Este documento fornece informações sobre prevenção de doenças crônicas não transmissíveis e seus fatores de risco. Ele discute como esses fatores de risco, como tabagismo, dieta inadequada e sedentarismo, estão associados a doenças como câncer, doenças cardíacas e diabetes. O documento destina-se a agentes de saúde e destaca a importância da modificação desses fatores de risco para promover a saúde da população.
1. O documento apresenta o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil entre 2011-2022.
2. O objetivo é preparar o país para enfrentar e deter as principais doenças crônicas nos próximos 10 anos, abordando circulatórias, câncer, respiratórias e diabetes.
3. O plano define diretrizes para implementar ações de vigilância, promoção da saúde e cuidado integral relacionadas a esses problemas de saúde
O documento apresenta a segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira publicado pelo Ministério da Saúde em 2014. O guia fornece recomendações atualizadas sobre uma alimentação saudável levando em conta as mudanças nos hábitos alimentares e de saúde da população brasileira. Ele foi elaborado por meio de um processo de consulta pública e substitui a primeira edição publicada em 2006.
O Ministério da Saúde lançou o novo
Guia Alimentar para a População Brasileira.
A atualização da publicação relata quais cuidados e caminhos são recomendados para se alcançar uma alimentação saudável, saborosa e balanceada.
A nova edição, ao invés de trabalhar com grupos alimentares e porções recomendadas, indica que a alimentação tenha como base alimentos frescos (frutas, carnes, legumes) e minimamente processados (arroz, feijão e frutas secas), além de evitar os ultraprocessados (como macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote e refrigerantes).
A intenção do Guia Alimentar é promover a saúde e a boa alimentação, combatendo a desnutrição, em forte declínio em todo o País, e prevenindo enfermidades em ascensão, como a obesidade, o diabetes e outras doenças crônicas, como AVC, infarto e câncer.
Além de orientar sobre qual tipo de alimento comer, a publicação traz informações de como comer e preparar a refeição, e sugestões para enfrentar os obstáculos do cotidiano para manter um padrão alimentar saudável, como falta de tempo e inabilidade culinária.
“A carga de doença associada à obesidade é imensa. Para sair da agenda da doença, precisamos trabalhar pela melhoria da alimentação e incentivar a prática de hábitos saudáveis. Não estamos proibindo nada, mas temos recomendações claras de qual alimento priorizar”, destaca o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Dados da pesquisa Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) indicam que atualmente 50,8% dos brasileiros estão acima do peso ideal e 17,5% são obesos. Os percentuais são 19% e 48% superiores que os registrados em 2006 - quando a proporção de pessoas acima do peso era de 42,6% e de obesos era de 11,8%.
Guia alimentar para a populacao brasileirablognapracinha
Este documento apresenta a segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014. O guia fornece diretrizes e recomendações atualizadas sobre uma alimentação adequada e saudável para a população brasileira, levando em conta as mudanças nos hábitos alimentares e nas condições de saúde ocorridas desde a primeira edição, de 2006. O documento aborda os princípios, a escolha de alimentos, a composição de refeições e o
Guia alimentar para a população brasileiraJosé Ripardo
O documento apresenta as diretrizes da segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira, que fornece recomendações sobre hábitos alimentares saudáveis levando em conta as mudanças ocorridas nos padrões de consumo e saúde da população brasileira. O guia foi atualizado para apoiar a educação alimentar e nutricional no Sistema Único de Saúde e subsidiar políticas públicas de promoção da alimentação adequada
1. O documento apresenta o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil entre 2011-2022.
2. As DCNT incluem doenças cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias crônicas e diabetes, responsáveis por cerca de 70% das mortes no país.
3. O Plano define diretrizes e ações para vigilância, promoção da saúde e cuidados integrales relacionados às DCNT e seus fatores de risco como tabagismo
I. O documento descreve a Política Nacional de Alimentação e Nutrição do Brasil, que tem como objetivos principais estimular o acesso universal a alimentos, garantir a segurança e qualidade dos alimentos, e promover práticas alimentares saudáveis.
II. A política também busca monitorar a situação nutricional do país, prevenir distúrbios nutricionais e doenças relacionadas à alimentação, e desenvolver pesquisas nessa área.
III. Entre as ações propostas, destacam-se a regulamentação da propaganda de alimentos
Este documento apresenta a Política Nacional de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde do Brasil. A política estabelece sete diretrizes principais: 1) estímulo a ações intersetoriais para garantir o acesso universal aos alimentos; 2) garantia da segurança e qualidade dos alimentos; 3) monitoramento da situação alimentar e nutricional; 4) promoção de práticas alimentares e estilos de vida saudáveis; 5) prevenção e controle de distúrbios e doenças nutricionais; 6
1. O documento apresenta o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil entre 2011-2022.
2. O objetivo é preparar o país para enfrentar e deter as principais doenças crônicas nos próximos 10 anos, abordando circulatórias, câncer, respiratórias e diabetes.
3. O plano define diretrizes para implementar ações de vigilância, promoção da saúde e cuidado integral relacionadas a esses problemas de saúde
O documento apresenta a segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira publicado pelo Ministério da Saúde em 2014. O guia fornece recomendações atualizadas sobre uma alimentação saudável levando em conta as mudanças nos hábitos alimentares e de saúde da população brasileira. Ele foi elaborado por meio de um processo de consulta pública e substitui a primeira edição publicada em 2006.
O Ministério da Saúde lançou o novo
Guia Alimentar para a População Brasileira.
A atualização da publicação relata quais cuidados e caminhos são recomendados para se alcançar uma alimentação saudável, saborosa e balanceada.
A nova edição, ao invés de trabalhar com grupos alimentares e porções recomendadas, indica que a alimentação tenha como base alimentos frescos (frutas, carnes, legumes) e minimamente processados (arroz, feijão e frutas secas), além de evitar os ultraprocessados (como macarrão instantâneo, salgadinhos de pacote e refrigerantes).
A intenção do Guia Alimentar é promover a saúde e a boa alimentação, combatendo a desnutrição, em forte declínio em todo o País, e prevenindo enfermidades em ascensão, como a obesidade, o diabetes e outras doenças crônicas, como AVC, infarto e câncer.
Além de orientar sobre qual tipo de alimento comer, a publicação traz informações de como comer e preparar a refeição, e sugestões para enfrentar os obstáculos do cotidiano para manter um padrão alimentar saudável, como falta de tempo e inabilidade culinária.
“A carga de doença associada à obesidade é imensa. Para sair da agenda da doença, precisamos trabalhar pela melhoria da alimentação e incentivar a prática de hábitos saudáveis. Não estamos proibindo nada, mas temos recomendações claras de qual alimento priorizar”, destaca o ministro da Saúde, Arthur Chioro.
Dados da pesquisa Vigitel 2013 (Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico) indicam que atualmente 50,8% dos brasileiros estão acima do peso ideal e 17,5% são obesos. Os percentuais são 19% e 48% superiores que os registrados em 2006 - quando a proporção de pessoas acima do peso era de 42,6% e de obesos era de 11,8%.
Guia alimentar para a populacao brasileirablognapracinha
Este documento apresenta a segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde em 2014. O guia fornece diretrizes e recomendações atualizadas sobre uma alimentação adequada e saudável para a população brasileira, levando em conta as mudanças nos hábitos alimentares e nas condições de saúde ocorridas desde a primeira edição, de 2006. O documento aborda os princípios, a escolha de alimentos, a composição de refeições e o
Guia alimentar para a população brasileiraJosé Ripardo
O documento apresenta as diretrizes da segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira, que fornece recomendações sobre hábitos alimentares saudáveis levando em conta as mudanças ocorridas nos padrões de consumo e saúde da população brasileira. O guia foi atualizado para apoiar a educação alimentar e nutricional no Sistema Único de Saúde e subsidiar políticas públicas de promoção da alimentação adequada
1. O documento apresenta o Plano de Ações Estratégicas para o Enfrentamento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis no Brasil entre 2011-2022.
2. As DCNT incluem doenças cardiovasculares, câncer, doenças respiratórias crônicas e diabetes, responsáveis por cerca de 70% das mortes no país.
3. O Plano define diretrizes e ações para vigilância, promoção da saúde e cuidados integrales relacionados às DCNT e seus fatores de risco como tabagismo
I. O documento descreve a Política Nacional de Alimentação e Nutrição do Brasil, que tem como objetivos principais estimular o acesso universal a alimentos, garantir a segurança e qualidade dos alimentos, e promover práticas alimentares saudáveis.
II. A política também busca monitorar a situação nutricional do país, prevenir distúrbios nutricionais e doenças relacionadas à alimentação, e desenvolver pesquisas nessa área.
III. Entre as ações propostas, destacam-se a regulamentação da propaganda de alimentos
Este documento apresenta a Política Nacional de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde do Brasil. A política estabelece sete diretrizes principais: 1) estímulo a ações intersetoriais para garantir o acesso universal aos alimentos; 2) garantia da segurança e qualidade dos alimentos; 3) monitoramento da situação alimentar e nutricional; 4) promoção de práticas alimentares e estilos de vida saudáveis; 5) prevenção e controle de distúrbios e doenças nutricionais; 6
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Política Nacional de Alimentação e Nutrição / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012.
84 p. : il. – (Série B. Textos Básicos de Saúde)
ISBN 978-85-334-1911-7
1. Política de Nutrição. 2. Política de Saúde. I. Título. II. Série.
CDU 613.2
Guia alimentar para população brasileiraCarolina Sá
1. O documento apresenta o Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde, com diretrizes sobre uma alimentação saudável.
2. Foi elaborada uma nova edição do guia para atualizar as recomendações considerando mudanças nos hábitos alimentares e de saúde da população brasileira.
3. O guia tem o objetivo de apoiar a educação alimentar e nutricional no SUS e em outros setores, contribuindo para a promoção da saúde da população
1. O documento fornece orientações sobre estratégias para o cuidado de pessoas com diabetes mellitus na Atenção Básica.
2. Inclui informações sobre rastreamento, diagnóstico, tratamento, prevenção e manejo de complicações do diabetes, além de cuidados com os pés, recomendações nutricionais, atividade física e saúde bucal.
3. O documento é direcionado a equipes de saúde da família e profissionais da Atenção Básica para auxiliar no manejo clínico e
GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA Promovendo a Alimentação SaudávelLidiane Martins
GUIA ALIMENTAR
PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA
Promovendo a Alimentação Saudável
fonte: Ministério da Saúde
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação-Geral da Política
de Alimentação e Nutrição.
Guia alimentar para a população brasileira : Promovendo a alimentação saudável /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Coordenação-Geral da Política de
Alimentação e Nutrição – Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
236p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
1. Alimentação. 2. Conduta na alimentação. 3. Métodos de alimentação.
4. Política de nutrição. I. Título. II. Série.
Este documento fornece orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde como parte do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) do Ministério da Saúde brasileiro. Ele define os conceitos e métodos para avaliação do estado nutricional, incluindo as fases do curso da vida, dados a serem coletados, índices antropométricos, pontos de corte e populações de referência. O documento tem o objetivo de padronizar a aval
Estrategias cuidado pessoa_doenca_cronicaFlávia Regina
Este documento fornece diretrizes sobre estratégias para o cuidado de pessoas com hipertensão arterial sistêmica na Atenção Básica. Ele aborda o panorama da HAS no Brasil, a organização da linha de cuidado, o rastreamento e diagnóstico, a classificação da pressão arterial, consultas de enfermagem para prevenção e acompanhamento de pacientes com HAS e PA limítrofe, e orientações sobre estilo de vida e tratamento medicamentoso.
O documento discute a promoção da saúde no contexto da obesidade, enfatizando:
1) A promoção da saúde deve ser um processo de envolvimento da comunidade para melhorar a qualidade de vida de forma integral;
2) Isso requer uma abordagem intersetorial e ações que criem ambientes favoráveis à saúde, reorientem os serviços de saúde e desenvolvam habilidades pessoais;
3) Dentre as ações de promoção da saúde, destacam-se a promoção de uma alimentação saudável
O documento resume um manual clínico sobre alimentação e nutrição para assistência a adultos infectados pelo HIV, publicado pelo Ministério da Saúde em 2006. O manual fornece informações sobre uma alimentação saudável e balanceada para pessoas vivendo com HIV/AIDS e discute aspectos da avaliação nutricional, interações entre medicamentos e nutrientes, e recomendações para melhorar a qualidade de vida.
1. O documento fornece orientações sobre estratégias para o cuidado de pessoas com diabetes mellitus na Atenção Básica, abordando tópicos como rastreamento, diagnóstico, tratamento e acompanhamento do paciente.
2. Inclui informações sobre a organização da linha de cuidado para diabetes, classificação dos tipos de diabetes, metas de controle glicêmico, medicamentos disponíveis, prevenção e manejo de complicações e orientações nutricionais.
3. O documento tem como objetivo orientar a prática dos profission
Cadeno de aten o b_sica. n_ 23 - sa_de da crian_agisa_legal
Este documento trata sobre a importância do aleitamento materno e da alimentação complementar para crianças menores de dois anos. Ele discute os benefícios do aleitamento materno, a produção e características do leite materno, a técnica de amamentação e como lidar com problemas relacionados à amamentação. Também aborda a introdução da alimentação complementar de acordo com a idade da criança e orientações para uma alimentação saudável.
Este documento trata de estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica de obesidade. Apresenta diretrizes para classificação, diagnóstico e manejo da obesidade em diferentes faixas etárias, além de abordagens para promoção da alimentação saudável, atividade física e mudança de comportamento. Inclui também informações sobre prevenção e controle da obesidade nos diferentes níveis da Atenção à Saúde.
Estrategias cuidado pessoa_doenca_cronica has 2013gisa_legal
O documento fornece diretrizes sobre estratégias para o cuidado de pessoas com hipertensão arterial sistêmica na Atenção Básica. Aborda temas como rastreamento, diagnóstico, tratamento clínico e não-farmacológico, acompanhamento, recomendações nutricionais e de atividade física. Inclui também orientações sobre o manejo de hipertensos na odontologia e em diferentes faixas etárias.
Este documento apresenta um manual sobre o Método Canguru para a atenção humanizada a recém-nascidos de baixo peso. O manual foi elaborado pelo Ministério da Saúde e destina-se a capacitar profissionais no atendimento perinatal com base na Norma de Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso pelo Método Canguru.
Preven o de doen_a cv renal e cerebrovasculargisa_legal
O documento discute a prevenção clínica de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. Aborda conceitos de risco cardiovascular e renal, estratificação de risco, avaliação clínica e laboratorial, escores de risco e intervenções preventivas farmacológicas e não farmacológicas. Também descreve atribuições da equipe de saúde no manejo da prevenção dessas doenças e critérios de encaminhamento.
Este documento é a segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira publicado pelo Ministério da Saúde em 2014. O guia fornece princípios e recomendações sobre uma alimentação adequada e saudável para a população brasileira com o objetivo de apoiar ações de educação alimentar e nutricional no Sistema Único de Saúde e em outros setores. Esta edição foi atualizada para considerar as mudanças nos hábitos alimentares e nas condições de saúde da população bras
- The document describes the results of a study analyzing the reasons for over 2000 pediatric cardiology consultations at a tertiary academic hospital over 12 months.
- The most common reasons for consultation were murmurs (18.5%), evaluation of cardiac function (12.7%), and arrhythmias (12.7%).
- For murmurs, the most common diagnoses were patent ductus arteriosus, ventricular septal defects, innocent murmurs, and pulmonary branch murmurs of infancy. Evaluation of function was often for oncologic diseases and congenital heart disease. Most arrhythmias were supraventricular in origin.
O documento discute acidentes na infância como um importante problema de saúde pública. Ele fornece estatísticas mostrando que acidentes são uma das principais causas de mortalidade e morbidade entre crianças em todo o mundo. O documento também descreve fatores que tornam as crianças mais vulneráveis a acidentes, como falta de experiência e coordenação motora. Ele argumenta que a prevenção de acidentes deve ser prioridade, especialmente em países em desenvolvimento, por meio de programas educacionais.
This document discusses innocent or physiological murmurs in children. It begins by explaining that murmurs are sounds caused by blood flow through the heart and vessels. In children, most murmurs are innocent and caused by normal blood flow patterns rather than structural abnormalities. The document outlines the pediatric cardiologist's evaluation process for children with murmurs, including physical exam, family history, and tests to determine if the murmur is innocent or indicates an underlying heart condition. It emphasizes that innocent murmurs are common in childhood and not cause for concern as they do not imply structural heart disease.
Acc aha esc 2006 guidelines for management of patients withgisa_legal
These guidelines were developed by the American College of Cardiology, American Heart Association, and European Society of Cardiology for the management of patients with ventricular arrhythmias and the prevention of sudden cardiac death. They provide recommendations on evaluating patients with ventricular arrhythmias through noninvasive and electrophysiological testing. Therapies discussed include antiarrhythmic drugs, implantable cardioverter-defibrillators, ablation procedures, and surgery. The guidelines are intended to help health professionals manage these patients while exercising clinical judgment tailored to individual cases.
This document provides a summary of a management algorithm for pulmonary atresia with intact ventricular septum (PAIVS). It begins with a classification of PAIVS patients into 3 groups based on right ventricle size and morphology. Group A has mild RV hypoplasia, Group B has moderate RV hypoplasia, and Group C has severe RV hypoplasia. The summary then outlines the recommended treatment approaches for each group, which range from radiofrequency valvotomy for Group A, to hybrid procedures or staged single ventricle palliation for Group C.
1. O documento trata da alimentação complementar no primeiro ano de vida da criança.
2. Ele define alimentação complementar e discute quando os alimentos devem ser introduzidos de acordo com as recomendações.
3. Também aborda quais alimentos devem ser oferecidos, como devem ser oferecidos e as recomendações do Ministério da Saúde sobre a introdução gradual dos grupos alimentares.
[1] O documento discute a abordagem da criança com sopro cardíaco, enfatizando a importância da identificação precoce do ruído e da diferenciação entre sopros inocentes e patológicos.
[2] Os tipos mais comuns de sopro inocente são o sopro vibratório de Still, o sopro sistólico no foco pulmonar e o sopro sistólico supraclavicular. Já os sopros patológicos requerem análise de detalhes como localização, intensidade e outros ruídos associados
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica.
Política Nacional de Alimentação e Nutrição / Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2012.
84 p. : il. – (Série B. Textos Básicos de Saúde)
ISBN 978-85-334-1911-7
1. Política de Nutrição. 2. Política de Saúde. I. Título. II. Série.
CDU 613.2
Guia alimentar para população brasileiraCarolina Sá
1. O documento apresenta o Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde, com diretrizes sobre uma alimentação saudável.
2. Foi elaborada uma nova edição do guia para atualizar as recomendações considerando mudanças nos hábitos alimentares e de saúde da população brasileira.
3. O guia tem o objetivo de apoiar a educação alimentar e nutricional no SUS e em outros setores, contribuindo para a promoção da saúde da população
1. O documento fornece orientações sobre estratégias para o cuidado de pessoas com diabetes mellitus na Atenção Básica.
2. Inclui informações sobre rastreamento, diagnóstico, tratamento, prevenção e manejo de complicações do diabetes, além de cuidados com os pés, recomendações nutricionais, atividade física e saúde bucal.
3. O documento é direcionado a equipes de saúde da família e profissionais da Atenção Básica para auxiliar no manejo clínico e
GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA Promovendo a Alimentação SaudávelLidiane Martins
GUIA ALIMENTAR
PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA
Promovendo a Alimentação Saudável
fonte: Ministério da Saúde
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Coordenação-Geral da Política
de Alimentação e Nutrição.
Guia alimentar para a população brasileira : Promovendo a alimentação saudável /
Ministério da Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Coordenação-Geral da Política de
Alimentação e Nutrição – Brasília: Ministério da Saúde, 2005.
236p. – (Série A. Normas e Manuais Técnicos)
1. Alimentação. 2. Conduta na alimentação. 3. Métodos de alimentação.
4. Política de nutrição. I. Título. II. Série.
Este documento fornece orientações para a coleta e análise de dados antropométricos em serviços de saúde como parte do Sistema de Vigilância Alimentar e Nutricional (SISVAN) do Ministério da Saúde brasileiro. Ele define os conceitos e métodos para avaliação do estado nutricional, incluindo as fases do curso da vida, dados a serem coletados, índices antropométricos, pontos de corte e populações de referência. O documento tem o objetivo de padronizar a aval
Estrategias cuidado pessoa_doenca_cronicaFlávia Regina
Este documento fornece diretrizes sobre estratégias para o cuidado de pessoas com hipertensão arterial sistêmica na Atenção Básica. Ele aborda o panorama da HAS no Brasil, a organização da linha de cuidado, o rastreamento e diagnóstico, a classificação da pressão arterial, consultas de enfermagem para prevenção e acompanhamento de pacientes com HAS e PA limítrofe, e orientações sobre estilo de vida e tratamento medicamentoso.
O documento discute a promoção da saúde no contexto da obesidade, enfatizando:
1) A promoção da saúde deve ser um processo de envolvimento da comunidade para melhorar a qualidade de vida de forma integral;
2) Isso requer uma abordagem intersetorial e ações que criem ambientes favoráveis à saúde, reorientem os serviços de saúde e desenvolvam habilidades pessoais;
3) Dentre as ações de promoção da saúde, destacam-se a promoção de uma alimentação saudável
O documento resume um manual clínico sobre alimentação e nutrição para assistência a adultos infectados pelo HIV, publicado pelo Ministério da Saúde em 2006. O manual fornece informações sobre uma alimentação saudável e balanceada para pessoas vivendo com HIV/AIDS e discute aspectos da avaliação nutricional, interações entre medicamentos e nutrientes, e recomendações para melhorar a qualidade de vida.
1. O documento fornece orientações sobre estratégias para o cuidado de pessoas com diabetes mellitus na Atenção Básica, abordando tópicos como rastreamento, diagnóstico, tratamento e acompanhamento do paciente.
2. Inclui informações sobre a organização da linha de cuidado para diabetes, classificação dos tipos de diabetes, metas de controle glicêmico, medicamentos disponíveis, prevenção e manejo de complicações e orientações nutricionais.
3. O documento tem como objetivo orientar a prática dos profission
Cadeno de aten o b_sica. n_ 23 - sa_de da crian_agisa_legal
Este documento trata sobre a importância do aleitamento materno e da alimentação complementar para crianças menores de dois anos. Ele discute os benefícios do aleitamento materno, a produção e características do leite materno, a técnica de amamentação e como lidar com problemas relacionados à amamentação. Também aborda a introdução da alimentação complementar de acordo com a idade da criança e orientações para uma alimentação saudável.
Este documento trata de estratégias para o cuidado da pessoa com doença crônica de obesidade. Apresenta diretrizes para classificação, diagnóstico e manejo da obesidade em diferentes faixas etárias, além de abordagens para promoção da alimentação saudável, atividade física e mudança de comportamento. Inclui também informações sobre prevenção e controle da obesidade nos diferentes níveis da Atenção à Saúde.
Estrategias cuidado pessoa_doenca_cronica has 2013gisa_legal
O documento fornece diretrizes sobre estratégias para o cuidado de pessoas com hipertensão arterial sistêmica na Atenção Básica. Aborda temas como rastreamento, diagnóstico, tratamento clínico e não-farmacológico, acompanhamento, recomendações nutricionais e de atividade física. Inclui também orientações sobre o manejo de hipertensos na odontologia e em diferentes faixas etárias.
Este documento apresenta um manual sobre o Método Canguru para a atenção humanizada a recém-nascidos de baixo peso. O manual foi elaborado pelo Ministério da Saúde e destina-se a capacitar profissionais no atendimento perinatal com base na Norma de Atenção Humanizada ao Recém-Nascido de Baixo Peso pelo Método Canguru.
Preven o de doen_a cv renal e cerebrovasculargisa_legal
O documento discute a prevenção clínica de doenças cardiovasculares, cerebrovasculares e renais. Aborda conceitos de risco cardiovascular e renal, estratificação de risco, avaliação clínica e laboratorial, escores de risco e intervenções preventivas farmacológicas e não farmacológicas. Também descreve atribuições da equipe de saúde no manejo da prevenção dessas doenças e critérios de encaminhamento.
Este documento é a segunda edição do Guia Alimentar para a População Brasileira publicado pelo Ministério da Saúde em 2014. O guia fornece princípios e recomendações sobre uma alimentação adequada e saudável para a população brasileira com o objetivo de apoiar ações de educação alimentar e nutricional no Sistema Único de Saúde e em outros setores. Esta edição foi atualizada para considerar as mudanças nos hábitos alimentares e nas condições de saúde da população bras
- The document describes the results of a study analyzing the reasons for over 2000 pediatric cardiology consultations at a tertiary academic hospital over 12 months.
- The most common reasons for consultation were murmurs (18.5%), evaluation of cardiac function (12.7%), and arrhythmias (12.7%).
- For murmurs, the most common diagnoses were patent ductus arteriosus, ventricular septal defects, innocent murmurs, and pulmonary branch murmurs of infancy. Evaluation of function was often for oncologic diseases and congenital heart disease. Most arrhythmias were supraventricular in origin.
O documento discute acidentes na infância como um importante problema de saúde pública. Ele fornece estatísticas mostrando que acidentes são uma das principais causas de mortalidade e morbidade entre crianças em todo o mundo. O documento também descreve fatores que tornam as crianças mais vulneráveis a acidentes, como falta de experiência e coordenação motora. Ele argumenta que a prevenção de acidentes deve ser prioridade, especialmente em países em desenvolvimento, por meio de programas educacionais.
This document discusses innocent or physiological murmurs in children. It begins by explaining that murmurs are sounds caused by blood flow through the heart and vessels. In children, most murmurs are innocent and caused by normal blood flow patterns rather than structural abnormalities. The document outlines the pediatric cardiologist's evaluation process for children with murmurs, including physical exam, family history, and tests to determine if the murmur is innocent or indicates an underlying heart condition. It emphasizes that innocent murmurs are common in childhood and not cause for concern as they do not imply structural heart disease.
Acc aha esc 2006 guidelines for management of patients withgisa_legal
These guidelines were developed by the American College of Cardiology, American Heart Association, and European Society of Cardiology for the management of patients with ventricular arrhythmias and the prevention of sudden cardiac death. They provide recommendations on evaluating patients with ventricular arrhythmias through noninvasive and electrophysiological testing. Therapies discussed include antiarrhythmic drugs, implantable cardioverter-defibrillators, ablation procedures, and surgery. The guidelines are intended to help health professionals manage these patients while exercising clinical judgment tailored to individual cases.
This document provides a summary of a management algorithm for pulmonary atresia with intact ventricular septum (PAIVS). It begins with a classification of PAIVS patients into 3 groups based on right ventricle size and morphology. Group A has mild RV hypoplasia, Group B has moderate RV hypoplasia, and Group C has severe RV hypoplasia. The summary then outlines the recommended treatment approaches for each group, which range from radiofrequency valvotomy for Group A, to hybrid procedures or staged single ventricle palliation for Group C.
1. O documento trata da alimentação complementar no primeiro ano de vida da criança.
2. Ele define alimentação complementar e discute quando os alimentos devem ser introduzidos de acordo com as recomendações.
3. Também aborda quais alimentos devem ser oferecidos, como devem ser oferecidos e as recomendações do Ministério da Saúde sobre a introdução gradual dos grupos alimentares.
[1] O documento discute a abordagem da criança com sopro cardíaco, enfatizando a importância da identificação precoce do ruído e da diferenciação entre sopros inocentes e patológicos.
[2] Os tipos mais comuns de sopro inocente são o sopro vibratório de Still, o sopro sistólico no foco pulmonar e o sopro sistólico supraclavicular. Já os sopros patológicos requerem análise de detalhes como localização, intensidade e outros ruídos associados
A troponina como marcador de injúria celular miocárdicagisa_legal
1) O documento discute o uso de troponinas como marcadores de injúria miocárdica, comparando-as com outros marcadores como CK-MB e mioglobina.
2) As troponinas são mais específicas que outros marcadores para detecção de dano cardíaco, pois não são expressas no músculo esquelético.
3) Estudos demonstraram que as troponinas podem ser detectadas mais precocemente após um infarto agudo do miocárdio do que a CK-MB, tornando-as marcadores
O documento discute as mudanças normais no apetite das crianças após o primeiro ano de vida, quando o padrão de crescimento muda de triplicar de peso no primeiro ano para aumentos menores nos anos seguintes. Também ressalta que o controle do apetite depende da idade da criança, sua atividade, necessidades nutricionais e ambiente, e que a aceitação de novos alimentos ocorre por repetição e condicionamento social.
1) O documento discute a avaliação clínica e laboratorial de sopros cardíacos em crianças, que é um problema comum enfrentado por pediatras.
2) É importante que pediatras saibam realizar exame físico cardiovascular completo e obter história médica detalhada para distinguir sopros inocentes de cardiopatias.
3) Condições como antecedentes familiares de cardiopatia, infecções e medicamentos na gestação podem elevar o risco de malformações cardíacas mesmo na ausência de sopros.
Este documento discute a importância do diagnóstico precoce de cardiopatias congênitas críticas em recém-nascidos através da oximetria de pulso, que mede a saturação de oxigênio. A oximetria de pulso mostrou alta sensibilidade e especificidade na detecção destas cardiopatias, que podem não apresentar sintomas claros nas primeiras 48 horas de vida. Um resultado anormal na oximetria requer ecocardiograma para confirmação do diagnóstico.
O documento descreve as características anatômicas e fisiológicas do coração do recém-nascido, comparando-o com o coração da criança maior. Aborda a circulação fetal, a transição para a circulação do recém-nascido, as diferenças estruturais e elétricas entre os corações, e os principais distúrbios cardíacos que podem ocorrer nesta fase.
Os "focos ecogênicos" ou "bolas de golfe" frequentemente descritos na ultrassonografia fetal do coração são depósitos normais de cálcio no tecido conjuntivo do coração que não apresentam riscos ou problemas para o bebê. Embora estudos iniciais tentaram associá-los ao risco de síndrome de Down, pesquisas posteriores mostraram que sua presença não aumenta esse risco e é comum em fetos saudáveis.
Este documento discute o diabetes mellitus tipo 2, incluindo sua definição, epidemiologia, cuidados ao paciente e família, rastreamento e prevenção, diagnóstico, avaliação inicial, mudanças no estilo de vida, tratamento farmacológico, prevenção e manejo de complicações agudas e crônicas.
1. O documento apresenta uma introdução à disciplina de epidemiologia, definindo-a como a ciência que estuda os fatores que determinam a frequência e distribuição das doenças nas populações humanas.
2. A primeira unidade aborda conceitos estatísticos em saúde, tipos de estudos epidemiológicos e como os dados são usados para planejamento.
3. As outras unidades discutem demografia, perfil da população brasileira e aplicações da epidemiologia, como planejamento de ações diante de epidemias.
A União Europeia está enfrentando desafios sem precedentes devido à pandemia de COVID-19 e à invasão russa da Ucrânia. Isso destacou a necessidade de autonomia estratégica da UE em áreas como energia, defesa e tecnologia digital para garantir sua segurança e prosperidade a longo prazo. A Comissão Europeia propôs novas iniciativas para fortalecer a resiliência econômica e geopolítica do bloco.
O documento resume um seminário nacional sobre refeições para coletividades que irá ocorrer em Curitiba em 24 de outubro. A palestrante Dra. Sandra Chemin irá falar sobre o atual estado nutricional da população brasileira e suas perspectivas, abordando temas como o aumento da obesidade e doenças crônicas não transmissíveis.
Este documento fornece orientações sobre a atenção à saúde da pessoa idosa no município de Goiânia, abordando tópicos como envelhecimento ativo, direitos da pessoa idosa, prevenção de quedas, suporte familiar e depressão. O documento tem como objetivo instrumentalizar profissionais de saúde, especialmente Agentes Comunitários, para promover a saúde e qualidade de vida da população idosa.
A epidemia de sobrepeso e obesidade representa um grande desafio para a prevenção de doenças crônicas e saúde durante a vida em todo o mundo. Estimulado pelo crescimento econômico, industrialização, transporte mecanizado, urbanização, um estilo de vida cada vez mais sedentário e uma transição nutricional para alimentos processados e dietas de alto teor calórico nos últimos 30 anos, muitos países testemunharam a prevalência de obesidade em seus cidadãos dobrar, e até quadruplicar.
O documento discute a qualidade de vida dos alunos do ensino médio do CEFET-SC, avaliando aspectos como atividade física, nutrição, comportamento preventivo e relacionamentos sociais. Ele apresenta dados coletados de um questionário aplicado aos alunos e relata uma apresentação realizada para conscientizá-los sobre fatores que influenciam a qualidade de vida.
O documento discute as principais doenças da terceira idade no Brasil. As doenças do aparelho circulatório são a principal causa de mortalidade entre idosos, seguidas por tumores e doenças respiratórias. Manter hábitos saudáveis desde a juventude é essencial para envelhecer com boa qualidade de vida. Profissionais de saúde precisam estar preparados para lidar com as necessidades dos idosos à medida que a expectativa de vida continua a aumentar.
Obesidade se torna um fator complexo em pacientes diabeticos e vice versa.Van Der Häägen Brazil
O problema mais sério é o que pode advir dessas doenças endêmicas ao paciente, sabemos que mais de 46 % dos diabéticos não te}m consciência de que estão diabéticos, mas, deveriam na avaliação de rotina solicitar ao seu médico que efetuasse exames de rotina neste sentido, principalmente no caso de obesidade
Capacitacao a distancia para atencao basica diabetes enfermeiromanoelramosdeoliveir1
O documento discute o diabetes mellitus, incluindo suas estatísticas alarmantes de prevalência e incidência global e no Brasil. Ele fornece detalhes sobre os fatores de risco para a doença, como idade, sobrepeso e histórico familiar, e enfatiza o papel das equipes de saúde da família na promoção da saúde e prevenção de complicações do diabetes.
O documento discute os conceitos fundamentais da epidemiologia, incluindo: (1) as quatro transições epidemiológicas que descrevem as mudanças nos padrões de doenças nas populações ao longo do tempo; (2) os pioneiros da epidemiologia e suas contribuições; (3) medidas como prevalência, risco e taxas usadas para descrever a ocorrência de doenças nas populações.
O documento discute a saúde do homem no Brasil. A política nacional de saúde do homem foi criada em 2009 para ampliar o acesso dos homens aos serviços de saúde, focando homens de 20-59 anos. Os homens têm maior risco de doenças e menor expectativa de vida. Problemas comuns incluem andropausa, câncer de próstata e alcoolismo.
O documento discute como se mede o estado de saúde de uma população através de indicadores. Explica que os indicadores incluem taxas de mortalidade infantil, esperança de vida e doenças como obesidade e diabetes. Também discute como esses indicadores diferem entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.
AULA 1 - ENFERMAGEM EM SAUDE DO IDOSO.pptxNome Sobrenome
Isso significa que muitos idosos lidam com doenças duradouras e enfrentam riscos de morte e doenças súbitas causadas por acidentes ou problemas agudos.
O documento descreve um livro produzido pelo Ministério da Saúde e INCA sobre câncer e seus fatores de risco. O livro fornece informações sobre o que é câncer, como ele se desenvolve, mitos comuns sobre a doença e fatores de risco modificáveis como tabaco, álcool, dieta e radiação solar que podem levar ao desenvolvimento do câncer. O objetivo é educar o público sobre como prevenir o câncer através da redução destes fatores de risco.
Este documento discute um estudo sobre os efeitos de um programa de intervenção cognitivo-comportamental em grupo de mulheres com sobrepeso em Cacoal, Rondônia. O estudo avaliará 20 mulheres entre 20-35 anos em 11 sessões semanais para medir a perda de peso e diminuição da ansiedade. O objetivo é verificar se a intervenção psicológica pode ajudar a reduzir o peso e melhorar a saúde mental das participantes.
PROGRAMA NACIONAL DE SAÚDE INTEGRADA AO HOMEM EM CABO VERDE: CRIAÇÃO E DESAFIOSNuel Ima
Este documento apresenta uma proposta para a criação de um Programa Nacional de Saúde Integrada ao Homem em Cabo Verde, discutindo os desafios de sua implementação. A saúde dos homens tem recebido mais atenção desde a década de 1970, mas eles ainda enfrentam maiores taxas de morbidade e mortalidade. O documento propõe um programa para melhorar o acesso dos homens aos serviços de saúde em Cabo Verde, abordando as barreiras socioeconômicas e institucionais.
Indicadores Do Estado De SaúDe De Uma PopulaçãODAVIDbeatriz
O documento discute vários indicadores do estado de saúde de uma população, incluindo taxa de mortalidade infantil, esperança de vida, taxas de doenças como cardiovasculares e infecciosas, e percentagens de obesidade, diabetes tipo 2, gravidez na adolescência e grávidas vigiadas. Estes indicadores permitem avaliar o estado geral de saúde de uma população.
O documento discute a obesidade infantil e o papel da atividade física na sua prevenção. A obesidade é reconhecida como uma doença pela OMS e está associada a diversas outras doenças. Estudos mostram altas taxas de obesidade infantil no Brasil. A prática regular de atividade física pode ajudar a prevenir e combater a obesidade infantil, sendo importante o papel das escolas, famílias, governo e iniciativa privada nisso.
1. 1
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO
COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS - CCD
CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
“PROF ALEXANDRE VRANJAC”
DIVISÃO DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS
PREVENÇÃO
DE DOENÇAS CRÔNICAS
NÃO TRANSMISSÍVEIS
(DCNT)
e de seus
FATORES DE RISCO
GUIA BÁSICO
para agentes de saúde
3ª EDIÇÃO ATUALIZADA
2008
2. 2
NOTA
A Divisão de Doenças Crônicas Não Transmissíveis,
do Centro de Vigilância Epidemiológica “Prof. Alexandre Vranjac”
da Secretaria de Estado da Saúde do Estado de São Paulo
foi criada por Decreto nº 28.233 em 3 de março de 1989,
para coordenar as ações de prevenção e controle
de doenças crônicas não transmissíveis no estado de São Paulo.
Ficha catalográfica
0
HV São Paulo (Estado) Secretaria da Saúde
A3451 ?? Centro de Vigilância Epidemiológica
“Prof. Alexandre Vranjac”
Divisão de Doenças Crônicas Não Transmissíveis
Prevenção de Doenças Crônicas Não Transmissíveis e se
seus fatores de risco
SES/CVE/DDCNT. 3ª edição – São Paulo, 2008.
Neumann AICP, Shirassu MM, Goldfeder AJ, Ribeiro AB, –
organização.
1. Doenças Crônicas Não Transmissíveis.
2. Prevenção
3. Fatores de Risco
I. Título.
3. 3
GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO
JOSÉ SERRA
GOVERNADOR DE ESTADO
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE DE SÃO PAULO
LUIZ ROBERTO BARRADAS BARATA
SECRETÁRIO DE ESTADO
COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS
CLELIA MARIA SARMENTO DE SOUZA ARANDA
COORDENADOR
CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA
“PROF ALEXANDRE VRANJAC”
ANA FREITAS RIBEIRO
DIRETOR TÉCNICO
DIVISÃO DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS
SÉRGIO SÃO FINS RODRIGUES
DIRETOR TÉCNICO
ELABORAÇÃO
DIVISÃO DE DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS
Equipe Técnica
ADRIANA BOUÇAS RIBEIRO
AFRICA ISABEL DE LA CRUZ PEREZ NEUMANN
ARTUR JAQUES GOLDFEDER
DALVA MARIA DE OLIVEIRA VALENCICH
EVA TERESA SKAZUFKA
LUIZ FRANCISCO MARCOPITO
MARCO ANTONIO DE MORAES
MÍRIAN MATSURA SHIRASSU
NEUMA TEREZINHA R. HIDALGO
RICARDO DE CASTRO CINTRA SESSO
SÉRGIO SÃO FINS RODRIGUES
SIDNEY FEDERMANN
Equipe de apoio administrativo
LENILZA MOURA DOS SANTOS
LÚCIA ELISA PRESTES SALVI
Organização da Terceira Edição
AFRICA ISABEL DE LA CRUZ PEREZ NEUMANN
ARTUR JAQUES GOLDFEDER
MÍRIAN MATSURA SHIRASSU
Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo.
Centro de Vigilância Epidemiológica "Prof. Alexandre Vranjac"
Divisão de Doenças Crônicas Não Transmissiveis
Av. Dr. Arnaldo, 351 – 6°andar - Pacaembu - CEP: 01246-000 - São Paulo-SP.
Tel.: (11) 3066-8741. E-mail: dvdcnt@saude.sp.gov.br
5. 5
APRESENTAÇÃO
As transformações sociais e econômicas ocorridas no Brasil durante o
século passado provocaram mudanças importantes no perfil de ocorrência das
doenças em nossa população. Na primeira metade do século 20, as doenças
infecciosas transmissíveis eram as mais freqüentes causas de mortes. A partir dos
anos 60, as doenças e agravos não transmissíveis - as DAnTs - passaram a ocupar
progressivamente posição de maior destaque nas estatísticas. Entre os fatores que
contribuíram para essa transição epidemiológica estão: o processo de transição
demográfica, com queda nas taxas de fecundidade e natalidade e progressivo
aumento na proporção de idosos, favorecendo o aumento das doenças crônicas não
transmissíveis- (doenças cardiovasculares, câncer, diabetes, doenças respiratórias);
e a transição nutricional, com diminuição expressiva da desnutrição e aumento do
número de pessoas com excesso de peso (sobrepeso e obesidade). Soma-se a isso
o aumento dos traumas decorrentes das causas externas: acidentes, violências e
envenenamentos, etc.
Projeções para as próximas décadas apontam para um crescimento
epidêmico de algumas das DAnTs na maioria dos países em desenvolvimento, em
particular das neoplasias, diabetes tipo 2 e doenças respiratórias crônicas.
Essa transição do quadro epidemiológico tem impactado a área de saúde
pública no Brasil e demandado o desenvolvimento de estratégias para o controle das
DAnT. A vigilância epidemiológica dessas doenças e dos seus fatores de risco é de
fundamental importância para a implementação de políticas públicas voltadas para
sua prevenção, controle e a promoção geral da saúde.
7. 7
1. INTRODUÇÃO
RISCO em epidemiologia significa a probabilidade de que pessoas sadias,
expostas a certas condições, adquiram uma doença. São chamados de fatores e
condições de risco para uma determinada doença as situações ou “causas” que
levam à doença. Estes fatores que estão associados a um risco aumentado de
adoecer são chamados de fatores de risco.
As Doenças Crônicas Não Transmissíveis - DCNT são um grupo de
enfermidades, incluído em um agrupamento mais amplo denominado Doenças e
Agravos Não Transmissíveis – DANT, cujo processo de instalação no organismo
geralmente se inicia com alterações, sem que o indivíduo perceba e que demoram
anos para se manifestar. Geralmente não há cura porque as lesões causadas são
irreversíveis, levando a complicações com graus variáveis de incapacidade ou
morte, sendo que as principais são as do aparelho circulatório (hipertensão
arterial, infarto do miocárdio e outras doenças do coração, derrame ou acidente
cerebrovascular), os diversos tipos de câncer, o diabetes, as doenças pulmonares
obstrutivas crônicas (como o enfisema e bronquite crônica), as doenças osteo-
articulares (como a osteoporose e as artroses), a obesidade, as dislipidemias
(excesso de gordura no sangue), entre outras.
Cerca de 300 pessoas morrem diariamente por estas enfermidades somente no
estado de São Paulo e cerca de 40% nem chegam a completar 60 anos de idade.
Os principais fatores e condições de risco para as DCNT são alguns hábitos como o
tabagismo, o consumo exagerado de bebidas alcoólicas, alimentação inadequada, a
falta de atividade física, o estresse, a tendência genética e algumas condições de
vida e de trabalho, entre outras.
Somente uma parte das pessoas (cerca de 20%) têm alguma causa genética ou
outra alteração orgânica de nascimento considerados como risco para estas
enfermidades e, mesmo com a presença do determinante genético, nem sempre a
doença se instala. Na grande maioria das vezes as doenças são a conseqüência
dos demais riscos mencionados e todos eles por sua vez estão relacionados às
formas e possibilidades de se viver nos nossos dias.
Os hábitos e situações de vida, como o estresse, associados à pobreza, à
violência, aos problemas com o transporte nas grandes cidades, à falta de trabalho
ou trabalho excessivo ou até as más condições - na cidade ou no campo, o consumo
8. 8
exagerado de alimentos industrializados, de cigarros e bebidas; além de pouca
atividade física e pouco tempo para relaxar contribuem para aumentar o risco de
desenvolver estas doenças. Em geral, o risco é muito superior nas populações de
baixa escolaridade e renda, desempregados e naqueles submetidos a piores
condições de trabalho.
Está provado que é possível modificar a exposição a tais riscos e que estas
modificações se tornam mais fáceis de acontecer quando são estimuladas de forma
coletiva: nos locais de trabalho, dentro e fora da unidade de saúde, nas escolas e
nas organizações comunitárias. É importante salientar que para modificar hábitos e
costumes leva-se tempo e que algumas condições também precisam estar ao
alcance das comunidades: a disponibilidade de alimentos saudáveis em escolas e
locais de trabalho, locais para realizar atividades físicas, melhores condições de
trabalho e estudo, maior acesso à cultura e lazer para adultos, crianças, enfim, para
as famílias.
Este manual é dedicado aos agentes de saúde e outros trabalhadores das
unidades de saúde, que no seu dia a dia têm a oportunidade de orientar famílias e
comunidades quanto aos riscos e, principalmente, quanto às possibilidades de
mudança desta realidade para uma vida mais longa e com mais saúde!
9. 9
2.FATORES E CONDIÇÕES DE RISCO PARA DCNT
Os fatores e condições de risco para DCNT são muitos e geralmente as pessoas
estão expostas a mais de um deles. O efeito da exposição nesta situação acarreta
um risco maior do que a simples soma dos mesmos; é como se os riscos não
apenas se somassem, mas se multiplicassem. Didaticamente, os fatores de risco
são separados em quatro grupos:
- constitucionais: idade, sexo, raça e hereditariedade – não passíveis de
modificações (até o presente momento): a criança já nasce com problemas que
podem se manifestar mais tarde;
- comportamentais: hábitos alimentares errôneos, hábito de fumar, inatividade
física, consumo de álcool entre outros, passíveis de modificações;
- sócioeconômico-culturais e psicossociais: renda, escolaridade, ocupação,
classe social, condições ambientais, nível de estresse, entre outras - também são
passíveis de modificações – só obtidas mediante transformações profundas da
sociedade;
- doenças ou distúrbios metabólicos - geradas por uma combinação dos
fatores constitucionais e comportamentais/ambientais que aumentam as chances de
desenvolvimento das DCNT: quantidades anormais de colesterol, triglicérides,
glicose no sangue e fatores que alteram a coagulação sangüínea; pressão arterial
aumentada, sobrepeso/obesidade, distribuição desproporcional da gordura corpórea,
diabetes mellitus (DM).
O gráfico seguinte mostra a mortalidade proporcional por algumas DCNT no
estado de São Paulo - 2005, para ambos os sexos e todas as idades.
10. 10
GGrrááffiiccoo 11.. MMoorrttaalliiddaaddee pprrooppoorrcciioonnaall ppoorr DDCCNNTT nnoo EEssttaaddoo ddee SSããoo PPaauulloo**,,
aammbbooss ooss sseexxooss,, ttooddaass aass iiddaaddeess,, 22000055..
Fonte: Calculado a partir de dados do SIM - DATASUS, acesso em 2007
* excluídas as causas mal definidas
Vários estudos epidemiológicos mostram que atualmente a obesidade está
relacionada com a manifestação de 50% dos casos de diabetes, 30% de
hipertensão, e um valor não calculado de vários tipos de câncer. O hábito de fumar,
por sua vez, responde por 30% de todos tipos de câncer, sendo responsável único
por 90% dos casos de câncer de pulmão, 25% dos casos de doença isquêmica do
coração e 95% dos casos de enfisema pulmonar. As condições sócio econômicas
por si só são responsáveis por 50% das mortes por doenças cardiovasculares
(hipertensão, infarto, derrame e outras doenças do coração). Estes são apenas
alguns dados que mostram que o problema destes riscos na população são graves e
precisam ser controlados e evitados.
Neoplasias
18,17%
D. Ap. Respiratório
11,56%
D. Endócrinas
4,84%
D. Ap Circulatório
32,30%
Outros
26,76%
D. Ap. Digestório
6,37%
11. 11
2.2.HÁBITO DE FUMAR
Atualmente existem no mundo cerca de 1 bilhão e 200 milhões de fumantes, que
consomem por ano uma média de 6 trilhões de unidades de cigarro, levando a
conseqüências desastrosas, sendo o tabagismo cada vez mais reconhecido como
um grave problema de saúde pública, devido a enorme complexidade de danos
causados à saúde, à economia, ao meio ambiente, e à sociedade de uma maneira
geral .
Desde o seu cultivo, passando pelo processo de beneficiamento, fabricação,
distribuição, venda e principalmente o consumo, o tabaco e seus derivados
ocasionam uma enormidade de malefícios.
O consumo do cigarro é responsável por 90% dos casos de câncer de pulmão e
está ligado à origem de tumores malignos em oito órgãos (boca, laringe, pâncreas,
rins e bexiga, além do pulmão, colo de útero e esôfago). Também ao uso de cigarro
podemos relacionar 85% da mortes por doença pulmonar obstrutiva crônica
(enfisema e bronquite crônica), 25% das mortes por doença coronariana e 25% das
mortes por doença cerebrovascular (derrame).
Um único cigarro possui 4.720 substâncias tóxicas, sendo que as mais
conhecidas são a nicotina (responsável pela dependência química), o alcatrão
(responsável pelos cânceres) e o monóxido de carbono. Quanto maior é o número
de cigarros fumados por dia e o tempo que se fuma, maior a possibilidade destas
doenças. Entretanto, só um cigarro por dia já é prejudicial!
Diante do quadro em que o tabagismo é o maior fator isolado de adoecimento e
morte no mundo, e que muitos trabalhadores em geral passam 80% de seu tempo
em ambientes fechados, expostos à poluição tabagística ambiental, além do fato de
estar aumentando o consumo de cigarros em crianças, jovens e mulheres, torna-se
necessário implementar medidas que visem a redução da exposição da população a
esse grave fator, com objetivo de melhorar a qualidade de vida: nas unidades de
saúde, ambientes de trabalho, escolas e comunidade em geral.
Para controlar o tabagismo devemos usar tanto a abordagem preventiva como a
curativa (tratamento). A abordagem preventiva envolve programas educacionais
coletivos, incluindo ações quanto às propagandas direta e indireta de cigarros e
ações no nível de atenção primária à saúde; a abordagem curativa envolve
programas de ajuda para deixar de fumar.
12. 12
Ajudar um indivíduo a deixar de fumar envolve principalmente o aconselhamento
do profissional de saúde que poderá ser realizado através de uma abordagem
mínima em uma consulta feita pelo médico, enfermeiro ou ainda outro profissional de
saúde. Também envolve a abordagem intensiva que implica em sessões
especializadas para ajudar na cessação do tabagismo.
A prevenção do tabagismo é o principal passo para seu controle, mas sempre
vale a pena ajudar um paciente a deixar de fumar, em qualquer momento da sua
vida, não importando sua idade ou condição clínica.
2.3.HÁBITOS ALIMENTARES
Inúmeros estudos realizados nas últimas décadas têm demonstrado o importante
papel da alimentação, promovendo ou prevenindo doenças.
A população brasileira tem, ultimamente, mudado seus hábitos alimentares, e
mudado para pior! O consumo de doces, refrigerantes, massas, bolachas tem
aumentado bastante. Entretanto, o consumo de arroz, feijão, frutas e verduras vêm
diminuindo muito. Portanto, a qualidade da alimentação do brasileiro está se
mantendo inadequada.
Mediante dieta adequada em quantidade e qualidade, o organismo adquire a
energia e os nutrientes necessários para o bom desempenho de suas funções e
para a manutenção de um bom estado de saúde. De longa data conhecem-se os
prejuízos decorrentes, quer do consumo alimentar quantitativamente insuficiente,
quer do excessivo.
Os alimentos que promovem efeitos indesejáveis ao organismo, em relação
às DCNT, são principalmente os alimentos e/ou preparações que contém
gordura de origem animal e sal se consumidos diariamente e em grande
quantidade.
São considerados protetores os alimentos que contém ácidos graxos
insaturados: poliinsaturados - ômega-3, ômega-6, entre outros - e monoinsaturados -
ômega 9. Os alimentos fontes destas substâncias são os óleos vegetais – soja,
milho, algodão, oliva, entre outros – e os peixes – sardinha, salmão, cavala, atum,
entre outros.
O consumo de alimentos vegetais – cereais, leguminosas, frutas em geral,
verduras e legumes podem reduzir os riscos para várias doenças. Isto tem sido
13. 13
atribuído, em parte, à presença das fibras alimentares, de algumas vitaminas e
das substâncias antioxidantes.
Os bons hábitos alimentares devem começar na infância. Muitas pessoas só
começam a comer frutas, outros vegetais e a diminuir o consumo de alimentos ricos
em gorduras, sal e açúcar depois do surgimento de alguma doença.
A Divisão de Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DDCNT/CVE/SES), criou o
Programa “Alimentação saudável na prevenção de DCNT”, com o logotipo: “Turma
da saúde – os amigos da boa alimentação” para estimular o consumo de uma
alimentação saudável pela população em geral, capacitando profissionais da rede da
saúde, de empresas e de escolas e promover a divulgação de informações sobre os
riscos de uma alimentação inadequada.
(http://www.cve.saude.sp.gov.br/htm/cronicas/dcnt_docman.htm).
Considerando a necessidade de ampliação das ações do Estado em parceria
com a sociedade civil, Universidades na proposição de novas metodologias e ações
estratégicas na promoção da alimentação saudável na prevenção de DCNT, criou-
se, pela resolução SS - 313, de 16-10-2007 e publicado no DOE .nº 196 de 17 de outubro
de 2007, junto à Divisão de Doenças e Agravos Não Transmissíveis, do Centro de
Vigilância Epidemiológica “Professor Alexandre Vranjac” – CVE, o Comitê Estadual
para a Promoção da Alimentação Saudável para Prevenção de Doenças
Crônicas Não Transmissíveis (DCNT) no Estado de São Paulo
(ftp://ftp.saude.sp.gov.br/ftpsessp/bibliote/informe_eletronico/2007/iels.out.07/iels196/E_RS-
313_161007.pdf).
O Comitê tem como objetivos promover a articulação intra e inter-setorial
visando à promoção da alimentação saudável no Estado de São Paulo; incentivar
agenda-pacto-compromisso social com diferentes setores (poder legislativo, setor
produtivo, órgãos governamentais e não-governamentais, organismos
internacionais, setor de comunicação e outros), para a implantação das estratégias
definidas pelo Comitê e implementar a adoção de hábitos alimentares mais
saudáveis pela população, com ênfase no aumento do consumo de frutas, verduras,
legumes, cereais e derivados integrais.
O Comitê está constituído por representantes do poder público e da sociedade
civil, indicados pelas Secretarias de Estado da Saúde, da Educação e da Agricultura
e Abastecimento, da Procuradoria Geral do Estado, do Ministério Público e da
sociedade organizada, representada por associações e movimentos de defesa de
14. 14
direitos, por conselhos de representação profissional, por universidades e agências
de cooperação nacional. É integrado, ainda, por pessoas de notório saber nas áreas
de interesse do Comitê.
QUADRO 1. FATORES LIGADOS À ALIMENTAÇÃO QUE AUMENTAM O RISCO DE DCNT
COMPONENTE ALIMENTO RISCO
GORDURAS
SATURADAS
E COLESTEROL,
GORDURAS TRANS
Gordura vegetal hidrogenada,
carnes gordas, embutidos,queijos
amarelos,frutos do mar, miúdos,
gema de ovo
Câncer: mama, cólon, próstata.
Aterosclerose, Acidente
Vascular Cerebral (AVC)
Angina e nfarto do Miocárdio
SAL (SÓDIO) Preparo dos alimentos, enlatados,
embutidos, temperos prontos
Câncer estômago.
Hipertensão (HAS), doenças
cardiocirculatórias
NITROSAMINAS,
NITRITOS E NITRATOS,
ALCATRÃO, SULFITO
Defumados, churrascos
sucos de fruta em garrafas
Câncer trato digestório
(estômago, cólon)
AFLATOXINAS (FUNGO)
ARMAZEMENTO
INADEQUADO
Alimentos mofados (amendoim e
outros grãos)
Câncer fígado
ÁLCOOL Pinga, cerveja, uísque, vodka Câncer fígado,boca,esôfago,
laringe, HAS, AVC
Fonte: WHO, 1990, 2003; HALLIWELL, 1994/ 1997; WILLET, 1994/1998; LARSEN, 1999.
15. 15
QQUUAADDRROO 22.. FFAATTOORREESS LLIIGGAADDOOSS ÀÀ AALLIIMMEENNTTAAÇÇÃÃOO QQUUEE PPRROOTTEEGGEEMM DDAASS
DDCCNNTT
COMPONENTE ALIMENTO PROTEÇÃO
VITAMINA A
(Beta Caroteno)
Vegetais e frutas amarelo-
alaranjados e Vegetais de
folha verde-escuras
Câncer pulmão, laringe, próstata,
estômago
VITAMINA C Laranja, limão, caju, kiwi,
morango
Câncer estômago, boca, pulmão.
Doença Isquêmica do Coração
(DIC)
VITAMINA E Óleos vegetais, abacate,
nozes, alho, cebola
Câncer pulmão, boca, DIC
SELÊNIO Castanha do pará, aves,
peixes
Câncer trato digestivo, pulmão,
glândulas, próstata
FIBRAS Frutas e verduras,cereais
integrais
Câncer colon, DIC , baixo
colesterol (está certo?) e controle
glicemia
GORDURA
MONOINSATURADA E
ÁC. GRAXOS ÔMEGA 3
Azeite de Oliva
peixes
Doenças cardiocirculatórias,
Mau colesterol (LDL)
Bom colesterol (HDL)
2.4.
FITOQUÍMICOS
carotenóides, licopenos,
xantenos, isotiocianatos,
pigmentos, outros
Alimento de origem vegetal
(alho, cebola, uva, berinjela,
etc)
Doenças cardiocirculatórias,
cânceres
Fonte: WHO, 1990, 2003; HALLIWELL, 1994/ 1997; WILLET, 1994/1998; LARSEN, 1999.
16. 16
22..33 SSEEDDEENNTTAARRIISSMMOO
Não há dúvidas de que o sedentarismo é uma das principais causas para o
favorecimento e manutenção do aumento do peso corporal, sendo que este excesso
de peso leva a outros sérios problemas. Vários estudos comprovam que a atividade
física tem um efeito positivo para redução nos riscos de enfermidades
cardiovasculares, no tratamento primário ou complementar da arteriosclerose, no
perfil dos lipídeos plasmáticos, na manutenção da densidade óssea, prevenindo a
osteoporose), na redução das dores lombares, no melhor controle do diabetes, além
de benefícios psicológicos a curto prazo (melhora da auto-imagem, do humor e do
auto-conceito) e a longo prazo (diminuição da ansiedade, do estresse e da
depressão).
Já foi constatado também que, em indivíduos ativos, a prevalência de certos tipos
de câncer é menor. Mesmo pessoas que foram sedentárias até os 40 anos mas, a
partir de então, passaram a adotar um estilo de vida ativo, tiveram um ganho médio
de dois anos e meio na expectativa de vida. O ambiente da sociedade moderna tem
um papel desencorajador para a prática da atividade física como, por exemplo: os
avanços tecnológicos na área do lazer (televisão, eletrodomésticos, computadores,
controles remotos), aumentando o tempo diário em atividades sedentárias. Frente as
atuais evidências podemos estimar que o mesmo padrão de vida sedentária vai
continuar e piorar no futuro, portanto, novas estratégias devem ser implementadas
para aumentar a atividade física da população. É importante saber que:
Atividade física é qualquer movimento do corpo produzido pelo músculo esquelético
que resulta em um incremento do gasto energético.
Exercício é uma atividade física planejada e estruturada com o propósito de
melhorar ou manter o condicionamento físico.
Esporte é uma atividade física que envolve competição.
Vários programas de intervenção tem sido incentivados no mundo para difundir na
população o aumento da atividade física. O único pais em desenvolvimento com
uma proposta concreta é o Brasil com o Programa Agita São Paulo, que pelo
impacto alcançado (mais de 30 milhões de pessoas/mensagem em um ano) tem
recebido um reconhecimento internacional, particularmente da Organização Mundial
da Saúde (OMS).
17. 17
A proposta deste programa para o incremento do nível de atividade física é, a
longo prazo promover mudanças que aumentem a atividade diária rotineira e
mantenham a ocupação do tempo livre, praticando exercícios de baixa intensidade
em lugar de estimular o exercício vigoroso ocasional que leve à exaustão. Alguns
exemplos populares incluem: passear com o cachorro, cuidar do jardim, dançar,
pedalar, limpar vidros, lavar o carro, varrer, nadar, caminhar , evitar de usar o carro,
preferir realizar atividades em pé ao invés de sentado, usar escada ao invés do
elevador, etc.;
As pessoas que trabalham sentadas ou paradas muito tempo devem ser
estimuladas a andar a pé, subir escadas - evitando elevador ou escada rolante, por
exemplo. Porém, quem precisa diminuir o peso corporal deve seguir orientação de
um profissional para verificar o tipo de exercício mais adequado.
A atividade deve ser prazerosa de forma a estimular uma participação regular
e desestimular o comportamento sedentário, promovendo e estimulando uma
variedade de atividades físicas nas crianças para que estas se tornem fisicamente
ativas na idade adulta. Situações que estimulem atividades, como campeonatos
para os diversos tipos de esportes e aproveitamento de espaços ociosos na
comunidade são fundamentais para envolver e estimular nossas crianças!
22..44.. CCOONNSSUUMMOO DDEE ÁÁLLCCOOOOLL
As bebidas alcoólicas possuem etanol, uma substância tóxica que lesa órgãos
como o cérebro, o coração, o fígado e o pâncreas. Não há dúvidas de que as
bebidas alcoólicas, em grandes quantidades e por tempo prolongado, são
prejudiciais. Quem exagera corre o risco de se viciar e pode arruinar sua vida.
As bebidas alcoólicas provocam pressão alta e podem tirar o efeito dos
medicamentos usados para baixar a pressão. Entre 5 e 10% dos homens têm
pressão alta causada pelo alto consumo de bebidas alcoólicas, ou seja, beber mais
do que 30 g de etanol/dia, o que equivale a beber, por dia, mais que uma cerveja,
um copo grande de vinho ou 1-2 doses de pinga, uísque ou vodka.
Outro ponto importante é o tipo de bebida: as fermentadas (vinho, cerveja),
principalmente o vinho, que possui substâncias chamadas flavonóides, que
protegem as artérias.
Os pesquisadores acreditam que o etanol, em pequenas quantidades, pode
elevar o nível do "colesterol bom" no sangue. Esse tipo de colesterol, chamado HDL-
18. 18
colesterol, ajuda a “limpar” a gordura que se acumula nas artérias, evitando o seu
endurecimento. Mas é bom lembrar que: tomar bebidas alcoólicas não é tratamento
para prevenir infarto!
Tomar bebidas alcoólicas em pequenas quantidades é beber cerca de 10 g/dia de
etanol, o que equivale a beber, por dia, um copo de cerveja, um cálice pequeno de
vinho.
É bom lembrar também que as bebidas alcoólicas tem muitas calorias: uma
garrafa de cerveja tem, mais ou menos, 300 calorias; um copo de vinho, 100
calorias; uma dose de uísque, pinga ou conhaque, 150 calorias! Além disso,
retardam os reflexos, impossibilitando a direção de veículos, podendo provocar
acidentes.
22..55.. EESSTTRREESSSSEE
Estresse é uma reação que todos os animais têm para se defender de situações
de perigo. Se imaginarmos que para salvar a pele diante de um animal feroz
precisamos pensar e agir rápido para correr ou estancar um possível sangramento,
podemos compreender o que muda no organismo diante de uma situação
estressante.
Primeiro, é necessário que o coração e os pulmões aumentem a atividade, que
mais açúcar e gorduras cheguem ao sangue para fornecer energia para a ação
acelerada: dos músculos, principalmente ... “pernas pra que te quero”...
O fato é que as situações que provocam estresse, raramente são solucionadas
com uma corrida ou uma luta física. No entanto, o organismo não pode identificar
essas sutis diferenças e fazem o coração bater mais depressa, a respiração fica
mais intensa, muita adrenalina vai para a corrente sangüínea: tudo coordenado por
várias áreas do nosso cérebro.
Nas atuais condições de vida a maioria das pessoas passa quase que
diariamente por muitas situações de estresse e este sistema acaba sendo acionado
várias vezes. Esse excesso crônico ou agudo de situações “estressantes” acaba
desregulando o sistema todo e provocando várias doenças, como a pressão alta,
infarto, derrame, diabetes, infecções, vários tipos de câncer, depressão, perda da
memória, tendência a dependência ao álcool, tabaco e outras drogas.
19. 19
Grande parte do estresse ocorre por conta de situação como a pobreza extrema,
más condições e/ou excesso de trabalho ou a falta dele, situações de
desentendimentos, conflitos e até provocado pelo recebimento de más notícias que
nos chegam de toda forma, como também do nosso jeito de encarar a vida...
Muitas soluções ou, pelo menos, alívio têm sido alcançadas por meio de projetos
comunitários, programas governamentais ou não-governamentais. Muitas empresas
têm adotado forma de administração participativa, com redução do estresse do
trabalhador. Porém, as soluções mais definitivas dependem de políticas econômicas
e sociais que atendam às necessidades de educação, emprego e moradia das
pessoas.
Algumas atitudes individuais podem reduzir o nível do estresse. A maioria das
pessoas que conseguiram mudar esta situação começaram modificando a maneira
de pensar e agir:
- Refletir mais antes de agir - isto pode nos ajudar a separar o que é realmente
importante, deixando de se incomodar com o que não é importante;
- Muitos problemas são coletivos e têm de ser resolvidos junto com a família, os
colegas de trabalho, os vizinhos e amigos - este é um ponto importante:
participar!
- Ter um tipo de relaxamento: um momento de boa música ou outra atividade de
que goste muito;
- Aprender coisas novas, voltar a estudar, além de se divertir, são formas positivas
para reduzir o estresse. Procure administrar o tempo: para a família, o lazer e o
estudo, não só o trabalho.
22..66.. HHIIPPEERRTTEENNSSÃÃOO AARRTTEERRIIAALL
Pressão arterial é a força que o sangue exerce nas paredes das artérias. São
usados para definir esta força: pressão sistólica - quando o coração contrai (bate) e
empurra o sangue e a pressão diastólica - quando o coração está em descanso
(entre batimentos). A pressão arterial aumenta quando o coração bate mais rápido
ou as artérias ficam mais estreitas ou há retenção de líquidos no organismo (edema,
inchaço).
20. 20
Cerca de 16 milhões de brasileiros tem pressão alta. É o problema de saúde
pública mais comum em todos os países e se não for tratada leva a várias doenças,
sendo a mais comum a de origem cardiovascular.
A pressão alta, muitas vezes não apresenta qualquer sintoma, por isso é
chamada de "assassino silencioso". Não pode ser curada, mas pode ser controlada,
sendo que a prevenção e o tratamento diminuem os riscos de sobrecarregar o
coração e os vasos sangüíneos e assim, evita-se o derrame e o infarto. A pressão
arterial descontrolada pode também danificar os rins.
Os estudos mais recentes mostram que consumir alimentos vegetais – ricos em
potássio e magnésio, assim como tomar 1-2 copos de leite ou seus derivados todos
os dias – ricos em cálcio ajudam a diminuir a pressão alta.
TABELA 1. CCLLAASSSSIIFFIICCAAÇÇÃÃOO DDIIAAGGNNÓÓSSTTIICCAA DDAA HHIIPPEERRTTEENNSSÃÃOO AARRTTEERRIIAALL
((AADDUULLTTOOSS >> 1188 AANNOOSS DDEE IIDDAADDEE))
PPAADDiiaassttóólliiccaa
((mmmmHHgg))
PPAASSiissttóólliiccaa
((mmmmHHgg))
CCllaassssiiffiiccaaççããoo
<80 <120 Ótima
< 85 < 130 Normal
85-89 130-139 Limítrofe
90-99 140-159 Hipertensão Estágio I
100-109 160-179 Hipertensão Estágio II
> 110 > 180 Hipertensão Estágio III
< 90 > 140 Hipertensão sistólica isolada
Fonte: Sociedade Brasileira de Hipertensão. V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão, 2006.
O valor mais alto de sistólica ou diastólica estabelece o estágio do quadro hipertensivo. Quando as
pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para
classificação do estágio.
O que mais deve ser feito, visto que a hipertensão não pode ser curada, mas
pode ser controlada ?
• manter o peso adequado, pois o sobrepeso/obesidade é, reconhecidamente,
o maior fator de risco;
• reduzir o consumo de sal (sódio);
• manter-se ativo; limitar o consumo de bebidas alcoólicas;
• comer alimentos ricos em potássio, cálcio e magnésio.
21. 21
A alimentação pode contribuir muito na redução da hipertensão: ter alimentação
balanceada, contendo quantidades adequadas de frutas e vegetais (verduras e
legumes) e laticínios (derivados do leite) “magros”.
(ver mais dicas sobre alimentação no capítulo seguinte)
22..77.. DDIISSLLIIPPIIDDEEMMIIAASS
São distúrbios metabólicos que ocorrem nos chamados “transportadores” das
gorduras que circulam na corrente sangüínea. O tratamento efetivo é capaz de
impedir o desenvolvimento da placa de ateroma, a formação do trombo e lesões nos
vasos sangüíneos.
Hipercolesterolemia: é o aumento do colesterol total e/ou LDL-colesterol na
corrente sangüínea.
O colesterol é um tipo de gordura produzida no fígado e encontrada normalmente
no sangue e em todas as células do corpo. Também está presente em alguns
alimentos, principalmente nos de origem animal. O colesterol depende de um
“transportador” quando está no sangue – as lipoproteínas. Dependendo da proteína,
formam-se diferentes tipos de colesterol: o LDL (lipoproteína de baixa densidade) e
o HDL (lipoproteína de alta densidade) são os mais importantes.
O LDL colesterol é chamado "colesterol ruim" porque, em excesso no sangue,
pode formar placas de gordura que provocam o entupimento das artérias –
aterosclerose – influenciando a ocorrência de infarto (ataque cardíaco) e acidente
vascular cerebral – AVC (derrame cerebral). A ingestão de alimentos gordurosos de
origem animal contribui para a formação das referidas placas na parede das artérias.
O HDL colesterol é chamado de "colesterol bom" - ajuda a retirar o LDL do
sangue, evitando o entupimento das artérias e suas conseqüências.
As pessoas que têm colesterol elevado geralmente não sentem nada... Assim, a
melhor coisa a fazer a partir dos 20 anos de idade é fazer a dosagem de colesterol
no sangue, conforme orientação médica.
22. 22
QUADRO 4. CCLLAASSSSIIFFIICCAAÇÇÃÃOO DDIIAAGGNNÓÓSSTTIICCAA DDAASS DDIISSLLIIPPIIDDEEMMIIAASS..
((vvaalloorreess ddee rreeffeerrêênncciiaa ddooss llííppiiddeess ppaarraa iinnddiivvíídduuooss ccoomm mmaaiiss ddee 2200 aannooss ddee iiddaaddee))..
LLÍÍPPIIDDEESS
mmgg//ddll
ÓÓTTIIMMOO DDEESSEEJJÁÁVVEELL LLIIMMIITTRROOFFEESS AALLTTOO MMUUIITTOO AALLTTOO
COLESTEROL
TOTAL
< 200 - 200- 239 > 240
LDL
COLESTEROL
< 100 100-129 130-159 160 – 189 > 190
HDL
COLESTEROL
> 60 - ATÉ 40 -
TRIGLICÉRIDES < 150 150 - 200 - 201- 499 > 500
Fonte: III Diretrizes Brasileiras Sobre Dislipidemias e Diretriz de Prevenção da Aterosclerose,
2001.
QUADRO 5. CCLLAASSSSIIFFIICCAAÇÇÃÃOO DDAASS DDIISSLLIIPPIIDDEEMMIIAASS..
((vvaalloorreess ddee rreeffeerrêênncciiaa ddooss llííppiiddeess ppaarraa iinnddiivvíídduuooss ccoomm mmaaiiss ddee 2200 aannooss ddee iiddaaddee))..
TIPO DE
DISLIPIDEMIA
CRITÉRIO
DIAGNÓSTICO
NÍVEL
PARA DIAGNÓSTICO
HIPERCOLESTERO-
LEMIA ISOLADA Elevação do LDL-colesterol Igual ou superior a 160 mg/dL
HIPERTRIGLICIRIDE-
MIA ISOLADA Elevação dos triglicerídeos Igual ou superior a 150 mg/dL
HIPERLIPIDEMIA
MISTA
Elevação do LDL-colesterol
e dos triglicérides
LDL-C igual ou superior a 160
mg/dL e TG igual ou superior a
150 mg/dL.
REDUÇÃO DO HDL
COLESTEROL
Redução do HDL colesterol
inferior a 40 mg/dL para homens e
a 50 mg/dL para mulheres
Fonte: III Diretrizes Brasileiras Sobre Dislipidemias e Diretriz de Prevenção da
Aterosclerose, 2001.
Fatores de riscos para o aumento do colesterol:
• Consumo excessivo de alimentos gordurosos
• Excesso de peso
• Tabagismo - redução do HDL-Colesterol
• Sedentarismo - redução do HDL Colesterol e aumento dos triglicérides
• Hereditariedade
• Pressão alta
• Estresse
CCuuiiddaaddooss eessppeecciiaaiiss ppaarraa rreedduuzziirr oo ccoolleesstteerrooll nnoo ssaanngguuee::
- além de controlar o peso (se estiver “gordinho” trate de emagrecer!).
23. 23
- praticar exercícios com orientação de profissional qualificado e...parar de
fumar!
(ver mais dicas sobre alimentação no capítulo seguinte)
HHiippeerrttrriigglliicceerriiddeemmiiaa é o aumento dos valores triglicérides no sangue.
Geralmente ocorre em pessoas que tem algum distúrbio na metabolização dos
açúcares.
O cuidado da hipertrigliceridemia inclui, além das recomendações anteriores:
- reduzir o consumo de açúcares e derivados (pão, bolos, massas, etc.)
- bebidas alcoólicas e tratar o diabetes, se presente.
22..88.. DDIIAABBEETTEESS MMEELLLLIITTUUSS
O diabetes é um erro inato do metabolismo com manifestações diversas, onde o
denominador comum é o aumento da glicose, um açúcar circulante na corrente
sanguínea. Esta elevação da glicose ocorre, na maioria das vezes, por diminuição
na produção de insulina ou por dificuldade na ação deste hormônio.
A insulina é o principal responsável pelo aproveitamento e metabolização da
glicose pelas células do nosso organismo, com finalidade de gerar energia. É
produzida pelo pâncreas e sua falta ou ação deficiente acarreta modificações
importantes no metabolismo das proteínas, das gorduras, sais minerais, água
corporal e principalmente da glicose.
As formas mais comuns são diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2, ambos com
conotação familiar. O tipo 1 é mais comum na criança e juventude, e em geral,
necessita de aplicação diária de insulina para sua sobrevivência. Já o tipo 2,
aparece mais após os 40 anos de idade e em cerca de 90% das vezes a pessoa é
obesa.
O diabetes tipo 2 é cerca de 8 a 10 vezes mais comum que o tipo 1 e pode
responder ao tratamento com dieta e exercício físico. Outras vezes vai necessitar de
medicamentos orais e por fim, a combinação destes com a insulina.
Existem outros tipos específicos de diabetes: o que aparece na gravidez é o
diabetes gestacional. Hoje são conhecidos mais de 20 tipos de enfermidades, que
cursam com hiperglicemia e portanto, são catalogadas como Diabetes Mellitus.
Os sintomas mais comuns são: sede excessiva, excesso de urina, muita fome,
cansaço e emagrecimento. Muitos adultos têm diabetes e não sabem, pois tem
24. 24
sintomas muitas vezes vagos como formigamento nas mãos e pés, dormências,
peso ou dores nas pernas, infecções repetidas na pele e mucosas. Portanto, é
importante pesquisar diabetes em todas as pessoas com mais de 40 anos de idade.
O diabetes pode ser detectado através de testes simples que pesquisam a
presença de açúcar na urina ou que avaliam a quantidade de açúcar no sangue.
Mas o diagnóstico deve ser comprovado através do exame laboratorial de sangue
(glicemia), que pode ser realizado em três condições:
- glicemia pela manhã em jejum de, pelo menos, 8 horas (uma noite) e o resultado
igual ou superior a 126mg/dl é sugestivo de diabetes;
- glicemia - 2 horas após sobrecarga com 75g de glicose (a glicose é ingerida com
água, após jejum de uma noite; o sangue é colhido 2 horas após para dosagem da
glicose), o resultado igual ou superior a 200mg/dl é sugestivo de diabetes;
- glicemia casual (sangue colhido em qualquer horário do dia, sem relação com
alimentação) - apenas nas pessoas que estão apresentando quadro clínico
sugestivo de diabetes (muita fome, muita sede e muita urina) e o resultado igual ou
superior a 200mg/dl é sugestivo de diabetes.
- um resultado positivo por qualquer critério acima, deverá ser referendado nos dias
subseqüentes por uma nova glicemia de jejum ou 2 horas pós-sobrecarga.
QUADRO 4. VALORES DE GLICOSE PLASMÁTICA (em mg/dl)
PARA DIAGNÓSTICO DE DIABETES MELLITUS E SEUS ESTÁGIOS PRÉ-CLÍNICOSos
CCAATTEEGGOORRIIAA JJEEJJUUMM**
22 HHSS AAPPÓÓSS 7755 gg
DDEE GGLLIICCOOSSEE
CCAASSUUAALL ****
GLICEMIA NORMAL <100 <140
TOLERÂNCIA À
GLICOSE DIMINUÍDA
> 100 a <126 > 140 a <200
DIABETES MELLITUS > 126 > 200
> 200
(com sintomas
clássicos)***
Fonte: Tratamento e acompanhamento do Diabetes mellitus. Diretrizes da Sociedade Brasileira
de Endocrinologia, 2006.
* jejum é definido como a falta de ingestão calórica por no mínimo 8 horas;
**glicemia plasmática casual é aquela realizada a qualquer hora do dia, sem se observar o intervalo
desde a última refeição;
***os sintomas clássicos de DM incluem poliúria, polidipsia e perda não-explicada de peso.
Nota: O diagnóstico de DM deve sempre ser confirmado pela repetição do teste em outro dia, a
menos que haja hiperglicemia inequívoca com descompensação metabólica aguda ou sintomas
óbvios de DM.
25. 25
Diabetes tem tratamento e pode ser controlado. Hoje temos evidências que a
manutenção da glicemia normal ou próximo do normal, leva ao desaparecimento dos
sintomas e previne as complicações. Assim a qualidade de vida da pessoa é
restabelecida e sua produtividade no trabalho é normal.
Diversos estudos têm comprovado que, em indivíduos com predisposição
para o diabetes, a atividade física sistemática pode ajudar na prevenção, além de
auxiliar na manutenção do peso ideal.
(ver mais dicas sobre atividade física no capítulo seguinte)
22..99.. OOBBEESSIIDDAADDEE
A obesidade é atualmente um dos mais graves problemas de saúde pública.
Sua prevalência vem crescendo acentuadamente nas últimas décadas, inclusive nos
países em desenvolvimento, o que levou a doença à condição de epidemia global.
A obesidade e/ou o sobrepeso podem resultar da ação isolada ou conjunta de
diferentes fatores: genéticos, endócrinos, ambientais, culturais, socioeconômicos,
psicossociais, mas na maioria das vezes é o resultado de um consumo de alimentos
maior do que o necessário, combinado com um modo de vida sedentário, ou seja,
sem que haja gasto energético compatível. Daí, a energia proveniente dos alimentos
que não é utilizada, é transformada em gordura para poder ser armazenada – no
tecido adiposo.
A obesidade pode iniciar-se a qualquer idade, porém foram identificados alguns
períodos mais críticos:
a) no inicio na infância - durante o primeiro ano de vida - o tamanho das células
adiposas quase se duplica e não o número; entre os 5-7 anos de idade, pode ocorrer
aumento progressivo do número de células adiposas);
b) na adolescência, devido a alterações hormonais - hiperplasia dos adipócitos;
c) no inicio na idade adulta - aumento no tamanho das células:
- na mulher - no período da gestação
- no homem - estilo de vida sedentário, tendo sido muito ativo na adolescência.
As pessoas com sobrepeso ou obesidade, comparados às pessoas de peso
normal, tem chance maior de apresentar doenças como a hipertensão arterial, o
diabetes, as doenças de coluna e outras articulações, vários tipos de câncer,
26. 26
cálculos biliares e o aumento de gorduras no sangue, como colesterol. Por meio da
diminuição de peso corporal (emagrecimento) pode-se conseguir a diminuição no
TAMANHO celular, mas o número de células permanece o mesmo.
Para determinarmos o peso ideal o método mais usado e recomendado pela
Organização Mundial de Saúde é o Índice de Massa Corpórea (IMC). Obtemos esse
índice dividindo o peso (em quilogramas) pela altura (em metros), elevada ao
quadrado: IMC = Peso / Altura x Altura
Ex.: Uma pessoa com peso de 95Kg e 1,75m de altura, tem um IMC de 31 kg/m2
(IMC: 95Kg / 1,75m x 1,75m ⇒ 95kg / 3,0625m2
= 31,0 Kg/m2
)
Quando o IMC é maior que 25 Kg/m2
diz-se que a pessoa está acima do “peso
ideal” - sobrepeso. Se o IMC for maior que 30 Kg/m2
, a pessoa é considerada obesa,
como no exemplo acima.
Na seqüência está uma tabela que mostra a classificação da obesidade, segundo
o IMC e risco de comorbidades, de acordo com os critérios da Organização Mundial
de Saúde, para adultos, com mais de 18 anos de idade (1997); acoplou-se a tais
critérios, as etapas, níveis de prevenção e tratamento indicados pelo Consenso
Latino Americano sobre Obesidade.
É muito importante observar a distribuição de gordura pelo corpo, pois o risco
para saúde é diferente se esta gordura se acumula na metade superior do corpo, se
a localização é no abdome ou se predomina na metade inferior do corpo.
Para uma distinção prática, adota-se como referência o nível do umbigo: se a
gordura predominar acima dele, dá-se o nome de “obesidade andróide” ou “em
forma de maçã”. Se a gordura predominar abaixo do umbigo, denomina-se “ginóide”
ou “em forma de pêra”. A obesidade de tipo central - também chamada de
abdominal - predomina no abdome (barriga); esta é a de maior risco para doenças
do coração (infarto).
A razão cintura/quadril (RCQ) também é muito utilizada e é estabelecida
dividindo-se os valores encontrados para as referidas circunferências:
RRCCQQ == PPeerríímmeettrroo ddaa cciinnttuurraa // PPeerríímmeettrroo ddoo qquuaaddrriill.
Se para a mulher for maior do que 0,80 e para o homem for maior do que 0,95
significa que são portadores de obesidade central (abdominal, visceral ou andróide),
isto é, apresentam deposição de gordura predominantemente no quadril. Se os
valores são inferiores a 0,75 em mulheres e 0,85 em homens, considera-se que a
distribuição da gordura é ginóide.
27. 27
TABELA 2. CCLLAASSSSIIFFIICCAAÇÇÃÃOO DDIIAAGGNNÓÓSSTTIICCAA DDAA OOBBEESSIIDDAADDEE,, SSEEGGUUNNDDOO OO
IIMMCC,, RRIISSCCOO DDEE CCOOMMOORRBBIIDDAADDEESS EE PPRROOVVIIDDÊÊNNCCIIAASS
((AADDUULLTTOOSS CCOOMM MMAAIISS DDEE 1188 AANNOOSS DDEE IIDDAADDEE))..
CCLLAASSSSIIFFIICCAAÇÇÃÃOO
IIMMCC
((KKGG//MM22
))
RRIISSCCOO DDEE
CCOOMMOORRBBIIDDAADDEESS
PPRROOVVIIDDÊÊNNCCIIAASS
BAIXO PESO < 18,5
Baixo, embora aumenta
o risco de outros
problemas clínicos
Alimentação saudável,
adequada e atividade física
regular
INTERVALO
NORMAL
18,5 - 24,9 Peso saudável
Alimentação saudável
E atividade física regular
PRÉ OBESO 25,0-29,9 Moderado
Alimentação saudável,
adequada,ativ. Física regular
+farmacoterapia se
comorbidades
OBESO
CLASSE I
30,0-34,9 Alto
Alimentação saudável,
adequada e terapia
farmacológica
OBESO
CLASSE II
35,0-39,9 Muito alto
Idem anterior +
possibilidade de cirurgia
OBESO
CLASSE III
> 40,0 Extremo Idem anterior + Cirurgia
Fonte: 0MS, 1997; Consenso Latino Americano sobre Obesidade, 1998.
TABELA 3. CCLLAASSSSIIFFIICCAAÇÇÃÃOO DDOOSS RRIISSCCOOSS DDEE CCOOMMPPLLIICCAAÇÇÕÕEESS
MMEETTAABBÓÓLLIICCAASS AASSSSOOCCIIAADDAASS AA OOBBEESSIIDDAADDEE,, SSEEGGUUNNDDOO SSEEXXOO,, EEMM
FFUUNNÇÇÃÃOO DDAA CCIIRRCCUUNNFFEERRÊÊNNCCIIAA DDAA CCIINNTTUURRAA..
SSEEXXOO AAUUMMEENNTTAADDAA MMUUIITTOO AAUUMMEENNTTAADDAA
HOMEM 94 cm 102 cm
MULHER 80 cm 88 cm
Fonte: Consenso Latino Americano sobre Obesidade, 1998.
Vários estudos sugerem que somente a medida da circunferência da
cintura/abdome, é uma forma prática e sensível, que reflete se há riscos para
enfermidade cardiovascular e outras formas de enfermidades crônicas.
22..1100 SSÍÍNNDDRROOMMEE MMEETTAABBÓÓLLIICCAA
A síndrome metabólica é uma condição na qual o indivíduo apresenta um
conjunto de distúrbios acima descritos, caracterizada pela pelo excesso de peso
28. 28
com acúmulo de gordura na região abdominal, tipos mais complexos de dislipidemia,
alteração no metabolismo dos açúcares com resistência á ação da insulina,
constituindo-se, assim, em fator adicional de agravamento na exposição de risco
para as doenças relacionadas ao processo de aterosclerose.
O Critério diagnóstico se baseia na presença da obesidade abdominal como fator
essencial e pelo menos dois dos seguintes fatores: hipertrigliceridemia,
hipercolesterolemia, hipertensão arterial, alteração do metabolismo dos açúcares,
conforme parâmetros constantes da Tabela 4.
TABELA 4. CCRRIITTÉÉRRIIOO DDIIAAGGNNÓÓSSTTIICCOO DDAA SSÍÍNNDDRROOMMEE MMEETTAABBÓÓLLIICCAA
OOBBEESSIIDDAADDEE AABBDDOOMMIINNAALL**
HOMENS MULHERES
Brancos de origem
europídia e negros
> 94 cm
Brancas, negras,
sul-asiáticas, amerídeas e
chinesas
> 80 cm
Sul asiáticos, ameríndios e
chineses
> 90 cm Japonesas > 90 cm
japoneses > 80 cm - -
NIVEL DE HDL COLESTEROL
< 40 mg/dl
NIVEL DE HDL COLESTEROL
< 50 mg/dl
NIVEL DE TRIGLICÉRIDES > 150 mg/dl
ou TRATAMENTO PARA HIPERTRIGLICERIDEMIA
NIVEL DE GLICEMIA DE JEJUM > 100 mg/dl
ou TRATAMENTO PARA DIABETE MELITO
PRESSÃO ARTERIAL SISTÓLICA > 130 Mm HG ou DIASTÓLICA > 85 mm HG
OU EM TRATAMENTO
Fonte: Arquivos Brasileiros de Cardiologia – Volume 88, Suplemento I, Abril 2007.
* O diagnóstico para SM inclui a presença de obesidade abdominal, como condição essencial, e dois
ou mais dos critérios acima.
22..1111 IINNSSUUFFIICCIIÊÊNNCCIIAA RREENNAALL CCRRÔÔNNIICCAA
O problema crescente da Insuficiência Renal Crônica (IRC)
As principais funções dos rins são: controlar a quantidade de água e sal do
corpo, eliminar toxinas, ajudar a controlar a hipertensão arterial, produzir hormônios
29. 29
que impedem a anemia e a descalcificação óssea e eliminar alguns medicamentos e
outras substâncias ingeridas.
A insuficiência renal crônica é definida como: perda de 50% de função dos
rins ou presença de proteína em quantidade aumentada na urina por mais de 3
meses.
Atualmente presenciamos em todo o mundo uma ‘epidemia’ silenciosa de
IRC, relacionada à elevada prevalência das principais doenças associadas a IRC
que são o diabetes e a hipertensão arterial. Estima-se que até 13% dos indivíduos
adultos tenha IRC. Se não introduzirmos medidas preventivas a IRC pode progredir
e necessitar de substituição da função dos rins através de diálise ou transplante
renal.
Quais são os principais fatores de risco para insuficiência renal crônica?
Os principais fatores de risco para IRC são:
• Idade > 60 anos
• Diabetes melitus
• Hipertensão arterial
• Doença cardiovascular
• Dislipidemia
• Obesidade
• Sindrome metabólica
• História familiar de doença renal crônica
• Exposição a certas drogas (antiinflamatórios não hormonais, analgésicos,
antibióticos)
• Redução de massa renal.
• Indivíduos com um desses fatores devem se submeter a testes laboratoriais
que medem a função dos rins: medida do ritmo de filtração glomerular através
da dosagem de creatinina no sangue e dosagem de proteína na urina. A
estimativa do ritmo de filtração renal deve ser feita com uma das seguintes
fórmulas:
• Equação ‘MDRD’: RFG = 186 x (SCr)-1,154
x (idade)-0,203
x (0,742 se mulher)x
(1,210 se negro)
RFG (ritmo de filtração glomerular) é expresso em mL/min/1.73 m2
, SCr
(creatinina sérica) é expressa em mg/dL, e idade em anos.
30. 30
• Equação ‘Cockcroft-Gault’: Clearance de creatinina (mL/min) = [(140 - idade)
x peso] x (0,85 se mulher)/(72 x SCr)
SCr é expressa em mg/d, peso em kg, idade em anos.
Se o resultado for menor que 60 mL/min., é diagnosticada insuficiência renal
crônica.
• A dosagem de proteína na urina pode ser feita por teste com tiras reagentes,
se ≥ 1+ em duas dosagens com intervalo de 1 a 2 semanas, é considerado
anormal. Avaliação mais precisa é feita através da relação proteína/creatinina
em amostra de urina; se > 30 mg/g considera-se como proteinuria anormal.
É importante saber que as doenças renais podem existir sem sintomas por um
longo período. Dessa forma, se uma pessoa com doença renal procurar auxilio
médico tardiamente, pode já ter uma doença em fase irreversível.
Medidas para prevenir a progressão da Doença Renal Crônica
As principais medidas são as seguintes:
• Rígido controle da glicemia em pacientes diabéticos.
• Rígido controle da pressão arterial (< 130/80 mm/Hg).
• Uso de medicações inibidoras da enzima de conversão da angiotensina ou
bloqueadores do receptor da angiotensina-2.
• Dieta com restrição protéica (<1 g proteína/kg peso/dia).
• Tratamento de redução de lipídeos (LDL< 100 mg/dl).
• Correção da anemia.
Associação entre IRC e doença cardiovascular
Todas as pessoas com IRC devem ser consideradas como grupo de alto risco
para doenças cardiovasculares, independente de outros fatores. Nesses indivíduos
devemos avaliar fatores de risco tradicionais e não tradicionais para as doenças
coronarianas:
Fatores de risco tradicionais: hipertensão arterial, dislipidemia, fumo, diabetes,
inatividade física, stress, obesidade, menopausa, historia de doença cardiovascular
familiar.
Fatores de risco não tradicionais: proteinuria, alteração no metabolismo do cálcio
e do fósforo, inflamação, anemia, infecções e desnutrição.
31. 31
Com o diagnóstico precoce, focalizando particularmente os grupos de maior
risco, e a introdução das intervenções citadas poderemos esperar prevenir a
progressão desta doença grave, a alta morbidade, mortalidade e suas elevadas
repercussões financeiras para a sociedade.
32. 32
3. MUDANÇA DE HÁBITOS PARA TER “QUALIDADE DE VIDA”
Existem várias evidências científicas apontando que o controle do consumo de
alimentos junto com atividade física regular são mais efetivos no controle do
peso corporal e, conseqüentemente, de outras doenças crônicas não transmissíveis
(doenças do aparelho circulatório, cânceres, diabetes, entre outros).
Considerando as doenças cardiovasculares como uma das principais causas de
mortalidade, as evidências apontam para as vantagens das mudanças do estilo de
vida: o indivíduo sedentário que passa a ser pelo menos um pouco mais ativo já
diminuiria para 40% o risco de morte por doenças cardiovasculares.
A proposta internacional é a promoção de um estilo de vida ativo estimulando a
população a totalizar pelo menos 30 minutos de atividade física por dia, de
intensidade leve a moderada, o equivalente a 2,4 a 3,2 km em 30 minutos de
caminhada. Na maior parte dos dias da semana e de forma contínua ou fracionada
em outras atividades que possam ser facilmente introduzidas na rotina diária: como
jardinagem, consertos domésticos, dança e atividades recreativas com crianças.
A atividade física deve ser planejada e supervisionada por pessoa competente: o
tipo, a quantidade e a qualidade de exercício deve ser adequada a cada pessoa e
deve-se ter em conta os seguintes fatores: idade, tipo de exercício, duração,
freqüência, intensidade, presença de outras doenças concomitantes e prevenção de
recaídas.
Idade: mulheres na fase de menopausa a recomendação é de exercício de baixo
impacto, para evitar o risco de fraturas. Pessoas sedentárias devem realizar
atividades de forma lenta e progressiva.
Tipo de exercício: o mais adequado são os aeróbicos, no qual se utiliza grandes
grupos musculares, em forma continua e repetida: caminhada, ciclismo, natação,
trote, ginástica, etc.
A que tem melhor possibilidade de aceitabilidade por parte das pessoas é a
simples caminhada, que apresenta múltiplas vantagens já que não requer
treinamento prévio, se pode realizar em qualquer lugar, não necessita roupa
especial, não apresenta perigo cardiovascular, e é tão eficaz como o trote e outros.
33. 33
PLANEJAMENTO DO EXERCÍCIO
EXERCÍCIO MINIMO MAXIMO
FREQÜÊNCIA 3 vezes por semana 7 vezes por semana
DURAÇÃO 30 minutos De acordo com a capacidade
individual
Duração: deve ser (igual ou) superior a 30 minutos. Se é feita uma atividade
diferente da caminhada, deve ser indicado uma etapa de pré aquecimento de 10
minutos, para aquecer os músculos. Após o término do exercício é necessário uma
etapa de “esfriamento” de 5 a 10 minutos.
Freqüência: pelo menos três vezes por semana; entretanto se indica caminhada,
esta deve ser pelo menos praticada diariamente ou bem complementada com ela
nos dias que não se faz exercício. Os benefícios aparentes consistem em uma maior
aderência e facilidade para a prática. Seu efeito sobre a aptidão cardiorespiratória é
igualmente eficaz.
Intensidade: se desejamos realizar exercício físico aeróbico intenso deve-se verificar
a freqüência cardíaca durante o exercício.
Presença de outras doenças: atividade física inadequada pode ocasionar lesões do
aparelho osteoarticular; diabéticos podem apresentar hipoglicemias, neuropatia
autônoma, hemorragias e/ou desprendimento de retina...CUIDADO!!!
Prevenção da Recaída: os profissionais que cuidam da saúde devem ser
encorajados a perguntar a seus pacientes sobre a freqüência, duração, tipo e
intensidade a atividade física e fornecer avaliação e aconselhamento nutricional.
34. 34
Para se ter uma estimativa dos requerimentos energéticos diários, de acordo com
seu peso “desejável” e sua atividade física.
QQUUAADDRROO 33.. RREEQQUUEERRIIMMEENNTTOOSS CCAALLÓÓRRIICCOOSS DDIIÁÁRRIIOOSS,,
SSEEGGUUNNDDOO SSEEXXOO EE TTIIPPOO DDEE AATTIIVVIIDDAADDEE PPRROOFFIISSSSIIOONNAALL..
ATIVIDADE KCAL/KG/PESO TIPO DE ATIVIDADE
LEVE Homens = 42
Mulheres = 36
Profissionais liberais, estudantes,
donas de casa, executivos
MODERADA Homens = 46
Mulheres = 42
Operários de indústria leve, motoristas,
artesãos, costureiros
INTENSA Homens = 54
Mulheres = 47
Operários de indústria pesada, agricultores,
soldados, atletas, bailarinos
MUITO
INTENSA
Homens = 62
Mulheres = 55
Operários de indústria muito pesada,
lenhadores, estivadores
FFoonnttee:: FFAAOO//OOMMSS,, 11998855..
Para verificar seu peso, pela fórmula do Índice de Massa Corporal:
IMC = Peso (kg) / Altura ² (m²) = _______/______x______ = _________ kg/ m²
(Veja a classificação na página ___ )
PPaarraa ccaallccuullaarr sseeuu ppeessoo ""ddeesseejjáávveell"":: 2222 xx aallttuurraa²² ==
2222 xx __________xx __________ == ______________kkgg
Ex.: peso desejável : 60 kg x 36 (mulher-atividade leve) = 2160 kcal / dia
35. 35
COMO DEVE SE ALIMENTAR UMA PESSOA QUE NECESSITA, em média,
~2000 KCAL/ DIA?
QQUUAADDRROO 44.. EEXXEEMMPPLLOO DDEE PPAADDRRÃÃOO AALLIIMMEENNTTAARR
CCOONNTTEENNDDOO NNÍÍVVEELL CCAALLÓÓRRIICCOO DDEE ~~22000000 KKCCAALL // DDIIAA..
GRUPOS DE ALIMENTOS Nº PORÇÕES KCAL/ PORÇÃO VALOR CALÓRICO
PÃES/CEREAIS/RAÍZES/
TUBÉRCULOS
Dê preferência aos integrais
6 150 900
FRUTAS 2-4 35 70
HORTALIÇAS 3-4 15 60
LEGUMINOSAS 2 55 110
CARNE BOVINA, SUÍNA,
PEIXE, FRANGO, OVOS
2 190 380
PRODUTOS LÁCTEOS 2-3 120 240
AÇÚCARES * 1 110 110
ÓLEOS E GORDURAS * 1 73 73
Fonte: Depto. Agricultura EUA, 1992; Philippi, 1996.
* USADOS NO PREPARO DOS ALIMENTOS –são dispensável na alimentação.
36. 36
QQUUAADDRROO 55.. AALLIIMMEENNTTOOSS EEQQUUIIVVAALLEENNTTEESS
GRUPOS DE
ALIMENTOS
ALIMENTOS EQUIVALENTES
PÃES /
CEREAIS/
RAÍZES E
TUBÉRCULOS –
preferir os
integrais
Arroz branco cozido - 4 col. sopa; Batata cozida/assada - 1 ½ unidade;
Biscoito doce simples - 5 unid.;
Biscoito tipo “cream cracker” - 5 unid; Biscoito recheado - 2 unid;
Macarrão cozido - 3 ½ col sopa; Pãozinho caseiro - ½ unid;
Pão forma tradicional tipo “pullman” - 2 fatias;
Pão de queijo- 1 unid; Pão francês- 1 unid;
Torrada (pão francês) - 6 fatias finas
FRUTAS Abacate - ¾ col sopa; Abacaxi - ½ fatia; Banana - ½ unid;
Goiaba - ¼ unid; Jabuticaba - 17 unid; Kiwi - ¾ unid;
Uva comum - 11 bagos; Laranja Bahia/Seleta - 4 gomos;
Laranja Pêra/Lima - 1 unid; Limão - 2 unid; Maçã - ½ unid;
Manga - ¼ unid; Melancia/melancia/mamão - 1fatia;
Morango - 9 unid; Pêra - ½ unid; Suco de laranja - ½ copo requeijão
HORTALIÇAS Abobrinha cozida - 3 col sopa; Beterraba crua ralada - 2 col sopa;
Agrião, alface, almeirão, escarola, mostarda, rúcula - à vontade;
Brócolis cozido - 4 ½ col sopa; Cenoura cozida - 7 fatias ou ¾ col sopa;
Couve flor cozida - 3 ramos; Ervilha em conserva - 1 col sopa;
Jiló cozido - 1 ½ col sopa; Palmito em conserva - 2 unid;
Pepino picado - 4 col sopa; Picles em conserva -5 col sopa;
Rabanete - 3 unid; Repolho cru - 6 col sopa; Vagem cozida - 2 col sopa;
Repolho cozido - 5 col sopa; Tomate comum - 4 fatias;
LEGUMINOSAS Ervilha seca cozida - 2 ½ col sopa;
Feijão cozido (50 % de caldo) - 1 concha; Feijão cozido/ Grão de bico
cozido/ Lentilha / feijão branco /soja cozida - 2 col. de sopa
CARNE BOVINA,
SUÍNA, PEIXE,
FRANGO, OVOS
Bacalhoada - ½ porção; Bife à role - 1 unid; Bife grelhado -1 unid;
Carne cozida - 1 fatia; Peru tipo “blanquet” - 10 fatias;
Porco - lombo assado -1 fatia; Carne moída refogada - 5 col sopa;
Hambúrguer - 1 unid; Frango assado inteiro - 1 pedaço de peito ou
1coxa/sobre grande; Filé grelhado (peixe, frango, vaca) - 1 unid média; ;
Omelete simples – 1 unid
PRODUTOS
LÁCTEOS
Iogurte natural - 2 copo de requeijão; Iogurte polpa de frutas - 1 pote
Leite tipo B - 1 copo de requeijão; Queijo minas - 1 ½ fatia;
Ricota - 2 fatias; mussarela - 3 fatias; Queijo “polenguinho” - 2 unid;
Queijo prato - 2 fatias; Requeijão cremoso - 1 ½ col sopa;
Vitamina de leite com frutas - 1 copo de requeijão
AÇÚCARES * Açúcar mascavo - 1col sopa; Açúcar refinado - 1 col sopa;
Doce industrializado tipo goiabada - ½ fatia; Karo - 2 col. sopa;
Mel - 2 ½ col sopa
ÓLEOS E
GORDURAS *
Azeite de oliva - 1 col sopa; Halvarina - 1col sopa; Margarina - ½ col
sopa; Margarina vegetal - ½ col sopa;
Óleo vegetal de girassol/milho/soja - 1 col sopa
37. 37
QQuuaaddrroo 66.. DDIICCAASS PPAARRAA UUMMAA DDIIEETTAA SSAAUUDDÁÁVVEELL
ALIMENTOS PREFERIR EVITAR
CARNES EM
GERAL
Peixes, frango sem pele,
carnes magras.
Retirar toda a gordura visível.
Carnes gordurosas, vísceras
(fígado, coração, miolo, miúdos),
embutidos (lingüiça salsicha e frios),
carnes de porco (bacon, torresmos),
pele de animais, camarão, lagosta,
mexilhão, ostra,...
LATICÍNIOS
Leite e iogurte desnatado,
queijo branco, ricota e cottage
Leite e iogurte integrais, queijos amarelos
e cremosos, manteiga, creme de leite
OVOS
Clara de ovos,
substituir 2 claras = 1 ovo
Gema de ovo.
VEGETAIS E
FRUTAS
Frutas e verduras frescas
Verduras na manteiga, em forma de
frituras,
com molhos
DOCES, PÃES
E SIMILARES
(feitos com
farinhas
integrais)
Massas de bolo sem gema de ovo,
sorvete e doces a base de frutas
Pães pobres em gordura,
cereais integrais
(aveia, trigo, farelo),
massas sem gema de ovo,
grão de bico, feijão, ervilha, lentilha,
batata, arroz, mandioca.
Massas de bolo com gema de ovo,
sorvetes com leite, doces com chocolate
e/ou chantilly,
biscoitos amanteigados, folhados,
sorvetes cremosos
Pães com recheio, manteiga, croissants,
bolachas, massas com gema de ovo
GORDURAS
EM GERAL
Margarinas “moles” ou “light”,
óleos vegetais
(soja, milho, canola e azeite de oliva).
Frituras, manteiga, óleo de coco e de
dendê, maionese, gordura animal
(toucinho, banha),
molhos com creme de leite.
Fontes: Dutra de Oliveira, 1998;
III Diretrizes Brasileiras Sobre Dislipidemias e Diretriz de Prevenção da Aterosclerose, 2001.
O Sal ou cloreto de sódio é o tempero mais usado no preparo de alimentos. Os
brasileiros comem, mais ou menos, 10 g/dia, sendo que o recomendado gira em
torno de 5 g/dia.
A maioria das pessoas acha que o sal deixa a comida mais gostosa, mas se
esquece de que o gosto pelo sal não nasce com a pessoa. Comendo com sal desde
criança é que as pessoas adquirem esse gosto. Outro fato curioso é que as pessoas
dizem que precisam de sal senão "sentem-se fracas". A verdade é que nosso corpo
precisa de muito pouco sal, menos do que 6 g/dia, quantidade que geralmente existe
nos próprios alimentos, sem contar que os industrializados contém quantidades
exageradas de sal para sua conservação.
É recomendável que todas as pessoas, independentemente de a pressão ser alta,
normal ou baixa, não exagerem no sal. Essa orientação é mais importante para
38. 38
quem é sensível ao sal e tem pressão alta, porque se a pessoa comer com muito sal
poderá bloquear o efeito dos remédios que baixam a pressão.
Por outro lado, dependendo do caso, não há necessidade de eliminar totalmente
o sal. O ideal é diminuir a quantidade colocada nos alimentos e evitar comer os
alimentos embutidos, queijos amarelos, temperos prontos...
Os produtos chamados “substitutos do sal” ou “sal light” podem ser úteis para
algumas pessoas. Quem toma certos tipos de remédios ou "sofre dos rins" não pode
usar substitutos do sal. O ideal é consultar o médico ou nutricionista antes de usá-
los.
Onde está “escondido” o sal ???
⇒ Carnes processadas: embutidos em geral (presunto, mortadela, salsicha,
lingüiça, salame), bacon, carne seca, “nuggets”, e outros alimentos prontos;
⇒ Enlatados: vegetais (palmito, azeitona, milho..), peixes (atum, sardinha);
⇒ Queijos: duros e amarelos (parmesão, provolone, prato, etc.);
⇒ Temperos prontos: acho melhor colocar em pó ou cubos ao invés da marca
comercial Arisco®, Sazón® Aji-no-moto®, sopas desidratadas, caldos e extratos
concentrados, amaciantes de carne, catchup, mostarda, maionese, molho de
soja, molho inglês, extrato de tomate, etc.;
⇒ Salgadinhos industrializados: chips, amendoim, coxinha, pastel, etc.;
⇒ Biscoitos, bolachas, pães, mesmo os doces;
⇒ Adoçantes artificiais: ciclamato de sódio, sacarina sódica, etc.
39. 39
RECOMENDAÇÕES ADICIONAIS
1. CUIDADO COM AS QUANTIDADES: Muitas pessoas têm o hábito de comer
sem prestar atenção no que está fazendo e nem estão com fome. Outras, por
exemplo, criaram o hábito de comer diante da televisão, ou trabalhando, sem
reparar no sabor nem na quantidade de comida. A primeira coisa a mudar é isso:
mastigar bem e perceber o sabor de cada alimento fica mais fácil controlar sua
quantidade.
2. CINCO PORÇÕES ou mais DE FRUTAS E VEGETAIS, DIARIAMENTE: Esta é
a condição básica para se ter boa saúde – comer diariamente, pelo menos
CINCO porções de frutas ou vegetais diferentes (ex.: alface, tomate, cebola,
banana e laranja) - é só variar como puder e conforme o gosto.
3. ESCOLHER MELHOR OS ALIMENTOS: dar preferência aos cereais integrais e
seus derivados (farinhas e sub produtos: pães, bolachas, macarrão), legumes,
frutas e verduras; preferir carnes sem gorduras; frango sem a pele; peixes, pelo
menos, uma vez por semana; óleo de soja ou azeite. Preferir os alimentos
cozidos, assados ou grelhados - evitar frituras!
4. ALIMENTAR-SE EM HORÁRIOS REGULARES: fazer de 3-4 refeições diárias
(café da manhã, almoço, lanche e jantar). Evitar comer fora de hora, “beliscar”
entre as refeições principais.
5. MANTER A CASA “À PROVA DE CALORIAS”: evitar comprar doces, bolachas,
refrigerantes e sorvetes.
6. COMBINAR ALIMENTOS DE GRUPOS DIFERENTES: Em caso de excesso de
peso, procure evitar na mesma refeição -carnes, leite, queijo, peixe, frango - com
pão, arroz, batata, macarrão e doces. O mais importante: combine estes
alimentos com verduras cruas ou cozidas. Na hora da sobremesa, preferir frutas!
Não substituir as refeições principais por “sanduíches ou lanches”: geralmente
são cheios de alimentos gordurosos e ainda pecam pela falta de fibras e outros
nutrientes encontrados nos vegetais
Observação: no caso de haver a presença de hipertrigliceridemia, o consumo de
alimentos energéticos – gorduras e carboidratos – devem ser limitados e controlados
e a ingestão de álcool deve ser totalmente restrita. Preferir óleos vegetais, evitar
gorduras animais; dar sempre preferência aos alimentos produzidos com farinhas
integrais que possuem maior teor de fibras.
40. 40
4. CCOONNSSIIDDEERRAAÇÇÕÕEESS FFIINNAAIISS
O crescimento das Doenças Crônicas Não Transmissíveis e em especial as
Doenças Cardiovasculares constitui-se em importante PROBLEMA DE SAÚDE
PÚBLICA desde o último século, por sua elevada morbimortalidade e (por) suas
repercussões na qualidade de vida. Entretanto, mudanças neste perfil tem sido
possíveis por meio da melhoria nas condições de vida e no nível de informação
da população, bem como pela adoção de medidas de intervenção em saúde
focando a redução da exposição a fatores de risco conhecidos que participam da
gênese destes agravos. Portanto, é necessário dar continuidade à implementação
de medidas para conscientização da população em relação à associação
dieta/saúde.
Promover mudança de hábitos é tarefa árdua e difícil..É.. sabido que os fatores
culturais e a influência da mídia estão muito presentes. Mas... com a ajuda dos
profissionais e com a promoção e apoio de trabalhos em grupo e associações, pode-
se tornar mais fácil o alcance ((a consecução)) dos objetivos propostos. É de
extrema importância que os ambientes estimulem os hábitos saudáveis: a
alimentação nos locais de trabalho e escolas, proibir o hábito de fumar na presença
de crianças e incentivar a atividade física...
De acordo com a experiência de outros países, mudanças de hábitos e
comportamento requerem esforço coletivo - políticas de saúde mais abrangentes
objetivando uma reestruturação do comércio de alimentos, a valorização de padrões
de consumo alimentares mais saudáveis, (desencentivo???) proibição de
propagandas de cigarro e alimentos ricos em componentes prejudiciais á saúde,
principalmente entre aqueles que estão nas camadas mais pobres e com menor
nível de instrução.
Vários programas de prevenção e promoção de saúde já foram desenvolvidos no
mundo todo, obtendo resultados positivos no controle de doenças crônicas:
- o Programa americano “Health People 2000” tem como um de seus objetivos o
aumento do consumo de vegetais para cinco ou mais porções diárias;
- o Programa Prevenir IAMSPE em parceria com a DDCNT/CVE/SES está
implantando o programa “Alimentação Saudável na Prevenção de Doenças
Crônicas Não Transmissíveis - TURMA DA SAÚDE - OS AMIGOS DA BOA
ALIMENTAÇÃO ” - visando promover mudanças de comportamento em relação
aos hábitos alimentares, por meio de palestras explicativas sobre o assunto aos
41. 41
funcionários; reuniões com as empresas fornecedoras da alimentação aos
funcionários das diversas secretarias, para a adequação dos cardápios, entre
outras ações.
Dentre os programas que deram certo, aqui e no exterior, há pontos em comum:
- as pessoas tiveram acesso a informação de qualidade e de fácil entendimento;
- periodicamente, as pessoas foram “lembradas” das informações recebidas;
- além da informação, receberam o estímulo de familiares, amigos e dos
profissionais de saúde.
Devem ser incentivados a formação de grupos para troca de receitas e preparo de
comidas saudáveis que contribuam na redução de peso corporal; cessação do
hábito de fumar e controle do consumo de bebidas alcoólicas; incentivo de
atividades físicas que, além de auxiliar na manutenção do peso corporal, reduz o
estresse, entre outros benefícios!
O trabalho de prevenção deve ser perseverante, otimista e animador.
O agente de saúde tem papel fundamental!
42. 42
55.. RREEFFEERRÊÊNNCCIIAASS
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