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VIAS SENSORIAIS
Neuroanatomia
Prof. Carlos Frederico Rodrigues
GENERALIDADES
 Agrupar informações já mencionadas.
 Todas as modalidades sensoriais possuem
características em comum:
 Receptor – capaz de captar uma energia
específica (química, mecânica,
eletromagnética etc) e transformá-la em
elétrica.
GENERALIDADES
 Cada receptor é sensível a um tipo de
energia.
 O sistema nervoso só será capaz de
detectar energias para as quais o organismo
possua receptores.
 Outra característica comum às diferentes
modalidades sensoriais diz respeito às suas
vias.
GENERALIDADES
 Em geral são cruzadas e envolvem vários
neurônios dispostos em série.
 Hemisfério cerebral esquerdo, em geral, recebe
informações sensoriais originadas no lado
direito do corpo.
 A existência de sinapses ao longo das vias,
permite a modificação das informações e
interação entre informações sensoriais e
motoras.
GENERALIDADES
 O neurônio sensitivo situa-se em um gânglio
e portanto fora do SNC.
 Transmite a informação a um neurônio de
segunda ordem, situado na medula espinhal
ou no tronco encefálico.
 O axônio desse neurônio de segunda ordem
é que, geralmente, cruza a linha média.
GENERALIDADES
 Após cruzar a linha média, dirige-se ao
tálamo.
 Em um núcleo talâmico passa por outra
sinapse, sendo passada para um terceiro
neurônio.
 Esse, por sua vez, terminará no encéfalo
(córtex).
GENERALIDADES
 Todas as vias sensoriais conscientes passam
pelo tálamo, exceção apenas da olfatória.
 Outra característica comum é se projetarem
para uma ou mais áreas de projeção cortical.
 No córtex será dado o processo da sensação
(indivíduo toma consciência da informação) e o
processo da percepção (interpretação da
informação).
VIAS SOMATOSSNSORIAIS
 A sensibilidade somática chega ao SNC
pelos nervos espinhais (tronco e membros)
ou pelo nervo trigêmeo (cabeça).
 Lembrar da divisão entre as vias para
sensibilidade térmica e dolorosa e as vias
para tato, pressão e propriocepção.
VIAS PARA DOR E TEMPERATURA DO TRONCO E MEMBROS
 Nociceptores e termorreceptores – terminações
nervosas livres superficias e viscerais.
 Seus neurônios estão situados no gânglio da
raíz dorsal e possuem dois tipos de fibras: A
(mielinizadas) e C (amielínicas).
 Os neurônios de segunda ordem se situam na
coluna posterior.
VIAS PARA DOR E TEMPERATURA DO TRONCO E MEMBROS
 Emitem axônios que cruzam o plano mediano e
sobem nos funículos lateral e anterior da
metade oposta da medula.
 Formam o trato espinotalâmico anterior e
lateral.
 As fibras da região mais cranial do corpo
situam-se medialmente no trato, formando uma
divisão somatotópica.
VIAS PARA DOR E TEMPERATURA DO TRONCO E MEMBROS
 A via espinotalâmica termina no núcleo
ventral póstero-lateral nos núcleos
posteriores do tálamo.
 Os neurônios talâmicos enviam fibras ao
córtex somestésico.
 Giro pós-central, áreas 1,2 e 3 de Brodmann.
VIAS PARA DOR E TEMPERATURA DO TRONCO E MEMBROS
 O córtex cerebral talvez não seja essencial
para a percepção da dor.
 Pacientes com lesão cortical preservam a
capacidade de sentir dor, porém, essa torna-
se mal localizada.
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VIAS PARA DOR E TEMPERATURA DO TRONCO E MEMBROS
 Possuem origem na coluna posterior, cruzam a
linha média e se dirigem para a formação
reticular (colículo superiores) do mesencéfalo.
 Projetam-se para os núcleos intralaminares do
tálamo e posteriormente, se distribuem
difusamente pelo córtex cerebral.
 Estão implicadas na dor lenta ou queimação,
enquanto a espinotalâmica se relaciona com a
dor rápida (pontada).
Fig 15.1
VIAS PARA TATO, PRESSÃO, PROPRIOCEPÇÃO E SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA DO TRONCO E MEMBROS
 Seus receptores são terminações
encapsuladas, encontradas na pele,
articulações, tendões e musculatura
esquelética.
 Neurônios sensitivos estão no gânglio espinhal
e penetram na medula, ganhando o funículo
posterior.
 Dividem-se em um ramo descendente curto e
ascendente longo.
VIAS PARA TATO, PRESSÃO, PROPRIOCEPÇÃO E SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA DO TRONCO E MEMBROS
 O ramo longo ascende até o bulbo,
formando os feixes Grácil e Cuneiforme
ipsilaterais.
 As fibras originadas mais distalmente
percorrer o fascículo Grácil.
 As fibras mais craniais percorrem o
Cuneiforme.
VIAS PARA TATO, PRESSÃO, PROPRIOCEPÇÃO E SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA DO TRONCO E MEMBROS
 Terminam nos núcleos Grácil e Cuneiforme
do bulbo.
 Nesses núcleos fazem sinapse com os
neurônios de segunda ordem que cruzam a
linha média.
 Dirigem-se para núcleo ventral póstero-
lateral do tálamo (através do leminisco
medial).
VIAS PARA TATO, PRESSÃO, PROPRIOCEPÇÃO E SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA DO TRONCO E MEMBROS
 Os neurônios talâmicos se projetam para o
córtex somestésico, no giro pós-central (1,2
e 3 de Brodmann.)
 As vias espinotalâmicas também transmitem
a sensibilidade tátil.
Fig15.3
VIAS PARA SENSIBILIDADE SOMÁTICA DA CABEÇA - TRIGEMINAIS
 Os receptores para dor e temperatura na
região da cabeça estão ligados ao trigêmio.
 Os neurônios sensitivos estão no gânglio
trigeminal.
 Enviam um prolongamento central que
atinge o núcleo do trato espinhal. Sinapse
com o neurônio de segunda ordem.
VIAS PARA SENSIBILIDADE SOMÁTICA DA CABEÇA - TRIGEMINAIS
 Os receptores para tato e pressão na região
craniana também se ligam aos neurônios do
gânglio trigeminal.
 Terminam no núcleo sensitivo principal do
trigêmio, onde fazem sinapse com os neurônios
de segunda ordem.
 Os neurônios de segunda ordem cruzam a linha
média e ascendem pelo leminisco trigeminal.
VIAS PARA SENSIBILIDADE SOMÁTICA DA CABEÇA - TRIGEMINAIS
 Ascendem até o núcleo ventral póstero-
medial do tálamo.
 Os neurônios deste núcleo talâmico
projetam-se para a porção inferior do giro
pós-central, onde se encontra a
representação somestésica da face.
VIA AUDITIVA
 Os receptores para audição situam-se no
“órgão de Corti” – localizado na cóclea do
ouvido interno.
 A esses receptores ligam-se fibras nervosas de
neurônios presentes em um gânglio
denominado „espiral‟.
 Os axônios desse gânglio penetram no tronco
encefálico através do nervo vestibulo-coclear e
se dirigem para os núcleos cocleares.
VIAS AUDITIVAS
 Nos núcleos cocleares estabelecem contato
com neurônios de segunda ordem.
 A maioria dos neurônios dos núcleos
cocleares cruzam a linha média e dirigem-se
ao colículo inferior através do leminisco
lateral.
 Algumas fibras ascendem diretamente ao
corpo geniculado medial.
VIAS AUDITIVAS
 Todos acabam no corpo geniculado medial
do tálamo.
 Projetam-se então para o córtex auditivo
primário.
 Giro temporal transverso anterior – áreas 41
e 42 de Brodmann.
Fig 15.5
VIA OLFATÓRIA
 Diferente do padrão geral das vias sensoriais
 Os receptores são os próprios neurônios
sensitivos, situados na mucosa olfatória na
parte superior da cavidade nasal.
 Originam axônios que se agrupam em
filetes, constituindo o nervo olfatório.
VIAS OLFATÓRIAS
 Os filetes atravessam a lâmina crivosa do
osso etmóide e penetram no Bulbo Olfatório.
 No bulbo fazem sinapse com os neurônios
de segunda ordem.
 Esses percorrem o trato olfatório e terminam
diretamente no córtex olfatório – Úncus.
VIAS OLFATÓRIAS
 Ao contrário das demais vias, não cruzam a
linha média.
 Outra diferença marcante é a ausência do
relé talâmico.
Fig 5.6
VIA GUSTATIVA
 Os receptores gustativos são encontrados nos
corpúsculos gustativos. Presentes nas papilas
linguais.
 3 nervos possuem fibras gustativas: 2/3
anteriores – facial. 1/3 posterior –
glossofaríngeo. Epiglote – Vago.
 Os neurônios sensitivos estão nos gânglios
desses nervos cranianos.
VIA GUSTATIVA
 No tronco entram em contato com os
neurônios do núcleo do trato solitário.
 Deste saem fibras que se dirigem ao tálamo
bilateralmente – núcleo ventral-póstero-
medial.
 Do tálamo o estímulo se projeta para o giro
pós-central – região da língua.
Fig 15.7
VIA ÓPTICA
 Os receptores são neurônios modificados:
cones e bastonetes, presentes na retina.
 Estes receptores se ligam aos neurônios
bipolares, que por sua vez, se ligam aos
neurônios ganglionares.
 Tudo isso na retina (prolongamento do SNC
para dentro do globo ocular).
VIA ÓPTICA
 As células ganglionares dão origem aos
nervos ópticos, que estão ligados entre si
pelo quiasma óptico.
 No quiasma ocorre o cruzamento das fibras.
 Após passar pelo quiasma as fibras
continuam no trato óptico e terminam no
corpo geniculado lateral (tálamo).
VIA ÓPTICA
 Os neurônios do corpo geniculado lateral
emitem axônios que, através do trato
genículo-calcarino, atingem o córtex
primário.
 O córtex situa-se na borda do sulco
calcarino.
 Área 17 de Brodmann.
VIA ÓPTICA
 Em todo o trajeto mantém uma retinotopia.
 As porções mais centrais da retina estão
representadas nas porções mais posteriores do
córtex e as mais periféricas representadas mais
anteriormente.
 Algumas fibras terminam no hipotálamo – retino-
hipotalâmico – ciclo circadiano.
 Algumas se dirigem para o teto do mesencéfalo –
contato com o III NC para o reflexo foto-motor.
Foto15.9

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VIAS SENSORIAIS: UMA BREVE DESCRIÇÃO

  • 2. GENERALIDADES  Agrupar informações já mencionadas.  Todas as modalidades sensoriais possuem características em comum:  Receptor – capaz de captar uma energia específica (química, mecânica, eletromagnética etc) e transformá-la em elétrica.
  • 3. GENERALIDADES  Cada receptor é sensível a um tipo de energia.  O sistema nervoso só será capaz de detectar energias para as quais o organismo possua receptores.  Outra característica comum às diferentes modalidades sensoriais diz respeito às suas vias.
  • 4. GENERALIDADES  Em geral são cruzadas e envolvem vários neurônios dispostos em série.  Hemisfério cerebral esquerdo, em geral, recebe informações sensoriais originadas no lado direito do corpo.  A existência de sinapses ao longo das vias, permite a modificação das informações e interação entre informações sensoriais e motoras.
  • 5. GENERALIDADES  O neurônio sensitivo situa-se em um gânglio e portanto fora do SNC.  Transmite a informação a um neurônio de segunda ordem, situado na medula espinhal ou no tronco encefálico.  O axônio desse neurônio de segunda ordem é que, geralmente, cruza a linha média.
  • 6. GENERALIDADES  Após cruzar a linha média, dirige-se ao tálamo.  Em um núcleo talâmico passa por outra sinapse, sendo passada para um terceiro neurônio.  Esse, por sua vez, terminará no encéfalo (córtex).
  • 7. GENERALIDADES  Todas as vias sensoriais conscientes passam pelo tálamo, exceção apenas da olfatória.  Outra característica comum é se projetarem para uma ou mais áreas de projeção cortical.  No córtex será dado o processo da sensação (indivíduo toma consciência da informação) e o processo da percepção (interpretação da informação).
  • 8. VIAS SOMATOSSNSORIAIS  A sensibilidade somática chega ao SNC pelos nervos espinhais (tronco e membros) ou pelo nervo trigêmeo (cabeça).  Lembrar da divisão entre as vias para sensibilidade térmica e dolorosa e as vias para tato, pressão e propriocepção.
  • 9. VIAS PARA DOR E TEMPERATURA DO TRONCO E MEMBROS  Nociceptores e termorreceptores – terminações nervosas livres superficias e viscerais.  Seus neurônios estão situados no gânglio da raíz dorsal e possuem dois tipos de fibras: A (mielinizadas) e C (amielínicas).  Os neurônios de segunda ordem se situam na coluna posterior.
  • 10. VIAS PARA DOR E TEMPERATURA DO TRONCO E MEMBROS  Emitem axônios que cruzam o plano mediano e sobem nos funículos lateral e anterior da metade oposta da medula.  Formam o trato espinotalâmico anterior e lateral.  As fibras da região mais cranial do corpo situam-se medialmente no trato, formando uma divisão somatotópica.
  • 11. VIAS PARA DOR E TEMPERATURA DO TRONCO E MEMBROS  A via espinotalâmica termina no núcleo ventral póstero-lateral nos núcleos posteriores do tálamo.  Os neurônios talâmicos enviam fibras ao córtex somestésico.  Giro pós-central, áreas 1,2 e 3 de Brodmann.
  • 12. VIAS PARA DOR E TEMPERATURA DO TRONCO E MEMBROS  O córtex cerebral talvez não seja essencial para a percepção da dor.  Pacientes com lesão cortical preservam a capacidade de sentir dor, porém, essa torna- se mal localizada.  Existe outra via para dor: espinorreticular.
  • 13. VIAS PARA DOR E TEMPERATURA DO TRONCO E MEMBROS  Possuem origem na coluna posterior, cruzam a linha média e se dirigem para a formação reticular (colículo superiores) do mesencéfalo.  Projetam-se para os núcleos intralaminares do tálamo e posteriormente, se distribuem difusamente pelo córtex cerebral.  Estão implicadas na dor lenta ou queimação, enquanto a espinotalâmica se relaciona com a dor rápida (pontada).
  • 15. VIAS PARA TATO, PRESSÃO, PROPRIOCEPÇÃO E SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA DO TRONCO E MEMBROS  Seus receptores são terminações encapsuladas, encontradas na pele, articulações, tendões e musculatura esquelética.  Neurônios sensitivos estão no gânglio espinhal e penetram na medula, ganhando o funículo posterior.  Dividem-se em um ramo descendente curto e ascendente longo.
  • 16. VIAS PARA TATO, PRESSÃO, PROPRIOCEPÇÃO E SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA DO TRONCO E MEMBROS  O ramo longo ascende até o bulbo, formando os feixes Grácil e Cuneiforme ipsilaterais.  As fibras originadas mais distalmente percorrer o fascículo Grácil.  As fibras mais craniais percorrem o Cuneiforme.
  • 17. VIAS PARA TATO, PRESSÃO, PROPRIOCEPÇÃO E SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA DO TRONCO E MEMBROS  Terminam nos núcleos Grácil e Cuneiforme do bulbo.  Nesses núcleos fazem sinapse com os neurônios de segunda ordem que cruzam a linha média.  Dirigem-se para núcleo ventral póstero- lateral do tálamo (através do leminisco medial).
  • 18. VIAS PARA TATO, PRESSÃO, PROPRIOCEPÇÃO E SENSIBILIDADE VIBRATÓRIA DO TRONCO E MEMBROS  Os neurônios talâmicos se projetam para o córtex somestésico, no giro pós-central (1,2 e 3 de Brodmann.)  As vias espinotalâmicas também transmitem a sensibilidade tátil.
  • 20. VIAS PARA SENSIBILIDADE SOMÁTICA DA CABEÇA - TRIGEMINAIS  Os receptores para dor e temperatura na região da cabeça estão ligados ao trigêmio.  Os neurônios sensitivos estão no gânglio trigeminal.  Enviam um prolongamento central que atinge o núcleo do trato espinhal. Sinapse com o neurônio de segunda ordem.
  • 21. VIAS PARA SENSIBILIDADE SOMÁTICA DA CABEÇA - TRIGEMINAIS  Os receptores para tato e pressão na região craniana também se ligam aos neurônios do gânglio trigeminal.  Terminam no núcleo sensitivo principal do trigêmio, onde fazem sinapse com os neurônios de segunda ordem.  Os neurônios de segunda ordem cruzam a linha média e ascendem pelo leminisco trigeminal.
  • 22. VIAS PARA SENSIBILIDADE SOMÁTICA DA CABEÇA - TRIGEMINAIS  Ascendem até o núcleo ventral póstero- medial do tálamo.  Os neurônios deste núcleo talâmico projetam-se para a porção inferior do giro pós-central, onde se encontra a representação somestésica da face.
  • 23.
  • 24. VIA AUDITIVA  Os receptores para audição situam-se no “órgão de Corti” – localizado na cóclea do ouvido interno.  A esses receptores ligam-se fibras nervosas de neurônios presentes em um gânglio denominado „espiral‟.  Os axônios desse gânglio penetram no tronco encefálico através do nervo vestibulo-coclear e se dirigem para os núcleos cocleares.
  • 25. VIAS AUDITIVAS  Nos núcleos cocleares estabelecem contato com neurônios de segunda ordem.  A maioria dos neurônios dos núcleos cocleares cruzam a linha média e dirigem-se ao colículo inferior através do leminisco lateral.  Algumas fibras ascendem diretamente ao corpo geniculado medial.
  • 26. VIAS AUDITIVAS  Todos acabam no corpo geniculado medial do tálamo.  Projetam-se então para o córtex auditivo primário.  Giro temporal transverso anterior – áreas 41 e 42 de Brodmann.
  • 28. VIA OLFATÓRIA  Diferente do padrão geral das vias sensoriais  Os receptores são os próprios neurônios sensitivos, situados na mucosa olfatória na parte superior da cavidade nasal.  Originam axônios que se agrupam em filetes, constituindo o nervo olfatório.
  • 29. VIAS OLFATÓRIAS  Os filetes atravessam a lâmina crivosa do osso etmóide e penetram no Bulbo Olfatório.  No bulbo fazem sinapse com os neurônios de segunda ordem.  Esses percorrem o trato olfatório e terminam diretamente no córtex olfatório – Úncus.
  • 30. VIAS OLFATÓRIAS  Ao contrário das demais vias, não cruzam a linha média.  Outra diferença marcante é a ausência do relé talâmico.
  • 32. VIA GUSTATIVA  Os receptores gustativos são encontrados nos corpúsculos gustativos. Presentes nas papilas linguais.  3 nervos possuem fibras gustativas: 2/3 anteriores – facial. 1/3 posterior – glossofaríngeo. Epiglote – Vago.  Os neurônios sensitivos estão nos gânglios desses nervos cranianos.
  • 33. VIA GUSTATIVA  No tronco entram em contato com os neurônios do núcleo do trato solitário.  Deste saem fibras que se dirigem ao tálamo bilateralmente – núcleo ventral-póstero- medial.  Do tálamo o estímulo se projeta para o giro pós-central – região da língua.
  • 35. VIA ÓPTICA  Os receptores são neurônios modificados: cones e bastonetes, presentes na retina.  Estes receptores se ligam aos neurônios bipolares, que por sua vez, se ligam aos neurônios ganglionares.  Tudo isso na retina (prolongamento do SNC para dentro do globo ocular).
  • 36. VIA ÓPTICA  As células ganglionares dão origem aos nervos ópticos, que estão ligados entre si pelo quiasma óptico.  No quiasma ocorre o cruzamento das fibras.  Após passar pelo quiasma as fibras continuam no trato óptico e terminam no corpo geniculado lateral (tálamo).
  • 37. VIA ÓPTICA  Os neurônios do corpo geniculado lateral emitem axônios que, através do trato genículo-calcarino, atingem o córtex primário.  O córtex situa-se na borda do sulco calcarino.  Área 17 de Brodmann.
  • 38. VIA ÓPTICA  Em todo o trajeto mantém uma retinotopia.  As porções mais centrais da retina estão representadas nas porções mais posteriores do córtex e as mais periféricas representadas mais anteriormente.  Algumas fibras terminam no hipotálamo – retino- hipotalâmico – ciclo circadiano.  Algumas se dirigem para o teto do mesencéfalo – contato com o III NC para o reflexo foto-motor.