O documento apresenta uma série de textos sobre o uso de histórias em quadrinhos como recurso de aprendizagem. O Texto 1 discute as origens das histórias em quadrinhos, desde a pré-história até o surgimento das tiras de jornal e dos comics. O Texto 2 aborda como os quadrinhos podem ser usados para além do entretenimento, em áreas como educação, arte e cultura. O Texto 3 destaca como os quadrinhos podem ser utilizados na sala de aula para motivar os alunos e melhorar hab
Plano de aula gêneros literários adirce ativ. módulo iiiADIRCE01
O documento descreve uma aula sobre gêneros literários para alunos do 1o ano do ensino médio. A aula inclui uma apresentação sobre os três principais gêneros literários - épico, lírico e dramático - com exemplos de cada um. Os alunos lerão textos que ilustram os diferentes gêneros e serão avaliados durante a aula.
Este documento descreve um projeto para produzir uma história em quadrinhos com alunos do 3o ano usando a língua portuguesa. O projeto visa ensinar os alunos sobre a linguagem das histórias em quadrinhos, estudar diferentes tipos de balões, e construir uma história em quadrinhos aplicando os conceitos aprendidos.
O documento apresenta um plano de aula sobre a classificação gramatical das palavras para o 6o ano. O plano inclui os objetivos de estudar cada classe gramatical, os procedimentos de explicação e exercícios, e os recursos e avaliação a serem utilizados.
Plano de aula elaborado durante o período de aula de Práticas de Ensino ministrado pela professora Gracinéa Oliveira da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Belo Horizonte.
Projeto Geral I Feira de Ciências e Mostra Científica na EscolaMichel Eichelberger
Este documento descreve o projeto da Primeira Feira de Ciências e Mostra Científica na Escola de Educação Básica Irineu Bornhausen em Águas de Chapecó, Santa Catarina. O objetivo é despertar o interesse dos alunos pela investigação científica através da apresentação de projetos desenvolvidos coletiva e interdisciplinarmente. A feira premiará os melhores projetos e selecionará um para representar a escola na feira regional, preferencialmente envolvendo tecnologia e sustentabilidade.
1. O autor começa discutindo o pessimismo dos brasileiros em relação à seleção na Copa de 1958, atribuindo-o à derrota de 1950.
2. Ele amplia a análise para falar sobre o "complexo de vira-latas" dos brasileiros, que os impede de acreditar em suas próprias habilidades no futebol.
3. No final, o autor conclui dizendo que o problema da seleção é a falta de fé em si mesma, e não questões técnicas ou táticas.
Este documento descreve um projeto desenvolvido por alunos do 3o ano para desenvolver habilidades de leitura e produção de texto através da contação de histórias. O projeto visa proporcionar oportunidades para que as crianças desenvolvam o gosto pela leitura, linguagem oral e autonomia. As crianças irão ler vários tipos de histórias, reescrevê-las e compartilhá-las em um caderno e apresentações.
Plano de aula gêneros literários adirce ativ. módulo iiiADIRCE01
O documento descreve uma aula sobre gêneros literários para alunos do 1o ano do ensino médio. A aula inclui uma apresentação sobre os três principais gêneros literários - épico, lírico e dramático - com exemplos de cada um. Os alunos lerão textos que ilustram os diferentes gêneros e serão avaliados durante a aula.
Este documento descreve um projeto para produzir uma história em quadrinhos com alunos do 3o ano usando a língua portuguesa. O projeto visa ensinar os alunos sobre a linguagem das histórias em quadrinhos, estudar diferentes tipos de balões, e construir uma história em quadrinhos aplicando os conceitos aprendidos.
O documento apresenta um plano de aula sobre a classificação gramatical das palavras para o 6o ano. O plano inclui os objetivos de estudar cada classe gramatical, os procedimentos de explicação e exercícios, e os recursos e avaliação a serem utilizados.
Plano de aula elaborado durante o período de aula de Práticas de Ensino ministrado pela professora Gracinéa Oliveira da Faculdade de Ciências Sociais Aplicadas de Belo Horizonte.
Projeto Geral I Feira de Ciências e Mostra Científica na EscolaMichel Eichelberger
Este documento descreve o projeto da Primeira Feira de Ciências e Mostra Científica na Escola de Educação Básica Irineu Bornhausen em Águas de Chapecó, Santa Catarina. O objetivo é despertar o interesse dos alunos pela investigação científica através da apresentação de projetos desenvolvidos coletiva e interdisciplinarmente. A feira premiará os melhores projetos e selecionará um para representar a escola na feira regional, preferencialmente envolvendo tecnologia e sustentabilidade.
1. O autor começa discutindo o pessimismo dos brasileiros em relação à seleção na Copa de 1958, atribuindo-o à derrota de 1950.
2. Ele amplia a análise para falar sobre o "complexo de vira-latas" dos brasileiros, que os impede de acreditar em suas próprias habilidades no futebol.
3. No final, o autor conclui dizendo que o problema da seleção é a falta de fé em si mesma, e não questões técnicas ou táticas.
Este documento descreve um projeto desenvolvido por alunos do 3o ano para desenvolver habilidades de leitura e produção de texto através da contação de histórias. O projeto visa proporcionar oportunidades para que as crianças desenvolvam o gosto pela leitura, linguagem oral e autonomia. As crianças irão ler vários tipos de histórias, reescrevê-las e compartilhá-las em um caderno e apresentações.
Conteúdos Programáticos 2º ano do Ensino MédioJomari
1) O documento apresenta o plano de aula anual para a disciplina de Língua Portuguesa no 2o ano do Ensino Médio, abordando os objetivos gerais e específicos, conteúdos programáticos e estratégias de ensino e avaliação.
2) Os conteúdos incluem estudos sobre períodos literários como Romantismo, Realismo e Simbolismo, além de produção textual, análise sintática e literária.
3) As estratégias de ensino envolvem leitura, pes
Este documento discute os tipos textuais e gêneros textuais, definindo-os e fornecendo exemplos. Ele explica que os tipos textuais se referem às estruturas linguísticas internas de acordo com a função e intencionalidade, enquanto os gêneros textuais organizam as informações linguísticas de acordo com a finalidade, papel dos interlocutores e características da situação. Vários exemplos ilustram esses conceitos.
Este projeto visa estimular o gosto pela leitura e escrita em alunos do 2o e 3o ano do ensino fundamental. Serão realizadas atividades como leitura oral, dramatizações, produção de textos, debates e visitas culturais para ampliar o repertório literário dos estudantes e despertar seu interesse pela linguagem escrita. O projeto será desenvolvido ao longo do ano letivo com avaliações periódicas do progresso dos alunos.
O documento descreve uma proposta didática para oficinas de leitura de textos literários e produção textual no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Incentivo à Docência - PIBID-LETRAS da UEM. O documento inclui um quadro comparativo das características dos gêneros textuais de notícia, reportagem, relato e anúncio publicitário, seguido de uma atividade proposta para análise de uma notícia.
Produção de-texto-7-ano-narrativa-de-viagemJulia Nogueira
O documento apresenta um resumo sobre narrativas de viagem, destacando que elas servem para compartilhar experiências com outros por meio de relatos de acontecimentos, lugares e datas importantes durante a jornada. O texto também reflete sobre o significado simbólico das viagens e como elas contribuem para a evolução humana.
O documento apresenta um caderno de atividades de língua portuguesa para alunos dos anos finais do ensino fundamental, com o objetivo de prepará-los para a Prova Brasil. O caderno contém textos e questões sobre procedimentos de leitura, implicações do suporte, gênero e enunciador na compreensão do texto, relação entre textos, coerência e coesão no processamento do texto, relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido e variação linguística.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Arivaldom
Este documento apresenta um projeto de estágio supervisionado para estudantes de pedagogia em creches e pré-escolas. Ele discute a importância da observação, co-participação e regência para a formação do estudante, além de objetivos como possibilitar o acesso ao processo de ensino-aprendizagem e incentivar o aprimoramento pessoal e profissional. Também apresenta um cronograma com atividades propostas para cada etapa do estágio.
Projeto interdisciplinar: Traçando saberes entre Português e Matemática. (20...Mary Alvarenga
Este documento descreve um projeto interdisciplinar entre Português e Matemática desenvolvido na Escola Municipal Santa Maria em Imperatriz, MA. O projeto visa desenvolver habilidades de leitura, escrita, interpretação e resolução de problemas matemáticos através de atividades lúdicas. O projeto é aplicado com alunos do 5o ano e utiliza diversos recursos didáticos e metodologias ativas para promover a aprendizagem significativa.
O documento descreve as características e estrutura das fábulas, incluindo exemplos. As fábulas geralmente contam histórias curtas com personagens animais que ensinam lições de moral no final. Elas remontam à antiguidade e são encontradas em muitas culturas ao redor do mundo.
Este documento descreve a grave crise hídrica que atinge o Nordeste brasileiro, em especial o estado de Pernambuco, onde 39 municípios correm risco de colapso nos próximos meses caso não chova. O texto também apresenta o projeto de transposição das águas do rio São Francisco como uma solução prioritária para resolver de vez esta crise de abastecimento que ameaça a população local.
O documento descreve o casamento do Dr. Simão Bacamarte com D. Evarista da Costa e Mascarenhas. Bacamarte escolheu D. Evarista principalmente por suas qualidades fisiológicas e anatômicas, que na visão dele a tornariam apta a ter filhos saudáveis. No entanto, D. Evarista não conseguiu engravidar. Bacamarte esperou vários anos antes de propor um regime alimentar especial para ela.
Este trabalho apresenta um projeto didático sobre reciclagem e reutilização de resíduos sólidos realizado em uma escola de Educação de Jovens e Adultos em Pombal, PB. O projeto abordou os impactos ambientais do lixo, a importância da coleta seletiva, e promoveu atividades práticas de artesanato e problemas matemáticos relacionados ao tema. Os alunos produziram objetos recicláveis que foram expostos para venda e geraram renda extra.
O documento discute dois conceitos de assimilação: (1) para Piaget, é o processo cognitivo de incorporar novos elementos do ambiente aos esquemas existentes, permitindo a ampliação destes; (2) na gramática, é o fenômeno fonético onde um fonema transfere características a um vizinho, tornando-os semelhantes. Também aborda exemplos como a redução do ditongo "ou" a "o" no português brasileiro e a monotongação do ditongo "ei".
Este documento fornece instruções para estudantes produzirem um conto maravilhoso usando PowerPoint. Ele explica os objetivos do projeto, as características dos contos maravilhosos, a diferença entre contos maravilhosos e contos de fadas, e as etapas para produzir o texto e slides com ilustrações.
O documento discute estratégias de leitura e produção textual, abordando tópicos como leitura, compreensão, resumo e redação. Apresenta diretrizes para a aplicação de técnicas de leitura antes, durante e depois da leitura de um texto, além de instruções sobre a apresentação visual e produção de redações.
PLANEJAMENTO - PESQUISA DE CAMPO SOBRE TDAH X TECNOLOGIAS - Registros do Artigo de Conclusão do Curso de Pós Graduação em Neuropsicopedagogia Clínica - Pesquisa de campo/estudo de caso sobre o uso de recursos tecnológicos com alunos TDAH.
Título: O USO DO “TOONDOO” COMO FERRAMENTA DE ENSINO PARA ALUNOS COM DÉFICT DE ATENÇÃO
Autores: POTERIKO DA SILVA, Geane Aparecida; AYRES DA SILVA, Jayme
RESUMO: Este artigo apresenta a proposta de utilização do software educativo ToonDoo como uma ferramenta que pode ser usada para facilitar a escrita e a leitura de alunos com Déficit de Atenção. A partir da aplicação de atividades propostas e por meio da produção de histórias em quadrinhos, o presente trabalho busca apresentar uma análise de resultados que pretendem mostrar como a utilização de novas metodologias pode aumentar a concentração, proporcionar uma melhor compreensão dos conteúdos, assim como motivar o interesse nas atividades realizadas em sala de aula. O presente artigo é de natureza qualitativa e quantitativa com enfoque na pesquisa de campo com a modalidade estudo de caso clínico, em uma perspectiva exploratória e diagnóstica, realizada com alunos portadores de Déficit de Atenção de turmas do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Arthur de Azevedo, no município de São João do Ivaí, Paraná, com fundamentação em Bonadio e Mori (2013), Dartora (2012), Júnior (2015) e Silva (2003). Os resultados da presente pesquisa apontam a relevância da história em quadrinhos (HQ), com ajuda da utilização de recursos tecnológicos, na produção textual de alunos com dificuldades de aprendizagem.
Palavras-chave: História em Quadrinhos, Softwares Educativos, Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade (TDAH), Aprendizagem, Leitura e escrita.
Este documento descreve um projeto de incentivo à aprendizagem sobre profissões para alunos do 4o período. O projeto será realizado em grupos duas vezes por semana utilizando diferentes recursos como visitas, pesquisas e apresentações. Os alunos irão escolher temas relacionados a profissões, formular hipóteses, pesquisar informações e apresentar os resultados finais.
FICHA - ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO - Gabarito.docxNatália Moura
Este documento apresenta 11 questões sobre elementos da comunicação como emissor, receptor, código, canal e mensagem. As questões abordam exemplos de comunicação verbal e não verbal em charges, propagandas e situações de trânsito para testar a compreensão dos conceitos-chave da comunicação.
Atividade desenvolvida pela equipe da Associação Casa da Árvore e realizada por meio de projetos como Telinha de Cinema, Telinha na Escola, entre outros.
O documento discute o uso de histórias em quadrinhos (HQs) em sala de aula, destacando que HQs conjugam imagem e palavra e podem ser usadas para apoiar a aprendizagem. O documento fornece dicas sobre como usar HQs pedagogicamente, como não ter medo de sua linguagem, e os benefícios de atividades como escrever, pesquisar e criar HQs em diferentes áreas do conhecimento.
Apresentação para ser usada em sala de aula. Linguagem simples e de fácil compreensão.
Se precisar do plano de aula do conteúdo, acesse:
nainamsn@hotmail.com
janainaamorim@professor.to.gov.br
Conteúdos Programáticos 2º ano do Ensino MédioJomari
1) O documento apresenta o plano de aula anual para a disciplina de Língua Portuguesa no 2o ano do Ensino Médio, abordando os objetivos gerais e específicos, conteúdos programáticos e estratégias de ensino e avaliação.
2) Os conteúdos incluem estudos sobre períodos literários como Romantismo, Realismo e Simbolismo, além de produção textual, análise sintática e literária.
3) As estratégias de ensino envolvem leitura, pes
Este documento discute os tipos textuais e gêneros textuais, definindo-os e fornecendo exemplos. Ele explica que os tipos textuais se referem às estruturas linguísticas internas de acordo com a função e intencionalidade, enquanto os gêneros textuais organizam as informações linguísticas de acordo com a finalidade, papel dos interlocutores e características da situação. Vários exemplos ilustram esses conceitos.
Este projeto visa estimular o gosto pela leitura e escrita em alunos do 2o e 3o ano do ensino fundamental. Serão realizadas atividades como leitura oral, dramatizações, produção de textos, debates e visitas culturais para ampliar o repertório literário dos estudantes e despertar seu interesse pela linguagem escrita. O projeto será desenvolvido ao longo do ano letivo com avaliações periódicas do progresso dos alunos.
O documento descreve uma proposta didática para oficinas de leitura de textos literários e produção textual no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Incentivo à Docência - PIBID-LETRAS da UEM. O documento inclui um quadro comparativo das características dos gêneros textuais de notícia, reportagem, relato e anúncio publicitário, seguido de uma atividade proposta para análise de uma notícia.
Produção de-texto-7-ano-narrativa-de-viagemJulia Nogueira
O documento apresenta um resumo sobre narrativas de viagem, destacando que elas servem para compartilhar experiências com outros por meio de relatos de acontecimentos, lugares e datas importantes durante a jornada. O texto também reflete sobre o significado simbólico das viagens e como elas contribuem para a evolução humana.
O documento apresenta um caderno de atividades de língua portuguesa para alunos dos anos finais do ensino fundamental, com o objetivo de prepará-los para a Prova Brasil. O caderno contém textos e questões sobre procedimentos de leitura, implicações do suporte, gênero e enunciador na compreensão do texto, relação entre textos, coerência e coesão no processamento do texto, relações entre recursos expressivos e efeitos de sentido e variação linguística.
ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL Arivaldom
Este documento apresenta um projeto de estágio supervisionado para estudantes de pedagogia em creches e pré-escolas. Ele discute a importância da observação, co-participação e regência para a formação do estudante, além de objetivos como possibilitar o acesso ao processo de ensino-aprendizagem e incentivar o aprimoramento pessoal e profissional. Também apresenta um cronograma com atividades propostas para cada etapa do estágio.
Projeto interdisciplinar: Traçando saberes entre Português e Matemática. (20...Mary Alvarenga
Este documento descreve um projeto interdisciplinar entre Português e Matemática desenvolvido na Escola Municipal Santa Maria em Imperatriz, MA. O projeto visa desenvolver habilidades de leitura, escrita, interpretação e resolução de problemas matemáticos através de atividades lúdicas. O projeto é aplicado com alunos do 5o ano e utiliza diversos recursos didáticos e metodologias ativas para promover a aprendizagem significativa.
O documento descreve as características e estrutura das fábulas, incluindo exemplos. As fábulas geralmente contam histórias curtas com personagens animais que ensinam lições de moral no final. Elas remontam à antiguidade e são encontradas em muitas culturas ao redor do mundo.
Este documento descreve a grave crise hídrica que atinge o Nordeste brasileiro, em especial o estado de Pernambuco, onde 39 municípios correm risco de colapso nos próximos meses caso não chova. O texto também apresenta o projeto de transposição das águas do rio São Francisco como uma solução prioritária para resolver de vez esta crise de abastecimento que ameaça a população local.
O documento descreve o casamento do Dr. Simão Bacamarte com D. Evarista da Costa e Mascarenhas. Bacamarte escolheu D. Evarista principalmente por suas qualidades fisiológicas e anatômicas, que na visão dele a tornariam apta a ter filhos saudáveis. No entanto, D. Evarista não conseguiu engravidar. Bacamarte esperou vários anos antes de propor um regime alimentar especial para ela.
Este trabalho apresenta um projeto didático sobre reciclagem e reutilização de resíduos sólidos realizado em uma escola de Educação de Jovens e Adultos em Pombal, PB. O projeto abordou os impactos ambientais do lixo, a importância da coleta seletiva, e promoveu atividades práticas de artesanato e problemas matemáticos relacionados ao tema. Os alunos produziram objetos recicláveis que foram expostos para venda e geraram renda extra.
O documento discute dois conceitos de assimilação: (1) para Piaget, é o processo cognitivo de incorporar novos elementos do ambiente aos esquemas existentes, permitindo a ampliação destes; (2) na gramática, é o fenômeno fonético onde um fonema transfere características a um vizinho, tornando-os semelhantes. Também aborda exemplos como a redução do ditongo "ou" a "o" no português brasileiro e a monotongação do ditongo "ei".
Este documento fornece instruções para estudantes produzirem um conto maravilhoso usando PowerPoint. Ele explica os objetivos do projeto, as características dos contos maravilhosos, a diferença entre contos maravilhosos e contos de fadas, e as etapas para produzir o texto e slides com ilustrações.
O documento discute estratégias de leitura e produção textual, abordando tópicos como leitura, compreensão, resumo e redação. Apresenta diretrizes para a aplicação de técnicas de leitura antes, durante e depois da leitura de um texto, além de instruções sobre a apresentação visual e produção de redações.
PLANEJAMENTO - PESQUISA DE CAMPO SOBRE TDAH X TECNOLOGIAS - Registros do Artigo de Conclusão do Curso de Pós Graduação em Neuropsicopedagogia Clínica - Pesquisa de campo/estudo de caso sobre o uso de recursos tecnológicos com alunos TDAH.
Título: O USO DO “TOONDOO” COMO FERRAMENTA DE ENSINO PARA ALUNOS COM DÉFICT DE ATENÇÃO
Autores: POTERIKO DA SILVA, Geane Aparecida; AYRES DA SILVA, Jayme
RESUMO: Este artigo apresenta a proposta de utilização do software educativo ToonDoo como uma ferramenta que pode ser usada para facilitar a escrita e a leitura de alunos com Déficit de Atenção. A partir da aplicação de atividades propostas e por meio da produção de histórias em quadrinhos, o presente trabalho busca apresentar uma análise de resultados que pretendem mostrar como a utilização de novas metodologias pode aumentar a concentração, proporcionar uma melhor compreensão dos conteúdos, assim como motivar o interesse nas atividades realizadas em sala de aula. O presente artigo é de natureza qualitativa e quantitativa com enfoque na pesquisa de campo com a modalidade estudo de caso clínico, em uma perspectiva exploratória e diagnóstica, realizada com alunos portadores de Déficit de Atenção de turmas do Ensino Fundamental do Colégio Estadual Arthur de Azevedo, no município de São João do Ivaí, Paraná, com fundamentação em Bonadio e Mori (2013), Dartora (2012), Júnior (2015) e Silva (2003). Os resultados da presente pesquisa apontam a relevância da história em quadrinhos (HQ), com ajuda da utilização de recursos tecnológicos, na produção textual de alunos com dificuldades de aprendizagem.
Palavras-chave: História em Quadrinhos, Softwares Educativos, Transtorno de Déficit de Atenção / Hiperatividade (TDAH), Aprendizagem, Leitura e escrita.
Este documento descreve um projeto de incentivo à aprendizagem sobre profissões para alunos do 4o período. O projeto será realizado em grupos duas vezes por semana utilizando diferentes recursos como visitas, pesquisas e apresentações. Os alunos irão escolher temas relacionados a profissões, formular hipóteses, pesquisar informações e apresentar os resultados finais.
FICHA - ELEMENTOS DA COMUNICAÇÃO - Gabarito.docxNatália Moura
Este documento apresenta 11 questões sobre elementos da comunicação como emissor, receptor, código, canal e mensagem. As questões abordam exemplos de comunicação verbal e não verbal em charges, propagandas e situações de trânsito para testar a compreensão dos conceitos-chave da comunicação.
Atividade desenvolvida pela equipe da Associação Casa da Árvore e realizada por meio de projetos como Telinha de Cinema, Telinha na Escola, entre outros.
O documento discute o uso de histórias em quadrinhos (HQs) em sala de aula, destacando que HQs conjugam imagem e palavra e podem ser usadas para apoiar a aprendizagem. O documento fornece dicas sobre como usar HQs pedagogicamente, como não ter medo de sua linguagem, e os benefícios de atividades como escrever, pesquisar e criar HQs em diferentes áreas do conhecimento.
Apresentação para ser usada em sala de aula. Linguagem simples e de fácil compreensão.
Se precisar do plano de aula do conteúdo, acesse:
nainamsn@hotmail.com
janainaamorim@professor.to.gov.br
O documento descreve as características das histórias em quadrinhos (HQs). As HQs são consideradas textos literários de entretenimento que contam histórias usando imagens e linguagem mista verbal e não-verbal. As HQs apresentam elementos narrativos básicos como enredo, personagens, tempo e lugar. Balões de diferentes formas representam diálogos e pensamentos dos personagens.
O documento fornece instruções para criar uma história em quadrinhos, discutindo escolher uma história apropriada para o foco, tempo e espaço disponíveis, definir os detalhes da primeira cena incluindo cenário, personagens e diálogos, e organizar um rascunho para revisão antes de adicionar um título.
O documento discute o uso da ferramenta Pixton para criar histórias em quadrinhos na web como uma ferramenta mediadora no processo de ensino-aprendizagem. O Pixton permite que professores e alunos criem histórias em quadrinhos de forma colaborativa e motivadora para reforçar a aprendizagem de forma criativa. A experiência mostrou que o Pixton pode ser usado para trabalhar conteúdos de diferentes áreas de forma interdisciplinar e tornar a aprendizagem mais significativa e prazerosa.
Noções Básicas para Oficinas de QuadrinhosTerc Cre
Este documento fornece instruções básicas para a produção de histórias em quadrinhos, incluindo características como quadros, balões de diálogo, onomatopeias e linhas cinéticas. Ele também discute a criação de personagens, roteiros e etapas de desenho, arte e cores.
Este documento resume uma aula sobre histórias em quadrinhos. A professora apresenta a autora Eva Furnari e discute questões sobre a compreensão de histórias sem diálogo. Os alunos aprendem sobre a história dos quadrinhos no Brasil e como criar suas próprias histórias em quadrinhos online.
O problema central abordado nesta pesquisa é:
A contação de histórias como prática familiar vem se perdendo ao longo do tempo devido aos avanços tecnológicos e à falta de tempo dos pais, no entanto ainda existem famílias que buscam manter esta tradição por meio dela.
Este documento fornece informações sobre histórias em quadrinhos, incluindo suas características, formatos e como criar personagens e roteiros. Ele discute o que são histórias em quadrinhos, se são literatura, seus elementos visuais e como produzir seus próprios quadrinhos.
HISTÓRIA EM QUADRINHOS: ESTÍMULO E LIÇÕES DE CIDADANIA NO PROJETO DE FORMAÇÃ...Vis-UAB
Este documento apresenta um projeto realizado com alunos do Johrei Center Barretos sobre a criação de histórias em quadrinhos com temas de cidadania. Os alunos criaram HQs abordando bullying, ajuda ao próximo, e meio ambiente, com o objetivo de refletir criticamente sobre esses temas e propor soluções de forma criativa. O projeto usou a técnica de HQ para engajar os alunos com temas sociais de forma a estimular sua participação cidadã.
O documento descreve um projeto realizado com alunos da 4a série sobre histórias em quadrinhos, incluindo uma apresentação sobre o tema, reconhecimento de características por meio da internet, contato com gibis e tirinhas, e a elaboração de uma história em quadrinhos pelos alunos.
Este documento resume as principais informações sobre a história e evolução das histórias em quadrinhos (HQs). Ele descreve como as HQs surgiram nos Estados Unidos no final do século 19 e se espalharam pelo mundo, destacando os principais personagens e editoras como a Marvel. Também aborda o desenvolvimento das HQs no Brasil e alguns de seus principais personagens como a Turma da Mônica.
The document is a series of questions in Portuguese about a comic strip. In the first panel, a boy asks Cascão a question, indicating they know each other. Cascão uses the antenna on Cebalinho's house to show the boy where he lives. The characters in the comic are Cascão and a boy, and the story takes place in a neighborhood.
A apresentação tinha como objetivo ampliar o repertório dos alunos sobre a história de João e Maria para a confecção de um livro artesanal. A história conta sobre os irmãos João e Maria que foram abandonados pelos pais na floresta e encontraram uma casa feita de doces, na verdade uma armadilha de uma bruxa malvada. No final, eles conseguiram escapar da bruxa e encontrar uma fortuna escondida.
O documento descreve as principais características da tirinha e história em quadrinhos. Estes gêneros utilizam recursos verbais e visuais para contar histórias de forma sucinta (tirinhas) ou mais longa (histórias em quadrinhos), geralmente por meio de desenhos delimitados em quadros e balões que indicam diálogos e pensamentos das personagens.
Histórias em quadrinhos (conteúdo mais completo)jpsales
O documento resume o que são histórias em quadrinhos, como elas são conhecidas em outros países, e alguns dos personagens mais famosos como Turma da Mônica, Mafalda e Calvin e Hobbes.
A primeira história em quadrinhos foi The Yellow Kid, criada por Richard F. Outcault em 1895. As histórias em quadrinhos usam balões de diálogo para representar fala e pensamento e onomatopéias para imitar sons. Personagens famosas incluem Mafalda, Calvin e Haroldo, e a Turma da Mônica.
Quadrinhos são tramas narrativas que combinam imagens planas e balões de fala para contar histórias de forma interativa e entreter o leitor. Eles geralmente têm como alvo crianças e famílias, mas também podem ser usados para ensino. Quadrinhos são encontrados em revistas, livros e online e podem ser lidos em qualquer lugar para diversão de pessoas de todas as idades.
Este documento apresenta um projeto que visa utilizar histórias em quadrinhos nas salas de aula do 6o ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Antônio Santos Coelho Neto. O projeto tem como objetivo despertar o interesse dos alunos pela leitura de histórias em quadrinhos e motivá-los no aprendizado. Ele será implementado por meio de oficinas semanais que abordarão a linguagem e produção de histórias em quadrinhos de forma lúdic
O documento apresenta uma série de textos sobre histórias em quadrinhos como recurso de aprendizagem. O primeiro texto discute as origens das histórias em quadrinhos, notando que a linguagem dos quadrinhos foi criada no início da civilização e continua sendo usada hoje, com exemplos em hieróglifos egípcios e igrejas medievais. O segundo texto trata do uso de quadrinhos para além de gibis, enquanto o terceiro aborda como usar quadrinhos na sala de aula para motivar estudantes e melhorar hab
Este artigo discute o potencial das histórias em quadrinhos como recurso didático-pedagógico nas aulas de história. Ele apresenta como as HQs podem ser usadas para ensinar diferentes temas históricos de maneira envolvente e criativa, incentivando a imaginação e discussão dos estudantes. Além disso, fornece exemplos concretos de HQs que podem ser empregadas em sala de aula para abordar temas como a escravidão, a Segunda Guerra e a independência do Brasil.
O documento fornece informações sobre histórias em quadrinhos, incluindo sua definição, origem e uso nas escolas. Explica que quadrinhos são uma forma de arte sequencial que combina texto e imagens para contar histórias, e que surgiram no início do século 20. Também discute como as histórias em quadrinhos podem ser usadas como ferramenta pedagógica nas escolas para aproximar o conteúdo dos alunos.
Criação e técnica as histórias em quadrinhos como recurso metodologico para o...Gustavo Araújo
Este documento discute o uso de histórias em quadrinhos como recurso metodológico para o ensino de arte. Ele resume um estudo de caso sobre um minicurso de quadrinhos realizado com alunos do 4o ano. O estudo analisou as histórias finais produzidas pelos alunos para verificar como os quadrinhos podem ser usados para desenvolver a criatividade das crianças.
CRIAÇÃO E TÉCNICA: AS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA ...Gustavo Araújo
Este documento discute o uso de histórias em quadrinhos como recurso metodológico para o ensino de arte. Ele resume um estudo sobre um minicurso de quadrinhos realizado com alunos do 4o ano, analisando suas produções finais. O documento também fornece um breve histórico dos quadrinhos no Brasil desde o século XIX.
Caderno de apoio a pratica pedagogica contos classicos mitologicos e modernosvaldirnicioli1
Este documento apresenta uma introdução sobre a história e características dos contos, abordando sua importância pedagógica e psicológica. Também discute a abordagem dos contos em sala de aula, enfatizando seu papel no desenvolvimento da leitura, escrita e imaginação das crianças.
As histórias em quadrinhos na educação possibilidades de um recurso didático ...Gustavo Araújo
RESUMO
O presente artigo visa analisar a importância das Histórias em Quadrinhos inseridas na sala de aula como recurso didático-pedagógico e refletir sobre o seu uso em oficinas e mini-cursos realizados com este tema na Universidade Federal de Uberlândia. Os objetivos propostos inicialmente foram analisar a importância e os benefícios que este meio de comunicação de massa pode trazer para a educação, ao serem inseridos como instrumento pedagógico na escola e na universidade. Este estudo pretende ainda compreender a relação que esta forma de arte tem no processo educativo e de ensino e aprendizagem da criança, auxiliando a aqueles que ainda não sabem ler ou escrever corretamente, ou seja, as histórias em quadrinhos são mecanismos fundamentais e não prejudiciais para o processo de ensino e aprendizagem do aluno.
ABSTRACT
This article aims to analyse the importance of stories in Comics inserted in the classroom as a resource didactic-pedagogic and reflect on its use in workshops and mini-courses taken with this issue at the Federal University of Uberlândia. The objectives were initially examine the importance and the benefits that this means of mass communication can bring to education, to be inserted as a pedagogical tool in school. This study also seeks to understand the relationship that this form of art has in the educational process and teaching and learning of children, helping it to those who still can not read or write properly, or the stories in comics are fundamental mechanisms and not harmful to the process of literacy and writing of student.
AS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NA EDUCAÇÃO: POSSIBILIDADES DE UM RECURSO DIDÁTICO...Gustavo Araújo
ABSTRACT IN PORTUGUESE: RESUMO: O presente artigo visa analisar a importância das Histórias em Quadrinhos inseridas na sala de aula como recurso didático-pedagógico e refletir sobre o seu uso em oficinas e mini-cursos realizados com este tema na Universidade Federal de Uberlândia. Os objetivos propostos inicialmente foram analisar a importância e os benefícios que este meio de comunicação de massa pode trazer para a educação, ao serem inseridos como instrumento pedagógico na escola e na universidade. Este estudo pretende ainda compreender a relação que esta forma de arte tem no processo educativo e de ensino e aprendizagem da criança, auxiliando a aqueles que ainda não sabem ler ou escrever corretamente, ou seja, as histórias em quadrinhos são mecanismos fundamentais e não prejudiciais para o processo de ensino e aprendizagem do aluno. Palavras-chave: histórias em quadrinhos, comunicação, educação, recurso didático-pedagógico. ABSTRACT: This article aims to analyse the importance of stories in Comics inserted in the classroom as a resource didactic-pedagogic and reflect on its use in workshops and mini-courses taken with this issue at the Federal University of Uberlândia. The objectives were initially examine the importance and the benefits that this means of mass communication can bring to education, to be inserted as a pedagogical tool in school. This study also seeks to understand the relationship that this form of art has in the educational process and teaching and learning of children, helping it to those who still can not read or write properly, or the stories in comics are fundamental mechanisms and not harmful to the process of literacy and writing of student.
ABSTRACT
This article aims to analyse the importance of stories in Comics inserted in the classroom as a resource didactic-pedagogic and reflect on its use in workshops and mini-courses taken with this issue at the Federal University of Uberlândia. The objectives were initially examine the importance and the benefits that this means of mass communication can bring to education, to be inserted as a pedagogical tool in school. This study also seeks to understand the relationship that this form of art has in the educational process and teaching and learning of children, helping it to those who still can not read or write properly, or the stories in comics are fundamental mechanisms and not harmful to the process of literacy and writing of student.
1. O documento descreve um projeto que usa histórias em quadrinhos na sala de aula para despertar o interesse dos alunos pela leitura.
2. O projeto foi implementado com alunos do 6o ano e incluiu atividades como assistir a filmes, ler histórias em quadrinhos, e criar seus próprios quadrinhos.
3. Um relatório descreve o andamento do projeto ao longo do ano letivo com várias atividades realizadas nas aulas de português.
ARTIGO – O USO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NA SALA DE AULA: OBSTÁCULOS, PRÁ...Tissiane Gomes
O presente artigo versa sobre a ampliação dos recursos didáticos na sala de aula, usando as histórias em quadrinhos como um aporte metodológico para o ensino-aprendizagem, respaldado nas HQs bibliográficas: Maus e o Boxeador. Tais obras foram utilizadas como um conteúdo complementar sobre a temática “Nazismo”, tendo em vista que essas HQs apresentam a história de sobreviventes dos campos de concentração nazistas, relatando assim fatos históricos do período correspondente a Segunda Guerra Mundial. O artigo está disponível nos anais do VI Encontro de Iniciação à Docência da UEPB (ENID) ocorrido nos dias 15 e 16 de dezembro de 2017, na cidade de Campina Grande, no Estado da Paraíba.
6 a intertextualidade_nos_quadrinhos_da_turma_da_mnica...Tiça Ribeiro
O documento discute a intertextualidade presente nos quadrinhos da Turma da Mônica de Mauricio de Sousa, mostrando como ele usa recursos linguísticos como alusões, citações e paródias de outras obras para manter os leitores interessados ao longo dos anos. Apesar de as histórias serem focadas em crianças, os recursos intertextuais se tornaram mais sofisticados para agradar também os leitores adultos que acompanham a Turma desde a infância. A intertextualidade é uma forma de man
O documento discute o uso de histórias em quadrinhos no processo de ensino-aprendizagem para promover a leitura, a escrita e o desenvolvimento da criatividade entre os alunos. O projeto utiliza computadores para que os alunos possam ler e produzir suas próprias histórias em quadrinhos.
O documento discute objetivos e estratégias para criar situações de leitura com crianças, como ampliar seu repertório de histórias, familiarizá-las com livros, e desenvolver o hábito e prazer da leitura. Também aborda como professores podem selecionar livros adequados e estimular discussões sobre as histórias.
A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS E SUA IMPORTÂNCIA NO DESENVOLVIMENTO INFANTILRossita Figueira
Contar histórias é extremamente importante e benéfico para as crianças, desde a mais tenra idade.
Ao ouvir uma história, as crianças (e o leitor em geral) vivenciam, no plano psicológico as ações, os problemas, os conflitos dessa história.
CRIAÇÃO E TÉCNICA: AS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO RECURSO METODOLÓGICO PARA ...Gustavo Araújo
Este documento descreve uma pesquisa sobre o uso de histórias em quadrinhos como recurso metodológico para o ensino de arte. O autor realizou um mini-curso sobre histórias em quadrinhos com alunos do 5o ano do ensino fundamental e analisou as produções gráficas desenvolvidas. O objetivo era verificar se as histórias em quadrinhos poderiam ser úteis para trabalhar conceitos artísticos e motivar a criatividade dos estudantes. As análises indicaram que o recurso foi efetivo nesses aspect
Este documento apresenta um projeto de leitura para alunos do ensino médio de uma escola estadual. O projeto tem como objetivo despertar o gosto pela leitura e estimular a criatividade dos alunos através da leitura e adaptação de obras literárias em fotonovelas. O projeto será desenvolvido ao longo de vários meses e envolverá atividades como formação de grupos, leitura, discussão, dramatização e montagem das fotonovelas.
Este projeto multimídia aborda contos clássicos da literatura infantil. Serão realizadas pesquisas em sites educativos, exibição de filmes, leitura e manuseio de versões de contos. Os alunos reescreverão um conto e criarão um livro com versões de um conto escolhido. Espera-se que os alunos aprimorem leitura, escrita, criatividade e trabalho em equipe.
Este documento discute a importância da interdisciplinaridade no ensino, especialmente entre Língua Portuguesa e Arte. Ele explica como diferentes aspectos da arte, como obras literárias, visuais e performáticas, podem ser usadas para ensinar conceitos linguísticos. O documento também discute como a linguagem e diferentes formas de arte estão intrinsicamente ligadas e devem ser ensinadas de forma integrada.
AS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS EM OFICINAS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA:...Gustavo Araújo
O documento discute a importância das histórias em quadrinhos como recurso didático-pedagógico e sua utilização em oficinas na Universidade Federal de Uberlândia. As histórias em quadrinhos agregam elementos essenciais para a expressão artística e compreensão do contexto social. Seu uso na educação pode trazer benefícios devido aos recursos lingüísticos e artísticos. As oficinas ensinaram sobre a linguagem dos quadrinhos e permitiram a produção de histórias pelos alunos de
AS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS EM OFICINAS NA UNIVERSIDADE FEDERAL DE UBERLÂNDIA:...Gustavo Araújo
O documento discute a importância das histórias em quadrinhos como recurso didático-pedagógico e analisa o uso de oficinas com esse tema na Universidade Federal de Uberlândia. As histórias em quadrinhos agregam elementos essenciais para a expressão artística e compreensão do contexto social. Quando usadas em oficinas, permitem compartilhar conhecimentos sobre a linguagem dos quadrinhos e técnicas de produção. O tema tem despertado interesse em diversas áreas e pode ser um instrumento pedag
Governo de santa catarina & missu l apresentação de projetontebrusque
O documento descreve uma proposta para apoiar estudantes do ensino médio no ano letivo, fornecendo ferramentas gratuitas como simulados do ENEM, treinos diários e prêmios para os melhores desempenhos. O objetivo é que este seja o "#AnoDaVitória" para os alunos.
El documento es una presentación de 96 páginas sobre interdisciplinariedad dada por Giedre Ragnini Sá, formadora del PNAIC en la UFSC. Cubre temas relacionados con la importancia de la interdisciplinariedad y los desafíos de los enfoques interdisciplinarios.
El documento es una presentación de 96 páginas sobre interdisciplinariedad dada por Giedre Ragnini Sá, formadora del PNAIC en la UFSC. Explora los conceptos e importancia de la interdisciplinariedad en el campo académico.
Este documento fornece instruções sobre como usar o software Hot Potatoes para criar diferentes tipos de exercícios educacionais interativos, como questionários de múltipla escolha, preenchimento de lacunas, palavras cruzadas e exercícios de correspondência. Ele explica como criar, salvar e compartilhar esses exercícios.
Este documento contém uma planilha com ramais telefônicos de uma prefeitura, divididos por setores como gabinete, saúde, educação e assistência social, com instruções para realizar ligações internas e para outras redes.
Este documento fornece informações sobre as salas de informática e equipamentos de tecnologia nas escolas de Brusque, Santa Catarina, incluindo detalhes sobre pregões de compra, softwares instalados e assistência técnica fornecida.
A UFSC e a SEDUC estão organizando um curso gratuito de qualificação em tecnologia digital para alunos do ensino médio da rede pública de Santa Catarina. O curso será realizado a distância com uma etapa presencial e ensinará sobre educação a distância, história da informática, hardware, sistemas operacionais e manutenção de computadores. As inscrições estão abertas no site www.alunointegrado.ufsc.br e o curso deve começar em agosto, caso sejam liberados os recursos pelo MEC.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e melhor processador. O dispositivo também possui recursos adicionais de inteligência artificial e maior capacidade de armazenamento. O novo smartphone será lançado em outubro por um preço inicial de US$799.
1. O documento descreve os conceitos básicos de eletrostática, incluindo cargas elétricas, átomos, eletrização de corpos, lei de Coulomb e campo elétrico.
2. Existem três tipos de partículas elementares nos átomos: prótons, nêutrons e elétrons. Prótons têm carga positiva, elétrons têm carga negativa e nêutrons têm carga neutra.
3. Um corpo pode ser eletrizado positiva ou negativamente dependendo se ganha ou per
1. O documento descreve os conceitos básicos de eletrostática, incluindo cargas elétricas, átomos, eletrização de corpos, lei de Coulomb e campo elétrico.
2. Existem três tipos de partículas elementares nos átomos: prótons, nêutrons e elétrons. Prótons têm carga positiva, elétrons têm carga negativa e nêutrons têm carga neutra.
3. Um corpo pode ser eletrizado positiva ou negativamente dependendo se ganha ou per
Um físico brasileiro afirma ter desenvolvido um sistema para controlar a gravidade através da radiação eletromagnética absorvida por um corpo, contrariando a teoria da relatividade de Einstein. Seus resultados são questionados por outro cientista, que alega que os resultados precisam ser validados por outros pesquisadores e publicados em revistas renomadas.
1. A temperatura é uma medida da agitação molecular de um corpo. Existem diferentes escalas para medir a temperatura, como Celsius, Fahrenheit e Kelvin.
2. O calor é a transferência de energia térmica entre corpos com diferentes temperaturas. Pode ocorrer por condução, convecção ou irradiação.
3. A quantidade de calor absorvida ou cedida por um corpo pode causar mudanças de temperatura ou de estado físico.
A professora relatou atividades realizadas com alunos do 3o ano sobre formas geométricas e tangram. As atividades incluíram uso de cartazes, livros didáticos, jogos de computador e a construção de tangrams. A professora ficou surpresa com o desempenho de um aluno com dificuldades de aprendizagem nas atividades.
O documento descreve como a professora ensinou seus alunos sobre jornais usando a história de Chapeuzinho Azul. Ela apresentou partes de um jornal fictício e teve os alunos lerem e interpretarem reportagens. Em seguida, os alunos trabalharam em duplas para escrever suas próprias reportagens sobre a história para um jornal mural. As produções dos alunos superaram as expectativas da professora e ela compilou um jornal digital com os textos.
O documento discute projetos de letramento na alfabetização. Estes projetos devem se originar dos interesses dos alunos e significar para as realidades locais. Um professor agente de letramento organiza estes projetos para empoderar as crianças através do uso da escrita para fins reais.
O documento fornece instruções para a abertura de chamados de assistência técnica para diferentes tipos de equipamentos eletrônicos nas escolas, incluindo tablets Positivo e equipamentos Lenovo ainda sob garantia, projetores Diebold, e antenas e rede do governo do estado. É necessário fornecer informações como número de série, defeito, endereço e contato para abrir os chamados.
Este documento lista 19 blogs creados por estudiantes para proyectos escolares. Cada entrada incluye el nombre y la dirección URL del blog, así como los nombres de los estudiantes que lo crearon. Los blogs cubren una variedad de temas educativos como música, ciencias, matemáticas, geografía y tránsito.
Este documento lista 19 blogs creados por estudiantes, incluyendo los nombres de los estudiantes y el enlace de cada blog. Los blogs cubren una variedad de temas como música, ciclo hidrológico, guerra, lixo, matemáticas, geometría y educación sobre tránsito.
Este documento lista 17 blogs criados por alunos com seus respectivos nomes e endereços. Os blogs abordam diversos temas educacionais como música, ciclo hidrológico, guerra do planalto, lixo zero, origem do funk, frações e geometria.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
Slides Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24.pptxLuizHenriquedeAlmeid6
Slideshare Lição 11, CPAD, A Realidade Bíblica do Inferno, 2Tr24, Pr Henrique, EBD NA TV, Lições Bíblicas, 2º Trimestre de 2024, adultos, Tema, A CARREIRA QUE NOS ESTÁ PROPOSTA, O CAMINHO DA SALVAÇÃO, SANTIDADE E PERSEVERANÇA PARA CHEGAR AO CÉU, Coment Osiel Gomes, estudantes, professores, Ervália, MG, Imperatriz, MA, Cajamar, SP, estudos bíblicos, gospel, DEUS, ESPÍRITO SANTO, JESUS CRISTO, Com. Extra Pr. Luiz Henrique, de Almeida Silva, tel-What, 99-99152-0454, Canal YouTube, Henriquelhas, @PrHenrique, https://ebdnatv.blogspot.com/
1. ISSN 1982 - 0283
HISTÓRIA EM
QUADRINHOS:
UM RECURSO DE
APRENDIZAGEM
Ano XXI Boletim 01 - Abril 2011
2. Sumário
História em quadrinHos:
um recurso de aprendizagem
Apresentação da série ................................................................................................. 3
Rosa Helena Mendonça
introdução ......................... ...................................................................................... 5
Sonia M. Bibe Luyten
Texto 1: origens das histórias em quadrinhos ......................... ................................. 10
José Alberto Lovetro (JAL)
Texto 2: Quadrinhos além dos gibis ......................... .................................................. 15
José Alberto Lovetro (JAL)
Texto 3: Quadrinhos na sala de aula ......................... ................................................ 21
Sonia M. Bibe Luyten
3. História em quadrinHos:
um recurso de aprendizagem
APrESENTAÇÃo DA SÉriE
Poderíamos lembrar que as histórias em quadrinhos, ao gerar novas
ordens e técnicas narrativas, mediante a combinação original de
tempo e imagens em um relato de quadros descontínuos, contribuíram
para mostrar a potencialidade visual da escrita e o dramatismo que
pode ser condensado em imagens estáticas.
Nestor Canclini1
Faz tempo que os quadrinhos estão presen- chilas, bolsas e, sobretudo nas conversas e
tes nas escolas. Houve uma época em que na imaginação, as experiências vividas além
circulavam, sorrateiramente, por baixo das dos muros das escolas.
carteiras ou eram camuflados entre as pá-
ginas do livro de estudos. E se fossem des- São redes que se tecem a partir das conver-
3
cobertos, era confusão na certa: confisco, sas e das trocas que acontecem cotidiana-
castigo, bilhete para casa e até ameaça de mente, nos pátios, nos refeitórios, nas bi-
ser mandado para a tão temida Secretaria! bliotecas escolares, nas salas de aula.
Mas os tempos mudaram, as escolas se Hoje as histórias em quadrinhos são valo-
transformaram. Ainda que não com a ra- rizadas como gênero literário que conjuga
pidez de muitas transformações sociais e imagem e palavra, símbolos e signos. Sua
tecnológicas, as novidades da chamada in- linguagem se insere nos campos da cultu-
dústria cultural vão aos poucos entrando no ra e da arte. Autores como Humberto Eco
ambiente escolar. Os próprios alunos, alguns e Nestor Canclini, citado em epígrafe, entre
professores, determinados projetos, enfim, outros, estudiosos da chamada cultura de
são variados os portadores das mudanças. massa valorizam o potencial das HQ.
Como uma fileira de pequenas formigas di-
ligentes e carregadeiras, crianças, jovens e Nas escolas, os quadrinhos integram os li-
adultos, todos, vão levando nas pastas, mo- vros didáticos e fazem parte do acervo das
1 CANCLINI. Nestor García. Culturas híbridas – Estratégias para entrar e sair da modernidade. São Paulo:
Editora da USP, 2000 (p.339).
4. salas de leitura. Projetos pedagógicos ele- Nos textos que compõem essa publicação,
gem os quadrinhos como gênero textual a professores e professoras encontrarão in-
ser desenvolvido nas classes. formações e sugestões de atividades. Nos
programas televisivos poderão conhecer
Muitos professores e professoras buscam pesquisadores e alguns dos principais qua-
formação para melhor trabalhar com as re- drinistas brasileiros, além de espaços desti-
vistas e também com as tiras que “frequen- nados à arte dos quadrinhos.
tam” os cadernos culturais dos jornais.
Esperamos, assim, contribuir para as infini-
É para atender a essa demanda que a TV tas aprendizagens possibilitadas pelo traba-
Escola, por meio do programa Salto para o lho com os quadrinhos nas escolas!
Futuro, apresenta a série História em qua-
drinhos: um recurso de aprendizagem, com
a consultoria de Sonia M. Bibe Luyten (Pes-
quisadora de Histórias em Quadrinhos, que
em 1972 iniciou o primeiro curso regular de
HQ na Escola de Comunicações e Artes da
Universidade de São Paulo e presidente do Rosa Helena Mendonça2 4
Troféu HQMIX).
2 Supervisora pedagógica do programa Salto para o Futuro/TV ESCOLA (MEC).
5. História em quadrinHos:
um recurso de aprendizagem
iNTroDuÇÃo
Sonia M. Bibe Luyten 1
“A mente que se abre a uma nova
ideia jamais volta ao seu tamanho original”
(Albert Eistein).
A série História em quadrinhos: um recurso de estigmas ainda prevalecem, por causa des-
aprendizagem tem como proposta discutir te desconhecimento e de ideias que foram
este gênero, tendo em vista sua ampla di- espalhadas pelo mundo a partir da década
fusão tanto no Brasil como na maioria dos de 1950.
países do mundo. Esta modalidade de comu-
nicação – considerada a “nona arte” – tem Gerações e gerações de crianças cresceram 5
colaborado para as atividades didáticas e lendo histórias em quadrinhos furtivamen-
constitui um poderoso meio auxiliar nos di- te, escondidas dos pais e dos professores,
versos segmentos da comunicação de mas- que viam nesta arte um desperdício de tem-
sa, que também podem ser considerados po e um perigo às mentes dos jovens.
sistemas educativos.
Isto foi devido ao livro Seduction of the In-
Ao apresentar esta série, o programa Salto nocent (Sedução do Inocente), cujo autor,
para o Futuro tem como objetivo auxiliar o o psiquiatra Fredric Wertham, não mediu
professor de várias maneiras. Uma delas é esforços para acabar com a oitava arte,
proporcionando a oportunidade de que ele numa série de textos que se propunham de-
se familiarize com a linguagem desta arte, monstrar que os quadrinhos propiciavam a
pois nem todos conhecem seu valor. Alguns violência, além das atividades danosas em
1 Doutora em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações da Universidade de São Paulo, com tese
sobre mangá, os quadrinhos japoneses em 1988. Foi professora do Departamento de Jornalismo e Comunicações da
ECA/USP (1972-1984) e professora convidada de várias universidades no exterior como no Japão, Holanda e França.
Autora de livros sobre este tema como: O que é Histórias em Quadrinhos; Histórias em Quadrinhos – Leitura Crítica;
Mangá, o poder dos quadrinhos japoneses; Cultura Pop Japonesa – mangá e animê. Atualmente é presidente do Troféu
HQMIX – premiação considerada o “Oscar” das Histórias em Quadrinhos e Humor Gráfico no Brasil. Consultora da
série.
6. toda a juventude. Logo estas ideias foram gráfico que não precisa de uma chave para
ao encontro da posição do Senado norte- ser interpretado. A imagem é complexa, mas
americano na pessoa de Joseph McCarthy. pessoas inteligentes, como as crianças e os
Ele dirigiu uma cruzada censurando toda adolescentes, conseguem vislumbrar isto
atividade que acreditava fomentar o comu- sem restrições.
nismo, a violência e tudo aquilo tido como
antiamericano. Todos os meios de criação e Os quadrinhos estão ganhando também,
seus criadores foram submetidos à censura, já há algum tempo, uma respeitabilidade
ou seja, os quadrinhos não fugiram à regra na escola graças a um programa cada vez
das perseguições do chamado macartismo. mais popular e criativo, visando aos novos
As revistas deveriam conter um selo com os leitores, incentivando as crianças para criar
dizeres: Aprovado pela autoridade do código e, em muitos casos, usando temas de suas
dos quadrinhos. O Brasil também teve um próprias vidas.
selo semelhante no começo dos anos 1960.
No plano pedagógico, os quadrinhos pro-
O livro deste autor só se popularizou quando porcionam experiências narrativas desde
foi colocado em forma de reportagens pela o início do aprendizado, fazendo os alunos
revista Seleções Reader’s Digest, traduzida adquirirem uma nova linguagem. Crianças 6
em dezenas de idiomas, em vários países, e adolescentes seguem a história do come-
reforçando a ideia de que pais e professo- ço ao final, compreendem seu enredo, seus
res deveriam proibir que as crianças lessem personagens, a noção de tempo e espaço,
quadrinhos. Embora hoje não existam mais sem necessidade de palavras sofisticadas e
radicalismos como esse, o preconceito ain- habilidades de decodificação. As imagens
da se manifesta de várias formas. apoiam o texto e dão aos alunos pistas con-
textuais para o significado da palavra. Os
O que devemos lembrar, contudo, é que, quadrinhos atuam como uma espécie de an-
sem sombra de dúvida, as Histórias em Qua- daime para o conhecimento do estudante.
drinhos formam a linguagem do século XX e
continuam sendo a deste novo milênio. Esta As Histórias em Quadrinhos na sala de aula
afirmação está baseada na complexidade também motivam os alunos relutantes ao
da simbologia e da terminologia criadas ao aprendizado e à leitura. Elas os envolvem
longo do desenvolvimento de sua criação. num formato literário que eles conhecem.
É injusto, portanto, afirmar que os quadri- E também as HQs “falam” com eles de uma
nhos são subarte e subliteratura. Eles são forma que entendem e, melhor do que isto,
um meio de expressão com um código ideo- se identificam. Mesmo para os alunos que
7. já estão com o hábito de leitura formado, os no desenvolvimento dos personagens. São
quadrinhos dão a oportunidade de ler um extensamente lidos em todo o mundo, espe-
material que combina a imagem com texto cialmente no Japão, onde os mangás (qua-
para expressar simbolismos, pontos de vista, drinhos japoneses) perfazem 25% das publi-
drama, humor, sátira, tudo isto num só texto. cações do mercado editorial.
Muitos alunos leem fluentemente, mas têm Minha experiência profissional com qua-
dificuldades para escrever. Eles têm muitas drinhos já atinge quatro décadas. Comecei
ideias, mas lhes falta habilidade para criar como leitora e meu pai me dava livros e qua-
um começo, seguir uma sequência e, de- drinhos para ler. Não deixei nem os livros,
pois, terminar com uma conclusão lógica. E nem os quadrinhos, ao longo de minha vida.
é exatamente esta aparência lúdica das His- Ambos completaram minha formação.
tórias em Quadrinhos que as torna um veí-
culo de comunicação poderoso, bem aceito Iniciei o primeiro curso universitário sobre
por estudantes, que se sentem estimulados Histórias em Quadrinhos na Escola de Co-
a refletir e a se expressar por meio delas. municações da Universidade de São Paulo
em 1972 e, como pesquisadora, em todos
Este é o outro objetivo deste programa: fazer estes anos, procurei mostrar aos alunos o 7
o professor ver mais um benefício dos qua- potencial das Histórias em Quadrinhos em
drinhos que é o de escrever, pesquisar e criar todos os seus segmentos.
em qualquer área de conhecimento. Muitos
alunos, frequentemente, perguntam se po- Em 1983 lancei o livro Histórias em quadri-
dem desenhar enquanto estão escrevendo. nhos e leitura crítica, em que já abordava,
Eles buscam por imagens para dar apoio à num dos capítulos, o uso de HQ como prá-
sua escrita. Portanto, neste outro passo, a tica pedagógica. Serve de roteiro para os
permissão de usar imagens e palavras vai professores explorarem ao máximo em suas
resolver problemas relacionados à narrati- disciplinas itens como: uso dos quadrinhos
va de uma ideia. Para colocar o texto num como tema de discussões, na linguagem es-
balão, é preciso habilidade de síntese e do- crita e oral, identificação projetiva da per-
mínio completo da língua. O erro não será sonalidade do aluno e dicas para avaliar se
permitido, uma vez que o texto será lido por alguns livros didáticos empregam correta-
mais pessoas e não só o professor. mente a sua linguagem.
Além disso, os quadrinhos contêm uma ri- Nesta série de textos para o programa Sal-
queza tanto no conteúdo das histórias como to para o Futuro, os docentes encontrarão
8. novas possibilidades para motivar, ensinar e Acredito que o objetivo de todo professor
obter resultados em sala de aula. Os equí- é educar, mesmo se o método parecer não
vocos da década de 1950 são coisas do pas- convencional. Consequentemente, se as
sado. Tanto os professores como os pais já Histórias em Quadrinhos melhorarem as
estão prontos para uma nova geração de habilidades da leitura, compreensão, imagi-
materiais educativos que ensinem através nação, pesquisa e até disciplina em sala de
dos quadrinhos. aula, elas devem transformar-se numa ferra-
menta de trabalho para ele.
TExToS DA SÉriE HIStóRIA EM QuADRINHOS: uM RECuRSO DE
APRENDIzAgEM2
A série História em quadrinhos: um recurso de aprendizagem visa discutir este gênero, que cons-
titui um poderoso meio auxiliar nos diversos segmentos da comunicação de massa e, ainda,
destacar a importância de sua ampla utilização na sala de aula de aula e em outros espaços
educativos e culturais.
8
TExTo 1: origENS DAS hiSTóriAS Em QuADriNhoS
No Texto 1, o autor comenta que a linguagem que hoje chamamos de quadrinhos foi criada
no início de nossa civilização e, por incrível que pareça, continua sendo a linguagem do sécu-
lo XXI. Observa que temos exemplos de arte sequencial nos hieróglifos egípcios, nos panôs e
desenhos nas igrejas da Via Sacra de Jesus, difundidos na Idade Média, e até nos túmulos de
reis, onde havia sequências de sua dinastia em alto relevo. Apresenta, também, alguns autores
que se destacaram na produção das histórias em quadrinhos no mundo, em especial nos EUA,
e os mais conhecidos autores de histórias em quadrinhos no Brasil, como Mauricio de Sousa
e Ziraldo, destacando que os personagens criados por eles se tornaram verdadeiros ícones de
nossa cultura.
2 Estes textos são complementares à série História em quadrinhos: um recurso de aprendizagem, com
veiculação no programa Salto para o Futuro/TV Escola de 04/04/2011 a 08/04/2011.
9. TExTo 2: QuADriNhoS AlÉm DoS gibiS
No Texto 2 , o autor observa que a linguagem dos quadrinhos vai muito além dos gibis. Procura
demonstrar os diversos caminhos que uma HQ pode trilhar fora de sua comercialização em
bancas, como por exemplo: quadrinhos de informação empresarial; quadrinhos para a área
publicitária; quadrinhos paradidáticos; quadrinhos jornalísticos: quadrinhos terapêuticos; qua-
drinhos religiosos; quadrinhos de vanguarda; quadrinhos no design e na decoração; quadrinhos
no cinema, entre outros. Destaca, ainda, que a linguagem dos quadrinhos tem em sua base
a diversidade de outras artes, em especial o cinema, a literatura, o teatro, as artes plásticas.
TExTo 3: QuADriNhoS NA SAlA DE AulA
O Texto 3 tem como objetivo motivar os professores a utilizar as Histórias em Quadrinhos como
uma ferramenta de trabalho na sala de aula, visando desenvolver as habilidades de leitura e
de compreensão de textos e, ainda, ensinar a alfabetização visual para os pequenos e jovens
leitores do século XXI. Destaca alguns elementos que entram na composição dos quadrinhos,
como as onomatopeias, os balões e diversos outros recursos gráficos. A partir da análise dos
elementos constitutivos deste gênero textual, são sugeridos exercícios de linguagem escrita e 9
oral, como um incentivo para as criações literárias e artísticas dos alunos.
Os textos 1, 2 e 3 também são referenciais para as entrevistas do PgM 4: Outros olhares sobre His-
tória em quadrinhos e aprendizagem e para o PgM 5: História em quadrinhos e aprendizagem em
debate.
10. TExTo 1
quadrinHos além dos gibis
José Alberto Lovetro (JAL)1
Quem já desenhou alguma vez na vida? O que fazer, então, para ensinar aos filhos
Essa pergunta, talvez, nem seja necessária. pequenos as lições da sobrevivência em um
Mesmo que em rabiscos ou formas primá- ambiente selvagem? A solução poderia ser
rias, todos nós desenhamos em algum mo- desenhar a sequência de uma caça ao antí-
mento em nossas vidas. Mas rabisco não é lope, ou como obter fogo, ou até como gerar
desenho! Errado. Rabisco é instintivo e nos filhos. E aquele homem das cavernas pegou
faz escolher cores e uma pedra e come-
formas. Mesmo que çou a rabiscar algo
ininteligíveis, estão A linguagem dos balões nas paredes de sua
representando algo dos quadrinhos é tão moradia. Depois,
que criamos em nos- utilizou tintas tira-
coloquial e econômica
sa cabeça e nossa das de plantas e as- 10
como a do twitter e seus
mão, ainda não do- sim por diante.
mada pela prática,
140 caracteres.
esboça uma criação. Antes disso, a lin-
guagem era a do
Qualquer criança rabisca algo se dermos gestual ou os sons de uma língua própria
para ela um lápis e papel. Isso não é de gra- que apenas era entendida pelos membros
ça. Nos primórdios da civilização humana, do grupo. O conhecimento, então, era trans-
algum anônimo se atreveu a rabiscar nas mitido de um para o outro e poderia se per-
paredes de sua caverna. Não era uma brin- der no processo dessa comunicação. E se os
cadeira, mas sim uma necessidade. Naquela pais da criança morressem quando ela ainda
época, os seres humanos morriam cedo. As estivesse com cinco anos de idade? Haveria
dificuldades de sobrevivência eram muitas alguém para adotá-la e dar continuidade aos
e a medicina não era das mais avançadas. ensinamentos? Nem sempre. Eram mais bo-
Quem chegasse aos 35 anos já poderia ser cas para alimentar e, muitas vezes, as crian-
considerado um dos mais velhos da tribo. ças acabavam abandonadas. Se não fosse
1 Jornalista e cartunista, presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil – ACB e fundador do Troféu
HQMIX das Artes Gráficas.
11. esse alguém anônimo criando a linguagem por meio metro de altura, com os textos in-
sequencial, talvez não houvesse o acúmulo corporados aos desenhos, de tal forma que
de informação na história da humanidade se torna uma verdadeira tira de quadrinhos
para sua evolução. gigante. Em alguns panôs impressos em xi-
logravura no século XVIII, na cidade de Épi-
Essa linguagem criada no início de nossa ci- nal (França), temos até a invenção do balão
vilização é hoje chamada de quadrinhos ou saindo da boca de personagens com as falas
arte sequencial. E, por incrível que pareça, é coloquiais da época. Linguagem escolhida
a linguagem também do século 21. A lingua- por Jean-Charles Pellerin para popularizar
gem dos balões dos quadrinhos é tão colo- histórias da Revolução Francesa, novelas e
quial e econômica como a do twitter e seus histórias de santos. Até o século XVII pou-
140 caracteres. Isso sem contar a força visual cas pessoas eram alfabetizadas. Por isso, a
que vem, a cada ano, sendo preponderante e imagem foi tão importante. Até um anal-
necessária na comunicação moderna. fabeto consegue absorvê-la. Surdos-mudos
entendem. Crianças entendem. Homens das
Se veio dos primórdios e continua moderna cavernas entendiam.
até hoje, a linguagem dos quadrinhos não
pode ser considerada arte menor, como há Mas foi após a invenção da prensa por Gu- 11
muito tempo vinha sendo taxada. Sua histó- temberg (século XV) que a difusão da ima-
ria nos conta o quanto ela está inserida no gem impressa começou a invadir o mundo. O
estímulo à leitura e ao desenvolvimento de texto escrito pôde ser finalmente difundido
outras linguagens que vieram depois. para as massas. Na área do desenho, come-
çou com a impressão das charges criticando
Temos exemplos de arte sequencial nos hie- a monarquia e sua pomposidade diante da
róglifos egípcios, nos panôs e desenhos nas pobreza de seus súditos. Os desenhos eram
igrejas da Via Sacra de Jesus, difundidos na impressos e distribuídos pelas praças como
Idade Média, e até nos túmulos de reis, onde uma forma de resistência aos desmandos do
havia sequências de sua dinastia em alto poder.
relevo. A Tapeçaria de Bayeux é uma obra
feita em bordado (século XII), para comemo- Foi apenas no século 19 que os desenhistas
rar os eventos da batalha de Hastings (14 de começaram a contar histórias através da
Outubro de 1066) e o sucesso da Conquista linguagem dos quadrinhos. Em 1827, o suí-
Normanda da Inglaterra, levada a cabo por ço Rudolph Topffer publicava M.Vieux-Bois,
Guilherme II, Duque da Normandia. Mede considerado por Goethe, pensador e escritor
cerca de setenta metros de comprimento alemão, um romance caricaturado. Interes-
12. sante que esse precursor das histórias em lindas, que chegam a lembrar um desenho
quadrinhos impressas em estampas era um animado. Em capítulos semanais, mostra-
professor. Demonstra o quanto essa profis- vam a viagem do personagem-título de Mi-
são tem, em suas características, não ape- nas Gerais até a corte no Rio de Janeiro. A
nas formar informando mas criar novas importância desse feito hoje é eternizada
linguagens de comunicação para sua comu- com a criação do Dia do Quadrinho Brasi-
nicação. leiro, 30 de janeiro, incluído oficialmente no
calendário do país. Neste data, em 1869, foi
Em 1865, uma dupla de moleques cheios de publicado o primeiro capítulo da história.
travessuras “Max und
Moritz” era criada Depois disso vie-
O Brasil se tornou um dos
pelo alemão Wilhelm ram vários artistas
Busch, que não econo-
pioneiros na criação da invadindo os jor-
mizava na violência ao linguagem moderna dos nais e revistas. No
transformar os meni- quadrinhos com o italiano Brasil foi criada a
nos em bolos indo aos radicado no país, Angelo revista tico-tico,
fornos. Nada aprova- que durou cerca
Agostini.
do pelos pedagogos de 57 anos (1905 a 12
da época. Mais tarde, 1962) e nos trouxe
seriam a inspiração para a série “Sobrinhos os quadrinhos do excelente J. Carlos e de
do Capitão”, de Dirks, em 1897. Luiz Sá, entre outros. Foi a primeira revis-
ta que trazia, além dos quadrinhos, várias
O Brasil se tornou um dos pioneiros na cria- atividades para as crianças como joguinhos
ção da linguagem moderna dos quadrinhos e “recorte e monte”. Já era uma linguagem
com o italiano radicado no país, Angelo para utilização dentro das escolas. Essa di-
Agostini. Esse anarquista de formação come- nâmica recebeu elogios até de Rui Barbosa,
çou a publicar quadrinizações de fatos jor- leitor da revista.
nalísticos em Diabo Coxo (1864) e O Cabrião
(1866) – revistas paulistas. Nos EUA, em 1895, era criado o personagem
“Yellow Kid”, na verdade uma charge de um
Depois, em 1869, esse autor entrou para a garoto de bairro periférico de Nova York,
história criando o que seria a primeira nove- que fazia crítica social. O feito desse perso-
la gráfica em capítulos do mundo, na revista nagem, criado por Richard F. Outcault para
semanal Vida Fluminense. Tratava-se de “As o Sunday New York Journal, foi a inclusão dos
aventuras de Nhô Quim”. Tem sequências textos para dentro dos quadrinhos. Até en-
13. tão, os textos vinham separados, na parte de No Brasil, em 1934, Adolfo Aizen, da Editora
baixo dos quadrinhos. As falas do Yellow Kid Ebal, traz dos EUA esses personagens para
estavam na bata que ele vestia. Anos mais serem publicados no Brasil. Surge, então, o
tarde, essa charge se transformaria em qua- “Suplemento Juvenil”, que faria o mesmo
drinhos. Alguns historiadores americanos sucesso dos suplementos americanos. O jor-
logo aclamaram que aí estaria o nascimento nalista Roberto Marinho criaria, logo em se-
das histórias em quadrinhos. Isso por ser a guida, “O Globo Juvenil”, para não ficar para
primeira vez que o texto entrou dentro dos trás nessa nova onda. Eram publicados em
quadrinhos. É o mesmo que dizer que o ci- cores. Foram anos de grande disputa entre
nema mudo não é cinema. Sabemos bem as editoras, o que ajudou a esquentar mais
que os americanos reivindicam para si mui- ainda a febre de leitura que contaminava os
tas coisas como, por exemplo, a invenção do jovens de então. As tiragens eram grandes
avião. Não seria diferente com as ditas HQs. e também alavancaram a descoberta de no-
vos autores brasileiros. A criação da Editora
Nas décadas de 20, 30 e 40 do século passa- Abril em 1950 nos traria os primeiros gibis
do, os quadrinhos viraram febre nos EUA e no da Disney pelas mãos de Vitor Civita. Todo
mundo com a criação de suplementos infan- o conglomerado em que se transformou a
tis dos jornais e revistas. Centenas de novos pequena editora foi resultado do primeiro 13
heróis e personagens de humor surgiram. Já sucesso: o “Pato Donald”. Vitor Civita edi-
havia uma produção de desenhos animados, tava suas revistas e, para distribuí-las nas
para onde alguns desses heróis migraram, bancas de jornal, utilizava seu velho carro.
demonstrando que vieram para ficar. Podemos ver por aí a força dos quadrinhos
para formar leitores, que depois migraram
Em 1929, em plena crise na Bolsa de Wall também para outras revistas e livros.
Stret, nos EUA, surgiam os primeiros perso-
nagens de aventura. Buck Rogers e Tarzan Mas a área de HQs infantis teria outras boas
iniciariam a era de ouro das HQs americanas consequências desse sucesso. Nos anos 60,
e invadiriam o mundo. Eram publicados nos surgiam os personagens de Mauricio de
jornais e ajudaram no crescimento de leito- Sousa (turma da Mônica) e Ziraldo (Pererê),
res, de tal forma que a imprensa começou a entre outros. Não é preciso dizer como es-
ter seus suplementos de quadrinhos. Depois ses personagens ganharam o gosto popular.
surgiram O Príncipe Valente, Flash Gordon, Ziraldo ainda criaria o Menino Maluquinho,
Agente X-9, Mandrake, Super-Homem, Fan- em 1980, que já vendeu mais de 5 milhões de
tasma, Batman e toda uma saga de super- livros nas escolas e entrou para o cinema e
heróis que chegaram até os dias de hoje. para a TV com o mesmo impacto. Mauricio
14. de Sousa já vendeu mais de um bilhão de Portanto, a origem da linguagem dos quadri-
revistas da Turma da Mônica e publica em nhos se confunde com a história da huma-
cerca de 30 países a saga dos personagens nidade. É tão atual quanto os rabiscos feitos
brasileiros. Os dois artistas são ícones para por aquele homem das cavernas. É nosso
os professores, que costumam utilizar seus momento de criação. Como pequenos deu-
gibis e livros para ajudar na alfabetização ses dando vida ao nosso mundo. Com um
das crianças nas salas de aula. papel e lápis podemos recriar o universo, as-
sim como Da Vinci e os grandes inventores.
São tantos os autores de quadrinhos bra- Assim como nas histórias de Flash Gordon
sileiros que seriam prevendo as naves
necessárias várias espaciais e viagens
páginas para des- Nos anos 60, surgiam os interplanetárias nos
crever suas cria- personagens de Mauricio anos 30, que foram
ções. Podemos falar de Sousa (turma da Mônica) acontecer na dé-
de um Jayme Cor- cada de 60. Assim
e Ziraldo (Pererê), entre
tez, desenhista de como os heróis que
outros.
estilo próprio, e que vieram mostrar que
comandou a era de alguns milagres são 14
ouro da HQ nacio- possíveis. Assim
nal nos anos 50 com a força dos quadrinhos como um simples desenho de uma criança,
de terror e aventura. A nova geração com que não desenha mais nas cavernas, mas
Angelí, Laerte e Glauco, com seus persona- sim nas paredes de casa ou no computador.
gens de humor. Os artistas que produzem
O quadrinho está em nossa vida não apenas
até para o mercado estrangeiro, principal-
para dar margem à nossa diversão, mas para
mente americano, como Ross, Gabriel Bá,
deixar fluir o que mais temos de humano – a
Fabio Moon e Ivan Reis. Enfim, temos os
ideia. E quem tem a ideia tem o poder no
melhores do mundo.
mundo.
15. TExTo 2
quadrinHos além dos gibis
José Alberto Lovetro (JAL) 1
Os professores costumam utilizar a lingua- tempo, pode estar com um aparelho MP4
gem dos quadrinhos para alguns exercícios ligado aos ouvidos. E, ainda, jogando game
básicos e de forma criativa. Alguns fazem e atendendo celular. Tudo ao mesmo tem-
uma fotocópia de uma página de HQ com os po. É uma prática que o faz mais ágil, mas
textos eliminados. Apenas os desenhos. Na também produz a falta de atenção que não
sala pedem para os alunos completarem os ajuda nem um pouco a que ele consiga fixar
balões de fala como um exercício de criação o que recebe.
e desenvolvimento de texto. Esse exercício
ajuda a passar a estrutura de início, meio e Quando esse mesmo jovem procura ler uma
15
fim de uma história para uma boa redação. revista em quadrinhos, há um exercício de
Os professores estão certos nessa criação concentração em um veículo. Pode até ouvir
espontânea e empírica. Mas esta ferramen- música ao mesmo tempo mas, com certeza,
ta pode render mais. Muito mais. estará educando seu cérebro para a necessá-
ria ação de concentração. Isso é fundamen-
Não podemos imaginar os quadrinhos ape- tal para que o jovem se interesse em leitura
nas como estímulo de leitura, mas sim como de forma concentrada. Ajuda no trabalho do
estímulo para qualquer outra área cultural. professor para passar informações.
Na atualidade, a tecnologia veio com tudo Portanto, podemos observar que essa lingua-
para o mundo dos jovens e das crianças. Um gem vai muito além dos gibis, como diz o
jovem pode estar com o computador liga- título deste texto. Vamos, então, demonstrar
do nos portais de relacionamento, conver- os diversos caminhos que uma HQ pode tri-
sando com um ou mais amigos. Ao mesmo lhar fora de sua comercialização em bancas.
1 Jornalista e cartunista, presidente da Associação dos Cartunistas do Brasil – ACB e fundador do Troféu
HQMIX das Artes Gráficas.
16. • QUADRINHOS DE INFORMAÇÃO EMPRE- nhos por um advogado do Rio Grande do
SARIAL: Toda empresa necessita de um Sul, para explicar como ocorreu no caso
projeto de comunicação interna. Infor- julgado para distribuição ao júri daquele
mações de organização, implantação de evento.
novos sistemas internos, Cipa (cuidados
• QUADRINHOS PARADIDÁTICOS: São adap-
com acidentes do trabalho), projeto social
tações de livros famosos, biografias de
da empresa e todo tipo de tema necessá-
personagens da história e textos diversos
rio. A linguagem dos quadrinhos é a mais
do currículo escolar desenvolvidas nessa
significativa em estímulo à leitura. Atinge
linguagem.
todo tipo de funcionário. Do mais simples
ao diretor da empresa.
• QUADRINHOS JORNALÍSTICOS: Jornalis-
• QUADRINHOS PARA SERVIÇO PÚBLICO: tas que desejam publicar sua matéria em
As empresas governamentais procuram quadrinhos, como Joe Sacco, autor que
implantar campanhas de saúde, de educa- criou uma série de reportagens quadrini-
ção, de cunho social e outras informações zadas de suas andanças por guerras e lo-
que, geralmente, são distribuídas para a cais de conflito.
população mais carente. 16
• QUADRINHOS TERAPÊUTICOS: Profissio-
• QUADRINHOS PARA A ÁREA PUBLICITÁ- nais da psiquiatria e psicanálise podem
RIA: Campanhas de empresas direciona- desenvolver criação de quadrinhos em
das para os jovens e crianças são acom- grupo como terapia de aproximação e
panhadas de personagens e historinhas entendimento de amigos, familiares e co-
que explicam sobre o produto à venda ou, munidades.
simplesmente, buscam agregar valor ao
produto. Campanhas em jornais e revis- • QUADRINHOS RELIGIOSOS: Várias publi-
tas também se utilizam de personagens cações já foram produzidas para catequi-
de quadrinhos já conhecidos ou criados zar ou simplesmente difundir a vida de
especificamente para esse fim. santos, crenças, seitas e grandes persona-
gens religiosos, geralmente para buscar o
• QUADRINHOS PARA PROFISSIONAIS LIBE- interesse do público jovem e infantil.
RAIS: Médicos, engenheiros, advogados,
jornalistas, empreendedores e diversos • QUADRINHOS DE VANGUARDA: Artistas
outros profissionais podem utilizar revis- que desejam extrapolar a linguagem de
tas em quadrinhos para apresentação de diversos tipos de arte se utilizam dos qua-
seus serviços. Já houve o uso de quadri- drinhos como inspiração para seus qua-
17. dros de pintura, seus grafites, poemas, da aplicação dos quadrinhos nas mais diver-
esculturas, vídeos e eventos culturais. sas áreas de atuação profissional. Falando
mais sobre o que a linguagem dos quadri-
• QUADRINHOS NO DESIGN E DECORAÇÃO: nhos nos proporciona, basta demonstrar
A rica linguagem das HQs - com as ono- que tem em sua base a diversidade de outras
matopeias, balões, grafismos de ação e artes.
personagens famosos - são inspiração
constante para utilidades domésticas, de- • TEATRO – O leitor de HQ é basicamente
coração de ambientes e formas de design um coautor da história, pois interpreta os
inovadoras e bem-humoradas. personagens. O desenhista dá a imagem
e o leitor escolhe a voz que aquele per-
• QUADRINHOS NO
sonagem ou aque-
CINEMA: Atual-
la onomatopeia
mente toda a parte O diretor de cinema Alfred
terá. O quadrinho
de pré-produção, Hitchcock já utilizava a
respeita também
com desenhos de quadrinização em cenas o “time” de cada
roupas, persona- como a do filme “Os um. Uma pessoa
gens e ambientes,
Pássaros”, na década de 60. pode ler uma pá- 17
é desenvolvida com
gina em segundos
desenhos para que
ou, se quiser, em
o roteiro seja todo
minutos. Depende do entendimento e da
quadrinizado nos planos e na forma que o
assimilação de cada leitor. Diferente de
diretor de imagem deseja. O diretor de ci-
um filme que passa em quase duas horas,
nema Alfred Hitchcock já utilizava a qua-
sem interrupção, impondo o “time” de
drinização em cenas como a do filme “Os
entendimento. Essa interpretação do lei-
Pássaros”, na década de 60. Os grandes fil-
tor é uma linguagem teatral. Por isso, a
mes de heróis dos quadrinhos é que ainda
leitura das histórias em quadrinhos inte-
levam multidões aos cinemas.
ressa ao ensino. Cada um terá seu tempo
• QUADRINHOS NO RÁDIO: Novelinhas, de entendimento respeitado. A absorção
programas de humor e jornalísticos criam do conteúdo é mais eficaz. O cérebro,
personagens e se utilizam da linguagem criando junto a interpretação, faz com
dos quadrinhos com suas frases de efeito que o leitor sinta-se envolvido na história.
e suspense.
• CINEMA – Nem precisa dizer o quanto
Essas são apenas algumas das possibilidades os quadrinhos e o cinema são próximos.
18. Como dissemos antes, o roteiro de um moda. Quem assiste aos desfiles pode ver
filme é desenvolvido em quadrinizações, claramente algumas criações de estilistas
hoje em dia. Além disso, os planos do cine- que só funcionam na passarela e não na
ma são os mesmos usados na composição vida real. De outra forma, a atual febre
dos desenhos dos quadrinhos. Temos o de Festivais Cosplay (pessoas que se ves-
plano geral para início de uma cena, onde tem como os heróis) demonstra o quanto
são mostrados os personagens dentro de essa moda pega! Um ótimo exercício para
uma paisagem, depois o plano america- quem quer ser estilista.
no, onde o personagem é enquadrado da
• LITERATURA – Se alguém algum dia qui-
base do peito para cima, e os planos em
ser ser um escritor, pode desenvolver sua
“close”, onde o enquadramento é nos de-
dramaturgia, estru-
talhes da cena. O
tura de uma história
desenhista é um
O leitor de HQ é e ter idéias fazendo
diretor de cinema
que escolhe as ce- basicamente um coautor da quadrinhos. Ao tra-
história, pois interpreta os balhar criação de
nas para induzir
personagem, sua
o leitor a criar as personagens.
concepção intelec- 18
imagens em mo-
tual, sua forma físi-
vimento em sua
ca e como será co-
cabeça. Sem esquecer que em uma his-
locado em uma situação criada, a pessoa
tória em quadrinhos pode-se utilizar de
tem a base para contar uma boa história.
qualquer imagem de efeito especial que
Há falta de criatividade nos textos vistos
seria de alto custo em uma produção ci-
em trabalhos escolares. O estímulo pode
nematográfica.
ser desenvolver quadrinhos.
• MODA – Um desenhista é também esti-
• ARTES PLÁSTICAS – Os quadrinhos já fo-
lista. Cria as roupas dos personagens já
ram vanguarda nas artes visuais desde seu
imaginando a ação em que se enquadra-
início. Primeiro, por trazer o movimento
rão. Não é por acaso que os super-herois
aos traços de um desenho e, depois, por
usam aquelas roupas coladas ao corpo,
nos dar variantes incríveis de plasticida-
mais fáceis de enfrentarem lutas e a ação
de. Vai de um desenho linha clara, bem
dessas aventuras. É preciso até um estu-
simples, ao uso de colagens ou pontilhis-
do técnico da roupa, além de sua forma
mo. A visualização do som através das
visual agradável. Alguns personagens ins-
onomatopeias é uma criação artística
piraram a moda ou foram inspirados pela
19. sensacional e inédita entre as linguagens ro, é preciso prever e criar novas formas
visuais. A era da Pop Art, nas décadas de que podem acontecer nos próximos anos.
60 e 70, foi toda montada sob a forma dos Um desenhista também tem que ser um
quadrinhos. Roy Lichtenstein foi um dos arquiteto.
artistas que se notabilizaram por essa va-
• DESIGN – Da mesma forma, copos diferen-
lorização dos quadrinhos em suas litogra-
tes, móveis únicos e objetos que depois
vuras. Atualmente, temos HQs nos mais
podem ser produzidos em merchandising
diversos modos de arte e técnicas que
para os fãs dos heróis que colecionam
usam de pincéis a computadores. Não há
tudo. É preciso saber unir a forma com a
limite na criação dessas obras.
praticidade.
• PSICOLOGIA – Bas-
• CIÊNCIA – As
ta dizer que criar O desenhista é um diretor
histórias de ficção
personagens e
de cinema que escolhe as científica acabam
testá-los nas mais
cenas para induzir o leitor sendo concretizadas
diversas situações
já é um exercício
a criar as imagens em tempos depois nas
de pesquisa do movimento em sua cabeça. invenções da huma-
19
nidade. A clonagem
intelecto. Só há
veio antes nos qua-
uma boa história
drinhos e hoje é re-
se houver bons personagens. Para isso, o
alidade. Agentes do serviço secreto que
conhecimento de pensadores como Freud
se comunicavam através de um relógio
e Carl Jung pode ajudar bastante e faz
de pulso nas historinhas, hoje, estariam
com que o autor se aprofunde na matéria.
defasados. Mas fizeram parte do processo
Heróis em crise, como os da série X Men,
de engenharia que fez com que pudésse-
revigoraram o modo de contar aventuras,
mos falar por microfones em lapelas. Está
justamente por aproximar esses heróis
provado que a ciência e a tecnologia bus-
das fraquezas humanas.
cam transformar esses sonhos em reali-
• ARQUITETURA – Para contar uma história dade, mais cedo ou mais tarde.
visualmente é preciso que os personagens
Podemos ficar aqui desenvolvendo mais te-
entrem em cenários. Pode ser uma flores-
mas, à proporção que estudamos o que há
ta, mas também uma cidade. Moradias,
nessa mágica das HQs. Por essa razão, a lin-
ruas, cidades criadas através de pesquisas
guagem dos quadrinhos é essencial para a
de lugares. Se a história acontece no futu-
utilização na educação. Ao entrar na expe-
20. riência de criar uma história, entra-se nesse de aula com os quadrinhos cria uma nova
mundo de alternativas e conhecimento. De- etapa no relacionamento entre professor e
pois de tantos exemplos que passamos nesse aluno. Aproxima os dois de uma forma cola-
texto, talvez o melhor de todos seja o apro- boracionista. Facilita o ensino sem qualquer
veitamento desse processo para fixar infor- investimento a não ser lápis, papel, borra-
mação, coloborando assim para a formação cha e o próprio professor.
dos estudantes. Os professores já sabem que
isso é possível, mas podem ser orientados Os dois nunca mais olharão para um gibi
para perceber qual é o modo mais prático, achando que é apenas um objeto de diver-
que atenda às diversas disciplinas escola- são e lazer. Muito além do gibi.
res, sem complicação. O trabalho em sala
20
21. TEXTO 3
quADriNhoS NA SAlA DE AulA
Sonia M. Bibe Luyten 1
Professor, professora, vocês estão procuran- nhos como um meio eficaz para o ensino e
do um jeito de motivar seus alunos, envolvê- as necessidades de aprendizagem.
los na sala de aula, desenvolver as habilida-
des de leitura e de compreensão de textos, Muitos pensam, contudo, que é só deixar
ensinar a alfabetização visual para os peque- uma revista na carteira e dizer: “leia”. Ou en-
nos e jovens leitores do século XXI ? tão, “desenhe algo”. O que se precisa, na re-
alidade, é inserir as Histórias em Quadrinhos
Vocês já consideraram as Histórias em Qua- num plano já preestabelecido de uma deter-
drinhos como uma ferramenta de trabalho minada disciplina antes do início do ano leti-
na sala de aula? vo para poder usufruir seus resultados. 21
Alguns professores podem ainda pensar que O primeiro passo para um professor usar os
o uso das Histórias em Quadrinhos na esco- quadrinhos em sala de aula é não ter medo
la não atende às suas propostas educacio- e começar a se familiarizar com sua lingua-
nais. Há outros, contudo, que entendem que gem. Os quadrinhos, numa definição bastan-
o ensino começa com a obtenção da aten- te simples, são formados por dois códigos de
ção dos estudantes e resolvem experimentar signos: a imagem e a linguagem escrita.
as Histórias em Quadrinhos.
Entre os elementos que entram na com-
posição dos quadrinhos, dando-lhes mui-
Nos últimos quinze anos, em muitos países
to dinamismo, destacam-se os balões. Em
e também no Brasil, está comprovado que
sua forma tradicional, o balão indica a fala
muitos professores estão usando os quadri-
1 Doutora em Ciências da Comunicação pela Escola de Comunicações da Universidade de São Paulo, com tese
sobre mangá, os quadrinhos japoneses em 1988. Foi professora do Departamento de Jornalismo e Comunicações da
ECA/USP (1972-1984) e professora convidada de várias universidades no exterior como no Japão, Holanda e França.
Autora de livros sobre este tema como: O que é Histórias em Quadrinhos; Histórias em Quadrinhos – Leitura Crítica;
Mangá, o poder dos quadrinhos japoneses; Cultura Pop Japonesa – mangá e animê. Atualmente é presidente do Troféu
HQMIX – premiação considerada o “Oscar” das Histórias em Quadrinhos e Humor Gráfico no Brasil. Consultora da
série.
22. coloquial entre os personagens em tempo para indicar amor, espirais na cabeça como
presente. Ele também expressa sentimentos sinal de tontura e assim por diante.
variados, como raiva, medo ou alegria. Os
desenhistas são muito criativos para encon- O próprio formato do quadrinho é um indi-
trar efeitos visuais e comunicativos no for- cador de leitura. Temos assim o quadrinho
mato do balão: existe desde o balão-berro, convencional – quadrado, retangular ou poli-
ao balão-transmissão, balão-cochicho, ba- forme. Se o quadrinho, no entanto, for dese-
lão-nuvem entre muitos outros. Em todos nhado com linhas contornadas ou pontilha-
eles o texto é drasticamente reduzido, o que das, o desenhista quer mostrar uma narrativa
possibilita um aproveitamento sintético da de sonho ou algo que se passou em tempo
linguagem, podendo pretérito. Tudo isto é
ser lido até mesmo perfeitamente com-
Os quadrinhos, numa
por leitores de esco- preensível até mes-
definição bastante simples,
laridade inicial. mo por crianças não
são formados por dois alfabetizadas, tama-
Outro elemento
códigos de signos: a nho é o poder de co-
muito importante imagem e a linguagem municação.
22
nas HQs são as ono- escrita.
Portanto, a melhor
matopeias, que são
maneira de fazer
os sons que procu-
com que os alunos
ram imitar os ruí-
obtenham benefícios dos quadrinhos é ler
dos, dando-lhes também uma beleza visual.
também. Os olhos do professor e a compre-
Os mangás, quadrinhos japoneses, explo-
ensão de todos esses elementos citados po-
ram ao máximo este recurso, pois os sons
dem auxiliar a prática pedagógica.
são colocados em alfabeto katakana ou hi-
ragana, completando a estética da página.
Há diversas formas de se usar os quadri-
nhos. Uma delas é com as revistas, tiras de
Para dar mais dinamismo, são utilizadas
jornal ou adaptações de romances para qua-
muitas figuras convencionais, como linhas
drinhos. Nestes casos, há inúmeras possibi-
retas, indicando velocidade, imagens repeti-
lidades para as diferentes disciplinas:
das para movimento, estrelinhas indicando
dor, poeirinhas para mostrar corrida ou velo-
1. uSo DE QuADriNhoS como
cidade e pequenas gotas dando a impressão
TEmA DE DiScuSSõES
de calor ou medo. Há muito mais exemplos,
como notas musicais para canto, corações A partir de uma reflexão sobre os conteúdos,
23. fazer uma abordagem histórica, por exem- 3. ANáliSE DE coNTEúDo
plo, de personagens índios, negros, imigran-
tes, etc. Enquanto a maioria dos quadrinhos Análise das personagens a partir de heróis
da década de 1950 até os anos 80 foi orien- ou vilões no seu aspecto físico em combi-
tada para crianças mais jovens e adolescen- nação com o psicológico. Os alunos podem
tes, a mudança de marketing na década de verificar o tipo de vocabulário que os dese-
1990 levou a uma explosão de material mais nhistas empregam, quais os sentimentos
complexo que explora o mundo à nossa vol- que despertam no leitor, como reagem às
ta com mais profundidade. Neste sentido, a situações que enfrentam – como coragem,
partir de caracterís- medo, amor, covar-
ticas dominantes da dia, etc. Nos qua-
As HQs podem estimular
personalidade des- drinhos japoneses –
muitos exercícios de
ses heróis em ques- mangás – podemos
linguagem escrita e oral, comparar como ou-
tão, pode-se efetuar,
também, um juízo sendo um excelente tras culturas reagem
crítico de valores incentivo para as criações a estas situações.
que são aceitos ou literárias e artísticas dos
Outro ponto que 23
não pela sociedade. alunos. pode ser avaliado é
Isto propicia debates
se a história dá mar-
como a violência, o
gem a estereótipos
racismo ou a tole-
tais como: familiares (como são apresenta-
rância.
das as figuras da mãe, pai, avós); profissio-
nais (conceito de certas profissões – médi-
2. uSo DE QuADriNhoS NA cos, operários, lixeiros, industriais); sociais
liNguAgEm EScriTA E orAl (como são vistos os ricos, os pobres, os tu-
ristas, os marginais, as tribos urbanas); na-
As HQs podem estimular muitos exercícios
cionais (em que circunstâncias aparecem os
de linguagem escrita e oral, sendo um exce-
africanos, os asiáticos, os árabes); culturais
lente incentivo para as criações literárias e
(como é vista a família, o trabalho, a juven-
artísticas dos alunos. No ensino de línguas
tude, a velhice).
estrangeiras, por exemplo, há oportunidades
de propiciar a formação de diálogos nos ba- Estes são pontos importantes que devem ser
lões em uma história já desenhada, recorta- desenvolvidos e analisados não só a partir de
da ou adaptada para esta finalidade. uma história, mas também do conjunto da
24. produção de algum determinado autor e de- sua quadrinização, delimitando-se o ta-
senhista de quadrinhos. manho da história (uma ou duas pági-
nas). É neste ponto que o professor pre-
cisa estar familiarizado com a linguagem
4. hQ E iDENTificAÇÃo
dos quadrinhos, pois poderá orientar os
ProjETivA DA PErSoNAliDADE
alunos no uso dos diversos tipos de balão
É possível numa sala de aula fazer muitas para dar o tom das onomatopeias, as figu-
brincadeiras e testes com crianças, adoles- ras convencionais de ação, movimento.
centes e adultos a par- Aqui vão entrar
tir de certos critérios os roteiristas. A
dentre uma gama de Se é na escola que partir de um tex-
personagens: heróis, a avaliação adquire to que foi escolhi-
heroínas, vilões, ani- materialidade, é na vida do (livro didático,
mais e personagens se- romance), é pre-
cotidiana de professores,
cundários. No momen- ciso elaborar um
estudantes e suas famílias
to da escolha, pedir o roteiro condizen-
porquê de sua preferên-
que ela deposita seus te para se tornar
cia ou repúdio. E o mais desdobramentos. uma nova arte. 24
importante: o que eles
gostariam de ser. Com a • Criação de
ajuda da psicologia, isto se torna um instru- uma HQ sobre um tópico. Pode ser tra-
mento para a identificação do leitor-perso- balho individual ou de grupo. Este item é
nagem que, através da fantasia, projeta sua aplicável a todas as disciplinas: Português,
personalidade ou aquilo que almeja ser. É História, Geografia, Artes, Língua Estran-
muito útil em sala de aula. geira, Ciências, Física ou Matemática.
Usando a linguagem sintética dos quadri-
Outra forma de usar os quadrinhos é fazer nhos, é preciso que o aluno possa primei-
uma História em Quadrinhos. Como nem ro pesquisar, entender e depois explicar os
todos têm habilidade para desenhar e/ou conteúdos pesquisados.
fazer roteiros, os próprios alunos é que vão
escolher a partir de suas aptidões. Uma vez • Ponto de vista. A partir de um tema qual-
isto delimitado, há vários exercícios que po- quer, como por exemplo, um domingo
dem ser feitos: no parque, os alunos deverão desenhar
diferentes histórias sob o ponto de vista
• Leitura de um texto e, posteriormente, de cada personagem no parque: o pipo-
25. queiro, as crianças, os peixinhos no lago, Por exemplo, a já conhecida estátua de D.
o pedinte, o casal de namorados e assim Pedro I com o acréscimo de um balão di-
por diante. Muito útil para possibilitar aos zendo “Independência ou Morte”.
alunos novos enfoques para uma criação
• Personagens estereotipados. Como se
literária.
apresentam as raças, as profissões, a ma-
neira de falar, pessoas com deficiência,
o ProfESSor E oS livroS etc., reforçando apenas velhos conceitos
DiDáTicoS com hiSTóriAS Em em roupagem nova.
QuADriNhoS
E, finalmente, se o livro não atender ao in-
Há muitos livros didáticos que contêm exer- teresse dos alunos, eles podem quadrinizar
cícios ou algum conteúdo na forma de qua- uma nova versão com o objetivo de fazer
drinhos. Muitos têm um objetivo puramente uma leitura crítica sobre algum conteúdo
comercial e nem sempre estão preocupados que não acharem compatível com a realida-
se isto vai mesmo ajudar tanto o professor de. Ou recontar a história sob outro ponto
como o aluno. Neste caso, é importante o de vista, sempre com a ajuda do professor.
professor estar familiarizado com a lingua-
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gem dos quadrinhos e até tornar isto uma Todos estes itens devem estar dentro de um
questão de aula, fazendo uma leitura crítica planejamento de aula. O uso de quadrinhos
com os alunos. Juntos poderão observar al- tem o objetivo de ajudar, motivar e estimu-
guns pontos: lar o aluno a desenvolver habilidades, além
de ensinar de forma lúdica. Os benefícios se-
• Quadrinhos com excesso de texto nos ba- rão muitos. As Histórias em Quadrinhos dão
lões dificultando a leitura e, consequente- uma extraordinária representação visual do
mente, a assimilação do conteúdo. conhecimento, mostram o que é essencial,
ajudam na organização narrativa da histó-
• Imagens muito chamativas distraindo o
ria, são de fácil memorização, enriquecem
aluno para o principal, que é a mensagem
a leitura, a escrita e o pensamento e desen-
veiculada.
volvem conexões entre o visual e o verbal.
• Não se iludir com roupa nova para velhas
imagens: há livros didáticos que, com o E o mais importante: os quadrinhos, em sua
intuito só de vender, colocam alguns ele- estrutura, formam uma imagem descontí-
mentos dos quadrinhos (balões, onoma- nua. O espaço em branco entre um quadri-
topeias) em velhas imagens conhecidas. nho e outro tem que ser preenchido rapida-
mente na mente do leitor para formar uma
26. imagem contínua, como se fosse um filme Professores, vocês ficarão surpresos com os
ou um desenho animado. resultados de um projeto envolvendo o uso
de histórias em quadrinhos em sala de aula.
Este espaço em branco, ao qual ninguém dá
importância, tem uma função extraordiná-
ria: ajuda o cérebro a pensar.
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27. rEfErêNciAS bibliográficAS LUYTEN, Sonia M. Bibe (org.). Histórias em
quadrinhos: leitura crítica. 2. ed. São Paulo:
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CABRUUUM!
FREYRE, Gilberto, WASTH, Ivan e PINTO, Es- http://cabruuum.blogspot.com
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EMT CULTURA
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MELO NETO, João Cabral de e FALCÃO, Mi- ESQUADRINHANDO HQ
guel. Morte e vida severina: auto de Natal http://esquadrinhandohq.blogspot.com
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FÁBRICA DE QUADRINHOS
Recife: Fundação Joaquim Nabuco, Editora
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FAN SITE NEWS
http://fansitenews.com.br
SugESTÃo DE SiTES E blogS: 28
ÂMAGO FANBOY
http://www.fanboy.com.br
http://www.quadrinhosdarkmarcos.blogspot.com
AMBROSIA FANZINERIA
http://fanzineria.blogspot.com
http://www.ambrosia.com.br
ANIMA BLADE G1
http://g1.globo.com/pop-arte
http://www.animeblade.com.br
ANIME PRÓ GIBI RASGADO
www.gibirasgado.blogspot.com
http://animepro.com.br
BANCA DE QUADRINHOS GIBITECA.COM
http://programabancadequadrinhos.com (TV) http://gibitecacom.blogspot.com/2011/01/baptis-
tao-no-sabados-da-memoria-das.html
BIGORNA
http://www.bigorna.net GIBIZADA
http://oglobo.globo.com/blogs/Gibizada
BLOG DO UNIVERSOHQ
http://universohq.blogspot.com GRAPHIQ JORNAL
29. GUIA DOS QUADRINHOS IMPACTO QUADRINHOS
http://guiadosquadrinhos.com http://impacto-quadrinhos.blogspot.com
HQ & CIA
IMPULSOHQ
http://www.alltv.com.br (TV)
http://impulsohq.com
HQ ALÉM DOS BALÕES
JBLOG
http://hqalemdosbaloes.com (TV)
http://www.jblog.com.br/quadrinhos.php
HQMANIACS HQMIX
JUDÃO
http://hqmix.com.br
http://judao.mtv.uol.com.br
http://hqmaniacs.uol.com.br
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30. Presidência da república
ministério da Educação
Tv EScolA/ SAlTo PArA o fuTuro
coordenação-geral da Tv Escola
Érico da Silveira
coordenação Pedagógica
Maria Carolina Mello de Sousa
Supervisão Pedagógica
Rosa Helena Mendonça
Acompanhamento Pedagógico
Ana Maria Miguel
coordenação de utilização e Avaliação
Mônica Mufarrej
Fernanda Braga 30
copidesque e revisão
Magda Frediani Martins
Diagramação e Editoração
Equipe do Núcleo de Produção gráfica de Mídia Impressa – tV Brasil
gerência de Criação e Produção de Arte
consultora especialmente convidada
Sonia M. Bibe Luyten
E-mail: salto@mec.gov.br
Home page: www.tvbrasil.org.br/salto
Rua da Relação, 18, 4o andar – Centro.
CEP: 20231-110 – Rio de Janeiro (RJ)
Abril 2011