O documento resume o Movimento Literário Humanismo em Portugal no século XV-XVI. Apresenta Fernão Lopes como um dos principais cronistas da época, conhecido por introduzir a historiografia portuguesa e fazer críticas à sociedade. Também discute o teatro de Gil Vicente e a poesia palaciana, que refletiam as mudanças sociais e valorizavam a capacidade humana.
O documento resume o Movimento Literário Humanismo em Portugal, destacando: 1) Sua origem no século XV e influência no desenvolvimento da literatura; 2) O trabalho do cronista Fernão Lopes que usou a crítica para analisar a sociedade portuguesa; 3) O teatro de Gil Vicente que fazia sátiras sociais.
O documento apresenta um resumo de um trabalho sobre o Movimento Literário Humanismo em Portugal no século XV-XVI. O texto descreve as origens e características desse movimento, incluindo suas influências na literatura e sociedade portuguesa da época, especialmente por meio das obras de Fernão Lopes e Gil Vicente.
O documento discute o humanismo no contexto português. Apresenta como o humanismo levou a uma nova visão antropocêntrica e valorização do homem, em contraste com a visão teocêntrica medieval. Também descreve como essas mudanças ocorreram em Portugal após a crise do sistema feudal, com o surgimento de uma economia mercantil e produção literária humanista, como a obra de Fernão Lopes.
O documento descreve o contexto histórico e as características literárias do Quinhentismo no Brasil no século XVI. O Quinhentismo correspondeu à introdução da cultura européia no Brasil e era composto por duas vertentes: a literatura informativa produzida por cronistas e viajantes, e a literatura dos jesuítas voltada para a catequese. Exemplos importantes incluem a Carta de Pero Vaz de Caminha e as obras de José de Anchieta.
Este documento apresenta informações sobre o Humanismo no Brasil e em Portugal. Aborda os principais conceitos do Humanismo, seu momento histórico e manifestações literárias, incluindo a poesia palaciana, a prosa de Fernão Lopes e o teatro de Gil Vicente.
Este documento resume um estudo sobre a obra "O Labirinto da Saudade" de Eduardo Lourenço. Apresenta brevemente o autor e a obra, analisa alguns dos capítulos principais como "Psicanálise mítica do destino português" e "Da literatura como interpretação de Portugal", e discute os objetivos de Lourenço de refletir sobre a identidade portuguesa e repensar Portugal.
Este documento descreve o quadro sociocultural e histórico-literário de Portugal no século XVI. Discute como os Descobrimentos trouxeram uma era de ouro e orgulho nacional, transformando Lisboa em uma grande cidade renascentista. No entanto, Portugal ficou para trás em termos de desenvolvimento científico e industrial em comparação com outros países europeus, permanecendo como um mero entreposto comercial. O documento também enfatiza a importância do conhecimento experimental trazido pelos navegadores para derrubar mitos do pass
O documento descreve o período do Humanismo no contexto português, incluindo a transição do feudalismo para o capitalismo, a divulgação dos clássicos greco-latinos e autores como Petrarca e Bocaccio. Também resume o Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente, uma peça alegórica sobre a morte sem unidade de ação.
O documento resume o Movimento Literário Humanismo em Portugal, destacando: 1) Sua origem no século XV e influência no desenvolvimento da literatura; 2) O trabalho do cronista Fernão Lopes que usou a crítica para analisar a sociedade portuguesa; 3) O teatro de Gil Vicente que fazia sátiras sociais.
O documento apresenta um resumo de um trabalho sobre o Movimento Literário Humanismo em Portugal no século XV-XVI. O texto descreve as origens e características desse movimento, incluindo suas influências na literatura e sociedade portuguesa da época, especialmente por meio das obras de Fernão Lopes e Gil Vicente.
O documento discute o humanismo no contexto português. Apresenta como o humanismo levou a uma nova visão antropocêntrica e valorização do homem, em contraste com a visão teocêntrica medieval. Também descreve como essas mudanças ocorreram em Portugal após a crise do sistema feudal, com o surgimento de uma economia mercantil e produção literária humanista, como a obra de Fernão Lopes.
O documento descreve o contexto histórico e as características literárias do Quinhentismo no Brasil no século XVI. O Quinhentismo correspondeu à introdução da cultura européia no Brasil e era composto por duas vertentes: a literatura informativa produzida por cronistas e viajantes, e a literatura dos jesuítas voltada para a catequese. Exemplos importantes incluem a Carta de Pero Vaz de Caminha e as obras de José de Anchieta.
Este documento apresenta informações sobre o Humanismo no Brasil e em Portugal. Aborda os principais conceitos do Humanismo, seu momento histórico e manifestações literárias, incluindo a poesia palaciana, a prosa de Fernão Lopes e o teatro de Gil Vicente.
Este documento resume um estudo sobre a obra "O Labirinto da Saudade" de Eduardo Lourenço. Apresenta brevemente o autor e a obra, analisa alguns dos capítulos principais como "Psicanálise mítica do destino português" e "Da literatura como interpretação de Portugal", e discute os objetivos de Lourenço de refletir sobre a identidade portuguesa e repensar Portugal.
Este documento descreve o quadro sociocultural e histórico-literário de Portugal no século XVI. Discute como os Descobrimentos trouxeram uma era de ouro e orgulho nacional, transformando Lisboa em uma grande cidade renascentista. No entanto, Portugal ficou para trás em termos de desenvolvimento científico e industrial em comparação com outros países europeus, permanecendo como um mero entreposto comercial. O documento também enfatiza a importância do conhecimento experimental trazido pelos navegadores para derrubar mitos do pass
O documento descreve o período do Humanismo no contexto português, incluindo a transição do feudalismo para o capitalismo, a divulgação dos clássicos greco-latinos e autores como Petrarca e Bocaccio. Também resume o Auto da Barca do Inferno de Gil Vicente, uma peça alegórica sobre a morte sem unidade de ação.
O documento descreve o Movimento Literário Humanismo em Portugal, incluindo suas origens e características principais. O Humanismo surgiu no século XV e se estendeu até o XVI, substituindo a visão medieval pela autonomia da razão humana. Fernão Lopes foi um importante cronista do período, criticando a sociedade portuguesa em suas obras. Gil Vicente foi um pioneiro do teatro no Humanismo, satirizando costumes através de peças como "Auto da Barca do Inferno".
O documento descreve o período de transição entre o feudalismo e o mercantilismo na Europa, marcado pela decadência do sistema feudal, surgimento das cidades e da burguesia. Apresenta também as origens do pensamento humanista na Itália e seu caráter mais antropocêntrico em oposição à visão teocêntrica medieval. Por fim, aborda as principais características da literatura, arte e teatro durante o período do Renascimento em Portugal.
O documento discute a organização da literatura brasileira em períodos literários e escolas, facilitando o estudo e ensino da disciplina. Apresenta os principais períodos da literatura colonial brasileira (Quinhentismo, Barroco, Arcadismo) e do século XIX (Romantismo, Realismo, Parnasianismo, Simbolismo), além de resumir brevemente as características de cada um.
1) O documento analisa o romance As naus de Antonio Lobo Antunes, que reinterpreta a história de Portugal a partir da perspectiva de conquistadores que retornam ao país.
2) O romance usa várias técnicas narrativas como misturar o tempo presente com o passado e usar múltiplos narradores para criticar a visão heroica do passado português.
3) A análise sugere que o romance constrói novos discursos históricos que desmistificam as conquistas portuguesas dos séculos 15 e 16.
O documento descreve o contexto histórico e as características literárias do humanismo em Portugal. O humanismo surgiu durante um período de transição entre a Idade Média e o Renascimento, marcado por mudanças sociais e econômicas. Na literatura portuguesa, Fernão Lopes é considerado o iniciador do gênero da historiografia e Gil Vicente foi pioneiro no teatro, introduzindo o texto escrito.
O documento discute o Pré-Modernismo no Brasil, com foco na obra de Euclides da Cunha "Os Sertões". A obra caracteriza detalhadamente o povoado de Canudos e seus habitantes, misturando elementos literários, jornalísticos e científicos. Os pré-modernistas buscavam apresentar um retrato verdadeiro do Brasil e criticar sua realidade social. "Os Sertões" é considerada uma obra fundadora da identidade nacional brasileira por seu retrato sincero do sertanejo nordestino.
O documento discute o humanismo como uma corrente cultural que floresceu na Europa no período da transição entre a Idade Média e o Renascimento. Defende valores humanistas como a valorização do ser humano, exemplificados por figuras como Einstein e Gandhi. Aponta também que o humanismo inspirou o pensamento filosófico deste período histórico.
O documento resume os principais movimentos literários em Portugal e no Brasil desde o Trovadorismo até o Realismo, destacando autores e obras representativas de cada período. É feita uma distinção entre os movimentos em Portugal e no Brasil quando aplicável.
Este documento fornece um resumo da literatura humanista em Portugal no final da Idade Média, com foco no teatro de Gil Vicente:
1) O Humanismo surgiu na Itália no século XIII e se espalhou pela Europa como um movimento intelectual e cultural que valorizava a cultura clássica e a visão antropocêntrica em oposição à teocentrismo medieval.
2) Em Portugal, o período foi marcado por transformações que enfraqueceram o feudalismo e estimularam o mercantilismo. A produção
O documento apresenta uma introdução sobre a história da literatura brasileira escrita por José Veríssimo. Ele divide a literatura em dois períodos principais: o período colonial e o período nacional. No período colonial, a literatura brasileira foi fortemente influenciada pela literatura portuguesa. Já no período nacional, após a independência política do Brasil, a literatura começou a desenvolver uma identidade própria, diferenciando-se da portuguesa.
O documento descreve o contexto histórico e cultural do Humanismo em Portugal, assim como suas principais manifestações literárias. O Humanismo surgiu na Itália no século XIV e se espalhou pela Europa como um movimento intelectual que enfatizava a cultura clássica e o homem como centro. Em Portugal, foi influenciado pela Revolução de Avis e pelas navegações, e se caracterizou pela poesia palaciana, crônicas de Fernão Lopes e teatro de Gil Vicente.
Este documento resume o contexto histórico e cultural do Humanismo em Portugal, destacando seus principais marcos, ideias, gêneros literários e mudanças de visão de mundo em relação ao período medieval, com foco no antropocentrismo renascentista.
A literatura portuguesa teve suas origens nos séculos XII-XIV com a lírica galego-portuguesa, composta por cantigas breves. No século XV, surgiram novos gêneros como a prosa histórica e o teatro, desenvolvido principalmente por Gil Vicente. O século XVI foi o auge, com destaque para Camões e os épica Os Lusíadas, além do desenvolvimento da poesia, prosa e teatro. No século XVII, a literatura portuguesa declinou sob influência estrangeira e censura.
A literatura portuguesa desenvolveu-se a partir do território de Portugal e expandiu-se para outras partes do mundo através dos Descobrimentos Portugueses. Inclui gêneros como poesia trovadoresca, lírica camoniana e clássica, além de movimentos como Romantismo, Realismo, Simbolismo e Modernismo.
O documento resume as principais escolas literárias estudadas no 1o ano: Trovadorismo, Humanismo, Classicismo, Barroco e Arcadismo. Ele descreve os períodos históricos, características e exemplos de cada escola, incluindo gêneros literários, temas e autores importantes.
O documento resume a história da literatura mundial desde a Grécia Antiga até os dias atuais, destacando os principais autores e movimentos literários de cada período, como a literatura clássica grega e romana, o humanismo renascentista, o romantismo e o realismo dos séculos XIX, e as vanguardas modernas do século XX.
O documento resume as principais características do Trovadorismo, Humanismo, Quinhentismo e Classicismo na literatura portuguesa e brasileira. Aborda os temas, gêneros literários, principais obras e autores de cada período, assim como as transformações culturais e sociais associadas.
O documento descreve o contexto histórico, cultural e literário do Humanismo em Portugal. Surgiu na Itália no fim da Idade Média e se espalhou para Portugal no início do reinado da Dinastia de Avis, valorizando o ser humano. Nesse período, destacaram-se os poetas palacianos e Fernão Lopes como cronista.
O documento resume:
1) O Humanismo em Portugal no século XV, marcado pela historiografia de Fernão Lopes, prosa didática e poesia palaciana.
2) As principais características da historiografia de Fernão Lopes, considerado o pai da história portuguesa.
3) Os tipos de produção literária do período, incluindo a prosa didática para educar a nobreza.
O documento descreve o Movimento Literário Humanismo em Portugal, incluindo suas origens e características principais. O Humanismo surgiu no século XV e se estendeu até o XVI, substituindo a visão medieval pela autonomia da razão humana. Fernão Lopes foi um importante cronista do período, criticando a sociedade portuguesa em suas obras. Gil Vicente foi um pioneiro do teatro no Humanismo, satirizando costumes através de peças como "Auto da Barca do Inferno".
O documento descreve o período de transição entre o feudalismo e o mercantilismo na Europa, marcado pela decadência do sistema feudal, surgimento das cidades e da burguesia. Apresenta também as origens do pensamento humanista na Itália e seu caráter mais antropocêntrico em oposição à visão teocêntrica medieval. Por fim, aborda as principais características da literatura, arte e teatro durante o período do Renascimento em Portugal.
O documento discute a organização da literatura brasileira em períodos literários e escolas, facilitando o estudo e ensino da disciplina. Apresenta os principais períodos da literatura colonial brasileira (Quinhentismo, Barroco, Arcadismo) e do século XIX (Romantismo, Realismo, Parnasianismo, Simbolismo), além de resumir brevemente as características de cada um.
1) O documento analisa o romance As naus de Antonio Lobo Antunes, que reinterpreta a história de Portugal a partir da perspectiva de conquistadores que retornam ao país.
2) O romance usa várias técnicas narrativas como misturar o tempo presente com o passado e usar múltiplos narradores para criticar a visão heroica do passado português.
3) A análise sugere que o romance constrói novos discursos históricos que desmistificam as conquistas portuguesas dos séculos 15 e 16.
O documento descreve o contexto histórico e as características literárias do humanismo em Portugal. O humanismo surgiu durante um período de transição entre a Idade Média e o Renascimento, marcado por mudanças sociais e econômicas. Na literatura portuguesa, Fernão Lopes é considerado o iniciador do gênero da historiografia e Gil Vicente foi pioneiro no teatro, introduzindo o texto escrito.
O documento discute o Pré-Modernismo no Brasil, com foco na obra de Euclides da Cunha "Os Sertões". A obra caracteriza detalhadamente o povoado de Canudos e seus habitantes, misturando elementos literários, jornalísticos e científicos. Os pré-modernistas buscavam apresentar um retrato verdadeiro do Brasil e criticar sua realidade social. "Os Sertões" é considerada uma obra fundadora da identidade nacional brasileira por seu retrato sincero do sertanejo nordestino.
O documento discute o humanismo como uma corrente cultural que floresceu na Europa no período da transição entre a Idade Média e o Renascimento. Defende valores humanistas como a valorização do ser humano, exemplificados por figuras como Einstein e Gandhi. Aponta também que o humanismo inspirou o pensamento filosófico deste período histórico.
O documento resume os principais movimentos literários em Portugal e no Brasil desde o Trovadorismo até o Realismo, destacando autores e obras representativas de cada período. É feita uma distinção entre os movimentos em Portugal e no Brasil quando aplicável.
Este documento fornece um resumo da literatura humanista em Portugal no final da Idade Média, com foco no teatro de Gil Vicente:
1) O Humanismo surgiu na Itália no século XIII e se espalhou pela Europa como um movimento intelectual e cultural que valorizava a cultura clássica e a visão antropocêntrica em oposição à teocentrismo medieval.
2) Em Portugal, o período foi marcado por transformações que enfraqueceram o feudalismo e estimularam o mercantilismo. A produção
O documento apresenta uma introdução sobre a história da literatura brasileira escrita por José Veríssimo. Ele divide a literatura em dois períodos principais: o período colonial e o período nacional. No período colonial, a literatura brasileira foi fortemente influenciada pela literatura portuguesa. Já no período nacional, após a independência política do Brasil, a literatura começou a desenvolver uma identidade própria, diferenciando-se da portuguesa.
O documento descreve o contexto histórico e cultural do Humanismo em Portugal, assim como suas principais manifestações literárias. O Humanismo surgiu na Itália no século XIV e se espalhou pela Europa como um movimento intelectual que enfatizava a cultura clássica e o homem como centro. Em Portugal, foi influenciado pela Revolução de Avis e pelas navegações, e se caracterizou pela poesia palaciana, crônicas de Fernão Lopes e teatro de Gil Vicente.
Este documento resume o contexto histórico e cultural do Humanismo em Portugal, destacando seus principais marcos, ideias, gêneros literários e mudanças de visão de mundo em relação ao período medieval, com foco no antropocentrismo renascentista.
A literatura portuguesa teve suas origens nos séculos XII-XIV com a lírica galego-portuguesa, composta por cantigas breves. No século XV, surgiram novos gêneros como a prosa histórica e o teatro, desenvolvido principalmente por Gil Vicente. O século XVI foi o auge, com destaque para Camões e os épica Os Lusíadas, além do desenvolvimento da poesia, prosa e teatro. No século XVII, a literatura portuguesa declinou sob influência estrangeira e censura.
A literatura portuguesa desenvolveu-se a partir do território de Portugal e expandiu-se para outras partes do mundo através dos Descobrimentos Portugueses. Inclui gêneros como poesia trovadoresca, lírica camoniana e clássica, além de movimentos como Romantismo, Realismo, Simbolismo e Modernismo.
O documento resume as principais escolas literárias estudadas no 1o ano: Trovadorismo, Humanismo, Classicismo, Barroco e Arcadismo. Ele descreve os períodos históricos, características e exemplos de cada escola, incluindo gêneros literários, temas e autores importantes.
O documento resume a história da literatura mundial desde a Grécia Antiga até os dias atuais, destacando os principais autores e movimentos literários de cada período, como a literatura clássica grega e romana, o humanismo renascentista, o romantismo e o realismo dos séculos XIX, e as vanguardas modernas do século XX.
O documento resume as principais características do Trovadorismo, Humanismo, Quinhentismo e Classicismo na literatura portuguesa e brasileira. Aborda os temas, gêneros literários, principais obras e autores de cada período, assim como as transformações culturais e sociais associadas.
O documento descreve o contexto histórico, cultural e literário do Humanismo em Portugal. Surgiu na Itália no fim da Idade Média e se espalhou para Portugal no início do reinado da Dinastia de Avis, valorizando o ser humano. Nesse período, destacaram-se os poetas palacianos e Fernão Lopes como cronista.
O documento resume:
1) O Humanismo em Portugal no século XV, marcado pela historiografia de Fernão Lopes, prosa didática e poesia palaciana.
2) As principais características da historiografia de Fernão Lopes, considerado o pai da história portuguesa.
3) Os tipos de produção literária do período, incluindo a prosa didática para educar a nobreza.
O documento descreve o contexto histórico-cultural e a produção literária do período do Humanismo em Portugal, entre os séculos XIV e XV. Aborda temas como o surgimento do movimento humanista na Europa após a queda de Constantinopla, suas principais ideias, o contexto político e econômico em Portugal na época, os gêneros literários produzidos como a poesia palaciana, a prosa e o teatro, com foco na obra de Gil Vicente.
O documento descreve o período histórico do Humanismo entre os séculos XIV e XV na Europa, marcado pelo surgimento da burguesia e do comércio nas cidades-estados italianas. Apresenta também os principais aspectos culturais, como a redescoberta dos textos clássicos greco-latinos e a ênfase no ser humano, em contraste com a visão teocêntrica medieval. Destaca a obra de Dante Alighieri e do dramaturgo português Gil Vicente como exemplos da literatura produzida neste período de
Este documento resume as principais características da obra épica Os Lusíadas de Luís de Camões. Aborda as fontes históricas e literárias que influenciaram a obra, sua estrutura interna dividida em cantos e estâncias, os planos temáticos e os episódios que compõem a narrativa, além de apresentar um breve quadro sobre a mitologia presente na obra.
Este documento resume os principais pontos de discussão de uma aula interdisciplinar sobre livros que serão tema da FUVEST de 2014. Apresenta resumos de obras como Memórias de um Sargento de Milícias, Til e Viagens da Minha Terra, além de contextualizar o século XIX no Brasil e no Rio de Janeiro. Por fim, discute conceitos como Iluminismo, Liberalismo e Determinismo e sua influência nas obras.
Crónica de D. Pedro I - parte de uma trilogia.pptxAntonioCoito1
1) O documento resume uma apresentação sobre as Crónicas de Fernão Lopes, notadamente a Crónica de D. Pedro I.
2) Apresenta os objetivos de aprendizagem, tópicos abordados e detalhes sobre a vida e obra de Fernão Lopes.
3) Discutiu as características, valor documental e estilo das crónicas de Fernão Lopes, com foco na Crónica de D. Pedro I.
O documento discute diferentes escolas literárias ao longo da história, desde o Trovadorismo na Idade Média até o Parnasianismo no século XIX. Ele descreve as principais características, autores e obras de cada movimento literário, incluindo o contexto histórico e estético que os influenciaram.
O documento discute Fernão Lopes e Gil Vicente no contexto do humanismo. Fernão Lopes foi um cronista historiador português que redimensionou o gênero ao buscar a "verdade nua" através de uma metodologia ordenada. Gil Vicente foi um poeta e dramaturgo português que escreveu obras satíricas e de crítica social influenciadas pelo teatro popular ibérico.
O documento descreve o período do Humanismo em Portugal, abordando suas principais características culturais como a poesia palaciana, a prosa histórica de Fernão Lopes e o Cancioneiro Geral. Destaca também a transição do teocentrismo medieval para o antropocentrismo renascentista.
O documento descreve o Trovadorismo, o primeiro movimento literário em língua portuguesa durante a Idade Média. As cantigas eram poesias cantadas que misturavam texto e música e tratavam principalmente de amor cavaleiresco. A cantiga mais antiga conhecida data de 1200 e expressa uma relação de vassalagem entre o eu lírico e sua amada.
O documento discute a busca do homem pela liberdade e conhecimento. O homem passa a se ver como capaz de dominar o universo através do saber e da ação, surgindo assim o humanismo.
O documento discute a busca do homem pela liberdade e conhecimento. O homem passa a se ver como capaz de dominar o universo através do saber e da ação, surgindo assim o humanismo.
História da literatura perspectiva universalheleira02
Este documento descreve a evolução da literatura ao longo da história, desde as suas origens orais até à atualidade, passando pelas principais civilizações e períodos literários. Aborda os primeiros registos escritos na Babilónia, Assíria e Egito Antigo, o desenvolvimento da literatura grega e romana, a preservação desta pelos monges na Idade Média, o surgimento do humanismo e do Renascimento, o classicismo, o romantismo, o realismo e as vanguardas do século XX. Apresenta os principais
O documento descreve o período do Humanismo no teatro vicentino, com ênfase nos principais gêneros literários da época - prosa, poesia e teatro - e seus expoentes, como Fernão Lopes, Garcia de Resende e Gil Vicente.
O documento descreve o período do Humanismo e do Classicismo em Portugal entre os séculos XV e XVI. Resume os principais contextos históricos e características ideológicas destes movimentos, incluindo a transição do feudalismo para o Renascimento e a influência dos valores clássicos. Destaca também autores portugueses importantes como Gil Vicente e Sá de Miranda.
O documento apresenta informações sobre o período Barroco no Brasil:
1) O Barroco surgiu como uma "deformação" da harmonia e clareza clássicas no contexto da Era Clássica;
2) No Brasil, destacaram-se autores como Gregório de Matos e Padre Antônio Vieira, que escreveram poesias, sermões e cartas marcados pelo culto ao contraste, sentido trágico da existência e rebuscamento típicos do estilo barroco;
3) O ser
Aula de Literatura: Do Trovadorismo ao Barroco Nivaldo Marques
O documento descreve o movimento literário Trovadorismo no Portugal medieval, abordando: 1) Sua produção poética era cantada e registrada posteriormente por escrito; 2) A cantiga mais antiga data de 1200 e trata de amor não correspondido; 3) O feudalismo vigorava nesse período, com senhores exercendo poder sobre suas terras.
O documento resume as principais características do Barroco em Portugal e da Literatura Informativa no Brasil colonial em 3 frases:
1) O Barroco português surgiu após a unificação da Península Ibérica sob domínio espanhol em 1580 e caracterizou-se pela dualidade, fugacidade e tensão religiosa.
2) A Literatura Informativa brasileira dos séculos XVI-XVII consistia em crônicas sobre a terra e os povos indígenas escritas principalmente por jesuítas com fins cate
Semelhante a Escola estadual professor joão cruz (20)
1. ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR JOÃO CRUZ
Assunto: Movimento Literário Humanismo em Portugal
Tema: Humanismo: descoberta da capacidade humana
Alunos e números: Bianca Alves dos Santos nº 7
Bruno Fernandes dos Santos – n° 10
Larissa Laira dos Santos –
n° 23
Nathalia Rodrigues de Araújo – n° 30
Vinicius Augusto Sales da Silva n° 37
Série: 1° Ano A – Ensino Médio
Professora Maria Piedade Teodoro da Silva
Disciplina: Língua Portuguesa
Jacareí, 12 de novembro de 2013
2. I. NTRODUÇÃO
Esta pesquisa tem como objetivo expor, o contexto sócio – cultural
(qualifica um grupo de variáveis contextuais com influência no
desempenho e na atividade e reflete os valores, costumes e tradições
da sociedade e influencia as trocas e os sistemas de
trabalho), mostrando aos alunos do 1°Ensimo Médio A da Escola
Estadual Professor João Cruz, as características do Movimento Literário
Humanismo, além de apresentar as influências desse movimento na
literatura atual.
A palavra “Humanismo” está relacionada ao contexto sócio – cultural:
o Antropocentrismo (o radical de origem grega “antropo” que significa
homem), forma de pensamento que passa colocar o Homem no centro
do interesse e reflexão, isto é, valorização e capacidade humana.
O Movimento Literário Humanismo se inaugura no século XV e se
estende até o século XVI. Nesse período, ocorreram mudanças na
sociedade, que se divide em clero, nobreza e plebe; porém está
surgindo uma nova classe social, a burguesia ligada ao
comércio, identificando-se o capitalismo.
A estética humanista reflete as mudanças pelas quais passaram a
sociedade: entre a concepção medieval e a concepção moderna. Esse
aspecto pode ser constatado na citação a seguir:
3. 1-o principio fundamental da existência de
Deus como explicação para a verdade da vida
é substituído pelo principio da autonomia da
razão.
2-a divisão do mundo em esferas superior e
inferior é trocada pela observação da natureza
na tentativa de descobrir leis de
funcionamento baseadas em elementos físicos
e não sobrenaturais.
3-A dependência da revelação divina divulgada
e ensinada pela Igreja da lugar a uma
autossuficiência da inteligência humana.
(BARRETO, 2010)
4. II. HUMANISMO: DESCOBERTA DA CAPACIDADE
HUMANA
1. Origens
O Movimento Literário Humanismo corresponde ao
período que vai desde a nomeação de Fernão Lopes
(escritor e cronista português do século XV), para o
cargo publicitário de cronista – mor da Torre de Tombo
(biblioteca portuguesa) em 1434, até o retorno de Sá de
Miranda (poeta português), da Itália introduzida em
Portugal a nova estética clássica que seria as
manifestações artísticas como a arquitetura, a escultura
e a pintura, dão ênfase ao teatro e a poesia. Tendo
como característica geral do Movimento Literário
Humanismo: “Interesse pelo ser humano e crítica a seu
comportamento”.(CADORE 1998).
5. 2. O cronista - mor: Fernão Lopes cronista e crítico
da sociedade brasileira
Fernão Lopes, nomeado como guarda – mor em
1418, nasceu entre 1378 e 1383. Promovido como cronista
– mor do rei em 1434 exercendo essa função durante vinte
anos, substituído em 1454 por Gomes Eanes de Azuara por
estar velho e fraco. Supõe- se que faleceu em 1460. É
considerado o “pai da Historia”.
Suas obras contêm crítica e ironia à sociedade
portuguesa, sendo considerado o introdutor da historiografia
portuguesa.
Embora a crônica histórica já existisse antes
Fernão Lopes, em suas mãos o gênero ganha
novos contornos. O cronista foi cauteloso na
coleta de provas e documentos:
entrevistou testemunhas, consultou arquivos de
igreja e visitou cemitérios.
Filtrou e consolidou tudo isso num relato que se
distingue pela organização e pela clareza,
dispensando as informações que não podiam ser
suficientemente comprovadas.
De sua obra, três crônicas se destacam: Crônica de
el - Rei dom Pedro, Crônica de el-Rei dom Fernando
6. principal da obra de Fernão Lopes,
portanto, atravessa os dois últimos
reinados da primeira dinastia
portuguesa, a de Borgonha, que
culminam na crise de 1383-1385,
quando dom João de Portugal assume o
trono e da inicio à dinastia
de Avis.
Assim, em suas três crônicas
principais,
Fernão Lopes faz a analise
e o registro de uma era historicamente
movimentada da vida portuguesa. A
qualidade de sua obra acaba tendo um
importante papel na definição de uma
identidade nacional e contribui para a
solidificação de Portugal como nação.
(BARRETO, 2010).
7. A seguir, dois fragmentos de crônicas de Fernão Lopes.
Os matadores de Inês de Castro
A Portugal foram trazidos Alvaro Gonçalvez e Pero Coelho, e
chegavam a Santarém onde elRei Don Pedro era, e
elRei, comprazer de sua vinda, porém mal magoado porque Diego
Lopes fugira, o shaiu fora arreceber, e sanha cruel sem piedade
lhos fez per sua mão meter a tromento, querendo que lhe
confessassem quais foram da morte de Dona Inês culpados, e que
era o que seu padre tratava, quando andavam desavindos por
acaso da morte dela; e nenhum deles respondeu a tais perguntas
coisa que e a elRei prouvesse, e elRei com queixume dizem que
deu um açoute no rosto a Pero Coelho, e ele se soltou contra
elRei, em desonestas e fieis palavras, chamando-lhe
traidor, feprejuro, algoz e carniceiro dos homens: e elRei dizendo
que lhe trouxessem cebola e vinagre para o coelho, enfradousse
deles e mandou-os matar.
A maneira de sua morte, sendo dita pelo medo, seria muito
estranha e crua de contar, cá mandou tirar o coração pelos peitos
a Pero Coelho; e a Alvaro Gonçalvez pelas costas; e quais
palavras ouvem, e aquele que lhe vir; enfim mandou-os queimar;
e todo feito ante os passos onde El pousava, de guisa que
comendo olhava quando mandava fazer.
Muito perdeu el-Rei de sua boa fama por tal escambo como
este, o que foi avisado em Portugal e em Castela por muito
grande mal, dizendo à todos bons que o ouviam, que os reis
erravam muito indo contra as suas verdades, pois que estes
cavalheiros estava sobre segurança acoutados em seus
reinos.(NICOLA,2010)
8. Crônica de D. João I
Crônica de Dom João I: "Grande licença deu a afeição que
tiveram carrego de ordenar estórias, mormente dos
senhores em cuja mercê e terras viviam, e onde foram
nados seus antigos avós, sendo-lhes muito favoráveis no
recontamento de seus feitos. E tal favoreça como esta
nasce de mundanal afeição, a qual não é salvo
conformidade de alguma cousa ao entendimento do
homem. Assim que a terra em que os homens, por longo
costume e tempo, foram criados gera tal conformidade
entre o seu entendimento e ela, que, havendo de julgar
alguma sua cousa, assim em louvor como por
contrario, nunca por eles é diretamente
recontada, porque, louvando-a, dizem sempre mais de
aquilo que é e, se de outro modo, não escrevem suas
perdas tão minguada mente como aconteceram”.
Do ponto de vista de da forma, então o Fernão Lopes
representa uma literatura de expressão oral e de raiz
popular. Ele próprio diz que nas suas páginas não se
encontra a formosura das palavras, mas a nudez da
verdade. Era um autodidata. Foi um dos legítimos
representantes do saber popular, mas já no seu tempo um
novo tipo de saber começava a surgir: de cunho-erudito
acadêmico, humanista, classizante. Para uma metodologia
da escrita da história comprometida com a “verdade nua e
crua” a partir da crônica de D. João I. (NICOLA, 2010)
9. 3. Teatro Vicentino
O teatro vicentino pode ser acompanhado em três
fases, em que é possível dividir a obra de Gil Vicente.
A primeira fase se passa de 1502 a 1508, foca as peças
predominantemente religiosas, ou seja, já deixa notar a
influencia do espirito Humanista. Enquanto a segunda
fase passa m 1508 a 1516, coloca a temática religiosa a
critica social e finalmente, a terceira fase representa ao
movimento mais alto da obra de Gil Vicente. Dela fazem
parte suas obras primas, por exemplo, a trilogia das
buscas (Auto da barca do Inferno, Agito da busca da
Glória e Auto da barca do Pitágoras) e a Farsa de Inês
Pereira. Nessa época a critica de costumes chega ao seu
ponto mais alto e do clero a plebe todas as camadas
sociais são exemplos de como o ser humano, mostrando
por tipos sócios específicos, que aparentemente moldam
aquela sociedade. Parecido com a comédia, a farsa é mais
objetiva e seu humor, na obra de Gil Vicente, tem mesmo
poder sátiro e moralizante observados nos autores.
10. 3.1 Características do teatro vicentino
As encenações do teatro de Gil Vicente são encenações
religiosas ou litúrgicas, que eram apresentadas no
interior das igrejas, se dividiam partes diferentes como:
Ministério - representando de uma passagem da vida de
Jesus Cristo, como o natal e a páscoa.
Milagre - Representa de um milagre operado por um
santo.
Moralidade- Representações dramáticas. A encenação
profanasse. Assim chamadas por serem realizadas fora
das igrejas, se dividiam em dois tipos:
Arremedilho ou Arremedo: Imitação cômica de pessoas
ou de acontecimentos.
Momos: Encenações carnavalescas de temática muito
variada, com personagens mascarados. (NICOLA, 2010)
.
Leia agora um trecho extraído da obra Auto da barca do
inferno, de Gil Vicente. Nessa peça, dois barqueiros (o
diabo e o anjo) esperam chegar às almas que levarão
para o inferno ou o céu, respectivamente. Na cena
abaixo, o barqueiro Diabo conversa com um Frade.
(BARRETO, 2010).
11. Auto da barca do Inferno
Chega um Frade com uma Moça
pela mão, e um broquel e uma
espada da outra; vem cantando e
dançando.
[...]
DIABO – Que é isso, Padre?
Que vai lá?
FRADE – Deo Gratias!
Sou cortesão.
DIABO – Sabeis também o tordião?
FRADE – Por que não? Comoora sei!
DIABO – Pois entrai! Eu tangerei
E faremos um serão
E essa dama, ela é vossa?
FRADE – Por minha a tenho eu,
E sempre a tive de meu.
DIABO – Fizeste bem, que é
formosa!
E não vos punham lá grosa
No nosso convento santo?
FRADE – E eles fazem outro tanto!
E assim fui bem açoutado
DIABO – Que cousa tão preciosa!
Entrai padre reverendo!
FRADE – Para onde levais gente?
DIABO – Para aquele fogo ardente
Que não temeste vivendo
FRADE – Juro a Deus que não te
entendo!
E esse hábito não me vale?
DIABO – Gentil padre mundanal,
A Berzebu vos encomendo
FRADE – Corpo de Deus
consagrado!
Pela fé de Jesus Cristo.
Que eu não posso entender isto!
Eu hei-dei de ser condenado?
um padre tão namorado,
12. E tanto dado à virtude!
sim Deus me de saúde,
Que estou maravilhado
DIABO – Não cureis de mais
detença
Embarcai e partiremos
Tomarei um par de remos.
FRADE – Não ficou isso na avença
DIABO – Pois dada essa já a
sentença
FRADE – Por Deus, essa seria ela?
Não vai a tal caravela
Minha senhora Florença?
Como?! Por ser namorada,
E folgar com uma mulher,
se há um frade de perder,
Com tanto salmo rezado?
DIABO – Ora estás bem aviado
FRADE – Mas estás bem corrigido
DIABO – Devoto padre e marido,
Haveis de ser cá pingado.
Não vai a tal caravela
Minha senhora Florença?
Como?! Por ser namorada,
E folgar com uma mulher,
se há um frade de perder,
Com tanto salmo rezado?
DIABO – Ora estás bem aviado
FRADE – Mas estás bem
corrigido
DIABO – Devoto padre e
marido,
Haveis de ser cá pingado.
Vicente, Gil. Auto da barca do
Inferno. SP: Companhia Editora
Nacional, 2005. P.43-46 (Série
Lazuli clássicos).
13. 4. Poesia Palaciana
A poesia do século XV não era mais acompanhada por instrumento
musical como acontecia no Movimento Literário Trovadorismo. Essa
nova situação obrigava os autores a trabalharem melhor as rimas e
os versos.Essa poesia é chamada de poesia palaciana, porque
revela os sentimentos e os costumes dos nobres que viviam nos
palácios. Nesses poemas, percebe-se certa sensualidade e a
manifestação de desejos materiais. Na poesia trovadoresca esses
aspectos eram proibidos. A produção da poesia palaciana foi
reunida no “Cancioneiro Geral”, que é uma obra que contém mais
ou menos mil textos de 286 autores diferentes. O Cancioneiro
Geral foi organizado e publicado em 1516. Composições coletivas
que eram produzidas com a finalidade ser apresentadas para a
corte nos serões do Paço Real. D. Afonso V era conhecido como “O
Humanista” e produzia uma série de serões, concursos
poéticos, audição de música e recitação de poesia.
Essas poesias se diferenciavam das cantigas de trovadores porque
nelas a música era separada da letra e o amor era menos
idealizado, mais real
14. João ou Joam Roiz de Castel-Branco, também João Ruiz de
Castelo-Branco, foi um cavaleiro nobre português, fidalgo da Casa
Real, cortezão poeta humanista. Abaixo esta uma de suas obras, o
poema “Cantiga sua partindo-se”.
Cantiga sua partindo-se
Senhora, partem tão tristes
Meus olhos por vós, meu bem,
Que nunca tão triste vistes
Outros nenhuns por ninguém.
Tão tristes, tão saudosos,
Tão doentes da partida,
Tão cansados, tão chorosos,
Da morte mais desejosa
Cem mil vezes que da vida.
Partem tão tristes os tristes,
Tão fora d’esperar bem,
Que nunca tão tristes vistes
Outros nenhuns por ninguém.
Castelo Branco. (NICOLA, 2010).
15. Francisco de Sá de Miranda nasceu em Coimbra no dia 28
de agosto de 1481 e faleceu no dia 15 de
Março de 1558 com 76 anos, foi um poeta português. A
importância desse poeta para Portugal reside na ida dele
para Itália e de lá trazer uma nova proposta literária
“Medida nova” “a volta de Sá de Miranda da Itália, em
1527, trazendo novos padrões estético – versos
decassílabos e soneto -, pôs fim ao período
humanista, dando inicio ao Classicismo.” (CARDORE,1998)
Para Sá de Miranda, a poesia não é uma ocupação, mas
uma missão sagrada. O poeta é como um profeta, e deve
denunciar os vícios da sociedade, sobretudo da Corte, o
abandono dos campos e a preocupação exagerada do
luxo, que tudo corrompe, deve propor a vida sadia em
contato com a madre natureza, a simplicidade e a
felicidade dos lavradores. E uma de suas obras mais
aclamada foi “Entre tremor e desejo”.
16. Entre tremor e desejo
Entre tremor e desejo,
Vã esperança e vã dor,
Entre amor e desamor,
Meu triste coração vejo.
Nestes extremos cativo
Ando sem fazer mudança,
E já vivi d'esperança
E agora vivo de choro vivo.
Contra mi mesmo pelejo,
Vem d'ua dor outra dor
E d'um desejo maior
Nasce outro mor desejo.
Sá de Miranda. (NICOLA,2010).
17. 5. Influência do Movimento Literário Humanismo na
literatura atual
Observam-se, na literatura atual, influências do
Movimento Literário Humanismo tanto no teatro, na poesia
e na produção de crônicas jornalísticas publicadas em
jornais e em revistas impressas e online.
A partir das crônicas de Fernão Lopes, nota-se a
exploração desse gênero, principalmente, nos séculos XX
e XXI. E alguns autores dos dias atuais, como exemplo
Fernando Sabino, Millôr Fernandes, Moacyr Scliar, Carlos
Heitor Cony, Fernando Bonassi, Affonso Romano de
Sant’Anna e Luis Fernando Verissimo.
18. A Pessoa Errada
Pensando bem
Em tudo o que a gente vê, e vivência
E ouve e pensa
Não existe uma pessoa certa pra gente
Existe uma pessoa
Que se você for parar pra pensar
É, na verdade, a pessoa errada.
Porque a pessoa certa
Faz tudo certinho
Chega na hora certa,
Fala as coisas certas,
Faz as coisas certas,
Mas nem sempre a gente tá precisando
das coisas certas.
Aí é a hora de procurar a pessoa errada.
A pessoa errada te faz perder a cabeça
Fazer loucuras
Perder a hora
Morrer de amor
A pessoa errada vai ficar um dia
sem te procurar
Que é pra na hora que vocês se
encontrarem
A entrega ser muito mais verdadeira
Que é pra na hora que vocês se
encontrarem
A entrega ser muito mais verdadeira
A pessoa errada, é na verdade,
aquilo que a gente chama
de pessoa certa
Essa pessoa vai te fazer chorar
Mas uma hora depois vai estar enxugando
suas lágrimas
Mas vai estar 100% da vida dela
esperando você
A pessoa errada
tem que aparecer pra todo mundo
Porque a vida não é certa
Nada aqui é certo
O que é certo mesmo, é que temos que
viver
Cada momento
Cada segundo
Amando, sorrindo, chorando, emocionand
o, pensando, agindo,
querendo, conseguindo
E só assim
É possível chegar àquele momento do dia
Em que a gente diz:
"Graças à Deus deu tudo certo"
Quando na verdade
Tudo o que ele quer
É que a gente encontre a pessoa errada
Pra que as coisas comecem a realmente
funcionar direito pra gente... Luís
Fernando Verissimo ( NICOLAU,2010)
19. III. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Esta pesquisa teve como objetivo de conhecer do movimento
Literário Humanismo, se inicia no século XV, mostrando as
influências do pensamento religioso medieval e a
revalorização da antiguidade clássica elaborada pelo
renascimento. Sabemos sobre Fernão Lopes e suas
crônica, as que se destacam: "Crônica de El - Rei dom
Pedro", "crônica de El - Rei dom Fernando" e "crônica de E lRei dom João I" (inacabada). A parte principal da obra de
Fernão Lopes, portanto, atravessa os dois últimos reinados da
primeira dinastia portuguesa. Gil Vicente é outro destaque na
literatura humanismo para ser considerada o primeiro
dramaturgo de Portugal antes de escrever suas obras era
muito pouco conhecido, sua primeira aparição foi em 1502 na
celebração do nascimento de Dom João III. Nos aposentos
reais de Dona Maria encenou o "monólogo do vaqueiro"
, fantasiado de vaqueiro.
20. IV. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BARRETO, Ricardo Gonçalves. Ser Protagonista, São Paulo. SM, 2010.
CARDORE, Luís Agostinho. Curso prático do Português, São Paulo:
Ática, 1998. NICOLA, José de. Português Ensino Médio. Volume 1, São
Paulo: Scipione, 2010.