Este documento resume as principais informações sobre a história e evolução das histórias em quadrinhos (HQs). Ele descreve como as HQs surgiram nos Estados Unidos no final do século 19 e se espalharam pelo mundo, destacando os principais personagens e editoras como a Marvel. Também aborda o desenvolvimento das HQs no Brasil e alguns de seus principais personagens como a Turma da Mônica.
1) O documento descreve os primórdios dos quadrinhos no Brasil no século XIX, incluindo as primeiras charges políticas de Manuel de Araújo Porto-Alegre em 1837 e o trabalho de Angelo Agostini, introduzindo histórias sequenciais.
2) A revista O Tico-Tico foi a primeira revista de quadrinhos brasileira em 1905, publicando histórias educativas e entretenimento para crianças, assim como tiras americanas como Mickey Mouse.
3) Os quadrinhos americanos se tornaram populares no
Catálogo de fanzines e publicações impressas enviados para a Mostra Grampo de Fanzines e Afins - edição 06 (2021).
Toda a programação será transmitida via redes sociais:
AMEOPOEMA e Mostra Grampo de Publicações Independentes
EVENTO: www.facebook.com/ameopoema
#artesalva #FECficaemcasa #fundoestadualdeculturamg #programaculturadasgerais #NãoCanceleRemarque
#CulturaeTurismoMG #mostragrampo #ameopoema #ouropreto
O documento fornece um resumo sobre o que são fanzines, desde sua definição e origem até os diferentes tipos de fanzines e como produzi-los. Explica que fanzines são publicações feitas por fãs de forma amadora e sem fins lucrativos sobre diferentes temas culturais. Também traz um breve histórico sobre o surgimento dos primeiros fanzines nos EUA e no Brasil.
O documento descreve o que são histórias em quadrinhos, sua origem e objetivos. Apresenta onde são veiculadas, os tipos existentes e elementos fundamentais como balões de diálogo e onomatopeias. Por fim, fornece um exemplo de história em quadrinhos em espanhol e os integrantes do grupo que a produziu.
A primeira história em quadrinhos foi The Yellow Kid, criada por Richard F. Outcault em 1895. As histórias em quadrinhos usam balões de diálogo para representar fala e pensamento e onomatopéias para imitar sons. Personagens famosas incluem Mafalda, Calvin e Haroldo, e a Turma da Mônica.
Este informativo contém:
1) Uma breve introdução sobre a edição do jornal e as fontes utilizadas para os artigos e imagens.
2) Um índice dos principais blocos temáticos abordados, incluindo almanaque, colunas, eventos maçônicos.
3) O início da coluna semanal do Irmão Vandi Dogado, discutindo os motivos para ainda ler a obra de Machado de Assis.
O documento descreve dois jornais fictícios em Os Maias: "A Corneta do Diabo", um jornal de escândalos dirigido por um jornalista corrupto, e "A Tarde", que revela a parcialidade política comum na imprensa portuguesa da época ao publicar um artigo para humilhar um oponente.
Mulheres revistas: educação, sociabilidade e cidadania na revista A Cigarra (...+ Aloisio Magalhães
1) O documento discute as representações de gênero na revista A Cigarra (1914-1920) e como ela promovia um "bom feminismo" que encorajava as mulheres a se educarem para serem boas esposas e mães.
2) A educação feminina era vista como importante para formar futuras professoras, porém também recebia críticas por desafiar os papéis de gênero tradicionais.
3) A revista defendia que o lugar das mulheres era cuidar da família e educar os filhos para serem b
1) O documento descreve os primórdios dos quadrinhos no Brasil no século XIX, incluindo as primeiras charges políticas de Manuel de Araújo Porto-Alegre em 1837 e o trabalho de Angelo Agostini, introduzindo histórias sequenciais.
2) A revista O Tico-Tico foi a primeira revista de quadrinhos brasileira em 1905, publicando histórias educativas e entretenimento para crianças, assim como tiras americanas como Mickey Mouse.
3) Os quadrinhos americanos se tornaram populares no
Catálogo de fanzines e publicações impressas enviados para a Mostra Grampo de Fanzines e Afins - edição 06 (2021).
Toda a programação será transmitida via redes sociais:
AMEOPOEMA e Mostra Grampo de Publicações Independentes
EVENTO: www.facebook.com/ameopoema
#artesalva #FECficaemcasa #fundoestadualdeculturamg #programaculturadasgerais #NãoCanceleRemarque
#CulturaeTurismoMG #mostragrampo #ameopoema #ouropreto
O documento fornece um resumo sobre o que são fanzines, desde sua definição e origem até os diferentes tipos de fanzines e como produzi-los. Explica que fanzines são publicações feitas por fãs de forma amadora e sem fins lucrativos sobre diferentes temas culturais. Também traz um breve histórico sobre o surgimento dos primeiros fanzines nos EUA e no Brasil.
O documento descreve o que são histórias em quadrinhos, sua origem e objetivos. Apresenta onde são veiculadas, os tipos existentes e elementos fundamentais como balões de diálogo e onomatopeias. Por fim, fornece um exemplo de história em quadrinhos em espanhol e os integrantes do grupo que a produziu.
A primeira história em quadrinhos foi The Yellow Kid, criada por Richard F. Outcault em 1895. As histórias em quadrinhos usam balões de diálogo para representar fala e pensamento e onomatopéias para imitar sons. Personagens famosas incluem Mafalda, Calvin e Haroldo, e a Turma da Mônica.
Este informativo contém:
1) Uma breve introdução sobre a edição do jornal e as fontes utilizadas para os artigos e imagens.
2) Um índice dos principais blocos temáticos abordados, incluindo almanaque, colunas, eventos maçônicos.
3) O início da coluna semanal do Irmão Vandi Dogado, discutindo os motivos para ainda ler a obra de Machado de Assis.
O documento descreve dois jornais fictícios em Os Maias: "A Corneta do Diabo", um jornal de escândalos dirigido por um jornalista corrupto, e "A Tarde", que revela a parcialidade política comum na imprensa portuguesa da época ao publicar um artigo para humilhar um oponente.
Mulheres revistas: educação, sociabilidade e cidadania na revista A Cigarra (...+ Aloisio Magalhães
1) O documento discute as representações de gênero na revista A Cigarra (1914-1920) e como ela promovia um "bom feminismo" que encorajava as mulheres a se educarem para serem boas esposas e mães.
2) A educação feminina era vista como importante para formar futuras professoras, porém também recebia críticas por desafiar os papéis de gênero tradicionais.
3) A revista defendia que o lugar das mulheres era cuidar da família e educar os filhos para serem b
Apresentação para ser usada em sala de aula. Linguagem simples e de fácil compreensão.
Se precisar do plano de aula do conteúdo, acesse:
nainamsn@hotmail.com
janainaamorim@professor.to.gov.br
O documento discute o uso de histórias em quadrinhos (HQs) em sala de aula, destacando que HQs conjugam imagem e palavra e podem ser usadas para apoiar a aprendizagem. O documento fornece dicas sobre como usar HQs pedagogicamente, como não ter medo de sua linguagem, e os benefícios de atividades como escrever, pesquisar e criar HQs em diferentes áreas do conhecimento.
Quadrinhos são tramas narrativas que combinam imagens planas e balões de fala para contar histórias de forma interativa e entreter o leitor. Eles geralmente têm como alvo crianças e famílias, mas também podem ser usados para ensino. Quadrinhos são encontrados em revistas, livros e online e podem ser lidos em qualquer lugar para diversão de pessoas de todas as idades.
O documento descreve as características das histórias em quadrinhos (HQs). As HQs são consideradas textos literários de entretenimento que contam histórias usando imagens e linguagem mista verbal e não-verbal. As HQs apresentam elementos narrativos básicos como enredo, personagens, tempo e lugar. Balões de diferentes formas representam diálogos e pensamentos dos personagens.
O site ToonDoo permite que crianças, jovens e adultos criem histórias em quadrinhos, tirinhas e cartoons de forma fácil e divertida, sem necessidade de habilidades em desenho. O usuário pode escolher entre cenários, personagens e objetos prontos para compor suas criações e salvá-las em sua conta no site.
O documento apresenta uma série de textos sobre o uso de histórias em quadrinhos como recurso de aprendizagem. O Texto 1 discute as origens das histórias em quadrinhos, desde a pré-história até o surgimento das tiras de jornal e dos comics. O Texto 2 aborda como os quadrinhos podem ser usados para além do entretenimento, em áreas como educação, arte e cultura. O Texto 3 destaca como os quadrinhos podem ser utilizados na sala de aula para motivar os alunos e melhorar hab
PROINFO - ÁGUA: nós podemos reescrever essa história!Sandra_1964
O documento descreve um projeto realizado na Escola Municipal Elestar Caetano Mendes em 2011 com alunos do 4o e 5o ano do Ensino Fundamental sobre o uso sustentável da água. O projeto teve como objetivos conscientizar os alunos sobre os problemas relacionados à falta e poluição da água através de pesquisas, debates e visitas a estações de tratamento de água, culminando em uma passeata e exposição de trabalhos produzidos pelos alunos.
O documento discute a importância de colocar o coração no trabalho e se desenvolver profissionalmente com dedicação e amor. Ele também aborda obstáculos como desmotivação e falta de autoconhecimento, e propõe lições como trabalhar em equipe, aprender com os erros e fazer o melhor em qualquer tarefa.
Diário de uma patricinha e outras histórias interessantes prHayle Gadelha
A União Europeia está preocupada com o impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho. Estudos mostram que muitos empregos podem ser automatizados nos próximos anos, mas também que novos empregos serão criados. A UE quer garantir que os trabalhadores recebam treinamento para as novas habilidades necessárias e apoio para encontrar novas oportunidades.
Este documento resume uma entrevista realizada com uma idosa de 78 anos como parte de um projeto de estudo sobre gerontologia clínica. A entrevista explorou detalhes sobre a vida da idosa, incluindo onde morou, profissões, família e opiniões sobre o envelhecimento. As estudantes aprenderam que é importante ouvir atentamente as histórias e perspectivas dos idosos e que a velhice não deve ser vista apenas de forma negativa.
O documento descreve a história e origem das tradições de Natal, como a data de 25 de dezembro ser estabelecida para celebrar o nascimento de Jesus, a montagem de presépios e árvores de Natal, e a figura do Papai Noel ter sido inspirada no bispo São Nicolau.
O documento descreve um projeto literário realizado por alunos do 2o ano da EMEB Maria Benedita Guimarães. Os alunos criaram um livro virtual chamado "Doces Bilhetes" no gênero de bilhete, contando a história de personagens de contos de fadas que se encontram para chá da tarde. O livro foi produzido usando recursos digitais como PowerPoint, Paint e Windows Movie Maker.
O Saci Pererê é um personagem do folclore brasileiro com uma perna, gorro vermelho e cachimbo estranho que aparece no Sítio do Pica-Pau Amarelo. O Sítio foi criado por Monteiro Lobato em 1920 e apresenta muitos personagens do folclore brasileiro como o Saci. A história descreve Carol e Monique visitando o Sítio e o Saci aprontando colocando sal no leite.
The document announces a presentation of "A Carta da Terra" or "The Earth Charter" using puppets. The puppet show will be presented by preschool teachers Janaina and Cristiane.
Este documento resume um projeto de pesquisa que analisa tiras do quadrinho Mafalda para ensinar conceitos geográficos. As tiras foram digitalizadas e organizadas por temas como cartografia, cidade, economia e meio ambiente. O objetivo é motivar professores e alunos no ensino e aprendizagem da geografia utilizando a linguagem dos quadrinhos.
A carta da Terra fala sobre a relação entre o ser humano e o planeta. O documento discute como as ações humanas afetam o meio ambiente e a necessidade de preservá-lo para as futuras gerações.
A lenda da Iara conta a história de uma guerreira índia chamada Iara que foi traída e morta pelos seus irmãos com inveja. Seu pai, um pajé, jogou seu corpo no encontro dos rios Negro e Solimões como punição. Peixes transformaram seu corpo em uma sereia, conhecida como Iara, que vive nos rios e atrai homens com seu canto.
O projeto propõe atividades de educação ambiental com base nos princípios da Carta da Terra entre setembro e dezembro. O objetivo é conscientizar alunos, professores e comunidade sobre cuidados com o meio ambiente e sustentabilidade por meio de discussões, passeios e ações práticas.
Este documento fornece informações sobre histórias em quadrinhos, incluindo suas características, formatos e como criar personagens e roteiros. Ele discute o que são histórias em quadrinhos, se são literatura, seus elementos visuais e como produzir seus próprios quadrinhos.
O documento resume a história e os principais elementos das histórias em quadrinhos. Aborda desde as primeiras HQs publicadas nos EUA no século XIX, passando pelos diferentes tipos de balões e onomatopeias utilizados, até o desenvolvimento do gênero no Brasil e em outros países.
O documento descreve a origem e evolução das histórias em quadrinhos, desde as primeiras formas pré-históricas até os super-heróis americanos da 2a Guerra Mundial. A primeira história em quadrinhos moderna foi criada por Richard Outcault em 1895, e o governo americano usou o formato durante a guerra para promover o patriotismo. Diferentes formatos como tirinhas, comics, mangá e graphic novels são explicados.
Apresentação para ser usada em sala de aula. Linguagem simples e de fácil compreensão.
Se precisar do plano de aula do conteúdo, acesse:
nainamsn@hotmail.com
janainaamorim@professor.to.gov.br
O documento discute o uso de histórias em quadrinhos (HQs) em sala de aula, destacando que HQs conjugam imagem e palavra e podem ser usadas para apoiar a aprendizagem. O documento fornece dicas sobre como usar HQs pedagogicamente, como não ter medo de sua linguagem, e os benefícios de atividades como escrever, pesquisar e criar HQs em diferentes áreas do conhecimento.
Quadrinhos são tramas narrativas que combinam imagens planas e balões de fala para contar histórias de forma interativa e entreter o leitor. Eles geralmente têm como alvo crianças e famílias, mas também podem ser usados para ensino. Quadrinhos são encontrados em revistas, livros e online e podem ser lidos em qualquer lugar para diversão de pessoas de todas as idades.
O documento descreve as características das histórias em quadrinhos (HQs). As HQs são consideradas textos literários de entretenimento que contam histórias usando imagens e linguagem mista verbal e não-verbal. As HQs apresentam elementos narrativos básicos como enredo, personagens, tempo e lugar. Balões de diferentes formas representam diálogos e pensamentos dos personagens.
O site ToonDoo permite que crianças, jovens e adultos criem histórias em quadrinhos, tirinhas e cartoons de forma fácil e divertida, sem necessidade de habilidades em desenho. O usuário pode escolher entre cenários, personagens e objetos prontos para compor suas criações e salvá-las em sua conta no site.
O documento apresenta uma série de textos sobre o uso de histórias em quadrinhos como recurso de aprendizagem. O Texto 1 discute as origens das histórias em quadrinhos, desde a pré-história até o surgimento das tiras de jornal e dos comics. O Texto 2 aborda como os quadrinhos podem ser usados para além do entretenimento, em áreas como educação, arte e cultura. O Texto 3 destaca como os quadrinhos podem ser utilizados na sala de aula para motivar os alunos e melhorar hab
PROINFO - ÁGUA: nós podemos reescrever essa história!Sandra_1964
O documento descreve um projeto realizado na Escola Municipal Elestar Caetano Mendes em 2011 com alunos do 4o e 5o ano do Ensino Fundamental sobre o uso sustentável da água. O projeto teve como objetivos conscientizar os alunos sobre os problemas relacionados à falta e poluição da água através de pesquisas, debates e visitas a estações de tratamento de água, culminando em uma passeata e exposição de trabalhos produzidos pelos alunos.
O documento discute a importância de colocar o coração no trabalho e se desenvolver profissionalmente com dedicação e amor. Ele também aborda obstáculos como desmotivação e falta de autoconhecimento, e propõe lições como trabalhar em equipe, aprender com os erros e fazer o melhor em qualquer tarefa.
Diário de uma patricinha e outras histórias interessantes prHayle Gadelha
A União Europeia está preocupada com o impacto da inteligência artificial no mercado de trabalho. Estudos mostram que muitos empregos podem ser automatizados nos próximos anos, mas também que novos empregos serão criados. A UE quer garantir que os trabalhadores recebam treinamento para as novas habilidades necessárias e apoio para encontrar novas oportunidades.
Este documento resume uma entrevista realizada com uma idosa de 78 anos como parte de um projeto de estudo sobre gerontologia clínica. A entrevista explorou detalhes sobre a vida da idosa, incluindo onde morou, profissões, família e opiniões sobre o envelhecimento. As estudantes aprenderam que é importante ouvir atentamente as histórias e perspectivas dos idosos e que a velhice não deve ser vista apenas de forma negativa.
O documento descreve a história e origem das tradições de Natal, como a data de 25 de dezembro ser estabelecida para celebrar o nascimento de Jesus, a montagem de presépios e árvores de Natal, e a figura do Papai Noel ter sido inspirada no bispo São Nicolau.
O documento descreve um projeto literário realizado por alunos do 2o ano da EMEB Maria Benedita Guimarães. Os alunos criaram um livro virtual chamado "Doces Bilhetes" no gênero de bilhete, contando a história de personagens de contos de fadas que se encontram para chá da tarde. O livro foi produzido usando recursos digitais como PowerPoint, Paint e Windows Movie Maker.
O Saci Pererê é um personagem do folclore brasileiro com uma perna, gorro vermelho e cachimbo estranho que aparece no Sítio do Pica-Pau Amarelo. O Sítio foi criado por Monteiro Lobato em 1920 e apresenta muitos personagens do folclore brasileiro como o Saci. A história descreve Carol e Monique visitando o Sítio e o Saci aprontando colocando sal no leite.
The document announces a presentation of "A Carta da Terra" or "The Earth Charter" using puppets. The puppet show will be presented by preschool teachers Janaina and Cristiane.
Este documento resume um projeto de pesquisa que analisa tiras do quadrinho Mafalda para ensinar conceitos geográficos. As tiras foram digitalizadas e organizadas por temas como cartografia, cidade, economia e meio ambiente. O objetivo é motivar professores e alunos no ensino e aprendizagem da geografia utilizando a linguagem dos quadrinhos.
A carta da Terra fala sobre a relação entre o ser humano e o planeta. O documento discute como as ações humanas afetam o meio ambiente e a necessidade de preservá-lo para as futuras gerações.
A lenda da Iara conta a história de uma guerreira índia chamada Iara que foi traída e morta pelos seus irmãos com inveja. Seu pai, um pajé, jogou seu corpo no encontro dos rios Negro e Solimões como punição. Peixes transformaram seu corpo em uma sereia, conhecida como Iara, que vive nos rios e atrai homens com seu canto.
O projeto propõe atividades de educação ambiental com base nos princípios da Carta da Terra entre setembro e dezembro. O objetivo é conscientizar alunos, professores e comunidade sobre cuidados com o meio ambiente e sustentabilidade por meio de discussões, passeios e ações práticas.
Este documento fornece informações sobre histórias em quadrinhos, incluindo suas características, formatos e como criar personagens e roteiros. Ele discute o que são histórias em quadrinhos, se são literatura, seus elementos visuais e como produzir seus próprios quadrinhos.
O documento resume a história e os principais elementos das histórias em quadrinhos. Aborda desde as primeiras HQs publicadas nos EUA no século XIX, passando pelos diferentes tipos de balões e onomatopeias utilizados, até o desenvolvimento do gênero no Brasil e em outros países.
O documento descreve a origem e evolução das histórias em quadrinhos, desde as primeiras formas pré-históricas até os super-heróis americanos da 2a Guerra Mundial. A primeira história em quadrinhos moderna foi criada por Richard Outcault em 1895, e o governo americano usou o formato durante a guerra para promover o patriotismo. Diferentes formatos como tirinhas, comics, mangá e graphic novels são explicados.
Pontes; fernando cesar mistérios do lago do amorAcervo_DAC
Este relatório descreve o processo de criação de uma história em quadrinhos baseada em fotos tiradas no Lago do Amor. O autor realizou pesquisas sobre a história e a arte dos quadrinhos, inspirado principalmente por Frank Miller e Will Eisner. Ele tirou fotos do lago, desenvolveu um argumento e roteiro, e usou efeitos de edição para dar às fotos a aparência de desenhos em quadrinhos. O trabalho final apresenta uma foto-novela estilizada como uma história em quadrinhos colorida.
A banda desenhada é uma forma de arte que combina texto e imagens para contar histórias. Ela surgiu a partir de charges políticas e histórias em quadrinhos do século XIX e se desenvolveu em vários formatos como revistas, livros e tiras de jornal. Ela possui convenções como balões de diálogo e é conhecida por diferentes nomes em diferentes países.
1) A história em quadrinhos surgiu na França no século 19 e se popularizou nos Estados Unidos no século 20, onde heróis americanos passaram a lutar pela justiça.
2) Nos anos 60, editoras passaram a lançar personagens mais humanos com problemas psicológicos e sociais como o Homem-Aranha.
3) No Brasil, a primeira história em quadrinhos foi publicada em 1905, mas foi na década de 60 que o estilo se popularizou com revistas como a Turma da Mônica de Maurício
Minicurso: Racismos, Relações de Gênero e Ideologias Políticas nas Histórias ...Valéria Shoujofan
O documento discute como os quadrinhos podem transmitir ideologias e como isso ocorreu historicamente. Aborda como heróis como Tarzan e Fantasma reforçavam a ideia da superioridade do homem branco e como quadrinhos Disney disseminavam valores do capitalismo norte-americano. Também examina a produção feminina de quadrinhos no Japão a partir dos anos 1970 e como os super-heróis foram usados para fins propagandísticos durante as guerras mundiais.
1) O documento discute os primeiros personagens infantis dos quadrinhos brasileiros, criados por J. Carlos para o jornal O Tico-Tico no início do século XX, incluindo Juquinha, Jujuba e Lamparina.
2) Apesar de parecer uma cópia de Buster Brown, Juquinha é apresentado como um personagem genuinamente brasileiro com características próprias.
3) O documento argumenta que Juquinha foi a primeira tentativa bem-sucedida de criar um personagem infantil brasileiro original nos quadrin
MAUS: UMA VISÃO METAFÓRICA DA REALIDADE ATRAVÉS DOS QUADRINHOS VERDADEMaurício Gonçalves
Monografia de Graduação defendida em 2005 na Escola de Comunicação Social da UCPel.
Trabalho sobre o gênero dos quadrinhos verdade,
tendo como objeto de estudo o livro Maus: A história de
um sobrevivente, de Art Spiegelman. Foram realizadas
pesquisa bibliográfica e análise dos elementos que
constituem metáforas, verbais e visuais, na obra, a fim
de observar-se que as histórias em quadrinhos são meios
eficazes de representação de realidades.
O documento apresenta informações sobre histórias em quadrinhos (HQs), incluindo sua definição, origem e elementos composicionais. Explica que HQs combinam texto e imagens para contar narrativas e se tornaram um importante veículo de comunicação de massa. Também discute gêneros relacionados como tirinhas, charges e cartuns, destacando suas características e funções crítico-humorísticas.
CURSO PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO PARA EaD. UFPR - 2010. Material produzido para o curso, na forma de atividade com objetivo de criar um "curso a distância" para empresa fictícia, visando a capacitação dos funcionários em determinadas habilidades da área de atuação, com estrutura na Plataforma Moodle.
Exemplo de curso de capacitação para a empresa "Cartoon Empreendimentos", cursista Geane Poteriko.
Material didático do curso: "Histórico das Produções Clássicas".
1) As histórias em quadrinhos começaram a ser publicadas no Brasil no século XIX em formato de charges e caricaturas, com a primeira revista de histórias em quadrinhos lançada em 1905 chamada O Tico-Tico.
2) No início do século XX, surgiram as primeiras revistas brasileiras dedicadas a histórias em quadrinhos, como O Tico-Tico em 1905.
3) Em 1940, o jornalista Assis Chateaubriand lançou a revista O Guri, que publicava hist
1) O documento discute a criação de um universo de histórias em quadrinhos chamado "Mondo Brasilis" por estudantes de design para representar melhor a cultura brasileira.
2) Os estudantes perceberam que as histórias de super-heróis brasileiros geralmente não representavam bem a realidade do país e queriam mudar isso.
3) "Mondo Brasilis" apresenta personagens e temas que refletem aspectos culturais, históricos e sociais do Brasil, especialmente do Nordeste, para criar uma narr
As HQs são uma forma de arte que combina texto e imagens para narrar histórias em vários gêneros. Maurício de Sousa e Ziraldo são dois dos quadrinistas brasileiros mais conhecidos, tendo criado personagens populares como Cebolinha e Menino Maluquinho. Mangás são histórias em quadrinhos japonesas que têm suas origens no teatro de sombras.
O documento define história em quadrinhos como um gênero que usa imagens sequenciais em quadros para contar uma história. Apesar de ser associado a super-heróis e histórias infantis, o gênero abrange diversos temas como adaptações literárias e quadrinhos filosóficos. As HQs surgiram com as tirinhas de jornais no século 19 e se popularizaram com as revistas independentes na década de 1930, com o Superman sendo o primeiro herói de sucesso.
O documento discute a representação de negros nas histórias em quadrinhos. Inicialmente, negros eram retratados como coadjuvantes ou vilões estereotipados. Posteriormente, alguns personagens negros protagonistas surgiram, porém ainda com caracterizações preconceituosas. A primeira heroína negra foi Torchy Brown, criada por Zelda Jackson Ormes em 1937.
O documento fornece informações sobre histórias em quadrinhos, incluindo sua definição, origem e uso nas escolas. Explica que quadrinhos são uma forma de arte sequencial que combina texto e imagens para contar histórias, e que surgiram no início do século 20. Também discute como as histórias em quadrinhos podem ser usadas como ferramenta pedagógica nas escolas para aproximar o conteúdo dos alunos.
O documento resume três obras literárias de Machado de Assis: Memórias Póstumas de Brás Cubas, Dom Casmurro e personagens dessas obras. Memórias Póstumas de Brás Cubas é considerada a obra que iniciou o realismo no Brasil e retrata a sociedade e época de forma irônica. Dom Casmurro é narrado em primeira pessoa e gira em torno do ciúme de Bento Santiago por sua esposa Capitu. As obras influenciaram muitos escritores e são consideradas fundamentais da literatura
Artigo.humor e ensino j. carlos e a caricatura no ensino de história+ Aloisio Magalhães
1) O artigo discute o uso da caricatura como instrumento para o ensino de história, analisando as caricaturas de J. Carlos no período do Estado Novo brasileiro e como elas representam o mundo da época.
2) J. Carlos foi um importante caricaturista brasileiro do século XX que produziu mais de 50.000 desenhos retratando a sociedade brasileira de vários períodos.
3) A caricatura pode ser usada pelo professor de história para estimular uma reflexão crítica dos alunos sobre temas históricos de mane
O documento discute a subjetividade humana e como ela é composta por três instâncias: o ser vivo, o ser psíquico e o indivíduo social. A subjetividade é a capacidade do ser humano dar sentido às coisas e experiências de forma única, apesar das influências sociais. No entanto, a sociedade pode sufocar aquilo que é essencial ao sujeito.
O documento discute a automedicação entre profissionais de enfermagem em hospitais públicos no Brasil. Um estudo mostrou que 24,2% dos trabalhadores de enfermagem faziam automedicação, sendo analgésicos os medicamentos mais usados. Fatores como pouco tempo de descanso e condições de trabalho precárias levam ao uso frequente de medicamentos.
O documento descreve a história de Renê Silva Santos, um jovem de 17 anos que começou um jornal comunitário chamado "Voz da Comunidade" em um complexo de favelas no Rio de Janeiro. O jornal começou com uma tiragem de mil exemplares e agora imprime 5 mil cópias em cores, além de promover outras atividades comunitárias. A história de Renê recebeu atenção nacional por seu trabalho de empoderamento da juventude.
Trabalho realizado no curso de Comunicação Social - Jornalismo, no segundo semestre do ano de 2011, em conjunto com Marina Demicheli, Rielly Luz da Silva, Rosane Costa, ministrada pela professora Eliane Machado Correa Cardoso, da Universidade de Caxias do Sul.
O documento descreve a evolução dos aparelhos fotográficos entre 1847 e 1867, quando as primeiras máquinas eram grandes caixas de madeira. Fotógrafos como Disdéri, Brady, Fenton e Russell documentaram importantes eventos históricos dessa época, como a Guerra da Crimeia. Os aparelhos foram se tornando mais leves e portáteis com o tempo.
1) Segundo Pascal, os seres humanos experimentam um vazio interior que buscam preencher com diversões e objetos externos.
2) No entanto, essas diversões são apenas formas de escapar da angústia causada pela consciência do próprio nada.
3) A única forma de aceitar a própria existência finita é apostando na existência de Deus e na possibilidade de ganhar a vida eterna.
História em Quadrinhos HQ's - Eduardo Borile Junior
1. UNIVERSIDADE DE CAXIAS DO SUL
CENTRO DE CIÊNCIAS DA COMUNICAÇÃO
CURSO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL - JORNALISMO
EDUARDO BORILE JUNIOR
GISELE DE OLIVEIRA NOZARI
JENNIFER BAUER EME
LUÍSA BIONDO
MAÍRA SPRICIGO MORAES
NATÁLIA SUSIN CECHINATO
AS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
Trabalho realizado para a disciplina
“Introdução a Comunicação Social”.
Prof. Marcelo Wasserman
Caxias do Sul, Julho de 2011.
2. SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 3
AS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS .......................................................................... 5
As HQs no mundo ................................................................................................... 5
As HQs no Brasil ..................................................................................................... 7
As HQs norte-americanas ....................................................................................... 8
Os grandes heróis.................................................................................................. 13
Ideologia ................................................................................................................ 20
Maniqueísmo .......................................................................................................... 22
Mafalda ................................................................................................................... 23
Charlie Brown......................................................................................................... 26
CONSIDERAÇÕES FINAIS ..................................................................................... 30
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 32
ANEXOS .................................................................................................................. 34
3. 3
INTRODUÇÃO
“As Histórias em Quadrinhos, como todas as formas de arte, fazem parte do
contexto histórico e social que as cercam. Elas não surgem isoladas e isentas de
influências. Na verdade, as ideologias e o momento político moldam, de maneira
decisiva, até mesmo o mais descompromissado dos gibis. (...)”
Joatan Preis Dutra
Em algum momento da vida, o ser humano fica frente a frente com um
daqueles coloridos livros, compostos de desenhos simples e falas óbvias. Se ainda é
criança, aqueles símbolos dentro de balões e quadrados passariam por
despercebido, e o que lhe interessa são apenas os desenhos. Com o passar do
tempo, aqueles “rabiscos misteriosos” recebem um sentido e aprendemos que as
histórias em quadrinhos (HQs) são muito mais do que desenhos e falas. As HQs
rompem o limite da arte e transmitem uma ideologia que forma opiniões no mesmo
ritmo que soma fãs.
A melhor definição para História em Quadrinhos está em sua própria
denominação: um ato contado em quadros. Por essas figuras geométricas passaram
heróis, históricos vilões e magníficos enredos que posteriormente serviram de
inspiração para filmes.
4. 4
Talvez seja exagero dizer que as HQs surgiram na pré-história, mas é
inegável ignorar que o desenho é uma das formas mais primitivas de expressão do
homem. Com a ausência da escrita, tornou-se mais fácil reproduzir o que se
observava: as experiências de vida, os diferentes animais, as florestas. Essa forma
de expressão, tatuada nas paredes, serviu de base para as culturas egípcias, onde
as pinturas retratavam as aventuras dos deuses da mitologia. Milênios depois, com a
origem da escrita e a ascensão do papel, essas histórias encontraram o habitat
perfeito para se estabelecer e evoluir, até o livro que chega as nossas mãos, hoje.
5. 5
AS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS
As HQs no mundo
As histórias em quadrinhos modernas nasceram da disputa entre dois
grandes jornais norte-americanos de Nova York, no final do século 19. Em 1894, os
editores do The New York World acharam que elas poderiam ajudar a vender mais
jornal e decidiram publicar, pela primeira vez em cores, uma página inteira com
histórias em quadrinhos. Dois anos depois, em 1896, o jornal concorrente, o Morning
Journal, passou a publicar um suplemento semanal com 8 páginas. Esses dois
jornais deram o pontapé inicial às histórias em quadrinhos, como as conhecemos
hoje. Foi a partir de então, que a narrativa foi colocada dentro do balão, e o
personagem principal e seus companheiros passaram a ter vidas próprias.
Mas se as HQs modernas surgiram somente no final do século 19, a “pré-
história” delas começou muito antes. Na verdade, as HQs estão diretamente
vinculadas à história da imprensa, ou seja, ao desenvolvimento da arte e da técnica
de reproduzir textos e imagens em papel.
Por volta de 1550, elas tinham pouco texto e imagem e contavam a história
dos santos e dos mártires da igreja Cristã. Devido a esta finalidade religiosa,
6. 6
também se imprimiam pequenas histórias para falar sobre religião e o amor de Deus.
Tratava-se de histórias com algumas figuras impressas numa única página e uma
narrativa bem fácil, com pouco texto, palavras simples, pois o alvo eram leitores que
mal sabiam ler ou que tinham acabado de aprender a ler.
Os ingleses foram um dos primeiros a perceber que esse tipo de história com
pouco texto e imagens podia servir para as crianças. Começaram, então, a colocar
em seus jornais grandes ilustrações com pequenos textos dirigidos aos pais.
A revistinha tal como a conhecemos hoje foi inventada em 1933. Era um tipo
de livro com uma encadernação muito barata, presa por grampos, e foi inicialmente
distribuída como brinde. Depois passou a ser vendida à preço baixo, fácil de ler e de
acompanhar, inspirada em personagens populares.
O crack da Bolsa de Valores em 1939 foi um ponto importante da história em
quadrinhos, e na década de 30 nasceu grande parte dos personagens ainda vivos
no imaginário popular. Com a famosa Golden Age – Era de Ouro, nas primeiras
histórias, os Quadrinhos eram essencialmente humorísticos, e essa é a explicação
para o nome que elas carregam até hoje: comics (cômicos). O primeiro herói
uniformizado foi Fantasma (Anexo 1), escrito por Lee Falk e desenhado por Ray
Moore.
Na década de 40, o campo evoluiu, expandindo suas fronteiras e tornando-se
parte da cultura de massa. Foi nessa época que vários personagens se alistaram e
foram para a II Guerra Mundial, e os Quadrinhos se tornaram armas ideológicas
para elevar o moral dos soldados e do povo.
Nos anos 1960, começou a Silver Age – Era de Prata, dos Quadrinhos. Nas
décadas de 60, 70 e 80, surgem os Flistones (Anexo 2) , de Hanna e Barbera, o
surgimento do fenômeno Walt Disney e as primeiras revistinhas da Turma da Mônica
(Anexo 3), de Maurício de Souza, assim como os Tundercats e He-Man, que
trocaram a televisão pelo gibi.
A década de 90, não apresentou grandes lançamentos. Houve renovação de
personagens e histórias que ressurgiram para agradar os fãs. Foi nesse período que
7. 7
os Quadrinhos invadiram a televisão. Primeiramente como desenho animado, e
depois no cinema.
As HQs no Brasil
No Brasil, as HQs surgiram adotando um estilo satírico conhecido como
cartuns, charges ou caricaturas e que depois se estabeleceria com as
populares tiras. A publicação de revistas próprias de histórias e
quadrinhos no Brasil começou no início do século XX. Mas, apesar do país contar
com grandes artistas durante a história, a influência estrangeira sempre foi muito
grande nessa área, com o mercado editorial dominado pelas publicações de
quadrinhos americanos, europeus e japoneses. Atualmente, o estilo comics
dos super-heróis americanos é predominante, mas vem perdendo espaço para uma
expansão muito rápida dos quadrinhos japoneses (conhecidos como Mangá).
Artistas brasileiros têm trabalhado com ambos os estilos. No caso dos comics alguns
já conquistaram fama internacional (como Roger Cruz que desenhou X-Men e Mike
Deodato que desenhou Thor, Mulher Maravilha (Anexo 4) e outros).
A única vertente dos quadrinhos da qual se pode dizer que se desenvolveu
um conjunto de características profundamente nacional é a tira. Apesar de não ser
originária do Brasil, no país ela desenvolveu características diferenciadas. Sob a
influência da rebeldia contra a ditadura durante os anos 1960 e mais tarde de
grandes nomes dos quadrinhos underground nos 80 (muitos dos quais ainda em
atividade), a tira brasileira ganhou uma personalidade muito mais "ácida" e menos
comportada do que a americana.
Destacam-se a Turma da Mônica, o Menino Maluquinho, de Ziraldo, Seninha
e Zé Carioca.
8. 8
As HQs norte-americanas
Os Quadrinhos americanos fazem parte da cultura mundial, e nos últimos
cinqüenta anos, fizeram parte da história. Através deles os autores
compartilham com seu público, personagens com os mais variados sonhos
dramas e aventuras. O mercado americano de Quadrinhos desenvolveu um
processo muito profissional e lucrativo por décadas. Basicamente este mercado é
composto por três grandes editoras com anos de mercado: Marvel, DC e
Image.
MARVEL Comics
A Marvel (Anexo 5) surgiu na década de 1930. Os Estados Unidos se
encontravam em profunda crise econômica, e Martin Goodman editor de quadrinhos
há muito desempregado começou a trabalhar no “Independent News”. No jornal ele
trabalhava com outros grandes nomes dos Quadrinhos americanos.
Com o final da crise econômica e com o crescente sucesso dos quadrinhos
Goodman viu a necessidade de vender essas histórias em grandes volumes. Depois
de muito esforço em outubro de 1939, Goodman lançou a Marvel Comics #1,
obtendo cerca de oitenta mil exemplares vendidos naquele mês e aproximadamente
oitocentos mil no mês seguinte. Sua idéia de escala de produção funcionou de forma
surpreendente. Com isso Goodman criou sua própria empresa, a Timely
Publications. Nascia a fundação do conglomerado de empresas de mídia que mais
tarde tornaria-se a MARVEL Entertainment. A empresa crescia a cada ano que
passava, e Goodman se via obrigado a contratar novos funcionários, daí surgiram
muitos nomes conhecidos do mundo dos quadrinhos mundial. Joe Simon, Jack
Kirby, Stan Lee (Anexo 6) foram alguns dos contratados de Martin Goodman, no
período que ficou conhecido como a era de ouro dos Quadrinhos “Golden Age”.
9. 9
No final dos anos 1950, o mercado editorial americano começou a apresentar
desgaste e entrou em declínio e as editoras estavam buscando sobreviver a todo
custo. Neste período, Gooldman publicou diversas edições fora do mundo dos
Quadrinhos, que variaram desde edições para o público infantil terror, romance até
revistas de mistério.
Nesta década de 1950, devido a forte influência política e de interesses
diversos, os Quadrinhos começaram a chamar a atenção do grande público por
pessoas e grupos que entendiam que os Quadrinhos estavam trazendo possíveis
problemas aos jovens, devido ao seu conteúdo e os Quadrinhos foram quase
proibidos de circularem. Para sobreviverem ao declínio de suas vendas muitas
empresas se juntaram e formaram o “Comics Code Authority” em 1955.
Nos anos 1960 os Quadrinhos voltaram com força total. Surgia então uma
nova era dos Quadrinhos, a “Silver Age”. A Timely Comics voltou a ser Marvel
Comics, e pressionados pela concorrência, seus editores criaram novos
personagens. Nasceu então o Quarteto Fantástico, Homem-Aranha, Hulk, Homem
de Ferro, Demolidor, Thor, Surfista Prateado, Dr. Estranho (Anexo 7) , X-Men, e
junto com eles surgiram também muitos artistas hoje famosos por suas criações:
John Romita Jr, Gene Colan, John Buscema, Roy Thomas, Dom Heck. .
Na década de 1970 a Marvel continuou crescendo e em 1972 Martin
Goodman deixa a direção do grupo passando-a à Stan Lee.
A Comics Code Authority começou a atualizar seus critérios e regulamentos,
permitindo às editoras uma maior abrangência em assuntos antes considerados
polêmicos ou impróprios, e nessa época surgem personagens como Conan-o
Bárbaro, Drácula, Star Wars (Anexo 8). Stan Lee estava com todos os negócios da
Marvel nas mãos, mas precisava de mais tempo em sua agenda. Surge então mais
um grande nome dessa história: Jim Shooter, editor chefe. Shooter assumiu o cargo
e elevou a Marvel a um novo patamar de eficiência e profissionalismo. Foi em sua
gestão que a Marvel corrigiu graves erros de edição, prazos de entrega, acordos
com artistas e, principalmente, alinhamento com o mercado. A Marvel foi a primeira
10. 10
editora americana a trazer material pronto de outros países para publicação nos
Estados Unidos, como por exemplo, Akira, um mangá japonês. Com Jim Shooter no
comando, a Marvel fechou contrato com fabricantes de brinquedos e teve um de
seus maiores sucessos ao fabricar a linha completa dos personagens que
participaram da edição de Quadrinhos Secret Wars (Guerras Secretas).
Em 1989, Jim Shooter decide deixar a Marvel, e junto com ele vão muitos
outros editores, desenhistas e roteiristas também.
A Marvel passou por um mau período com a saída de tantos artistas, a
falência só não aconteceu porque a empresa tinha contratos com produtoras de TV.
A empresa ganhou novo nome, passando a ser chamada de Marvel Productions, e
começou a produzir para a TV séries não só de seus próprios personagens, mas
também de personagens de outras empresas.
Seguindo as oportunidades de negócios e pressionada pelos baixos
lucros da época, a Marvel Productions foi vendida alguns anos depois
para a New World Entertainment e posteriormente revendida para a
MacAndrews and Forbes.
Com a saída de seus maiores talentos para a DC no final dos anos 1980, a
Marvel investiu em novos talentos nos anos 1990, como Todd Macfarlane, Jim Lee,
Marc Silvestri, Erik Larsen e Barry Windsor Smith. Esses artistas conseguiram mudar
o gosto dos leitores, antes presos aos enredos das aventuras, para apreciar e
desejar desenhos mais trabalhados, formas perfeitas e em tamanhos maiores. Mas
em 1992 este grupo de desenhistas e roteiristas deixou a Marvel para criarem sua
própria editora.
Com a virada de século a Marvel conseguiu colocar a suas finanças em
ordem. De olho no futuro a Marvel em 2007 criou a Marvel Digital Comics Unlimited,
que permite acesso a um enorme acervo de edições por sessentas dólares por ano.
Desde o lançamento da Marvel Digital Comics Unlimited, a Marvel fechou negócios
no mundo digital também para telefones celulares, smartphones e tablets.
11. 11
Depois de décadas à frente da empresa, este ano, 2011, Stan Lee decidiu
oficialmente deixar a empresa.
Em 2007 a Marvel completou setenta anos de vida, um marco no mundo dos
Quadrinhos. Ao longo de décadas a editora criou um universo de personagens e
uma longa série de complexas histórias, com tramas de longa duração, inúmeras
reviravoltas e grandes aventuras. Seus personagens são os mais populares da
história dos quadrinhos. A história da Marvel é alternada por momentos de sucesso
e fracasso, de muita popularidade e, principalmente de muito talento e inovação. A
Marvel Entertainment abrange o mundo com seus produtos e é hoje uma forte
geradora de recursos. Mais do que uma fábrica de sonhos e aventuras, a Marvel é
um marco, uma referência na indústria dos Quadrinhos.
DC Comics
A DC Comics (Anexo 9) nasceu em 1934, criada por Major Malcolm Wheeler-
Nicholson e publicava a More Fun Comics/Fun: The Big Comic Magazine, mais tarde
conhecida como New Fun e More Fun. A DC Comics faz parte da grande empresa
Time Warner, a maior na área do entretenimento.
A editora demorou algumas décadas para se consolidar no mundo dos
Quadrinhos e desde sua origem é a maior rival da Marvel. Inicialmente a DC Comics
era chamada de National Comics, e assumiu a sigla DC em referência a uma das
suas maiores publicações, a Detective Comics, que entre outras publicações trazia
em suas páginas as aventuras de Batman. Mas esse não é o único grande
personagem da editora, a DC também tem em seu elenco todos os personagens da
Liga da Justiça da América (Anexo 10), os Novos Titãs, a Patrulha do Destino, a
Legião dos Super-Heróis, entre outros.
Na época da “Golden Age”, 1930, dos Quadrinhos a DC Comics se chamava
New Comics. E em 1937 a editora assumiu o nome Detective Comics, DC, e quase
dez anos depois, em 1944 a empresa se uniu National Allied Publications,
12. 12
responsável pela edição da Action Comics onde o Superman apareceu pela primeira
vez. A junção dessas duas empresas passou a ter o nome de National Comics, mas
conhecida popularmente por DC Comics, até o nome ser oficializado publicamente.
Com Superman, a DC Comics conquistou fama e se consolida no mercado,
tendo uma grande participação na “Golden Age” dos Quadrinhos. O Superman deu
força para que a editora criasse mais heróis, o Batman teve mais espaço, e a
Mulher-Maravilha conquistou o seu. Apareceram também os heróis da Sociedade da
Justiça da América.
Na denominada “Silver Age” a DC repaginou alguns de seus antigos
personagens, e The Flash e Lanterna Verde se transformaram em heróis mais
modernos. A intenção desta adaptação era apagar as raízes místicas desses seres
fictícios e torná-los mais concretos e condizentes com os tempos atuais. A DC
contratou mais artistas, para assim poder concorrer com a Marvel, como Marv
Wolfman e Georfe Pérez.
Nas décadas de 1970 e 1980 a DC começou uma nova fase em sua história:
introduzir mini-séries em suas publicações, o que lhe garantia a possibilidade de
tornar as sequências de suas histórias mais maleáveis.
Novas experiências foram empreendidas na chegada dos anos 1990, mas o
sucesso foi instável. Ao que parece os leitores não gostaram dos
eventos como a morte do Superman e o aleijamento do Batman.
Nos anos seguintes mais precisamente em 2003, a DC publicou a extensa
série conhecida como Elfquest (Anexo 11). Em 2004 a editora passou a lançar
também mangás traduzidos para o inglês. Em 2006 a série All-Star dá margem para
que os melhores criadores dos quadrinhos – entre eles Frank Miller, Jim Lee e Grant
Morrison – narrem suas próprias visões dos famosos heróis.
Em setembro de 2009, a Warner Bros anunciou que a DC Comics faria parte
da DC Entertainment.
Assim como sua maior rival Marvel, a DC Comics é uma grande geradora de
dinheiro no mercado dos Quadrinhos, e referência nesse meio.
13. 13
IMAGE Comics
A Image Comics (Anexo 12) é a mais recente das editoras de sucesso no
mundo dos Quadrinhos, esta foi fundada em 1992 por um grupo de roteiristas e
desenhistas que deixaram seus empregos na Marvel. Inicialmente a Image era um
selo da Malibu Comics, editora se tornou um meio onde os autores podiam publicar
suas histórias sem ter que vender os direitos autorais de seus personagens.
O sucesso da editora mudou significativamente a posição dos criadores na
indústria dos Quadrinhos, mas alguns conflitos entre seus sócios e a falta de
experiência dos envolvidos contribuíram para a vinda de fortunas voláteis para a
companhia.
Nos primeiros anos de sua criação chegou a almejar a posição de “segunda
maior editora”, tendo ocasionalmente ultrapassado a DC Comics na quantidade de
edições vendidas. Atualmente se posiciona regularmente como a terceira maior do
mercado e compete historicamente com a Dark Horse. (Anexo 13)
Suas séries mais conhecidas incluem Gen, Savage Dragon (Anexo 14),
Spawn, Shadowhawk, e mais recentemente Invincible e The Walking Dead.
O mercado dos Quadrinhos americanos move milhares de dólares por ano.
Além de sua longa história e sua forte influência na cultura mundial das HQs, os
Quadrinhos americanos são uma potência econômica.
Os grandes heróis
Muitos heróis figuram a imaginação dos fãs dos Quadrinhos até hoje.
Calcula-se que cerca de quatrocentos super-heróis foram criados no período de
1940 a 1945, mas nem todos sobreviveram. Como o universo dos Quadrinhos é
vasto, tomemos por base alguns super-heróis marcantes nesse campo: Homem
Aranha e Capitão América da MARVEL Comics e Batman e Super-Homem da DC
comics.
14. 14
Homem-Aranha
Nome real: Peter Benjamin Parker
Local de Nascimento: Forest Hills, Nova York
Primeira aparição: Amazing Fantasy # 15 (1962)
Criadores: Stan Lee, Jack Kirby e Steve Ditko
Peter Parker foi criado por seu tio Ben e sua tia May, possuia talento para
ciência e era muito tímido. Aos quinze anos foi a uma exposição de ciência, onde foi
mordido por uma aranha radioativa, capacitando a Peter uma força descomunal,
agilidade, capacidade de se agarrar a quase qualquer superfície e um “sexto
sentido” para o perigo iminente.
No início da trama, Peter ele não se preocupava com todos, apenas consigo
mesmo, e seus tios. Porém, após a morte de tio Ben por um ladrão, ele assume a
identidade de Homem-Aranha (Anexo 15), e vai atrás do assasino. A culpa o
consume encontrar o assassino: um bandido que ele não tentou deter dias antes.
Finalmente sente o poder que possui e relembrando o que seu tio havia dito-lhe um
dia, torna-se consciente percebendo que com grande poderes vêm grandes
responsabilidades.
Como Peter e sua tia May passavam por problemas finaceiros ele começou a
trabalhar no Clarim Diário, um jornal sensacionalista da cidade de Nova York, onde
tirava fotos de si mesmo como Homem-Aranha e vendia para J. Johan Jameson.
Ao contrário de outros super-heróis, no começo o Homem-Aranha era temido
pela população. Foi no Clarim que ele conheceu seu primeiro amor, a secretária
Betty Brant. Durante a faculdade Peter namorou Gwen Stacy, que morre ao ser
jogada de uma ponte por Norman Osborn, o Duende Verde, principal vilão da
história. Porém, foi Mary Jane Watson, apresentada pela tia May, quem realmente
roubou o coração de Peter, a ponto de Harry Osborn, seu melhor amigo tornar-se o
Duende Macabro, para duelerem pelo amor da jovem donzela.
15. 15
Durante toda saga, Homem Aranha enfrenta muitas realidades e inúmeros
vilões, tais como Camaleão, Abutre, Dr. Octopus, Consertador, Homem-Areia,
Lagarto, Electro, Mysterio, Duende Verde, Kraven (Anexo 16), Escorpião, Rei do
Crime, Morbius (Primeiro personagem vampiro na história dos HQs depois da
revisão do Código de Censura.), Chaca, Duende Macabro, Venom, Carnificina e
Kaine (o resultado da primeira tentativa do professor Miles Warren, o Chacal, de
clonar Peter Parker.)
Dentre as principais HQs destacam-se as séries Amazing Fantasy, Amazing
Spider-Man, Ultimate Spider-Man, uma participação em Os Novos Vingadores e em
Novo Quarteto Fantástico.
Capitão América
Nome real: Steven "Steve" Rogers
Local de nascimento: New York, New York
Primeira aparição: (Captain America) Captain America Comics #1 (1941)
(Nomad) Captain America #180 (1974); (Captain)
Criadores: Joe Simons e Jack Kirby
O Capitão América (Anexo 17) é o mais conhecido herói patriota e surgiu
durante a Segunda Guerra Mundial. Atualmente luta principalmente contra o
terrorismo.
Steve Rogers era um estudante que gostaria de se alistar ao exército no
início de 1940 para combater a Alemanha nazista, porém não possuía
características físicas para o combate. Foi então convidado pelo professor Abraham
Erskine para participar da Operação Renascimento, que baseada nas descobertas
do professor transformaria os soldados de exército em super soldados. Ele aceitou
ser a primeira cobaia do projeto, e após a injeção do “Soro Super Soldado” teve seu
físico melhorado, ganhando força, agilidade, reflexos, resistência e imunidade
16. 16
fisiológica. Logo após o acontecimento o professor Erskine foi morto por um agente
duplo, nazista, deixando assim Steve como o único super soldado.
Rogers foi designado para como um agente de contra-inteligência e um herói
dos EUA simbólico para combater a propaganda da Alemanha nazista, após
diversos sucessos comandados pelo arquiinimigo, Caveira Vermelha (Anexo 18).
Vestindo um traje baseado em seu próprio projeto, modelado a partir
bandeira americana, Steve recebeu um escudo triangular à prova de balas, uma
arma pessoal e o codinome Capitão América, o Sentinela da Liberdade. Em uma
missão em Wakanda,ele ganhou um novo escudo, desta vez redondo, indestrutível e
impossível de ser duplicado.
Possuía uma identidade falsa como uma infantaria desajeitada, em Camp
Lehigh, na Virgínia. Seus oponentes, incluindo o Caveira Vermelha tentaram muitas
vezes copiar a fórmula do professor Erskine para ter também super soldados.
Após uma batalha no fim da Segunda Guerra, Capitão América foi dado
como morto, porém seu corpo estava congelado e ele sobreviveu devido a sua
resistência fisiológica. Ele teve cinco mortes e retornos ao longo de sua história,
inclusive houve um momento em que seu inimigo, Caveira Vermelha utilizou os
poderes do Cubo Cósmico para trocar de corpo com o herói.
Houve sete diferentes fases do “Capitão América”, Ele chegou a ser o
Nômade, pois estava cansado da corrupção nos Estados Unidos, fato que contribui
para que abandonasse seu antigo codinome.
Durante seu trajeto ele teve a ajuda por muitos anos de Bucky, que se
tornou o principal parceiro no acampamento do exército, pois, descobriu a dupla
identidade de Rogers.
Capitão América namorou a Agente 13 da S.H.I.E.L. D - Supreme
Headquarters of International Espionage and Law-Enforcement Division (Quartel-
general Supremo de Espionagem Internacional e Divisão de Execução da Lei) e é
líder dos Vingadores, onde fez amizade com Thor, Homem de Ferro (Tony Stark),
Giant-Man (Hank Pym), a Vespa, e mordomo dos Vingadores Edwin Jarvis.
17. 17
Dentre os principais inimigos destacam-se, Barão Zemo, Caveira
Vermelha e Ossos Cruzados, I.M.A e Modok, H.I.D.R.A, Víbora e o Esquadrão
Serpente,Doutor Faustus,Império Secreto, Força Nacional, Mecanus,Richard Starkey
Batman
Nome real: Bruce Wayne
Local de Nascimento: Gotham City
Primeira aparição: Detective Comics #27 (1939)
Criadores: Bob Kan e Bill Finger
Batman (Anexo 19) é Bruce Wayne, um bilionário empresário e filantropo. Sua
motivação para ser super-herói foi o fato de testemunhar o assassinato de seus pais
quando criança teria levando-o a viajar pelo mundo, para assim tentar compreender
a mente criminosa. Treinou todo tipo de artes marciais e técnicas de combate, pois o
trauma de ver seus pais mortos com tiros de revolver lhe deu aversão a armas de
fogo, buscando assim a perfeição física e intelectual.
Bruce criou seu uniforme baseado numa coisa que o amedrontava quando
criança: Morcegos. Ele queria que os bandidos compartilhassem do mesmo temor. E
assim, passou a lutar contra o crime. Diferentemente de outros super-heróis, Batman
não tem nenhum poder sobre-humano, usa apenas o intelecto, habilidades
investigatórias, tecnologia, dinheiro e um físico bem-preparado para lutar contra o
crime. Entre seus recursos para a luta estava o tão conhecido automóvel, o Bat-
Móvel
Por ser um humano, Batman muitas vezes se feria em suas batalhas, porém,
sempre contava com seu mordomo Alfred para lhe ajudar, ele era formado em
medicina de guerra. Além de tratar seus ferimentos, Alfred aparece em alguns dos
casos em que Batman se envolve. Bruce teve um romance com a Mulher-gato
(Selina Kyle), esta a princípio era uma ladra, mas Batman não a prendia, pois tinhas
18. 18
esperanças de que ela fosse uma boa pessoa, o relacionamento dos dois foi
conturbado.
Em 1940, Bruce adotou o órfão Dick Grayson, que se tornou seu parceiro,
Robin. Em 1980, Grayson abandona o manto de Robin e se torna o Asa Noturna.
Surge, então, Jason Todd, assassinado pelo Coringa (Anexo 20) – principal inimigo
de Batman- em 1986. Três anos depois surge Tim Drake, um adolescente detetive
que conquistou o cargo descobrindo quem, na verdade, era Batman.
Em 1986 a minissérie Batman- o Cavaleiro das Trevas traz um Batman mais
humano, e seus vilões mais malvados. Em 1988 com a edição de Batman, a Piada
Mortal, Coringa deixa o lado cômico abordado durante anos, para assumir o
psicótico vilão que conhecemos hoje.
Além de Coringa, outros vilões surgem no caminho do Homem-Morcego,
entre eles estão Espantalho, Pinguim, Charada, Chapeleiro-Louco, Mr.Freeze, Hera-
venenosa, Ra's Al Ghul, Killer Croc, Máscara Negra, Ventríloquo e seu marionete
Scarface, Bane e Harley Quinn, Silêncio e Duas Caras.
Principais HQs
Detective Comics #27,Batman Ano Um, O Cavaleiro das Trevas, A Piada
Mortal
Super-Homem
Nome real: Clark Joseph Kent (Nome terrestre) e Kal-El (Nome Kryptoniano)
Local de Nascimento: Planeta Krypton
Primeira aparição: Action Comics #1 (1938)
Criadores: Joe Shuster e Jerry Siegel
Kal-El foi enviado por seu pai Jor-El de Krypton para a Terra minutos antes de
seu planeta explodir. O foguete foi encontrado por Jonathan e Martha Kent, que
19. 19
adotaram o menino e o chamaram de Clark Kent, vivendo na cidade de Smallville,
Kansas. Seus pais começaram a notar seus poderes aos oito anos de idade, quando
ele não se machucou ao ser pisoteado por touros. Conforme foi crescendo, Clark foi
adquirindo mais habilidades e aos dezessete anos já sabia voar.
Aos dezoito anos, seus pais adotivos lhe mostraram os pedaços do foguete,
Clark entendia que junto com seus poderes vinham responsabilidades, na noite
desse dia ele revelou seu segredo para sua melhor amiga, que mais tarde se
tornaria sua namorada, Lana Lang. Depois foi embora de Smallville, viajou pelo
mundo conhecendo seus poderes e formou-se em jornalismo.
Sete anos apos deixar Smallville ele presenciou um ônibus espacial da NASA
caindo, e o salvou. Nesse dia conheceu a repórter Lois Lane, começou a trabalhar
no mesmo jornal que ela. Mais tarde os dois se casaram. Foi o jornal, Planeta Diário,
que lhe deu o nome Super-Homem (Anexo 21), e por isso Clark percebeu que
precisava manter sua identidade secreta, assim com a ajuda de seus pais criou a
roupa e começou a usar óculos, tentando distinguir Clark do Super-Homem.
O Super-Homem possui seus poderes porque o Sol da Terra é amarelo, e o
de Krypton vermelho, assim modificando a freqüência eletromagnética entre eles.
Ele é o mais forte entre os super-heróis na terra, pode voar, tem uma grande
invulnerabilidade, super-audição, supervisão, super-velocidade, visão de raios-X e
visão de calor. Seu ponto fraco é a pedra verde e brilhante de seu planeta, ela é
capaz até de matá-lo, dependendo do tempo de exposição à mesma.
Durante sua existência, Super-Homem, já morreu três vezes. A primeira em
1961, a segunda em 1993 e a última em 1998. O homem de aço vem morrendo de
tempos em tempos, isso para não desgastar a personagem e também para, assim,
renovar a força do super-herói.
Os principais vilões são: Lex Luthor (Anexo 22), Brainiac, Apocalipse, Mr.
Mxyzptlk, Bizzaro e General Zood.
20. 20
Principais HQs:
Action Comics #1, Man of Steel #1, Superman: Birthright #1, Superman:
Secret Origin #1, Superman & Batman Magazine #6, Man of Steel #18, Justice
League of America #69, Adventures of Superman #497, Superman #75
Ideologia
Das cavernas ao século XXI, as histórias em quadrinhos, utilizando
personagens e enredos, cheios de segunda e terceiras intenções povoaram a
imaginação dos leitores. A ideologia por trás de uma HQ varia de acordo com o
momento histórico que surge. Vamos avaliar a ideologia por trás de duas histórias
da franquia MARVEL: Capitão América e o Quarteto Fantástico. (Anexo 23)
O maior ícone do período de Guerra foi o Capitão América, que nasceu no
dia 4 de julho, dia da independência dos Estados Unidos. Na capa de sua primeira
revista, ele combatia o próprio Adolf Hitler. Ao contrário de outros heróis que foram
“recrutados” para a Segunda Guerra, o Sentinela da Liberdade foi criado
especialmente com esse objetivo.
Desde o início, a única arma que o herói utilizou foi o escudo. Em momento
algum, o Capitão América usou qualquer outra arma. É com se dissesse, para que
todos ouvissem que a “liberdade” é um valor que deve ser defendido. Ele
representava, também, a imagem dos EUA, que “apenas” defendia-se de ataques.
Justificando que o personagem só atacava para se defender. Em todo caso, seus
companheiros de luta como o jovem Bucky (Anexo 24) usavam, às vezes,
metralhadoras.
A origem do arqui-inimigo do Capitão era de que o oponente, Caveira
Vermelha, fosse criado pelo próprio Hitler e representava a “raça ariana perfeita”.
Com o fim da Segunda Guerra, o Capitão perdeu espaço e teve sua revista
cancelada em 1948. Mas com o surgimento da Guerra Fria (entre EUA e a antiga
21. 21
URSS), ele voltou para combater espiões comunistas. O Caveira Vermelha acabou,
também, sendo “ressuscitado” e atualizado, transformando-se em um agente espião
soviético.
O Quarteto Fantástico surgiu quando Stan Lee e Jack Kirby, cansados de
todos os clichês dos quadrinhos norte-americanos resolvem criar uma família de
heróis que não possuíam identidades secretas. Sue e Johnny Storm eram irmãos,
Reed Richards, era o noivo de Sue e Bem Grimm o amigo da família.
Reed era um cientista que preferia usar seu intelecto a seus poderes
elásticos. O adolescente Jhonny era o Tocha Humana. Sua irmã Sue, podia tornar-
se invisível e projetar campos de força. Bem era um rochoso, o Coisa, dotado de
enorme força. Então, estavam os heróis simbolizando os quatro elementos da
natureza: água, fogo, ar e terra. Por trás de um grupo de amigos que, vitimados por
um “acidente cósmico”, ganham superpoderes, havia um forte paralelo com a mais
significativa questão política daquele momento: a Guerra Fria e a paranóia
anticomunista.
Em 12 de Abril de 1961, o astronauta soviético Yuri Gagarin tornou-se o
primeiro ser humano a alcançar o espaço. A notícia surpreendeu os EUA e acirrou
os piores temores de seus habitantes. Era o auge da Guerra Fria. O duro golpe faz o
presidente John Kennedy jurar que os norte-americanos chegariam à Lua antes do
fim da década, derrotando a União Soviética naquela que viria a ser a Corrida
Espacial.
Quarteto Fantástico foi à resposta dos Quadrinhos ao apelo do dirigente da
nação. Eles personificaram a nova era espacial, na qual seus heróis estavam
dispostos a arriscar tudo, até mesmo a própria vida, para estar a um passo adiante
da ameaça vermelha.
Nas histórias em quadrinhos outros personagens fomentaram a discussão de
sua ideologia, entre eles a Mulher Maravilha que, segundo muitos estudiosos,
representava o sadomasoquismo e a HQ da dupla Batman e Robin foi acusada de
homossexualidade.
22. 22
Maniqueísmo
Trata-se de uma filosofia religiosa dualística, onde o mundo é dividido entre o
Bem (representado por Deus) e o Mal (representado pelo Diabo). Com a
disseminação do termo maniqueísta, passou a ser toda a doutrina fundada nos
respectivos termos.
O fundador do tema foi o profeta Mani, que procurava através das figuras de
Jesus e Buda a explicação divina e a verdade absoluta. Conforme as suas idéias
houve a fusão entre o reino das trevas e o reino dos céus, assim criou-se o mundo
material, composto fundamentalmente pelo mal e os “pais da justiça”, para se redimir
da sua imperfeita existência, teriam vindo a Terra com este fim. Como esta missão
não foi completada, Mani viera para completá-la.
As idéias maniqueístas se espalharam pelo mundo e, Mani fora crucificado no
final do séc. III, os seus adeptos sofreram perseguições na Babilónia e no Império
Romano.
Apesar de ser uma ideologia discutível, em razão do seu radicalismo o uso do
maniqueísmo como linguagem é expressamente sedutor. O bem e mal sempre
estiveram presentes na história do homem, por este motivo, facilmente
compreendido por todos. Também há uma uma maior aproximacao com o público
infantil, através das histórias em quadrinhos, ou seja, estar de um lado ou de outro,
para as criancas, é uma absorção fácil, o que talvez nao acontecesse em outra
ideologia.
Em toda a história em quadrinhos que se conhece o maniqueísmo está
escancarado e, bons exemplos pode-se perceber nas mais famosas como: Homem
Aranha, Super Homem,Mulher Maravilha,Hulk, Quarteto Fantástico e Batman.
Ilustrações com textos já ocorriam com certa intensidade na Europa principalmente
na França, Itália e Inglaterra –, mas foi nos EUA que os quadrinhos ganharam força
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e se desenvolveram. A concorrência entre os jornais New York World e Morning
Journal, lideradas por Pulitzer e Hearst respectivamente, foi um dos impulsos para a
consolidação desse tipo de produção nos Estados Unidos.
Foi Pulitzer o primeiro a dar oportunidade a um desenhista de quadrinhos.
Chamava-se Richard Outcault, e passou a apresentar-se no jornal World. O seu
personagem era The Yellow Kid - O Garoto Amarelo (Anexo 25).
As aventuras desse personagem eram mostradas por meio de desenhos em
quadros sucessivos. O que mais sensação causou foi o aparecimento do texto
dentro da própria imagem, circundado por um traço que se fechava apontando para
a boca do personagem. Esse artista lançava assim, em 1896, uma das técnicas
fundamentais da história em quadrinhos: o "balão".
Um ótimo exemplo do maniqueísmo inserido nas HQs norte-americanas é o
famoso Capitão América, que foi o destaque de uma onda de super-heróis criados
sob o patriotismo dos Estados Unidos. Ele surgiu durante a Segunda Guerra
Mundial, ao lado do seu parceiro Bucky, enfrentou os nazistas, mas após o fim da
guerra, o herói caiu na obscuridade.
Em Capitão América era retratada a história de um rapaz magro e fraco que
não media esforços para participar da Segunda Guerra, é tão literal esta busca que
ele se torna parte de um experimento para a criação de soldados superiores em
tudo: o "projeto supersoldado", que consistia em um soro especial e a radiação de
raios gerando um crescimento físico geral, tornando um ser debilitado como Steve
Rogers em um superatleta musculoso, veloz e ágil.
Mafalda
Mafalda (Anexo 26) é uma personagem de quadrinhos, de 6 anos, criada por
Joaquín Salvador Lavado, popularmente conhecido como Quino. Mafalda surge na
Argentina, dia 29 de setembro de 1964.
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A história de Mafalda e sua turma (Anexo 27) começa quando o humorista
Miguel Brascó indica o amigo Quino para a Agens Publicida com o objetivo de criar
uma tira cômica com uma publicidade subliminar, para ser divulgada em algum meio
e assim promover eletrodomésticos da marca Mansfield, produzidos por Siam Di
Tella. Brascó sugere a Quino que crie uma história que misturasse Snoopy e
Blondie, a mascote da marca. O autor esboça uma família onde todas as
personagens deveriam começar com a letra “M”.
Mas quando a tira iria ser publicada, o jornal Clarin, da Argentina, acaba
percebendo a publicidade por trás das tiras de Quino. O acordo então é desfeito, a
campanha não é levada adiante, os produtos Mansfield, por outros motivos, nunca
chegam ao mercado e está primitiva Mafalda nunca foi publicada. Mais tarde, o
seminário Primera Plana pediu a Quino um projeto e o autor apresenta Mafalda.
Inicialmente, Mafalda foi publicada em Primera Plana (1964), onde surgiu
durante seis meses, tendo depois sido publicada no diário El Mundo, a partir de
março de 1965 e, finalmente, no Siete Dias, desde 1967 até terminar em julho de
1973, ao fim de mais de três mil tiras de BD.
Mafalda surgiu também em livros, cujo primeiro foi editado em 1966 na
Argentina. A primeira edição estrangeira aconteceu na Itália, em 1969, tendo uma
introdução de Umberto Eco. Nos anos seguintes seguiu para Espanha, Portugal,
França, Alemanha, Grécia, entre muitos outros países.
Mafalda começa subverter a lógica dos quadrinhos por ser uma menina e não
um menino, abrindo, assim, espaço para questões de gênero. Se antes mulheres
apareciam como coadjuvantes, Mafalda mostra o contrário. Outro fator é o caso de
Mafalda ser uma criança, trazendo a tona os direitos das crianças.
O universo de Mafalda não é só atormentado por seu universo familiar. As
questões do mundo lhe dizem respeito, são tratadas diretamente. A América Latina,
o problema da auto-afirmação dos povos, as crises econômicas, as questões do
mercado de trabalho, tudo interessa a Mafalda, tudo lhe atinge e a confronta. Com
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poucas palavras, em quadros ágeis, Quino consegue falar do autoritarismo paterno
e materno e dos problemas ecológicos.
Mafalda é também uma observadora muito perspicaz do que se passa no
mundo, sendo uma crítica implacável da sociedade. Está sinceramente preocupada
com o destino do planeta, personificado no seu globo imaginário, com o qual tanto
fala.
Os gostos de Mafalda também ilustram o espírito da época, por exemplo, a
menina odeia a injustiça, a guerra, as armas nucleares, o racismo, as absurdas
convenções dos adultos e, obviamente, a sopa, como mostram algumas de suas
tiras; e tem amor aos os direitos humanos, a democracia e os Beatles.
Mafalda não é o único personagem da série. Dentro os mais importantes
estão Felipe, um garoto sonhador, tímido, preguiçoso e desligado, às vezes,
romântico que odeia a escola.
Manolito um menino bruto, ambicioso e materialista, mas que no fundo tem
um grande coração. É um dos poucos personagens que sabe que sabe exatamente
o que quer da vida.
Susanita é uma fofoqueira de plantão. Egoísta e briguenta, a menina, tem o
seu futuro totalmente planificado: um casamento magnífico, um marido com uma
boa condição econômica e muitos filhos.
Miguelito também é sonhador como Felipe, apesar de ser mais egoísta e
muito menos tímido. A sua inocência é a base da sua personalidade. O garoto vive
refletindo sobre questões sem importância. Detesta ter a idade que tem e não ser
notado. É o centro do mundo e ninguém consegue convencê-lo do contrário.
Libertad é uma espécie de Mafalda em miniatura, apesar de ser menos
tolerante. Intelectual, crítica e perspicaz, a garota ama a cultura, as reivindicações
sociais e as revoluções
Guille é o típico representante da idade da inocência, em que tudo está para
ser descoberto. Dono de uma ternura marota é o único personagem que cresce de
uma tira para outra.
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Os pais de Mafalda são o típico casal de classe média. Ambos são passivos,
limitados e, até mesmo, levemente falidos. O pai trabalha num escritório fazendo
contas para chegar ao fim do mês. A mãe abandonou a universidade para formar
uma família, coisa que a Mafalda critica sempre que pode. Ele ama as plantas, ela
vive com o dilema do que cozinhar.
As tiras de Mafalda se transformam em um vetor para as ideias que estavam
sendo discutidas da década de 1960. Mafalda tem comentários ácidos, mas sutis e
vão de encontro aos ideais da sociedade de consumo. Ela é uma menina que
recoloca questões crucias, numa linguagem radical e simples, aparentemente
ingênua. É uma criança que se espanta diante do mundo, não aceita as
“normalidades e obviedades” da realidade cotidiana.
Charlie Brown
Charlie Brown (Anexo 28) é um personagem de HQ da série Snoopy criado
por Charles M. Schulz (1922 - 2000). Este personagem de história em quadrinhos se
caracteriza por um humor delicado e melancólico. Charlie Brown, de calças curtas e
cabeça redonda coroada por uma única mecha de cabelos na frente é um menino
sem idade, sempre cheio de preocupações.
O personagem apareceu pela primeira vez numa história em quadrinhos
publicada em St. Paul Pres. O desenhista logo o incluiu em seu célebre Peanuts,
publicado pela primeira vez dia 2 de outubro de 1950. No mesmo ano a United
Feature Syndicate comprou a tira e mudou o nome, sob o mais absoluto protesto.
“As aventuras e desventuras de Charlie Brown” passaram a sair em oito jornais,
todos os dias. Schulz ganhou 90 dólares no primeiro mês, 500 no segundo, mil no
terceiro e hoje só os quadrinhos rendem mais de 300 mil dólares por ano, a seus
descendentes.
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Charlie Brown, Linus, Lucy, Schroeder, Sally Snoopy e Woodstock (Anexo 29)
são os principais personagens dos Peanuts e de uma das mais bem sucedidas
aventuras editoriais do nosso tempo
Mas Peanuts não foi imediatamente esse sucesso espantoso. Precisou um
pouco de tempo antes de engrenar, cerca de cinco anos.
Vendo as primeiras tiras, nota-se a diferença: Charlie Brown, no começo, não
era o perdedor de hoje. Tinha uma personalidade muito mais parecida com a de
Linus. Desenvolto e com certa fanfarronice.
Quando Lucy chegou, no segundo ano, não era importante. Chegou como
uma menina esperta, um pouco baseada na primeira filha do autor. Dizia muitas
coisas impertinentes e engraçadas. Mas aos poucos Charlie Brown se tomou mais
complexado.
O beagle Snoopy começou a se tornar um cão-não-cão. Lucy a desenvolver
sempre mais a sua forte personalidade, o cobertor de Linus começou a se tomar
uma obsessão, Snoopy foi para o telhado da sua casinha e chegou Schroeder. E aí
sim, começou o sucesso. Na Turma do Minduim o herói (ou anti-herói) é Charlie
Brown.
A aparência é inconfundível Charlie Brown é um menino de cabeça redonda,
o que está sempre com a mesma camisa com a barra em ziguezague. Todos
exploram o pobre Charlie Brown e se divertem fazendo-o de bobo, mas Charlie
Brown não é um bobalhão. Charlie Brown é um ser humano normal, generoso,
amoroso, simpático e errado. Errado? Erradíssimo.
Charlie Brown é o que se pode chamar um fracasso completo: jamais
conseguiu empinar um papagaio, perde sempre no jogo de damas, nunca
comemorou a vitória do seu time de beisebol (do qual ele é o técnico, o capitão e o
principal jogador). O menino vive querendo agradar e sua preocupação permanente
em se tornar um garoto popular na sua turma. Vive deprimido, infeliz, tem pena de si
próprio porque sabe que a tarefa é impossível e que ele vai fracassar mais uma vez,
como fracassa em tudo. Ainda por cima, acredita na bondade das pessoas e está
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sempre sendo surpreendido pela maldade da vida. Até mesmo o seu cão não
acredita muito na sua capacidade de sobreviver.
Lucy é uma menina mandona. Muito antes das mulheres estarem
interessadas nos movimentos de libertação feminina ela já estava em plena
campanha para tomar o lugar de técnico do time de beisebol. E se recusava a vestir
calças compridas para não ficar "com a ridícula aparência de um menino". Egoísta,
pretensiosa, fofoqueira, dominadora, vil, traiçoeira, e até egocêntrica, a garota adora
atormentar Charlie Brown.
A única pessoa a quem Lucy não agride é o Schroeder. Ele é a paixão da sua
vida. Enquanto a paixão da vida de Schroeder é a Arte, especialmente a música,
particularmente Beethoven, já nasceu pianista e a sua capacidade musical está anos
luz à frente do seu desenvolvimento físico. O garoto só pensa em música e passa os
dias num piano de brinquedo. Tão apaixonado é que chega ser capaz de esquecer o
dia do próprio aniversário, mas não admite que esqueçam o aniversário de
Beethoven. Ele gosta de tocar só para quem entende: Linus e Snoopy.
Linus é um garoto inseguro que vive chupando o dedão e que se agarra ao
seu cobertor como um náufrago ao colete salva-vidas. Um cobertor que acaba
imundo, mas que ele não larga, e jamais abandonará. Linus é emotivamente
retardado, mas intelectualmente precoce e fiel. Com medo de tudo e de todos, o
principal medo de Linus é a segurança.
Snoopy leva até a última fronteira metafísica, as neuroses decorrentes de
uma frustrada adaptação. Snoopy sabe o que é um cão, ontem era um cão, hoje é
um cão, amanhã talvez ainda seja um cão. Para ele não há nenhuma esperança de
“promoção evolutiva”.
Não aceita a si mesmo, e procura ser o que não é. Prefere ser um crocodilo,
um canguru, um abutre, um pinguim, uma serpente. Tenta todos os caminhos da
mistificação, para depois render-se à realidade, por preguiça, fome, sono, timidez,
Snoopy tem suas manias também, como dormir em cima da casa "pra ver quando os
discos voadores começarem a descer
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Sally é a irmãzinha de Charlie Brown, ela começou nas tirinhas, como um
bebê e foi crescendo aos poucos, e como todos os personagens, Sally também teve
sua cota de traumas, como o pânico de ter de entrar para o jardim de infância. Sua
mente criativa perde apenas para a do Snoopy. A melhor amiga de Sally é a escola,
o prédio da escola, com o qual ela compartilha a sua visão do mundo e da
sociedade e se alguém ousar chamar a Sally de maluca, corre o risco de levar uma
tijolada na cabeça, pois no mundo dos Peanuts, as escolas são vingativas.
Talvez o personagem mais inseguro que Charlie Brown seja o passarinho
Woodstock. Melhor amigo de Snoopy, ao qual trata como confidente e muitas vezes
fazendo-o de figura paterna.
Durante anos, Woodstock foi um pássaro pedestre: tinha medo de voar. E
desde que perdeu o medo, aprendendo a voar, jamais foi capaz de voar em linha
reta, traçando no ar um ziguezague como se carregasse algo muito pesado.
Um dos maiores traumas desse simpático pássaro amarelo é a ausência de
sua mãe. Inconformado com a lei da natureza que separa os pais dos filhotes,
mergulha em tristeza e depressão no dia das Mães, por sentir-se abandonado e
sozinho no mundo.
Podemos resumir o mundo dos Peanuts como um microcosmo, uma
monstruosa redução infantil de todas as preocupações de um moderno cidadão da
civilização industrial, nessa historinha cheia de personagens cujas fraquezas,
angústias e frustrações fazem uma comédia humana que chega aos limites do
desespero.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
As histórias em quadrinhos, as HQs, baseiam-se na contextualização dos
desenhos. Para alguns são baixa literatura, para outros a porta de entrada para ela.
O contato com as mesmas fascinam crianças e adultos de todas as idades, e o
mundo da ficção invade o imaginário dos fãs
Muito mais que apenas angariar fãs e lucro, as HQs refletem uma ideologia.
Assim como ao falar o homem tem a intenção de transmitir uma opinião ou uma
idéia os Quadrinhos atuam de forma decisiva para a formação de personalidades,
pois os personagens e enredos nascem baseados nas vivências e no temperamento
dos humanos.
Criadores e criaturas influenciam as gerações. Como, por exemplo, a Mulher-
Maravilha, em 1950, simbolizando a expressão feminina. Ou o Capitão América que
em meio a Guerra Fria surge com o objetivo de “libertar” a América e o mundo de
Hitler.
O universo HQ supera as barreiras das páginas de papel e servem de
inspiração para muitos filmes que invadem as telonas. O cinema encontrou uma
mina de ouro ao realizar as adaptações dos Quadrinhos. Muitos fãs dos filmes
sequer conheceram as histórias originais dos seus ídolos.
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As HQs instigam desejos misteriosos que habitam a imaginação do ser
humano, sejam eles racionais ou inconscientes, na intenção estética ou até mesmo
moral, num contexto social ou por simples entretenimento educam uma sociedade
inteira.