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CRONOLOGIA DO HUMANISMO
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                                 humanismo
                                    o que é
humanismo é o nome dado ao período de transição da Idade Média para o Renascimento

                         principal característica
            a principal característica do humanismo é o antropocentrismo

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IDEAIS HUMANISTAS
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                                retomada da cultura antiga
 imitação e estudo dos poetas greco-latinos                    caráter clássico
                                      neoplatonismo
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                               crítica à hierarquia medieval
o homem reivindica uma posição de destaque       não se aceita a ideia de destino outorgado
                                       bifrontismo
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               geocentrismo                                  heliocentrismo
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                        humanismo
   poesia                   prosa             teatro
poesia palaciana        crônica histórica   autos e farsas
Dom Afonso V, rei que fomentou a produção cultural humanista portuguesa
A POESIA PALACIANA
                           humanismo
composições coletivas feitas para serem apresentadas no Paço Real;
o amor – tema recorrente neste período – aparece menos idealizado;
    poemas reunidos no Cancioneiro geral de Garcia Rezende;
                uso da redondilha: caráter popular;
  trova: uma ou duas estrofes, redondilha maior, rimas ABAB;
vilancete: mote [tema] seguido de glosas [comentários] de sete versos;
cantiga: mote e glosa, com repetição total ou parcial no fim da glosa;
   esparsa: estrofe única de oito, nove ou dez versos hexassílabos.
CANTIGA
                              Francisco de Sousa
                               Acho que me deu Deus tudo
                                  para mais meu padecer:
                                   os olhos – para vos ver,
                                    coração – para sofrer,
                                   e língua para ser mudo.
                                Olhos com que vos olhasse,
                                  coração que consentisse,
                                língua que me condenasse:
                                mas não já que me salvasse
                                de quantos males sentisse.
                               Assim que me deu Deus tudo
                                   para mais meu padecer:
                                   os olhos – para vos ver,
                                    coração – para sofrer,
                                  e língua – para ser mudo.
                             forma: uso do metro heptassílabo
lirismo amoroso: o amor aparece associado ao sofrimento [herança trovadoresca] + platonismo
              recursos técnicos: rimas, versos redondilhos e uso da metonímia
Ó MEU BEM, POIS TE PARTISTE
                         Francisco de Sousa
                           Ó meu bem, pois te partiste
                           dante meus olhos coitado,
                             os ledos se farão triste,
                             os tristes desesperado
                             Triste vida sem prazer
                           me deixas com grã cuidado,
                           que por meu negro pecado
                              me vejo vivo morrer;
                           meu prazer me destruíste,
                            meu nojo será dobrado,
                            porque sou cativo, triste,
                           do meu bem desesperado.
   vocabulário: dante [diante], ledos [alegres], grã [grande], nojo [sofrimento]
         aspectos formais: uso da redondilha maior e da rima alternada
lirismo amoroso: proximidade da amada, platonismo [olhos], sofrimento amoroso
A CRÔNICA HISTÓRICA
                             humanismo
  Fernão Lopes, cronista-mor do reino, registra a história de Portugal;
                    Crônica de El-Rei D. Pedro I;
                   Crônica de El-Rei D. Fernando;
                      Crônica de El-Rei D. João;
espírito humanista: o povo aparece como coadjuvante da história dos reis.
CRÔNICA DE EL-REI D. PEDRO I
                                       fragmento
E morreo elRei Dom Pedro huuma segumda feira de madurgada, dezoito dias de janeiro da era
de mil e quatro cemtos e cimquo anos, avemdo dez annos e sete meses e viimte dias que
reinara, e quaremta e sete anos e nove meses e oito dias de sua hidade, e mandousse levar
aaquel moesteiro que dissemos, e lamçar em seu muimento, que esta jumto com o de Dona
Enes. E por quamto o Iffamte Dom Fernamdo seu primogenito filho nom era estomçe hi, foi
elRei deteudo e nom levado logo, ataa que o Iffamte veo, e aa quarta feira foi posto no
muimento. E diziam as gentes, que taaes dez annos numca ouve em Portugal, como estes que
reinara elRei Dom Pedro.
  objetividade, impessoalidade, visão crítica, nacionalismo, fidelidade aos eventos relatados
O TEATRO DE GIL VICENTE
                            humanismo
                 peças representadas no Paço Real;
 crítica aos comportamentos condenáveis e enaltecimento das virtudes;
      seu alvo é o comportamento humano e não as instituições;
uso de alegorias [personagens representam comportamento/instituição];
            autos pastoris, autos de moralidades e farsas.
           uso das redondilhas: não adere à medida nova;
                      “castigat ridendo moris”.
Gil Vicente na corte de D. Manuel
AUTO DA BARCA DO INFERNO
                                       fragmento
                        Onzeneiro        Para onde caminhais?
                          Diabo          Oh! Que má-hora venhais,
                                         onzeneiro meu parente!
                                         Como tardastes vós tanto?
                        Onzeneiro        Mais quisera eu lá tardar.
                                         Na safra do apanhar
                                         me deu saturno quebranto.
                          Diabo          Ora mui muito me espanto
                                         não vos livrar o dinheiro.
                        Onzeneiro        Nem tão só para o barqueiro
                                         não me deixaram nem tanto.
                        Onzeneiro: empresta dinheiro a juros de 11%
a sátira: a personagem aparece ligada aos bens materiais, a quem o Diabo chama meu parente;
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O humanismo em portugal

  • 1. historiografia da literatura O HUMANISMO EM PORTUGAL Manoel Neves
  • 2. CRONOLOGIA DO HUMANISMO marcos históricos 1418 1527 Fernão Lopes Sá de Miranda é nomeado guarda-mor da Torre do Tombo volta da Itália, trazendo novas formas literárias
  • 4. CONTEXTO HISTÓRICO E CULTURAL humanismo decadência do feudalismo; fortalecimento da burguesia; visão liberal, antropocêntrica e identificada com o mercantilismo; impacto da Reforma Protestante na Igreja Católica; retomada dos ideais da Antiguidade Clássica [Renascimento]; Portugal e Espanha são potências mercantilistas; grandes navegações.
  • 5. Os efeitos de um bom governo, de Ambrogio Lorenzetti
  • 6. CONCEITOS humanismo o que é humanismo é o nome dado ao período de transição da Idade Média para o Renascimento principal característica a principal característica do humanismo é o antropocentrismo outras designações pré-renascimento ou quatrocento
  • 7. Os efeitos de um mau governo, de Ambrogio Lorenzetti
  • 8. IDEAIS HUMANISTAS humanismo retomada da cultura antiga imitação e estudo dos poetas greco-latinos caráter clássico neoplatonismo retomada das ideias do filósofo Platão distinção entre amor carnal e amor espiritual crítica à hierarquia medieval o homem reivindica uma posição de destaque não se aceita a ideia de destino outorgado bifrontismo teocentrismo medieval antropocentrismo renascentista
  • 10. MUDANÇA DE VISÃO DE MUNDO humanismo TEOCENTRISMO MEDIEVAL ANTROPOCENTRISMO RENASCENTISTA Deus é o centro e a medida de todas as coisas o homem é a medida de todas as coisas geocentrismo heliocentrismo conhecimento restrito à Igreja produção e difusão de conhecimento valorização dos santos e mártires caráter clássico consciência da transitoriedade da vida volta aos padrões culturais greco-romanos busca da salvação da alma celebração do prazer de viver: Carpe diem
  • 11. Alegoria do mau governo, de Ambrogio Lorenzetti
  • 12. ESPÉCIES LITERÁRIAS humanismo poesia prosa teatro poesia palaciana crônica histórica autos e farsas
  • 13. Dom Afonso V, rei que fomentou a produção cultural humanista portuguesa
  • 14. A POESIA PALACIANA humanismo composições coletivas feitas para serem apresentadas no Paço Real; o amor – tema recorrente neste período – aparece menos idealizado; poemas reunidos no Cancioneiro geral de Garcia Rezende; uso da redondilha: caráter popular; trova: uma ou duas estrofes, redondilha maior, rimas ABAB; vilancete: mote [tema] seguido de glosas [comentários] de sete versos; cantiga: mote e glosa, com repetição total ou parcial no fim da glosa; esparsa: estrofe única de oito, nove ou dez versos hexassílabos.
  • 15. CANTIGA Francisco de Sousa Acho que me deu Deus tudo para mais meu padecer: os olhos – para vos ver, coração – para sofrer, e língua para ser mudo. Olhos com que vos olhasse, coração que consentisse, língua que me condenasse: mas não já que me salvasse de quantos males sentisse. Assim que me deu Deus tudo para mais meu padecer: os olhos – para vos ver, coração – para sofrer, e língua – para ser mudo. forma: uso do metro heptassílabo lirismo amoroso: o amor aparece associado ao sofrimento [herança trovadoresca] + platonismo recursos técnicos: rimas, versos redondilhos e uso da metonímia
  • 16. Ó MEU BEM, POIS TE PARTISTE Francisco de Sousa Ó meu bem, pois te partiste dante meus olhos coitado, os ledos se farão triste, os tristes desesperado Triste vida sem prazer me deixas com grã cuidado, que por meu negro pecado me vejo vivo morrer; meu prazer me destruíste, meu nojo será dobrado, porque sou cativo, triste, do meu bem desesperado. vocabulário: dante [diante], ledos [alegres], grã [grande], nojo [sofrimento] aspectos formais: uso da redondilha maior e da rima alternada lirismo amoroso: proximidade da amada, platonismo [olhos], sofrimento amoroso
  • 17. A CRÔNICA HISTÓRICA humanismo Fernão Lopes, cronista-mor do reino, registra a história de Portugal; Crônica de El-Rei D. Pedro I; Crônica de El-Rei D. Fernando; Crônica de El-Rei D. João; espírito humanista: o povo aparece como coadjuvante da história dos reis.
  • 18. CRÔNICA DE EL-REI D. PEDRO I fragmento E morreo elRei Dom Pedro huuma segumda feira de madurgada, dezoito dias de janeiro da era de mil e quatro cemtos e cimquo anos, avemdo dez annos e sete meses e viimte dias que reinara, e quaremta e sete anos e nove meses e oito dias de sua hidade, e mandousse levar aaquel moesteiro que dissemos, e lamçar em seu muimento, que esta jumto com o de Dona Enes. E por quamto o Iffamte Dom Fernamdo seu primogenito filho nom era estomçe hi, foi elRei deteudo e nom levado logo, ataa que o Iffamte veo, e aa quarta feira foi posto no muimento. E diziam as gentes, que taaes dez annos numca ouve em Portugal, como estes que reinara elRei Dom Pedro. objetividade, impessoalidade, visão crítica, nacionalismo, fidelidade aos eventos relatados
  • 19. O TEATRO DE GIL VICENTE humanismo peças representadas no Paço Real; crítica aos comportamentos condenáveis e enaltecimento das virtudes; seu alvo é o comportamento humano e não as instituições; uso de alegorias [personagens representam comportamento/instituição]; autos pastoris, autos de moralidades e farsas. uso das redondilhas: não adere à medida nova; “castigat ridendo moris”.
  • 20. Gil Vicente na corte de D. Manuel
  • 21. AUTO DA BARCA DO INFERNO fragmento Onzeneiro Para onde caminhais? Diabo Oh! Que má-hora venhais, onzeneiro meu parente! Como tardastes vós tanto? Onzeneiro Mais quisera eu lá tardar. Na safra do apanhar me deu saturno quebranto. Diabo Ora mui muito me espanto não vos livrar o dinheiro. Onzeneiro Nem tão só para o barqueiro não me deixaram nem tanto. Onzeneiro: empresta dinheiro a juros de 11% a sátira: a personagem aparece ligada aos bens materiais, a quem o Diabo chama meu parente; recursos técnicos: redondilha maior, rimas, crítica por intermédio da alegoria.