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SINTÁTICAS NO PERÍODO SIMPLES
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QUADRO DE TRABALHO
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SINTAGMAS
Unidades mínimas entre as quais
se estabelece uma relação de
determinação. Em uma relação
sintagmática, um dos elementos
modifica ou determina o outro,
especificando-o de alguma
maneira.
MORFOSSINTAXE
Fazer a análise morfossintática de
uma palavra significa reconhecer a
classe gramatical a que ela pertence
e, ao mesmo tempo, a função sintática
que ela desempenha em determinada
oração.
MORFOSSINTAXE
CLASSES
GRAMATICAIS
-Substantivo
-Adjetivo
-Artigo
-Numeral
-Pronome
-Verbo
-Advérbio
-Preposição
-Conjunção
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FUNÇÕES
SINTÁTICAS
-Sujeito (simples, composto,
desinencial, indeterminado,
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-Predicado (verbal, nominal,
verbo-nominal)
-Termos ligados ao nome
(adjunto adnominal,
complemento nominal, aposto,
vocativo, agente da passiva,
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-Termos ligados ao verbo
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adjunto adverbial)
AS RELAÇÕES SINTÁTICAS DENTRO DO
SINTAGMA NOMINAL - SUJEITO
é o termo essencial da oração com o
qual o verbo concorda em número
(singular ou plural) e pessoa (1ª, 2ª ou
3ª);
é o tema do que se vai comunicar;
é o ser sobre quem se declara algo.
MORFOSSINTAXE DO SUJEITO
Núcleo representado por um substantivo ou
por palavra com valor de substantivo
(palavra substantivada, pronome
substantivo, numeral substantivo).
O sujeito é uma função substantiva da oração.
Eduardo foi ao cinema.
(subst. – núcleo do SN)
Eduardo e Mônica foram ao cinema.
(Subst. – Núcleo de SN)
Eles foram ao cinema.
(Pron. subst. – Núcleo do SN)
Os dois foram ao cinema.
(Numeral subst – Núcleo do SN)
Dois é melhor do que um.
(Numeral subst – Núcleo do SN)
MORFOSSINTAXE DO SUJEITO
Simples: um núcleo
Eduardo foi ao cinema.
Composto: mais de um núcleo
Eduardo e Mônica foram ao cinema.
Desinencial: o termo sujeito não vem
expresso na materialidade linguística,
embora possa ser identificado.
Saíram cedo para o cinema.
TIPOS DE SUJEITO
TIPOS DE SUJEITO
Indeterminado: quando não se pode ou não se quer
identificar a quem se refere o predicado.
1. verbo na 3ª pessoa do plural, quando o sujeito
não foi identificado anteriormente.
Fecharam o cinema.
2. Verbo na 3ª pessoa do singular, acompanhado do
pronome se.
Obedeceu-se à decisão sobre o fechamento do
cinema. (Obs.: verbos intransitivos, transitivos
indiretos ou verbos de ligação).
QUADRO RESUMO
VL, VI, VTI + SE
1. se = Índice de indeterminação do sujeito.
2. Sujeito indeterminado.
3. Oração na voz ativa.
4. Verbo na 3ª pessoa do singular.
5. A oração não admite passiva participial.
VTD + SE
1. se = Pronome apassivador.
2. Sujeito paciente.
3. Oração na voz passiva pronominal.
4. Verbo concorda com o sujeito em número e pessoa.
5. A oração admite a passiva participial.
TIPOS DE SUJEITO
Oração sem sujeito: o predicado é formado por verbo
impessoal.
1. Indicam fenômeno da natureza.
Choveu durante a sessão de cinema.
2. Indicam tempo cronológico decorrido ou tempo
meteorológico. (ser, estar, fazer, haver)
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Fez muito frio na sala de cinema.
3. Verbo haver no sentido de existir ou acontecer.
Houve um acidente próximo ao cinema. (Aconteceu)
Há muitas pessoas interessadas em cinema ultimamente.
(Existem)
MORFOSSINTAXE DO SINTAGMA
VERBAL- PREDICADO
Termo da oração que faz uma
predicação, ou seja, uma afirmação
sobre o sujeito;
tem como núcleo um verbo ou um nome.
TIPOS DE PREDICADO
Verbal: tem como núcleo significativo um verbo.
Andamos bastante em direção ao cinema. (VI)
Nominal: tem como núcleo um nome. (predicativo do
sujeito)
Andávamos cansados e assistimos a um filme. (VL)
Verbo-nominal: apresenta dois núcleos (verbo e nome)
Eduardo encontrou Mônica cansada. (VTD – VL)
MORFOSSINTAXE DO PREDICATIVO
O predicativo do sujeito pode ser representado por
um adjetivo, substantivo, locução adjetiva ou
palavra com valor substantivo.
1. Eduardo e Mônica são loucos por cinema.
(adj.)
2. Eduardo é professor de artes. (subst.)
3. Cinema é tudo. (pronome substantivo)
4. Eles são dois. (numeral substantivo)
5. O dia era de chuva. (locução adjetiva)
O predicativo do objeto pode
ser representado por
adjetivo ou substantivo.
1. Eduardo encontrou
Mônica cansada.
2. Todos os nomeiam
amor.
MORFOSSINTAXE DO PREDICATIVO
AS RELAÇÕES SINTÁTICAS
DENTRO DO SINTAGMA NOMINAL
Morfossintaxe do adjunto adnominal
O adjunto adnominal relaciona-se a um
substantivo, exerce sempre uma função adjetiva e
pode ser representado por:
 Adjetivo
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ADJUNTO ADNOMINAL
Art. Pron. Num. Adjet.
As minhas três lindas filhas são de Fortaleza.
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Pr.Obl. Art. Adjet.
Beijei-lhes as belas faces.
(Subst.)
AS RELAÇÕES SINTÁTICAS
DENTRO DO SINTAGMA NOMINAL
Morfossintaxe do aposto
Termo acessório com função substantiva
que se relaciona ao núcleo de outro termo
(geralmente, substantivo) para esclarecer,
explicar, resumir, especificar, enumerar ou
desenvolver mais o conteúdo do termo ao
qual se refere.
MORFOSSINTAXE DO
APOSTO
A cidade de Fortaleza é bela.
Minhas filhas, Ana e Bia, são fortalezenses.
Ana, Bia e Nina, todas minhas filhas,
nasceram em Fortaleza.
Estas são minhas filhas: Ana, Bia e Nina.
AS RELAÇÕES SINTÁTICAS
DENTRO DO SINTAGMA NOMINAL
Morfossintaxe do complemento nominal
Termo integrante da oração que integra o
sentido de substantivo, adjetivo ou advérbio
quando não possuem sentido completo,
apresenta-se sempre antecedido de preposição
e tem função substantiva.
MORFOSSINTAXE DO
COMPLEMENTO NOMINAL
Minhas filhas tinham medo da mudança.
(subst.)
Elas não foram favoráveis à nossa mudança
de Fortaleza. (subst.)
A proposta de mudança não lhes foi
favorável.
(Pron.)
VOCATIVO
Vocativo
Termo independente, que não faz parte dos
dois grandes sintagmas da oração, cuja
função é interpelar diretamente o
interlocutor. É, em geral, representado por
substantivo ou pronome e, normalmente, se
relaciona à segunda pessoa do discurso.
Filhas, a mudança pode ser benéfica.
Vocês, por favor, concordem com a
mudança.
AS RELAÇÕES SINTÁTICAS
DENTRO DO SINTAGMA VERBAL
Complementos verbais (Objeto direto, objeto
indireto)
Completam o sentido dos verbos transitivos
por meio de preposição (VTI - OI ) ou sem
preposição (VTD - OD), têm função
substantiva, sendo representados por
substantivo ou palavra substantivada.
MORFOSSINTAXE DO OD E DO OI
Minhas filhas odiaram a ideia da mudança.
(subst.)
Minhas filhas não gostaram da ideia de
mudança.
(subst.)
Minhas filhas concordaram comigo.
(Pron.subst.)
Elas disseram sim.
(pal. Subst.)
MORFOSSINTAXE DO OD E DO OI
Objetos representados por pron.
oblíquos
Minhas filhas pediram explicações à
mãe.
(OI)
Minhas filhas lhe pediram explicações.
(OI)
Minhas filhas adoraram a nova cidade.
(OD)
AS RELAÇÕES SINTÁTICAS
DENTRO DO SINTAGMA VERBAL
Morfossintaxe do adjunto adverbial
Termo que indica uma circunstância do
verbo, ou intensifica o sentido de um verbo,
de um adjetivo ou de outro advérbio, e é
representado por advérbio ou locução
adverbial.
Minhas filhas relutaram bastante,
(Adv.)
mas nos mudamos nas primeiras horas da
manhã.
(Loc.adverb.)
MORFOSSINTAXE DO ADJUNTO
ADVERBIAL
Viajamos ontem de manhã.
(Verbo) (adv.) (Loc.adverb.)
Minhas filhas aceitaram muito bem a
proposta.
(Verbo) (adv.) (adv.)
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(adv.) (adj.)
AS RELAÇÕES SINTÁTICAS
DENTRO DO SINTAGMA VERBAL
Morfossintaxe do agente da passiva
Termo que designa o ser que pratica a ação
quando o verbo da oração está na voz
passiva analítica (Verbo aux. + particípio) e
vem sempre precedido de preposição. Tem
função substantiva, portanto é representado
por substantivo ou palavras com valor
substantivo.
MORFOSSINTAXE DO
AGENTE DA PASSIVA
Minhas filhas foram convencidas por mim.
(pron.subst.)
Elas foram convencidas pela mãe e pelo pai.
(subst.)
(subst.)
Elas foram convencidas pelos dois.
(num. Subst.)
REFERÊNCIAS
ABAURRE, M L M; PONTARA, M. Gramática:
Texto: análise e construção de sentido. São
Paulo: Moderna, 2009.
CEREJA, W R e MAGALHÃES, T C. Gramática
Reflexiva: texto, gramática e interação. São
Paulo: Atual, 2005.
NICOLA, J de. Gramática: palavra, frase, texto.
São Paulo: Scipione, 2007.

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Morfossintaxe do período simples

  • 1. COLÉGIO MILITAR DE FORTALEZA 1º ANO DO ENSINO MÉDIO CONTEÚDO: A PALAVRA E SUAS RELAÇÕES SINTÁTICAS NO PERÍODO SIMPLES THALIS REBOUÇAS 1036
  • 2. HABILIDADES A SEREM DESENVOLVIDAS Reconhecer os usos da norma padrão da língua portuguesa nas diferentes situações de comunicação. Relacionar as variedades linguísticas a situações específicas de uso social.
  • 4. SINTAGMAS Unidades mínimas entre as quais se estabelece uma relação de determinação. Em uma relação sintagmática, um dos elementos modifica ou determina o outro, especificando-o de alguma maneira.
  • 5. MORFOSSINTAXE Fazer a análise morfossintática de uma palavra significa reconhecer a classe gramatical a que ela pertence e, ao mesmo tempo, a função sintática que ela desempenha em determinada oração.
  • 6. MORFOSSINTAXE CLASSES GRAMATICAIS -Substantivo -Adjetivo -Artigo -Numeral -Pronome -Verbo -Advérbio -Preposição -Conjunção -Interjeição FUNÇÕES SINTÁTICAS -Sujeito (simples, composto, desinencial, indeterminado, inexistente) -Predicado (verbal, nominal, verbo-nominal) -Termos ligados ao nome (adjunto adnominal, complemento nominal, aposto, vocativo, agente da passiva, predicativo) -Termos ligados ao verbo (objeto direto, objeto indireto, adjunto adverbial)
  • 7. AS RELAÇÕES SINTÁTICAS DENTRO DO SINTAGMA NOMINAL - SUJEITO é o termo essencial da oração com o qual o verbo concorda em número (singular ou plural) e pessoa (1ª, 2ª ou 3ª); é o tema do que se vai comunicar; é o ser sobre quem se declara algo.
  • 8. MORFOSSINTAXE DO SUJEITO Núcleo representado por um substantivo ou por palavra com valor de substantivo (palavra substantivada, pronome substantivo, numeral substantivo). O sujeito é uma função substantiva da oração.
  • 9. Eduardo foi ao cinema. (subst. – núcleo do SN) Eduardo e Mônica foram ao cinema. (Subst. – Núcleo de SN) Eles foram ao cinema. (Pron. subst. – Núcleo do SN) Os dois foram ao cinema. (Numeral subst – Núcleo do SN) Dois é melhor do que um. (Numeral subst – Núcleo do SN) MORFOSSINTAXE DO SUJEITO
  • 10. Simples: um núcleo Eduardo foi ao cinema. Composto: mais de um núcleo Eduardo e Mônica foram ao cinema. Desinencial: o termo sujeito não vem expresso na materialidade linguística, embora possa ser identificado. Saíram cedo para o cinema. TIPOS DE SUJEITO
  • 11. TIPOS DE SUJEITO Indeterminado: quando não se pode ou não se quer identificar a quem se refere o predicado. 1. verbo na 3ª pessoa do plural, quando o sujeito não foi identificado anteriormente. Fecharam o cinema. 2. Verbo na 3ª pessoa do singular, acompanhado do pronome se. Obedeceu-se à decisão sobre o fechamento do cinema. (Obs.: verbos intransitivos, transitivos indiretos ou verbos de ligação).
  • 12. QUADRO RESUMO VL, VI, VTI + SE 1. se = Índice de indeterminação do sujeito. 2. Sujeito indeterminado. 3. Oração na voz ativa. 4. Verbo na 3ª pessoa do singular. 5. A oração não admite passiva participial. VTD + SE 1. se = Pronome apassivador. 2. Sujeito paciente. 3. Oração na voz passiva pronominal. 4. Verbo concorda com o sujeito em número e pessoa. 5. A oração admite a passiva participial.
  • 13. TIPOS DE SUJEITO Oração sem sujeito: o predicado é formado por verbo impessoal. 1. Indicam fenômeno da natureza. Choveu durante a sessão de cinema. 2. Indicam tempo cronológico decorrido ou tempo meteorológico. (ser, estar, fazer, haver) Faz dois dias que fomos ao cinema. Fez muito frio na sala de cinema. 3. Verbo haver no sentido de existir ou acontecer. Houve um acidente próximo ao cinema. (Aconteceu) Há muitas pessoas interessadas em cinema ultimamente. (Existem)
  • 14. MORFOSSINTAXE DO SINTAGMA VERBAL- PREDICADO Termo da oração que faz uma predicação, ou seja, uma afirmação sobre o sujeito; tem como núcleo um verbo ou um nome.
  • 15. TIPOS DE PREDICADO Verbal: tem como núcleo significativo um verbo. Andamos bastante em direção ao cinema. (VI) Nominal: tem como núcleo um nome. (predicativo do sujeito) Andávamos cansados e assistimos a um filme. (VL) Verbo-nominal: apresenta dois núcleos (verbo e nome) Eduardo encontrou Mônica cansada. (VTD – VL)
  • 16. MORFOSSINTAXE DO PREDICATIVO O predicativo do sujeito pode ser representado por um adjetivo, substantivo, locução adjetiva ou palavra com valor substantivo. 1. Eduardo e Mônica são loucos por cinema. (adj.) 2. Eduardo é professor de artes. (subst.) 3. Cinema é tudo. (pronome substantivo) 4. Eles são dois. (numeral substantivo) 5. O dia era de chuva. (locução adjetiva)
  • 17. O predicativo do objeto pode ser representado por adjetivo ou substantivo. 1. Eduardo encontrou Mônica cansada. 2. Todos os nomeiam amor. MORFOSSINTAXE DO PREDICATIVO
  • 18. AS RELAÇÕES SINTÁTICAS DENTRO DO SINTAGMA NOMINAL Morfossintaxe do adjunto adnominal O adjunto adnominal relaciona-se a um substantivo, exerce sempre uma função adjetiva e pode ser representado por:  Adjetivo  Locução adjetiva  Numeral adjetivo  Pronome adjetivo  Artigo  Pronome pessoal oblíquo
  • 19. MORFOSSINTAXE DO ADJUNTO ADNOMINAL Art. Pron. Num. Adjet. As minhas três lindas filhas são de Fortaleza. (Subst) Pr.Obl. Art. Adjet. Beijei-lhes as belas faces. (Subst.)
  • 20. AS RELAÇÕES SINTÁTICAS DENTRO DO SINTAGMA NOMINAL Morfossintaxe do aposto Termo acessório com função substantiva que se relaciona ao núcleo de outro termo (geralmente, substantivo) para esclarecer, explicar, resumir, especificar, enumerar ou desenvolver mais o conteúdo do termo ao qual se refere.
  • 21. MORFOSSINTAXE DO APOSTO A cidade de Fortaleza é bela. Minhas filhas, Ana e Bia, são fortalezenses. Ana, Bia e Nina, todas minhas filhas, nasceram em Fortaleza. Estas são minhas filhas: Ana, Bia e Nina.
  • 22. AS RELAÇÕES SINTÁTICAS DENTRO DO SINTAGMA NOMINAL Morfossintaxe do complemento nominal Termo integrante da oração que integra o sentido de substantivo, adjetivo ou advérbio quando não possuem sentido completo, apresenta-se sempre antecedido de preposição e tem função substantiva.
  • 23. MORFOSSINTAXE DO COMPLEMENTO NOMINAL Minhas filhas tinham medo da mudança. (subst.) Elas não foram favoráveis à nossa mudança de Fortaleza. (subst.) A proposta de mudança não lhes foi favorável. (Pron.)
  • 24. VOCATIVO Vocativo Termo independente, que não faz parte dos dois grandes sintagmas da oração, cuja função é interpelar diretamente o interlocutor. É, em geral, representado por substantivo ou pronome e, normalmente, se relaciona à segunda pessoa do discurso. Filhas, a mudança pode ser benéfica. Vocês, por favor, concordem com a mudança.
  • 25. AS RELAÇÕES SINTÁTICAS DENTRO DO SINTAGMA VERBAL Complementos verbais (Objeto direto, objeto indireto) Completam o sentido dos verbos transitivos por meio de preposição (VTI - OI ) ou sem preposição (VTD - OD), têm função substantiva, sendo representados por substantivo ou palavra substantivada.
  • 26. MORFOSSINTAXE DO OD E DO OI Minhas filhas odiaram a ideia da mudança. (subst.) Minhas filhas não gostaram da ideia de mudança. (subst.) Minhas filhas concordaram comigo. (Pron.subst.) Elas disseram sim. (pal. Subst.)
  • 27. MORFOSSINTAXE DO OD E DO OI Objetos representados por pron. oblíquos Minhas filhas pediram explicações à mãe. (OI) Minhas filhas lhe pediram explicações. (OI) Minhas filhas adoraram a nova cidade. (OD)
  • 28. AS RELAÇÕES SINTÁTICAS DENTRO DO SINTAGMA VERBAL Morfossintaxe do adjunto adverbial Termo que indica uma circunstância do verbo, ou intensifica o sentido de um verbo, de um adjetivo ou de outro advérbio, e é representado por advérbio ou locução adverbial. Minhas filhas relutaram bastante, (Adv.) mas nos mudamos nas primeiras horas da manhã. (Loc.adverb.)
  • 29. MORFOSSINTAXE DO ADJUNTO ADVERBIAL Viajamos ontem de manhã. (Verbo) (adv.) (Loc.adverb.) Minhas filhas aceitaram muito bem a proposta. (Verbo) (adv.) (adv.) Elas acharam a nova cidade muito bela. (adv.) (adj.)
  • 30. AS RELAÇÕES SINTÁTICAS DENTRO DO SINTAGMA VERBAL Morfossintaxe do agente da passiva Termo que designa o ser que pratica a ação quando o verbo da oração está na voz passiva analítica (Verbo aux. + particípio) e vem sempre precedido de preposição. Tem função substantiva, portanto é representado por substantivo ou palavras com valor substantivo.
  • 31. MORFOSSINTAXE DO AGENTE DA PASSIVA Minhas filhas foram convencidas por mim. (pron.subst.) Elas foram convencidas pela mãe e pelo pai. (subst.) (subst.) Elas foram convencidas pelos dois. (num. Subst.)
  • 32. REFERÊNCIAS ABAURRE, M L M; PONTARA, M. Gramática: Texto: análise e construção de sentido. São Paulo: Moderna, 2009. CEREJA, W R e MAGALHÃES, T C. Gramática Reflexiva: texto, gramática e interação. São Paulo: Atual, 2005. NICOLA, J de. Gramática: palavra, frase, texto. São Paulo: Scipione, 2007.