3. Francis Bacon (1951-1960); dá-se o início a
era da modernidade, onde o ser humano
realiza, oferece, constrói a consciência de
que seus atos são o alicerce para obter os
resultados desejados. Quem conhece ou
detém o conhecimento, tem o poder de fazer,
e se não tiver conhecimento não chegará
aonde deseja.
4. No que se segue, temos de compreender o
ato de avaliar, investigar e intervir nos
resultados desejados. Para isso, temos de
classificar esses resultados como investigar e
produzir o conhecimento, dando limites á esta
investigação e o que vai se obter com o
conhecimento investigado e produzido.
5. “Oconhecimento e sua metodologia não têm
fim, sua vocação é renovar-se e refinar-se
sempre - o que faz sua grandiosidade.”
(Luckesi, 2011).
6. A avaliação inicia-se desde seu planejamento
até sua execução, com base nos
dados, compreendendo a relação entre
planejar, o ensino-aprendizagem, e a
intervenção didática para que seja qualitativa
e contextualizada.
7.
8. No entanto, a avaliação por si só
classificatória pratica uma leitura negativa
mais para reprovar do que para aprovar;
valorizando o que não foi feito, não
alcançado, não relatado. Destacam-se as
suas dificuldades, o não saber, condutas
inadequadas, problemas familiares que
explicam ou justificam essas não habilidades.
9.
10. Avaliando desempenhos
A qualidade da aprendizagem dos
alunos, explicam-se com
argumentos, fatos, dados, impressõe
s, comentários, datas, de quem
escreve (professor), e se deixam
influenciar por experiências
pessoais, conhecimentos
próprios, vivências, emoções dos
educandos (alunos).
11. A avaliação escolar está relacionada a uma
concepção do homem, sociedade, ao PPP
(Projeto Político Pedagógico) da instituição.
12.
13. O grande desafio. Porque é tão difícil mudar
a avaliação?
Porque exige mudar postura do educador
tanto em relação á avaliação, quanto á
educação e á sociedade. Há necessidade de
recapacitação ao processo de conhecimento
do educando. Professores preparados,
interessados podem adaptar os currículos.
15. Há alternativas? O conceito de notas passou
ser mais importante do que a
aprendizagem, e isto não mudará com meros
discursos; não adianta falar para não se
preocuparem com as notas, se a escola se
organiza em torno dela.
16. Enfim, todas as mudanças exigem uma
reflexão da função social da escola, seus
valores e crenças, suas práticas
avaliativas, inclusivas, formativas, modificador
as, transformadoras, construtivas, criadoras e
ousadas. Isto tudo demonstra o compromisso
e a responsabilidade que todas têm de
agir, educativamente, no mundo; sem ser
manipulador, mas ético e em cada opção
existe um ato de avaliação.
19. “Dessa forma , acreditamos
ser possível caminhar no
sentido da superação do
fracasso escolar,
estabelecendo uma ponte
entre o conhecimento formal
e o que deseja transmitir e o
conhecimento prático do qual
a criança , pelo menos em
parte, já dispõe.” Como
afirma Carraher.
20.
21. Vasconcellos, Celso dos S. Avaliação Concepção dialético-
libertadora do processo de avaliação escolar. 17ª edição, São
Paulo - Libertad, 2007. V.3.
Luckesi, Cipriano Carlos. Avaliação da Aprendizagem
Componente do ato pedagógico, Ed. São Paulo: Cortez, 2011.
Silva, Janssen Felipe Da. Introdução: Avaliação do ensino e da
Aprendizagem numa perspectiva formativa reguladora.
Hoffmann, Jussara. O jogo do contrário em avaliação. Porto
Alegre: Mediação, 2005. 192p.
Aprender ou Não aprender?
Avaliação formativa ou avaliação mediadora?
Respeitar ou Valorizar as diferenças?
Quantidade ou Qualidade em avaliação?
Fernandes, Claudia de Oliveira. Avaliação escolar: diálogo com
professores, Editora Mediação, 2003.112p.
Loch, Jussara M. de Paula. O desafio da Ética na Avaliação.
Editora Mediação, 2003, 112p.