Este artigo discute o potencial das histórias em quadrinhos como recurso didático-pedagógico nas aulas de história. Ele apresenta como as HQs podem ser usadas para ensinar diferentes temas históricos de maneira envolvente e criativa, incentivando a imaginação e discussão dos estudantes. Além disso, fornece exemplos concretos de HQs que podem ser empregadas em sala de aula para abordar temas como a escravidão, a Segunda Guerra e a independência do Brasil.
ARTIGO – COMO A ARTE LITERÁRIA PODE AUXILIAR NO ENSINO DE HISTÓRIA?.Tissiane Gomes
O documento discute como a arte literária pode auxiliar no ensino de história. A Escola dos Annales introduziu novas fontes históricas como a literatura para estudar mentalidades. A literatura pode contextualizar períodos históricos e mostrar como as pessoas pensavam e se comportavam, mesmo que de forma ficcional.
ARTIGO – RESSIGNIFICAÇÕES DO CANGAÇO ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO DE PARÓDIAS MUSICA...Tissiane Gomes
O objetivo por meio do trabalho foi relatar uma experiência com a produção de paródias musicais – sobre o assunto histórico cangaço – enquanto ferramenta didática que aproxima a área do saber do aluno e consequentemente a motivação deste para aprender, e desenvolve o seu senso crítico, a criatividade, o humor, a leitura e a escrita, promovendo a aprendizagem significativa. O descrito se processou no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID/CAPES de História da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB/Campus I, numa turma de 9º Ano, do Ensino Fundamental II, da Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena, em Campina Grande – PB, no ano de 2017. O trabalho foi publicado nos anais do II Congresso Internacional da Diversidade do Semiárido (CONIDIS), ocorrido na cidade de Campina Grande, no Estado da Paraíba, de 08 a 10 de novembro de 2017.
A presente produção de slides exibiu um breve histórico, aspectos conceituais, características, formato e exemplos de tirinhas. Isso se deu junto a utilização de outros recursos com o propósito de gerar possibilidades mais ricas para a construção de tirinhas, pelos alunos, sobre o American way of life. A atividade se processou na turma do 9º Ano “B” do Ensino Fundamental II, no turno da manhã, em 11 de maio de 2017, na Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena.
1) O documento apresenta uma série sobre histórias em quadrinhos como recurso de aprendizagem na escola, discutindo suas origens e potencial como gênero literário.
2) A série visa familiarizar professores com a linguagem dos quadrinhos para melhor trabalhar este recurso em sala de aula, auxiliando no processo de aprendizagem dos alunos.
3) A introdução destaca que, apesar de preconceitos do passado, os quadrinhos são valorizados hoje como arte que combina imagem e palavra, sendo úteis na educ
Este documento fornece um resumo histórico da literatura juvenil brasileira do século XX, desde 1890 até os anos 1980. Ele descreve as principais tendências e autores de cada período, incluindo a consolidação do gênero no início do século, a influência de Monteiro Lobato na década de 1920, e a tematização da pobreza e da marginalidade a partir da década de 1960. O texto também discute as mudanças nas narrativas infantis e juvenis a partir da década de 1970 em resposta às transformações sociais.
1. A dissertação analisa a literatura infantil publicada na Revista do Globo entre 1930 e 1959 para identificar o leitor visado.
2. Ela contextualiza historicamente a literatura infantil no Brasil e no Rio Grande do Sul e o papel da Revista do Globo na divulgação de literatura nessa época.
3. A análise dos textos selecionados com base na Estética da Recepção revela que a Revista visava principalmente a criança e o jovem em formação, publicando textos tanto moralizantes quanto estimul
O documento discute a importância da literatura infantil no processo de aprendizagem de crianças, especificamente a obra "Reinações de Narizinho", de Monteiro Lobato. Ele objetiva investigar como essa história pode desenvolver hábitos de leitura em estudantes e motivar o aproveitamento da infância de forma prazerosa. A pesquisa será realizada por meio de revisão bibliográfica sobre o tema e análise da obra de Lobato.
Este documento discute a literatura infantil e seu papel na escola. Primeiro, introduz o assunto e afirma que a literatura infantil é subestimada intelectualmente e reprimidade ideologicamente. Em seguida, estabelece objetivos como privilegiar a literatura infantil na teoria literária e questioná-la sob uma perspectiva estética. Por fim, discute como os primeiros livros para crianças surgiram no século XVIII com fins educativos, e como a literatura infantil ainda é vista como auxiliar da pedagogia em vez de arte
ARTIGO – COMO A ARTE LITERÁRIA PODE AUXILIAR NO ENSINO DE HISTÓRIA?.Tissiane Gomes
O documento discute como a arte literária pode auxiliar no ensino de história. A Escola dos Annales introduziu novas fontes históricas como a literatura para estudar mentalidades. A literatura pode contextualizar períodos históricos e mostrar como as pessoas pensavam e se comportavam, mesmo que de forma ficcional.
ARTIGO – RESSIGNIFICAÇÕES DO CANGAÇO ATRAVÉS DA CONSTRUÇÃO DE PARÓDIAS MUSICA...Tissiane Gomes
O objetivo por meio do trabalho foi relatar uma experiência com a produção de paródias musicais – sobre o assunto histórico cangaço – enquanto ferramenta didática que aproxima a área do saber do aluno e consequentemente a motivação deste para aprender, e desenvolve o seu senso crítico, a criatividade, o humor, a leitura e a escrita, promovendo a aprendizagem significativa. O descrito se processou no âmbito do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência – PIBID/CAPES de História da Universidade Estadual da Paraíba – UEPB/Campus I, numa turma de 9º Ano, do Ensino Fundamental II, da Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena, em Campina Grande – PB, no ano de 2017. O trabalho foi publicado nos anais do II Congresso Internacional da Diversidade do Semiárido (CONIDIS), ocorrido na cidade de Campina Grande, no Estado da Paraíba, de 08 a 10 de novembro de 2017.
A presente produção de slides exibiu um breve histórico, aspectos conceituais, características, formato e exemplos de tirinhas. Isso se deu junto a utilização de outros recursos com o propósito de gerar possibilidades mais ricas para a construção de tirinhas, pelos alunos, sobre o American way of life. A atividade se processou na turma do 9º Ano “B” do Ensino Fundamental II, no turno da manhã, em 11 de maio de 2017, na Escola Estadual de Ensino Fundamental Senador Humberto Lucena.
1) O documento apresenta uma série sobre histórias em quadrinhos como recurso de aprendizagem na escola, discutindo suas origens e potencial como gênero literário.
2) A série visa familiarizar professores com a linguagem dos quadrinhos para melhor trabalhar este recurso em sala de aula, auxiliando no processo de aprendizagem dos alunos.
3) A introdução destaca que, apesar de preconceitos do passado, os quadrinhos são valorizados hoje como arte que combina imagem e palavra, sendo úteis na educ
Este documento fornece um resumo histórico da literatura juvenil brasileira do século XX, desde 1890 até os anos 1980. Ele descreve as principais tendências e autores de cada período, incluindo a consolidação do gênero no início do século, a influência de Monteiro Lobato na década de 1920, e a tematização da pobreza e da marginalidade a partir da década de 1960. O texto também discute as mudanças nas narrativas infantis e juvenis a partir da década de 1970 em resposta às transformações sociais.
1. A dissertação analisa a literatura infantil publicada na Revista do Globo entre 1930 e 1959 para identificar o leitor visado.
2. Ela contextualiza historicamente a literatura infantil no Brasil e no Rio Grande do Sul e o papel da Revista do Globo na divulgação de literatura nessa época.
3. A análise dos textos selecionados com base na Estética da Recepção revela que a Revista visava principalmente a criança e o jovem em formação, publicando textos tanto moralizantes quanto estimul
O documento discute a importância da literatura infantil no processo de aprendizagem de crianças, especificamente a obra "Reinações de Narizinho", de Monteiro Lobato. Ele objetiva investigar como essa história pode desenvolver hábitos de leitura em estudantes e motivar o aproveitamento da infância de forma prazerosa. A pesquisa será realizada por meio de revisão bibliográfica sobre o tema e análise da obra de Lobato.
Este documento discute a literatura infantil e seu papel na escola. Primeiro, introduz o assunto e afirma que a literatura infantil é subestimada intelectualmente e reprimidade ideologicamente. Em seguida, estabelece objetivos como privilegiar a literatura infantil na teoria literária e questioná-la sob uma perspectiva estética. Por fim, discute como os primeiros livros para crianças surgiram no século XVIII com fins educativos, e como a literatura infantil ainda é vista como auxiliar da pedagogia em vez de arte
1. O documento descreve um projeto que usa histórias em quadrinhos na sala de aula para despertar o interesse dos alunos pela leitura.
2. O projeto foi implementado com alunos do 6o ano e incluiu atividades como assistir a filmes, ler histórias em quadrinhos, e criar seus próprios quadrinhos.
3. Um relatório descreve o andamento do projeto ao longo do ano letivo com várias atividades realizadas nas aulas de português.
Apresentação literatura infanto juvenil turma Norma Almeida
O documento discute a natureza e função da literatura infanto-juvenil. Afirma que a literatura é uma arte feita de palavras que utiliza ficção e tem motivação estética, não sendo utilitária. Aborda temas subjetivos como paixão, morte e busca da felicidade por meio da ficção, subjetividade e poesia.
A revista apresenta artigos sobre alfabetização, literatura na educação infantil e ensino fundamental, incluindo práticas pedagógicas com contos e obras literárias. A revista tem como objetivo promover o diálogo entre professores sobre o trabalho com a linguagem e processos de alfabetização, leitura e escrita.
Que leitores queremos formar com a literatura infanto-juvenil?Letícia Cristina
1) O texto discute questões sobre a literatura infanto-juvenil em relação à literatura, incluindo se é uma "subliteratura" para preparar crianças para a "grande literatura".
2) Também debate como definir o público-alvo da literatura infanto-juvenil e a ligação entre o gosto pela leitura e o sucesso escolar.
3) Por fim, analisa como as visões sobre a literatura infanto-juvenil mudaram ao longo do tempo e os desafios atuais de formar leitores.
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS: Um recurso alfabetizador para a Educação de Jovens e A...Centro de Estudos Imedep
No cerne deste artigo busca-se apresentar benefícios propostos pela contação de histórias como uma das ferramentas eficazes na alfabetização, enquanto cooperadora na construção do sujeito que se encontra na Educação de Jovens e Adultos. A contação de histórias surge como coadjuvante na elaboração de uma educação libertadora, por proporcionar diante de seus temas conteúdos relevantes no processo dialógico-reflexológico quando retrata as dificuldades vividas numa cultura, gerando soluções voltadas para os comportamentos e decisões que conduzem o ser humano a (re)pensar em si e/ou nos outros colaborando com eles em parte ou num todo. Por ser antagônica ao silêncio, a contação de histórias revela-se como um recurso pertinente ao processo da alfabetização já que conduz o indivíduo a falar, seja para repeti-la seja para recriá-la, ainda que a critique ou a elogie por ser um momento que (re)lembre a história de pessoas e de situações que, muitas vezes, (re)produz na memória humana a experiência vivida por quem a conta ou por quem a ouve.
O documento discute o potencial didático das histórias em quadrinhos e sua desconsideração na escola. A autora defende que HQs podem estimular a leitura e o pensamento crítico ao abordarem temas sociais e políticos de forma lúdica, como em Peanuts e Mafalda.
Artigo: REPRESENTAÇÕES INDÍGENAS NO ENSINO DE HISTÓRIA: DIÁLOGOS SOBRE A LEI ...PIBID HISTÓRIA
O documento discute a representação dos indígenas no livro didático de história e a importância da Lei 11.645, que torna obrigatório o ensino da história e cultura indígena. Analisa como os indígenas eram representados no passado de forma estereotipada e como personagens do passado, e como novas abordagens historiográficas passaram a considerá-los protagonistas da história. Também analisa a representação dos indígenas no livro didático "História Global" à luz da Lei 11.645.
O documento discute a natureza da literatura infantil. A literatura infantil é literatura e arte que representa o mundo através da palavra, fundindo sonhos e realidade. A literatura de cada época expressa a experiência humana daquele tempo e revela os ideais e valores da sociedade. Há debates sobre o objetivo da literatura e se ela é um jogo, transmissora de conhecimento ou condicionada pela sociedade.
Literatura infantil auxilio no processo de alfabetização e letramentoAna Lúcia Hennemann
Este documento discute como a literatura infantil pode auxiliar no processo de alfabetização e letramento de crianças. Ele fornece um breve histórico da literatura infantil e discute como os professores podem usar obras de literatura de qualidade para estimular o interesse pela leitura e apoiar o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita das crianças. Também destaca a importância de os professores escolherem livros que promovam a riqueza literária e não apenas informem.
Neste documento, a autora Nelly Novaes Coelho discute a literatura infantil e juvenil no Brasil como um campo de conhecimento. Ela analisa os pioneiros que escreveram teorias sobre o assunto e propõe novas abordagens. Coelho também reflete sobre como a literatura infantil pode ser usada para formar leitores e discute questões como seu papel educacional versus de entretenimento.
Livro - literatura infantil construção, recepção e descobertasEdilson A. Souza
Este capítulo discute como a literatura infantil é utilizada nos espaços da creche segundo a perspectiva de educadores. A autora realizou rodas de conversa em duas creches de Sergipe para compreender como os educadores aproximam as crianças da literatura infantil e quais são seus objetivos e práticas pedagógicas. A literatura infantil é essencial para o desenvolvimento do imaginário e da reflexão das crianças. Os educadores devem ter uma escuta sensível ao mediar a experiência literária para que ela se torne educativa e prazerosa
6 a intertextualidade_nos_quadrinhos_da_turma_da_mnica...Tiça Ribeiro
O documento discute a intertextualidade presente nos quadrinhos da Turma da Mônica de Mauricio de Sousa, mostrando como ele usa recursos linguísticos como alusões, citações e paródias de outras obras para manter os leitores interessados ao longo dos anos. Apesar de as histórias serem focadas em crianças, os recursos intertextuais se tornaram mais sofisticados para agradar também os leitores adultos que acompanham a Turma desde a infância. A intertextualidade é uma forma de man
Vi Semana de Letras do Ifes (caderno de resumos)Emerson Campos
1. O documento apresenta a programação da 6a Semana de Letras do Instituto Federal do Espírito Santo - campus Vitória, ocorrida entre 14 e 18 de maio de 2019, com palestras, mesas-redondas, sessões de comunicação, minicursos e oficinas.
2. As atividades abordaram temas como leitura, literatura, linguística e educação, com homenagem a Paulo Freire.
3. O programa incluiu 10 sessões de comunicação sobre diversos assuntos como estudos literários, linguísticos e
Este documento discute o papel da literatura infantil na formação de leitores entre crianças da educação infantil segundo a perspectiva de professores. O documento apresenta: 1) Uma introdução sobre a importância da literatura infantil no desenvolvimento das crianças; 2) Uma revisão da literatura sobre o tema; 3) Os procedimentos metodológicos da pesquisa realizada com professores; 4) Uma análise dos dados coletados através de observações e questionários; 5) Considerações finais sobre os achados da pesquisa.
Este documento resume um trabalho acadêmico sobre literatura infantil realizado por alunos de pedagogia no Pará. O texto discute a importância da literatura infantil, sua história no Brasil e adaptações de contos de fadas, enfatizando que as versões originais eram mais sombrias do que as atuais.
1. O documento apresenta uma breve história da literatura infantil, desde os primeiros livros destinados especificamente às crianças no século XVIII até autores importantes no Brasil como Monteiro Lobato.
2. Um nome importante na história da literatura infantil brasileira foi Alexina de Magalhães Pinto, pioneira no uso da literatura oral e da cultura popular no ensino fundamental.
3. Monteiro Lobato é considerado o precursor da literatura infantil nacional brasileira, influenciando outros autores a produzirem textos com temáticas n
1) A literatura infantil surgiu no século 18 com a difusão da alfabetização em massa e a revolução industrial.
2) Ela assumiu um caráter educativo ao invés de lúdico, transmitindo valores e normas da sociedade adulta às crianças.
3) A escola usou a literatura infantil como um instrumento didático para ensinar disciplinas e normas sociais de acordo com a ideologia burguesa.
ARTIGO – O USO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NA SALA DE AULA: OBSTÁCULOS, PRÁ...Tissiane Gomes
O presente artigo versa sobre a ampliação dos recursos didáticos na sala de aula, usando as histórias em quadrinhos como um aporte metodológico para o ensino-aprendizagem, respaldado nas HQs bibliográficas: Maus e o Boxeador. Tais obras foram utilizadas como um conteúdo complementar sobre a temática “Nazismo”, tendo em vista que essas HQs apresentam a história de sobreviventes dos campos de concentração nazistas, relatando assim fatos históricos do período correspondente a Segunda Guerra Mundial. O artigo está disponível nos anais do VI Encontro de Iniciação à Docência da UEPB (ENID) ocorrido nos dias 15 e 16 de dezembro de 2017, na cidade de Campina Grande, no Estado da Paraíba.
O documento apresenta uma série de textos sobre o uso de histórias em quadrinhos como recurso de aprendizagem. O Texto 1 discute as origens das histórias em quadrinhos, desde a pré-história até o surgimento das tiras de jornal e dos comics. O Texto 2 aborda como os quadrinhos podem ser usados para além do entretenimento, em áreas como educação, arte e cultura. O Texto 3 destaca como os quadrinhos podem ser utilizados na sala de aula para motivar os alunos e melhorar hab
O documento apresenta uma série de textos sobre histórias em quadrinhos como recurso de aprendizagem. O primeiro texto discute as origens das histórias em quadrinhos, notando que a linguagem dos quadrinhos foi criada no início da civilização e continua sendo usada hoje, com exemplos em hieróglifos egípcios e igrejas medievais. O segundo texto trata do uso de quadrinhos para além de gibis, enquanto o terceiro aborda como usar quadrinhos na sala de aula para motivar estudantes e melhorar hab
1) O documento apresenta uma série sobre histórias em quadrinhos como recurso de aprendizagem na escola, discutindo suas origens e potencial como gênero literário e ferramenta pedagógica;
2) A série contém três textos sobre as origens e evolução das histórias em quadrinhos e seu uso na sala de aula, além de apresentações sobre o tema;
3) A introdução destaca o preconceito histórico contra as histórias em quadrinhos e seu potencial para auxiliar a aprendiz
As histórias em quadrinhos na educação possibilidades de um recurso didático ...Gustavo Araújo
RESUMO
O presente artigo visa analisar a importância das Histórias em Quadrinhos inseridas na sala de aula como recurso didático-pedagógico e refletir sobre o seu uso em oficinas e mini-cursos realizados com este tema na Universidade Federal de Uberlândia. Os objetivos propostos inicialmente foram analisar a importância e os benefícios que este meio de comunicação de massa pode trazer para a educação, ao serem inseridos como instrumento pedagógico na escola e na universidade. Este estudo pretende ainda compreender a relação que esta forma de arte tem no processo educativo e de ensino e aprendizagem da criança, auxiliando a aqueles que ainda não sabem ler ou escrever corretamente, ou seja, as histórias em quadrinhos são mecanismos fundamentais e não prejudiciais para o processo de ensino e aprendizagem do aluno.
ABSTRACT
This article aims to analyse the importance of stories in Comics inserted in the classroom as a resource didactic-pedagogic and reflect on its use in workshops and mini-courses taken with this issue at the Federal University of Uberlândia. The objectives were initially examine the importance and the benefits that this means of mass communication can bring to education, to be inserted as a pedagogical tool in school. This study also seeks to understand the relationship that this form of art has in the educational process and teaching and learning of children, helping it to those who still can not read or write properly, or the stories in comics are fundamental mechanisms and not harmful to the process of literacy and writing of student.
1. O documento descreve um projeto que usa histórias em quadrinhos na sala de aula para despertar o interesse dos alunos pela leitura.
2. O projeto foi implementado com alunos do 6o ano e incluiu atividades como assistir a filmes, ler histórias em quadrinhos, e criar seus próprios quadrinhos.
3. Um relatório descreve o andamento do projeto ao longo do ano letivo com várias atividades realizadas nas aulas de português.
Apresentação literatura infanto juvenil turma Norma Almeida
O documento discute a natureza e função da literatura infanto-juvenil. Afirma que a literatura é uma arte feita de palavras que utiliza ficção e tem motivação estética, não sendo utilitária. Aborda temas subjetivos como paixão, morte e busca da felicidade por meio da ficção, subjetividade e poesia.
A revista apresenta artigos sobre alfabetização, literatura na educação infantil e ensino fundamental, incluindo práticas pedagógicas com contos e obras literárias. A revista tem como objetivo promover o diálogo entre professores sobre o trabalho com a linguagem e processos de alfabetização, leitura e escrita.
Que leitores queremos formar com a literatura infanto-juvenil?Letícia Cristina
1) O texto discute questões sobre a literatura infanto-juvenil em relação à literatura, incluindo se é uma "subliteratura" para preparar crianças para a "grande literatura".
2) Também debate como definir o público-alvo da literatura infanto-juvenil e a ligação entre o gosto pela leitura e o sucesso escolar.
3) Por fim, analisa como as visões sobre a literatura infanto-juvenil mudaram ao longo do tempo e os desafios atuais de formar leitores.
CONTAÇÃO DE HISTÓRIAS: Um recurso alfabetizador para a Educação de Jovens e A...Centro de Estudos Imedep
No cerne deste artigo busca-se apresentar benefícios propostos pela contação de histórias como uma das ferramentas eficazes na alfabetização, enquanto cooperadora na construção do sujeito que se encontra na Educação de Jovens e Adultos. A contação de histórias surge como coadjuvante na elaboração de uma educação libertadora, por proporcionar diante de seus temas conteúdos relevantes no processo dialógico-reflexológico quando retrata as dificuldades vividas numa cultura, gerando soluções voltadas para os comportamentos e decisões que conduzem o ser humano a (re)pensar em si e/ou nos outros colaborando com eles em parte ou num todo. Por ser antagônica ao silêncio, a contação de histórias revela-se como um recurso pertinente ao processo da alfabetização já que conduz o indivíduo a falar, seja para repeti-la seja para recriá-la, ainda que a critique ou a elogie por ser um momento que (re)lembre a história de pessoas e de situações que, muitas vezes, (re)produz na memória humana a experiência vivida por quem a conta ou por quem a ouve.
O documento discute o potencial didático das histórias em quadrinhos e sua desconsideração na escola. A autora defende que HQs podem estimular a leitura e o pensamento crítico ao abordarem temas sociais e políticos de forma lúdica, como em Peanuts e Mafalda.
Artigo: REPRESENTAÇÕES INDÍGENAS NO ENSINO DE HISTÓRIA: DIÁLOGOS SOBRE A LEI ...PIBID HISTÓRIA
O documento discute a representação dos indígenas no livro didático de história e a importância da Lei 11.645, que torna obrigatório o ensino da história e cultura indígena. Analisa como os indígenas eram representados no passado de forma estereotipada e como personagens do passado, e como novas abordagens historiográficas passaram a considerá-los protagonistas da história. Também analisa a representação dos indígenas no livro didático "História Global" à luz da Lei 11.645.
O documento discute a natureza da literatura infantil. A literatura infantil é literatura e arte que representa o mundo através da palavra, fundindo sonhos e realidade. A literatura de cada época expressa a experiência humana daquele tempo e revela os ideais e valores da sociedade. Há debates sobre o objetivo da literatura e se ela é um jogo, transmissora de conhecimento ou condicionada pela sociedade.
Literatura infantil auxilio no processo de alfabetização e letramentoAna Lúcia Hennemann
Este documento discute como a literatura infantil pode auxiliar no processo de alfabetização e letramento de crianças. Ele fornece um breve histórico da literatura infantil e discute como os professores podem usar obras de literatura de qualidade para estimular o interesse pela leitura e apoiar o desenvolvimento das habilidades de leitura e escrita das crianças. Também destaca a importância de os professores escolherem livros que promovam a riqueza literária e não apenas informem.
Neste documento, a autora Nelly Novaes Coelho discute a literatura infantil e juvenil no Brasil como um campo de conhecimento. Ela analisa os pioneiros que escreveram teorias sobre o assunto e propõe novas abordagens. Coelho também reflete sobre como a literatura infantil pode ser usada para formar leitores e discute questões como seu papel educacional versus de entretenimento.
Livro - literatura infantil construção, recepção e descobertasEdilson A. Souza
Este capítulo discute como a literatura infantil é utilizada nos espaços da creche segundo a perspectiva de educadores. A autora realizou rodas de conversa em duas creches de Sergipe para compreender como os educadores aproximam as crianças da literatura infantil e quais são seus objetivos e práticas pedagógicas. A literatura infantil é essencial para o desenvolvimento do imaginário e da reflexão das crianças. Os educadores devem ter uma escuta sensível ao mediar a experiência literária para que ela se torne educativa e prazerosa
6 a intertextualidade_nos_quadrinhos_da_turma_da_mnica...Tiça Ribeiro
O documento discute a intertextualidade presente nos quadrinhos da Turma da Mônica de Mauricio de Sousa, mostrando como ele usa recursos linguísticos como alusões, citações e paródias de outras obras para manter os leitores interessados ao longo dos anos. Apesar de as histórias serem focadas em crianças, os recursos intertextuais se tornaram mais sofisticados para agradar também os leitores adultos que acompanham a Turma desde a infância. A intertextualidade é uma forma de man
Vi Semana de Letras do Ifes (caderno de resumos)Emerson Campos
1. O documento apresenta a programação da 6a Semana de Letras do Instituto Federal do Espírito Santo - campus Vitória, ocorrida entre 14 e 18 de maio de 2019, com palestras, mesas-redondas, sessões de comunicação, minicursos e oficinas.
2. As atividades abordaram temas como leitura, literatura, linguística e educação, com homenagem a Paulo Freire.
3. O programa incluiu 10 sessões de comunicação sobre diversos assuntos como estudos literários, linguísticos e
Este documento discute o papel da literatura infantil na formação de leitores entre crianças da educação infantil segundo a perspectiva de professores. O documento apresenta: 1) Uma introdução sobre a importância da literatura infantil no desenvolvimento das crianças; 2) Uma revisão da literatura sobre o tema; 3) Os procedimentos metodológicos da pesquisa realizada com professores; 4) Uma análise dos dados coletados através de observações e questionários; 5) Considerações finais sobre os achados da pesquisa.
Este documento resume um trabalho acadêmico sobre literatura infantil realizado por alunos de pedagogia no Pará. O texto discute a importância da literatura infantil, sua história no Brasil e adaptações de contos de fadas, enfatizando que as versões originais eram mais sombrias do que as atuais.
1. O documento apresenta uma breve história da literatura infantil, desde os primeiros livros destinados especificamente às crianças no século XVIII até autores importantes no Brasil como Monteiro Lobato.
2. Um nome importante na história da literatura infantil brasileira foi Alexina de Magalhães Pinto, pioneira no uso da literatura oral e da cultura popular no ensino fundamental.
3. Monteiro Lobato é considerado o precursor da literatura infantil nacional brasileira, influenciando outros autores a produzirem textos com temáticas n
1) A literatura infantil surgiu no século 18 com a difusão da alfabetização em massa e a revolução industrial.
2) Ela assumiu um caráter educativo ao invés de lúdico, transmitindo valores e normas da sociedade adulta às crianças.
3) A escola usou a literatura infantil como um instrumento didático para ensinar disciplinas e normas sociais de acordo com a ideologia burguesa.
ARTIGO – O USO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NA SALA DE AULA: OBSTÁCULOS, PRÁ...Tissiane Gomes
O presente artigo versa sobre a ampliação dos recursos didáticos na sala de aula, usando as histórias em quadrinhos como um aporte metodológico para o ensino-aprendizagem, respaldado nas HQs bibliográficas: Maus e o Boxeador. Tais obras foram utilizadas como um conteúdo complementar sobre a temática “Nazismo”, tendo em vista que essas HQs apresentam a história de sobreviventes dos campos de concentração nazistas, relatando assim fatos históricos do período correspondente a Segunda Guerra Mundial. O artigo está disponível nos anais do VI Encontro de Iniciação à Docência da UEPB (ENID) ocorrido nos dias 15 e 16 de dezembro de 2017, na cidade de Campina Grande, no Estado da Paraíba.
O documento apresenta uma série de textos sobre o uso de histórias em quadrinhos como recurso de aprendizagem. O Texto 1 discute as origens das histórias em quadrinhos, desde a pré-história até o surgimento das tiras de jornal e dos comics. O Texto 2 aborda como os quadrinhos podem ser usados para além do entretenimento, em áreas como educação, arte e cultura. O Texto 3 destaca como os quadrinhos podem ser utilizados na sala de aula para motivar os alunos e melhorar hab
O documento apresenta uma série de textos sobre histórias em quadrinhos como recurso de aprendizagem. O primeiro texto discute as origens das histórias em quadrinhos, notando que a linguagem dos quadrinhos foi criada no início da civilização e continua sendo usada hoje, com exemplos em hieróglifos egípcios e igrejas medievais. O segundo texto trata do uso de quadrinhos para além de gibis, enquanto o terceiro aborda como usar quadrinhos na sala de aula para motivar estudantes e melhorar hab
1) O documento apresenta uma série sobre histórias em quadrinhos como recurso de aprendizagem na escola, discutindo suas origens e potencial como gênero literário e ferramenta pedagógica;
2) A série contém três textos sobre as origens e evolução das histórias em quadrinhos e seu uso na sala de aula, além de apresentações sobre o tema;
3) A introdução destaca o preconceito histórico contra as histórias em quadrinhos e seu potencial para auxiliar a aprendiz
As histórias em quadrinhos na educação possibilidades de um recurso didático ...Gustavo Araújo
RESUMO
O presente artigo visa analisar a importância das Histórias em Quadrinhos inseridas na sala de aula como recurso didático-pedagógico e refletir sobre o seu uso em oficinas e mini-cursos realizados com este tema na Universidade Federal de Uberlândia. Os objetivos propostos inicialmente foram analisar a importância e os benefícios que este meio de comunicação de massa pode trazer para a educação, ao serem inseridos como instrumento pedagógico na escola e na universidade. Este estudo pretende ainda compreender a relação que esta forma de arte tem no processo educativo e de ensino e aprendizagem da criança, auxiliando a aqueles que ainda não sabem ler ou escrever corretamente, ou seja, as histórias em quadrinhos são mecanismos fundamentais e não prejudiciais para o processo de ensino e aprendizagem do aluno.
ABSTRACT
This article aims to analyse the importance of stories in Comics inserted in the classroom as a resource didactic-pedagogic and reflect on its use in workshops and mini-courses taken with this issue at the Federal University of Uberlândia. The objectives were initially examine the importance and the benefits that this means of mass communication can bring to education, to be inserted as a pedagogical tool in school. This study also seeks to understand the relationship that this form of art has in the educational process and teaching and learning of children, helping it to those who still can not read or write properly, or the stories in comics are fundamental mechanisms and not harmful to the process of literacy and writing of student.
AS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS NA EDUCAÇÃO: POSSIBILIDADES DE UM RECURSO DIDÁTICO...Gustavo Araújo
ABSTRACT IN PORTUGUESE: RESUMO: O presente artigo visa analisar a importância das Histórias em Quadrinhos inseridas na sala de aula como recurso didático-pedagógico e refletir sobre o seu uso em oficinas e mini-cursos realizados com este tema na Universidade Federal de Uberlândia. Os objetivos propostos inicialmente foram analisar a importância e os benefícios que este meio de comunicação de massa pode trazer para a educação, ao serem inseridos como instrumento pedagógico na escola e na universidade. Este estudo pretende ainda compreender a relação que esta forma de arte tem no processo educativo e de ensino e aprendizagem da criança, auxiliando a aqueles que ainda não sabem ler ou escrever corretamente, ou seja, as histórias em quadrinhos são mecanismos fundamentais e não prejudiciais para o processo de ensino e aprendizagem do aluno. Palavras-chave: histórias em quadrinhos, comunicação, educação, recurso didático-pedagógico. ABSTRACT: This article aims to analyse the importance of stories in Comics inserted in the classroom as a resource didactic-pedagogic and reflect on its use in workshops and mini-courses taken with this issue at the Federal University of Uberlândia. The objectives were initially examine the importance and the benefits that this means of mass communication can bring to education, to be inserted as a pedagogical tool in school. This study also seeks to understand the relationship that this form of art has in the educational process and teaching and learning of children, helping it to those who still can not read or write properly, or the stories in comics are fundamental mechanisms and not harmful to the process of literacy and writing of student.
ABSTRACT
This article aims to analyse the importance of stories in Comics inserted in the classroom as a resource didactic-pedagogic and reflect on its use in workshops and mini-courses taken with this issue at the Federal University of Uberlândia. The objectives were initially examine the importance and the benefits that this means of mass communication can bring to education, to be inserted as a pedagogical tool in school. This study also seeks to understand the relationship that this form of art has in the educational process and teaching and learning of children, helping it to those who still can not read or write properly, or the stories in comics are fundamental mechanisms and not harmful to the process of literacy and writing of student.
Este documento apresenta um projeto que visa utilizar histórias em quadrinhos nas salas de aula do 6o ano do Ensino Fundamental da Escola Municipal de Educação Infantil e Ensino Fundamental Antônio Santos Coelho Neto. O projeto tem como objetivo despertar o interesse dos alunos pela leitura de histórias em quadrinhos e motivá-los no aprendizado. Ele será implementado por meio de oficinas semanais que abordarão a linguagem e produção de histórias em quadrinhos de forma lúdic
Este artigo analisa como a população negra é representada em livros infantis brasileiros e como isso pode afetar a autoestima de crianças negras. Discute como o racismo ainda está presente nessas imagens e como a literatura infantil pode ser uma aliada para promover uma educação antirracista e inclusiva. Também fornece um breve histórico sobre o surgimento da literatura infantil e sua relação com a construção social da infância.
O documento discute três debates importantes na literatura infantil e juvenil ao longo do tempo:
1) A relação entre a literatura infantil e a literatura de tradição oral, que começou como uma aliança produtiva, mas enfrentou desafios como a perda do folclore nas sociedades modernas.
2) A confusa luta pela independência da literatura infantil em relação à pedagogia, reconhecendo que a relação é mais complexa do que discursos dualistas sugerem.
3) A gradual abertura da literatura infantil à cr
O documento discute objetivos e estratégias para criar situações de leitura com crianças, como ampliar seu repertório de histórias, familiarizá-las com livros, e desenvolver o hábito e prazer da leitura. Também aborda como professores podem selecionar livros adequados e estimular discussões sobre as histórias.
Este projeto propõe a leitura e análise interdisciplinar da obra "Vidas Secas" de Graciliano Ramos com alunos do ensino médio. Os objetivos são desenvolver habilidades de leitura e escrita, compreensão de diferentes linguagens literárias e do contexto histórico e geográfico retratado na obra. Os alunos serão organizados em grupos para atividades que incluem leitura, análise do filme e música inspirados na obra.
O documento fornece informações sobre histórias em quadrinhos, incluindo sua definição, origem e uso nas escolas. Explica que quadrinhos são uma forma de arte sequencial que combina texto e imagens para contar histórias, e que surgiram no início do século 20. Também discute como as histórias em quadrinhos podem ser usadas como ferramenta pedagógica nas escolas para aproximar o conteúdo dos alunos.
Dialogando com a linguagem visual das historias em quadrinhos em sala de aula...Gustavo Araújo
O documento discute a utilização das histórias em quadrinhos em sala de aula como auxílio metodológico para professores. Apresenta breve histórico dos quadrinhos no Brasil e argumenta que quando utilizados corretamente em sala de aula, os quadrinhos podem estimular a leitura dos alunos e melhorar a comunicação. Também define termos específicos da linguagem visual dos quadrinhos que podem ser usados por professores em atividades com estudantes.
DIALOGANDO COM A LINGUAGEM VISUAL DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS EM SALA DE AULA...Gustavo Araújo
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O documento discute como as histórias em quadrinhos podem ser usadas no ensino, mencionando que surgiram nos Estados Unidos no século 19 e no Brasil no início do século 20. Também apresenta várias formas de usar HQs nas aulas de língua portuguesa, matemática, física, geografia e história, além de sugerir oficinas, gibitecas e leituras adicionais sobre o tema.
O documento discute a história e o uso educacional das histórias em quadrinhos. Apresenta exemplos de HQs clássicas, como Superman e Peanuts, e brasileiras, como Turma da Mônica. Também descreve como as HQs podem ser usadas para ensinar diversas disciplinas, como língua portuguesa, geografia, história e arte.
Criação e técnica as histórias em quadrinhos como recurso metodologico para o...Gustavo Araújo
Este documento discute o uso de histórias em quadrinhos como recurso metodológico para o ensino de arte. Ele resume um estudo de caso sobre um minicurso de quadrinhos realizado com alunos do 4o ano. O estudo analisou as histórias finais produzidas pelos alunos para verificar como os quadrinhos podem ser usados para desenvolver a criatividade das crianças.
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Este documento discute as representações indígenas nos livros didáticos brasileiros. Argumenta que esses livros geralmente retratam os indígenas de forma estereotipada e preconceituosa, omitindo suas culturas e perspectivas. Também critica o papel da escola em disseminar tais visões deturpadas ao invés de educar sobre a diversidade cultural do Brasil.
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3) Os resultados mostraram que os estudantes tiveram maior concentração, interesse e compreensão dos conteúdos quando ensinados também por meio de filmes.
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1. O documento fornece instruções para criar um jogo RPG no RPG Maker VX Ace sobre a ditadura militar no Brasil dos anos 1970.
2. As instruções incluem como criar um mapa-mundo do Brasil e adicionar principais cidades brasileiras da época como mapas separados.
3. Cada cidade no mapa-mundo levará a um novo mapa representando essa cidade, onde os jogadores poderão explorar personagens, casas e diálogos.
O documento descreve os principais acontecimentos políticos no Brasil entre 1930-1937, incluindo a Revolução de 1930 que levou Getúlio Vargas ao poder, a Revolução Constitucionalista de 1932, a Constituição de 1934 e o início do Estado Novo. Também discute os movimentos Integralista e Comunista que desafiaram o governo Vargas nesse período.
O documento descreve o golpe militar de 1964 no Brasil e a subsequente ditadura militar que durou até 1985. O golpe destituiu o presidente João Goulart e iniciou um período repressivo no qual os militares governaram o país através de Atos Institucionais que suspendiam direitos civis e democráticos. A ditadura foi marcada por perseguições, tortura e censura até a lenta redemocratização nos governos de Geisel e Figueiredo.
A Lua pode ter se formado mais tarde do que se pensava, com base em novos estudos de rochas lunares. Já foram realizadas 6 missões Apollo que pousaram com sucesso na Lua. A Lua tem diferentes características em sua superfície como "terras altas" e "mares", e suas temperaturas variam muito, indo de -235°C a 125°C.
A Corrida Espacial começou com o lançamento do Sputnik I pela União Soviética em 1957, colocando-os na frente na competição com os Estados Unidos. Os soviéticos continuaram na liderança ao enviar o primeiro ser vivo, a cadela Laika, e o primeiro homem, Yuri Gagarin, ao espaço. No entanto, os Estados Unidos eventualmente ultrapassaram a União Soviética ao pousar os primeiros homens na Lua em 1969, marcando o fim da corrida espacial.
Esta aula abordará a corrida espacial entre EUA e URSS na década de 1960 por meio de um jogo de tabuleiro. Os alunos lerão textos introdutórios sobre o tema e participarão do jogo "Rota Lunar", respondendo perguntas e trabalhando em equipe para reviver os principais fatos da corrida espacial e do desenvolvimento de pesquisas sobre a Lua. A dinâmica do jogo visa avaliar o conhecimento dos alunos e fixar o conteúdo sobre este importante evento da Guerra Fria.
Este plano de aula aborda a Guerra Fria e tem como objetivo simular a disputa ideológica entre Estados Unidos e União Soviética durante esse período. Os alunos aprenderão sobre os principais eventos da Guerra Fria de forma lúdica, por meio de uma dinâmica sobre domínios territoriais entre as duas potências rivais.
O plano de aula aborda a Guerra Fria e como ela bipolarizou o mundo entre os blocos capitalista e socialista. Os alunos participarão de um jogo simulando a corrida armamentista entre EUA e URSS para entender melhor como ocorreu essa bipolarização e quais eram os principais acordos e nações de cada bloco.
Este plano de aula propõe uma oficina sobre revistas em quadrinhos para ensinar sobre a Guerra Fria. Os alunos assistirão a vídeos e lerão um texto introdutório sobre a história e produção de quadrinhos. Em seguida, serão divididos em grupos para criar suas próprias histórias em quadrinhos relacionando personagens e enredos à temática da Guerra Fria, colocando em prática o que aprenderam.
Este plano de aula aborda a Guerra Fria e como ela impactou as relações políticas e sociais no século XX. Os objetivos são visualizar os desafios e processos durante a Guerra Fria através de uma dinâmica interativa. Os recursos incluem livros didáticos, textos, imagens e um jogo educativo sobre a Guerra Fria.
Este documento descreve um plano de aula para estudantes do 9o ano sobre a corrida espacial entre a URSS e os EUA durante a Guerra Fria. O objetivo geral é desenvolver habilidades dos alunos associando tecnologias espaciais lançadas por cada país com o respectivo ano através de um jogo pedagógico. A metodologia inclui pesquisa na internet, uso do livro didático e aplicação do jogo "Carteado da Corrida Espacial".
Este plano de aula tem como objetivo ensinar aos alunos quais países compunham os blocos capitalista e socialista durante a Guerra Fria. A professora utilizará um texto introdutório e uma dinâmica de jogo para ajudar os alunos a reconhecerem as bandeiras desses países e associá-las aos respectivos blocos.
Este plano de aula aborda o governo de Getúlio Vargas na Era Vargas por meio da análise de caricaturas produzidas sobre ele. Os alunos irão jogar um jogo da memória com caricaturas de Vargas em diferentes anos e estados de humor para correlacionar os acontecimentos políticos com a expressão de Vargas. O objetivo é auxiliar na compreensão da dinâmica do governo Vargas de forma interativa.
O plano de aula propõe uma dinâmica para simular o percurso de um industrialista durante a Era Vargas no Brasil. Os alunos irão participar de um jogo onde precisarão comprar, alugar ou vender propriedades para se tornarem os jogadores mais ricos, deparando-se com facilidades e obstáculos da época como a legislação trabalhista. A atividade será avaliada pela leitura de um texto introdutório e participação na dinâmica proposta.
O documento descreve como o Estado Novo de Getúlio Vargas iniciou um processo sistemático de industrialização do Brasil através de forte intervenção estatal na economia e substituição de importações. O Estado assumiu o papel de prover a acumulação de capital necessária para a industrialização, investindo em empresas estatais estratégicas e criando órgãos de coordenação econômica. Apesar de desaceleração causada pela dificuldade de importações durante a II Guerra Mundial, o período consolidou a industrialização do país de forma
Folheto | Centro de Informação Europeia Jacques Delors (junho/2024)Centro Jacques Delors
Estrutura de apresentação:
- Apresentação do Centro de Informação Europeia Jacques Delors (CIEJD);
- Documentação;
- Informação;
- Atividade editorial;
- Atividades pedagógicas, formativas e conteúdos;
- O CIEJD Digital;
- Contactos.
Para mais informações, consulte o portal Eurocid:
- https://eurocid.mne.gov.pt/quem-somos
Autor: Centro de Informação Europeia Jacques Delors
Fonte: https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9267
Versão em inglês [EN] também disponível em:
https://infoeuropa.mne.gov.pt/Nyron/Library/Catalog/winlibimg.aspx?doc=48197&img=9266
Data de conceção: setembro/2019.
Data de atualização: maio-junho 2024.
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1. ¹ Graduanda do Departamento de História da Universidade Estadual da Paraíba. PBID/CAPES.
² Professora Doutora do Departamento de História da Universidade Estadual da Paraíba. PBID/CAPES.
O USO DAS HISTÓRIAS EM QUADRINHOS COMO RECURSO
DIDÁTICO-PEDAGÓGICO NAS AULAS DE HISTÓRIA
Francine Andreska Lira dos Santos
Universidade Estadual da Paraíba (UEPB)
email: francine_santos94@hotmail.com
Auricélia Lopes Pereira
Universidade Estadual da Paraíba
email: auricelialpereira@yahoo.com.br
RESUMO: Neste artigo propormos refletir sobre o potencial metodológico de ensinar e aprender
História por meio das Histórias em Quadrinhos. Através de análises dos conteúdos das próprias HQs e
de uma pesquisa bibliográfica sobre o tema e sua relação com a sala de aula, indicaremos maneiras de
como emprega-las em sala de aula. Pretendemos mostrar que as Histórias em Quadrinhos são um
valioso instrumento didático e que, como tal, deve ser utilizada com responsabilidade. Evidenciamos
que podem ser utilizadas como fonte de pesquisa, auxiliando na compreensão de aspectos da vida
social de comunidades de diferentes tempos e espaço; incentivam a criatividade e a imaginação dos
estudantes e que pela diversidade dos contextos históricos que são adaptadas, podem ser empregadas
como suporte para introdução de diferentes temas que vão das cruzadas ao imperialismo.
PALAVRAS-CHAVE: Histórias em Quadrinhos, sala de aula, Ensino de História.
2. INTRODUÇÃO
No decorrer dos últimos anos, uma das principais mudanças na metodologia do ensino
de História tem sido a inserção de diferentes linguagens e fontes de estudo nos trabalhos
educativos dessa disciplina. Tornou-se prática recorrente, na educação escolar, no ensino e na
pesquisa, o uso da internet, de imagens, obras de ficção, imprensa, filmes, programas de TV,
histórias em quadrinhos e outros diferentes gêneros textuais, no desenvolvimento de vários
temas. Trata-se de uma opção metodológica que pretende ampliar o olhar dos historiadores,
dos professores e dos alunos, tornando a produção de conhecimento interdisciplinar, dinâmica
e flexível.
Nesse contexto, a utilização das HQs em sala de aula justifica-se pelo enorme
potencial que apresenta. Assim como a literatura e o cinema, os quadrinhos são, muitas vezes,
empregados pelos professores como suporte de um conteúdo, para aprofundar um conceito já
apresentado, para gerar discussão a respeito de um assunto, para ilustrar uma ideia e etc.
Tendo em vista os limites próprios da linguagem, não a reduzindo à mera ilustração,
nem tampouco exigindo dela a transmissão objetiva e sistematizada de determinado conteúdo,
acreditamos que o uso das HQs pode contribuir no processo de ensinar e aprender História,
pois propiciam uma perspectiva interdisciplinar, proporcionando a abordagem e o debate de
diferentes temas. No decorrer deste artigo buscaremos apresentar como as HQs podem
auxiliar o desenvolvimento escolar, caracterizando-as como recurso de ensino e reconhecendo
os aspectos favoráveis de sua utilização nas aulas de História, bem como alertando para a não
banalização dessa importante fonte.
METODOLOGIA
O artigo é resultado de uma pesquisa bibliográfica, tendo como base o trabalho de
autores da área de metodologia de ensino como Paulo Ramos, Waldomiro Vergueiro e
3. Alexandre Barbosa. Além da pesquisa bibliográfica, as próprias HQs foram analisadas e, a
partir dessas, podemos apresentar algumas propostas didáticas pedagógicas para o ensino de
História.
RESULTADO E DISCUSSÕES
A linguagem dos quadrinhos teve sua propagação através dos jornais, vista como
entretenimento barato ganhou destaque mundial com a produção de super-heróis, tornando-se
um meio de comunicação em massa muito popular entre os jovens. Com o passar do tempo,
as HQs ganharam estabilidade e alcançou o sucesso absoluto, ganhando espaço em outras
mídias com os desenhos animados e filmes.
Apesar do sucesso, a implantação dos quadrinhos no ambiente escolar passou por
diversas turbulências em todo o mundo. Elas eram culpadas pelo aumento da delinquência
juvenil e pelo baixo rendimento dos jovens nas escolas. No Brasil, este debate ocorreu, nas
décadas de 1950 e 1960, opondo aqueles que consideravam os quadrinhos nocivos à formação
dos jovens e os que consideravam os quadrinhos instrumentos úteis à educação. Mesmo
sofrendo pressões, censuras, campanhas difamatórias, as edições em quadrinhos continuaram
sendo publicadas, aumentando sempre a oferta de títulos e tiragem das revistas (GONÇALO
JR., 2004).
Autores como Maurício de Sousa - com da Turma da Mônica-, e o cartunista Ziraldo -
com a Turma do Pererê-, fizeram com que as publicações de quadrinhos se solidificassem,
estimulando o desenvolvimento de novas histórias e personagens e com o passar do tempo,
cada vez mais pesquisadores e educadores reconheceram o potencial pedagógico das histórias
em quadrinhos. A partir das reformas curriculares que resultaram nas publicações de 1997, os
quadrinhos ganharam presença no ambiente escolar; foram incluídos como materiais
pedagógicos relevantes e participam dos textos prescritos pela política educacional no país.
De acordo com os PCNs, as HQs deverão estar estão inseridas nos conteúdos de temas
transversais que tratam de questões sociais (saúde, orientação sexual, cultura, meio ambiente e
4. ética). Organizadas em diversas linguagens, as histórias em quadrinhos viabilizam diferentes
contextos e produzem informações vinculadas aos temas sociais (BRASIL, 1997). Sobre isso,
destaca Ramos (2009, p.13):
Vêm-se uma outra relação entre quadrinhos e educação, bem mais
harmoniosa. A presença deles nas provas de vestibular, a sua inclusão no
PCN (Parâmetro Curricular Nacional) e a distribuição de obras ao ensino
fundamental (por meio do Programa Nacional Biblioteca na Escola) levaram
obrigatoriamente a linguagem dos quadrinhos para dentro da escola e para a
realidade pedagógica do professor.
A importância das HQs é destacada por Vergueiro (2010), afirmando seus benefícios
para a utilização em sala de aula:
[...] há varias décadas, as histórias em quadrinhos fazem parte do cotidiano
das crianças e jovens sua leitura e muito popular entre eles. A inclusão das
HQs na sala de aula não e objeto de qualquer tipo de rejeição por parte dos
estudantes, que, em geral, as recebem de forma entusiasmada, sentindo-se,
com sua utilização, propensos a uma participação mais ativa nas atividades
em aula. As histórias em quadrinhos aumentam a motivação dos estudantes
para o conteúdo das aulas, aguçando sua curiosidade e desafiando seu senso
crítico. VERGUEIRO (2010, p. 21).
São inúmeras as possibilidades de HQs que podem facilitar e despertar o interesse dos
alunos pelo ensino de História. Os quadrinhos O Quilombo Orum Aie e Guerra dos Farrapos
podem ser trabalhados em História do Brasil; Gim pés descalços é excelente para abordar a
Segunda Guerra Mundial, mas com um ponto de vista fora do eixo aliado. É uma
autobiografia de Keiji Nokawa, que tinha 6 anos quando a bomba atômica foi lançada no
Japão, são 4 livros com traços de mangá. Outro título pelo qual se pode trabalhar esse tema é
Maus, de Art Speiegelman, filho de um judeu que sofreu nos campos de concentração. São
relatos de memórias, por meio de quadrinho, que, se encarados com o devido cuidado pelo
5. professor, podem ser um documento; Che tem potencial para tratar História da América. Além
destes, existem outros títulos que podem ser utilizados nas aulas de História, como fontes
históricas, ou como representações.
A série “Redescobrindo o Brasil”, lançada nos anos 1980, pela editora Brasiliense, é
outra narrativa em quadrinhos que pode ser utilizada em sala de aula. Caracterizada pela
mescla eficiente entre didatismo e bom humor, podemos destacar dois volumes: Da Colônia
ao Império: Um Brasil para inglês ver e latifundiário nenhum botar defeito, ilustrado pelo
cartunista Miguel Paiva, e Cai o Império: República vou ver!, ilustrado pelo cartunista
Angeli, ambos redigidos por Lilia Mortiz Schawarz, historiadora e professora do
Departamento de Antropologia da Universidade de São Paulo – USP. Essas duas obras,
apesar de reproduzir algumas interpretações vigentes no meio acadêmico daquela época,
mostram como é possível utilizar as HQs para a difusão de uma História mais crítica e não
uma História dos heróis, idealizada e superficial.
6. Segundo Barbosa (2009), o volume, Da Colônia ao Império: Um Brasil para inglês
ver e latifundiário nenhum botar defeito, sublinha pontos essenciais para a compreensão desse
período histórico. Apresenta resultados de pesquisas e citações originais, linguagem simples e
fina ironia, resultando numa visão crítica da independência do Brasil. Na obra, “Cai o
Império! República vou ver!”, os autores Angeli e Lilia Mortiz Schwarcz abrangem, a partir
de um diálogo descontraído, o período que vai do Golpe da Maior Idade até a Proclamação da
República.
Outra linha possível para a utilização dos quadrinhos na disciplina de História é
mostrar como elas refletem as visões de mundo de uma época. Entre essas HQs, destacaremos
aquelas que mostram, em dois momentos distintos, como a África e a comunidade negra eram
representadas, e as que surgiram sob influência da Segunda Guerra Mundial. As aventuras de
Tarzan podem ser utilizadas em sala de aula para exemplificar como os europeus percebiam o
continente africano durante o neocolonialismo. De autoria de Edgar Rice Burroughs, foi
publicada pela primeira vez em outubro de 1912, e mostra a história de um bebê órfão que
passa a ser criado na selva. Tarzan é filho de ingleses, e consegue provar sua “superioridade”
ao superar grandes macacos em inteligência e em força física, chegando a se tornar líder da
tribo.
A partir da segunda metade do século XX, com o processo de descolonização iniciado
no continente africano depois da Segunda Guerra Mundial e a luta pelos direitos civis nos
Estados Unidos durante a década de 1960, percebemos que as HQs passaram a representar
comunidade negra de maneira mais favorável. Criado em 1966 por Stan Lee e Jack Kirby, o
Pantera Negra caracteriza-se por ser um dos primeiros super-heróis de origem africana.
Nativo de Wakanda, um país africano imaginário conseguiu resistir o domínio colonial e um
dos temas mais recorrentes em suas histórias é a nociva exploração das riquezas africanas
Figura 01. Capa da revista Cai o Império!
República vou ver!, publicado em 1982.
Fonte:www.martinsfontespaulista.com.br
7. pelos estrangeiros.
Por falar em Segunda Guerra Mundial, o nascimento do Capitão América, um dos
super-heróis mais populares, está intrinsicamente ligado à entrada oficial dos Estados Unidos
no grupo dos Aliados. A primeira edição, publicada em março de 1941, traz na capa o herói
socando Hitler. Criado pela dupla de desenhistas Jack Kirby e Joe Simon, o Capitão América
tinha como principal vilão o Caveira Vermelha, um nazista. Nesse período eram comuns nas
HQs a ridicularizarão dos governantes do Eixo: Hitler e seus aliados, Mussolini, ditador
italiano, Tojo, primeiro-ministro japonês e o então imperador japonês Hiroíto. Outro aspecto
da Segunda Guerra Mundial percebido nas HQs da época que pode ser trabalhado em sala de
aula é o racismo, podemos mostrar que o preconceito racial também era propagado pelos
Aliados. Muito antes de Pearl Harbor, vilões com traços asiáticos, quase sempre retratados
como anões dentuços e com óculos fundos de garrafa, já eram comuns nas HQs americanas.
Figura 02. Pantera Negra, um dos primeiros super-
heróis afrodescendentes.
Fonte: http://gibihouse.xpg.uol.com.br/
8. Além de desenvolver o hábito de leitura e permitir uma abordagem dinâmica sobre
determinado conteúdo, as HQs podem ser utilizadas para desenvolver a criatividade dos
alunos. Os professores podem estimular a produção de história em quadrinhos pelos próprios
alunos ou a adaptação de um texto historiográfico para a forma de HQs. Sobre essa
modalidade, esclarece Vilela:
Esse tipo de atividade, além de permitir a interdisciplinaridade da História,
Literatura Portuguesa e Artes, pode estimular os estudantes a desenvolverem
a competência de representar e comunicar (comunicação escrita, gráfica e
pictórica). E também a habilidade de trabalhar em dupla: um aluno pode
elaborar o roteiro da história em quadrinhos e outro, desenhá-la; ou em
equipe: um pode escrever, outro fazer o desenho a lápis e passar para outro
finalizar os desenhos com nanquim ou canetinha preta; e outros podem ainda
se incumbir dos balões, das letras, e de colorir. ( 2009, p.128).
Os aspectos acimas demonstram que é possível trabalhar as HQs em sala de aula,
porém como cuidados na utilização. Como todo recurso pedagógico, as histórias em
quadrinhos exigem planejamento, ajustamento do material ao conteúdo a ser trabalhado e
finalidade em seu uso. Assim, o professor ao selecionar o material que deve ser utilizado deve
Figura 03. Capa da primeira edição do
Capitão América.
Fonte: www.guiadosquadrinhos.com.br
9. levar em conta os objetivos, a temática, a linguagem e o desenvolvimento intelectual do
aluno. É importante também que o professor se familiarize com a linguagem deste meio, visto
que:
[...] na utilização de quadrinhos no ensino, é muito importante que o
professor tenha suficiente familiaridade com o meio, conhecendo os
principais elementos da sua linguagem e os recursos que ela dispõe para
representação do imaginário; domine razoavelmente o processo de evolução
histórica dos quadrinhos, seus principais representantes e características
como meio de comunicação de massa; esteja a par das especificidades do
processo de produção e distribuição de quadrinhos; e, enfim, conheça os
diversos produtos em que eles estão disponíveis. (VERGUEIRO, 2010, p.
29).
O controle do desenvolvimento do processo deve partir do docente. O importante é
que o professor tenha claro quais as possíveis reações que os alunos terão no contato com a
HQ dependendo da forma como ele lê a mesma. Sem o direcionamento correto, a utilização
das HQs não terá nenhum benefício pedagógico e os alunos terão apenas um olhar de
entretenimento diante do material. De acordo com Araújo, Costa e Costa (2008, p. 8):
[...] O docente deve ter um planejamento, conhecimento e desenvolvimento
de seu trabalho nas atividades que utilizarem as histórias em quadrinhos,
independente da disciplina ministrada e, buscar estabelecer objetivos que
sejam adequados às necessidades e as características do corpo discente da
sala de aula, visto que isto é fundamental para a capacidade de compreensão
dos alunos e de conhecimento do conteúdo aplicado.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A realização desse artigo ampliou os olhares sobre a realidade da utilização das HQs
nas aulas de História, suas possibilidades e limitações. Sabemos que a disciplina é vista por
10. muitos alunos como monótona e entediante, e o emprego de diferentes instrumentos em sala
de aula é essencial. Evidenciamos que o potencial das HQs pode ir muito além da didática
prazerosa, pode se efetivar como elemento facilitador da mediação de conhecimentos.
Destacamos as principais vantagens de sua utilização no ensino: palavras e imagens,
juntos, ensinam de forma mais eficiente; os quadrinhos familiarizam e desenvolvem o hábito
da leitura; eles podem enriquecer o vocabulário dos estudantes; a linguagem instiga o leitor a
pensar e imaginar; pode ser empregada em qualquer nível escolar e com qualquer tema,
articulando os conhecimentos de vivências do aluno com os conhecimentos escolares. Em
particular, as histórias em quadrinhos podem transmitir aos jovens estudantes conceitos,
modos de vida, visões de mundo e informações científicas.
Ao incorporar as HQs no ensino de História, é possível perceber a estreita ligação
entre os saberes escolares, as culturas escolares e o universo cultural mais amplo. Por meio
dos quadrinhos, os alunos podem abandonar a passiva observação e se verem como
construtores históricos, sujeitos que interferem e opinam no e sobre o lugar que vivem. As
HQs permitem fazer múltiplas relações com diversos tempos e espaços; verificar mudanças,
rupturas, permanências e continuidades ao longo do tempo; mais do que reproduzir, auxiliam
na produção de conhecimentos e múltiplas interpretações.
REFERÊNCIAS
ARAÚJO, Gustavo Cunho; COSTA, Mauricio Alves; COSTA, Evânio Bezerra. As historias
em quadrinhos na educação: possibilidades de um recurso Didático-Pedagógico. Revista
Eletrônica de Ciências Humanas, Letras e Artes. Uberlândia, n. 2, p. 26-27. Julho/dezembro
2008.
BARBOSA, Alexandre. Como usar histórias em quadrinhos na sala de aula. In:
BARBOSA, Alexandre; RAMOS, Paulo; VILELA, Túlio; VERGUEIRO, Waldomiro.
(Orgs.). 3. Ed., 3ª reimpressão – São Paulo: Contexto, 2009.
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:
11. história, geografia. Secretaria de Educação fundamental. Brasília: MEC. SEF, 1997.
GONÇALO JUNIOR. A guerra dos gibis: A formação do Mercado Editorial brasileiro e
a Censura aos quadrinhos, 1933 – 64. São Paulo: Companhia da Letras, 2004.
RAMOS, Paulo. A leitura dos quadrinhos. São Paulo: Contexto, 2010.
SANTOS, Roberto Elísio; VERGUEIRO, Waldomiro. Histórias em quadrinhos no processo
de aprendizado: da teoria à prática. Eccos, São Paulo, n. 27, p. 81-95. Jan./abr., 2012.
VERGUEIRO, Waldomiro. Uso das HQs no ensino In: RAMA, Angela.; VERGUEIRO,
Waldomiro. (Orgs.). Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo:
Contexto, 2010.
VILELA, Tulio. Os quadrinhos na aula de História In: RAMA, Angela; VERGUEIRO,
Waldomiro. (Orgs.). Como usar as histórias em quadrinhos na sala de aula. São Paulo:
Contexto, 2010.