Dicionário de Genealogia, autor Gilber Rubim Rangel
tabela desenhos projetivos REVISADA.pdf1
1. Essas são fichas prontas com a consigna para você aplicar no seu aprendente.
Imprimir cada ficha frente e verso para você usar os dois lados.
Montar a sua pasta PSICOPEDAGÓGICA com as fichas impressas.
Os desenhos que precisam dobrar a folha, já deixei pronto para o aprendente desenhar que são os
4 momentos do dia (4 cenas) e desenhos de episódios (6 cenas)
Estas fichas foram elaboras por mim, Psicopedagoga Rosemeire Castro.
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3. Como interpretar os desenhos
(Orientação Espacial (Fonte: BÉDARD, 1998, p.15-15)
Parte superior do desenho: quer adquirir mais conhecimentos. Representa a cabeça, o intelecto, a imaginação, a curiosidade
e o desenho de descobrir coisas novas.
Parte inferior do papel – fala sobre as necessidades físicas e materiais que o sujeito possa ter.
O lado esquerdo indica-nos que seus
pensamentos giram em torno do passado:
este sujeito não vive o momento presente
nem pensa no futuro. Pode ser que esteja
preocupado com o passado ou esteja
apegado ao passado. O tipo de desenho
elaborado à esquerda do papel indica se o
fato foi agradável ou não.
O centro do papel representa o momento
atual, todo desenho situado no meio da
página revela-nos que o sujeito está aberto
a tudo que ocorra ao seu redor. Prefere ver
resultados imediatos de qualquer trabalho
ou sua participação
O lado direito indica uma certa tendência a
pensar somente no futuro. O amanhã
representa algum sucesso especial. Dedica
muita energia e muitas esperanças no
futuro.
Desenhos grandes – segurança ou para chamar a atenção- Desenhos pequenos – conforma-se com pouco espaço, pode ser um adulto em
miniatura ou pode expressar também se, em dimensões muito reduzidas, uma falta de confiança.
Traço contínuo – espírito dócil – Traço manchado ou cortado – espírito instável – traço oblíquo – espírito vigoroso e determinado.
Pressão do lápis forte – presença de cólera e agressividade. Pressão do lápis fraca - insegurança – Pressão do lápis normal – entusiasmo e boa
vontade. Ambiente agradável e harmônico.
Repetição do mesmo tema no desenho – no caso de não ter sua origem em um supervalorização anterior, este pode ser muito revelador, pois
o individuo que viveu uma situação feliz procura reproduzir as emoções experimentadas e, do mesmo modo, o sujeito que não conseguir
aceitar uma determinada situação pode também se servir do desenho repetitivo para nos fazer saber o que o incomoda. ( BERNARD, 1998).
Os principais esquecimentos – em certos momentos, o indivíduo pode esquecer-se de traços importantes, como os olhos de uma pessoa, a
porta de sua casa etc. Quanto a nos, psicopedagogos, devemos estar muito atentos ao realizar uma análise, pois às vezes o esquecimento quer
nos dizer algo. “A criança perdeu totalmente a cabeça? Afastou-se da realidade? Tem dificuldades para enfrentar a situação? (BERNARD, 1998).
Desenho da casa - representa suas emoções vividas a partir do ponto de vista social e nos transmite informação importante a respeito do seu
grau de abertura ou de reclusão a propósito do seu mais imediato ambiente.
Janelas – muitas janelas ou grandes – curiosidade, abertura para falar - poucas janelas e pequenas – indica introversão.
Porta pequena- dificuldade em convidar estranhos para sua casa, é muito seletiva com seus amigos. Não abre a porta para qualquer um.
Porta grande – é sinal de boas-vindas. A vida é uma festa.
4. Como interpretar os desenhos
Orientação Espacial (Fonte: BÉDARD, 1998, p.15-15)
Figuras humanas – representa o próprio individuo ou as pessoas que compõe o seu ambiente mais íntimo. Os traços mais importantes que
devemos observar são o rosto, a posição dos braços e dos pés.
Homens-palitos – significa que o sujeito concentra-se muito pouca importância e que quer atrair a atenção para outros elementos do seu
desenho.
Olhos grandes – curiosidade ou medo. Olhos pequenos – O sujeito prefere não ver nada do que está ocorrendo ao seu redor.
Ausência da boca – prefere ficar calado. Boca grande - fala demais.
Braços voltados para cima – O sujeito quer ser ouvido. Braços caídos, pegados no corpo – indício de que o sujeito está atravessando um
momento em que não quer nenhum contato social. Braços abertos na horizontal – necessidade de interagir com os demais.
Mãos omitidas – sentimento de incapacidade. Pés omitidos – busca de estabilidade ou sentimento de que não é capaz de se mover, o que pode
significar dependência do meio.
OBSERVAÇÃO: Todas as interpretações foram extraídas da obra de Bédard (1998) “Como interpretar os desenhos das crianças”
Aprendizagem ocorre por meio da interação existente entre a inteligência e a afetividade. Contudo, embora esse entendimento seja aceito
por muitos, ainda hoje existem poucas técnicas psicopedagógicas que buscam a investigação da afetividade do escolar. Dentre essas disponíveis
são as técnicas projetivas desenvolvidas pela Epistemologia Convergente de Jorge Visca.
As técnicas projetivas, segundo Visca (2009) “permite investigar essa dimensão, no que se refere ao vínculo ou vínculos que um sujeito
estabelece com a aprendizagem propriamente dita, assim como também com as circunstâncias dentre as quais se opera essa construção.”
Mediante isso, os testes projetivos são compostos por dez testes, como: Par Educativo, Planta da sala de aula e Eu com meus amigos (investigam
os vínculos no espaço escolar); A Planta da minha casa, Família Educativa e As quatro partes de um dia (estudo o vínculo ao espaço familiar físico
e humano; O desenho em episódios, O dia do meu aniversário, Em minhas férias e Fazendo o que mais gosto (examina a relação do entrevistado
consigo mesmo). Foi acrescentado também os testes: Da família prospectiva e Teste visão do futuro.
Visca (2009) afirma que um indivíduo pode estabelecer vínculos em três grandes domínios como, o escolar, o familiar e consigo mesmo.
Em cada um desses é reconhecido três níveis (inconsciente, pré-consciente e consciente). Quando um conjunto de conteúdos não é reconhecido
pelo sujeito mesmo fazendo diversas tentativas para emergir para o campo pré-consciente ou consciente, pode-se dizer que o nível será
inconsciente. No nível pré-consciente, os conteúdos e mecanismos evadem ao campo de consciência e podem ter acesso ao mesmo. Quando os
conteúdos e mecanismos, as percepções internas e externas são representadas em desenhos, palavras, entre outros, o nível será consciente.
Vale ressaltar que por meio das técnicas projetivas, são levantados os primeiros sistemas de hipóteses. Como o próprio autor destacou, “os
indicadores e significados encontrados não implicam uma questão exaustiva e fechada que não dê lugar a dúvidas; cada especialista pode realizar
novos descobrimentos ampliando o espectro de indicadores e significados.” Portanto, o psicopedagogo deve também utilizar, quando necessário,
outras técnicas investigativas a fim de realizar um diagnóstico preciso. Os testes projetivos são uma das muitas ferramentas usadas pelo
psicopedagogo para realizar as suas avaliações nos educandos.
5. Técnicas Projetivas Psicopedagógicas e Pautas Gráficas Para Sua Interpretação - 6ª. Edição (Português) Capa comum – 1 janeiro 2018
por Jorge Visca (Autor), Susana Rozenmacher (Editor), Jacqueline Glaser (Tradutor)
As técnicas projetivas psicopedagógicas têm como objetivo geral investigar a rede de vínculos que um sujeito pode estabelecer em três
grandes domínios: O ESCOLAR, o FAMILIAR E o CONSIGO MESMO. Em cada desses domínios – com diferenças individuais – é possível reconhecer
três níveis, em relação ao grau de CONSCIÊNCIA, dos distintos aspectos que constituem um vínculo: Nesse caso o VÍNCULO COM A
APRENDIZAGEM.
Segundo Piaget “por meio do jogo simbólico, a criança do período pré-operatório assimila o real ao eu e consegue com este artifício
suportar sua vivências pessoais e familiares, seus conflitos e problemas”.
Através das provas projetivas pretende-se que haja a manifestação do inconsciente, sem medos e/ou repressões. Aparecem aqui, através
de estímulo, manifestações inconscientes com marcas deixadas pelas vivências dos sujeitos.
As provas projetivas são utilizadas no contexto psicopedagógico como um meio de análise e depuração do sistema de hipóteses e devem
ser aplicadas quando há suspeita de implicações emocionais ou vínculos negativos com a aprendizagem.
Quando se aplica uma prova projetiva o sujeito projeta para fora de si o que se recusa a reconhecer em si mesmo ou o ser em si. Através
das provas projetivas pretende-se que haja a manifestação do inconsciente, sem medos e/ou repressões. Aparecem aqui, através de estímulo,
manifestações inconscientes com marcas deixadas pelas vivências dos sujeitos.
Ao se aplicar as provas projetivas o terapeuta deve ter a clareza de que elas expressam uma realidade subjetiva relacionada com a vivência
particular do indivíduo. Não se trata da realidade como ela é e sim a realidade que o sujeito vê. As provas projetivas devem ser adaptadas ao
tipo de investigação que se pretende realizar e a especificidade do indivíduo.
6. Técnicas Projetivas Psicopedagógicas e Pautas Gráficas Para Sua Interpretação - 6ª. Edição (Português) Capa comum – 1 janeiro 2018
por Jorge Visca (Autor), Susana Rozenmacher (Editor), Jacqueline Glaser (Tradutor)
INSCONSCIENTE
Conjunto de conteúdos não é reconhecido, e apesar das tentativa de emergir para o campo
do pré-consciente ou consciente, permanece ignorado.
PRÉ-INSCONSCIENTE
Qual dos conteúdos e mecanismos, as percepções internas e externas são conhecidas e
representáveis em pensamento, palavras, desenhos, etc.
CONSCIENTE
Conteúdos e mecanismos, sem ser estritamente inconscientes, escapam ao campo de
consciência e podem ter acesso ao mesmo.
DOMÍNIO DE
SI MESMO
DOMINIO ESCOLAR
FAMILIAR
Níveis de consciência
7. DESENHOS PROJETIVOS: TABELA DAS IDADES
DOMÍNIO PROVA O QUE INVESTIGA IDADE
ESCOLAR
PAR EDUCATIVO VÍNCULO COM A APRENDIZAGEM
A partir dos
6 anos
EU COM MEUS COLEGAS O VÍNCULO COM OS COLEGAS DE SALA DE AULA
A partir dos
7 anos
A PLANTA DA SALA DE AULA
A REPRESENTAÇÃO DO CAMPO GEOGRÁFICO DA SALA DE AULA E AS LOCALIZAÇÕES,
REAL E DESEJADA, DA MESMA.
A partir dos
8 anos
FAMILIAR
A PLANTA DA MINHA CASA
A REPRESENTAÇÃO DO CAMPO GEOGRÁFICO DO LUGAR EM QUE MORA E A
LOCALIZAÇÃO REAL DENTRO DO MESMO
A partir dos
8 anos
OS QUATROS MOMENTOS DE UM DIA OS VÍNCULOS AO LONGO DE UM DIA
A partir de 6
anos
FAMILIA EDUCATIVA
O VÍNCULO DE APRENDIZAGEM COM O GRUPO FAMILIAR E CADA UM DOS
INTEGRANTES DO MESMO.
A partir dos
6 anos
CONSIGO
MESMO
O DESENHO EM EPISÓDIOS
A DELIMITAÇÃO DA CONTINUIDADE DA IDENTIDADE PSÍQUICA EM FUNÇÃO DA
QUANTIDADE DOS AFETOS.
A partir de 6
anos
O DIA DO MEU ANIVERSÁRIO
A REPRESENTAÇÃO QUE SE TEM DE SI E DO CONTEXTO FÍSICO E SOCIODINÂMICO EM
UM MOMENTO DE TRANSIÇÃO DE UMA IDADE A OUTRA.
A partir dos
4 anos
NAS MINHAS FÉRIAS AS ATIVIDADES ESCOLHIDAS DURANTE O PERÍODO DE FÉRIAS ESCOLARES.
A partir de 6
anos.
FAZENDO O QUE EU MAIS GOSTO O TIPO DE ATIVIDADE D QUE MAIS GOSTA
A partir de 6
anos
VISÃO DE
FUTURO TESTE VISÃO DO FUTURO
UTILIZADO COMO ORIENTAÇÃO VOCACIONAL. EXPLORA A IDENTIDADE, SUA IMAGEM
FUTURA, PREFERÊNCIA, EXPECTATIVAS... ETC.
A partir dos
9 anos
TESTE FAMÍLIA
PROSPECTIVA FÁMILA PROSPECTIVA
VISÃO FUTURA DE SUA FAMÍLIA, VER COMO A CRIANÇA/ADOLESCENTE SE RECONHECE
POR MEIO DA PASSAGEM DO TEMPO., QUAIS SÃO AS MUDANÇAS QUE ANTECIPA OU
VISLUMBRA EM SUA IDENTIDADE E NOS MEMBROS DE SUA FAMÍLIA.
A partir dos
9 anos
8. PROVA OBJETIVO MATERIAIS PROCEDIMENTOS DEPOISDO DESENHO
Par Educativo
Investigar o vínculo de
aprendizagem (com o docente,
os objetivos e com quem
aprende no meio escolar).
Ficha pronta
Lápis preto
Borracha
Pede-se ao entrevistado que
desenhe duas pessoas: uma que
ensina e outra que aprende.
Solicita-se quando tenha terminado o desenho, que indique
como se chamam e qual a idade de cada personagem. Escrever
no verso da folha uma história sobre o desenho (para os
alfabetizados)
Eu com meus
colegas
Investigar o vínculo com os
colegas de classe.
Ficha pronta
Lápis preto
Borracha
Solicita-se ao entrevistado que se
desenhe com seus colegas de
classe.
Pedir para o entrevistado que indique no desenho quem ele é,
como se chamam as demais pessoas e qual a idade de cada um.
Solicitar um comentário sobre os colegas. Colocar idade, Título
do desenho, e se quiser escrever uma história no verso.
A planta da sala de
aula
Conhecer a representação do
campo geográfico da sala de
aula e as localizações real e
desejada, na mesma.
Ficha pronta
Lápis preto
Borracha
Solicita-se ao entrevistado que
desenhe a planta de sua sala de
aula.
Pede-se que faça uma cruz no lugar em que se senta. Propõe-se
que comente como é a sala de aula. Interroga-se a escolha é
livre ou determinada pela docente ou pelo grupo. Pergunta-se
se ele gostaria de sentar em outro lugar e por quê. Sugere-se
que indique quem são as pessoas sentadas nos demais lugares e
fale sobre elas. Realizam-se perguntas complementares que
sejam convenientes. Dar um título para o desenho, escrever um
história atrás da folha.
A planta da minha
casa
Conhecer a representação do
campo geográfico do lugar onde
mora e sua localização real do
mesmo.
Ficha pronta
Lápis preto
Solicita-se ao entrevistado que
desenhe a planta da sua casa.
Propõe-se que coloque os nomes em cada cômodo da mesma.
Pede-se que indique de quem é cada quarto. Pergunta-se ao
entrevistado se gostaria mais de usar outro quarto, ou dividi-lo
com outra pessoa (no caso de ter irmão ou outros familiares) e
por que. Realizam-se perguntas complementares que pareçam
convenientes.
Os quatros
momentos de um
dia.
Investigar os vínculos no
transcorrer de um dia.
Ficha pronta
Lápis preto
Solicita-se que o entrevistado
desenhe os 4 momentos do seu
dia, desde que acorda até a hora
de dormir.
Pede-se que relate o que está acontecendo no desenho.
Perguntam-se detalhes de cada uma das cenas se necessário
assim como também podem ser feitas perguntas vinculadas ao
relato comentado. Dar um título ao desenho, escrever uma
história na folha de trás (se estiver alfabetizado)
Família Educativa
Estudar o vínculo de
aprendizagem com o grupo
familiar e cada um dos
integrantes do mesmo.
Ficha pronta
Lápis preto
Borracha
Solicita-se ao entrevistado que
desenhe a sua família, cada um
fazendo o que sabe fazer.
Terminando o desenho, solicita-se que indique a idade e o
nome de cada um. Solicita-se que comente o que cada pessoa
está fazendo. Pergunta-se o que sabe fazer, se ensina para
alguém e como. Realiza-se as perguntas que forem
consideradas convenientes. Dar um título ao desenho, escrever
atrás da folha uma história. (Para os alfaberizados).
RESUMO DE CADA TESTE
9. PROVA OBJETIVO MATERIAIS PROCEDIMENTOS DEPOIS DOS DESENHOS
O desenho
em episódios
“...delimitar a permanência de.. (a)
identidade em função dos afetos ... A
articulação com os aspectos sociais e
relacionais, a organização do
raciocínio, (e) a estabilidades das
referências internas.
Ficha pronta
Lápis preto
Você vai desenhar uma história. Um
menino (a) , segundo o sexo do sujeito,
tem todo o dia livre para ele de
descanso . Desenhe para mim o que ele
(a) vai fazer desde o momento em que
se levanta de manhã e sai de sua casa
até o momento em que volta
novamente para casa .
É permitido que o entrevistado desenhe sem intervenções
do entrevistador, posteriormente se solicita ao sujeito que
conte o que desenhou. Dar um titulo para o desenho.
Escrever uma história no verso da folha (para os
alfabetizados).
O dia do meu
aniversário.
Conhecer a representação, que se tem
de si e do contexto socio dinâmico em
um momento de transição e de uma
idade para outra.
Ficha pronta
Lápis preto
Borracha
Solicita-se que o entrevistado faça um
desenho do dia do aniversário de um
menino ou menina, conforme o sexo.
Se desenhou uma pessoa, pergunta-se a idade da mesma. Se
desenhou outras pessoas, pergunta-se a idade e que relação
têm com quem faz aniversário. Pergunta-se que outras
coisas aconteceram nesse dia. Realiza-se as perguntas
complementares que se considerem convenientes. Dar um
título para o desenho, escrever uma história no verso (para
os alfabetizados)
Em minhas
férias
Estudar as atividades escolhidas
durante o período de férias escolares.
Ficha pronta
Lápis preto
Borracha
Solicita-se que faça uma “fotografia do
que fez nas férias”. Realizar um relato
da cena e das férias. Perguntas
complementares.
Solicitar que o entrevistado faça um relato do que fez
durante as férias. Realizam-se perguntas complementares.
Dar um título para o desenho, escrever no verso da folha
(para os que estão alfabetizados).
Fazendo o
que mais
gosto.
Investiga o tipo de atividade que mais
gosta.
Ficha pronta
Lápis preto
Borracha
Solicita-se ao entrevistado que se
desenhe fazendo o que mais gosta.
Pede-se ao entrevistado que comente o que está ocorrendo
na cena do desenho. Pede-se ao entrevistado que comente
quando ocorre a cena. Realiza-se perguntas
complementares que fizerem necessárias. Dar um título
para o desenho. Escrever no verso uma história (para os
alfabetizados).
Família
prospectiva
Investiga a visão futura da família
para observar como a criança
/adolescente se vê e se reconhece por
meio da passagem do tempo, quais as
mudanças que antecipa ou vislumbra
em sua identidade e nos membros da
sua família.
Ficha pronta
Lápis
Borracha
Solicita-se que desenhe sua família
fazendo algo, porém como a imagina
daqui a cinco anos.
Observar a visão futura que o indivíduo tem da família.
Quem ele desenha, como ele se vê daqui a cinco anos.
Tamanho dos personagens. (fonte: Oliveira e Bossa, 1998,
p.84- Dar um título para o desenho. Escrever uma história
no verso da folha (para os alfabetizados). Quais idade estára
daqui a cinco anos.
Teste visão do
Futuro
Essa técnica é gráfico-verbal utilizada
em orientação vocacional.
Ficha pronta
Lápis
Borracha
Solicita-se ao adolescente que imagine
a si mesmo realizando alguma coisa ou
em alguma ocupação daqui a dez anos.
Logo a seguir, pedir-lhe que desenhe
sua imagem e que explique por escrito.
É um instrumento interessante para explorar a identidade,
sua imagem futura, preferência, expectativas, etc. (fonte:
Oliveira e Bossa, 1998, p.84. Dar um titulo para o desenho,
escrever uma história no verso da folha. Qual idade ele
estará daqui a 10 anos.
10. POSICÃO DOS DESENHOS – JORGE VISCA
POSIÇÃO SIGNIFICADO GERAL
1- SUPERIOR EXIGENTE
2- INFERIOR IMPULSIVO
3- DIREITA PROGRESSIVO (futuro)
4- ESQUERDA REGRESSIVO (passado)
5- SUPERIOR ESQUERDA EXIGENTE PROGRESSIVO
6- SUPERIOR ESQUERDA EXIGENTE REGRESSIVO
7- INFERIOR DIREITA IMPULSIVO PROGRESSIVO
8- INFERIOR ESQUERDA IMPULSIVO REGRESSIVO
9- CENTRAL EQUILIBRADO
É preciso considerar a posição dos desenhos com um critério de estrutura clínica, vale dizer levando em conta todos os aspectos que interferem –
lateralidade, sistema de escrita esquerda-direita, de cima para baixo, etc., se podem ser consideradas 9 posições como indicadores de certos traços
que caracterizam outros tantos vínculos de aprendizagem
SUPERIOR ESQUERDA SUPERIOR SUPERIOR DIREITA
ESQUERDA CENTRAL DIREITA
INFERIOR INFERIOR INFERIOR
R
E
G
R
E
S
S
I
V
O
P
R
O
G
R
E
S
S
I
V
O
11. INDICADORES VALOR ATRIBUIDO
Figura de quem ensina (professor) ( ) ausente ( ) presente
Tamanho da figura do professor ( ) grande ( ) pequeno
Omissão de partes da figura do professor ( ) presente ( ) em forma de palitos
( ) ausente
Sombreamento/rabisco na figura do
professor/uso de borracha/rasuraem
excesso
( ) presente ( ) ausente
Figura bizarra do professor ( ) presente ( ) ausente
Sinais de agressividade na figura do
professor
( ) ausente ( ) presente
Figura de quem aprende (aluno) ( ) ausente ( ) presente
Tamanho da figura do aluno ( ) grande ( ) pequeno ( ) médio
Omissão de partes da figura do aluno ( ) presente ( ) ausente ( ) em forma de
palitos
Posição da figura do aluno ( ) de costas ( ) deitado ( ) sentado de
frente ( ) sentado de perfil ( ) em pé de
frente ( ) em pé de perfil
Sombreamento/rabisco na figura do aluno
e uso de borracha
( ) presente ( ) ausente
Figura bizarra do aluno ( ) presente ( ) ausente
Sinais de agressividade na figura do aluno ( ) presente ( ) ausente
Objetos específicos de aprendizagem ( ) presente ( ) ausente
Tamanho dos objetos de aprendizagem ( ) grande ( ) pequeno ( ) médio
Objetos de aprendizagem constituindo
barreiras
( ) presente ( ) ausente
Objetos complementares e outros objetos ( ) presente ( ) ausente
Tamanho dos objetos complementares e
outros objetos
( ) grande ( ) médio ( ) pequeno
Relação entre o título e o desenho ( ) presente ( ) ausente
PAR EDUCATIVO- Tabela- critérios de avaliação dos indicadores de conflito na relação de aprendizagem na escola
INDICADORES VALOR ATRIBUIDO
Relação entre o título e o desenho ( ) presente ( ) ausente
Relação entre o título e o relato verbal ( ) presente ( ) ausente
Cenário ( ) ausente ( ) presente
Ambientação representada ( ) ausência de ambientação ( ) ambientação
representada não corresponde à situação
( ) ambientação escolar adequada à situação
representada
Ênfase no cenário e ambiente físico ( ) presente ( ) ausente
Sombreamento, uso de borracha,
rabiscos, rasuras, cenário ou ambiente
físico
( ) presente ( ) ausente
Inclusão de outros personagens ( ) presente ( ) ausente
Presença do par educativo ( ) presente ( ) ausente
Natureza do par ( ) outros pares (pai, mãe/filho, criança/criança
( ) professor e aluno
Interação entre os membros do par ( ) ausente ( ) presente ( ) ambos estão em
áreas diferentes/ não se olham ( ) lado a lado
Posição entre os membros do par ( ) professor em lugar mais alto que o aluno ( )
professor em lugar mais baixo que o aluno
( ) ambos no mesmo nível
Distância ente os membros do par ( ) distância longa ( ) distância curta
( ) distância média
Relação dos membros do par com o
objeto de aprendizagem
( ) somente o aluno (criança) se relaciona com o
O.A ( ) somente o professor (adulto) se relaciona
com o O.A(Ausência de relação ( ) ambos os
membros do par se relacionam com o O.A
Relação entre o desenho e o relato verbal ( ) presente ( ) ausente
Traço contínuo ( ) espírito dócil
Traço manchado ou cortado ( ) Espírito instável
Traço oblíquo ( ) Espirito vigoroso e determinado
12. PAR EDUCATIVO
INDICADORES VALOR ATRIBUIDO
Frente a frente Vínculo de aprendizagem bom.
Lado a lado Vínculo de aprendizagem regular.
Ambos de costas Vínculo de aprendizagem ruim.
Lado esquerdo Indica que seus pensamentos giram em torno do
passado, este sujeito não vive o momento presente
nem pensa no futuro. Pode ser que esteja
preocupado ou apegado no passado.
Centro do papel Representa o momento qual todo desenho situado
no meio da página revela nos que o sujeito está
aberto a tudo que ocorra ao seu redor. Prefere ver
resultados imediatos de qualquer trabalho ou sua
participação.
O docente de costas para o aluno O aluno se sente rejeitado pelo docente.
O aluno de costas para o docente O aluno rejeita o docente.
Parte superior do desenho Quer adquirir mais conhecimentos. Representa a
cabeça, intelecto, a imaginação a curiosidade e o
desejo de descobrir coisas novas.
Parte inferior do papel Fala sobre as necessidades físicas e matérias que o
sujeito possa ter
Lado direito Indica uma certa tendência a pensar somente no
futuro. O amanhã representa algum sucesso
especial, Dedica muita energia e muitas esperanças
para o futuro.
Tamanho pequeno Não é um vínculo importante. Conforma se com
pouco espaço, pode ser um adulto em miniatura ou
pode expressar também se, em dimensões muto
reduzidas, numa falta de confiança.
Tamanho Médio É um vínculo relativamente importante
Tamanho Grande É dada uma importância significantemente
destacada, que pode ser negativa ou positiva.
Segurança ou para chamar a atenção ( compensam,
principalmente, se utilizar cores, como vermelho,
laranja e amarelo.
EU E MEUS COLEGAS
Tamanho total do desenho
Importância que se coloca neste vínculo sem que o mesmo diga nada a seu caráter
positivo ou negativo. Maior peso na rede vincular. Importância designada ao vínculo
com os colegas.
Tamanho total do desenho (Grande) Corresponde à atribuição de um bom vínculo
de aprendizagem e a utilização de
mecanismos de identificação.
Tamanho Reduzido do desenho Corresponde à atribuição de um menor peso
na rede vincular.
Tamanho dos personagens
Está intimamente relacionado com a valência positiva ou negativa com a qual se
vivencia em relação com cada um dos colegas. A valorização, considera-lo um modelo
de identificação, o desejo de possuir sua amizade e o de ser aceito se com um tamanho
menor.
Tamanho do personagem principal
Tamanho grande Regularmente indica uma relação de liderança ou certa
incapacidade para descentrar-se, aceitando os pontos de
vista dos outros.
Tamanho pequeno Geralmente sugere submissão, como também que o
entrevistado se sente vítima do grupo.
Tamanho igual Resulta em que o entrevistado se vê no grupo com uma
relação simétrica e igualitária, ou seja, que aceita e é
aceito pelo mesmo.
Posição dos personagens
Lado a lado Parece corresponder, em termos gerais, a uma
comunicação mais superficial e menos aprofundada.
Concêntrica Em geral tem como correlato uma comunicação profunda:
reflexiva e sensível.
Inclusão do docente ( ) Relação de deficitária com os colegas
( ) dependência ( ) grande afeição pelo docente.
13. INDICADORES VALOR ATRIBUIDO
Tradicional Pode facilitar respostas mais rígidas ou ordenadas.
Não tradicional Pode facilitar respostas mais flexíveis e espontâneas.
Localização
Na frente Bom vínculo com o docente e com a aprendizagem.
No fundo O vínculo com a aprendizagem (pode) ser negativo e também
com o docente, porém não é necessário que ambas as coisas
coincidam.
Numa lateral O vínculo com a aprendizagem (pode) ser negativo.
No centro Geralmente está de acordo com um vínculo positivo com a
aprendizagem e com os colegas, o que pode coincidir com um
vínculo positivo ou não com o docente.
Não se localiza Vínculo negativo com o espaço geográfico na sala de aula.
Ângulo de visão Constante Geralmente aprende bem.
Plano de visão Inconstante Comumente apresentam mudanças bruscas e tendência à
automatizaçãode conhecimentos e quadros de ansiedade
diante de novas aprendizagens.
A PLANTA DA SALA DE AULA
O DIA DO ANIVERSÁRIO
Rodeados de pessoas Possui um mundo interno resultante de identificação múltiplas, que
geralmente indica uma adequada capacidade de aprendizagem em
termos quantitativos e qualitativos.
Sozinho Além de representar uma forma de vinculo totalmente oposta à
anterior, implica a aprendizagens com uma característica
predominantemente assimiladora do pensamento e para perceber o
ponto de vista dos outros.
Posição Enquanto frente a frente sugere geralmente uma identificação
introjetiva positiva, o oposto com todas as possíveis posições
intermediárias, costuma indicar o contrário.
Presentes ganhos Os mesmos representam os objetivos desejados, o que conduz a uma
certa “escolha vocacional”
FAMÍLIA EDUCATIVA
Frente ao processo O vínculo de aprendizagem não é demasiado
negativo, nem positivo. O grupo familiar não
significa uma referência muito adequada.
Em meio do processo O entrevistado sente que o grupo familiar serve-lhe
de referência para se desenvolver e integrar
modelos de aprendizagem, e exercita intensos
mecanismos de identificação para a construção do
vínculo de aprendizagem.
Fora do processo Carece de modelos significativos de identificação,
regularmente os mesmos são procurados fora, em
outros núcleos. As identificações costumam ser
buscadas em novelas e personagens da televisão.
Outras fontes: revistas, conjuntos musicais,
cinemas, et..
FAZENDO O QUE MAIS GOSTO
Neste teste as características gráficas do desenho não são tão importantes como é o processo,
em virtude do qual o entrevistado consegue representar a ideia final, a que se pode chamar
produto. A localização na folha (superior, inferior, direita, esquerda), o tamanho do desenho, a
posição e o tamanho dos personagens – no caso de haver – são os conteúdos mais significativos
para observar na dinâmica de produção em função da qual se molda a cena final. Na dinâmica
são importantes: a forma como escolhe o tema, se são apagados ou não com mudança de tema
ou se há objetos a partir do conteúdo e não da estrutura. Estes desenhos foram agrupados em
dois: os que pertencem à crianças de um lado e os que são de adolescentes e adultos, jovens, de
outro. Ambos os grupos de desenhos apresentam certa regularidade entre idades e temas.
DESENHOS EM EPISÓDIOS
O desenho em episódios é um excelente teste para avaliar o vínculo de aprendizagem que o
sujeito possui consigo mesmo e nele pode-se observar alguns indicadores gráficos vinculados ao
tempo, ao espaço e à causalidade, no entanto estes indicadores são difíceis de conceitualizar em
função de certa regularidade que os torna significativos. O tempo pode estar indicado mediante
representações da natureza (sol, lua, estrelas) ou artificiais (relógio) sugerem regularmente um
adequado vínculo seja com o natural, seja com a normalidade lógico matemática, que os espaços
adequadamente proporcionados sugerem uma boa relação com os conhecimentos biológicos e
que as relações causais pertinentes mostram uma personalidade lógica e equilibrada quanto à
capacidade de aprender.
14. OS QUATRO MOMENTOS DE UM DIA
Os quatro momentos de um dia pode-se observar três diferentes sequências:
Espacial, temporal e a do relato.
Espacial O uso do tempo possui uma predominância
do principio de realidade e da capacidade
de acomodação: Aprendizagem realista.
Temporal Indica impulsividade, um uso desordenado
do tempo e geralmente baixa tolerância à
frustração: Aprendizagem inconstante.
A sequência do relato de acordo com
a sequência espacial
Reforça os aspectos assinalados na
sequência espacial.
Discrepância no relato com relação às
sequências espacial e temporal
Indicam uma severa desorganização
temporo-espacial e consequentemente,
severas dificuldades para a aprendizagem.
A PLANTA DA MINHA CASA
Interno O entrevistado se sente incluído no
contexto familiar e que mesmo o acolhe
adequadamente
Externo O sujeito se percebe estrangeiro e
admira a casa.
Tamanho da planta
Ocupa toda a folha Regularmente implica uma expansão
egóica e uma aprendizagem positiva,
desde que não esteja determinado por
um descontrole motor.
Espaços representados
Interior da casa Privilegia-se a aprendizagem vinculadas
ao corpo e à natureza
Horta, galinheiro, jardim, parque
e espaços abertos
Valorizam-se as aprendizagens
vinculadas ao corpo e à natureza
Continua fazendo o mesmo Porque gosta muito do que faz, não sabe
fazer algo diferente (falta de criatividade),
costuma apresentar predominância da
assimilação.
EM MINHAS FÉRIAS
Realiza algo totalmente diferente Indica geralmente criatividade, flexibilidade,
tendência à acomodação ativa e capacidade
de aprendizagem.
Persiste em uma atividade Capacidade de aprendizagem criativa
reparadora, com modificações dos
esquemas internos.
Busca uma atividade que o distancie e
distinga
Costuma acontecer de o entrevistador se
sentir super exigido no meio escolar.
15. Par Educativo: (Desenhe duas pessoas, uma que está ensinando e outra que está aprendendo, importante escrever o título o nome dos personagens e idade):
Nome: ____________________________________________________________________idade:______data:__/___/______
Título do desenho
39. Referências:
Acampora, Bianca. Psicopedagogia Clínica, O despertar das Potencialidades, 4ª Edição - Wak editora.
Técnicas Projetivas Psicopedagógicas e Pautas Gráficas Para Sua Interpretação - 6ª. Edição (Português) Capa comum – 1 janeiro 2018
por Jorge Visca (Autor), Susana Rozenmacher (Editor), Jacqueline Glaser (Tradutor