O documento descreve os principais aspectos do exame físico cardiovascular, com foco na ausculta cardíaca. Aborda tópicos como focos cardíacos, bulhas normais e alteradas, sopros, ritmos de galope, pulsos e classificação de sopros.
Este documento descreve as bulhas cardíacas, sons audíveis produzidos pelo coração durante o ciclo cardíaco. Ele explica as bulhas B1 e B2, associadas ao fechamento das válvulas, e como problemas cardíacos como insuficiência e estenose podem alterar essas bulhas. Também menciona bulhas inaudíveis B3 e B4 e outros ruídos como o clique sistólico e sopros.
Este documento descreve os procedimentos para a avaliação cardiovascular de pacientes, incluindo a obtenção da história clínica, exame físico e ausculta. Ele detalha os objetivos, os passos para a história clínica, sinais e sintomas a serem avaliados, e como analisar os sons cardíacos durante a ausculta.
[1] O documento discute Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e a Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), incluindo suas definições, classificações, sinais e sintomas, tratamento e ventilação mecânica.
[2] A SDRA é definida como um tipo de IRpA aguda e inflamatória que causa edema alveolar rico em proteínas, comprometendo as trocas gasosas. Sua definição de Berlim de 2012 é discutida.
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseFlávia Salame
O documento discute os seguintes tópicos:
1) Regulação do equilíbrio ácido-básico no organismo, incluindo tampões, sistemas respiratório, renal e metabólico;
2) Conceitos como pH, potencial hidrogeniônico, ácidos e bases;
3) Parâmetros da gasometria arterial e suas interpretações no diagnóstico de distúrbios ácido-básicos.
O documento descreve os procedimentos de exame físico do tórax e aparelho respiratório, incluindo inspeção, palpação, percussão e ausculta. Detalha os sons respiratórios normais e anormais, como estertores e sibilos, e síndromes como consolidação e obstrução das vias aéreas. Fornece informações sobre a semiotécnica do sistema respiratório para avaliação clínica.
O documento discute a ausculta cardiovascular normal e anormal. Ele explica como realizar corretamente a ausculta, identificando os sons normais do coração em diferentes posições e durante manobras. Também descreve os principais focos de ausculta e como distinguir a primeira e segunda bulhas.
O documento descreve os principais pontos da propedêutica pulmonar, incluindo a inspeção estática e dinâmica do tórax, palpação, percusão e ausculta pulmonar. Detalha as divisões anatômicas do tórax, alterações morfológicas, tipos respiratórios, frêmitos, sons pulmonares na percusão e ruídos adventícios auscultados.
Este documento descreve as bulhas cardíacas, sons audíveis produzidos pelo coração durante o ciclo cardíaco. Ele explica as bulhas B1 e B2, associadas ao fechamento das válvulas, e como problemas cardíacos como insuficiência e estenose podem alterar essas bulhas. Também menciona bulhas inaudíveis B3 e B4 e outros ruídos como o clique sistólico e sopros.
Este documento descreve os procedimentos para a avaliação cardiovascular de pacientes, incluindo a obtenção da história clínica, exame físico e ausculta. Ele detalha os objetivos, os passos para a história clínica, sinais e sintomas a serem avaliados, e como analisar os sons cardíacos durante a ausculta.
[1] O documento discute Insuficiência Respiratória Aguda (IRpA) e a Síndrome do Desconforto Respiratório Agudo (SDRA), incluindo suas definições, classificações, sinais e sintomas, tratamento e ventilação mecânica.
[2] A SDRA é definida como um tipo de IRpA aguda e inflamatória que causa edema alveolar rico em proteínas, comprometendo as trocas gasosas. Sua definição de Berlim de 2012 é discutida.
Gasometria Arterial- Distúrbios do Equilíbrio Ácido-baseFlávia Salame
O documento discute os seguintes tópicos:
1) Regulação do equilíbrio ácido-básico no organismo, incluindo tampões, sistemas respiratório, renal e metabólico;
2) Conceitos como pH, potencial hidrogeniônico, ácidos e bases;
3) Parâmetros da gasometria arterial e suas interpretações no diagnóstico de distúrbios ácido-básicos.
O documento descreve os procedimentos de exame físico do tórax e aparelho respiratório, incluindo inspeção, palpação, percussão e ausculta. Detalha os sons respiratórios normais e anormais, como estertores e sibilos, e síndromes como consolidação e obstrução das vias aéreas. Fornece informações sobre a semiotécnica do sistema respiratório para avaliação clínica.
O documento discute a ausculta cardiovascular normal e anormal. Ele explica como realizar corretamente a ausculta, identificando os sons normais do coração em diferentes posições e durante manobras. Também descreve os principais focos de ausculta e como distinguir a primeira e segunda bulhas.
O documento descreve os principais pontos da propedêutica pulmonar, incluindo a inspeção estática e dinâmica do tórax, palpação, percusão e ausculta pulmonar. Detalha as divisões anatômicas do tórax, alterações morfológicas, tipos respiratórios, frêmitos, sons pulmonares na percusão e ruídos adventícios auscultados.
O documento fornece um resumo sobre eletrocardiografia. Ele discute:
1) A história do ECG, desde os primeiros registros no final do século 19 até a padronização das derivações;
2) As ondas do ECG (P, QRS, T) e o que elas representam fisiologicamente;
3) Como o coração funciona como um dipolo elétrico e como isso é registrado no ECG;
4) Os principais tipos de derivações do ECG, incluindo as de Einthoven e as precordiais.
O documento discute a monitorização hemodinâmica não-invasiva, que monitora parâmetros como frequência cardíaca, pressão arterial, saturação de oxigênio e temperatura sem comprometer as barreiras do paciente. Detalha os principais cuidados de enfermagem, como verificar os alarmes e observações do paciente, e a importância de coletar e analisar corretamente os dados para tomada de decisão sobre o tratamento.
O documento descreve os principais pontos sobre acidente vascular encefálico isquêmico, incluindo suas causas, manifestações clínicas, exames diagnósticos e fatores de risco. Aborda os tipos de AVC isquêmico, exames de imagem, avaliação neurológica e diferenciais diagnósticos.
Este documento descreve os procedimentos de exame físico do abdome, incluindo inspeção, ausculta, percussão e palpação. A inspeção avalia alterações de forma, pele e movimentos. A ausculta identifica ruídos intestinais e sopros. A percussão determina presença de líquidos ou ar. A palpação profunda explora vísceras para avaliar forma, tamanho e sensibilidade.
Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICCCíntia Costa
O documento discute a insuficiência cardíaca congestiva, definindo-a como uma síndrome na qual o coração não consegue fornecer fluxo sanguíneo adequado devido a problemas estruturais ou funcionais. Também aborda a fisiopatologia, sintomas, avaliação nutricional e terapia nutricional para pacientes com esta condição.
Este documento descreve vários aspectos do exame neurológico, incluindo:
1) A fácies, expressão facial e alterações associadas a diferentes condições neurológicas.
2) A postura e atitude corporal e como podem ser afetadas.
3) Tipos de marcha associados a diferentes problemas neurológicos.
4) Conceitos sobre motricidade, fraqueza muscular e força.
O documento descreve os procedimentos para realizar o exame físico do tórax, incluindo a inspeção, palpação, percusão e ausculta. Detalha aspectos como a expansibilidade torácica, ritmos respiratórios anormais, fremito torácico-vocal e sons obtidos na percusão.
O documento discute a importância da capnografia, uma tecnologia que permite medir objetivamente o estado ventilatório de um paciente através da medição do dióxido de carbono expirado. A capnografia pode detectar alterações na ventilação, perfusão e metabolismo de forma mais rápida do que outros métodos, sendo útil no diagnóstico e tratamento de várias condições. No entanto, seu uso ainda é limitado no socorro pré-hospitalar em Portugal.
O documento descreve os principais aspectos do ciclo cardíaco, incluindo a anatomia do coração, as etapas da sístole e diástole, as bulhas cardíacas, e exame físico do coração, como inspeção, palpação e ausculta.
O documento descreve as técnicas de exame físico do sistema respiratório, incluindo inspeção, palpação, percussão e ausculta. Detalha achados normais e anormais em cada técnica, e discute como os achados no exame respiratório podem relacionar-se a condições cardíacas como insuficiência cardíaca congestiva.
Este documento descreve os procedimentos de propedêutica torácica, incluindo inspeção, palpação, percussão e ausculta do tórax. A inspeção inclui aspectos estáticos e dinâmicos do tórax. A palpação avalia a expansibilidade, frêmitos e outros achados. A percussão classifica os sons como claro, submaciço ou maciço. A ausculta descreve ruídos respiratórios normais e variações patológicas, como estertores secos.
O documento descreve vários sinais radiológicos no tórax, incluindo o sinal da silhueta, sinal do broncograma aéreo, sinal da asa de borboleta, sinal do duplo contorno, sinal cervicotorácico, sinal de Golden "S", sinal de Luftsichel, e sinal do halo, fornecendo imagens de exemplo para cada um.
O documento discute insuficiência respiratória aguda, classificando-a em hipoxêmica (tipo I) ou hipercápnica (tipo II). A insuficiência respiratória hipoxêmica ocorre quando há incapacidade de fornecer oxigênio adequado aos tecidos, enquanto a hipercápnica ocorre quando há incapacidade de eliminar o gás carbônico adequadamente. As causas incluem alterações na relação ventilação-perfusão, redução da ventilação alveolar, anormalidades na difus
O documento discute a semiologia vascular periférica, descrevendo os sintomas, exame físico e avaliação da insuficiência venosa e arterial periférica. Detalha os sinais e sintomas da insuficiência venosa crônica, incluindo edema, úlceras e dor, e fatores de risco como idade, sexo e história familiar. Também descreve a avaliação da insuficiência arterial aguda e crônica, incluindo a anamnese de claudicação e dor, além de exame fís
O documento descreve a técnica e interpretação da gasometria arterial, incluindo o equilíbrio ácido-básico e suas alterações. Detalha os procedimentos para coleta da amostra, valores normais e como identificar distúrbios como acidose e alcalose respiratória e metabólica.
Este documento fornece uma introdução aos princípios básicos da eletrocardiografia, incluindo a fisiologia elétrica do coração, derivações do ECG, componentes normais do traçado e técnicas para interpretação.
O documento discute determinação do eixo elétrico cardíaco e hipertrofia ventricular esquerda e direita. Ele fornece detalhes sobre os critérios diagnósticos para sobrecarga atrial esquerda e direita usando índices como o de Macruz e Morris. Também descreve o critério de Romhilt e Estes para diagnóstico de hipertrofia ventricular esquerda.
O documento descreve os passos do exame físico abdominal, incluindo inspeção, ausculta, percussão e palpação. Detalha as técnicas para examinar cada órgão abdominal, como fígado, baço, rins, pâncreas e vesícula biliar, e sinais para diagnosticar condições como ascite, abscessos hepáticos e obstruções intestinais.
O documento fornece instruções sobre como realizar um exame físico do sistema respiratório, incluindo a avaliação do histórico do paciente, métodos propedêuticos, inspeção, palpação, percussão e ausculta. Detalha sinais e sintomas, padrões respiratórios normais e adventícios, e sons esperados na ausculta pulmonar.
Semiologia 03 semiologia do aparelho respiratório aplicadaJucie Vasconcelos
1) O documento discute a semiologia do aparelho respiratório, incluindo a anatomia, fisiologia e exame clínico dos pulmões e vias aéreas.
2) É descrita a divisão do sistema respiratório em partes superior e inferior, bem como os processos de ventilação, trocas gasosas e circulação pulmonar.
3) São explicadas linhas anatômicas e regiões do tórax importantes para o exame físico dos pulmões.
História ex e diag diferencial das cardiopatias na infânciagisa_legal
Este documento discute os métodos de diagnóstico de cardiopatias na infância, incluindo a história clínica, exame físico e diagnóstico diferencial. Ele descreve as etapas da avaliação inicial, como investigar a presença de cianose e insuficiência cardíaca, e fornece detalhes sobre a ausculta cardíaca e pulsos periféricos para orientar o diagnóstico diferencial entre diferentes tipos de cardiopatia.
O papel do pediatra no diag e tto cardiopatia na infânciagisa_legal
O documento discute o papel do pediatra no diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas na infância. Aborda especificamente: 1) Insuficiência cardíaca, dividida em três grupos de gravidade e seu tratamento com digitalização e diuréticos; 2) Cianose grave em cardiopatias congênitas, tratada com oxigenoterapia, hemodiluição ou cirurgia paliativa; 3) Arritmias cardíacas como extra-sístoles e taquicardia, tratadas com medicação.
O documento fornece um resumo sobre eletrocardiografia. Ele discute:
1) A história do ECG, desde os primeiros registros no final do século 19 até a padronização das derivações;
2) As ondas do ECG (P, QRS, T) e o que elas representam fisiologicamente;
3) Como o coração funciona como um dipolo elétrico e como isso é registrado no ECG;
4) Os principais tipos de derivações do ECG, incluindo as de Einthoven e as precordiais.
O documento discute a monitorização hemodinâmica não-invasiva, que monitora parâmetros como frequência cardíaca, pressão arterial, saturação de oxigênio e temperatura sem comprometer as barreiras do paciente. Detalha os principais cuidados de enfermagem, como verificar os alarmes e observações do paciente, e a importância de coletar e analisar corretamente os dados para tomada de decisão sobre o tratamento.
O documento descreve os principais pontos sobre acidente vascular encefálico isquêmico, incluindo suas causas, manifestações clínicas, exames diagnósticos e fatores de risco. Aborda os tipos de AVC isquêmico, exames de imagem, avaliação neurológica e diferenciais diagnósticos.
Este documento descreve os procedimentos de exame físico do abdome, incluindo inspeção, ausculta, percussão e palpação. A inspeção avalia alterações de forma, pele e movimentos. A ausculta identifica ruídos intestinais e sopros. A percussão determina presença de líquidos ou ar. A palpação profunda explora vísceras para avaliar forma, tamanho e sensibilidade.
Insuficiência Cardíaca Congestiva - ICCCíntia Costa
O documento discute a insuficiência cardíaca congestiva, definindo-a como uma síndrome na qual o coração não consegue fornecer fluxo sanguíneo adequado devido a problemas estruturais ou funcionais. Também aborda a fisiopatologia, sintomas, avaliação nutricional e terapia nutricional para pacientes com esta condição.
Este documento descreve vários aspectos do exame neurológico, incluindo:
1) A fácies, expressão facial e alterações associadas a diferentes condições neurológicas.
2) A postura e atitude corporal e como podem ser afetadas.
3) Tipos de marcha associados a diferentes problemas neurológicos.
4) Conceitos sobre motricidade, fraqueza muscular e força.
O documento descreve os procedimentos para realizar o exame físico do tórax, incluindo a inspeção, palpação, percusão e ausculta. Detalha aspectos como a expansibilidade torácica, ritmos respiratórios anormais, fremito torácico-vocal e sons obtidos na percusão.
O documento discute a importância da capnografia, uma tecnologia que permite medir objetivamente o estado ventilatório de um paciente através da medição do dióxido de carbono expirado. A capnografia pode detectar alterações na ventilação, perfusão e metabolismo de forma mais rápida do que outros métodos, sendo útil no diagnóstico e tratamento de várias condições. No entanto, seu uso ainda é limitado no socorro pré-hospitalar em Portugal.
O documento descreve os principais aspectos do ciclo cardíaco, incluindo a anatomia do coração, as etapas da sístole e diástole, as bulhas cardíacas, e exame físico do coração, como inspeção, palpação e ausculta.
O documento descreve as técnicas de exame físico do sistema respiratório, incluindo inspeção, palpação, percussão e ausculta. Detalha achados normais e anormais em cada técnica, e discute como os achados no exame respiratório podem relacionar-se a condições cardíacas como insuficiência cardíaca congestiva.
Este documento descreve os procedimentos de propedêutica torácica, incluindo inspeção, palpação, percussão e ausculta do tórax. A inspeção inclui aspectos estáticos e dinâmicos do tórax. A palpação avalia a expansibilidade, frêmitos e outros achados. A percussão classifica os sons como claro, submaciço ou maciço. A ausculta descreve ruídos respiratórios normais e variações patológicas, como estertores secos.
O documento descreve vários sinais radiológicos no tórax, incluindo o sinal da silhueta, sinal do broncograma aéreo, sinal da asa de borboleta, sinal do duplo contorno, sinal cervicotorácico, sinal de Golden "S", sinal de Luftsichel, e sinal do halo, fornecendo imagens de exemplo para cada um.
O documento discute insuficiência respiratória aguda, classificando-a em hipoxêmica (tipo I) ou hipercápnica (tipo II). A insuficiência respiratória hipoxêmica ocorre quando há incapacidade de fornecer oxigênio adequado aos tecidos, enquanto a hipercápnica ocorre quando há incapacidade de eliminar o gás carbônico adequadamente. As causas incluem alterações na relação ventilação-perfusão, redução da ventilação alveolar, anormalidades na difus
O documento discute a semiologia vascular periférica, descrevendo os sintomas, exame físico e avaliação da insuficiência venosa e arterial periférica. Detalha os sinais e sintomas da insuficiência venosa crônica, incluindo edema, úlceras e dor, e fatores de risco como idade, sexo e história familiar. Também descreve a avaliação da insuficiência arterial aguda e crônica, incluindo a anamnese de claudicação e dor, além de exame fís
O documento descreve a técnica e interpretação da gasometria arterial, incluindo o equilíbrio ácido-básico e suas alterações. Detalha os procedimentos para coleta da amostra, valores normais e como identificar distúrbios como acidose e alcalose respiratória e metabólica.
Este documento fornece uma introdução aos princípios básicos da eletrocardiografia, incluindo a fisiologia elétrica do coração, derivações do ECG, componentes normais do traçado e técnicas para interpretação.
O documento discute determinação do eixo elétrico cardíaco e hipertrofia ventricular esquerda e direita. Ele fornece detalhes sobre os critérios diagnósticos para sobrecarga atrial esquerda e direita usando índices como o de Macruz e Morris. Também descreve o critério de Romhilt e Estes para diagnóstico de hipertrofia ventricular esquerda.
O documento descreve os passos do exame físico abdominal, incluindo inspeção, ausculta, percussão e palpação. Detalha as técnicas para examinar cada órgão abdominal, como fígado, baço, rins, pâncreas e vesícula biliar, e sinais para diagnosticar condições como ascite, abscessos hepáticos e obstruções intestinais.
O documento fornece instruções sobre como realizar um exame físico do sistema respiratório, incluindo a avaliação do histórico do paciente, métodos propedêuticos, inspeção, palpação, percussão e ausculta. Detalha sinais e sintomas, padrões respiratórios normais e adventícios, e sons esperados na ausculta pulmonar.
Semiologia 03 semiologia do aparelho respiratório aplicadaJucie Vasconcelos
1) O documento discute a semiologia do aparelho respiratório, incluindo a anatomia, fisiologia e exame clínico dos pulmões e vias aéreas.
2) É descrita a divisão do sistema respiratório em partes superior e inferior, bem como os processos de ventilação, trocas gasosas e circulação pulmonar.
3) São explicadas linhas anatômicas e regiões do tórax importantes para o exame físico dos pulmões.
História ex e diag diferencial das cardiopatias na infânciagisa_legal
Este documento discute os métodos de diagnóstico de cardiopatias na infância, incluindo a história clínica, exame físico e diagnóstico diferencial. Ele descreve as etapas da avaliação inicial, como investigar a presença de cianose e insuficiência cardíaca, e fornece detalhes sobre a ausculta cardíaca e pulsos periféricos para orientar o diagnóstico diferencial entre diferentes tipos de cardiopatia.
O papel do pediatra no diag e tto cardiopatia na infânciagisa_legal
O documento discute o papel do pediatra no diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas na infância. Aborda especificamente: 1) Insuficiência cardíaca, dividida em três grupos de gravidade e seu tratamento com digitalização e diuréticos; 2) Cianose grave em cardiopatias congênitas, tratada com oxigenoterapia, hemodiluição ou cirurgia paliativa; 3) Arritmias cardíacas como extra-sístoles e taquicardia, tratadas com medicação.
O documento descreve as principais cardiopatias congênitas cianogênicas e acianogênicas com hiperfluxo pulmonar, incluindo suas características anatômicas, fisiopatológicas, clínicas, exames complementares e tratamento. As cardiopatias descritas são comunicação interatrial, comunicação interventricular, persistência do canal arterial, tetralogia de Fallot e transposição das grandes artérias. Detalha os achados para cada cardiopatia de acordo com o tamanho do defeito e presença de
Quando suspeitar cardiopatia congenita rngisa_legal
1) O documento discute os principais sinais clínicos que podem indicar a presença de cardiopatia congênita em recém-nascidos, incluindo sopros cardíacos, cianose, taquipnéia e arritmias.
2) É destacada a importância de se suspeitar de cardiopatia mesmo na ausência de sopros, já que alguns defeitos podem não apresentar este sinal.
3) Recém-nascidos aparentemente assintomáticos com certas cardiopatias podem evoluir rapidamente para insuf
O documento descreve as características anatômicas e fisiológicas do coração do recém-nascido, comparando-o com o coração da criança maior. Aborda a circulação fetal, a transição para a circulação do recém-nascido, as diferenças estruturais e elétricas entre os corações, e os principais distúrbios cardíacos que podem ocorrer nesta fase.
O documento resume os principais aspectos da avaliação cardiovascular do recém-nascido, incluindo a fisiologia cardiovascular neonatal, sinais e sintomas de cardiopatias congênitas e a importância do diagnóstico precoce por meio da ecocardiografia.
O documento descreve os mecanismos fisiológicos e fisiopatológicos por trás dos sons cardíacos normais e anormais durante a ausculta cardíaca. Detalha as fases do ciclo cardíaco, princípios básicos de ondas sonoras e como o ouvido humano percebe sons.
Este documento fornece informações sobre o exame físico do sistema cardiovascular, com foco na ausculta cardíaca. Descreve os focos cardíacos, uso do estetoscópio, bulhas cardíacas normais e alteradas, sopros, ritmos de galope, pulsos e classificação geral de sopros.
1) O documento discute a avaliação clínica e laboratorial de sopros cardíacos em crianças, que é um problema comum enfrentado por pediatras.
2) É importante que pediatras saibam realizar exame físico cardiovascular completo e obter história médica detalhada para distinguir sopros inocentes de cardiopatias.
3) Condições como antecedentes familiares de cardiopatia, infecções e medicamentos na gestação podem elevar o risco de malformações cardíacas mesmo na ausência de sopros.
Bibliografia para o ambulatório de cardiologia pediátricagisa_legal
Este documento fornece uma bibliografia para o ambulatório de cardiologia pediátrica com artigos sobre aspectos fisiopatológicos de cardiopatias congênitas, semiologia cardiológica em pediatria, exames complementares, cardiopatias congênitas, cardiologia preventiva e cardiopatias adquiridas. Os dois artigos mais importantes são sobre a história clínica e diagnóstico diferencial de cardiopatias na infância e sobre a avaliação do sistema cardiovascular na infância.
1) Um estudo no Rio Grande do Sul descobriu que substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias em alimentos saudáveis como suco de uva podem prejudicar o coração do feto nos últimos meses de gestação.
2) Essas substâncias, chamadas flavonoides, inibem a produção de prostaglandina que mantém aberto um canal entre a artéria pulmonar e a aorta, levando a problemas cardíacos no bebê.
3) A pesquisa recomenda que gestantes evitem alimentos ricos em flavonoides, como uva
This document reviews the advances in 3D and 4D ultrasound technology for fetal cardiac scanning. Recent technologies like spatiotemporal image correlation and multiplanar reconstruction allow clinicians to generate real-time 3D/4D scans of the fetal heart. This provides significant benefits for evaluating normal and abnormal fetal heart anatomy and function. It facilitates interdisciplinary consultation, parental counseling, and professional training. While more research is still needed, 3D/4D ultrasound provides additional views of the fetal heart that can improve the accuracy of prenatal cardiac screening.
Os "focos ecogênicos" ou "bolas de golfe" frequentemente descritos na ultrassonografia fetal do coração são depósitos normais de cálcio no tecido conjuntivo do coração que não apresentam riscos ou problemas para o bebê. Embora estudos iniciais tentaram associá-los ao risco de síndrome de Down, pesquisas posteriores mostraram que sua presença não aumenta esse risco e é comum em fetos saudáveis.
Este documento discute a importância do diagnóstico precoce de cardiopatias congênitas críticas em recém-nascidos através da oximetria de pulso, que mede a saturação de oxigênio. A oximetria de pulso mostrou alta sensibilidade e especificidade na detecção destas cardiopatias, que podem não apresentar sintomas claros nas primeiras 48 horas de vida. Um resultado anormal na oximetria requer ecocardiograma para confirmação do diagnóstico.
Este documento trata de estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica de obesidade. Apresenta diretrizes para classificação, diagnóstico e manejo da obesidade em diferentes faixas etárias, além de abordagens para promoção da alimentação saudável, atividade física e mudança de comportamento. Inclui também informações sobre prevenção e controle da obesidade nos diferentes níveis da Atenção à Saúde.
Este documento é a segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira publicado pelo Ministério da Saúde em 2014. O guia fornece princípios e recomendações sobre uma alimentação adequada e saudável para a população brasileira com o objetivo de apoiar ações de educação alimentar e nutricional no Sistema Único de Saúde e em outros setores. Esta edição foi atualizada para considerar as mudanças nos hábitos alimentares e nas condições de saúde da população bras
Este documento fornece informações sobre prevenção de doenças crônicas não transmissíveis e seus fatores de risco. Ele discute como esses fatores de risco, como tabagismo, dieta inadequada e sedentarismo, estão associados a doenças como câncer, doenças cardíacas e diabetes. O documento destina-se a agentes de saúde e destaca a importância da modificação desses fatores de risco para promover a saúde da população.
Este documento apresenta um manual sobre o Método Canguru para a atenção humanizada a recém-nascidos de baixo peso. O manual foi elaborado pelo Ministério da Saúde e destina-se a capacitar profissionais no atendimento perinatal com base na Norma de Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso pelo Método Canguru.
1. O documento fornece orientações sobre estratégias para o cuidado de pessoas com diabetes mellitus na Atenção Básica, abordando tópicos como rastreamento, diagnóstico, tratamento e acompanhamento do paciente.
2. Inclui informações sobre a organização da linha de cuidado para diabetes, classificação dos tipos de diabetes, metas de controle glicêmico, medicamentos disponíveis, prevenção e manejo de complicações e orientações nutricionais.
3. O documento tem como objetivo orientar a prática dos profission
1. O documento apresenta o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil entre 2011-2022.
2. O objetivo é preparar o país para enfrentar e deter as principais doenças crônicas nos próximos 10 anos, abordando circulatórias, câncer, respiratórias e diabetes.
3. O plano define diretrizes para implementar ações de vigilância, promoção da saúde e cuidado integral relacionadas a esses problemas de saúde
1) O documento descreve os procedimentos para exame do aparelho cardiovascular, incluindo inspeção, palpação, ausculta e identificação de anormalidades.
2) As características das bulhas cardíacas são detalhadas, assim como alterações que podem ocorrer em cada uma.
3) Sopros cardiovasculares são analisados de acordo com situação no ciclo cardíaco, localização, intensidade e outros atributos para identificar possíveis causas.
Este documento discute as características da terceira e quarta bulhas cardíacas, bem como sopros observados em diferentes lesões valvares. Também apresenta perguntas sobre casos clínicos de insuficiência mitral e pericardite.
O documento descreve o ciclo cardíaco em detalhe, dividindo-o em 4 fases: 1) diástole ventricular, 2) contração ventricular isovolumétrica, 3) ejeção ventricular e 4) relaxamento isovolumétrico ventricular. Também discute a inspeção e palpação do precórdio, focando no ictus cordis, e a ausculta dos ruídos cardíacos, incluindo a primeira e segunda bulhas normais e ruídos adicionais como a terceira bulha.
1) O documento discute a auscultação cardíaca, incluindo uma breve história, os sons e sopros cardíacos normais e patológicos.
2) Os principais focos auscultatórios são descritos, assim como o uso correto do estetoscópio.
3) Os sons cardíacos normais discutidos incluem o primeiro som, segundo som, terceiro som e quarto som.
Este documento resume os principais conceitos da propedêutica dos ruídos cardíacos, incluindo a anatomia do coração, sistema de condução do estímulo cardíaco, princípios físicos de ondas sonoras, características da percepção auditiva humana e papel do estetoscópio. Também descreve os mecanismos determinantes das bulhas, ruídos adicionais, sopros cardíacos e variações na intensidade dos ruídos.
O documento fornece um resumo de um exame físico cardiovascular, descrevendo os principais pontos avaliados como: ciclo cardíaco, pulso arterial e extremidades, pulso venoso, inspeção e palpação do precórdio e ausculta cardíaca, analisando bulhas, sopros e estalidos.
O documento discute um caso clínico de um paciente masculino de 54 anos com dispneia, cianose e tiragem. A hipótese diagnóstica é de DPOC por asma/bronquite crônica devido ao tórax em formato de barril. O ritmo respiratório de Kussmaul ocorre em casos graves de acidose metabólica e se caracteriza por apneias inspiratórias e expiratórias alternadas. A síndrome da veia cava superior é a causa mais comum de circulação colateral no tórax.
O documento descreve os principais aspectos do ciclo cardíaco, incluindo as etapas da sístole e diástole, as bulhas cardíacas, e exame físico do coração, como inspeção, palpação e ausculta.
O documento descreve os principais aspectos do ciclo cardíaco, incluindo as etapas da sístole e diástole, as bulhas cardíacas, e exame físico do coração, como inspeção, palpação e ausculta.
Insuficiência aórtica grave caracterizada por sopro holodiastólico no foco aórtico, angina de peito e alterações no pulso arterial como pulso em martelo d'água e pistol-shot.
O documento discute os mecanismos fisiológicos e fisiopatológicos por trás dos sons cardíacos normais e anormais com foco na ausculta cardíaca. Primeiro, descreve as fases do ciclo cardíaco e como elas determinam a produção de sons. Em seguida, explica princípios básicos de física de ondas sonoras como intensidade, frequência e qualidade. Por fim, aborda as características da percepção sonora humana.
Ausculta cardíaca e suas bases fisiológicas fisiopatológicasNíris Stéfany
O documento descreve os mecanismos fisiológicos e físicos por trás dos sons cardíacos, com foco na sua importância para o exame de ausculta cardíaca. Discorre sobre as fases do ciclo cardíaco, princípios básicos de ondas sonoras, percepção auditiva humana e papel do estetoscópio. O objetivo é auxiliar na compreensão dos sons cardíacos normais e anormais para estudantes de medicina.
O documento descreve a insuficiência aórtica, definindo-a como um refluxo de sangue para o ventrículo esquerdo durante a diástole devido a uma incompetência da valva aórtica. Ele classifica a gravidade da insuficiência aórtica e discute sua fisiopatologia, sintomas, exame físico, complicações, estudos, e terapia medicamentosa e cirúrgica.
O documento discute sopros cardíacos, especificamente:
1. Os mecanismos de formação de sopros, incluindo quando o fluxo sanguíneo se torna turbilhonante ao invés de laminar;
2. As características semiológicas que devem ser avaliadas em sopros, como localização, intensidade e período do ciclo cardíaco;
3. Manobras que podem ser realizadas para modificar sopros e auxiliar no diagnóstico, como inspiração, expiração e exercício.
A estenose mitral é quase sempre resultado da febre reumática e causa um estreitamento da válvula mitral, levando a aumento da pressão no átrio esquerdo e nas veias pulmonares. Isso gera sintomas como dispnéia em esforço e pode evoluir para hipertensão pulmonar. O exame físico revela um sopró diastólico mesodiastólico e testes complementares como ecocardiograma e radiografia de tórax fornecem mais detalhes. O tratamento inclui medicamentos e
O paciente apresentou sinais de sobrecarga do ventrículo esquerdo no eletrocardiograma. Exames de imagem revelaram coarctação da aorta associada a aneurisma da aorta ascendente e insuficiência da valva aórtica. O paciente foi submetido a correção cirúrgica com sucesso.
O documento fornece instruções sobre como avaliar a qualidade de uma radiografia de tórax, incluindo como identificar se a imagem está rodada, mal inspirada ou mal penetrada. Ele também descreve as estruturas anatômicas e esqueleto torácico visíveis em uma radiografia normal de tórax.
O documento discute os conceitos de ritmo cardíaco e arritmias cardíacas. Explica que o ritmo cardíaco normal é representado pela contração regular e sequencial dos átrios e ventrículos, enquanto as arritmias ocorrem quando há distúrbios na formação ou condução do estímulo elétrico cardíaco, resultando em alterações do ritmo. Também descreve os principais tipos de arritmias, incluindo taquicardias, fibrilação e bloqueios.
1) O documento descreve o sistema cardiovascular humano, incluindo a anatomia, fisiologia e função do coração e dos vasos sanguíneos.
2) O coração bombeia o sangue através de artérias e veias para transportar nutrientes, gases e excretas por todo o corpo.
3) O sangue é bombeado em um circuito fechado com a circulação pulmonar e sistêmica.
O documento descreve os procedimentos para exame físico cardiovascular, incluindo avaliação dos pulsos, pressão arterial, exame do precórdio e ausculta cardíaca. Os principais pontos a serem examinados são a frequência, ritmo e amplitude dos pulsos, além de avaliar a presença de sopros ou outros ruídos cardíacos na ausculta.
1. PROPEDÊUTICA - FEPAR CARDIOVASCULAR
Coração
Dr. Carlos Caron e Dr. Ivan Paredes
O Exame Físico do Coração
Neste módulo estudaremos o exame físico do sistema cardiovascular, estabelecendo relações com
a fisiologia, anatomia e clínica. Enfatizaremos nesta apostila a ausculta cardíaca.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Focos Cardíacos: As áreas mitral e tricúspide são denominadas focos apicais e as regiões
aórtica e pulmonar focos da base.
a) Foco aórtico = 2o EID junto ao esterno
b) Foco aórtico acessório = 3º EIE junto ao esterno
c) Foco pulmonar = 2o EIE junto ao esterno
d) Foco mitral = 5o EIE em LHCE
e) Foco tricúspide = 5º EID junto ao esterno
Uso do Estetoscópio:
•
Ausculta cardíaca apresenta acurácia diagnóstica de 70 a 97%
•
Inventado por Laenec em 1816.
•
Diafragma = útil para sons agudos (ex: B1, B2, sopros de regurgitação aórtica e mi-
tral, atrito pericárdico).
•
Campânula = útil para sons graves
(ex: B3, B4, sopro de estenose mi-
tral).
As 4 perguntas que devem ser feitas ao se
realizar a ausculta cardíaca:
•
Quantas são as bulhas?
•
Como são as bulhas?
•
Existem ruídos?
•
Qual é a relação entre as bulhas e os
ruídos com o ciclo cardíaco?
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2. PROPEDÊUTICA - FEPAR PROPEDÊUTICA CARDIOVASCULAR
BULHAS CARDÍACAS
a) B1 (TUM-TÁ) = Os sons são gerados pela vibração dos folhetos valvares após o seu fe-
chamento, causado pela movimentação de sangue no interior dos ventrículos. O seu primei-
ro componente é secundário ao fechamento da válvula mitral (M1) e seu segundo compo-
nente secundário ao fechamento da válvula tricúspide (T1). Coincide com o ictus cordis e o
pulso carotídeo, sendo mais intenso em foco mitral. A duração é pouco maior do que a B2 e
o timbre é grave (TUM). Indica o início da sístole ventricular.
b) B2 (TUM-TÁ) = É gerada pela desaceleração da coluna líquida sobre as valvas aórtica e
pulmonar já fechadas, provocando assim vibrações da coluna líquida e das estruturas adja-
centes, como aparelho valvar, paredes vasculares e via de saída dos ventrículos. Coincide
com o início da diástole, sendo composto inicialmente pelo fechamento da válvula aórtica
(A2) e depois da pulmonar (P2). É mais intenso em foco aórtico e pulmonar, sendo o timbre
mais agudo e seco (TÁ). A duração é menor do que B1. Pode sofrer desdobramento inspira-
tório (TUM-TRÁ).
c) B3 (TUM-TÁ--TÁ) = Som que ocorre entre a proto e mesodiástole, sendo gerado pela
brusca desaceleração da coluna de sangue contra as paredes ventriculares no final da fase de
enchimento rápido. Melhor audível em área mitral em decúbito lateral esquerdo. Ocorre na
insuficiência cardíaca, sendo um indicador da sua gravidade Pode ser fisiológico em crian-
ças e adolescentes.
d) B4 (TRRUM-TÁ) = Ocorre na telediástole e é gerado pela desaceleração da coluna san-
güínea que é impulsionada pelos átrios na fase de contração atrial contra a massa sangüínea
existente no interior do ventrículo esquerdo, no final da diástole. Representa uma contração
Alterações de B1:
a) B1 hipofonético = BAV de 1º grau, regurgitação mitral, diminuição da contratilidade de
VE (insuficiência cardíaca).
b) B1 hiperfonético = Taquicardia e estados de alto débito cardíaco (ex: anemia, exercício,
hipertireoidismo), estenose mitral.
c) Desdobramento de B1 = Se muito amplo, suspeitar de bloqueio de ramo direito, acarre-
tando atraso no fachamento da válvula tricúspide (trum-tá).
Alterações de B2:
a) A2 hipofonético = Estenose aórtica calcificada e regurgitação aórtica.
b) A2 hiperfonético = HAS, dilatação aórtica e coarctação de aorta.
c) P2 hipofonético = Aumento do diâmetro ântero-posterior do tórax e estenose pulmonar.
d) P2 hiperfonético = Hipertensão pulmonar, dilatação da artéria pulmonar e comunicação
interatrial.
e) Desdobramento de B2 (auscultado em foco pulmonar) = Podemos observar no sujeito
normal um desdobramento fisiológico de B2 durante a inspiração. Em situações patoló-
gicas ocorre um amplo desdobramento de B2 (bloqueio de ramo direito, estenose pulmo-
nar, dilatação aguda ou crônica do VD). Pode ser constante e variável, acentuando-se na
inspiração (bloqueio de ramo direito) ou constante e fixo, permanecendo inalterado du-
rante o ciclo respiratório (CIA, estenose pulmonar). O desdobramento pode ser parado-
xal, surgindo na expiração, por um retardo na formação de A2 (bloqueio de ramo esquer-
do).
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3. PROPEDÊUTICA - FEPAR PROPEDÊUTICA CARDIOVASCULAR
Outros Sons Cardíacos:
a) Clique de Ejeção Sistólica = Som que acompanha a abertura da válvula aórtica durante a
sístole.
b) Clique Mesosistólico = Pode ocorrer no polapso de válvula mitral.
c) Estalido de Abertura Mitral = Som que acompanha a abertura da valva mitral, durante a
diástole, podendo ocorrer nas estenoses desta válvula..
Ritmos de Galope: Ocorre em disfunção miocárdica por súbita desaceleração do fluxo sanguíneo ao
penetrar nos ventrículos. Indica sofrimento miocárdico ou insuficiência cardíaca. Podemos ter os se-
guintes ritmos:
a) Ritmo de galope ventricular (TUM-TÁ--TÁ) = Sempre associado à taquicardia, formado
por B3 patológica, sendo indicativo de ICC.
b) Ritmo de galope atrial (TRRUM-TÁ) = Formado por B4, indicando crise hipertensiva,
cardiopatia isquêmica, estenose aórtica e miocardiopatia hipertrófica.
c) Ritmo de galope de soma = Ritmo de galope ventricular + ritmo de galope atrial (B3 +
B4).
SOPROS CARDÍACOS
Ao se constatar um sopro, o mesmo deve ser descrito baseando-se nos seguintes parâmetros:
1. Localização no ciclo cardíaco
2. Formato
3. localização
4. Irradiação
5. Timbre e frequência
6. Intensidade
7. Efeitos de manobras sobre o sopro
Localização no ciclo cardíaco = Caracterizar se é sistólico ou diastólico.
Formato dos Sopros = Existem sopros diastólicos (ruflar e aspirativo) e sopros sistólicos (de regurgi-
tação e ejeção), abaixo descritos.
a. Sopro sistólico de regurgitação = Ocorre na insuficiência das valvas atrioventriculares (mitral
e tricúspide), sendo de intensidade constante, suave e associado a hipofonese de B1.
b. Sopro sistólico de ejeção = Geralmente com formato em diamante ou crescendo e decrescen-
do, rude, causado por turbulência na via de saída (estenose de válvula aórtica ou pulmonar) ou
nos vasos da base durante a ejeção.
c. Sopro diastólico aspirativo = Ocorre pela regurgitação das valvas semilunares (insuficiência
aórtica ou pulmonar) na diástole, iniciando-se logo após B2.
d. Sopro diastólico em ruflar = É característico da estenose das válvulas atrioventriculares (mi-
tral e tricúspide), sendo granuloso e ocorrendo na protodiástole.
e. Sopros sistodiastólicos (em maquinaria) = São contínuos, em vaivém, ocorrendo, por exem-
plo, na persistência do canal arterial.
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4. PROPEDÊUTICA - GESEP - FEPAR PROPEDÊUTICA CARDIOVASCULAR
Tipos de Sopros Sistólicos:
• Sopro Mesossistólico = Formado pelo fluxo sanguíneo que atravessa as válvulas semiluna-
res (aórtica e pulmonar).
• Sopro Pansistólico ou Holossistólico = Formado por fluxos regurgitantes que atravessam as
válvulas atrioventriculares (mitral e tricúspide).
• Sopro Telessistólico = Ocorre no prolapso da válvula mitral e é precedido de um clique sis-
tólico.
Tipos de Sopros Diastólicos:
•
Sopro Protodiastólico = Formado pelo fluxo regurgitante através das valvas semilunares in-
competentes.
•
Sopros Mesodiastólicos e Pressistólicos = Formado pelo fluxo turbulento que atravessa as
valvas atrioventriculares.
Irradiação dos Sopros:
a) Estenose aórtica = vasos do pescoço
b) Estenose mitral = axila
c) Insuficiência mitral = axila
d) Insuficiência tricúspide = raio de roda de bicicleta
Posições de Ausculta:
•
Decúbito lateral esquerdo = Melhora ausculta do sopro da estenose mitral e de B3 e B4 de
câmaras esquerdas. Pode-se utilizar a campânula do estetoscópio.
•
Sentado e inclinado para frente, com expiração do ar = Com o diafragma pode-se auscultar os
sopros aórticos.
Causas de Sopro:
a) Aumento da velocidade da corrente sanguínea.
b) Diminuição da viscosidade sanguínea.
c) Passagem de sangue através de uma área estreita.
d) Passagem de sangue através de zona dilatada.
e) Passagem de sangue por uma membrana de borda livre.
Intensidade dos Sopros:
a) Grau 1= Muito tênue, devendo-se concentrar durante vários ciclos para ouvi-lo.
b) Grau 2 = Um leve murmúrio pode ser ouvido logo após iniciar a ausculta.
c) Grau 3 = Maior do que o grau 2, porém não pode ser palpado.
d) Grau 4 = Murmúrio alto, associado a frêmito palpável.
e) Grau 5 = Murmúrio muito alto, que requer contato parcial do estetoscópio com a pele, mas
que não é audível além da parede torácica.
f) Grau 6 = Murmúrio alto o suficiente para ser ouvido com o estetoscópio sem tocar a parede
torácica.
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6. PROPEDÊUTICA - FEPAR PROPEDÊUTICA CARDIOVASCULAR
PULSOS
1. Pulso de amplitude aumentada (magnus celere) = Pulso amplo de fácil palpação. Ocorre em
insuficiência aórtica ou em situações de alto débito cardíaco (sepse, anemia, tireotoxicose).
2. Pulso de amplitude diminuída (parvus et tardus) = Ocorre na estenose aórtica e na insuficiên-
cia cardíaca, por diminuição do débito cardíaco.
3. Pulso bisferens = São palpados dois picos sistólicos por sístole, ocorrendo em situações na
qual um grande volume sistólico é ejetado na aorta, como na insuficiência aórtica grave.
4. Pulso alternante = Os batimentos são rítmicos mas a intensidade do pulso varia entre os bati-
mentos, ocorrendo devido a variações no enchimento e na contratilidade miocárdica nas disfun-
ções de ventrículo esquerdo. Ocorre quando existe grave comprometimento da função ventricu-
lar esquerda.
5. Pulso paradoxal = É um exagero na diminuição da pressão arterial sistólica durante a inspira-
ção, sendo percebido na palpação como uma diminuição do pulso à inspiração (é uma redução
superior a 10mmHg na pressão sistólica durante a inspiração). Ocorre em situações como tam-
ponamento cardíaco, pericardite constritiva, doenças das vias aéreas ou embolia pulmonar.
6. Pulso arrítmico (delirium cordis) = Quando totalmente arrítmico e de intensidade variável
pode significar fibrilação atrial.
CONSIDERAÇÕES GERAIS
Manobra de Rivero-Carvalho = Diferencia entre o sopro da insuficiência mitral e tricúspide (o sopro
tricúspide é mais intenso na inspiração).
Sopro de Grahan-Steel = É um sopro diastólico precoce, que ocorre na insuficiência da válvula pul-
monar secundário a hipertensão pulmonar.
Sopro de Austin Flint = É um ruflar diastólico, por fechamento funcional da válvula mitral em decor-
rência de insuficiência da válvula aórtica.
Sopro de Still = É um sopro mesosistólico suave, não estando associado a doenças.
Sopro de Carey Coombs = É um sopro protomesodiastólico precedido de B3 que ocorre na insufici-
ência mitral decorrente de moléstia reumática aguda, devido ao grande fluxo de sangue pela artéria
pulmonar ressoando no átrio esquerdo, criando assim este sopro de fluxo diastólico.
Sopros “Inocentes” = Sem frêmito; nunca são diastólicos ou holossistólicos; suaves; sem alteração de
bulhas e com irradiação restrita.
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