo medieval.
2) Em Portugal, o período foi marcado por transformações que enfraqueceram o feudalismo e estimularam o mercantilismo. A produção
O documento discute a busca do homem pela liberdade e conhecimento. O homem passa a se ver como capaz de dominar o universo através do saber e da ação, surgindo assim o humanismo.
O documento discute a busca do homem pela liberdade e conhecimento. O homem passa a se ver como capaz de dominar o universo através do saber e da ação, surgindo assim o humanismo.
Aula de Literatura: Do Trovadorismo ao Barroco Nivaldo Marques
O documento descreve o movimento literário Trovadorismo no Portugal medieval, abordando: 1) Sua produção poética era cantada e registrada posteriormente por escrito; 2) A cantiga mais antiga data de 1200 e trata de amor não correspondido; 3) O feudalismo vigorava nesse período, com senhores exercendo poder sobre suas terras.
O documento apresenta um resumo de um trabalho sobre o Movimento Literário Humanismo em Portugal no século XV-XVI. O texto descreve as origens e características desse movimento, incluindo suas influências na literatura e sociedade portuguesa da época, especialmente por meio das obras de Fernão Lopes e Gil Vicente.
O documento descreve o período de transição entre o feudalismo e o mercantilismo na Europa, marcado pela decadência do sistema feudal, surgimento das cidades e da burguesia. Apresenta também as origens do pensamento humanista na Itália e seu caráter mais antropocêntrico em oposição à visão teocêntrica medieval. Por fim, aborda as principais características da literatura, arte e teatro durante o período do Renascimento em Portugal.
O documento resume o Movimento Literário Humanismo em Portugal no século XV-XVI. Apresenta Fernão Lopes como um dos principais cronistas da época, conhecido por introduzir a historiografia portuguesa e fazer críticas à sociedade. Também discute o teatro de Gil Vicente e a poesia palaciana, que refletiam as mudanças sociais e valorizavam a capacidade humana.
O documento resume o Movimento Literário Humanismo em Portugal, destacando: 1) Sua origem no século XV e influência no desenvolvimento da literatura; 2) O trabalho do cronista Fernão Lopes que usou a crítica para analisar a sociedade portuguesa; 3) O teatro de Gil Vicente que fazia sátiras sociais.
O documento resume o Movimento Literário Humanismo em Portugal, destacando: 1) Sua origem no século XV e influência no desenvolvimento da literatura; 2) O papel fundamental de Fernão Lopes como primeiro cronista português e crítico da sociedade; 3) A contribuição de Gil Vicente para o teatro através do teatro vicentino.
O documento resume as principais características do Trovadorismo, Humanismo, Quinhentismo e Classicismo na literatura portuguesa e brasileira. Aborda os temas, gêneros literários, principais obras e autores de cada período, assim como as transformações culturais e sociais associadas.
1) A narrativa descreve a transformação do protagonista Calisto Elói, um fidalgo tradicionalista de Miranda, após se mudar para Lisboa e ingressar no parlamento.
2) Inicialmente rígido em seus costumes provincianos, Calisto passa a adotar os hábitos modernizados da capital ao se apaixonar.
3) Sua queda dos ideais originais é representada pelo título da obra, concluindo como um homem mundano em Lisboa, separado de sua esposa Teodora.
O documento discute Gil Vicente e o humanismo, comparando seu Auto da Barca do Inferno com o Auto da Compadecida de Ariano Suassuna. Apresenta Gil Vicente como parte da transição do medieval para o Renascimento, influenciado pelo humanismo. Descreve os autos, focalizando cada personagem e seu pecado. Faz o mesmo para o Auto da Compadecida, destacando personagens como João Grilo. Conclui que ambas as obras usam o gênero do auto para satirizar a sociedade de forma moralizante.
O documento discute diferentes escolas literárias ao longo da história, desde o Trovadorismo na Idade Média até o Parnasianismo no século XIX. Ele descreve as principais características, autores e obras de cada movimento literário, incluindo o contexto histórico e estético que os influenciaram.
O documento discute Fernão Lopes e Gil Vicente no contexto do humanismo. Fernão Lopes foi um cronista historiador português que redimensionou o gênero ao buscar a "verdade nua" através de uma metodologia ordenada. Gil Vicente foi um poeta e dramaturgo português que escreveu obras satíricas e de crítica social influenciadas pelo teatro popular ibérico.
O documento descreve o contexto histórico-cultural e a produção literária do período do Humanismo em Portugal, entre os séculos XIV e XV. Aborda temas como o surgimento do movimento humanista na Europa após a queda de Constantinopla, suas principais ideias, o contexto político e econômico em Portugal na época, os gêneros literários produzidos como a poesia palaciana, a prosa e o teatro, com foco na obra de Gil Vicente.
O documento descreve o período do Humanismo Português entre os séculos XIV e XVI. Apresenta os principais marcos históricos, como a crise do feudalismo e da Igreja, e o fortalecimento do poder real português. Destaca as principais obras literárias produzidas no período, como as crônicas de Fernão Lopes, a poesia palaciana e os autos e farsas de Gil Vicente.
O documento descreve o Trovadorismo, o primeiro movimento literário em língua portuguesa durante a Idade Média. As cantigas eram poesias cantadas que misturavam texto e música e tratavam principalmente de amor cavaleiresco. A cantiga mais antiga conhecida data de 1200 e expressa uma relação de vassalagem entre o eu lírico e sua amada.
O documento descreve o Movimento Literário Humanismo em Portugal, incluindo suas origens e características principais. O Humanismo surgiu no século XV e se estendeu até o XVI, substituindo a visão medieval pela autonomia da razão humana. Fernão Lopes foi um importante cronista do período, criticando a sociedade portuguesa em suas obras. Gil Vicente foi um pioneiro do teatro no Humanismo, satirizando costumes através de peças como "Auto da Barca do Inferno".
O documento descreve o período do Humanismo e do Classicismo em Portugal entre os séculos XV e XVI. Resume os principais contextos históricos e características ideológicas destes movimentos, incluindo a transição do feudalismo para o Renascimento e a influência dos valores clássicos. Destaca também autores portugueses importantes como Gil Vicente e Sá de Miranda.
3. Sobre “Os efeitos de um bom governo”, de Ambrogio
Lorenzetti
• Que cena é retratada e em que espaço
ela acontece?
• É possível reconhecer, na cena, alguma
característica medieval? Qual?
• As pessoas retratadas parecem ser todas
do mesmo segmento social?
• Não há, na obra, nenhuma referência à
religião. O que essa ausência sugere em
relação à perspectiva teocêntrica
medieval e ao papel do ser humano na
construção do próprio destino?
4. Contexto econômico e político do humanismo
• O Humanismo é um período histórico entre os séculos XIV e
XV – ou seja, na transição entre a idade média e o
renascimento;
• Surgimento e ascensão da burguesia mercantil (poder
econômico e político dividido com a aristocracia);
• A maior parte da população européia de baixa renda
abandona os feudos e passa a habitar os burgos – cidades-
estado (principalmente na Itália) – onde se pratica livremente
o comércio;
• Roma, Milão, Florença, Veneza, Mântua, Ferrara e várias
outras cidades-estado italianas dominam o comércio marítimo
com o oriente;
• Desenvolvimento de formas republicanas de governo
(administração a cargo de um magistrado-chefe eleito pelos
cidadãos);
5. Contexto cultural e ideológico
• A burguesia passa a investir em cultura, algo que até
então era feito apenas pela igreja e pelos grandes
soberanos;
• Com o enfraquecimento do poder da igreja sobre a
cultura, há uma verdadeira redescoberta de textos e
autores da antiguidade clássica (greco-latina);
• O foco dos humanistas é o ser humano, o que os afasta
do teocentrismo medieval;
• Resgata-se, assim, a visão antropocêntrica
característica da cultura greco-romana;
• O imaginário cristão, porém, ainda é uma constante na
obra dos artistas da época, como se vê n’A Divina
Comédia, exemplo mais expressivo da manutenção
deste imaginário.
6. A Divina Comédia - Dante Alighieri (1265 – 1321)
• Poema épico escrito entre 1307 e 1321;
• Narra a viagem de Dante aos três destinos reservados à
alma humana segundo o imaginário católico: inferno,
purgatório e paraíso;
• Em sua jornada pelo inferno e pelo purgatório, Dante é
guiado por Virgílio (70 a.C. – 19 a.C.), poeta romano, autor
da Eneida, poema épico que narra a formação da nação
italiana. É considerado um dos maiores poetas latinos;
• No paraíso – onde Virgílio não podia entrar, já que não
havia sido batizado – Dante é recebido por sua amada
Beatriz;
• Segundo alguns estudiosos, Beatriz representa, na obra, a
fé, enquanto Virgílio representa a razão;
• São justamente a fé e a razão os dois pólos em que se
debate, filosoficamente, o homem do humanismo;
7. A tensão entre o velho e o novo
• A literatura humanista, como sua natureza, digamos,
transitória, já indica, não tem características completamente
definidas: o velho e o novo convivem, provocando uma
tensão que se evidencia na produção artística e cultural;
• Os traços mais marcantes da literatura do período é um
lento abandono à subordinação até então imposta pela
igreja católica e o resgate dos padrões clássicos;
• Com o estudo das obras greco-latinas, surge um olhar
racional sobre o mundo, que procura na ciência
explicações para fenômenos naturais até então atribuídos a
Deus.
8. O público e os temas
• Assim como no trovadorismo, a literatura humanista
circula no ambiente aristocrático das cortes e dos
palácios;
• “O objetivo dessa produção, porém, se modifica. Não
se trata mais de criar representações literárias de
uma determinada ordem social, porque os dias do
feudalismo estão chegando ao fim, levando com eles
a tradição cavalheiresca e os ideais de subordinação
social e amorosa. A literatura, agora, volta-se para o
prazer e a diversão da aristocracia”;
• Com o interesse cada vez maior da burguesia em
“ilustrar-se”, este público vai mudar, mas de forma
lenta. Esta mudança vai acontecer, de forma mais
concreta, somente no Renascimento.
9. Uma invenção que faz toda a diferença!
Por volta de 1450, Johann Gutenberg cria a
prensa e revoluciona a produção de livros
na Europa, fazendo com que a cultura oral
comece a perder espaço para a cultura
escrita. Essa mudança no contexto de
circulação das obras permitirá que escritores e
poetas explorem novos recursos de linguagem
que não dependem da oralidade e da memória,
fatores a que, até então, estavam subordinados.
10. Enquanto isso, em Portugal...
• Quando o humanismo chega a Portugal, no início
do reinado da Dinastia de Avis (1385), a produção
poética vive uma crise: entre 1350 e 1450 não se
tem notícia da circulação de textos poéticos no
país.
• O que está em voga é a crônica historiográfica e a
prosa doutrinária (tipo de manual de bons
costumes para os fidalgos da corte).
• O ressurgimento da poesia em Portugal irá
acontecer apenas na segunda metade do século
XV, durante o reinado de D. Afonso V, incentivador
das artes e da cultura.
• É neste contexto que surge o teatro de Gil Vicente,
mas, antes dele...
11. Fernão Lopes (1378 – 1459)
• A nomeação de Fernão Lopes como
cronista-mor do reino, em 1434, é
considerada o marco inicial do
humanismo português.
• Sua função era registrar, em crônicas, as
histórias dos reis que governaram
Portugal.
• Por seu estilo e isenção na descrição dos
acontecimentos da história de Portugal,
Fernão Lopes é considerado o “pai da
historiografia portuguesa”.
• Pela primeira vez, com Fernão Lopes, o
povo vai aparecer como personagem
importante na história do país.
• É também a partir dos textos de Fernão
Lopes que a língua portuguesa vai atingir
um certo padrão, um modelo que a
diferencia do castelhano, por exemplo.
12. Gil Vicente
(1465 – 1536)
É considerado o primeiro grande dramaturgo
português;
- Sua primeira peça conhecida é o Auto da
Visitação ou Monólogo do Vaqueiro (1502) – uma
homenagem à rainha, D. Maria, pelo nascimento
de seu filho, o futuro rei D. João III.
- O texto e a encenação (feita, segundo consta,
pelo próprio autor) agradaram tanto a rainha que
Gil Vicente tornou-se seu protegido;
- Foi sob a proteção do rei D. Manuel (esposo de
D. Maria) e, mais tarde, de D. João III, que Gil
Vicente irá escrever boa parte de sua obra
dramatúrgica, composta basicamente de autos e
farsas.
13. Os autos de Gil Vicente caracterizam-se por:
• Uma estrutura composta de quadros justapostos
(sketches) que, em geral, podem ser apresentados de
forma autônoma;
• Personagens que são tipos comuns dentro das
instituições que faziam parte da sociedade portuguesa da
época;
• Escritos em verso, com esquema de rimas (geralmente
redondilhas menores ou maiores – versos de cinco ou sete
sílabas poéticas);
• Linguagem coloquial (adaptada à classe social de cada
personagem);
• Apresentam um teor de crítica social, que funciona como
agente moralizante, e um fundo religioso (cristão, mas
não dogmático) bem característicos do humanismo.
• Em seus textos, Gil Vicente vale-se da sátira alegórica
para...
14. - Denunciar os exploradores do povo, como o fidalgo, o
sapateiro e o agiota do Auto da barca do inferno;
- Ridicularizar condutas condenáveis como a do velho
protagonista de O velho da horta ou a de Inês Pereira,
personagem principal de A farsa de Inês Pereira;
Como não há distinção entre os segmentos sociais ( os
defeitos comportamentais de ricos, pobres, nobres e
plebeus são igualmente criticados – os únicos que
escapam são os membros da família real), o teatro de Gil
Vicente funciona como um rico painel da sociedade de seu
tempo.
15. Personagens TIPOS.
Todo = instituição
Um = indivíduo
Tipo = conjunto
dentro do todo.
Representação
coletiva social
ou psicológica
16. Caso do Rei
Todo = Um
Não há Tipo =
conjunto dentro do
todo.
O rei é, por si
mesmo, uma
instituição.
18. O AUTO DA BARCA DO
INFERNO (1517)
Peça mais importante de Gil Vicente, pertencente
à trilogia das Barcas (da Glória, do Purgatório e
do Inferno).
Demonstra o maniqueísmo cristão, dividindo o
mundo entre o Bem e o Mal, com conseqüentes
Céu e Inferno.
É um auto de moralidade.
Alegoria simples e simbólica.
19. O AUTO DA BARCA DO
INFERNO (1517)
A história é simples: os personagens que chegam
vão sendo conduzidos pelos barqueiros (diabo e
anjo) para as respectivas barcas, que levam,
respectivamente, ao Inferno e ao Céu.
As falas são marcadas por muita ironia,
principalmente pelo diabo, que é o personagem que
mais se destaca no auto.
É uma peça de religiosidade alegórica.
20. Os arrais (barqueiros):
Diabo: tem um ajudante, é
liberal, recebe todos com
humor e simpatia (ainda que
falsa), argumenta muito,
ouve, pondera o que as
pessoas têm a dizer antes de
condená-las. É um ótimo
anfitrião.
22. Passagem do Fidalgo
Vem o Fidalgo e, chegando ao batel FIDALGO Parece-te a ti assi!...
infernal, diz: DIABO Em que esperas ter guarida?
FIDALGO Que leixo na outra vida
FIDALGO Esta barca onde vai ora, quem reze sempre por mi.
que assi está apercebida? DIABO Quem reze sempre por ti?!..
DIABO Vai pera a ilha perdida, Hi, hi, hi, hi, hi, hi, hi!...
e há-de partir logo ess'ora. E tu viveste a teu prazer,
FIDALGO Pera lá vai a senhora? cuidando cá guarecer
DIABO Senhor, a vosso serviço. por que rezam lá por ti?!...
FIDALGO Parece-me isso cortiço... Embarca - ou embarcai...
DIABO Porque a vedes lá de fora. que haveis de ir à derradeira!
FIDALGO Porém, a que terra Mandai meter a cadeira,
passais?
que assi passou vosso pai.
DIABO Pera o inferno, senhor.
FIDALGO Quê? Quê? Quê? Assi lhe
FIDALGO terra é bem sem-sabor. vai?!
DIABO Quê?... E também cá DIABO Vai ou vem! Embarcai prestes!
zombais?
Segundo lá escolhestes,
FIDALGO E passageiros achais assi cá vos contentai.
pera tal habitação? Pois que já a morte passastes,
DIABO Vejo-vos eu em feição haveis de passar o rio.
pera ir ao nosso cais...
23. FIDALGO Não há aqui outro navio?
FIDALGO Pera senhor de tal marca
DIABO Não, senhor, que este fretastes,
nom há aqui mais cortesia?
e primeiro que expirastes
Venha a prancha e atavio!
me destes logo sinal.
Levai-me desta ribeira!
(...)
ANJO Não vindes vós de maneira
ANJO Que quereis?
pera entrar neste navio.
FIDALGO Que me digais,
Essoutro vai mais vazio:
pois parti tão sem aviso,
a cadeira entrará
se a barca do Paraíso
e o rabo caberá
é esta em que navegais.
e todo vosso senhorio.
ANJO Esta é; que demandais?
FIDALGO Que me leixeis embarcar.
Ireis lá mais espaçoso,
Sou fidalgo de solar,
vós e vossa senhoria,
é bem que me recolhais.
cuidando na tirania
ANJO Não se embarca tirania do pobre povo queixoso.
neste batel divinal. E porque, de generoso,
FIDALGO Não sei porque haveis por mal desprezastes os pequenos,
que entre a minha senhoria... achar-vos-eis tanto menos
ANJO Pera vossa fantesia quanto mais fostes fumoso.
mui estreita é esta barca.
24. (...) DIABO Ora, senhor, descansai,
FIDALGO Ao Inferno, todavia! passeai e suspirai.
Inferno há i pera mi? Em tanto virá mais gente.
Oh triste! Enquanto vivi FIDALGO Ó barca, como és ardente!
não cuidei que o i havia: Maldito quem em ti vai!
Tive que era fantesia!
Folgava ser adorado,
confiei em meu estado
e não vi que me perdia.
Venha essa prancha! Veremos
esta barca de tristura.
25. O AUTO DA BARCA DO
INFERNO - Julgamentos
Fidalgo = Um empregado traz a cadeira, para o conforto
do patrão. Caracterizado pela presunção, pela tirania,
pelo abuso de poder. Reconhece o erro e aceita a
condenação.
Onzeneiro (agiota) = traz bolsa vazia (não conseguiu
levar nada), Caracterizado pela usura (ganância).
26. Joane, o parvo DIABO Entra! Põe aqui o pé!
PARVO Houlá! Nom tombe o zambuco!
DIABO Entra, tolaço eunuco,
Vem Joane, o Parvo, e diz ao Arrais do
Inferno: que se nos vai a maré!
PARVO Hou daquesta! PARVO Aguardai, aguardai, houlá!
DIABO Quem é? E onde havemos nós d'ir ter?
PARVO Eu soo. DIABO Ao porto de Lucifer.
É esta a naviarra nossa? PARVO Ha-á-a...
DIABO De quem? DIABO Ó Inferno! Entra cá!
PARVO Dos tolos. PARVO Ó Inferno?... Eramá...
DIABO Vossa. Hiu! Hiu! Barca do cornudo.
Entra! Pêro Vinagre, beiçudo,
PARVO De pulo ou de voo? rachador d'Alverca, huhá!
Hou! Pesar de meu avô! Sapateiro da Candosa!
Soma, vim adoecer Antrecosto de carrapato!
e fui má-hora morrer, Hiu! Hiu! Caga no sapato,
e nela, pera mi só. filho da grande aleivosa!
DIABO De que morreste? Tua mulher é tinhosa
PARVO De quê? e há-de parir um sapo
Samicas de caganeira. chantado no guardanapo!
DIABO De quê? Neto de cagarrinhosa!
PARVO De caga merdeira!
Má rabugem que te dê!
27. O AUTO DA BARCA DO
INFERNO - Julgamentos
Joane (parvo, bobo) = Veste a roupa típica de sua
classe. Caracteriza-se pela inocência. Seu erro não foi
consciente. Fica perto do anjo, como observador, e
passa a ajudá-lo nos julgamentos
Sapateiro = traz as fôrmas (com as quais roubava os
clientes). Caracteriza-se pelo apego aos bens
materiais. Ia à Igreja e, por isso, pretende salvar-se.
28. O AUTO DA BARCA DO
INFERNO - Julgamentos
Frade dominicano = traz a namorada
(Florença), o escudo, a espada e o
capacete (símbolos da vida de
prazeres). Não seria condenado se
não fosse padre (crítica à vocação
desencontrada). Expressa a dicotomia
entre os prazeres e a penitência.
Argumenta, para tentar salvar-se, que
é padre e que ninguém o avisou de
que não podia ter namorada.
Demonstra o rigor moral do autor.
29. O AUTO DA BARCA DO
INFERNO - Julgamentos
Alcoviteira (Brísida Vaz) = traz 600
virgos (virgindades defloradas), o
Diabo a deseja, pela sua
repugnância, chama-a de Senhora
(como nas Cantigas). É acusada de
feitiçaria e tenta salvar-se dizendo
que ajudou a Igreja.
30. O AUTO DA BARCA DO
INFERNO - Julgamentos
Judeu = traz, nas costas, um
bode (símbolo do judaísmo) que
não larga, apesar do anjo colocar,
como condição para o embarque,
que o bode fique. Não podendo
embarcar para o céu, tenta
embarcar na barca do inferno,
mas o Diabo não permite. É um
tipo social.
31. O AUTO DA BARCA DO INFERNO -
Julgamentos
Corregedor (juiz) = traz autos, fala em latim,
representa a corrupção.
Procurador (advogado) = traz livros, participa
dos “esquemas” do corregedor.
Enforcado = traz, ainda no pescoço, a corda
com que foi enforcado. Ladrão tolo, que rouba
sem vantagens, iludido pelo tesoureiro da
casa da moeda.
Os três representam o uso
das instituições públicas
para obtenção de privilégios
privados
32. O AUTO DA BARCA DO
INFERNO - Julgamentos
Quatro Cavaleiros = cantam hinos, não trazem armas.
São mártires cristãos. Ignoram o Diabo e são acolhidos
pelo Anjo.
Condenam-se:
Fidalgo
Onzeneiro
Sapateiro
x Salvam-se:
Bobo
Cavaleiros
Frade
Alcovieteira
Judeu
Corregedor
Procurador
Enforcado
33. A farsa de Inês Pereira (1523)
Na apresentação desta peça, quando foi
impressa, lê-se o seguinte:
A seguinte farsa de folgar foi representada ao
muito alto e mui poderoso rei D. João, o terceiro
do nome em Portugal, no seu Convento de
Tomar, era do Senhor de MDXXIII. O seu
argumento é que porquanto duvidavam certos
homens de bom saber se o Autor fazia de si
mesmo estas obras, ou se furtava de outros
autores, lhe deram este tema sobre que fizesse:
segundo um exemplo comum que dizem: mais
quero asno que me leve que cavalo que me
derrube. E sobre este motivo se fez esta farsa.
Ou seja, Gil Vicente teria sido desafiado a
escrever a partir de um “mote”, de um tema,
para comprovar sua originalidade.
34. Peça de cunho cômico sobre a questão do casamento como
solução para a camponesa Inês ter uma vida folgada.
Lianor Vaz, a casamenteira, apresenta-lhe Pero Marques,
jovem rico, mas completamente ignorante.
Inês o repudia
Aparecem dois Judeus (Vidal e Latão), casamenteiros, que
propõem o casamento com o
Escudeiro Brás da Mata
O escudeiro vê em Inês uma boa possibilidade. Apresenta-se
como uma pessoa discreta e talentosa (toca viola).
Casa-se com Inês. Logo depois do casamento, revela-se um
homem grosseiro, que proíbe Inês de ir à Igreja e à janela
35. O escudeiro parte e depois de um tempo chega uma
carta contando de sua morte (nas cruzadas).
Inês volta a conversar com Lianor e é convencida a
casar-se novamente, agora com Pero Marques
Percebe que pode usar o marido para o seu prazer.
Encontra um jovem eremita (falso e que já havia
dado em cima de Inês anos antes) e percebe uma
chance de “aproveitar” a vida.
Pede para Pero Marques a levar em romaria ao
eremitério. O que Inês quer, na realidade, é se
encontrar com o eremita. No meio do caminho, pede
que o marido a carrege, pois está cansada. Canta
uma canção chamando o marido de gamo e cervo, ou
seja, de chifrudo, corno.
36. De acordo com o mote, portanto…
Escudeiro (1° marido) = cavalo
Pero Marques (2° marido) = asno
Temática do casamento por interesse
A idéia geral é a de que “Os fins justificam os meios”
e aponta para a dissolução moral da sociedade.
Escrita em português e castelhano (fala do ermitão),
em versos rimados, com adaptação da linguagem às
classes sociais representadas.
37. (UFRGS/04) Considere as seguintes afirmações, relacionadas ao
episódio do embarque do fidalgo, da obra Auto da Barca do Inferno,
de Gil Vicente.
I – A acusação de tirania e presunção dirigida ao fidalgo configura
V uma crítica não ao indivíduo, mas à classe social a que ele pertence.
V II – Gil Vicente critica as desigualdades sociais ao apontar o
desprezo do fidalgo aos pequenos, aos desfavorecidos.
III – No momento em que o fidalgo pensa ser salvo por haver
X deixado, em terra, alguém orando por ele, evidencia-se a crítica
vicentina à fé religiosa.
Quais estão corretas?
(a) Apenas I.
X
(b) Apenas I e II.
(c) Apenas I e III.
(d) Apenas II e III.
(e) I, II e III.
38. (UFRGS/02) Assinale a alternativa INCORRETA sobre a obra de Gil
Vicente.
V (a) paraVicente tem suas raízes na oIdade Média, mas volta-
se
Gil
o Renascimento, aliando humanismo religioso à
atitude crítica diante dos problemas sociais.
(b) Variada na forma, a obra vicentina desvenda os
V costumes do século XVI, satirizando a sociedade feudal sem
perder o caráter moralista e resguardando o sentido de
intervenção social.
X
(c) Embora critique o clero, a nobreza e o seu séqüito
ocioso, o teatro vicentino faz a exaltação heróica dos reis,
heróica
atitude comum na Idade Média.
V (d) Aos mesmo tempo que desenvolve a sátira social, a
produção vicentina aponta para a necessidade de reforma
da Igreja, devido aos abusos do clero.
V (e) Trabalhando com um verdadeira galeria de tipos, Gil
Vicente adapta o uso da linguagem coloquial ao estilo e à
condição social de cada um deles.
39. (UFRGS/00) Em relação ao Auto da Barca do Inferno de
Gil Vicente, considere as seguintes afirmações.
VI – Trata-se de um grande painel que satiriza a
sociedade portuguesa de seu tempo.
V II – Representa a transição da Idade Média para o
Renascimento, guardando traços dos dois períodos.
V III – Sugere que o diabo, ao julgar justos e pecadores,
tem poderes maiores que Deus.
?
Quais estão corretas?
(a) Apenas I.
(b) Apenas I e II.
(c) Apenas I e III.
(d) Apenas II e III.
X
(e) I, II e III.
41. Contexto Histórico
• Grandes Navegações – para driblar o
monopólio mercantil italiano, Portugal vai
buscar, já no século XV, um caminho para
as Índias e para o Extremo Oriente;
• Enriquecimento da corte portuguesa com
a exploração das novas colônias – Brasil
incluído;
• É nesse contexto de prosperidade
econômica que o classicismo chega ao
país.
42. Francisco de Sá de Miranda (1481 – 1558)
• Sá de Miranda é um dos primeiros artistas
portugueses a visitar a Itália e entrar em contato
com os novos padrões estéticos, a filosofia e as
novas formas poéticas, como o soneto, forma
clássica estabelecida e popularizada por
Petrarca;
• A volta de Sá de Miranda a Portugal, em 1526,
trazendo todas essas novidades, marca
oficialmente o início do classicismo português.
43. Na mala de Sá de Miranda também
veio...
A chamada “Medida Nova” – escrita de
poemas com versos decassílabos. Em
Portugal, só se praticava a redondilha
menor (cinco sílabas poéticas) ou a
redondilha maior (sete sílabas poéticas). A
escrita em redondilhas passa a ser
conhecida então como “Medida velha”.
44. Quando eu, senhora, em vós os olhos ponho,
e vejo o que não vi nunca, nem cri
que houvesse cá, recolhe-se a alma a si
e vou tresvaliando, como em sonho.
Isto passado, quando me desponho,
e me quero afirmar se foi assi,
pasmado e duvidoso do que vi,
m'espanto às vezes, outras m'avergonho.
Que, tornando ante vós, senhora, tal,
Quando m'era mister tant' outr' ajuda,
de que me valerei, se alma não val?
Esperando por ela que me acuda,
e não me acode, e está cuidando em al,
afronta o coração, a língua é muda.