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Avaliação Emancipatória




    Professora: Elaine Maria Dias de Oliveira
      URI – Campus de Santiago, julho de 2012
Educação como Direito

 Constituição: Educação é direito público
  subjetivo inalienável. Responsabilidade
  de quem?
 * Acesso

 * Permanência

 * Sucesso
Que relação há
entre sucesso na escola
e avaliação da
aprendizagem?
  Avaliação:
  * como instrumento/meio de
   aprendizagem;
  * como forma de tomada de consciência
   sobre sua realidade pessoal e/ou
   coletiva.
O que é avaliar?
Para refletir:
A história do rato.

   Romão disse a um ratinho que ia passando por perto dele:
   - “ Pare aí. Temos já de ir ao juiz. Quero te acusar.”
   “Vamos”, respondeu o ratinho. “A consciência de nada me acusa e
saberei defender-me.”
   “Muito bem”, disse o gato. “Aqui estamos diante do senhor juiz”.
  “Não o vejo”, disse o ratinho.
  “O juiz sou eu”, disse o gato.
  “E o júri?”, perguntou o ratinho.
  “O júri também sou eu”, disse o gato.
  “ E o promotor?”, perguntou o ratinho.
  “O promotor também sou eu”, disse o gato. Então você é tudo?”,
perguntou o ratinho.
  “Sim, porque sou o gato. Vou acusar você, julgar você e comer
você.”
                                                      Lewis Corroll
Avaliar não é :

 * Não é aplicação de provas e de
  instrumentos avaliativos, isto é testagem;
 * Não é correção de provas e atribuição
  de notas, isto é medida.
 * Não é julgamento unilateral;
 * Não é rotulação dos alunos em
  capazes e incapazes;
QUANDO A ESCOLA É DE
VIDRO
                                    Rute Rocha

Eu ia a escola todos os dias de manhã e quando
chegava, logo, logo, eu tinha que me meter no
vidro. É, no vidro!
Cada menino ou menina tinha um vidro e o vidro
não dependia do tamanho de cada um, não! O vidro
dependia da classe em que a gente estudava.
Se você estava no primeiro ano, ganhava um vidro
de um tamanho. Se você fosse do segundo ano,
seu vidro era um pouquinho maior. E assim, os
vidros iam crescendo à medida que você ia
passando de ano.
Se não passasse de ano era um horror.
Você tinha que usar o mesmo vidro do ano
passado. Coubesse ou não coubesse.

Aliás nunca ninguém se preocupou em
saber se a gente cabia nos vidros. E para
falar a verdade, ninguém cabia direito.

 Uns eram gordos, outros eram muito
grandes, uns eram pequenos e ficavam
afundados no vidro, nem assim era
confortável.


    A gente não escutava direito o que os
    professores diziam, os professores não
    entendiam o que a gente falava, e a gente
    nem podia respirar direito...

    A gente só podia respirar direito na hora do
    recreio ou na aula de educação física. Mas
    aí a gente já estava desesperado de tanto
    ficar preso e começava a correr, a gritar, a
    bater uns nos outros.
Para refletir... Quais são os
Reflexos da Avaliação da
Aprendizagem entre os
meus alunos? ( Vídeo Gabriel
Pensador)


   "O que mata um jardim não é
    o abandono. O que mata um
    jardim é esse olhar de quem
    por ele passa indiferente."
    Mario Quintana ....
O que é avaliação
para os alunos?
  Video
  Avaliação- Prêmio ou Punição.avi
Conceituando a
   Avaliação da
   Aprendizagem
 “A avaliação deve ser um instrumento auxiliar
 da aprendizagem e não um mero instrumento
 de aprovação e reprovação de alunos.”
 (LUCKESI,1998)

 “A Avaliação é um processo de captação das
  necessidades, a partir do confronto entre a
  situação atual e a desejada, visando uma
  intervenção na realidade para favorecer a
  aproximação entre ambas”(Vasconcelos,1998)
 “Avaliar é ser capaz de acompanhar o processo
  de construção do conhecimento do educando,
  para     ajudá-lo   a    superar  obstáculos.”
  (Vasconcelos,1998)

 A avaliação escolar é um instrumento de poder e
  de controle que está relacionado aos objetivos,
  as finalidades, aos interesses que estão em jogo
  no trabalho educativo. Para contribuir com o
  processo educativo deve ter como função
  diagnosticar       o     desenvolvimento      da
  aprendizagem, investigar as dificuldades e
  indicar alternativas de superação das mesmas.
 “Se buscamos uma escola que não
  seja uma preparação para a vida, mas
  que seja ela mesma uma rica
  experiência de vida, se buscamos uma
  escola que não seja reprodutora dos
  modelos sociais discriminatórios, mas
  promotora do desenvolvimento integral
  de todos os alunos, temos de repensar
  a avaliação”.(VASCONCELOS, 2000)
Avaliação
 Emancipatória
 “A avaliação emancipatória caracteriza-se
  como um processo de descrição, análise e
  crítica de uma dada realidade, visando
  transformá-la.
 A avaliação emancipatória tem dois
  objetivos básicos:
 Iluminar o caminho da transformação e
  beneficiar as audiências no sentido de torná-
  las autodeterminadas.” (Ana Maria Saul)
Avaliação
 Emancipatória
 Para Ana Maria Saul “A emancipação prevê
  que a consciência crítica da situação e a
  proposição de alternativas de solução para
  que a mesma constitua-se em elementos de
  luta transformadora para os diferentes
  participantes da avaliação”.
Avaliação
 Emancipatória
 A avaliação emancipatória é um dos pilares
  da reestruturação curricular do ensino médio;
 Ela é um dos eixo do processo de
  aprendizagem, portanto necessita partir da
  realidade, para apontar os avanços do aluno,
  bem como, indicar meios para a superação
  de dificuldades que o estudante apresenta.
Função da Avaliação

 “(...) será possibilitar ao educador condições
  de compreensão do estágio em que o aluno
  se encontra, tendo em vista poder trabalhar
  com ele para que saia do estágio defasado
  em que se encontra e possa avançar em
  termos dos conhecimentos necessários.
  (LUCKESI, 2005, p. 81)
Avaliação
 Emancipatória
 A avaliação emancipatória parte da
  colaboração, do comprometimento com a
  mudança de paradigmas, com a formação
  de novos sujeitos, e, portanto, de
  transformar a realidade. Assim, é necessário
  um trabalho planejado e executado com a
  participação de todos e que tenha resultados
  significativos e concretos. Portanto, o
  educando precisa participar desse processo.
Avaliação
 Emancipatória
 Segundo Saul (2001), a avaliação emancipatória
  está situada numa vertente político-pedagógica
  cujo interesse primordial é emancipador, ou seja,
  libertador, visando provocar a crítica, de modo a
  libertar o sujeito de condicionamentos
  deterministas. O compromisso principal desta
  avaliação é o de fazer com que as pessoas direta
  ou indiretamente envolvidas em uma ação
  educacional escrevam a sua “própria história” e
  gerem suas próprias alternativas de ação.
Como construir uma
   avaliação
   emancipatória?
 A escola precisa definir é qual a concepção de pessoa e de
  sociedade que se quer formar;
 Definir as mudanças esperadas nas relações professor/aluno;
 Repensar a metodologia de trabalho;
 Repensar os instrumentos avaliativos e suas funções;
 Garantir ao educando direto de participação real nesse
  processo;
 Fazer uso do processo dialógico como garantia de vez e voz a
  todos os envolvidos no processo;
 Traçar objetivos e metas (plano de ação), coletivo;
Avaliação e transformação
  da sociedade
 Se o nosso sonho é participar de uma
  sociedade em que todos tenham voz e vez,
  então     é    preciso    transformar     tudo.
  Vasconcellos (1998) diz que mudar a
  avaliação é mudar a sociedade... afinal, o que
  está se discutindo é um projeto de uma nova
  sociedade. É possível acreditar em uma
  sociedade que tenha lugar para todos,
  inclusive para os mais pobres? Será possível
  construir essa sociedade?
Como construir uma
 sociedade que tenha lugar
 para todos?
 Mudando do paradigma cientificista
  /cartesiano/positivista para o paradigma
  emancipatório;
 Transformando as relações na escola;
 Mudando a concepção de ensino e
  aprendizagem;
 Valendo-se do método dialético;
 Mudando radicalmente a forma de avaliar.
 Que reflexão podemos fazer a partir
  da    imagem      anterior?   Que
  necessidades revela?

 Rever a concepção de avaliação é
  rever, sobretudo, as concepções de
  conhecimento, de ensino, de
  aprendizagem, de educação, de
  escola e de sociedade.
 Impõe pensar em um novo projeto
  pedagógico apoiado em princípios
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  construção do cidadão critico
  participativo.
 Somente após essa consciente
  revolução é que a avaliação será
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 avaliação
 Da avaliação classificatória para a
  avaliação
  diagnóstica/formativa/emancipatória.
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  adotada,          muitas            vezes
  inconscientemente, pela escola.

 O resultado da avaliação é considerado
 portanto, como uma sentença, um
 veredicto oficial da capacidade daquele
 aluno que fica registrado e é perpetuado
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Refletindo...

  Video
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   * Na avaliação classificatória:
Transmissor - coerção - autoritário

   * Na avaliação emancipatória: Educador -
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  políticas :
      “A avaliação como instrumento de discriminação e
  seleção social ( ... ) assume na escola a tarefa de
  separar os “aptos” dos “inaptos”, os “capazes” dos
  “incapazes”. Além disso cumpre a função de legitimar
  o sistema dominante:
     - junto aos “aptos”, convidando-os a fazer parte, a
  tomarem seus “justos” lugares:
             - junto aos “inaptos”, impingindo-lhes a
  inculcação, a domesticação, convencendo-os de que
  são incapazes e por isso “merecem” o lugar que têm
  na sociedade.”
( Vasconcelos, 1995 )
 O mais triste porém é
  que a publicação dos
  resultados não revela o
  que o aluno conseguiu
  aprender, é um
  resultado fictício,
  definindo um perfil,
  pela cristalização
  desse falso resultado.
Funções e concepções de
   avaliação
Lucke-   Hoffman     Saul        Vasconcon-     Romão      Hadji
si                               celos


Diagós- Mediado- Emanci-         Dialético-     Dialógi-   Prognós
tica    ra       patória         Libertadora    ca         tica
                                                           .............
                                                           .
                                                           Formati-
                                                           va

Classifi Classifi-   Classifi-   Classificatória Classifi- Cumula-
catória catória      catória     -Excludente     catória tiva
                                                           terminal
Na concepção de Luckesi
 (2001),

 avaliar é acolher o aluno no seu ser e no
  modo de ser para, a partir daí, decidir o que
  fazer.
 Isso implica na possibilidade de verificar
  uma situação da forma como se apresenta,
  para depois intervir.
 Agindo dessa forma, o processo avaliativo
  será visivelmente progressivo.
Luckesi, (2000, p. 28), aborda a
    questão da avalia ção da
    aprendizagem escolar, explicitando
    que:


 “ Importa estarmos cientes de que a
  avaliação educacional, em geral, e a
  avaliação da aprendizagem escolar, em
  particular, são meios e não fins em si
  mesmas, estando assim delimitadas pela
  teoria e prática que as
  circunstancializam.”

 Concluindo:
 Entendemos      que    a    avaliação
  emancipatória não se dá, nem se dará,
  num vazio conceitual, mas sim
  dimensionada por um modelo teórico
  de mundo e de educação, traduzido
  em prática pedagógica dialógica,
  acolhedora.
 A AVALIAÇÃO
  DIAGÓSTICA É
  ELEMENTO
  FUNDAMENTAL
  NA
  CONSTRUÇÃO
  DO
  CONHECIMENTO
A Avalia ção "Emancipat ória":
 A avaliação emancipatória caracteriza-se como um
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  realidade, visando transformá-la.(...) está situada
  numa vertente político-pedagógica cujo interesse
  primordial é emancipador, ou seja, libertador, visando
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                         (SAUL, 2000, p. 61).
Avaliação frente a
 proposta do Ensino
 Médio Politécnico.
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  atitudes, habilidades, competências e
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  Aspectos formativos (afetivos):



  Aspectos cognitivo:
Avaliação
  Emancipatória
 Professora: Elaine Maria Dias de Oliveira
            Telefone: (55) 81126043
         E-mail: elaine@urisantiago.br
           Elaine_uri@yahoo.com.br
                   Obrigada.

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Avaliação Emancipatória

  • 1. Avaliação Emancipatória Professora: Elaine Maria Dias de Oliveira URI – Campus de Santiago, julho de 2012
  • 2. Educação como Direito  Constituição: Educação é direito público subjetivo inalienável. Responsabilidade de quem?  * Acesso   * Permanência  * Sucesso
  • 3. Que relação há entre sucesso na escola e avaliação da aprendizagem?  Avaliação:  * como instrumento/meio de aprendizagem;  * como forma de tomada de consciência sobre sua realidade pessoal e/ou coletiva.
  • 4. O que é avaliar?
  • 5. Para refletir: A história do rato. Romão disse a um ratinho que ia passando por perto dele: - “ Pare aí. Temos já de ir ao juiz. Quero te acusar.” “Vamos”, respondeu o ratinho. “A consciência de nada me acusa e saberei defender-me.” “Muito bem”, disse o gato. “Aqui estamos diante do senhor juiz”. “Não o vejo”, disse o ratinho. “O juiz sou eu”, disse o gato. “E o júri?”, perguntou o ratinho. “O júri também sou eu”, disse o gato. “ E o promotor?”, perguntou o ratinho. “O promotor também sou eu”, disse o gato. Então você é tudo?”, perguntou o ratinho. “Sim, porque sou o gato. Vou acusar você, julgar você e comer você.” Lewis Corroll
  • 6. Avaliar não é :  * Não é aplicação de provas e de instrumentos avaliativos, isto é testagem;  * Não é correção de provas e atribuição de notas, isto é medida.  * Não é julgamento unilateral;  * Não é rotulação dos alunos em capazes e incapazes;
  • 7. QUANDO A ESCOLA É DE VIDRO Rute Rocha Eu ia a escola todos os dias de manhã e quando chegava, logo, logo, eu tinha que me meter no vidro. É, no vidro! Cada menino ou menina tinha um vidro e o vidro não dependia do tamanho de cada um, não! O vidro dependia da classe em que a gente estudava. Se você estava no primeiro ano, ganhava um vidro de um tamanho. Se você fosse do segundo ano, seu vidro era um pouquinho maior. E assim, os vidros iam crescendo à medida que você ia passando de ano.
  • 8. Se não passasse de ano era um horror. Você tinha que usar o mesmo vidro do ano passado. Coubesse ou não coubesse. Aliás nunca ninguém se preocupou em saber se a gente cabia nos vidros. E para falar a verdade, ninguém cabia direito. Uns eram gordos, outros eram muito grandes, uns eram pequenos e ficavam afundados no vidro, nem assim era confortável.
  • 9. A gente não escutava direito o que os professores diziam, os professores não entendiam o que a gente falava, e a gente nem podia respirar direito... A gente só podia respirar direito na hora do recreio ou na aula de educação física. Mas aí a gente já estava desesperado de tanto ficar preso e começava a correr, a gritar, a bater uns nos outros.
  • 10. Para refletir... Quais são os Reflexos da Avaliação da Aprendizagem entre os meus alunos? ( Vídeo Gabriel Pensador)  "O que mata um jardim não é o abandono. O que mata um jardim é esse olhar de quem por ele passa indiferente." Mario Quintana ....
  • 11. O que é avaliação para os alunos?  Video  Avaliação- Prêmio ou Punição.avi
  • 12. Conceituando a Avaliação da Aprendizagem  “A avaliação deve ser um instrumento auxiliar da aprendizagem e não um mero instrumento de aprovação e reprovação de alunos.” (LUCKESI,1998)  “A Avaliação é um processo de captação das necessidades, a partir do confronto entre a situação atual e a desejada, visando uma intervenção na realidade para favorecer a aproximação entre ambas”(Vasconcelos,1998)
  • 13.  “Avaliar é ser capaz de acompanhar o processo de construção do conhecimento do educando, para ajudá-lo a superar obstáculos.” (Vasconcelos,1998)  A avaliação escolar é um instrumento de poder e de controle que está relacionado aos objetivos, as finalidades, aos interesses que estão em jogo no trabalho educativo. Para contribuir com o processo educativo deve ter como função diagnosticar o desenvolvimento da aprendizagem, investigar as dificuldades e indicar alternativas de superação das mesmas.
  • 14.  “Se buscamos uma escola que não seja uma preparação para a vida, mas que seja ela mesma uma rica experiência de vida, se buscamos uma escola que não seja reprodutora dos modelos sociais discriminatórios, mas promotora do desenvolvimento integral de todos os alunos, temos de repensar a avaliação”.(VASCONCELOS, 2000)
  • 15. Avaliação Emancipatória  “A avaliação emancipatória caracteriza-se como um processo de descrição, análise e crítica de uma dada realidade, visando transformá-la.  A avaliação emancipatória tem dois objetivos básicos:  Iluminar o caminho da transformação e beneficiar as audiências no sentido de torná- las autodeterminadas.” (Ana Maria Saul)
  • 16. Avaliação Emancipatória  Para Ana Maria Saul “A emancipação prevê que a consciência crítica da situação e a proposição de alternativas de solução para que a mesma constitua-se em elementos de luta transformadora para os diferentes participantes da avaliação”.
  • 17. Avaliação Emancipatória  A avaliação emancipatória é um dos pilares da reestruturação curricular do ensino médio;  Ela é um dos eixo do processo de aprendizagem, portanto necessita partir da realidade, para apontar os avanços do aluno, bem como, indicar meios para a superação de dificuldades que o estudante apresenta.
  • 18. Função da Avaliação  “(...) será possibilitar ao educador condições de compreensão do estágio em que o aluno se encontra, tendo em vista poder trabalhar com ele para que saia do estágio defasado em que se encontra e possa avançar em termos dos conhecimentos necessários. (LUCKESI, 2005, p. 81)
  • 19. Avaliação Emancipatória  A avaliação emancipatória parte da colaboração, do comprometimento com a mudança de paradigmas, com a formação de novos sujeitos, e, portanto, de transformar a realidade. Assim, é necessário um trabalho planejado e executado com a participação de todos e que tenha resultados significativos e concretos. Portanto, o educando precisa participar desse processo.
  • 20. Avaliação Emancipatória  Segundo Saul (2001), a avaliação emancipatória está situada numa vertente político-pedagógica cujo interesse primordial é emancipador, ou seja, libertador, visando provocar a crítica, de modo a libertar o sujeito de condicionamentos deterministas. O compromisso principal desta avaliação é o de fazer com que as pessoas direta ou indiretamente envolvidas em uma ação educacional escrevam a sua “própria história” e gerem suas próprias alternativas de ação.
  • 21. Como construir uma avaliação emancipatória?  A escola precisa definir é qual a concepção de pessoa e de sociedade que se quer formar;  Definir as mudanças esperadas nas relações professor/aluno;  Repensar a metodologia de trabalho;  Repensar os instrumentos avaliativos e suas funções;  Garantir ao educando direto de participação real nesse processo;  Fazer uso do processo dialógico como garantia de vez e voz a todos os envolvidos no processo;  Traçar objetivos e metas (plano de ação), coletivo;
  • 22. Avaliação e transformação da sociedade  Se o nosso sonho é participar de uma sociedade em que todos tenham voz e vez, então é preciso transformar tudo. Vasconcellos (1998) diz que mudar a avaliação é mudar a sociedade... afinal, o que está se discutindo é um projeto de uma nova sociedade. É possível acreditar em uma sociedade que tenha lugar para todos, inclusive para os mais pobres? Será possível construir essa sociedade?
  • 23. Como construir uma sociedade que tenha lugar para todos?  Mudando do paradigma cientificista /cartesiano/positivista para o paradigma emancipatório;  Transformando as relações na escola;  Mudando a concepção de ensino e aprendizagem;  Valendo-se do método dialético;  Mudando radicalmente a forma de avaliar.
  • 24.
  • 25.  Que reflexão podemos fazer a partir da imagem anterior? Que necessidades revela?  Rever a concepção de avaliação é rever, sobretudo, as concepções de conhecimento, de ensino, de aprendizagem, de educação, de escola e de sociedade.
  • 26.  Impõe pensar em um novo projeto pedagógico apoiado em princípios e valores comprometidos com a construção do cidadão critico participativo.  Somente após essa consciente revolução é que a avaliação será vista como função diagnóstica e transformadora da realidade.
  • 27. A mudança do paradigma de avaliação  Da avaliação classificatória para a avaliação diagnóstica/formativa/emancipatória.  Da avaliação com fim em si mesma para a avaliação de processo construtivo;
  • 28.  O modelo classificatório de avaliação, no qual os alunos são considerados aprovados ou não aprovados, oficializa a concepção de sociedade excludente adotada, muitas vezes inconscientemente, pela escola.  O resultado da avaliação é considerado portanto, como uma sentença, um veredicto oficial da capacidade daquele aluno que fica registrado e é perpetuado para o resto de sua vida.
  • 30. A dimensão sociológica da avaliação Como se estabelecem as relações sociais e de poder entre professor – aluno no processo de avaliação? * Na avaliação classificatória: Transmissor - coerção - autoritário * Na avaliação emancipatória: Educador - acompanhamento - democrático
  • 31.
  • 32. Essas relações sociológicas são também políticas : “A avaliação como instrumento de discriminação e seleção social ( ... ) assume na escola a tarefa de separar os “aptos” dos “inaptos”, os “capazes” dos “incapazes”. Além disso cumpre a função de legitimar o sistema dominante: - junto aos “aptos”, convidando-os a fazer parte, a tomarem seus “justos” lugares: - junto aos “inaptos”, impingindo-lhes a inculcação, a domesticação, convencendo-os de que são incapazes e por isso “merecem” o lugar que têm na sociedade.” ( Vasconcelos, 1995 )
  • 33.  O mais triste porém é que a publicação dos resultados não revela o que o aluno conseguiu aprender, é um resultado fictício, definindo um perfil, pela cristalização desse falso resultado.
  • 34. Funções e concepções de avaliação Lucke- Hoffman Saul Vasconcon- Romão Hadji si celos Diagós- Mediado- Emanci- Dialético- Dialógi- Prognós tica ra patória Libertadora ca tica ............. . Formati- va Classifi Classifi- Classifi- Classificatória Classifi- Cumula- catória catória catória -Excludente catória tiva terminal
  • 35. Na concepção de Luckesi (2001),  avaliar é acolher o aluno no seu ser e no modo de ser para, a partir daí, decidir o que fazer.  Isso implica na possibilidade de verificar uma situação da forma como se apresenta, para depois intervir.  Agindo dessa forma, o processo avaliativo será visivelmente progressivo.
  • 36. Luckesi, (2000, p. 28), aborda a questão da avalia ção da aprendizagem escolar, explicitando que:  “ Importa estarmos cientes de que a avaliação educacional, em geral, e a avaliação da aprendizagem escolar, em particular, são meios e não fins em si mesmas, estando assim delimitadas pela teoria e prática que as circunstancializam.” 
  • 37.  Concluindo:  Entendemos que a avaliação emancipatória não se dá, nem se dará, num vazio conceitual, mas sim dimensionada por um modelo teórico de mundo e de educação, traduzido em prática pedagógica dialógica, acolhedora.
  • 38.  A AVALIAÇÃO DIAGÓSTICA É ELEMENTO FUNDAMENTAL NA CONSTRUÇÃO DO CONHECIMENTO
  • 39. A Avalia ção "Emancipat ória":  A avaliação emancipatória caracteriza-se como um processo de descrição, análise e crítica de uma dada realidade, visando transformá-la.(...) está situada numa vertente político-pedagógica cujo interesse primordial é emancipador, ou seja, libertador, visando provocar a crítica, de modo a libertar o sujeito de condicionamentos deterministas.  O compromisso principal desta avaliação é o de fazer com que as pessoas direta ou indiretamente envolvidas em uma ação educacional escrevam a sua "própria história" e gerem as suas próprias alternativas de ação.  (SAUL, 2000, p. 61).
  • 40. Avaliação frente a proposta do Ensino Médio Politécnico.  * Avaliar o desenvolvimento do projeto;  * Avaliar a participação do coletivo do projeto;  * Avaliar a performance pessoal em relação ao coletivo;  * Avaliar a aquisição individual em relação as atitudes, habilidades, competências e conhecimentos mobilizados no desenvolvimento do projeto.
  • 41. Avaliação do Desenvolvimento do Projeto  O que foi positivo na execução do projeto?  O que podemos apontar como negativo na execução do projeto “XX”?  O que deve ser mudado na execução dos novos projetos?  Que outros elementos poderíamos incluir na elaboração de um novo projeto?
  • 42. Avaliação sobre o Coletivo do Projeto:  Analise a postura, o comprometimento e a responsabilidade de cada um dos participantes na execução do projeto “XX”.  Que elementos devem ser repensados para o próximo projeto?
  • 43. Avaliação da aprendizagem  Características:  _ diagnóstica/formativa;  _ processual;  _ inclusiva;
  • 44. Técnicas de Coleta de dados para Avaliação  _ Testagem;  _ Observação/acompanhamento;  _ Auto avaliação;
  • 45. Instrumentos de Coleta de Dados:  Provas: orais; escritas (objetivas, descritivas, dissertativas)  Testes;  Exercícios;  Pesquisas;  Fichas: (acompanhamento;  Portfolio;
  • 46. Critérios de Avaliação:  Aspectos formativos (afetivos):  Aspectos cognitivo:
  • 47.
  • 48. Avaliação Emancipatória  Professora: Elaine Maria Dias de Oliveira  Telefone: (55) 81126043  E-mail: elaine@urisantiago.br  Elaine_uri@yahoo.com.br  Obrigada.