1) O documento discute os principais sinais clínicos que podem indicar a presença de cardiopatia congênita em recém-nascidos, incluindo sopros cardíacos, cianose, taquipnéia e arritmias.
2) É destacada a importância de se suspeitar de cardiopatia mesmo na ausência de sopros, já que alguns defeitos podem não apresentar este sinal.
3) Recém-nascidos aparentemente assintomáticos com certas cardiopatias podem evoluir rapidamente para insuf
História ex e diag diferencial das cardiopatias na infânciagisa_legal
1) O documento discute métodos de diagnóstico de cardiopatias na infância, incluindo história clínica, exame físico e diagnóstico diferencial. 2) Ponto importante é a avaliação da cianose, pulsos periféricos, ruídos cardíacos e achados no raio-x de tórax. 3) O diagnóstico diferencial é feito considerando a presença de cianose isolada ou associada a insuficiência cardíaca congestiva.
Este artigo discute a avaliação clínica e laboratorial de sopros cardíacos em crianças. O pediatra geral é o primeiro a detectar um sopro e deve saber diferenciar entre sopros inocentes e patológicos. Recém-nascidos e crianças pequenas com sopros devem ser avaliadas por um cardiologista. Condições como antecedentes familiares de cardiopatia e doenças genéticas aumentam o risco e necessitam de acompanhamento cardiovascular.
1. O documento descreve os mecanismos fisiológicos e fisiopatológicos que determinam os sons cardíacos normais e anormais durante a ausculta cardíaca.
2. Revisa as fases do ciclo cardíaco, princípios básicos de ondas sonoras, características da percepção sonora humana e o papel do estetoscópio para auxiliar na ausculta.
3. Tem como objetivo auxiliar estudantes de medicina a compreenderem melhor os achados da ausculta cardíaca
1) O artigo discute a importância da correlação clínico-radiográfica no diagnóstico de cardiopatias congênitas em face dos avanços da ecocardiografia.
2) A radiografia de tórax ainda pode fornecer informações funcionais úteis, como o tipo de vascularidade pulmonar, que reflete a dinâmica cardiovascular.
3) A análise conjunta dos achados clínicos, radiográficos e ecocardiográficos é fundamental para o diagnóstico e conduta corretos.
O papel do pediatra no diag e tto cardiopatia na infânciagisa_legal
O documento discute o papel do pediatra no diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas na infância. É destacado que cerca de 1% dos recém-nascidos apresentam algum tipo de cardiopatia congênita e requerem atenção do cardiologista pediátrico. Algumas situações clínicas comuns são descritas, como insuficiência cardíaca, cianose grave e arritmias cardíacas. O tratamento envolve medidas clínicas, cirurgia e medicações, variando de acordo com o tipo de card
Os "focos ecogênicos" ou "bolas de golfe" frequentemente descritos no coração fetal na ultrassonografia são depósitos normais de cálcio no tecido de sustentação do coração que não representam qualquer risco para o bebê. Estudos mostraram que esses achados não estão associados a doenças cromossômicas como a Síndrome de Down, e a gestante pode ficar tranquila se o ecocardiograma fetal estiver normal.
Preview cardiopatias congenitas no periodo neonatalgisa_legal
O documento descreve vários tipos de cardiopatias congênitas no período neonatal, incluindo cardiopatias cianóticas como Tetralogia de Fallot e cardiopatias acianóticas como comunicação interatrial. Também discute a fisiologia circulatória fetal e aspectos do exame cardiológico neonatal importante para o diagnóstico de cardiopatias.
[1] O documento discute a importância do diagnóstico precoce de cardiopatias congênitas críticas em recém-nascidos através da oximetria de pulso, que mede a saturação de oxigênio.
[2] Cardiopatias críticas podem passar despercebidas clinicamente nas primeiras 48 horas e levar a choque ou óbito.
[3] A oximetria de pulso mostrou alta sensibilidade e especificidade para detecção precoce destas cardiopatias, reduzindo a
História ex e diag diferencial das cardiopatias na infânciagisa_legal
1) O documento discute métodos de diagnóstico de cardiopatias na infância, incluindo história clínica, exame físico e diagnóstico diferencial. 2) Ponto importante é a avaliação da cianose, pulsos periféricos, ruídos cardíacos e achados no raio-x de tórax. 3) O diagnóstico diferencial é feito considerando a presença de cianose isolada ou associada a insuficiência cardíaca congestiva.
Este artigo discute a avaliação clínica e laboratorial de sopros cardíacos em crianças. O pediatra geral é o primeiro a detectar um sopro e deve saber diferenciar entre sopros inocentes e patológicos. Recém-nascidos e crianças pequenas com sopros devem ser avaliadas por um cardiologista. Condições como antecedentes familiares de cardiopatia e doenças genéticas aumentam o risco e necessitam de acompanhamento cardiovascular.
1. O documento descreve os mecanismos fisiológicos e fisiopatológicos que determinam os sons cardíacos normais e anormais durante a ausculta cardíaca.
2. Revisa as fases do ciclo cardíaco, princípios básicos de ondas sonoras, características da percepção sonora humana e o papel do estetoscópio para auxiliar na ausculta.
3. Tem como objetivo auxiliar estudantes de medicina a compreenderem melhor os achados da ausculta cardíaca
1) O artigo discute a importância da correlação clínico-radiográfica no diagnóstico de cardiopatias congênitas em face dos avanços da ecocardiografia.
2) A radiografia de tórax ainda pode fornecer informações funcionais úteis, como o tipo de vascularidade pulmonar, que reflete a dinâmica cardiovascular.
3) A análise conjunta dos achados clínicos, radiográficos e ecocardiográficos é fundamental para o diagnóstico e conduta corretos.
O papel do pediatra no diag e tto cardiopatia na infânciagisa_legal
O documento discute o papel do pediatra no diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas na infância. É destacado que cerca de 1% dos recém-nascidos apresentam algum tipo de cardiopatia congênita e requerem atenção do cardiologista pediátrico. Algumas situações clínicas comuns são descritas, como insuficiência cardíaca, cianose grave e arritmias cardíacas. O tratamento envolve medidas clínicas, cirurgia e medicações, variando de acordo com o tipo de card
Os "focos ecogênicos" ou "bolas de golfe" frequentemente descritos no coração fetal na ultrassonografia são depósitos normais de cálcio no tecido de sustentação do coração que não representam qualquer risco para o bebê. Estudos mostraram que esses achados não estão associados a doenças cromossômicas como a Síndrome de Down, e a gestante pode ficar tranquila se o ecocardiograma fetal estiver normal.
Preview cardiopatias congenitas no periodo neonatalgisa_legal
O documento descreve vários tipos de cardiopatias congênitas no período neonatal, incluindo cardiopatias cianóticas como Tetralogia de Fallot e cardiopatias acianóticas como comunicação interatrial. Também discute a fisiologia circulatória fetal e aspectos do exame cardiológico neonatal importante para o diagnóstico de cardiopatias.
[1] O documento discute a importância do diagnóstico precoce de cardiopatias congênitas críticas em recém-nascidos através da oximetria de pulso, que mede a saturação de oxigênio.
[2] Cardiopatias críticas podem passar despercebidas clinicamente nas primeiras 48 horas e levar a choque ou óbito.
[3] A oximetria de pulso mostrou alta sensibilidade e especificidade para detecção precoce destas cardiopatias, reduzindo a
O documento descreve vários tipos de cardiopatias congênitas, incluindo comunicações interatriais, comunicações interventriculares e persistência do canal arterial. Essas condições causam shunts de sangue que podem levar a insuficiência cardíaca e hipertensão pulmonar se não tratadas. O documento fornece detalhes sobre os sinais e sintomas, exames e tratamentos para cada uma dessas cardiopatias.
O documento discute cardiopatias congênitas, definindo que a maioria se forma nas primeiras 8 semanas de gestação. As mais comuns são as acianóticas, como comunicação interatrial e interventricular. As causas são multifatoriais, podendo ser relacionadas a infecções, medicamentos ou problemas maternos. O diagnóstico envolve exames clínicos, de imagem e laboratoriais.
O documento discute principais cardiopatias congênitas cianogênicas como tetralogia de Fallot, transposição de grandes artérias e atresia pulmonar. Detalha sinais e sintomas, exames diagnósticos e tratamentos cirúrgicos destas condições. Também aborda a síndrome de Shone e anomalia de Ebstein, explicando suas características fisiopatológicas.
Anestesia para criança cardiopata submetida à cirurgia não cardíacagisa_legal
1) O documento discute as considerações fisiopatológicas e modificações decorrentes da correção cirúrgica das principais cardiopatias congênitas. 2) É importante conhecer essas alterações para entender os riscos perioperatórios destas crianças submetidas a cirurgias não cardíacas. 3) A avaliação pré-anestésica é essencial para identificar fatores de risco como hipoxemia, insuficiência cardíaca e arritmias.
O documento descreve o caso de um paciente de 16 anos com transposição das grandes artérias, comunicação interventricular e estenose pulmonar. Exames como ecocardiograma e ressonância magnética confirmaram os achados e o paciente realizou cirurgia de Rastelli para correção.
As três principais cardiopatias congênitas diagnosticadas no recém-nascido são:
1) Comunicação interatrial, caracterizada por uma abertura entre os átrios que permite fluxo do sangue do átrio esquerdo para o direito.
2) Comunicação interventricular, a cardiopatia congênita mais frequente, caracterizada por uma abertura entre os ventrículos.
3) Tetralogia de Fallot, caracterizada por comunicação interventricular, estenose pulmonar, hipertrofia do ventrículo direito e cavalgamento da
O documento discute sopros inocentes em crianças. Um sopro inocente é um ruído cardíaco normal encontrado em exames físicos e não indica doença. Se um sopro for diagnosticado como inocente, a criança não precisa de acompanhamento ou tratamento e deve ter uma vida normal. Exames adicionais como eletrocardiograma ou ecocardiograma podem ser solicitados para confirmar que se trata de um sopro inocente.
1) O documento discute a fisiologia da circulação fetal e como isso afeta o padrão eletrocardiográfico no recém-nascido.
2) É apresentada uma revisão sobre os padrões hemodinâmicos observados em cardiopatias congênitas e como eles se refletem no eletrocardiograma.
3) Os autores destacam elementos no eletrocardiograma que auxiliam no diagnóstico de principais cardiopatias congênitas.
O documento revisa a avaliação cardiovascular do recém-nascido, enfatizando a importância do exame clínico e da ecocardiografia no diagnóstico de cardiopatias congênitas. As cardiopatias congênitas representam uma importante causa de morbimortalidade neonatal, sendo necessário diagnóstico precoce para conduta imediata em casos como persistência do canal arterial, tetralogia de Fallot e outras patologias dependentes do canal arterial. O exame físico minucioso é fundamental para o diagnóstico diferencial com outras doen
Este documento relata o caso de uma paciente com Arterite de Takayasu que desenvolveu hipertensão arterial pulmonar grave e acidente vascular encefálico. A paciente apresentava estenoses múltiplas nas artérias pulmonares e cerebrais. O resumo descreve como a inflamação vascular causada pela doença pode levar a complicações cardiovasculares e neurológicas.
O documento relata o caso raro de drenagem anômala parcial de quatro veias pulmonares no átrio direito e veia cava superior em uma criança de 5 anos, com septo interatrial íntegro. Apesar de poucos sintomas inicialmente, o paciente desenvolveu hipertensão pulmonar no pós-operatório, aliviada por uma comunicação interatrial. Após a cirurgia, o paciente teve boa evolução com cavidades cardíacas normais.
Dietoterapia nas cardiopatias congênitasgisa_legal
1) O documento discute a dieta e nutrição em crianças com cardiopatias congênitas.
2) Essas doenças cardíacas estão frequentemente associadas a déficit de crescimento e desnutrição, que podem afetar o desenvolvimento das crianças.
3) Uma dieta adequada é importante para apoiar a recuperação pós-operatória e melhorar a sobrevida, especialmente nos casos mais graves.
O documento relata o caso de uma criança de 6 anos com isomerismo atrial esquerdo que apresentou disfunção do nó sinusal com pausas sinusais de até 2,4 segundos durante monitoramento cardíaco de 24 horas. Um marcapasso definitivo foi implantado com sucesso para tratar a disfunção sinusal.
A tetralogia de Fallot é caracterizada por quatro anormalidades: comunicação interventricular, estenose pulmonar, hipertrofia do ventrículo direito e dextroposição da aorta. É a cardiopatia congênita cianótica mais comum em crianças maiores, com prevalência de 0,21 casos por 1000 nascidos vivos. Clinicamente pode se manifestar com cianose que piora com o esforço, perda de consciência e cansaço.
As cardiopatias congênitas ocorrem devido a defeitos na formação do sistema cardiovascular durante o desenvolvimento embrionário, podendo afetar a estrutura do coração e dos grandes vasos. Os principais tipos descritos são comunicações interatrial e interventricular, persistência do canal arterial, tetralogia de Fallot e transposição dos grandes vasos. O diagnóstico e tratamento dependem da gravidade da alteração anatômica.
1) O documento descreve as características da estenose mitral, incluindo sua fisiopatologia, etiologia, quadro clínico e exames complementares.
2) A estenose mitral é definida como uma restrição à abertura dos folhetos mitrais, reduzindo a área valvar mitral e causando um gradiente de pressão entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo.
3) A cardiopatia reumática crônica é a causa mais comum, acometendo principalmente mulheres.
Comunicação interatrial do tipo seio coronário e civ sem vcs epgisa_legal
O documento relata o caso raro de uma criança de 21 meses com comunicação interatrial do tipo seio coronário associada a comunicação interventricular perimembranosa e ausência de veia cava superior esquerda. O diagnóstico foi confirmado por ecocardiografia e angiografia. A cirurgia para fechar os defeitos ocorreu com sucesso e o pós-operatório foi bom.
A Tetralogia de Fallot é uma cardiopatia cianótica caracterizada por quatro anomalias: comunicação interventricular, estenose da artéria pulmonar, hipertrofia do ventrículo direito e dextroposição da aorta. Apresenta cianose progressiva que pode não estar presente nos primeiros meses de vida e crises de hipóxia. É a cardiopatia cianótica mais frequente, com incidência de 4,6%, e foi descrita inicialmente por Étienne-Louis Arthur Fallot em 1888.
Anatomia de um caso de dextrocardia com situs solitusgisa_legal
Este documento apresenta o caso raro de uma criança do sexo feminino com um ano de idade que apresentava dextrocardia com situs solitus. Embora a dextrocardia esteja normalmente associada a outras malformações cardíacas e extracardíacas, neste caso não foram encontradas outras anomalias além de um grande ducto arterial e da posição anômala da parte direita do coração.
O papel do pediatra no diag e tto cardiopatia na infânciagisa_legal
O documento discute o papel do pediatra no diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas na infância. Aborda especificamente: 1) Insuficiência cardíaca, dividida em três grupos de gravidade e seu tratamento com digitalização e diuréticos; 2) Cianose grave em cardiopatias congênitas, tratada com oxigenoterapia, hemodiluição ou cirurgia paliativa; 3) Arritmias cardíacas como extra-sístoles e taquicardia, tratadas com medicação.
O documento descreve as principais cardiopatias congênitas cianogênicas e acianogênicas com hiperfluxo pulmonar, incluindo suas características anatômicas, fisiopatológicas, clínicas, exames complementares e tratamento. As cardiopatias descritas são comunicação interatrial, comunicação interventricular, persistência do canal arterial, tetralogia de Fallot e transposição das grandes artérias. Detalha os achados para cada cardiopatia de acordo com o tamanho do defeito e presença de
Este documento fornece informações sobre o exame físico do sistema cardiovascular, com foco na ausculta cardíaca. Descreve os focos cardíacos, uso do estetoscópio, bulhas cardíacas normais e alteradas, sopros, ritmos de galope, pulsos e classificação geral de sopros.
O documento descreve vários tipos de cardiopatias congênitas, incluindo comunicações interatriais, comunicações interventriculares e persistência do canal arterial. Essas condições causam shunts de sangue que podem levar a insuficiência cardíaca e hipertensão pulmonar se não tratadas. O documento fornece detalhes sobre os sinais e sintomas, exames e tratamentos para cada uma dessas cardiopatias.
O documento discute cardiopatias congênitas, definindo que a maioria se forma nas primeiras 8 semanas de gestação. As mais comuns são as acianóticas, como comunicação interatrial e interventricular. As causas são multifatoriais, podendo ser relacionadas a infecções, medicamentos ou problemas maternos. O diagnóstico envolve exames clínicos, de imagem e laboratoriais.
O documento discute principais cardiopatias congênitas cianogênicas como tetralogia de Fallot, transposição de grandes artérias e atresia pulmonar. Detalha sinais e sintomas, exames diagnósticos e tratamentos cirúrgicos destas condições. Também aborda a síndrome de Shone e anomalia de Ebstein, explicando suas características fisiopatológicas.
Anestesia para criança cardiopata submetida à cirurgia não cardíacagisa_legal
1) O documento discute as considerações fisiopatológicas e modificações decorrentes da correção cirúrgica das principais cardiopatias congênitas. 2) É importante conhecer essas alterações para entender os riscos perioperatórios destas crianças submetidas a cirurgias não cardíacas. 3) A avaliação pré-anestésica é essencial para identificar fatores de risco como hipoxemia, insuficiência cardíaca e arritmias.
O documento descreve o caso de um paciente de 16 anos com transposição das grandes artérias, comunicação interventricular e estenose pulmonar. Exames como ecocardiograma e ressonância magnética confirmaram os achados e o paciente realizou cirurgia de Rastelli para correção.
As três principais cardiopatias congênitas diagnosticadas no recém-nascido são:
1) Comunicação interatrial, caracterizada por uma abertura entre os átrios que permite fluxo do sangue do átrio esquerdo para o direito.
2) Comunicação interventricular, a cardiopatia congênita mais frequente, caracterizada por uma abertura entre os ventrículos.
3) Tetralogia de Fallot, caracterizada por comunicação interventricular, estenose pulmonar, hipertrofia do ventrículo direito e cavalgamento da
O documento discute sopros inocentes em crianças. Um sopro inocente é um ruído cardíaco normal encontrado em exames físicos e não indica doença. Se um sopro for diagnosticado como inocente, a criança não precisa de acompanhamento ou tratamento e deve ter uma vida normal. Exames adicionais como eletrocardiograma ou ecocardiograma podem ser solicitados para confirmar que se trata de um sopro inocente.
1) O documento discute a fisiologia da circulação fetal e como isso afeta o padrão eletrocardiográfico no recém-nascido.
2) É apresentada uma revisão sobre os padrões hemodinâmicos observados em cardiopatias congênitas e como eles se refletem no eletrocardiograma.
3) Os autores destacam elementos no eletrocardiograma que auxiliam no diagnóstico de principais cardiopatias congênitas.
O documento revisa a avaliação cardiovascular do recém-nascido, enfatizando a importância do exame clínico e da ecocardiografia no diagnóstico de cardiopatias congênitas. As cardiopatias congênitas representam uma importante causa de morbimortalidade neonatal, sendo necessário diagnóstico precoce para conduta imediata em casos como persistência do canal arterial, tetralogia de Fallot e outras patologias dependentes do canal arterial. O exame físico minucioso é fundamental para o diagnóstico diferencial com outras doen
Este documento relata o caso de uma paciente com Arterite de Takayasu que desenvolveu hipertensão arterial pulmonar grave e acidente vascular encefálico. A paciente apresentava estenoses múltiplas nas artérias pulmonares e cerebrais. O resumo descreve como a inflamação vascular causada pela doença pode levar a complicações cardiovasculares e neurológicas.
O documento relata o caso raro de drenagem anômala parcial de quatro veias pulmonares no átrio direito e veia cava superior em uma criança de 5 anos, com septo interatrial íntegro. Apesar de poucos sintomas inicialmente, o paciente desenvolveu hipertensão pulmonar no pós-operatório, aliviada por uma comunicação interatrial. Após a cirurgia, o paciente teve boa evolução com cavidades cardíacas normais.
Dietoterapia nas cardiopatias congênitasgisa_legal
1) O documento discute a dieta e nutrição em crianças com cardiopatias congênitas.
2) Essas doenças cardíacas estão frequentemente associadas a déficit de crescimento e desnutrição, que podem afetar o desenvolvimento das crianças.
3) Uma dieta adequada é importante para apoiar a recuperação pós-operatória e melhorar a sobrevida, especialmente nos casos mais graves.
O documento relata o caso de uma criança de 6 anos com isomerismo atrial esquerdo que apresentou disfunção do nó sinusal com pausas sinusais de até 2,4 segundos durante monitoramento cardíaco de 24 horas. Um marcapasso definitivo foi implantado com sucesso para tratar a disfunção sinusal.
A tetralogia de Fallot é caracterizada por quatro anormalidades: comunicação interventricular, estenose pulmonar, hipertrofia do ventrículo direito e dextroposição da aorta. É a cardiopatia congênita cianótica mais comum em crianças maiores, com prevalência de 0,21 casos por 1000 nascidos vivos. Clinicamente pode se manifestar com cianose que piora com o esforço, perda de consciência e cansaço.
As cardiopatias congênitas ocorrem devido a defeitos na formação do sistema cardiovascular durante o desenvolvimento embrionário, podendo afetar a estrutura do coração e dos grandes vasos. Os principais tipos descritos são comunicações interatrial e interventricular, persistência do canal arterial, tetralogia de Fallot e transposição dos grandes vasos. O diagnóstico e tratamento dependem da gravidade da alteração anatômica.
1) O documento descreve as características da estenose mitral, incluindo sua fisiopatologia, etiologia, quadro clínico e exames complementares.
2) A estenose mitral é definida como uma restrição à abertura dos folhetos mitrais, reduzindo a área valvar mitral e causando um gradiente de pressão entre o átrio esquerdo e o ventrículo esquerdo.
3) A cardiopatia reumática crônica é a causa mais comum, acometendo principalmente mulheres.
Comunicação interatrial do tipo seio coronário e civ sem vcs epgisa_legal
O documento relata o caso raro de uma criança de 21 meses com comunicação interatrial do tipo seio coronário associada a comunicação interventricular perimembranosa e ausência de veia cava superior esquerda. O diagnóstico foi confirmado por ecocardiografia e angiografia. A cirurgia para fechar os defeitos ocorreu com sucesso e o pós-operatório foi bom.
A Tetralogia de Fallot é uma cardiopatia cianótica caracterizada por quatro anomalias: comunicação interventricular, estenose da artéria pulmonar, hipertrofia do ventrículo direito e dextroposição da aorta. Apresenta cianose progressiva que pode não estar presente nos primeiros meses de vida e crises de hipóxia. É a cardiopatia cianótica mais frequente, com incidência de 4,6%, e foi descrita inicialmente por Étienne-Louis Arthur Fallot em 1888.
Anatomia de um caso de dextrocardia com situs solitusgisa_legal
Este documento apresenta o caso raro de uma criança do sexo feminino com um ano de idade que apresentava dextrocardia com situs solitus. Embora a dextrocardia esteja normalmente associada a outras malformações cardíacas e extracardíacas, neste caso não foram encontradas outras anomalias além de um grande ducto arterial e da posição anômala da parte direita do coração.
O papel do pediatra no diag e tto cardiopatia na infânciagisa_legal
O documento discute o papel do pediatra no diagnóstico e tratamento de doenças cardíacas na infância. Aborda especificamente: 1) Insuficiência cardíaca, dividida em três grupos de gravidade e seu tratamento com digitalização e diuréticos; 2) Cianose grave em cardiopatias congênitas, tratada com oxigenoterapia, hemodiluição ou cirurgia paliativa; 3) Arritmias cardíacas como extra-sístoles e taquicardia, tratadas com medicação.
O documento descreve as principais cardiopatias congênitas cianogênicas e acianogênicas com hiperfluxo pulmonar, incluindo suas características anatômicas, fisiopatológicas, clínicas, exames complementares e tratamento. As cardiopatias descritas são comunicação interatrial, comunicação interventricular, persistência do canal arterial, tetralogia de Fallot e transposição das grandes artérias. Detalha os achados para cada cardiopatia de acordo com o tamanho do defeito e presença de
Este documento fornece informações sobre o exame físico do sistema cardiovascular, com foco na ausculta cardíaca. Descreve os focos cardíacos, uso do estetoscópio, bulhas cardíacas normais e alteradas, sopros, ritmos de galope, pulsos e classificação geral de sopros.
O documento descreve os mecanismos fisiológicos e fisiopatológicos por trás dos sons cardíacos normais e anormais durante a ausculta cardíaca. Detalha as fases do ciclo cardíaco, princípios básicos de ondas sonoras e como o ouvido humano percebe sons.
O documento descreve as características anatômicas e fisiológicas do coração do recém-nascido, comparando-o com o coração da criança maior. Aborda a circulação fetal, a transição para a circulação do recém-nascido, as diferenças estruturais e elétricas entre os corações, e os principais distúrbios cardíacos que podem ocorrer nesta fase.
O documento resume os principais aspectos da avaliação cardiovascular do recém-nascido, incluindo a fisiologia cardiovascular neonatal, sinais e sintomas de cardiopatias congênitas e a importância do diagnóstico precoce por meio da ecocardiografia.
História ex e diag diferencial das cardiopatias na infânciagisa_legal
Este documento discute os métodos de diagnóstico de cardiopatias na infância, incluindo a história clínica, exame físico e diagnóstico diferencial. Ele descreve as etapas da avaliação inicial, como investigar a presença de cianose e insuficiência cardíaca, e fornece detalhes sobre a ausculta cardíaca e pulsos periféricos para orientar o diagnóstico diferencial entre diferentes tipos de cardiopatia.
O documento descreve os principais aspectos do exame físico cardiovascular, com foco na ausculta cardíaca. Aborda tópicos como focos cardíacos, bulhas normais e alteradas, sopros, ritmos de galope, pulsos e classificação de sopros.
1) O documento discute a avaliação clínica e laboratorial de sopros cardíacos em crianças, que é um problema comum enfrentado por pediatras.
2) É importante que pediatras saibam realizar exame físico cardiovascular completo e obter história médica detalhada para distinguir sopros inocentes de cardiopatias.
3) Condições como antecedentes familiares de cardiopatia, infecções e medicamentos na gestação podem elevar o risco de malformações cardíacas mesmo na ausência de sopros.
This document reviews the advances in 3D and 4D ultrasound technology for fetal cardiac scanning. Recent technologies like spatiotemporal image correlation and multiplanar reconstruction allow clinicians to generate real-time 3D/4D scans of the fetal heart. This provides significant benefits for evaluating normal and abnormal fetal heart anatomy and function. It facilitates interdisciplinary consultation, parental counseling, and professional training. While more research is still needed, 3D/4D ultrasound provides additional views of the fetal heart that can improve the accuracy of prenatal cardiac screening.
Os "focos ecogênicos" ou "bolas de golfe" frequentemente descritos na ultrassonografia fetal do coração são depósitos normais de cálcio no tecido conjuntivo do coração que não apresentam riscos ou problemas para o bebê. Embora estudos iniciais tentaram associá-los ao risco de síndrome de Down, pesquisas posteriores mostraram que sua presença não aumenta esse risco e é comum em fetos saudáveis.
Bibliografia para o ambulatório de cardiologia pediátricagisa_legal
Este documento fornece uma bibliografia para o ambulatório de cardiologia pediátrica com artigos sobre aspectos fisiopatológicos de cardiopatias congênitas, semiologia cardiológica em pediatria, exames complementares, cardiopatias congênitas, cardiologia preventiva e cardiopatias adquiridas. Os dois artigos mais importantes são sobre a história clínica e diagnóstico diferencial de cardiopatias na infância e sobre a avaliação do sistema cardiovascular na infância.
Este documento discute a importância do diagnóstico precoce de cardiopatias congênitas críticas em recém-nascidos através da oximetria de pulso, que mede a saturação de oxigênio. A oximetria de pulso mostrou alta sensibilidade e especificidade na detecção destas cardiopatias, que podem não apresentar sintomas claros nas primeiras 48 horas de vida. Um resultado anormal na oximetria requer ecocardiograma para confirmação do diagnóstico.
1) Um estudo no Rio Grande do Sul descobriu que substâncias antioxidantes e anti-inflamatórias em alimentos saudáveis como suco de uva podem prejudicar o coração do feto nos últimos meses de gestação.
2) Essas substâncias, chamadas flavonoides, inibem a produção de prostaglandina que mantém aberto um canal entre a artéria pulmonar e a aorta, levando a problemas cardíacos no bebê.
3) A pesquisa recomenda que gestantes evitem alimentos ricos em flavonoides, como uva
Cadeno de aten o b_sica. n_ 23 - sa_de da crian_agisa_legal
Este documento trata sobre a importância do aleitamento materno e da alimentação complementar para crianças menores de dois anos. Ele discute os benefícios do aleitamento materno, a produção e características do leite materno, a técnica de amamentação e como lidar com problemas relacionados à amamentação. Também aborda a introdução da alimentação complementar de acordo com a idade da criança e orientações para uma alimentação saudável.
1. O documento apresenta o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil entre 2011-2022.
2. O objetivo é preparar o país para enfrentar e deter as principais doenças crônicas nos próximos 10 anos, abordando circulatórias, câncer, respiratórias e diabetes.
3. O plano define diretrizes para implementar ações de vigilância, promoção da saúde e cuidado integral relacionadas a esses problemas de saúde
Este documento apresenta um manual sobre o Método Canguru para a atenção humanizada a recém-nascidos de baixo peso. O manual foi elaborado pelo Ministério da Saúde e destina-se a capacitar profissionais no atendimento perinatal com base na Norma de Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso pelo Método Canguru.
Este documento fornece informações sobre prevenção de doenças crônicas não transmissíveis e seus fatores de risco. Ele discute como esses fatores de risco, como tabagismo, dieta inadequada e sedentarismo, estão associados a doenças como câncer, doenças cardíacas e diabetes. O documento destina-se a agentes de saúde e destaca a importância da modificação desses fatores de risco para promover a saúde da população.
Este documento é a segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira publicado pelo Ministério da Saúde em 2014. O guia fornece princípios e recomendações sobre uma alimentação adequada e saudável para a população brasileira com o objetivo de apoiar ações de educação alimentar e nutricional no Sistema Único de Saúde e em outros setores. Esta edição foi atualizada para considerar as mudanças nos hábitos alimentares e nas condições de saúde da população bras
1. O documento fornece orientações sobre estratégias para o cuidado de pessoas com diabetes mellitus na Atenção Básica, abordando tópicos como rastreamento, diagnóstico, tratamento e acompanhamento do paciente.
2. Inclui informações sobre a organização da linha de cuidado para diabetes, classificação dos tipos de diabetes, metas de controle glicêmico, medicamentos disponíveis, prevenção e manejo de complicações e orientações nutricionais.
3. O documento tem como objetivo orientar a prática dos profission
Quando suspeitar cardiopatia congenita rngisa_legal
O documento discute quando suspeitar de cardiopatia congênita no recém-nascido. Os principais achados clínicos que levantam a suspeita são sopro cardíaco, cianose, taquipnéia e arritmia. Embora um sopro rude não necessariamente signifique uma cardiopatia grave, é importante realizar exames complementares para estabelecer o diagnóstico, mesmo em bebês assintomáticos ou sem sopro, devido ao risco de evolução para insuficiência cardíaca.
O exame cardiológico inicial em pediatria seu papel na atenção primáriagisa_legal
Este documento discute a importância do exame cardiológico inicial em pediatria para a detecção precoce de cardiopatias congênitas. O autor descreve os principais achados clínicos e exames subsidiários que podem identificar as cardiopatias mais comuns, como comunicações interatriais e interventriculares, persistência do canal arterial, estenoses valvares e tetralogia de Fallot. Ele enfatiza que mais de 90% das cardiopatias significativas podem ser detectadas no exame físico, eletrocardiogra
O exame cardiológico inicial em pediatria: seu papel na atenção primáriaLaped Ufrn
Este documento discute a importância do exame cardiológico inicial em pediatria para a detecção precoce de cardiopatias congênitas. O autor descreve os principais achados clínicos e exames subsidiários que podem identificar as cardiopatias mais comuns, como comunicações interatriais e interventriculares, persistência do canal arterial, estenoses valvares e tetralogia de Fallot. Ele enfatiza que mais de 90% das cardiopatias significativas podem ser detectadas no exame físico, eletrocardiogra
[1] O documento discute a abordagem da criança com sopro cardíaco, enfatizando a importância da identificação precoce do ruído e da diferenciação entre sopros inocentes e patológicos.
[2] Os tipos mais comuns de sopro inocente são o sopro vibratório de Still, o sopro sistólico no foco pulmonar e o sopro sistólico supraclavicular. Já os sopros patológicos requerem análise de detalhes como localização, intensidade e outros ruídos associados
O documento discute a importância da avaliação clínica e laboratorial de sopros cardíacos na infância pelo pediatra geral, que geralmente é o primeiro a detectar este achado. É essencial que o pediatra saiba diferenciar sopros inocentes de possíveis cardiopatias para direcionar corretamente os casos. A anamnese e exame físico detalhado do sistema cardiovascular são fundamentais neste processo.
O documento discute a importância da ecocardiografia fetal para o diagnóstico prenatal de cardiopatias congênitas. Apresenta as indicações para ecocardiografia fetal de nível I, realizada pelo ultrassonografista obstétrico, e de nível II, realizada pelo cardiologista. Também descreve um projeto para treinar ultrassonografistas nos cortes cardíacos básicos para melhorar o rastreamento de anomalias cardíacas fetais.
Dc sbp 2018 avaliac crianc com_soprocardiacogisa_legal
Este documento discute a avaliação da criança com sopros cardíacos. O exame clínico detalhado com anamnese e exame físico são fundamentais para distinguir sopros inocentes de sopros patológicos. Características como localização, intensidade e qualidade do som ajudam no diagnóstico. Ecocardiograma pode ser solicitado para confirmar a ausência de anormalidades estruturais.
Cc no RN: do pediatra à avaliação do cardiologistagisa_legal
1) O estudo avaliou 358 recém-nascidos encaminhados para avaliação cardiológica devido a sintomas sugestivos de cardiopatia congênita.
2) A principal razão para encaminhamento foi ausculta de sopro, encontrado em 72% dos casos, sendo que 15% destes tinham cardiopatia.
3) Cianose e insuficiência cardíaca, apesar de menos comuns como motivo de encaminhamento, estavam associadas a alta probabilidade de diagnóstico de cardiopatia.
O documento discute a Persistência do Canal Arterial (PCA), que ocorre quando o canal arterial permanece aberto após o nascimento. Isso pode causar problemas respiratórios em recém-nascidos prematuros. O diagnóstico é feito por ecocardiografia e o tratamento inclui medicamentos ou cirurgia para fechar o canal arterial. A PCA é mais comum quanto mais prematuro for o bebê.
Erros diag na avaliação inicial de cardiopatia em criançasgisa_legal
O documento analisa os erros diagnósticos na avaliação inicial de crianças com suspeita de cardiopatia. Os resultados mostraram que o erro diagnóstico ocorreu em 6,7% dos casos, sendo a maioria com diagnóstico inicial de cardiopatia não confirmado pelos exames. O exame clínico é um recurso excelente, mas nem sempre definitivo, requerendo exames complementares em alguns casos.
Este documento resume as principais causas de dor torácica em crianças e adolescentes, incluindo causas não cardíacas como costocondrite e afecções musculoesqueléticas, e causas cardíacas menos comuns como cardiopatias congênitas e miocardiopatias. O documento também fornece orientações sobre quando encaminhar pacientes pediátricos com dor torácica para avaliação cardiológica.
O documento discute a conduta clínica na criança em sofrimento hipóxico devido a cardiopatias congênitas. Primeiro, destaca a importância de realizar exames como gasometria arterial, raio-x e ecocardiograma para identificar a causa da cianose. Em seguida, discute medidas gerais como determinar se a cianose é estável ou aguda, e tratamentos como manutenção da patência do canal arterial com prostaglandinas em recém-nascidos. Por fim, aborda complicações e medidas preventivas como sangria para redu
Malformações cardíacas fetais diagnóstico e condutagisa_legal
1. O documento discute o diagnóstico pré-natal de malformações cardíacas fetais por meio de ecocardiografia fetal.
2. As principais cardiopatias fetais abordadas são aquelas sem comprometimento funcional fetal significativo, como comunicações interventriculares e defeitos septais.
3. O reconhecimento ecocardiográfico dessas malformações é importante para o planejamento do acompanhamento cardiológico pós-natal, mesmo sem necessidade de intervenção imediata.
[1] O documento discute a importância do diagnóstico precoce de cardiopatias congênitas críticas em recém-nascidos através da oximetria de pulso, que mede a saturação de oxigênio, para evitar complicações graves e óbitos. [2] A oximetria de pulso mostrou alta sensibilidade e especificidade na detecção destas cardiopatias, porém algumas podem ser perdidas, principalmente a coartação de aorta. [3] A realização deste teste rotineiro em recém-n
1) O documento discute as principais emergências médicas encontradas em adultos com cardiopatias congênitas, incluindo arritmias, síncopes, complicações hipoxêmicas e endocardite infecciosa.
2) As cardiopatias mais comuns nesses pacientes são a Tetralogia de Fallot, a Transposição das Grandes Artérias e a Coarctação da Aorta. Essas condições requerem vigilância contínua devido ao risco de sequelas e complicações tardias.
3) O texto fornece recomenda
O documento discute a persistência do canal arterial em recém-nascidos prematuros. Ele observa que o canal arterial permanece aberto por mais tempo em prematuros e que o ecocardiograma é importante para diagnosticar e quantificar a persistência do canal. Complicações como hemorragia pulmonar e enterite necrotizante podem estar associadas à persistência do canal arterial.
1) O documento apresenta um resumo sobre semiologia cardíaca, focando na anamnese e exame físico do coração.
2) Descreve os principais itens da anamnese cardíaca como identificação, queixa principal, história familiar e de doença atual.
3) Também aborda os principais sintomas examinados no exame físico como dor torácica, dispneia e palpitações, realizando uma análise detalhada de cada um.
O documento discute a avaliação e acompanhamento de gestantes com cardiopatia congênita. Divide as cardiopatias em três grupos de risco: baixo, moderado e alto. Para o grupo de baixo risco, acompanhamento menos frequente é suficiente. Para o grupo de moderado risco, acompanhamento mensal é necessário. Para o grupo de alto risco, hospitalização precoce e parto antecipado podem ser necessários.
Este artigo revisa a febre reumática, abordando sua fisiopatologia, quadro clínico, tratamento e profilaxia. A doença é causada por uma resposta imune tardia à infecção por estreptococos do grupo A e pode levar a complicações cardíacas graves. O diagnóstico é clínico e o tratamento envolve antibióticos e medicações para aliviar sintomas, enquanto a profilaxia secundária com penicilina é necessária para prevenir recidivas, especialmente em casos com acometimento cardí
1) A cefaleia é uma queixa comum na adolescência e pode ter diversas causas como enxaqueca, tensão muscular, problemas intracranianos ou infecções. 2) O artigo classifica as cefaleias em agudas, episódicas, crônicas não-progressivas e progressivas e discute a abordagem clínica para cada tipo. 3) As principais causas de cefaleia episódica na adolescência são enxaqueca, sinusite crônica e cefaleia em salvas, sendo a enxaqueca a mais com
Semelhante a Quando suspeitar cardiopatia congenita rn (20)
1. Medicina, Ribeirão Preto,
35: 192-197, abr. /jun. 2002 TEMAS DE ENSINO MÉDICO
QUANDO SUSPEITAR DE CARDIOPATIA CONGÊNITA
NO RECÉM-NASCIDO
WHEN CONGENITAL HEART DISEASE SHOULD BE SUSPECTED IN THE NEWBORN
Fernando Amaral1; João Antonio Granzotti2; Paulo Henrique Manso3 & Luisa Sajovic de Conti4
1Faculdade de Medicina da UNAERP. Médico Assistente do HCFMRP-USP. 2Setor de Cardiologia Pediátrica do Departamento de
Puericultura e Pediatria da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto - USP. 3Médico Assistente do HCFMRP-USP. 4Graduanda da
Faculdade de Medicina - UNAERP.
CORRESPONDENCIA: Dr. Fernando Amaral. Setor de Cardiologia Pediátrica. Departamento de Puericultura e Pediatria.Hospital das Clínicas
da Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto—USP. Campus Universitário 14048-900. Ribeirão Preto - SP. e-mail: ftvamaral@bol.com.br
Amaral F; Granzotti JA; Manso PH & Conti LS. Quando suspeitar de cardiopatia congênita no recém-nascido.
Medicina, Ribeirão Preto, 35: 192-197, abr./jun. 2002.
RESUMO: Artigo de revisão sobre as principais manifestações clínicas das cardiopatias
congênitas, que se manifestam no período neonatal. A partir da presença de dados clínicos,
como sopro cardíaco, cianose, taquipnéia e arritmia, são discutidos os principais elementos
clínicos associados, assim como as entidades mais provavelmente a eles relacionadas. Infor-mações
sobre diagnóstico e terapêutica são também sumariamente apresentadas.
UNITERMOS: Cardiopatias Congênitas. Recém-nascido. Sopros Cardíacos.
1. INTRODUÇÃO
192
O período neonatal para o paciente portador de
cardiopatia congênita pode ser crítico, fundamental-mente,
devido a dois fatores: a gravidade de alguns
defeitos comumente presentes e as modificações fisi-ológicas
que normalmente ocorrem nessa fase. Sen-do
assim, acreditamos que a atenção primária para
com esse grupo de crianças deva ser feita de maneira
muito cuidadosa, objetivando reconhecer a cardiopatia
precocemente. Tentaremos abordar esse tema, pro-curando
valorizar, sobretudo, o exame clínico da cri-ança,
técnica essa que acreditamos possa ser bem
desenvolvida pelo pediatra e pelo cardiologista.
A suspeita clínica de cardiopatia congênita no
período neonatal pode ser levantada pela presença de
quatro achados principais: Sopro cardíaco, cianose,
taquipnéia e arritmia cardíaca.
2. MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
2.1 Sopro cardíaco
É um achado freqüente no recém-nascido (RN)
e a questão inicial que se apresenta é: o sopro é ino-cente
ou patológico? Sabemos que o sopro inocente
é achado extremamente comum em crianças normais
e seu diagnóstico é exclusivamente clínico, sem ne-cessidade
de exames complementares, exceto naque-les
casos duvidosos1,2,3. Entretanto, deve ser enfati-zado
que o sopro inocente no neonato não é tão fre-qüente
quanto em outras faixas etárias, sendo acon-selhável
uma investigação clínica cuidadosa ou
reavaliação freqüente dentro das primeiras semanas
de vida. Um tipo de sopro inocente, comumente en-contrado
nesse período, é aquele originado pela des-proporção
que normalmente existe entre a artéria
2. Quando suspeitar de cardiopatia congénita no recém-nascido.
193
pulmonar central e seus ramos, sendo audível bilate-ralmente,
inclusive no dorso e com tendência ao desa-parecimento
precoce4. De forma semelhante ao en-contrado
em outras faixas etárias, o sopro de Still, au-dível
no 3° e no 4° espaço intercostal esquerdo, o so-pro
no foco pulmonar e o sopro supraclavicular são
modalidades de sopro inocente que também podem
ser detectados no RN, porém com menor freqüência.
Por outro lado, a caracterização do sopro patológico
deve ser baseada em três dados: na maioria dos ca-sos,
esses sopros são rudes, quase sempre sistólicos e
usualmente localizados. São muitas as causas desse
ruído patológico, sendo as mais freqüentes a comuni-cação
interventricular (CIV), a persistência do
canal arterial (PCA), a estenose da valva pulmo-nar
(EP) e a estenose da valva aórtica (EAo). A
insuficiência da valva tricúspide, comumente associa-da
com o período de hipertensão pulmonar transitória
do RN, pode apresentar-se com sopro sistólico no foco
tricúspide, e tende a desaparecer progressivamente.
É importante enfatizar que, mesmo no recém-nasci-do,
existe um grau relativamente alto de especificida-de
entre o achado semiológico à ausculta e o tipo de
defeito cardíaco, encontrado naquelas cardiopatias
consideradas “simples”, geralmente manifestando-se
como lesão única. Entre as cardiopatias complexas,
entretanto, é comum, porém não obrigatória, a pre-sença
de um sopro sistólico com menor grau de espe-cificidade
diagnóstica (Tabela I). Na abordagem des-ses
pacientes com sopro, acreditamos que três con-ceitos
fundamentais devam ser discutidos.
• Sopro rude significa cardiopatia grave?
• Neonato com sopro e assintomático: bom prog-nóstico?
• Neonato sem sopro: existe cardiopatia?
O desdobramento desses três conceitos, certa-mente,
permite ampla discussão, em virtude da gran-de
variedade de cardiopatias passíveis de serem de-tectadas
no período neonatal. Procuraremos mostrar
aqui as causas mais freqüentes de cardiopatias, en-volvidas
nesses tópicos, procurando oferecer um as-pecto
prático ao tema (Tabela II).
1°) Sopro rude significa cardiopatia grave?
Não necessariamente. Um exemplo muito co-mum
é a criança nascida com CIV, que classicamen-te
apresenta sopro sistólico rude e é assintomática,
quando o diâmetro do orifício é pequeno5. Outras si-tuações
são as estenoses das valvas pulmonar6 e
aórtica de grau moderado, que também podem apre-sentar
sopro bem audível e com pouca ou nenhuma
repercussão clínica. Freqüentemente , a avaliação clí-nica
cardiológica oferece a possibilidade de, somente
com recursos semiológicos, estabelecer o diagnóstico
da anomalia. Rotineiramente empregados, o eletrocar-diograma
e a radiografia simples do tórax proporcio-nam
ajuda considerável na elaboração do diagnóstico,
que, na grande maioria dos casos, será confirmado
pelo ecocardiograma.
2°) Neonato com sopro e assintomático: bom
prognostico?
Nem sempre. Essa é uma situação bastante
peculiar, que requer avaliação clínica detalhada e com-preensão
precisa da fisiologia cardiovascular neona-tal.
Pacientes portadores de cardiopatias congênitas
com hiperfluxo pulmonar (CIV, CIA, PCA e defeito
do septo atrioventricular, entre outras) constituem
um grupo importante. No período neonatal, quando os
defeitos são grandes e a resistência vascular pulmo-nar
é alta, as crianças costumam ser totalmente as-sintomáticas.
Entretanto, quando a resistência pulmo-nar
diminui, é comum o aparecimento de sintomas pro-gressivos,
do tipo dispnéia e sudorese, podendo evo-luir
para insuficiência cardíaca. Outro exemplo são
3. Amaral F; Granzotti JA; Manso PH & Conti LS
crianças nascidas com coarctação da aorta8 com
canal arterial patente. Quando o canal se fecha es-pontaneamente,
194
geralmente no final da 1ª semana ou
na 2ª semana de vida, os sintomas aparecem, poden-do
ocorrer insuficiência cardíaca grave. Pacientes por-tadores
de estenose aórtica valvar grave podem,
também, se apresentar totalmente assintomáticos ao
nascer e evoluir rapidamente para quadro de insufici-ência
cardíaca grave, necessitando intervenção tera-pêutica
invasiva.
Nas situações acima citadas, é fundamental o
estabelecimento de um diagnóstico definitivo, geral-mente
não invasivo, de maneira precoce, que permita
prever a possível evolução clínica da criança.
3°) Neonato sem sopro: existe cardiopatia?
É possível. Infelizmente, esse ainda é um moti-vo
freqüente para se excluir cardiopatia grave num
RN. Dependendo do mecanismo fisiopatológico en-volvido,
sobretudo nas cardiopatias complexas, o so-pro
pode estar ausente e a suspeita de cardiopatia
deverá ser baseada na presença de outros dados clí-nicos.
Algumas entidades podem se apresentar sem
sopro ou, às vezes, com sopro discreto, não devida-mente
valorizado pelo clínico. Citamos, como exem-plos,
a coarctação da aorta (palpe os pulsos femorais
e avalie a pressão arterial para o diagnóstico), a trans-posição
dos grandes vasos (a 2ª bulha está quase sem-pre
bastante hiperfonética e pode ajudar no diagnósti-co),
a tetralogia de Fallot grave (observe a cianose,
analise a 2ª bulha e lembre-se que na T. Fallot grave,
o sopro pode ser discreto ou mesmo ausente) além do
ventrículo único e das atresias pulmonar e
tricúspide. Os dados semiológicos, associados ao
ECG e radiografia simples do tórax permitem que, na
maioria dos casos, chegue-se a um diagnóstico, pelo
menos, aproximado da doença, que usualmente será
confirmada pelo ecocardiograma.
2.2 Cianose
Procurando ser prudentes, acreditamos que a
presença de cardiopatia deva sempre ser suspeitada
no RN cianótico, independente do quadro clínico e,
principalmente, se essa cianose não melhorar rapi-damente
com a inalação de 02. Obviamente, é impor-tante
afastar a possibilidade de obstrução das vias
aéreas, feita com segurança pelo neonatologista, as-sim
como a presença de hipertensão pulmonar transi-tória
do RN , esta última bastante freqüente e facil-mente
confundível com cardiopatia cianótica. Uma
pista importante para o diagnóstico diferencial é que
os pacientes com hipertensão pulmonar transitória
costumam ter (porém nem sempre) uma 2ª bulha car-díaca,
nitidamente desdobrada nos focos pulmonar e
tricúspide, diferente das cardiopatias congênitas,
cianóticas, complexas, que costumam apresentar 2ª
bulha única e hiperfonética, como no caso da trans-posição
dos grandes vasos, a cardiopatia cianótica
mais comum no período neonatal. O diagnóstico clíni-co,
nesses casos, costuma ser difícil, mesmo com a
ajuda do ECG e radiografia de tórax, que, entretanto,
devem ser realizados de rotina. Um aspecto impor-tante
que deve ser salientado é a necessidade de con-firmação
diagnóstica rápida nos pacientes cianóticos,
independentemente do quadro clínico. Crianças por-tadoras
de cardiopatia cianótica canal-dependente,
(circulação pulmonar depende da persistência do ca-nal
arterial para sua perfusão), podem estar aparente-mente
bem pela presença de uma PCA, que tende a
se fechar espontaneamente e de maneira rápida. Como
exemplos, temos a atresia da valva pulmonar, a
tetralogia de Fallot de má anatomia e a atresia
da valva tricúspide como as mais freqüentes. Nes-ses
casos, é importante a disponibilidade de prosta-glandina
E a ser administrada endovenosamente para
a manutenção da patência do canal arterial, procuran-do
estabilizar hemodinamicamente a criança10,11. (Ta-bela
III).
2.3 Taquipnéia
O RN com quadro de taquipnéia/dispnéia apre-senta
urna situação que deve ser avaliada de maneira
bastante cuidadosa, em virtude da possibilidade de
cardiopatia. Inicialmente, é importante afastar a pre-sença
de um quadro de taquipnéia transitória, entida-de
freqüente na prática diária. Uma informação parti-cularmente
útil, nesses casos, é que a maioria dos pa-cientes
com taquipnéia secundária a uma cardiopatia
costuma apresentar alterações semiológicas específi-
4. Quando suspeitar de cardiopatia congénita no recém-nascido.
195
cas, como sopro, alterações nas bulhas cardíacas, anor-malidades
nos pulsos arteriais e presença de ruídos
acessórios corno o click, ruído esse freqüentemente
confundido com desdobramento de bulha. É fundamen-tal
a investigação imediata desses pacientes com aju-da
do ECG e radiografia de tórax. O diagnóstico é
confirmado pelo ecocardiograma na grande maioria
dos casos, sendo raramente necessário o estudo he-modinâmico.
Um aspecto fundamental a ser conside-rado
é que a manifestação de taquipnéia pode ser par-te
de um quadro de insuficiência cardíaca, de gravida-de
variável, em função da severidade do defeito con-gênito
presente. Algumas situações devem ser lem-bradas:
a coarctação da aorta 8 é a causa mais co-mum
de insuficiência cardíaca no neonato, com diag-nóstico
freqüentemente suspeitado pela ausência de
pulsos femorais. O quadro pode ser bastante grave,
necessitando tratamento medicamentoso e interven-ção
cirúrgica imediata ou, mais raramente emprega-da,
angioplastia com cateter-balão. A estenose aórtica
grave do RN7 é relativamente freqüente, pode ser
suspeitada pelo sopro rude e pulsos com amplitude di-minuída,
e costuma apresentar-se com quadro de fa-lência
cardíaca grave, nos primeiros dias de vida. O
tratamento clínico instituído (diuréticos, aminas) cos-tuma
ser ineficaz, sendo necessário procedimento in-vasivo,
geralmente, cateterismo intervencionista (dila-tação
da valva aórtica) como medida vital. A síndro-me
da hipoplasia do coração esquerdo é doença
extremamente grave e complexa, que costuma mani-festar-
se nas primeiras horas de vida com quadro de
falência cardíaca grave, progressiva, evoluindo para
choque cardiogênico geralmente de caráter irreversí-vel
12. A terapêutica clínica deve ser instituída, porém,
geralmente é ineficaz. Apesar de recursos cirúrgicos
estarem disponíveis, alguns centros, em virtude da alta
complexidade da doença, preferem não intervir nes-ses
casos. Algumas cardiopatias cianóticas comple-xas
podem se manifestar precocemente, com quadro
de insuficiência cardíaca e cianose, como o tronco
arterial comum (truncus), a drenagem venosa
anômala total das veias pulmonares, a atresia da
valva tricúspide e o ventrículo único, as duas últi-mas,
quando ocorrem com ausência de estenose pul-monar.
Esses defeitos podem ser diagnosticados pelo
ecocardiograma e requerem sempre intervenção ci-rúrgica
paliativa ou corretiva a curto prazo (Tabela IV).
2.4 Arritmia
Na abordagem inicial do RN com arritmia, é
importante lembrar a necessidade de se excluir a pre-sença
de um defeito estrutural congênito associado,
que pode ser ou não responsável pela arritmia. Os dis-túrbios
do ritmo cardíaco podem ser detectados
incidentalmente, quando da avaliação neonatal rotinei-ra
ou, mais raramente, em situação de urgência, com
ou sem repercussão clínica. Citaremos as mais fre-qüentes.
EXTRÁ-SISTOLIA: nesses casos, nota-se,
na ausculta, uma irregularidade do ritmo cardíaco, em
paciente usualmente sem evidência de cardiopatia. É
importante lembrar a possibilidade da ocorrência de
arritmia sinusal (respiratória), entidade comum em
crianças normais e que pode ser confundida com ex-tra-
sistolia. O diagnóstico, nessa situação, é estabele-cido
pelo eletrocardiograma convencional. As formas
mais comumente encontradas no neonato são as ex-tra-
sístoles supraventriculares, consideradas benignas
e que podem ocorrer em até 20% dos prematuros,
nos primeiros dias de vida, sem necessitar terapêutica
Extra-sístoles ventriculares tendem a ocorrer raramen-te
e, excepcionalmente, podem necessitar terapêutica
medicamentosa 14.
BLOQUEIO ATRIOVENTRICULAR
TOTAL CONGÊNITO: pode estar ou não associ-ado
a um defeito estrutural15 . A suspeita diagnóstica é
baseada na presença de freqüência cardíaca anormal-mente
baixa para a idade do paciente, geralmente na
faixa de 50 a 70 BPM, devendo ser lembrada sua pos-sível
detecção ainda no período fetal. Na maioria dos
casos, os pacientes encontram-se clinicamente está-veis
do ponto de vista cardiovascular, porém, em algu-mas
situações, quando a freqüência é muito baixa, usu-almente
menor que 50 BPM, pode ocorrer quadro de
descompensação cardíaca grave, necessitando inter-venção
imediata com marca-passo. O diagnóstico é
5. Amaral F; Granzotti JA; Manso PH & Conti LS
confirmado pelo eletrocardiograma convencional e a
intervenção terapêutica é dependente do quadro clíni-co
da criança. Pacientes assintomáticos não reque-rem
tratamento, optando-se por uma conduta expec-tante
através de seguimento ambulatorial. Freqüente-mente,
196
a evolução é favorável e esses pacientes cos-tumam
ter atividade física normal durante toda a vida.
Entretanto, algumas crianças, sobretudo quando atin-gem
idade na qual se inicia a prática de exercícios,
podem manifestar sintomas do tipo tonturas ou mes-mo
síncope, que indicam uma dificuldade de manu-tenção
do débito sistêmico durante esforço. Nesses
casos, deve ser considerada a possibilidade da implan-tação
de marca-passo cardíaco16, assim como nas
formas neonatais graves, associadas à miocardiopatia
e relacionadas à presença de anticorpos maternos anti-
SSA/Ro e anti-SSB/LA.
TAQUICARDIA PAROXÍSTICA SUPRA-VENTRICULAR
(TPSV): habitualmente relaciona-da
a uma imaturidade do sistema de condução intra-cardíaco
ou, mais raramente, secundária à síndrome
de Wolff-Parkinson-White (WPW), a TPSV é enti-dade
relativamente freqüente no período neonatal17.
Eventualmente, pode se manifestar associada a ou-tras
situações, como miocardite aguda e tumores
intracardíacos. Os pacientes com esse tipo de arritmia
costumam ser assintomáticos ou apresentam sintomas
discretos e inespecíficos, como irritabilidade e gemên-cia.
Entretanto, alguns casos podem se manifestar com
quadro de insuficiência cardíaca, particularmente aque-les
com duração prolongada. Um dado importante, no
exame físico, é que, freqüentemente, é o primeiro si-nal
da doença, é o nível de freqüência cardíaca, usual-mente
acima de 200 bpm, podendo, entretanto, atingir
valores de 300 e até 400 bpm em ritmo regular. A
confirmação diagnóstica é habitualmente feita pelo ele-trocardiograma
convencional, devendo ser lembrada
a necessidade de se estabelecer diagnóstico diferen-cial
com o flutter atrial congênito, arritmia de ocor-rência
bastante rara. Esses pacientes necessitam in-ternação
em UTI pediátrica, com monitorização
eletrocardiográfica contínua, em virtude da possibili-dade
(remota) de complicações e, também, para fa-zer
a reversão da arritmia para ritmo sinusal após a
terapêutica. Manobras vagais, como a compressão do
seio carotídeo e imersão facial em água gelada, po-dem
ser efetivas e devem ser tentadas com muito
cuidado. Entretanto, a maioria dos pacientes requer
terapia farmacológica para reversão da arritmia. En-tre
as drogas habitualmente usadas encontram-se o
sulfato de adenosina e a amiodarona entre as mais
eficazes e que devem ser administradas endovenosa-mente.
A digoxina deve ser usada com cautela, princi-palmente
nos casos de síndrome de WPW e o
verapamil é contra-indicado em neonatos, em virtude
da possibilidade, já demonstrada, de induzir ao apare-cimento
de arritmias graves. O prognóstico dos casos
de TPSV, secundários à imaturidade do sistema de
condução, é bom, havendo desaparecimento gradual
dos surtos de taquicardia. As formas associadas à sín-drome
de WPW necessitam de terapêutica invasiva,
sendo usualmente empregada a ablação do feixe anô-malo
com radiofreqüência durante estudo eletrofisio-lógico.
Outra possibilidade é a cirurgia cardíaca, essa
atualmente de uso menos freqüente. Os resultados em
longo prazo, após a terapêutica invasiva, costumam
ser bons, sendo rara a ocorrência de recidiva da
arritmia18 (Tabela V).
Concluindo, acreditamos que a avaliação do RN
com suspeita de cardiopatia deva ser realizada de
maneira bastante elaborada e cuidadosa. O exame
clínico cardiológico apurado é ainda elemento valioso,
como bem enfatizado em publicação recente19, po-dendo
fornecer informações cruciais para o diagnós-tico.
Usados rotineiramente nestes casos, o ECG e a
radiografia de tórax costumam ser bastante úteis na
investigação desses pacientes, que terão seu diagnós-tico
confirmado, na grande maioria dos casos, pelo
ecocardiograma. As duas últimas décadas propicia-ram
um avanço considerável no tratamento das car-diopatias
congênitas, estando disponíveis, hoje em dia,
recursos farmacológicos e invasivos especificamente
criados para tratamento dessas cardiopatias. Particu-larmente
no período neonatal, os benefícios do catete-rismo
intervencionista e da cirurgia cardíaca pediátrica
são notáveis, estando bem documentados. Entretanto,
o uso racional desses recursos só será plenamente
valorizado se a cardiopatia for precocemente suspei-tada
pelo clínico.
6. Quando suspeitar de cardiopatia congénita no recém-nascido.
197
Amaral F Granzotti JA, Manso PH & Conti LS. When congenital heart disease should be suspected in the
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Recebido para publicação em 13/03/2002
Aprovado para publicação em 28/06/2002
newborn. Medicina, Ribeirão Preto, 35:192-197, apr./june 2002.
ABSTRACT: Review article about the main clinical features of congenital heart disease pre-senting
in the newborn period. Based on clinical data such as heart murmur, cyanosis, breath-lessness
and arrhythmia, the most frequently associated clinical findings are discussed as well
as the entities most likely to be related to them. Informations on diagnosis and therapy are also
briefly provided.
UNITERMS: Heart Defects, Congenital. Newborn. Heart Murmurs