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Literatura
                            Humanismo e Classicismo
                                       1

Capítulo 1humanismo
Conexões
1. Espera-se uma pesquisa sobre a origem do termo, que se
   refere a todas as formas de atitude agressivas, verbais
   ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem
   motivação    evidente  e  são  exercidas por um   ou  mais
   indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de
   intimidar ou agredir outra pessoa sem que ela tenha a
   possibilidade    ou  capacidade  de   se defender,   sendo
   realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou
   poder.
2. Deve-se apontar a prática da violência e da falta de
   respeito à hierarquia, às figuras de autoridade e às
   diferenças e características individuais como sinais de
   falta de ética facilmente identificáveis entre os jovens
   nos dias de hoje.
3. Podem ser sugeridos o uso do cinema, teatro e televisão,
   além do ambiente escolar e familiar, como ferramentas
   para a educação e conscientização dos mais jovens em
   relação à necessidade de ética e moral nas relações
   sociais.

Exercícios complementares
5. c
Como se pode observar nos versos “Queres casar por
   prazer /No tempo de agora, Inês?”, o casamento não é
   retratado de modo idílico, tampouco ingênuo. Ainda: as
   aspas nos quatro últimos versos marcam a citação de
   ditado popular.
6. a
Gil Vicente, autor do Humanismo, é considerado o maior nome
   do  teatro  medieval    português,  tendo escrito  peças
   sacras e satíricas, até mesmo bilíngues.
11. c
As definições de cada recurso constam do enunciado.

12. Como nas cantigas de amor, o eu lírico masculino dirige-se
    à mulher amada, mas nesse caso há mais intimidade e
    espontaneidade, o que se verifica pela expressão “meu
    bem”.

Tarefa proposta
1. a
Ao ler a teoria presente no primeiro capítulo, o aluno
   depara-se com os nomes de Fernão Lopes e Gil Vicente,
eliminando as demais alternativas por exclusão, ainda que
algumas delas mencionem autores não estudados até o
momento.
2. e
Trata-se de redondilhas maiores (versos de sete sílabas),
bem como rimas finais em “eus”, “ando”, “eja” e “al”.
3. b
A primeira obra de Gil Vicente foi o Auto da visitação,
também conhecido como Monólogo do vaqueiro, de 1502.
4. a
O    teatro vicentino ignora  a clássica   “lei das  três
unidades” ao não se apegar a uma noção rígida de espaço e,
no caso, de tempo, o que invalida a alternativa a. Basta
lembrar como é comum em suas obras a montagem de
cenas desligadas entre si, o que impossibilita “a justa
sucessão do transcorrer cronológico das ações”.
5. d
De   caráter  moralizante, fortemente   marcado   pelo
pensamento cristão, o teatro vicentino estrutura-se no
encadeamento de quadros simples que discutem valores e
questões do cotidiano.
6. A expressão   “seria bem  dorida cousa   d’ouvir; enfim
mandou--os queimar” já expressa bem a intenção de Fernão
Lopes   de não  detalhar  a  morte   dos  assassinos,  que
revelou crueldade, uma vez que tudo acontecia à frente
de d. Pedro quando ele comia. O advérbio “enfim” reforça a
necessidade de se encerrar a narração da morte deles.
7. No poema de Mário de Sá-Carneiro, há a sensação de
estranhamento (bem evidente na noção de “labirinto”) e os
sentimentos de perda e de saudade relacionados a uma
parte do sujeito. Em contrapartida, no texto de Sá de
Miranda, ocorre não apenas estranhamento: há também
uma desavença entre o eu e o mim, partes conflitantes e
inconciliáveis do mesmo sujeito (“comigo me desavim”). Em
decorrência disso, nasce um antagonismo que vai além da
saudade presente no poema modernista.
8. A semelhança entre os excertos está em constituírem-
se de quadras com redondilhas maiores e com esquema de
rima ABBA, em que uma das rimas é “-im”. Ademais, é bem
evidente a assonância com iteração da vogal “i” em ambos
os fragmentos.
9. Porque a fala do Diabo revela seu desrespeito para com
um    cavaleiro de  Cristo, que  morre  para  defender  e
propagar a fé cristã. Quem defende a causa cristã não vai
na barca do Inferno.
10. Os dois cavaleiros morreram nas “partes d’além”, em um
combate contra os mouros na defesa da Igreja.
11. Porque estão conscientes da salvação e de que vão na
barca da Glória.
2
12. a
Gil Vicente mantém forte ligação com os valores medievais,
    sobretudo os cristãos. Dessa forma, busca a moralização
    do homem para que este encontre a salvação de sua
    alma.
13. a
O onzeneiro              é   o   agiota,   aquele   que   empresta   dinheiro   a
    juros.
14. “Entra, entra! Remarás! / Nom percamos mais maré!”
15. O Anjo alega que a bolsa de dinheiro que ele traz
   ocupará muito espaço. Entretanto, essa afirmação é uma
   forma de indicar os pecados do onzeneiro. Diz o Anjo:
   “Porque esse bolsão / tomara todo o navio”. E quando o
   onzeneiro alega que está vazio, o Anjo retruca: “Não já
   no teu coração”.
16. c
A presença da ironia se faz notar nas alegorias que seus
    próprios nomes sugerem: Todo o Mundo representa o rico
    mercador, ou seja, minoria em nossa sociedade, e Ninguém
    representa o homem vestido de pobre.
17. Tais personagens são alegóricas porque, pelo nome que
   recebem, simbolizam a coletividade e a individualidade, bem
   como    os   vícios e as   virtudes   humanas     a  serem
   caracterizadas (“Todo o Mundo é mentiroso / e Ninguém diz
   a verdade”).
18. O eu lírico lamenta “ter dado ouvidos” aos “chamados” do
   amor, da amada, pois agora se encontra em dor, esquecido
   de si mesmo.
19. Para o eu lírico, a serpente e aqueles que mais sabem do
   mar são experientes, espertos, pois fecham seus ouvidos
   àquilo que os encanta, seduz e os leva à queda; ele não
   soube fazer a mesma coisa e agora sofre por isso. O eu
   lírico mostra que a serpente “esperta” cerra os ouvidos
   aos apelos sedutores do encantador, da mesma forma
   como “os que sabem do mar” fazem com o canto das
   sereias.
20. a) Meu bem, nam queria viver se vivo um dia sem vos ver.
b) Ele sofre calado a dor que sente por amar demais (e
     talvez não ser correspondido), mas morreria (sofreria
     mais) se não visse seu bem todos os dias.


Capítulo 2 classicismo
Conexões
Após assistirem ao documentário, em casa ou em sala de
  aula,  e receberem    orientações   acerca das  principais
  características de um texto de opinião, as duplas devem
  redigir um artigo, apresentando a noção de identidade
  nacional como conjunto de características que definem
  um povo com base em seus costumes, história, valores e
  cultura — e incluindo aí o idioma como aspecto relevante
de uma identidade nacional. É interessante que o fato de
sermos falantes de um idioma adquirido no processo de
colonização    e   posteriormente     “contaminado”  por
vocábulos oriundos de outras culturas seja apontado. É
importante também que as duplas discutam as vantagens
e as desvantagens de os falantes da língua portuguesa
se unificarem do ponto de vista normativo, o idioma.

Exercícios complementares
5. Soma = 11 (01 + 02 + 08)
O Renascimento abandona a visão de mundo geocêntrica em
favor do antropocentrismo e do racionalismo e a eles
alia uma revisitação crítica dos modelos da Antiguidade
clássica.
  6. a) Isso pode ser observado no texto porque o poeta
  adota    a  forma   típica do   Classicismo,   o  soneto
  decassílabo,   e  o  tema  das  cantigas  de    amor, do
  Trovadorismo.
  b) “Que em vivo ardor tremendo estou de frio;”
  “O mundo todo abarco e nada aperto.”
  c) “Estando em terra, chego ao céu”
  “Sem causa, juntamente choro e rio;”
11. b
Todas as alternativas corroboram a afirmação de que o
discurso do velho se contrapõe ao espírito das grandes
navegações.
  12. a) Trata-se do maravilhoso pagão, uma vez que remete
  a divindades mitológicas como Netuno e as Nereidas.
  b) “Netuno mora e moram as jucundas / Nereidas e
  outros deuses do mar, onde”

Tarefa proposta
1. d
Os versos “esta foi a celeste formosura / da minha Circe,
e    o mágico  veneno   /  que  pôde  transformar    meu
pensamento.” comprovam o envolvimento do eu lírico, bem
como a sedução a ele imposta.
2. c
A lírica camoniana abarcou formas poéticas tradicionais:
cantigas,  vilancetes, esparsas,  endechas,   trovas   e
também o estilo novo: soneto, canção, écloga, ode, entre
outros.
3. e
A principal diferença entre a poesia lírica e a poesia épica
reside no aspecto narrativo característico da épica, bem
como em seus elementos particulares, como a exaltação
das grandezas da pátria e o tom heroico e representativo
da identidade nacional. Não há exigências de diferenciação
do ponto de vista formal.
4. b
Por eliminação das demais, que são, de fato, incorretas.
Isso porque a linguagem poética das duas estrofes do
famoso soneto de Camões é marcada pelo racionalismo,
que não é exclusivo do século XVI. Basta que lembremos
a forte influência da poesia
3
de     Petrarca    (século       XIV),  carregada    de
  construções   antitéticas      e paradoxais, sobre  a
  lírica camoniana.
5. d
O texto de Camões apresenta uma visão do amor
   como algo paradoxal, que provoca a constante
   metamorfose    de   sentimentos,  sensações    e
   estados em seus contrários, de modo que estes
   são fundidos em unidades de opostos. O texto II
   apresenta uma visão diversa do amor, uma vez que
   sensações, sentimentos e estados provocados são
   exatamente o que são.
6. c
O    termo    “fortuna” pode   ser  identificado  como
   “destino”, ao passo que, no texto 2, “ventura” seria
   sinônimo de sorte, no sentido de “sucesso”.
7. c
As   demais  alternativas       sugerem   interpretações
   errôneas dos versos.
8. A mulher é vista como um ser extraordinário, que
   se põe acima da ordem humana. Trata-se de uma
   visão idealizada da mulher, segundo a concepção
   platônica. Segundo o platonismo, há um mundo
   sensível e um mundo inteligível. Quando o eu lírico
   declara, no décimo segundo verso, “Que de tanta
   estranheza    sois   do  mundo”,    explicita-se  a
   idealização   platônica,  uma     vez   que    está
   subentendido que o poeta se refere ao mundo
   sensível, ao qual a senhora é estranha.
9.     Dentre   as   características   do  Classicismo,
      destacam-se no soneto de Camões:
•     rigor e perfeição formais: o soneto apresenta
       regularidade métrica e rítmica, com todos os
       versos decassílabos heroicos (acento na sexta e
       na décima sílaba poética), além da distribuição
       regular   das    rimas,  segundo   o   esquema
       ABBAABBACDECDE;
•     linguagem elegante: vocabulário nobre, sintaxe
       culta com inversões sintáticas.
10. O verbo “alongar” associa-se a “cansaço da vida”,
   enquanto “encurtar” se associa à “proximidade da
   morte”.
11.     Há  uma   contraposição   nesse  verso,  porque
      “gastar” e “crescer” se opõem. À medida que a vida
      passa e o sujeito lírico se aproxima da morte, os
      danos físicos e morais crescem.
      12. O pronome “ele” refere-se a “bem”, presente no
      nono    verso,  o   qual, por   sua   vez,  retoma
      “esperança”, do verso anterior. A esperança é um
      bem atrás do qual o sujeito lírico corre, sem
      conseguir alcançar.
      13. As mudanças são, para o eu lírico, diferentes do
      que ele esperava, ou seja, negativas, pois, embora
      sempre haja novidades, elas nem sempre são o
      que se esperava.
14. O tempo sobre ele atua de forma negativa, pois
 converte o “doce canto” em choro.
 15. a
 Em    Os  lusíadas, Camões   exalta   os    feitos
 portugueses à maneira de uma epopeia clássica. Na
 obra não se faz menção à colonização brasileira,
 pois a caravela de Vasco da Gama contornou a
 África para encontrar o caminho das Índias.
 16. b
 O     eu épico pode  ser  identificado em  partes
 concernentes à epopeia clássica, como a invocação
 e a dedicatória, por exemplo. Já os grandes feitos
 da nação portuguesa são narrados pela voz de
 Vasco da Gama.
 17. d
 O velho, como já foi dito, figura como uma espécie
 de contraponto ao entusiasmo expansionista e, em
 sua fala, procura apontar os desdobramentos
 perigosos de tal aventura.
 18. a
 A segunda dimensão apontada por Teixeira está
 clara no verso “… crendo ter nos braços quem
 amava”. Como se sabe, no plano lírico, Adamastor,
 um dos gigantes filhos da Terra, se apaixonou
 pela   nereida Tétis.  Não   correspondido,  tentou
 tomá-la à força, provocando a cólera de Júpiter,
 que   o  transformou    no   cabo  das  Tormentas,
 personificado  numa   figura  monstruosa,   lançada
 nos confins do Atlântico.
    19. As variantes   realmente usadas    por  Camões
    foram “fruito” e “enxuito”.
20. O poeta usou as variantes “fruito” e “enxuito” para
rimar com “muito”, presente no quarto verso da
terceira estrofe.

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Literatura do Humanismo e Classicismo

  • 1. Literatura Humanismo e Classicismo 1 Capítulo 1humanismo Conexões 1. Espera-se uma pesquisa sobre a origem do termo, que se refere a todas as formas de atitude agressivas, verbais ou físicas, intencionais e repetitivas, que ocorrem sem motivação evidente e são exercidas por um ou mais indivíduos, causando dor e angústia, com o objetivo de intimidar ou agredir outra pessoa sem que ela tenha a possibilidade ou capacidade de se defender, sendo realizadas dentro de uma relação desigual de forças ou poder. 2. Deve-se apontar a prática da violência e da falta de respeito à hierarquia, às figuras de autoridade e às diferenças e características individuais como sinais de falta de ética facilmente identificáveis entre os jovens nos dias de hoje. 3. Podem ser sugeridos o uso do cinema, teatro e televisão, além do ambiente escolar e familiar, como ferramentas para a educação e conscientização dos mais jovens em relação à necessidade de ética e moral nas relações sociais. Exercícios complementares 5. c Como se pode observar nos versos “Queres casar por prazer /No tempo de agora, Inês?”, o casamento não é retratado de modo idílico, tampouco ingênuo. Ainda: as aspas nos quatro últimos versos marcam a citação de ditado popular. 6. a Gil Vicente, autor do Humanismo, é considerado o maior nome do teatro medieval português, tendo escrito peças sacras e satíricas, até mesmo bilíngues. 11. c As definições de cada recurso constam do enunciado. 12. Como nas cantigas de amor, o eu lírico masculino dirige-se à mulher amada, mas nesse caso há mais intimidade e espontaneidade, o que se verifica pela expressão “meu bem”. Tarefa proposta 1. a Ao ler a teoria presente no primeiro capítulo, o aluno depara-se com os nomes de Fernão Lopes e Gil Vicente,
  • 2. eliminando as demais alternativas por exclusão, ainda que algumas delas mencionem autores não estudados até o momento. 2. e Trata-se de redondilhas maiores (versos de sete sílabas), bem como rimas finais em “eus”, “ando”, “eja” e “al”. 3. b A primeira obra de Gil Vicente foi o Auto da visitação, também conhecido como Monólogo do vaqueiro, de 1502. 4. a O teatro vicentino ignora a clássica “lei das três unidades” ao não se apegar a uma noção rígida de espaço e, no caso, de tempo, o que invalida a alternativa a. Basta lembrar como é comum em suas obras a montagem de cenas desligadas entre si, o que impossibilita “a justa sucessão do transcorrer cronológico das ações”. 5. d De caráter moralizante, fortemente marcado pelo pensamento cristão, o teatro vicentino estrutura-se no encadeamento de quadros simples que discutem valores e questões do cotidiano. 6. A expressão “seria bem dorida cousa d’ouvir; enfim mandou--os queimar” já expressa bem a intenção de Fernão Lopes de não detalhar a morte dos assassinos, que revelou crueldade, uma vez que tudo acontecia à frente de d. Pedro quando ele comia. O advérbio “enfim” reforça a necessidade de se encerrar a narração da morte deles. 7. No poema de Mário de Sá-Carneiro, há a sensação de estranhamento (bem evidente na noção de “labirinto”) e os sentimentos de perda e de saudade relacionados a uma parte do sujeito. Em contrapartida, no texto de Sá de Miranda, ocorre não apenas estranhamento: há também uma desavença entre o eu e o mim, partes conflitantes e inconciliáveis do mesmo sujeito (“comigo me desavim”). Em decorrência disso, nasce um antagonismo que vai além da saudade presente no poema modernista. 8. A semelhança entre os excertos está em constituírem- se de quadras com redondilhas maiores e com esquema de rima ABBA, em que uma das rimas é “-im”. Ademais, é bem evidente a assonância com iteração da vogal “i” em ambos os fragmentos. 9. Porque a fala do Diabo revela seu desrespeito para com um cavaleiro de Cristo, que morre para defender e propagar a fé cristã. Quem defende a causa cristã não vai na barca do Inferno. 10. Os dois cavaleiros morreram nas “partes d’além”, em um combate contra os mouros na defesa da Igreja. 11. Porque estão conscientes da salvação e de que vão na barca da Glória.
  • 3. 2 12. a Gil Vicente mantém forte ligação com os valores medievais, sobretudo os cristãos. Dessa forma, busca a moralização do homem para que este encontre a salvação de sua alma. 13. a O onzeneiro é o agiota, aquele que empresta dinheiro a juros. 14. “Entra, entra! Remarás! / Nom percamos mais maré!” 15. O Anjo alega que a bolsa de dinheiro que ele traz ocupará muito espaço. Entretanto, essa afirmação é uma forma de indicar os pecados do onzeneiro. Diz o Anjo: “Porque esse bolsão / tomara todo o navio”. E quando o onzeneiro alega que está vazio, o Anjo retruca: “Não já no teu coração”. 16. c A presença da ironia se faz notar nas alegorias que seus próprios nomes sugerem: Todo o Mundo representa o rico mercador, ou seja, minoria em nossa sociedade, e Ninguém representa o homem vestido de pobre. 17. Tais personagens são alegóricas porque, pelo nome que recebem, simbolizam a coletividade e a individualidade, bem como os vícios e as virtudes humanas a serem caracterizadas (“Todo o Mundo é mentiroso / e Ninguém diz a verdade”). 18. O eu lírico lamenta “ter dado ouvidos” aos “chamados” do amor, da amada, pois agora se encontra em dor, esquecido de si mesmo. 19. Para o eu lírico, a serpente e aqueles que mais sabem do mar são experientes, espertos, pois fecham seus ouvidos àquilo que os encanta, seduz e os leva à queda; ele não soube fazer a mesma coisa e agora sofre por isso. O eu lírico mostra que a serpente “esperta” cerra os ouvidos aos apelos sedutores do encantador, da mesma forma como “os que sabem do mar” fazem com o canto das sereias. 20. a) Meu bem, nam queria viver se vivo um dia sem vos ver. b) Ele sofre calado a dor que sente por amar demais (e talvez não ser correspondido), mas morreria (sofreria mais) se não visse seu bem todos os dias. Capítulo 2 classicismo Conexões Após assistirem ao documentário, em casa ou em sala de aula, e receberem orientações acerca das principais características de um texto de opinião, as duplas devem redigir um artigo, apresentando a noção de identidade nacional como conjunto de características que definem um povo com base em seus costumes, história, valores e cultura — e incluindo aí o idioma como aspecto relevante
  • 4. de uma identidade nacional. É interessante que o fato de sermos falantes de um idioma adquirido no processo de colonização e posteriormente “contaminado” por vocábulos oriundos de outras culturas seja apontado. É importante também que as duplas discutam as vantagens e as desvantagens de os falantes da língua portuguesa se unificarem do ponto de vista normativo, o idioma. Exercícios complementares 5. Soma = 11 (01 + 02 + 08) O Renascimento abandona a visão de mundo geocêntrica em favor do antropocentrismo e do racionalismo e a eles alia uma revisitação crítica dos modelos da Antiguidade clássica. 6. a) Isso pode ser observado no texto porque o poeta adota a forma típica do Classicismo, o soneto decassílabo, e o tema das cantigas de amor, do Trovadorismo. b) “Que em vivo ardor tremendo estou de frio;” “O mundo todo abarco e nada aperto.” c) “Estando em terra, chego ao céu” “Sem causa, juntamente choro e rio;” 11. b Todas as alternativas corroboram a afirmação de que o discurso do velho se contrapõe ao espírito das grandes navegações. 12. a) Trata-se do maravilhoso pagão, uma vez que remete a divindades mitológicas como Netuno e as Nereidas. b) “Netuno mora e moram as jucundas / Nereidas e outros deuses do mar, onde” Tarefa proposta 1. d Os versos “esta foi a celeste formosura / da minha Circe, e o mágico veneno / que pôde transformar meu pensamento.” comprovam o envolvimento do eu lírico, bem como a sedução a ele imposta. 2. c A lírica camoniana abarcou formas poéticas tradicionais: cantigas, vilancetes, esparsas, endechas, trovas e também o estilo novo: soneto, canção, écloga, ode, entre outros. 3. e A principal diferença entre a poesia lírica e a poesia épica reside no aspecto narrativo característico da épica, bem como em seus elementos particulares, como a exaltação das grandezas da pátria e o tom heroico e representativo da identidade nacional. Não há exigências de diferenciação do ponto de vista formal. 4. b Por eliminação das demais, que são, de fato, incorretas. Isso porque a linguagem poética das duas estrofes do famoso soneto de Camões é marcada pelo racionalismo,
  • 5. que não é exclusivo do século XVI. Basta que lembremos a forte influência da poesia
  • 6. 3
  • 7. de Petrarca (século XIV), carregada de construções antitéticas e paradoxais, sobre a lírica camoniana. 5. d O texto de Camões apresenta uma visão do amor como algo paradoxal, que provoca a constante metamorfose de sentimentos, sensações e estados em seus contrários, de modo que estes são fundidos em unidades de opostos. O texto II apresenta uma visão diversa do amor, uma vez que sensações, sentimentos e estados provocados são exatamente o que são. 6. c O termo “fortuna” pode ser identificado como “destino”, ao passo que, no texto 2, “ventura” seria sinônimo de sorte, no sentido de “sucesso”. 7. c As demais alternativas sugerem interpretações errôneas dos versos. 8. A mulher é vista como um ser extraordinário, que se põe acima da ordem humana. Trata-se de uma visão idealizada da mulher, segundo a concepção platônica. Segundo o platonismo, há um mundo sensível e um mundo inteligível. Quando o eu lírico declara, no décimo segundo verso, “Que de tanta estranheza sois do mundo”, explicita-se a idealização platônica, uma vez que está subentendido que o poeta se refere ao mundo sensível, ao qual a senhora é estranha. 9. Dentre as características do Classicismo, destacam-se no soneto de Camões: • rigor e perfeição formais: o soneto apresenta regularidade métrica e rítmica, com todos os versos decassílabos heroicos (acento na sexta e na décima sílaba poética), além da distribuição regular das rimas, segundo o esquema ABBAABBACDECDE; • linguagem elegante: vocabulário nobre, sintaxe culta com inversões sintáticas. 10. O verbo “alongar” associa-se a “cansaço da vida”, enquanto “encurtar” se associa à “proximidade da morte”. 11. Há uma contraposição nesse verso, porque “gastar” e “crescer” se opõem. À medida que a vida passa e o sujeito lírico se aproxima da morte, os danos físicos e morais crescem. 12. O pronome “ele” refere-se a “bem”, presente no nono verso, o qual, por sua vez, retoma “esperança”, do verso anterior. A esperança é um bem atrás do qual o sujeito lírico corre, sem conseguir alcançar. 13. As mudanças são, para o eu lírico, diferentes do que ele esperava, ou seja, negativas, pois, embora sempre haja novidades, elas nem sempre são o que se esperava.
  • 8. 14. O tempo sobre ele atua de forma negativa, pois converte o “doce canto” em choro. 15. a Em Os lusíadas, Camões exalta os feitos portugueses à maneira de uma epopeia clássica. Na obra não se faz menção à colonização brasileira, pois a caravela de Vasco da Gama contornou a África para encontrar o caminho das Índias. 16. b O eu épico pode ser identificado em partes concernentes à epopeia clássica, como a invocação e a dedicatória, por exemplo. Já os grandes feitos da nação portuguesa são narrados pela voz de Vasco da Gama. 17. d O velho, como já foi dito, figura como uma espécie de contraponto ao entusiasmo expansionista e, em sua fala, procura apontar os desdobramentos perigosos de tal aventura. 18. a A segunda dimensão apontada por Teixeira está clara no verso “… crendo ter nos braços quem amava”. Como se sabe, no plano lírico, Adamastor, um dos gigantes filhos da Terra, se apaixonou pela nereida Tétis. Não correspondido, tentou tomá-la à força, provocando a cólera de Júpiter, que o transformou no cabo das Tormentas, personificado numa figura monstruosa, lançada nos confins do Atlântico. 19. As variantes realmente usadas por Camões foram “fruito” e “enxuito”. 20. O poeta usou as variantes “fruito” e “enxuito” para rimar com “muito”, presente no quarto verso da terceira estrofe.