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Potenciais da Linguagem dos
       Quadrinhos como Ferramenta
               Educacional
                                 Fernando Busch
Pós-graduando em Design e Gestão de Marca (Branding) pela Unochapecó, Chapecó, SC. Bacharel
               em Design pela Universidade Luterana do Brasil, Carazinho, RS.

                                   31 de janeiro de 2013
Considerada erroneamente como
subliteratura infantil ou entretenimento
descompromissado, a linguagem dos
quadrinhos possui potenciais e qualidades
que muitos críticos desconhecem.




Imagem: página de Fables (cores alteradas pelo autor), história em quadrinhos da Vertigo, DC Comics. Disponível em: https://dcomixologyssl.sslcs.cdngc.
net/i/0248/21956/95ab1365327a0137ad9d54bc1f00542e.jpg?h=d14ff0f71ef9bf347fbd7b889284de6f
Potenciais
●   Leitura atraente e motivadora;
●   Leitura dinâmica;
●   Favorecimento da memorização;
●   Favorecimento da Interpretação;
●   Incentivo à criatividade;
Leitura atraente e motivadora
A leitura se torna atraente e motivadora pela união da linguagem
verbal e visual em um estilo coerente com seu público. Eisner
(2008), tratando de como contar histórias instrutivas através de
narrativas gráficas, afirma:

   É mais fácil ensinar um processo quando ele está envolto por uma "embalagem"
   interessante... uma história, por exemplo. Quando demonstramos a capacidade de
   organizar elementos técnicos numa ordem disciplinada, os quadrinhos encontram
   uma clientela pronta. Isso demonstra a ordem de pensamento quando um
   quadrinho instrutivo é criado (p. 28).


Tais características são colaboradoras especiais nos casos em que
o público é constituído por crianças e adolescentes.
Leitura atraente e motivadora
Santos (2003, p. 4) afirma que a linguagem dos quadrinhos,
quando bem utilizada pode ser uma aliada do ensino para crianças:
"(...) a união de texto e desenho consegue tornar claros, para a
criança, conceitos que continuariam abstratos se confinados
unicamente à palavra".
Imagem: foto de mulher adulta lendo uma revista em quadrinhos. Disponível em: http://girlsgonegeek.files.wordpress.com/2010/08/vanessa-g-reading-comics-in-public.jpg




Mas o potencial dos quadrinhos como ferramenta educacional vai
além do público infantil. Pensar na linguagem de forma restrita a
este público remeteria a uma visão muito estreita de que
"quadrinhos é coisa de criança".
Leitura dinâmica
A leitura de uma história em quadrinhos se torna dinâmica ao exigir
envolvimento do leitor na interpretação inconsciente das relações
entre as mensagens verbais e visuais em sequência. Para McCloud
(2005, p. 63), isso se dá através do fenômeno de conclusão, em
que o leitor observa as partes e percebe um todo, tirando suas
conclusões como participante da narrativa.

   A participação é uma força poderosa em qualquer meio de comunicação. Há muito
   tempo os cineastas perceberam a importância de deixar o público usar sua própria
   imaginação. Mas, enquanto o filme utiliza a imaginação da plateia para efeitos
   ocasionais, os quadrinhos de que fazer isso com frequência. (...), a conclusão
   deliberada e voluntária do leitor é o método básico para o quadrinhos simular o
   tempo e o movimento. (MCCLOUD, 2005, p. 69)
Favorecimento da memorização
A memorização é favorecida pela empatia com os personagens
envolvidos. McCloud (2005, p. 30) aponta a identificação dos
leitores com os personagens das H.Q.s como um dos segredos da
grande aceitação delas no mundo inteiro.

    Empatia é uma reação visceral de um ser humano ao empenho de outro. A
    habilidade de "sentir" a dor, o medo ou a alegria de alguém dá ao narrador a
    capacidade de despertar um contato emocional com o leitor. Nós vemos uma ampla
    evidência disso nas salas de cinemas, onde as pessoas choram por causa da
    tristeza de um ator que está fingindo estar vivendo uma coisa que não está
    realmente acontecendo. (EISNER, 2008, p. 51)


Desse modo, a empatia atua de modo a inserir o leitor na história
através da identificação. O leitor passa a participar da história, o
que faz com que as experiências do personagem passem a ser
dele também (ele aprende com a experiência alheia).
Interpretação favorecida
O aspecto lúdico favorece a interpretação. Mendonça (2008, p. 4)
afirma que dentre as possibilidades didáticas oferecidas pelos
quadrinhos, uma é a natureza lúdica, "(...) pois as H.Q.s estão
associadas, quase sempre, à diversão, à leitura descompromissada
e, portanto, supostamente mais leve e fácil".
Incentivo à criatividade
A utilização da fabulação verbal e do desenho cômico, do
engraçado e da ficção, possibilita a liberação dos primeiros elos
que prendem e bloqueiam a criatividade (GOMES, 2001, p. 113).

   Coisas e situações engraçadas ajudam a criar um clima agradável e leve na sala-
   de-aula, um ambiente nem sempre descontraído. O humor tende a fazer com que
   as ideias fluam com mais naturalidade. (GOMES, 2001, p. 114)
Considerações
Tendo em vista as qualidades e potenciais da linguagem dos
quadrinhos, torna-se importante a sua valorização, a fim de livrá-la
de preconceitos descabidos e tornar possível sua utilização em
maior escala na área da educação.
Referências
EISNER, Will. Narrativas gráficas. 2ª ed. São Paulo, SP: Devir, 2008.

GOMES, Luiz V. N. Criatividade: projeto, desenho, produto. Santa Maria, RS: sCHDs, 2001.

MCCLOUD, Scott. Desvendando os quadrinhos. São Paulo, SP: M. Books do Brasil Editora Ltda, 2005.

MENDONÇA, Márcia R. de S. Ciência em quadrinhos: recurso didático em cartilhas educativas.
Universidade Federal de Pernambuco. Centro de Artes e Comunicação. Departamento de Letras. Programa
de pós-graduação em letras. 2008.

SANTOS, Roberto E. dos. A história em quadrinhos na sala de aula. Intercom - Sociedade Brasileira de
Estudos Interdisciplinares da Comunicação, XXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Belo
Horizonte, MG, 2003. Disponível em: <http://www.intercom.org.
br/papers/nacionais/2003/www/pdf/2003_NP11_santos_roberto.pdf> Acessado em 31 de janeiro de 2013.
Potenciais da Linguagem dos
       Quadrinhos como Ferramenta
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                                   31 de janeiro de 2013

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Potenciais da linguagem dos quadrinhos como ferramenta educacional

  • 1. Potenciais da Linguagem dos Quadrinhos como Ferramenta Educacional Fernando Busch Pós-graduando em Design e Gestão de Marca (Branding) pela Unochapecó, Chapecó, SC. Bacharel em Design pela Universidade Luterana do Brasil, Carazinho, RS. 31 de janeiro de 2013
  • 2. Considerada erroneamente como subliteratura infantil ou entretenimento descompromissado, a linguagem dos quadrinhos possui potenciais e qualidades que muitos críticos desconhecem. Imagem: página de Fables (cores alteradas pelo autor), história em quadrinhos da Vertigo, DC Comics. Disponível em: https://dcomixologyssl.sslcs.cdngc. net/i/0248/21956/95ab1365327a0137ad9d54bc1f00542e.jpg?h=d14ff0f71ef9bf347fbd7b889284de6f
  • 3. Potenciais ● Leitura atraente e motivadora; ● Leitura dinâmica; ● Favorecimento da memorização; ● Favorecimento da Interpretação; ● Incentivo à criatividade;
  • 4. Leitura atraente e motivadora A leitura se torna atraente e motivadora pela união da linguagem verbal e visual em um estilo coerente com seu público. Eisner (2008), tratando de como contar histórias instrutivas através de narrativas gráficas, afirma: É mais fácil ensinar um processo quando ele está envolto por uma "embalagem" interessante... uma história, por exemplo. Quando demonstramos a capacidade de organizar elementos técnicos numa ordem disciplinada, os quadrinhos encontram uma clientela pronta. Isso demonstra a ordem de pensamento quando um quadrinho instrutivo é criado (p. 28). Tais características são colaboradoras especiais nos casos em que o público é constituído por crianças e adolescentes.
  • 5. Leitura atraente e motivadora Santos (2003, p. 4) afirma que a linguagem dos quadrinhos, quando bem utilizada pode ser uma aliada do ensino para crianças: "(...) a união de texto e desenho consegue tornar claros, para a criança, conceitos que continuariam abstratos se confinados unicamente à palavra".
  • 6. Imagem: foto de mulher adulta lendo uma revista em quadrinhos. Disponível em: http://girlsgonegeek.files.wordpress.com/2010/08/vanessa-g-reading-comics-in-public.jpg Mas o potencial dos quadrinhos como ferramenta educacional vai além do público infantil. Pensar na linguagem de forma restrita a este público remeteria a uma visão muito estreita de que "quadrinhos é coisa de criança".
  • 7. Leitura dinâmica A leitura de uma história em quadrinhos se torna dinâmica ao exigir envolvimento do leitor na interpretação inconsciente das relações entre as mensagens verbais e visuais em sequência. Para McCloud (2005, p. 63), isso se dá através do fenômeno de conclusão, em que o leitor observa as partes e percebe um todo, tirando suas conclusões como participante da narrativa. A participação é uma força poderosa em qualquer meio de comunicação. Há muito tempo os cineastas perceberam a importância de deixar o público usar sua própria imaginação. Mas, enquanto o filme utiliza a imaginação da plateia para efeitos ocasionais, os quadrinhos de que fazer isso com frequência. (...), a conclusão deliberada e voluntária do leitor é o método básico para o quadrinhos simular o tempo e o movimento. (MCCLOUD, 2005, p. 69)
  • 8. Favorecimento da memorização A memorização é favorecida pela empatia com os personagens envolvidos. McCloud (2005, p. 30) aponta a identificação dos leitores com os personagens das H.Q.s como um dos segredos da grande aceitação delas no mundo inteiro. Empatia é uma reação visceral de um ser humano ao empenho de outro. A habilidade de "sentir" a dor, o medo ou a alegria de alguém dá ao narrador a capacidade de despertar um contato emocional com o leitor. Nós vemos uma ampla evidência disso nas salas de cinemas, onde as pessoas choram por causa da tristeza de um ator que está fingindo estar vivendo uma coisa que não está realmente acontecendo. (EISNER, 2008, p. 51) Desse modo, a empatia atua de modo a inserir o leitor na história através da identificação. O leitor passa a participar da história, o que faz com que as experiências do personagem passem a ser dele também (ele aprende com a experiência alheia).
  • 9. Interpretação favorecida O aspecto lúdico favorece a interpretação. Mendonça (2008, p. 4) afirma que dentre as possibilidades didáticas oferecidas pelos quadrinhos, uma é a natureza lúdica, "(...) pois as H.Q.s estão associadas, quase sempre, à diversão, à leitura descompromissada e, portanto, supostamente mais leve e fácil".
  • 10. Incentivo à criatividade A utilização da fabulação verbal e do desenho cômico, do engraçado e da ficção, possibilita a liberação dos primeiros elos que prendem e bloqueiam a criatividade (GOMES, 2001, p. 113). Coisas e situações engraçadas ajudam a criar um clima agradável e leve na sala- de-aula, um ambiente nem sempre descontraído. O humor tende a fazer com que as ideias fluam com mais naturalidade. (GOMES, 2001, p. 114)
  • 11. Considerações Tendo em vista as qualidades e potenciais da linguagem dos quadrinhos, torna-se importante a sua valorização, a fim de livrá-la de preconceitos descabidos e tornar possível sua utilização em maior escala na área da educação.
  • 12. Referências EISNER, Will. Narrativas gráficas. 2ª ed. São Paulo, SP: Devir, 2008. GOMES, Luiz V. N. Criatividade: projeto, desenho, produto. Santa Maria, RS: sCHDs, 2001. MCCLOUD, Scott. Desvendando os quadrinhos. São Paulo, SP: M. Books do Brasil Editora Ltda, 2005. MENDONÇA, Márcia R. de S. Ciência em quadrinhos: recurso didático em cartilhas educativas. Universidade Federal de Pernambuco. Centro de Artes e Comunicação. Departamento de Letras. Programa de pós-graduação em letras. 2008. SANTOS, Roberto E. dos. A história em quadrinhos na sala de aula. Intercom - Sociedade Brasileira de Estudos Interdisciplinares da Comunicação, XXVI Congresso Brasileiro de Ciências da Comunicação, Belo Horizonte, MG, 2003. Disponível em: <http://www.intercom.org. br/papers/nacionais/2003/www/pdf/2003_NP11_santos_roberto.pdf> Acessado em 31 de janeiro de 2013.
  • 13. Potenciais da Linguagem dos Quadrinhos como Ferramenta Educacional Fernando Busch Pós-graduando em Design e Gestão de Marca (Branding) pela Unochapecó, Chapecó, SC. Bacharel em Design pela Universidade Luterana do Brasil, Carazinho, RS. 31 de janeiro de 2013