SlideShare uma empresa Scribd logo
A Luta Pela Sobrevivência 100-313
Em Defesa da Fé – Parte 2
Nos séculos II e III nasce na Igreja uma
nova forma literária, as obras dos
apologistas e dos polemistas. Homens que
enfrentaram um governo hostil, ao qual
procuraram convencer com os
argumentos de suas próprias produções
literárias.
Os apologistas procuraram convencer os
líderes do Estado de que os cristãos nada
tinham feito para merecer a perseguição
que estavam sofrendo. Enquanto os
polemistas, procuraram enfrentar o
desafio dos movimentos heréticos.
Diferentemente dos apologistas do
segundo século que procuraram fazer
uma explanação e uma justificação
racional do cristianismo para as
autoridades, os polemistas do final do
segundo século e começo do terceiro
empenharam-se em responder ao desafio
dos falsos ensinos dos hereges.
Apologistas
 Estiveram preocupados
com a ameaça externa à
segurança da Igreja;
 Ênfase maior nas
profecias do Antigo
Testamento;
 Procuraram explicar o
cristianismo aos seus
vizinhos e governantes
pagão.
Polemistas
 Estiveram preocupados
com a heresia, a ameaça
interna à paz e a formação
cultural cristã;
 Usaram mais o Novo
Testamento como fonte da
doutrina cristã;
 Procuraram condenar pela
força do argumento os
falsos ensinos.
“Pois o Senhor nos ensinou
que ninguém tem a
capacidade de conhecer a
Deus, a menos que seja
ensinado por Deus; isto é,
que Deus não pode ser
conhecido sem Deus.”
Nascido em Esmirna;
Influenciado pela pregação de Policarpo;
Bispo na Gália antes de 180;
Sua maior obra se desenvolveu no campo
da literatura polêmica contra o
gnosticismo.
Adversus Haereses
Escrito por volta de 185;
Obra composta de V livros;
O propósito de Irineu na sua obra era
duplo: Fazer com que fosse impossível
confundir gnosticismo com cristianismo, e
fazer com que fosse impossível que um
sistema tão monstruoso sobrevivesse ou
ressurgisse novamente.
Livro I
Fundamentalmente histórico;
Polêmica filosófica contra Valentino, o
líder da corrente romana do gnosticismo;
Livro II
Defende a unidade de Deus em oposição à
ideia gnóstica de um demiurgo distinto de
Deus.
Livro III
O gnosticismo é refutado pela Bíblia.
Livro IV
Marcião é condenado pela citação das
palavras de Cristo que se opõe as
propostas de Marcião.
Livro V
Defesa da doutrina da ressurreição.
Com início por volta de 185, abriu-se em Alexandria
uma escola catequética para instruir os convertidos do
paganismo ao cristianismo;
Seu primeiro diretor foi Panteno; Clemente e Orígenes
foram os seus sucessores;
Possuíam o objetivo de desenvolver um sistema
teológico que, partindo da filosofia, apresentasse uma
exposição sistemática do cristianismo;
Educados na literatura e na filosofia clássicas,
pensaram que poderiam usá-las na formulação da
teologia cristã;
Ao invés de enfatizarem uma interpretação
histórico-gramatical da Bíblia, criaram um sistema
alegórico de interpretação que assola o cristianismo
até hoje;
Servindo-se da analogia do corpo, alma e espírito
do homem, sustentavam que a Bíblia tinha um
sentido literal e histórico que correspondia ao corpo
humano, um sentido moral oculto, que
correspondia a alma, e um sentido espiritual
subjacente e mais profundo que só os cristãos mais
evoluídos espiritualmente poderiam compreender.
Em vez de se preocuparem com o sentido que o
autor do texto bíblico queria transmitir aos seus
leitores, e com a aplicação prática do texto às
circunstâncias presentes, os homens da escola
alexandrina estavam sempre interessados nos
sentidos ocultos;
Esse método de interpretação tem feito muito mal
à interpretação correta da Bíblia e gerado
doutrinas teológicas absurdas e até antibíblicas.
Nasceu em Atenas, filho de pais
pagãos
Estudou filosofia com muitos
mestres antes de começar a
estudar com Panteno
Dirigiu a Escola de Alexandria
entre 190 a 202
Tinha como objetivo ser um
filósofo cristão
Seu Protrepticus ou Exortação aos Gentios é um
documento missionário de cunho apologético
escrito por volta do ano 190 para provar a
superioridade do cristianismo como a verdadeira
filosofia e assim levar os pagãos a aceitá-lo.
Outra obra sua, o Paedagogus ou Tutor, é um
tratado moral de instrução para os jovens
cristãos.
As Stromata ou Seleções evidenciam o amplo
conhecimento de Clemente da literatura pagã do
seu tempo.
Aluno de Clemente, foi o seu
successor na direção da Escola de
Alexandria
Ele era tão competente e culto, que
em 202 ou 203, aos dezoito anos, foi
escolhido para suceder Clemente
Foi o autor de seis mil pergaminhos
Orígenes pode ser comparado com
Agostinho no escopo de sua obra
Os primórdios da crítica textual da Bíblia podem
ser encontrados na Heplaxa, em que várias
versões hebraicas e gregas do Antigo Testamento
são arranjadas em colunas paralelas.
Esse interesse pelo texto levou-o a se dedicar à
exegese mais do que qualquer outro estudioso até
a Reforma.
Outra obra sua, Contra Celso, é uma resposta às
acusações que Celso, um platonista, fizera contra
os cristãos em sua obra Discurso Verdadeiro.
A maior contribuição à literatura cristã foi a sua
obra intitulada De Principiis (230).
Primeiro grande tratado cristão de teologia
sistemática
Desenvolve detalhadamente seu sistema alegórico
de interpretação
Embora cresse que Cristo foi “eternamente gerado”
pelo Pai, ele o considerava inferior ao Pai
Sustentou também a preexistência da alma, a
restauração final de todos os espíritos, a morte de
Cristo como resgate pago a Satanás e negou a
ressurreição física.
A mente ocidental ou latina estava mais
interessada nos problemas práticos da
organização eclesiástica e doutrinas relativas
à igreja do que numa teologia do tipo
especulativo que tanto motivou estudiosos do
porte de Orígenes.
A diferença de ponto de vista fica logo
evidente quando se contrapõe a obra de um
Orígenes às de Tertuliano e Cipriano, do
norte da África.
“Pois, quem pode conhecer a
verdade sem o auxílio de Deus?
Quem pode conhecer a Deus sem
Cristo? Quem já descobriu a Cristo
sem o Espírito Santo? E quem já
recebeu o Espírito Santo sem o
dom da fé?”
Em Apologeticum defendeu os cristãos das falsas
acusações e da perseguição
Escreveu também sobre assuntos práticos e
apologéticos
Fundador da teologia latina, foi o primeiro a
estabelecer a doutrina teológica da Trindade
Em De Anima, cujo cerne é o problema da alma, ele
defende a doutrina traducionista da transmissão da
alma dos pais para o filho num processo de reprodução
Em De Batptismate, deu grande ênfase ao batismo,
afirmando que os pecados cometidos depois do batismo
eram todos pecados mortais e manifestando-se
contrário ao batismo infantil.
Filho de pais pagãos ricos, nasceu
logo no começo do século III
Recebeu boa educação em
retórica e direito
Se tornou cristão por volta de 246
Em 248 foi nomeado bispo de
Cartago, posição que permaneceu
até ser martirizado, por volta de
258
Sua obra mais importante foi o De Unitate
Catholicae Ecclesiae
Cipriano faz uma clara distinção entre bispo e
presbítero, colocando o bispo como o centro da
unidade da Igreja e a garantia contra o
divisionismo
Cipriano aceitou a primazia de Pedro ao traçar a
linha de sucessão apostólica desde os princípios da
história da Igreja
Se podemos dizer que Tertuliano ajudou a formular
a doutrina da Trindade e criou o nome dessa
doutrina, podemos dizer também que Cipriano fez
a primeira formulação das doutrinas da sucessão
apostólica e da primazia do bispo romano na Igreja.
Cipriano considerava os clérigos sacerdotes
sacrificiais, ao oferecerem o corpo e o sangue de
Cristo na Ceia cristã
Essa ideia, mais tarde, foi desenvolvida no conceito
da transubstanciação.

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Teologias no livro do Apocalipse
Teologias no livro do ApocalipseTeologias no livro do Apocalipse
Teologias no livro do Apocalipse
Fabricio Pangoni
 
Aula 1 - Apologética e suas Metodologias
Aula 1 - Apologética e suas MetodologiasAula 1 - Apologética e suas Metodologias
Aula 1 - Apologética e suas Metodologias
Gustavo Zimmermann
 
Epístolas Gerais - I e II Pedro, I II e III João, Judas.
Epístolas Gerais - I e II Pedro, I II e III João, Judas.Epístolas Gerais - I e II Pedro, I II e III João, Judas.
Epístolas Gerais - I e II Pedro, I II e III João, Judas.
RODRIGO FERREIRA
 
Panorama do NT - Tito
Panorama do NT - TitoPanorama do NT - Tito
Panorama do NT - Tito
Respirando Deus
 
33
3333
161 estudo panoramico-da_biblia-o_livro_de_galatas-parte_1
161 estudo panoramico-da_biblia-o_livro_de_galatas-parte_1161 estudo panoramico-da_biblia-o_livro_de_galatas-parte_1
161 estudo panoramico-da_biblia-o_livro_de_galatas-parte_1
Robson Tavares Fernandes
 
Historia da igreja aula 1
Historia da igreja aula 1Historia da igreja aula 1
Historia da igreja aula 1
Lisanro Cronje
 
Lbj lição 3 a organização da igreja
Lbj lição 3   a organização da igrejaLbj lição 3   a organização da igreja
Lbj lição 3 a organização da igreja
boasnovassena
 
Infográfico sobre o Concílio de Niceia I
Infográfico sobre o Concílio de Niceia IInfográfico sobre o Concílio de Niceia I
Infográfico sobre o Concílio de Niceia I
Raniere Menezes
 
Historia da igreja i aula 1
Historia da igreja i  aula 1Historia da igreja i  aula 1
Historia da igreja i aula 1
Moisés Sampaio
 
História da Igreja #11
História da Igreja #11História da Igreja #11
História da Igreja #11
Respirando Deus
 
Lição 11 - A segunda vinda de Cristo
Lição 11 - A segunda vinda de CristoLição 11 - A segunda vinda de Cristo
Lição 11 - A segunda vinda de Cristo
Éder Tomé
 
Lição 1 - As Cartas de Pedro: Vivendo em Esperança e Firmados na Verdade
Lição 1 - As Cartas de Pedro: Vivendo em Esperança e Firmados na VerdadeLição 1 - As Cartas de Pedro: Vivendo em Esperança e Firmados na Verdade
Lição 1 - As Cartas de Pedro: Vivendo em Esperança e Firmados na Verdade
Éder Tomé
 
INTRODUÇÃO A TEOLOGIA.pdf-Copy.pdf
INTRODUÇÃO A TEOLOGIA.pdf-Copy.pdfINTRODUÇÃO A TEOLOGIA.pdf-Copy.pdf
INTRODUÇÃO A TEOLOGIA.pdf-Copy.pdf
jeffersonrodriguesal1
 
A santissima trindade um so deus em tres pessoas
A santissima trindade um so deus em tres pessoasA santissima trindade um so deus em tres pessoas
A santissima trindade um so deus em tres pessoas
Hamilton Souza
 
9. epístola de paulo 1' coríntios
9. epístola de paulo 1' coríntios9. epístola de paulo 1' coríntios
9. epístola de paulo 1' coríntios
Igreja Presbiteriana de Dourados
 
Soteriologia - Doutrina da Salvação
Soteriologia - Doutrina da SalvaçãoSoteriologia - Doutrina da Salvação
Soteriologia - Doutrina da Salvação
RODRIGO FERREIRA
 
Lição 9 - Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses.
Lição 9 - Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses.Lição 9 - Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses.
Lição 9 - Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses.
Nehemias Santos
 
INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA IGREJA - CURSO BÁSICO EM TEOLOGIA
INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA IGREJA - CURSO BÁSICO EM TEOLOGIAINTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA IGREJA - CURSO BÁSICO EM TEOLOGIA
INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA IGREJA - CURSO BÁSICO EM TEOLOGIA
Francelia Carvalho Oliveira
 
Teologia Contemporânea - Aspectos
Teologia Contemporânea - AspectosTeologia Contemporânea - Aspectos
Teologia Contemporânea - Aspectos
Gcom digital factory
 

Mais procurados (20)

Teologias no livro do Apocalipse
Teologias no livro do ApocalipseTeologias no livro do Apocalipse
Teologias no livro do Apocalipse
 
Aula 1 - Apologética e suas Metodologias
Aula 1 - Apologética e suas MetodologiasAula 1 - Apologética e suas Metodologias
Aula 1 - Apologética e suas Metodologias
 
Epístolas Gerais - I e II Pedro, I II e III João, Judas.
Epístolas Gerais - I e II Pedro, I II e III João, Judas.Epístolas Gerais - I e II Pedro, I II e III João, Judas.
Epístolas Gerais - I e II Pedro, I II e III João, Judas.
 
Panorama do NT - Tito
Panorama do NT - TitoPanorama do NT - Tito
Panorama do NT - Tito
 
33
3333
33
 
161 estudo panoramico-da_biblia-o_livro_de_galatas-parte_1
161 estudo panoramico-da_biblia-o_livro_de_galatas-parte_1161 estudo panoramico-da_biblia-o_livro_de_galatas-parte_1
161 estudo panoramico-da_biblia-o_livro_de_galatas-parte_1
 
Historia da igreja aula 1
Historia da igreja aula 1Historia da igreja aula 1
Historia da igreja aula 1
 
Lbj lição 3 a organização da igreja
Lbj lição 3   a organização da igrejaLbj lição 3   a organização da igreja
Lbj lição 3 a organização da igreja
 
Infográfico sobre o Concílio de Niceia I
Infográfico sobre o Concílio de Niceia IInfográfico sobre o Concílio de Niceia I
Infográfico sobre o Concílio de Niceia I
 
Historia da igreja i aula 1
Historia da igreja i  aula 1Historia da igreja i  aula 1
Historia da igreja i aula 1
 
História da Igreja #11
História da Igreja #11História da Igreja #11
História da Igreja #11
 
Lição 11 - A segunda vinda de Cristo
Lição 11 - A segunda vinda de CristoLição 11 - A segunda vinda de Cristo
Lição 11 - A segunda vinda de Cristo
 
Lição 1 - As Cartas de Pedro: Vivendo em Esperança e Firmados na Verdade
Lição 1 - As Cartas de Pedro: Vivendo em Esperança e Firmados na VerdadeLição 1 - As Cartas de Pedro: Vivendo em Esperança e Firmados na Verdade
Lição 1 - As Cartas de Pedro: Vivendo em Esperança e Firmados na Verdade
 
INTRODUÇÃO A TEOLOGIA.pdf-Copy.pdf
INTRODUÇÃO A TEOLOGIA.pdf-Copy.pdfINTRODUÇÃO A TEOLOGIA.pdf-Copy.pdf
INTRODUÇÃO A TEOLOGIA.pdf-Copy.pdf
 
A santissima trindade um so deus em tres pessoas
A santissima trindade um so deus em tres pessoasA santissima trindade um so deus em tres pessoas
A santissima trindade um so deus em tres pessoas
 
9. epístola de paulo 1' coríntios
9. epístola de paulo 1' coríntios9. epístola de paulo 1' coríntios
9. epístola de paulo 1' coríntios
 
Soteriologia - Doutrina da Salvação
Soteriologia - Doutrina da SalvaçãoSoteriologia - Doutrina da Salvação
Soteriologia - Doutrina da Salvação
 
Lição 9 - Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses.
Lição 9 - Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses.Lição 9 - Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses.
Lição 9 - Filipenses, Colossenses, 1 e 2 Tessalonicenses.
 
INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA IGREJA - CURSO BÁSICO EM TEOLOGIA
INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA IGREJA - CURSO BÁSICO EM TEOLOGIAINTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA IGREJA - CURSO BÁSICO EM TEOLOGIA
INTRODUÇÃO A HISTÓRIA DA IGREJA - CURSO BÁSICO EM TEOLOGIA
 
Teologia Contemporânea - Aspectos
Teologia Contemporânea - AspectosTeologia Contemporânea - Aspectos
Teologia Contemporânea - Aspectos
 

Semelhante a História da Igreja #9

História da Igreja #8
História da Igreja #8História da Igreja #8
História da Igreja #8
Respirando Deus
 
História da Igreja I: Aula 5 - Em posição de defesa
História da Igreja I: Aula 5 - Em posição de defesaHistória da Igreja I: Aula 5 - Em posição de defesa
História da Igreja I: Aula 5 - Em posição de defesa
Andre Nascimento
 
Filosofia medieval
Filosofia medievalFilosofia medieval
Filosofia medieval
Agostinhofilho
 
Filosofia medieval e cristianismo
Filosofia medieval e cristianismoFilosofia medieval e cristianismo
Filosofia medieval e cristianismo
Keiler Vasconcelos
 
Filosofia medieval 25tp
Filosofia medieval 25tpFilosofia medieval 25tp
Filosofia medieval 25tp
Alexandre Misturini
 
Aula 2apartepatristica-120404143143-phpapp02
Aula 2apartepatristica-120404143143-phpapp02Aula 2apartepatristica-120404143143-phpapp02
Aula 2apartepatristica-120404143143-phpapp02
Mário Oliveira
 
Filosofia medieval slide
Filosofia medieval slideFilosofia medieval slide
Filosofia medieval slide
Alexandre Misturini
 
Filosofia medieval
Filosofia medievalFilosofia medieval
Filosofia medieval
Alexandre Misturini
 
Filosofiamedieval 130322112129-phpapp02
Filosofiamedieval 130322112129-phpapp02Filosofiamedieval 130322112129-phpapp02
Filosofiamedieval 130322112129-phpapp02
Thais Madureira
 
Universidade de cuiab3
Universidade de cuiab3Universidade de cuiab3
Universidade de cuiab3
ostozao
 
Filosofia medieval raiana 27 np
Filosofia medieval raiana 27 npFilosofia medieval raiana 27 np
Filosofia medieval raiana 27 np
Alexandre Misturini
 
Teologia Contemporanea
Teologia ContemporaneaTeologia Contemporanea
Teologia Contemporanea
Carlos Alves
 
Teologia contemporanea
Teologia contemporaneaTeologia contemporanea
Teologia contemporanea
Antonio Rodrigues
 
[Resumex Já Entendi] Filosofia Idade Média
[Resumex Já Entendi] Filosofia Idade Média[Resumex Já Entendi] Filosofia Idade Média
[Resumex Já Entendi] Filosofia Idade Média
Já Entendi
 
Hermenêutica na igreja primitiva 7
Hermenêutica na igreja primitiva 7Hermenêutica na igreja primitiva 7
Hermenêutica na igreja primitiva 7
Bruno Cesar Santos de Sousa
 
História da Educação na Antiguidade Cristã
História da Educação na Antiguidade CristãHistória da Educação na Antiguidade Cristã
História da Educação na Antiguidade Cristã
Inovelead Marketing
 
Origem e significado da doutrina da trindade
Origem e significado da doutrina da trindadeOrigem e significado da doutrina da trindade
Origem e significado da doutrina da trindade
Gilberto75
 
Filosofia medieval deia 23
Filosofia medieval deia 23Filosofia medieval deia 23
Filosofia medieval deia 23
Alexandre Misturini
 
1 Hermenêutica - Definição e Desenvolvimento Histórico.pdf
1 Hermenêutica -  Definição e Desenvolvimento Histórico.pdf1 Hermenêutica -  Definição e Desenvolvimento Histórico.pdf
1 Hermenêutica - Definição e Desenvolvimento Histórico.pdf
RecepoNPJ
 
Filosofia medieval 01 pimel 24
Filosofia medieval 01 pimel 24Filosofia medieval 01 pimel 24
Filosofia medieval 01 pimel 24
Alexandre Misturini
 

Semelhante a História da Igreja #9 (20)

História da Igreja #8
História da Igreja #8História da Igreja #8
História da Igreja #8
 
História da Igreja I: Aula 5 - Em posição de defesa
História da Igreja I: Aula 5 - Em posição de defesaHistória da Igreja I: Aula 5 - Em posição de defesa
História da Igreja I: Aula 5 - Em posição de defesa
 
Filosofia medieval
Filosofia medievalFilosofia medieval
Filosofia medieval
 
Filosofia medieval e cristianismo
Filosofia medieval e cristianismoFilosofia medieval e cristianismo
Filosofia medieval e cristianismo
 
Filosofia medieval 25tp
Filosofia medieval 25tpFilosofia medieval 25tp
Filosofia medieval 25tp
 
Aula 2apartepatristica-120404143143-phpapp02
Aula 2apartepatristica-120404143143-phpapp02Aula 2apartepatristica-120404143143-phpapp02
Aula 2apartepatristica-120404143143-phpapp02
 
Filosofia medieval slide
Filosofia medieval slideFilosofia medieval slide
Filosofia medieval slide
 
Filosofia medieval
Filosofia medievalFilosofia medieval
Filosofia medieval
 
Filosofiamedieval 130322112129-phpapp02
Filosofiamedieval 130322112129-phpapp02Filosofiamedieval 130322112129-phpapp02
Filosofiamedieval 130322112129-phpapp02
 
Universidade de cuiab3
Universidade de cuiab3Universidade de cuiab3
Universidade de cuiab3
 
Filosofia medieval raiana 27 np
Filosofia medieval raiana 27 npFilosofia medieval raiana 27 np
Filosofia medieval raiana 27 np
 
Teologia Contemporanea
Teologia ContemporaneaTeologia Contemporanea
Teologia Contemporanea
 
Teologia contemporanea
Teologia contemporaneaTeologia contemporanea
Teologia contemporanea
 
[Resumex Já Entendi] Filosofia Idade Média
[Resumex Já Entendi] Filosofia Idade Média[Resumex Já Entendi] Filosofia Idade Média
[Resumex Já Entendi] Filosofia Idade Média
 
Hermenêutica na igreja primitiva 7
Hermenêutica na igreja primitiva 7Hermenêutica na igreja primitiva 7
Hermenêutica na igreja primitiva 7
 
História da Educação na Antiguidade Cristã
História da Educação na Antiguidade CristãHistória da Educação na Antiguidade Cristã
História da Educação na Antiguidade Cristã
 
Origem e significado da doutrina da trindade
Origem e significado da doutrina da trindadeOrigem e significado da doutrina da trindade
Origem e significado da doutrina da trindade
 
Filosofia medieval deia 23
Filosofia medieval deia 23Filosofia medieval deia 23
Filosofia medieval deia 23
 
1 Hermenêutica - Definição e Desenvolvimento Histórico.pdf
1 Hermenêutica -  Definição e Desenvolvimento Histórico.pdf1 Hermenêutica -  Definição e Desenvolvimento Histórico.pdf
1 Hermenêutica - Definição e Desenvolvimento Histórico.pdf
 
Filosofia medieval 01 pimel 24
Filosofia medieval 01 pimel 24Filosofia medieval 01 pimel 24
Filosofia medieval 01 pimel 24
 

Mais de Respirando Deus

Escola Bíblica: Os Puritanos - #06
Escola Bíblica: Os Puritanos - #06Escola Bíblica: Os Puritanos - #06
Escola Bíblica: Os Puritanos - #06
Respirando Deus
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #05
Escola Bíblica: Os Puritanos - #05Escola Bíblica: Os Puritanos - #05
Escola Bíblica: Os Puritanos - #05
Respirando Deus
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #04
Escola Bíblica: Os Puritanos - #04Escola Bíblica: Os Puritanos - #04
Escola Bíblica: Os Puritanos - #04
Respirando Deus
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #03
Escola Bíblica: Os Puritanos - #03Escola Bíblica: Os Puritanos - #03
Escola Bíblica: Os Puritanos - #03
Respirando Deus
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #02
Escola Bíblica: Os Puritanos - #02Escola Bíblica: Os Puritanos - #02
Escola Bíblica: Os Puritanos - #02
Respirando Deus
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #01
Escola Bíblica: Os Puritanos - #01Escola Bíblica: Os Puritanos - #01
Escola Bíblica: Os Puritanos - #01
Respirando Deus
 
História da Igreja #25
História da Igreja #25História da Igreja #25
História da Igreja #25
Respirando Deus
 
História da Igreja #24
História da Igreja #24História da Igreja #24
História da Igreja #24
Respirando Deus
 
História da Igreja #23
História da Igreja #23História da Igreja #23
História da Igreja #23
Respirando Deus
 
História da Igreja #22
História da Igreja #22História da Igreja #22
História da Igreja #22
Respirando Deus
 
História da Igreja #21
História da Igreja #21História da Igreja #21
História da Igreja #21
Respirando Deus
 
Calendário de Eventos IBLM 2018
Calendário de Eventos IBLM 2018Calendário de Eventos IBLM 2018
Calendário de Eventos IBLM 2018
Respirando Deus
 
História da Igreja #20
História da Igreja #20História da Igreja #20
História da Igreja #20
Respirando Deus
 
História da Igreja #19
História da Igreja #19História da Igreja #19
História da Igreja #19
Respirando Deus
 
História da Igreja #18 - As Cruzadas
História da Igreja #18 - As CruzadasHistória da Igreja #18 - As Cruzadas
História da Igreja #18 - As Cruzadas
Respirando Deus
 
História da Igreja #17
História da Igreja #17História da Igreja #17
História da Igreja #17
Respirando Deus
 
História da Igreja #16
História da Igreja #16História da Igreja #16
História da Igreja #16
Respirando Deus
 
História da Igreja #15
História da Igreja #15História da Igreja #15
História da Igreja #15
Respirando Deus
 
História da Igreja #14
História da Igreja #14História da Igreja #14
História da Igreja #14
Respirando Deus
 
História da Igreja #13
História da Igreja #13História da Igreja #13
História da Igreja #13
Respirando Deus
 

Mais de Respirando Deus (20)

Escola Bíblica: Os Puritanos - #06
Escola Bíblica: Os Puritanos - #06Escola Bíblica: Os Puritanos - #06
Escola Bíblica: Os Puritanos - #06
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #05
Escola Bíblica: Os Puritanos - #05Escola Bíblica: Os Puritanos - #05
Escola Bíblica: Os Puritanos - #05
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #04
Escola Bíblica: Os Puritanos - #04Escola Bíblica: Os Puritanos - #04
Escola Bíblica: Os Puritanos - #04
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #03
Escola Bíblica: Os Puritanos - #03Escola Bíblica: Os Puritanos - #03
Escola Bíblica: Os Puritanos - #03
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #02
Escola Bíblica: Os Puritanos - #02Escola Bíblica: Os Puritanos - #02
Escola Bíblica: Os Puritanos - #02
 
Escola Bíblica: Os Puritanos - #01
Escola Bíblica: Os Puritanos - #01Escola Bíblica: Os Puritanos - #01
Escola Bíblica: Os Puritanos - #01
 
História da Igreja #25
História da Igreja #25História da Igreja #25
História da Igreja #25
 
História da Igreja #24
História da Igreja #24História da Igreja #24
História da Igreja #24
 
História da Igreja #23
História da Igreja #23História da Igreja #23
História da Igreja #23
 
História da Igreja #22
História da Igreja #22História da Igreja #22
História da Igreja #22
 
História da Igreja #21
História da Igreja #21História da Igreja #21
História da Igreja #21
 
Calendário de Eventos IBLM 2018
Calendário de Eventos IBLM 2018Calendário de Eventos IBLM 2018
Calendário de Eventos IBLM 2018
 
História da Igreja #20
História da Igreja #20História da Igreja #20
História da Igreja #20
 
História da Igreja #19
História da Igreja #19História da Igreja #19
História da Igreja #19
 
História da Igreja #18 - As Cruzadas
História da Igreja #18 - As CruzadasHistória da Igreja #18 - As Cruzadas
História da Igreja #18 - As Cruzadas
 
História da Igreja #17
História da Igreja #17História da Igreja #17
História da Igreja #17
 
História da Igreja #16
História da Igreja #16História da Igreja #16
História da Igreja #16
 
História da Igreja #15
História da Igreja #15História da Igreja #15
História da Igreja #15
 
História da Igreja #14
História da Igreja #14História da Igreja #14
História da Igreja #14
 
História da Igreja #13
História da Igreja #13História da Igreja #13
História da Igreja #13
 

Último

MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO [MUSEOLOGIA]
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO      [MUSEOLOGIA]MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO      [MUSEOLOGIA]
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO [MUSEOLOGIA]
ESCRIBA DE CRISTO
 
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxLição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
Celso Napoleon
 
Escola de A E Aula 96 Evolução Animica
Escola de A E Aula 96 Evolução AnimicaEscola de A E Aula 96 Evolução Animica
Escola de A E Aula 96 Evolução Animica
AlessandroSanches8
 
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxLição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
Celso Napoleon
 
A CRUZ DE CRISTO- ELE MORREU PARA NOS SALVAE.pptx
A CRUZ DE CRISTO-  ELE MORREU PARA NOS SALVAE.pptxA CRUZ DE CRISTO-  ELE MORREU PARA NOS SALVAE.pptx
A CRUZ DE CRISTO- ELE MORREU PARA NOS SALVAE.pptx
JonasRibeiro61
 
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdfO-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
WELITONNOGUEIRA3
 
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimentoHabacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
ayronleonardo
 
Oração Para Pedir Bênçãos Aos Agricultores
Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresOração Para Pedir Bênçãos Aos Agricultores
Oração Para Pedir Bênçãos Aos Agricultores
Nilson Almeida
 
Bíblia Sagrada - Odabias - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Odabias - slides powerpoint.pptxBíblia Sagrada - Odabias - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Odabias - slides powerpoint.pptx
Igreja Jesus é o Verbo
 
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
ESCRIBA DE CRISTO
 
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptxBíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
Igreja Jesus é o Verbo
 
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxas
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxasMalleus Maleficarum: o martelo das bruxas
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxas
Lourhana
 
DIDASCALIA APOSTOLORUM [ HISTÓRIA DO CRISTIANISMO]
DIDASCALIA APOSTOLORUM [ HISTÓRIA DO CRISTIANISMO]DIDASCALIA APOSTOLORUM [ HISTÓRIA DO CRISTIANISMO]
DIDASCALIA APOSTOLORUM [ HISTÓRIA DO CRISTIANISMO]
ESCRIBA DE CRISTO
 
PEDRO NUNCA FOI PAPA [COM COMENTÁRIOS]
PEDRO NUNCA FOI PAPA   [COM COMENTÁRIOS]PEDRO NUNCA FOI PAPA   [COM COMENTÁRIOS]
PEDRO NUNCA FOI PAPA [COM COMENTÁRIOS]
ESCRIBA DE CRISTO
 
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino FinalTornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
André Ricardo Marcondes
 
DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOSDIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
ESCRIBA DE CRISTO
 

Último (16)

MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO [MUSEOLOGIA]
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO      [MUSEOLOGIA]MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO      [MUSEOLOGIA]
MUSEU EGÍPCIO DO CAIRO [MUSEOLOGIA]
 
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptxLição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
Lição 10 - Desenvolvendo Uma Consciência de Santidade.pptx
 
Escola de A E Aula 96 Evolução Animica
Escola de A E Aula 96 Evolução AnimicaEscola de A E Aula 96 Evolução Animica
Escola de A E Aula 96 Evolução Animica
 
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptxLição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
Lição 11 - A Realidade Bíblica do Inferno.pptx
 
A CRUZ DE CRISTO- ELE MORREU PARA NOS SALVAE.pptx
A CRUZ DE CRISTO-  ELE MORREU PARA NOS SALVAE.pptxA CRUZ DE CRISTO-  ELE MORREU PARA NOS SALVAE.pptx
A CRUZ DE CRISTO- ELE MORREU PARA NOS SALVAE.pptx
 
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdfO-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
O-livro-de-Jasher-O-Justo, the book of jasher.pdf
 
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimentoHabacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
Habacuque.docx estudo bíblico, conhecimento
 
Oração Para Pedir Bênçãos Aos Agricultores
Oração Para Pedir Bênçãos Aos AgricultoresOração Para Pedir Bênçãos Aos Agricultores
Oração Para Pedir Bênçãos Aos Agricultores
 
Bíblia Sagrada - Odabias - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Odabias - slides powerpoint.pptxBíblia Sagrada - Odabias - slides powerpoint.pptx
Bíblia Sagrada - Odabias - slides powerpoint.pptx
 
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
1984 DE GEORGE ORWELL ILUSTRADO E COMENTADO
 
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptxBíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
Bíblia Sagrada - Jonas - slides testamento3 (1).pptx
 
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxas
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxasMalleus Maleficarum: o martelo das bruxas
Malleus Maleficarum: o martelo das bruxas
 
DIDASCALIA APOSTOLORUM [ HISTÓRIA DO CRISTIANISMO]
DIDASCALIA APOSTOLORUM [ HISTÓRIA DO CRISTIANISMO]DIDASCALIA APOSTOLORUM [ HISTÓRIA DO CRISTIANISMO]
DIDASCALIA APOSTOLORUM [ HISTÓRIA DO CRISTIANISMO]
 
PEDRO NUNCA FOI PAPA [COM COMENTÁRIOS]
PEDRO NUNCA FOI PAPA   [COM COMENTÁRIOS]PEDRO NUNCA FOI PAPA   [COM COMENTÁRIOS]
PEDRO NUNCA FOI PAPA [COM COMENTÁRIOS]
 
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino FinalTornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
Tornar se Como Deus - A Cabala E Nosso Destino Final
 
DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOSDIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
DIDÁTICA MAGNA DE COMENIUS COM COMENTÁRIOS
 

História da Igreja #9

  • 1. A Luta Pela Sobrevivência 100-313 Em Defesa da Fé – Parte 2
  • 2. Nos séculos II e III nasce na Igreja uma nova forma literária, as obras dos apologistas e dos polemistas. Homens que enfrentaram um governo hostil, ao qual procuraram convencer com os argumentos de suas próprias produções literárias.
  • 3. Os apologistas procuraram convencer os líderes do Estado de que os cristãos nada tinham feito para merecer a perseguição que estavam sofrendo. Enquanto os polemistas, procuraram enfrentar o desafio dos movimentos heréticos.
  • 4. Diferentemente dos apologistas do segundo século que procuraram fazer uma explanação e uma justificação racional do cristianismo para as autoridades, os polemistas do final do segundo século e começo do terceiro empenharam-se em responder ao desafio dos falsos ensinos dos hereges.
  • 5. Apologistas  Estiveram preocupados com a ameaça externa à segurança da Igreja;  Ênfase maior nas profecias do Antigo Testamento;  Procuraram explicar o cristianismo aos seus vizinhos e governantes pagão. Polemistas  Estiveram preocupados com a heresia, a ameaça interna à paz e a formação cultural cristã;  Usaram mais o Novo Testamento como fonte da doutrina cristã;  Procuraram condenar pela força do argumento os falsos ensinos.
  • 6. “Pois o Senhor nos ensinou que ninguém tem a capacidade de conhecer a Deus, a menos que seja ensinado por Deus; isto é, que Deus não pode ser conhecido sem Deus.”
  • 7. Nascido em Esmirna; Influenciado pela pregação de Policarpo; Bispo na Gália antes de 180; Sua maior obra se desenvolveu no campo da literatura polêmica contra o gnosticismo.
  • 8. Adversus Haereses Escrito por volta de 185; Obra composta de V livros; O propósito de Irineu na sua obra era duplo: Fazer com que fosse impossível confundir gnosticismo com cristianismo, e fazer com que fosse impossível que um sistema tão monstruoso sobrevivesse ou ressurgisse novamente.
  • 9. Livro I Fundamentalmente histórico; Polêmica filosófica contra Valentino, o líder da corrente romana do gnosticismo; Livro II Defende a unidade de Deus em oposição à ideia gnóstica de um demiurgo distinto de Deus.
  • 10. Livro III O gnosticismo é refutado pela Bíblia. Livro IV Marcião é condenado pela citação das palavras de Cristo que se opõe as propostas de Marcião. Livro V Defesa da doutrina da ressurreição.
  • 11.
  • 12. Com início por volta de 185, abriu-se em Alexandria uma escola catequética para instruir os convertidos do paganismo ao cristianismo; Seu primeiro diretor foi Panteno; Clemente e Orígenes foram os seus sucessores; Possuíam o objetivo de desenvolver um sistema teológico que, partindo da filosofia, apresentasse uma exposição sistemática do cristianismo; Educados na literatura e na filosofia clássicas, pensaram que poderiam usá-las na formulação da teologia cristã;
  • 13. Ao invés de enfatizarem uma interpretação histórico-gramatical da Bíblia, criaram um sistema alegórico de interpretação que assola o cristianismo até hoje; Servindo-se da analogia do corpo, alma e espírito do homem, sustentavam que a Bíblia tinha um sentido literal e histórico que correspondia ao corpo humano, um sentido moral oculto, que correspondia a alma, e um sentido espiritual subjacente e mais profundo que só os cristãos mais evoluídos espiritualmente poderiam compreender.
  • 14. Em vez de se preocuparem com o sentido que o autor do texto bíblico queria transmitir aos seus leitores, e com a aplicação prática do texto às circunstâncias presentes, os homens da escola alexandrina estavam sempre interessados nos sentidos ocultos; Esse método de interpretação tem feito muito mal à interpretação correta da Bíblia e gerado doutrinas teológicas absurdas e até antibíblicas.
  • 15. Nasceu em Atenas, filho de pais pagãos Estudou filosofia com muitos mestres antes de começar a estudar com Panteno Dirigiu a Escola de Alexandria entre 190 a 202 Tinha como objetivo ser um filósofo cristão
  • 16. Seu Protrepticus ou Exortação aos Gentios é um documento missionário de cunho apologético escrito por volta do ano 190 para provar a superioridade do cristianismo como a verdadeira filosofia e assim levar os pagãos a aceitá-lo. Outra obra sua, o Paedagogus ou Tutor, é um tratado moral de instrução para os jovens cristãos. As Stromata ou Seleções evidenciam o amplo conhecimento de Clemente da literatura pagã do seu tempo.
  • 17. Aluno de Clemente, foi o seu successor na direção da Escola de Alexandria Ele era tão competente e culto, que em 202 ou 203, aos dezoito anos, foi escolhido para suceder Clemente Foi o autor de seis mil pergaminhos Orígenes pode ser comparado com Agostinho no escopo de sua obra
  • 18. Os primórdios da crítica textual da Bíblia podem ser encontrados na Heplaxa, em que várias versões hebraicas e gregas do Antigo Testamento são arranjadas em colunas paralelas. Esse interesse pelo texto levou-o a se dedicar à exegese mais do que qualquer outro estudioso até a Reforma. Outra obra sua, Contra Celso, é uma resposta às acusações que Celso, um platonista, fizera contra os cristãos em sua obra Discurso Verdadeiro.
  • 19. A maior contribuição à literatura cristã foi a sua obra intitulada De Principiis (230). Primeiro grande tratado cristão de teologia sistemática Desenvolve detalhadamente seu sistema alegórico de interpretação Embora cresse que Cristo foi “eternamente gerado” pelo Pai, ele o considerava inferior ao Pai Sustentou também a preexistência da alma, a restauração final de todos os espíritos, a morte de Cristo como resgate pago a Satanás e negou a ressurreição física.
  • 20.
  • 21. A mente ocidental ou latina estava mais interessada nos problemas práticos da organização eclesiástica e doutrinas relativas à igreja do que numa teologia do tipo especulativo que tanto motivou estudiosos do porte de Orígenes. A diferença de ponto de vista fica logo evidente quando se contrapõe a obra de um Orígenes às de Tertuliano e Cipriano, do norte da África.
  • 22. “Pois, quem pode conhecer a verdade sem o auxílio de Deus? Quem pode conhecer a Deus sem Cristo? Quem já descobriu a Cristo sem o Espírito Santo? E quem já recebeu o Espírito Santo sem o dom da fé?”
  • 23. Em Apologeticum defendeu os cristãos das falsas acusações e da perseguição Escreveu também sobre assuntos práticos e apologéticos Fundador da teologia latina, foi o primeiro a estabelecer a doutrina teológica da Trindade Em De Anima, cujo cerne é o problema da alma, ele defende a doutrina traducionista da transmissão da alma dos pais para o filho num processo de reprodução Em De Batptismate, deu grande ênfase ao batismo, afirmando que os pecados cometidos depois do batismo eram todos pecados mortais e manifestando-se contrário ao batismo infantil.
  • 24. Filho de pais pagãos ricos, nasceu logo no começo do século III Recebeu boa educação em retórica e direito Se tornou cristão por volta de 246 Em 248 foi nomeado bispo de Cartago, posição que permaneceu até ser martirizado, por volta de 258
  • 25. Sua obra mais importante foi o De Unitate Catholicae Ecclesiae Cipriano faz uma clara distinção entre bispo e presbítero, colocando o bispo como o centro da unidade da Igreja e a garantia contra o divisionismo Cipriano aceitou a primazia de Pedro ao traçar a linha de sucessão apostólica desde os princípios da história da Igreja
  • 26. Se podemos dizer que Tertuliano ajudou a formular a doutrina da Trindade e criou o nome dessa doutrina, podemos dizer também que Cipriano fez a primeira formulação das doutrinas da sucessão apostólica e da primazia do bispo romano na Igreja. Cipriano considerava os clérigos sacerdotes sacrificiais, ao oferecerem o corpo e o sangue de Cristo na Ceia cristã Essa ideia, mais tarde, foi desenvolvida no conceito da transubstanciação.

Notas do Editor

  1. Os Pais Apostólicos escreveram apenas aos cristãos para edificação da igreja, já os Pais Apologistas escreveram aos líderes do Estado Romano e aos hereges, tentando convencê-los da verdade da Bíblia através do argumento literário.
  2. (Contra Heresias) – Irineu fez uso aqui dos 4 evangelhos e de todas as epístolas, com exceção de Filemom, Tiago, 2Pedro e 3João.
  3. Livro 1 – contém uma descrição detalhada das heresias gnósticas. Livro 2 – refuta o gnosticismo usando a lógica, nele Irineu prova a unidade entre p gnosticismo e o paganismo.
  4. Esses 3 últimos volumes apresentavam as escrituras como estando em completa contradição com o Gnosticismo. Faz uma série de exposições provado a relação do AT com o NT.
  5. Esse tipo de interpretação baseia-se na suposição de que a bíblia tem mais de um sentido.
  6. Clemente tinha um alto apreço pela sabedoria grega, o perigo desse posição é sintetizar cristianismo e filosofia, tornar o cristianismo apenas uma mistura de filosofia e teologia bíblica.
  7. Orígenes que a mãe escondia as roupas dele para não ser martirizado. Seu pai, Leônidas foi martirizado e ele queria ser martirizado como o seu pai.
  8. Nasceu na cidade africana de Cartago, mas foi em Roma quando ele tinha uns 40 anos que se converteu ao cristianismo. Depois ele retorna a Cartago onde ele passa a escrever suas obras.