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A Luta Pela Sobrevivência 100-313
Em Defesa da Fé – Parte 1
Nos séculos II e III nasce na Igreja uma
nova forma literária, as obras dos
apologistas e dos polemistas. Homens que
enfrentaram um governo hostil, ao qual
procuraram convencer com os
argumentos de suas próprias produções
literárias.
Os apologistas procuraram convencer os
líderes do Estado de que os cristãos nada
tinham feito para merecer a perseguição
que estavam sofrendo. Enquanto os
polemistas, procuraram enfrentar o
desafio dos movimentos heréticos.
Possuíam um objetivo duplo em seus escritos.
Refutar falsas acusações
Desenvolver uma nova perspectiva sobre o
cristianismo
Seus escritos (apologias) procuravam criar uma
interpretação inteligente do cristianismo.
Escreviam como filósofos e não como teólogos
Usaram o Novo Testamento mais do que os Pais
Apostólicos.
Em Defesa da Fé
Enviou uma apologia ao
Imperador Antonino Pio entre
140-150.
Os primeiros quatorze capítulos
comparam as formas de culto
cristão, caldeu, grego, egípcio e
judeu para provar a
superioridade da maneira crista
de cultuar.
Os últimos três capítulos pintam
um quadro nítido dos costumes e
da ética dos primeiros cristãos.
“Meu propósito não é
lisonjear-vos […] mas
requerer que julgueis os
cristãos Segundo o justo
processo de investigação.”
Foi o principal apologista do segundo século.
Filho de pais pagãos, nasceu perto da cidade
bíblica de Siquém.
Filósofo inquieto, encontrou a paz na fé
cristã, depois disso, ele abriu uma escola
cristã em Roma.
Pouco depois do ano 150, ele escreveu sua
Primeira Apologia, endereçada ao Imperador
Antonino Pio e seus filhos adotivos.
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acusações contra os cristãos e a libertá-los, se
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idólatras
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pelos cristãos
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Procura convencer os judeus de que Jesus era
o Messias
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profecias do Antigo Testamento
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Escreveu uma obra conhecida como
Discurso aos Helenos
 Obra dirigida ao povo grego
 Taciano sustenta que, já que o
cristianismo é superior à religião e à
filosofia gregas, os cristãos deveriam
receber melhor tratamento
 Compara o cristianismo com a
mitologia e a filosofia grega
Foi o compilador do Diatessaron, a
mais antiga harmonia dos
Evangelhos.
Foi professor em Atenas e se
converteu pela leitura da Bíblia
Em 177 escreveu uma obra
chamada Súplica pelos Cristãos
Refuta a acusação de ateísmo
Refuta as acusaçoes de incesto e de
comer seus filhos em banquetes
sacrificiais
Conclui que por serem inocentes, os
cristãos deveriam receber clemência
por parte do Imperador
 Também se converteu pela leitura da
Bíblia
 Escreveu pouco depois de 180 a Apologia
a Autólico
 Autólico era uma magistrado pagão
 Teófilo procura apresentar o cristianismo
através de argumentos racionais
 Discute a natureza e a superioridade de Deus
 Compara a fragilidade pagã com o cristianismo
 Responde às objeções de Autólico à fé crista
 Foi o primeiro a usar a palavra “trias” com
referência à Trindade
Em Defesa da Fé
“Pois, quem pode conhecer a
verdade sem o auxílio de Deus?
Quem pode conhecer a Deus sem
Cristo? Quem já descobriu a Cristo
sem o Espírito Santo? E quem já
recebeu o Espírito Santo sem o
dom da fé?”
Principal apologista da Igreja Ocidental
Conhecedor de grego e latim, advogado
competente, ensinou oratória e advogou em
Roma, onde se converteu ao cristianismo
Possuía uma natureza inflamada e espírito de
luta
Desenvolveu uma sólida teologia para derrotar
todas as errôneas forças filosóficas e pagãs que se
opunham ao cristianismo
Apologeticum
Endereçado ao governador romano da sua província
Nega as antigas acusações feitas contra os cristãos
Ressaltou que a perseguição era um completo
fracasso
Mostrou a incoerência do Estado perseguir os
cristãos, tendo em vista que as reuniões, as
doutrinas e a moral dos cristãos eram superiores às
de seus vizinhos pagãos
Os seus últimos anos são um dos grandes
mistérios da história eclesiástica
Tertuliano se uniu ao Montanismo em torno de
207
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veio a tornar-se desencantando com o
Montanismo e começou outro grupo, chamado de
Tertulianismo
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forma um tanto obscura
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200, escreveu um
diálogo chamado
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destinada a levar
seu amigo Cecílio
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Diálogo com Trifo
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pensamento cristão em meados do
segundo século. Se atingiram ou não o
propósito de seus autores, o fim da
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História da Igreja #8

  • 1. A Luta Pela Sobrevivência 100-313 Em Defesa da Fé – Parte 1
  • 2. Nos séculos II e III nasce na Igreja uma nova forma literária, as obras dos apologistas e dos polemistas. Homens que enfrentaram um governo hostil, ao qual procuraram convencer com os argumentos de suas próprias produções literárias.
  • 3. Os apologistas procuraram convencer os líderes do Estado de que os cristãos nada tinham feito para merecer a perseguição que estavam sofrendo. Enquanto os polemistas, procuraram enfrentar o desafio dos movimentos heréticos.
  • 4. Possuíam um objetivo duplo em seus escritos. Refutar falsas acusações Desenvolver uma nova perspectiva sobre o cristianismo Seus escritos (apologias) procuravam criar uma interpretação inteligente do cristianismo. Escreviam como filósofos e não como teólogos Usaram o Novo Testamento mais do que os Pais Apostólicos.
  • 6. Enviou uma apologia ao Imperador Antonino Pio entre 140-150. Os primeiros quatorze capítulos comparam as formas de culto cristão, caldeu, grego, egípcio e judeu para provar a superioridade da maneira crista de cultuar. Os últimos três capítulos pintam um quadro nítido dos costumes e da ética dos primeiros cristãos.
  • 7. “Meu propósito não é lisonjear-vos […] mas requerer que julgueis os cristãos Segundo o justo processo de investigação.”
  • 8. Foi o principal apologista do segundo século. Filho de pais pagãos, nasceu perto da cidade bíblica de Siquém. Filósofo inquieto, encontrou a paz na fé cristã, depois disso, ele abriu uma escola cristã em Roma. Pouco depois do ano 150, ele escreveu sua Primeira Apologia, endereçada ao Imperador Antonino Pio e seus filhos adotivos.
  • 9. Primeira Apologia Exorta os imperadores a examinarem as acusações contra os cristãos e a libertá-los, se fossem inocentes Prova que os cristãos não eram ateus nem idólatras Faz uma apresentação moral, das doutrinas e do Fundador do cristianismo Além de uma exposição do culto dos cristãos
  • 10. Segunda Apologia É uma espécie de apêndice da primeira Ilustra a crueldade e as injustiças sofridas pelos cristãos Diálogo com Trifo Procura convencer os judeus de que Jesus era o Messias Para ele, Cristo foi o cumprimento das profecias do Antigo Testamento
  • 11. Discípulo de Justino em Roma Escreveu uma obra conhecida como Discurso aos Helenos  Obra dirigida ao povo grego  Taciano sustenta que, já que o cristianismo é superior à religião e à filosofia gregas, os cristãos deveriam receber melhor tratamento  Compara o cristianismo com a mitologia e a filosofia grega Foi o compilador do Diatessaron, a mais antiga harmonia dos Evangelhos.
  • 12. Foi professor em Atenas e se converteu pela leitura da Bíblia Em 177 escreveu uma obra chamada Súplica pelos Cristãos Refuta a acusação de ateísmo Refuta as acusaçoes de incesto e de comer seus filhos em banquetes sacrificiais Conclui que por serem inocentes, os cristãos deveriam receber clemência por parte do Imperador
  • 13.  Também se converteu pela leitura da Bíblia  Escreveu pouco depois de 180 a Apologia a Autólico  Autólico era uma magistrado pagão  Teófilo procura apresentar o cristianismo através de argumentos racionais  Discute a natureza e a superioridade de Deus  Compara a fragilidade pagã com o cristianismo  Responde às objeções de Autólico à fé crista  Foi o primeiro a usar a palavra “trias” com referência à Trindade
  • 15. “Pois, quem pode conhecer a verdade sem o auxílio de Deus? Quem pode conhecer a Deus sem Cristo? Quem já descobriu a Cristo sem o Espírito Santo? E quem já recebeu o Espírito Santo sem o dom da fé?”
  • 16. Principal apologista da Igreja Ocidental Conhecedor de grego e latim, advogado competente, ensinou oratória e advogou em Roma, onde se converteu ao cristianismo Possuía uma natureza inflamada e espírito de luta Desenvolveu uma sólida teologia para derrotar todas as errôneas forças filosóficas e pagãs que se opunham ao cristianismo
  • 17. Apologeticum Endereçado ao governador romano da sua província Nega as antigas acusações feitas contra os cristãos Ressaltou que a perseguição era um completo fracasso Mostrou a incoerência do Estado perseguir os cristãos, tendo em vista que as reuniões, as doutrinas e a moral dos cristãos eram superiores às de seus vizinhos pagãos
  • 18. Os seus últimos anos são um dos grandes mistérios da história eclesiástica Tertuliano se uniu ao Montanismo em torno de 207 Entretanto, já nos seus últimos dias, Tertuliano veio a tornar-se desencantando com o Montanismo e começou outro grupo, chamado de Tertulianismo Morreu no primeiro quarto do terceiro século, de forma um tanto obscura
  • 19. Por volta do ano 200, escreveu um diálogo chamado Octavius Apologia destinada a levar seu amigo Cecílio à fé cristã
  • 20. Apologistas Aos Líderes do Governo Resposta a falsas acusações Boas qualidades dos cristãos demandam tolerância Aos Judeus Justino Mártir: Diálogo com Trifo Contra Intelectuais Pagãos Refutação da idolatria e imoralidade pagãs Superioridade do cristianismo
  • 21. As apologias são de grande valor para nós, pela luz que lançam sobre o pensamento cristão em meados do segundo século. Se atingiram ou não o propósito de seus autores, o fim da perseguição da Igreja Cristã, é uma questão ainda em aberto.

Notas do Editor

  1. Os Pais Apostólicos escreveram apenas aos cristãos para edificação da igreja, já os Pais Apologistas escreveram aos líderes do Estado Romano e aos hereges, tentando convencê-los da verdade da Bíblia através do argumento literário.
  2. 1.1) Falsas acusações: ateísmo, canibalismo, incesto, práticas antissociais. 1.2) Tentavam mostrar que, ao contrário do cristianismo, o judaísmo, as religiões pagãs e o culto ao Imperador eram tolice e pecado. 2)Um dos principais argumentos era de que os cristãos mereciam tolerância civil, mereciam estar sob a proteção do Estado Romano, já que as acusações contra eles não podiam ser provadas. 3)Ressaltaram o cristianismo como religião e filosofia mais antiga, já que o pentateuco era mais antigo do que qualquer pensamento grego. A vida de Cristo, seus milagres, o cumprimento das profecias do AT foram amplamente utilizados para provar que o cristianismo era a mais elevada filosofia.
  3. 1) 2) 3)Estudou diversos filósofos sem nunca se sentir totalmente satisfeito com as respostas dadas, cada vez mais frustrado, até que um dia passeando na praia, um velho senhor o encaminhou à Bíblia como a verdadeira filosofia.
  4. 1) 2) 3)Ele procurou mostrar que a vida e a moralidade superiores de Cristo estavam previstas nas profecias do AT. 4)Justino argumenta nessa sua obra que uma análise demonstraria que os cristãos eram inocentes das acusações que lhes faziam, devendo ser suspensa a perseguição contra eles.
  5. 2) Os primeiros 8 capítulos de Diálogo com Trifo são uma autobiografia o que nos dá várias informações sobre a vida de Justino. Faz uma relação entre o declínio da Lei e o surgimento do Evangelho.
  6. 1) 2)A obra era uma denúncia das pretensões gregas de liderança cultural. 3)Harmonia dos Evangelhos é alinhar as narrativas dos 4 evangelhos em ordem cronológica.
  7. Nasceu na cidade africana de Cartago, mas foi em Roma quando ele tinha uns 40 anos que se converteu ao cristianismo. Depois ele retorna a Cartago onde ele passa a escrever suas obras.
  8. Tertuliano era conhecido como a chibata dos hereges. Possuía uma lógica muito apurada e uma ironia sem igual. Ao contrário dos Pais do lado oriental, Tertuliano não concordava com a ideia de que o Cristianismo era a melhor filosofia, ele não via ligação alguma, para ele os cristãos não deveriam ter qualquer tipo de relação com os pagãos. “Eu creio porque é absurdo, o filho de Deus morreu, isso é crível porque é uma tolice. E ele foi morto e ressuscitou, isso é certo, porque é impossível .” Era outro extremo, que não se preocupava com racionalizar a fé cristã.
  9. Mesmo depois de aderir ao Montanismo ele continuou a produzir obras importantes para a história cristã. Foi Tertuliano que forjou o termo “trindade”, uma substância em três pessoas.