1. O documento discute os desafios da educação bilíngue para surdos em escolas inclusivas, incluindo entender as identidades culturais complexas dos alunos surdos.
2. Estudos culturais ajudam a compreender que processos culturais estão ligados a relações sociais e que cultura envolve poder e não é determinada externamente.
3. A história da educação de surdos mostra que as línguas de sinais foram proibidas, levando ao estigma; agora há orgulho da cultura surda com reconhecimento
O documento descreve a cultura surda no Brasil, incluindo as variações regionais da Língua Brasileira de Sinais, o significado cultural da fita azul, e estimativas de que mais de 5 milhões de brasileiros são surdos. Também fornece dicas sobre como interagir respeitosamente com pessoas surdas.
O documento descreve um projeto de inclusão de surdos na escola regular através de cursos de Libras para a comunidade escolar, adaptação de provas e materiais didáticos para os alunos surdos, e formas alternativas de produção e entrega de trabalhos. O objetivo é tornar a escola bilíngue e proporcionar uma educação de qualidade para os alunos surdos.
O documento descreve a história do SignWriting, um sistema de escrita para línguas de sinais desenvolvido por Valerie Sutton em 1974. Ele detalha como o SignWriting evoluiu de um sistema manual para um sistema digital e como começou a ser adotado para escrever a Língua Brasileira de Sinais. Algumas escolas no Brasil já começaram a ensinar o SignWriting para estudantes surdos.
Apresentação sobre Educação de Surdos para os professores da Prefeitura de Vale Verde - Agosto de 2008
Contato: vanessadagostim@gmail.com
Site: www.vendovozes.com
O documento discute os diferentes tipos de surdez e a cultura surda no Brasil. Apresenta termos relacionados à surdez, como surdo, surdo oralizado, surdo profundo e surdo implantado. Também aborda a inclusão de surdos na sala de aula, a Língua Brasileira de Sinais e aspectos da cultura surda, como a identidade e meios de comunicação.
Este documento apresenta os objetivos e conteúdos de um curso sobre a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). O curso abordará a história da educação de surdos, a cultura surda, a linguística da LIBRAS e o ensino da língua portuguesa para surdos. Os alunos compreenderão princípios teóricos sobre a educação de surdos e conhecerão a cultura e identidade surda.
LIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os Surdosprofamiriamnavarro
O documento discute a história da educação de surdos, desde a antiguidade até os métodos atuais. Apresenta as diferentes concepções sobre surdez ao longo do tempo e como isso influenciou os métodos educacionais, desde o reconhecimento da Língua de Sinais por L'Epée no século XVIII até o predomínio do oralismo no século XIX e a luta atual pelo bilinguismo.
O documento descreve a evolução histórica da educação e do tratamento de pessoas com deficiência, desde a antiguidade até os dias atuais. Começando pela exclusão em Esparta na Grécia antiga, passando pela segregação em asilos na Idade Média até o reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais no século 21.
O documento descreve a cultura surda no Brasil, incluindo as variações regionais da Língua Brasileira de Sinais, o significado cultural da fita azul, e estimativas de que mais de 5 milhões de brasileiros são surdos. Também fornece dicas sobre como interagir respeitosamente com pessoas surdas.
O documento descreve um projeto de inclusão de surdos na escola regular através de cursos de Libras para a comunidade escolar, adaptação de provas e materiais didáticos para os alunos surdos, e formas alternativas de produção e entrega de trabalhos. O objetivo é tornar a escola bilíngue e proporcionar uma educação de qualidade para os alunos surdos.
O documento descreve a história do SignWriting, um sistema de escrita para línguas de sinais desenvolvido por Valerie Sutton em 1974. Ele detalha como o SignWriting evoluiu de um sistema manual para um sistema digital e como começou a ser adotado para escrever a Língua Brasileira de Sinais. Algumas escolas no Brasil já começaram a ensinar o SignWriting para estudantes surdos.
Apresentação sobre Educação de Surdos para os professores da Prefeitura de Vale Verde - Agosto de 2008
Contato: vanessadagostim@gmail.com
Site: www.vendovozes.com
O documento discute os diferentes tipos de surdez e a cultura surda no Brasil. Apresenta termos relacionados à surdez, como surdo, surdo oralizado, surdo profundo e surdo implantado. Também aborda a inclusão de surdos na sala de aula, a Língua Brasileira de Sinais e aspectos da cultura surda, como a identidade e meios de comunicação.
Este documento apresenta os objetivos e conteúdos de um curso sobre a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). O curso abordará a história da educação de surdos, a cultura surda, a linguística da LIBRAS e o ensino da língua portuguesa para surdos. Os alunos compreenderão princípios teóricos sobre a educação de surdos e conhecerão a cultura e identidade surda.
LIBRAS AULA 2: As línguas de sinais: sua importância para os Surdosprofamiriamnavarro
O documento discute a história da educação de surdos, desde a antiguidade até os métodos atuais. Apresenta as diferentes concepções sobre surdez ao longo do tempo e como isso influenciou os métodos educacionais, desde o reconhecimento da Língua de Sinais por L'Epée no século XVIII até o predomínio do oralismo no século XIX e a luta atual pelo bilinguismo.
O documento descreve a evolução histórica da educação e do tratamento de pessoas com deficiência, desde a antiguidade até os dias atuais. Começando pela exclusão em Esparta na Grécia antiga, passando pela segregação em asilos na Idade Média até o reconhecimento da Língua Brasileira de Sinais no século 21.
O documento apresenta uma linha do tempo da história da educação de surdos, desde a antiguidade até a era contemporânea. Destaca os principais pensadores e suas abordagens, como o oralismo defendido por Amman no século XVIII e o reconhecimento da língua de sinais por Charles-Michel de L'Epée. O Congresso de Milão em 1880 marcou o triunfo do oralismo puro sobre a língua de sinais na educação de surdos na Europa e América Latina.
A LIBRAS é reconhecida como língua oficial dos surdos no Brasil desde 2002. Apresenta uma estrutura gramatical própria com parâmetros como configuração manual, ponto de articulação e movimento. Surgiu a partir da mistura da língua francesa de sinais com a língua brasileira de sinais antiga e é usada por uma grande comunidade surda no país.
O documento descreve a história da educação de surdos desde a antiguidade até o século XIX. Os surdos eram maltratados e considerados incompetentes em muitas sociedades antigas. No século XVI, a primeira escola para surdos foi estabelecida na Espanha. No século XVIII, métodos orais e de linguagem de sinais foram desenvolvidos. No Congresso de Milão em 1880, o método oral foi adotado oficialmente, banindo a linguagem de sinais.
O documento discute os parâmetros da fonologia na Língua Brasileira de Sinais (Libras), incluindo a configuração das mãos, movimento, expressão facial e ponto de articulação. Explica que a combinação destes parâmetros forma os sinais e como eles se juntam para formar palavras e frases. Inclui exemplos de diferentes tipos de movimento e exercícios práticos.
O documento discute a cultura surda, definindo-a como o conjunto de atividades e costumes dessa comunidade, que apreende o mundo por meio de experiências visuais. Apresenta exemplos de elementos culturais como a língua de sinais e identidades dentro da comunidade surda, e defende o reconhecimento dessa cultura, incluindo o domínio da Língua Brasileira de Sinais.
O documento discute a história da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e o letramento em LIBRAS. Apresenta como a LIBRAS é influenciada pela história e cultura dos surdos e varia de acordo com fatores como idade. Também destaca a falta de estudos históricos sobre a LIBRAS e a importância de preservar o conhecimento através de registros visuais. Por fim, discute estratégias de ensino e letramento em LIBRAS, enfatizando a leitura do espaço e do corpo na
Este documento discute a educação bilíngue para surdos em três frases:
1) Defende que as crianças surdas têm o direito de aprender em língua de sinais e português como segunda língua.
2) Explica que a língua de sinais é a primeira língua natural para crianças surdas, enquanto o português é aprendido formalmente.
3) Propõe um modelo educacional bilíngue que valoriza ambas as línguas no desenvolvimento cognitivo, social e cultural das crianças surdas.
No passado, pessoas com deficiência eram frequentemente rejeitadas e abandonadas. Na Antiguidade, crianças com deficiência eram mortas, e na Idade Média eram ignoradas e dependentes da caridade alheia. Ao longo dos séculos, alguns educadores desenvolveram métodos de ensino, mas as pessoas surdas enfrentaram períodos de proibição da língua de sinais. No século XX, o movimento de inclusão e os direitos das pessoas com deficiência ganharam força.
LIBRAS AULA 12: Aspectos Linguísticos da língua de sinais – Morfologia profamiriamnavarro
1) A morfologia da Língua Brasileira de Sinais estuda a estrutura interna dos sinais e as regras para formação de novos sinais, incluindo derivação, composição e incorporação.
2) Exemplos mostram como os sinais de nomes e verbos são derivados através de mudanças no movimento, e como sinais se combinam através da composição.
3) A língua utiliza classificadores para descrever objetos, ações e situações.
O documento discute a evolução da educação inclusiva no Brasil para surdos, desde a visão deles como "anormais" no século 19 até a Declaração de Salamanca em 1994 que estabeleceu escolas regulares inclusivas. Também descreve a Língua Brasileira de Sinais, seu status de língua natural e a importância do ensino em LIBRAS para o desenvolvimento dos surdos. Finalmente, discute desafios atuais como a falta de capacitação de professores e a criação de cursos de graduação em Letras/LIBRAS.
Este documento discute aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), incluindo variações regionais e sociais, iconicidade versus arbitrariedade, e parâmetros estruturais como configuração da mão, ponto de articulação e movimento.
Este documento descreve aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), incluindo variações regionais e sociais, iconicidade versus arbitrariedade, e parâmetros estruturais como configuração das mãos, ponto de articulação e movimento.
O documento discute a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) comparando-a com a língua portuguesa. A LIBRAS é visual-espacial e baseada na experiência visual da comunidade surda, enquanto o português é oral-auditivo e baseado em sons. Além disso, a LIBRAS atribui valor gramatical às expressões faciais e usa referências anafóricas no espaço para evitar ambiguidades.
O documento discute a identidade surda e como a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) contribuiu para a afirmação da identidade cultural surda. Apresenta diferentes tipos de identidade surda, incluindo identidade política, híbrida, flutuante, embaçada e de transição. Defende que os surdos têm uma cultura própria e que a LIBRAS é essencial para fortalecer a comunidade surda e a identidade de seus membros.
O documento fornece informações sobre a comunicação com pessoas surdas, a educação de surdos, a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e recursos para aulas com surdos. Aborda a classificação da surdez, características e origem da LIBRAS, alfabeto em LIBRAS, bilinguismo, abordagens educacionais para surdos e depoimentos sobre a importância da LIBRAS.
O documento discute a literatura surda, produzida por surdos usando a língua de sinais. A literatura surda traz histórias que representam a cultura surda e transmitem valores e tradições entre gerações de surdos. Ela pode incluir diferentes gêneros como contos, fábulas, romances e mais, adaptados para a língua de sinais.
O documento discute o papel e as responsabilidades do intérprete educacional de LIBRAS. Aponta que o intérprete deve intermediar a comunicação entre surdos e ouvintes, mas não é responsável por ensinar LIBRAS ou avaliar os alunos. Também destaca a importância da colaboração entre intérpretes, professores e escola para garantir o acesso dos alunos surdos à educação.
Este documento discute aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Apresenta informações sobre as diferenças entre a LIBRAS e a língua portuguesa, incluindo suas unidades mínimas e parâmetros. Também aborda termos relacionados à surdez e curiosidades sobre a comunidade surda.
Este documento descreve o projeto de implementação da educação bilíngue em 21 escolas municipais do Rio de Janeiro como escolas piloto. Ele define educação bilíngue, professor bilíngue e alfabetização de surdos, e descreve os componentes, critérios de seleção, visitas, relatórios e pontos fortes de cada escola piloto.
O documento discute a educação bilíngüe para pessoas surdas, argumentando que a língua de sinais deve ser ensinada como primeira língua e que as pessoas surdas formam uma minoria cultural distinta, não um grupo com deficiência.
O documento apresenta uma linha do tempo da história da educação de surdos, desde a antiguidade até a era contemporânea. Destaca os principais pensadores e suas abordagens, como o oralismo defendido por Amman no século XVIII e o reconhecimento da língua de sinais por Charles-Michel de L'Epée. O Congresso de Milão em 1880 marcou o triunfo do oralismo puro sobre a língua de sinais na educação de surdos na Europa e América Latina.
A LIBRAS é reconhecida como língua oficial dos surdos no Brasil desde 2002. Apresenta uma estrutura gramatical própria com parâmetros como configuração manual, ponto de articulação e movimento. Surgiu a partir da mistura da língua francesa de sinais com a língua brasileira de sinais antiga e é usada por uma grande comunidade surda no país.
O documento descreve a história da educação de surdos desde a antiguidade até o século XIX. Os surdos eram maltratados e considerados incompetentes em muitas sociedades antigas. No século XVI, a primeira escola para surdos foi estabelecida na Espanha. No século XVIII, métodos orais e de linguagem de sinais foram desenvolvidos. No Congresso de Milão em 1880, o método oral foi adotado oficialmente, banindo a linguagem de sinais.
O documento discute os parâmetros da fonologia na Língua Brasileira de Sinais (Libras), incluindo a configuração das mãos, movimento, expressão facial e ponto de articulação. Explica que a combinação destes parâmetros forma os sinais e como eles se juntam para formar palavras e frases. Inclui exemplos de diferentes tipos de movimento e exercícios práticos.
O documento discute a cultura surda, definindo-a como o conjunto de atividades e costumes dessa comunidade, que apreende o mundo por meio de experiências visuais. Apresenta exemplos de elementos culturais como a língua de sinais e identidades dentro da comunidade surda, e defende o reconhecimento dessa cultura, incluindo o domínio da Língua Brasileira de Sinais.
O documento discute a história da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e o letramento em LIBRAS. Apresenta como a LIBRAS é influenciada pela história e cultura dos surdos e varia de acordo com fatores como idade. Também destaca a falta de estudos históricos sobre a LIBRAS e a importância de preservar o conhecimento através de registros visuais. Por fim, discute estratégias de ensino e letramento em LIBRAS, enfatizando a leitura do espaço e do corpo na
Este documento discute a educação bilíngue para surdos em três frases:
1) Defende que as crianças surdas têm o direito de aprender em língua de sinais e português como segunda língua.
2) Explica que a língua de sinais é a primeira língua natural para crianças surdas, enquanto o português é aprendido formalmente.
3) Propõe um modelo educacional bilíngue que valoriza ambas as línguas no desenvolvimento cognitivo, social e cultural das crianças surdas.
No passado, pessoas com deficiência eram frequentemente rejeitadas e abandonadas. Na Antiguidade, crianças com deficiência eram mortas, e na Idade Média eram ignoradas e dependentes da caridade alheia. Ao longo dos séculos, alguns educadores desenvolveram métodos de ensino, mas as pessoas surdas enfrentaram períodos de proibição da língua de sinais. No século XX, o movimento de inclusão e os direitos das pessoas com deficiência ganharam força.
LIBRAS AULA 12: Aspectos Linguísticos da língua de sinais – Morfologia profamiriamnavarro
1) A morfologia da Língua Brasileira de Sinais estuda a estrutura interna dos sinais e as regras para formação de novos sinais, incluindo derivação, composição e incorporação.
2) Exemplos mostram como os sinais de nomes e verbos são derivados através de mudanças no movimento, e como sinais se combinam através da composição.
3) A língua utiliza classificadores para descrever objetos, ações e situações.
O documento discute a evolução da educação inclusiva no Brasil para surdos, desde a visão deles como "anormais" no século 19 até a Declaração de Salamanca em 1994 que estabeleceu escolas regulares inclusivas. Também descreve a Língua Brasileira de Sinais, seu status de língua natural e a importância do ensino em LIBRAS para o desenvolvimento dos surdos. Finalmente, discute desafios atuais como a falta de capacitação de professores e a criação de cursos de graduação em Letras/LIBRAS.
Este documento discute aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), incluindo variações regionais e sociais, iconicidade versus arbitrariedade, e parâmetros estruturais como configuração da mão, ponto de articulação e movimento.
Este documento descreve aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS), incluindo variações regionais e sociais, iconicidade versus arbitrariedade, e parâmetros estruturais como configuração das mãos, ponto de articulação e movimento.
O documento discute a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) comparando-a com a língua portuguesa. A LIBRAS é visual-espacial e baseada na experiência visual da comunidade surda, enquanto o português é oral-auditivo e baseado em sons. Além disso, a LIBRAS atribui valor gramatical às expressões faciais e usa referências anafóricas no espaço para evitar ambiguidades.
O documento discute a identidade surda e como a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) contribuiu para a afirmação da identidade cultural surda. Apresenta diferentes tipos de identidade surda, incluindo identidade política, híbrida, flutuante, embaçada e de transição. Defende que os surdos têm uma cultura própria e que a LIBRAS é essencial para fortalecer a comunidade surda e a identidade de seus membros.
O documento fornece informações sobre a comunicação com pessoas surdas, a educação de surdos, a Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e recursos para aulas com surdos. Aborda a classificação da surdez, características e origem da LIBRAS, alfabeto em LIBRAS, bilinguismo, abordagens educacionais para surdos e depoimentos sobre a importância da LIBRAS.
O documento discute a literatura surda, produzida por surdos usando a língua de sinais. A literatura surda traz histórias que representam a cultura surda e transmitem valores e tradições entre gerações de surdos. Ela pode incluir diferentes gêneros como contos, fábulas, romances e mais, adaptados para a língua de sinais.
O documento discute o papel e as responsabilidades do intérprete educacional de LIBRAS. Aponta que o intérprete deve intermediar a comunicação entre surdos e ouvintes, mas não é responsável por ensinar LIBRAS ou avaliar os alunos. Também destaca a importância da colaboração entre intérpretes, professores e escola para garantir o acesso dos alunos surdos à educação.
Este documento discute aspectos linguísticos da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS). Apresenta informações sobre as diferenças entre a LIBRAS e a língua portuguesa, incluindo suas unidades mínimas e parâmetros. Também aborda termos relacionados à surdez e curiosidades sobre a comunidade surda.
Este documento descreve o projeto de implementação da educação bilíngue em 21 escolas municipais do Rio de Janeiro como escolas piloto. Ele define educação bilíngue, professor bilíngue e alfabetização de surdos, e descreve os componentes, critérios de seleção, visitas, relatórios e pontos fortes de cada escola piloto.
O documento discute a educação bilíngüe para pessoas surdas, argumentando que a língua de sinais deve ser ensinada como primeira língua e que as pessoas surdas formam uma minoria cultural distinta, não um grupo com deficiência.
1. O documento discute a educação de crianças surdas no Brasil, abordando desafios como a falta de recursos em escolas públicas e poucos professores qualificados.
2. É argumentado que o uso da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) é essencial para a comunicação e aprendizagem de crianças surdas, mas que as escolas comuns não estão adequadamente preparadas para recebê-las.
3. O desenvolvimento da escrita em português por crianças surdas também é examinado, com a
Este trabalho apresenta um estudo sobre educação bilíngue para surdos dividido em duas partes. A primeira parte analisa criticamente os principais discursos sobre surdez e identidade surda, e discute educação bilíngue como estratégia de resistência. A segunda parte examina práticas de letramento em educação bilíngue, com foco no ensino de português como segunda língua para surdos, baseado em pesquisa com professores. O trabalho propõe diretrizes para superar contradições identificadas e oferecer alternativas às práticas at
O documento discute o tema de bilinguismo para surdos. Ele define bilinguismo como a aquisição da Língua Brasileira de Sinais como primeira língua e da língua portuguesa como segunda. Também descreve as características, filosofia e direitos relacionados à educação bilíngue para surdos de acordo com a legislação brasileira.
TICs como Suporte as Atividades Diarias de Pessoas SurdasSoraia Prietch
O documento discute como as Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) podem apoiar as atividades diárias de pessoas surdas. Ele define conceitos como surdez, acessibilidade e tecnologias assistivas, e fornece exemplos de como recursos como softwares, aplicativos, redes sociais e comunicação em tempo real podem facilitar estudar, trabalhar, se divertir e outras atividades para pessoas surdas.
O documento discute o bilinguismo surdo e a história da educação de surdos. Apresenta que o bilinguismo surdo propõe o uso da Língua Brasileira de Sinais (LIBRAS) e do português. Detalha que a educação de surdos no Brasil começou em 1850 e que a LIBRAS foi criada a partir da combinação da língua de sinais francesa com as já usadas no Brasil. Conclui que a história surda foi construída sobre a exclusão e o reconhecimento da LIBRAS é importante.
O documento fornece instruções sobre como construir um roteiro cinematográfico, incluindo três etapas: 1) Desenvolver uma ideia geradora e história, 2) Criar personagens e estrutura narrativa, 3) Escrever o roteiro com cenas, diálogos e transições.
O documento discute a cultura surda, incluindo a língua de sinais como sua forma de comunicação natural e a identidade do povo surdo como diferente e não deficiente. Também menciona a importância da família dominar a Língua Brasileira de Sinais e do reconhecimento de associações e conquistas históricas da comunidade surda.
O documento discute o papel do intérprete educacional de Língua Brasileira de Sinais (Libras) no município do Rio de Janeiro. Ele destaca a importância de se respeitar as diferenças dos alunos surdos e atender suas necessidades linguísticas por meio da Libras. Também discute os desafios do trabalho do intérprete em equilibrar as culturas da língua de sinais e da língua oral.
O documento discute o papel do profissional surdo na educação de crianças e jovens surdos. Primeiro, destaca que ser surdo significa pertencer a uma cultura visual e à língua de sinais. Em seguida, explica que crianças surdas com pais ouvintes têm interações limitadas e dificuldades cognitivas, enquanto a língua de sinais é essencial para o desenvolvimento das crianças surdas. Por fim, defende que o profissional surdo ajuda a promover a identidade surda e a líng
O documento descreve as atividades do Laboratório de LIBRAS do IHA, incluindo:
1) O Laboratório realiza pesquisas sobre a educação de surdos e promove projetos de ensino da LIBRAS.
2) Foi implementado um projeto piloto de educação bilíngue em 21 escolas com alunos surdos.
3) O projeto incluiu formação de professores, materiais didáticos e acompanhamento das escolas piloto.
A palestra aborda a cultura surda, incluindo piadas e projetos como curso de foto em Libras e prática de website para surdos, com objetivo de ensinar e reunir a comunidade surda.
O documento descreve seis tipos de identidade surda: híbrida, resoluta, flutuante, ouvinte, genética e a frase de Confúcio sobre a importância da participação para o entendimento.
1) O documento discute um programa de educação bilíngue inclusivo para surdos no município de Piracicaba, incluindo desafios da formação de professores e intérpretes.
2) O programa coloca alunos surdos e ouvintes juntos em salas de aula com o apoio de intérpretes e oferece oficinas adicionais de LIBRAS e Português.
3) Após alguns anos de implementação, o programa tem gerado reflexões sobre como melhorar o atendimento e formação dos profissionais envolvidos.
1) O documento discute os níveis de perda auditiva, tipos de surdez de acordo com o momento de ocorrência e a legislação que reconhece a Língua Brasileira de Sinais.
2) Apresenta características da LIBRAS como língua de modalidade gestual-visual e estrutura diferenciada da Língua Portuguesa.
3) Discorre sobre o bilinguismo na educação de surdos e recursos de comunicação e aprendizagem para crianças surdas.
O documento discute a educação bilíngue para surdos no Brasil. Em três frases:
1) A educação bilíngue defende o uso da Língua Brasileira de Sinais (Libras) como língua de instrução, ao contrário da educação especial que vê a surdez como deficiência.
2) Pesquisas mostram que crianças surdas aprendem melhor na educação bilíngue, onde interagem com professores e colegas usuários de Libras.
3) No entanto, desafios permanecem como qualificar o ensino
A apresentação trata de suplementos nutricionais, principalmente sucos de Babosa (Aloe Vera), por suas propriedades nuritivas e medicinais. Aborda questionamentos em relação a medicação sintética e faz citações à obra do Dr Ray Strand, defensor dos suplementos nutricionais e da medicina preventiva. Acesse http://babosa-e-saude.blogspot.com.
Identidade Cultura Surda e Produção de Subjetividades e Educação.pdfMarcia Sandra Santos
Este documento discute a construção da identidade de pessoas surdas. Aponta que a surdez envolve mais do que uma deficiência sensorial, constituindo uma cultura e linguagem próprias. Explora como a linguagem de sinais é fundamental para o desenvolvimento da identidade surda e como os surdos oscilam entre a cultura surda e ouvinte na construção de sua identidade. Defende a importância de políticas afirmativas para a cultura surda.
O documento discute o conceito de cultura, definindo-a como o conjunto de modos de vida criados e transmitidos entre gerações de uma sociedade, incluindo conhecimentos, crenças, artes e costumes. Filosoficamente, cultura é um conjunto de respostas dadas por um grupo humano aos desafios da existência. Uma cultura influencia a forma como as pessoas pensam, sentem e agem.
O documento apresenta os conceitos discutidos em três aulas de Antropologia. A primeira aula abordou conceitos como senso comum, conhecimento empírico e científico, e visões do ser humano. A segunda aula discutiu correntes antropológicas e implicações da etnia brasileira. A terceira aula tratou dos conceitos de socialização e socialização da criança.
O documento apresenta os conceitos discutidos em três aulas de Antropologia. A primeira aula abordou conceitos como senso comum, conhecimento empírico e científico, e diferentes correntes antropológicas. A segunda aula discutiu etnia brasileira e implicações da formação do povo brasileiro. A terceira aula tratou dos conceitos de socialização, cultura infantil e o papel do professor em ensinar o respeito à diversidade.
4ª Aula 24 03 2010\AnáLise Do Discurso E Direitos HumanosElenitaPimentel
O documento discute os conceitos e métodos da Análise do Discurso (AD) e sua relação com os Direitos Humanos. Apresenta as origens da AD na França dos anos 1960, enfatizando os estudos da linguagem de Foucault e Pêcheux. Explica conceitos centrais como formação discursiva, formação ideológica e como o sentido é construído no discurso. Aponta que a AD permite desconstruir discursos e compreender como modificam a sociedade.
Este documento descreve um estudo de caso sobre as práticas de diálogo intercultural promovidas pelo Clube Europeu da Escola Secundária de São Pedro do Sul. O estudo analisou como esta atividade desenvolve competências interculturais nos alunos do 3o ciclo através de um projeto de intercâmbio escolar com uma escola espanhola. Os dados foram recolhidos através de questionários, entrevistas e observações aos alunos, pais e professores e analisados para compreender os efeitos no saber compreender e saber
Distúrbios identitários em tempos de globalizaçãoMarcus Leal
O documento discute a construção de identidades em contextos de globalização. Apresenta conceitos como identidade étnica e como ela é formada culturalmente. Também aborda como novas narrativas culturais surgem, geralmente por jovens conectados que buscam preservar tradições ameaçadas, e como a dominação de mídia global força autores a se basearem em estéticas locais ou étnicas.
O paradigma da educação multicultural amazônicaHebert Balieiro
Este ensaio teórico é fruto de um trabalho reflexivo sobre educação multicultural amazônida. Parte-se do aprofundamento teórico-epistemológico da cultura, da sociedade e da educação multicultural. O procedimento metodológico que sustenta este ensaio temcomo abordagem qualitativasob perspectiva hermenêutica. Realizou-se a priori a leitura, o fichamento e a síntese das obraspara uma análise epistemológica do tema em questão, portanto o movimento metodológico utilizado para a reflexão e construção deste ensaio, parte da análise cognoscível de uma educação multicultural. O principal objetivo deste ensaio é o de analisar os contextos sócio-culturais específicos dos espaços amazônicos, de modo a compreender onde a escola está situada, considerando o processo de formação histórica na perspectiva de visualisaras relações entre a escola, comunidade ecultura. Visamos com acontextualização da cultura no contexto da sociedade humana e principalmente na sociedade amazônida forjar um pensamento sobre a realidade educacional de nosso povo, pois somos o encontro de três raças que marcaram a historiografia brasileira e dessa mistura étnica entre brancos, negros e “índios”. A diversidade cultural amazônica torna-se evidente devido o fato da multiplicidade de povos que nela habitam e se que interagem, desta maneira, no processo de ensino-aprendizagem, rompendo com o modelo de uma escola centrada unicamente numa educação homogeneizante, a educação multicultural vem de contraponto ao nosso currículo atual valorizando a capacidade autônoma de pensar por parte do estudante, para isso a multiculturalidade deve ser enfatizada.
O documento discute o conceito de identidade cultural e como ela é formada através da cultura e do processo de socialização. Aborda temas como diversidade cultural, etnocentrismo, relativismo cultural, globalização e como esses fatores influenciam a identidade cultural na atualidade. Também discute o papel da educação na representação e formação da identidade cultural.
Este documento discute a educação de alunos surdos. Apresenta os seguintes pontos:
1) A história da educação de surdos passou por diferentes abordagens, mas hoje reconhece a Língua de Sinais como meio efetivo de comunicação e cultura dos surdos.
2) A Língua de Sinais é reconhecida como língua natural dos surdos e deve ser usada no ensino.
3) A experiência visual define a percepção e cultura dos surdos, exigindo métodos pedagógicos compatíveis
A escola tem um papel imprescindível na construção de uma sociedade, sobretudo porque é a responsável pelas primeiras etapas de socialização de seus membros. Todavia, como é que essa escola, em sua tarefa de inclusão de novos membros em uma sociedade, respeita a diversidade? Esse o desafio históric que pesa sobre a escola e seus agentes.
Este documento discute a cultura surda e o papel dos intérpretes de língua de sinais. A cultura surda é constituída por elementos como a identidade surda, a diferença cultural em relação aos ouvintes e a língua de sinais. O documento argumenta que os intérpretes não apenas traduzem, mas também interpretam a cultura, história e política da comunidade surda, apresentando suas próprias particularidades e identidade.
O documento discute conceitos relacionados à surdez, incluindo tipos de surdez, aspectos históricos e culturais, legislação sobre LIBRAS e recursos de comunicação para pessoas surdas. Aborda também características da identidade surda e conceitos como ouvintismo, pluralismo cultural e interculturalidade.
Lingua(gem) e identidade livro org signoriniNadia Biavati
O documento discute a relação entre língua e identidade. Apresenta diferentes abordagens teóricas sobre o conceito de identidade linguística e questiona visões essencialistas. Também analisa como processos históricos como a migração desafiam noções fixas de pertencimento e raízes, já que as identidades são dinâmicas e plurais.
O documento discute como o devir humano ocorre principalmente através da cultura e não da natureza. A cultura é o conjunto de práticas que transformam a natureza e constroem o mundo humano. A linguagem, o trabalho e os valores são elementos centrais da cultura que permitem aos seres humanos se desenvolverem e se sentirem humanos. A escola tem um papel importante na transmissão cultural e no respeito às diversas culturas.
O documento discute diferentes conceitos de cultura de acordo com a sociologia e antropologia. Apresenta que cultura pode ser entendida como (1) representações da realidade através de símbolos que variam entre grupos, (2) um conjunto de regras que classificam o mundo, e (3) algo produzido por todos os seres humanos, não havendo pessoas sem cultura. Também diferencia cultura erudita produzida por elites versus cultura popular transmitida oralmente.
Este documento discute o conceito de subjetividade em diferentes áreas como filosofia, psicanálise, antropologia e linguística. Aborda como o conceito de subjetividade aparece em textos sobre políticas linguísticas e em textos acadêmicos. Levanta questões sobre como as políticas linguísticas articulam o trabalho com o conceito de subjetividade e como articulam a relação entre sujeito e comunidade.
G:\Gru Ger Form Pes Ace\ Gt Form 2010\Projetos\Aprimoramento Profissional...ElenitaPimentel
O documento discute a análise do discurso, abordando conceitos como formação discursiva, formação ideológica e sujeito. Apresenta exemplos de como os sentidos de expressões sobre direitos humanos variam de acordo com a posição ideológica e o contexto histórico e social em que são produzidos.
Este documento discute a existência de uma cultura surda. Apresenta argumentos a favor da existência de uma cultura surda, incluindo a língua de sinais, a literatura e produção cultural nessa língua, costumes e formas de socialização específicas da comunidade surda. Também discute a resistência de alguns ouvintes em reconhecer a existência de uma cultura surda distinta.
O documento discute a natureza humana e a construção da cultura e identidade através da linguagem e educação. Em particular:
1) Explora como a linguagem e cultura constroem a humanidade e como a educação transmite e transforma a cultura de geração para geração;
2) Discutem como as culturas se transformam através do tempo e contato, e o papel da escola em valorizar a diversidade cultural;
3) Examinam a importância da linguagem na significação do mundo e na comunicação entre as pessoas, e como as linguagens mudam
Caderno de Resumos XVIII ENPFil UFU, IX EPGFil UFU E VII EPFEM.pdfenpfilosofiaufu
Caderno de Resumos XVIII Encontro de Pesquisa em Filosofia da UFU, IX Encontro de Pós-Graduação em Filosofia da UFU e VII Encontro de Pesquisa em Filosofia no Ensino Médio
Atividade letra da música - Espalhe Amor, Anavitória.Mary Alvarenga
A música 'Espalhe Amor', interpretada pela cantora Anavitória é uma celebração do amor e de sua capacidade de transformar e conectar as pessoas. A letra sugere uma reflexão sobre como o amor, quando verdadeiramente compartilhado, pode ultrapassar barreiras alcançando outros corações e provocando mudanças positivas.
Egito antigo resumo - aula de história.pdfsthefanydesr
O Egito Antigo foi formado a partir da mistura de diversos povos, a população era dividida em vários clãs, que se organizavam em comunidades chamadas nomos. Estes funcionavam como se fossem pequenos Estados independentes.
Por volta de 3500 a.C., os nomos se uniram formando dois reinos: o Baixo Egito, ao Norte e o Alto Egito, ao Sul. Posteriormente, em 3200 a.C., os dois reinos foram unificados por Menés, rei do alto Egito, que tornou-se o primeiro faraó, criando a primeira dinastia que deu origem ao Estado egípcio.
Começava um longo período de esplendor da civilização egípcia, também conhecida como a era dos grandes faraós.
QUIZ - HISTÓRIA 9º ANO - PRIMEIRA REPÚBLICA_ERA VARGAS.pptx
Educação bilíngue para surdos
1. Educação bilíngue paraEducação bilíngue para
surdos:surdos:
o novo desafio das escolas inclusivaso novo desafio das escolas inclusivas
Profª. Mrs. Ana Carla Ziner Nogueira
anaczinern@ufrrj.br
2. Quem é seu aluno?Quem é seu aluno?
SURDOSURDO ouou D.AD.A..??
3. Estudos Culturais e LinguísticosEstudos Culturais e Linguísticos
Identidades e Práticas SociaisIdentidades e Práticas Sociais
História da Educação de SurdosHistória da Educação de Surdos
Para compreender as identidadesPara compreender as identidades
de seus alunos, devem considerar:de seus alunos, devem considerar:
4. ESTUDOS CULTURAIS (EC)ESTUDOS CULTURAIS (EC)
(Segundo Costa, Silveira & Sommer, 2003:37)(Segundo Costa, Silveira & Sommer, 2003:37)
Os Estudos Culturais (EC) vão surgir em meio
às movimentações de certos grupos sociais que
buscam se apropriar de instrumentais, de
ferramentas conceituais, de saberes que
emergem de suas leituras do mundo, repudiando
aqueles que se interpõem, ao longo dos séculos,
aos anseios por uma cultura pautada por
oportunidades democráticas, assentada na
educação de livre acesso. Uma educação em que
as pessoas comuns, o povo, pudessem ter seus
saberes valorizados e seus interesses
contemplados.
5. ESTUDOS CULTURAIS (EC)ESTUDOS CULTURAIS (EC)
(Segundo Costa, Silveira & Sommer, 2003:36)(Segundo Costa, Silveira & Sommer, 2003:36)
Cultura transmuta-se de um conceito impregnado de distinção,
hierarquia e elitismos segregacionistas para um outro eixo de
significados em que se abre um amplo leque de sentidos
cambiantes e versáteis. Cultura deixa, gradativamente, de ser
domínio exclusivo da erudição, da tradição literária e artística,
de padrões estéticos elitizados e passa a contemplar, também, o
gosto das multidões. Em sua flexão plural - culturas - e
adjetivado, o conceito incorpora novas e diferentes
possibilidades de sentido. É assim que podemos nos referir, por
exemplo, à cultura de massa, típico produto da indústria cultural
ou da sociedade techno contemporânea, bem como às culturas
juvenis, à cultura surda, à cultura empresarial, ou às culturas
indígenas, expressando a diversificação e a singularização que o
conceito comporta.
6. OsOs ECEC não constituem um conjunto articuladonão constituem um conjunto articulado
de ideias e pensamentos (descentrados) >de ideias e pensamentos (descentrados) >
romper com lógicas cristalizadas eromper com lógicas cristalizadas e
concepções consagradasconcepções consagradas ..
Os EC, para Stuart Hall (1996), se constituíramOs EC, para Stuart Hall (1996), se constituíram
como um projeto político de oposição, e suascomo um projeto político de oposição, e suas
movimentaçõesmovimentações sempre foram acompanhadassempre foram acompanhadas
de transtorno, discussão, ansiedades instáveis...de transtorno, discussão, ansiedades instáveis...
(Costa, Silveira & Sommer, 2003)(Costa, Silveira & Sommer, 2003)
7. Os EC contribuíram para compreender que:Os EC contribuíram para compreender que:
1- os processos culturais estão intimamente1- os processos culturais estão intimamente
vinculados com as relações culturais (classe,vinculados com as relações culturais (classe,
gênero, raça etc.)gênero, raça etc.)
2- cultura envolve poder (assimetrias nas2- cultura envolve poder (assimetrias nas
capacidades dos indivíduos ou grupos sociais)capacidades dos indivíduos ou grupos sociais)
3- cultura não é um campo autônomo nem3- cultura não é um campo autônomo nem
externamente determinado (oexternamente determinado (o lócuslócus da diferençasda diferenças
e lutas sociais).e lutas sociais).
(Costa, Silveira & Sommer, 2003)(Costa, Silveira & Sommer, 2003)
8. De acordo com o conceito do antropólogoDe acordo com o conceito do antropólogo
Goodenough (In. Nogueira 2007:47):Goodenough (In. Nogueira 2007:47):
CulturaCultura consiste em tudo aquilo que umaconsiste em tudo aquilo que uma
pessoa precisa saber ou acreditar de modo apessoa precisa saber ou acreditar de modo a
operar de uma maneira aceitável em relação aosoperar de uma maneira aceitável em relação aos
outros membros. (...) É a forma que as coisasoutros membros. (...) É a forma que as coisas
tomam na mente das pessoas, seus modelostomam na mente das pessoas, seus modelos
para apreender, relacionar e interpretá-laspara apreender, relacionar e interpretá-las
(p.167).(p.167).
9. Identidades CulturaisIdentidades Culturais
SurdasSurdas
(Nogueira 2007: 42-48)(Nogueira 2007: 42-48)
As Identidades Culturais são compreendidasAs Identidades Culturais são compreendidas
nasnas práticas sociaispráticas sociais ..
Identidades são formadas por meio dasIdentidades são formadas por meio das
diferençasdiferenças e não da homogeneidade (EU x Oe não da homogeneidade (EU x O
OUTRO).OUTRO).
Hall (2000:109): identidades devem serHall (2000:109): identidades devem ser
reconhecidas “emreconhecidas “em locais históricoslocais históricos ee
institucionais específicosinstitucionais específicos , no interior de, no interior de
formações e práticas discursivas específicas,formações e práticas discursivas específicas,
por estratégicas específicas e iniciativaspor estratégicas específicas e iniciativas
específicas.”específicas.”
10. A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DEA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE
SURDOSSURDOS
Antiguidade ClássicaAntiguidade Clássica: língua (oral) natureza: língua (oral) natureza
educável.educável.
““língua (oral) e intelecto estão tão unidos emlíngua (oral) e intelecto estão tão unidos em
nossa representação de pessoas” que, dessenossa representação de pessoas” que, desse
modo, a “surdez parece um defeito do intelecto.”modo, a “surdez parece um defeito do intelecto.”
Lane (1992)Lane (1992)
11. A HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DEA HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO DE
SURDOSSURDOS
> No séc. XVIII> No séc. XVIII , o abade L’Epée inicia a educação surda., o abade L’Epée inicia a educação surda.
Período “dourado”Período “dourado” para os surdos.para os surdos.
Leitura e escrita, conteúdo escolar eLeitura e escrita, conteúdo escolar e
cultural.cultural.
>> No séc. XIX,No séc. XIX, Congresso Internacional de EducadoresCongresso Internacional de Educadores
de Surdos em Milão →de Surdos em Milão → veta-se o uso da língua deveta-se o uso da língua de
sinais na educação dos surdossinais na educação dos surdos ..
Objetivo: “tratar” da fala para tornarObjetivo: “tratar” da fala para tornar sujeitosujeito
completo, ou seja,completo, ou seja, curadocurado: filosofia educacional: filosofia educacional
oralista.oralista.
12. Crença: A falta da audição e da fala afeta aCrença: A falta da audição e da fala afeta a
aquisição natural da língua e, por essaaquisição natural da língua e, por essa
razão, a competência cognitiva.razão, a competência cognitiva.
Lane (1992):Lane (1992): Estigmas da deficiênciaEstigmas da deficiência
((doentedoente, o surdo tem, o surdo tem vida social pobrevida social pobre;;
sujeitosujeito isoladoisolado;; empobrecidosempobrecidos
lingüisticamentelingüisticamente;; não socializadosnão socializados;; inválidosinválidos;;
anormaisanormais etc.) →etc.) → auto-estimaauto-estima
comprometidacomprometida..
13. O ESTIGMAO ESTIGMA
(Goffman, 1988)(Goffman, 1988)
Estigma é um traço que afasta o sujeitoEstigma é um traço que afasta o sujeito
estigmatizado das relações sociais,estigmatizado das relações sociais,
apagando todas as outros traços atributosapagando todas as outros traços atributos
que o levariam a desempenhar papéisque o levariam a desempenhar papéis
sociais.sociais.
14. GoffmanGoffman (in. Nogueira 2007):(in. Nogueira 2007):
(...)(...) encontram-se as mesmasencontram-se as mesmas
características sociológicas: um indivíduocaracterísticas sociológicas: um indivíduo
que poderia ter sido facilmente recebidoque poderia ter sido facilmente recebido
na relação social quotidiana possui umna relação social quotidiana possui um
traço que pode-se impor à atenção e afastartraço que pode-se impor à atenção e afastar
aqueles que ele encontra, destruindo aaqueles que ele encontra, destruindo a
possibilidade de atenção para outrospossibilidade de atenção para outros
atributos seus. Ele possui um estigma,atributos seus. Ele possui um estigma,
uma característica diferente da queuma característica diferente da que
havíamos previsto.havíamos previsto.
15. Se a filosofia educacional oralista promovesseSe a filosofia educacional oralista promovesse
de fato a integração do surdo na sociedade:de fato a integração do surdo na sociedade:
Ele [o surdo] não seria obrigado a perceberEle [o surdo] não seria obrigado a perceber
a sua identidade como uma identidadea sua identidade como uma identidade
deteriorada, nem se haver com a dificuldadedeteriorada, nem se haver com a dificuldade
de entender porque aquilo que lhe havia sidode entender porque aquilo que lhe havia sido
prometido não foi cumprido, isto é, ele não serprometido não foi cumprido, isto é, ele não ser
aceito pela sociedade e ser considerado normal.aceito pela sociedade e ser considerado normal.
A construção fantasiosa desta “normalidade”A construção fantasiosa desta “normalidade”
não o equipa com os instrumentos necessáriosnão o equipa com os instrumentos necessários
para poder entender as dificuldades depara poder entender as dificuldades de
aceitação (...)aceitação (...) ((Moura, 2000:87)Moura, 2000:87)
16. Segunda metade do século XX.Segunda metade do século XX.
* Déc. de 60:* Déc. de 60: statusstatus de língua para asde língua para as
línguas de sinaislínguas de sinais . Inicia-se mudança na. Inicia-se mudança na
literatura surda e auto-estima dos sujeitosliteratura surda e auto-estima dos sujeitos
surdos.surdos.
* Déc. 80 (1988):* Déc. 80 (1988): Rev. em GallaudetRev. em Gallaudet >>
“libertação dos estigmas pelos surdos” >“libertação dos estigmas pelos surdos” >
“povo surdo” (Cultura, língua e identidades“povo surdo” (Cultura, língua e identidades
surdas > orgulho de ser Surdo).surdas > orgulho de ser Surdo).
18. Wilcox & Wilcox (1991?):Wilcox & Wilcox (1991?):
- Quem os Surdos pensam que são?Quem os Surdos pensam que são?
- Pela visão êmica da CS, quem sePela visão êmica da CS, quem se
qualifica como pessoa Surda e quem nãoqualifica como pessoa Surda e quem não
o faz?o faz?
- Quais são as “categorias distintas deQuais são as “categorias distintas de
pessoas” que a cultura Surda impõe aopessoas” que a cultura Surda impõe ao
mundo?mundo?
- Quem são os alguéns positivamenteQuem são os alguéns positivamente
caracterizados e apropriadamentecaracterizados e apropriadamente
identificados?identificados?
19. Dentro de um grupo social, podemDentro de um grupo social, podem
existirexistir conflitosconflitos devido adevido a
posicionamentos diferentes naposicionamentos diferentes na
cultura,cultura, construindo, desse modo,construindo, desse modo,
identidades sociaisidentidades sociais (Blom & Gumperz 2002).(Blom & Gumperz 2002).
20. SURDEZ
( Dois grupos culturais)
Pode ser vivida
como:
Surdo Deficiente
auditivo (D.A.)
Língua de
sinais
(modelo
linguístico e
cultural)
Língua oral (o
português falado) >
modelo linguístico
e cultural; rejeita a
língua de sinais.
21. A Educação de SurdosA Educação de Surdos
- No Brasil -- No Brasil -
22. Filosofias da Educação de SurdosFilosofias da Educação de Surdos
1)1) OralismoOralismo (objetivo: a língua da comunidade ouvinte,(objetivo: a língua da comunidade ouvinte,
com foco na fala)com foco na fala)
2 )2 ) Comunicação TotalComunicação Total (Objetivo: aquisição da língua da(Objetivo: aquisição da língua da
comunidade ouvinte. A língua de sinais é um recursocomunidade ouvinte. A língua de sinais é um recurso
metodológico para o aprendizado da língua oral, i.e.,metodológico para o aprendizado da língua oral, i.e.,
semsem statusstatus de língua e sua função cognitiva e social).de língua e sua função cognitiva e social).
3)3) BilinguismoBilinguismo (Objetivo: aquisição da língua de sinais(Objetivo: aquisição da língua de sinais
como a primeira língua e a língua da comunidadecomo a primeira língua e a língua da comunidade
ouvinte (foco na modalidade escrita) como a segundaouvinte (foco na modalidade escrita) como a segunda
língua da pessoa surda, com metodologia específica delíngua da pessoa surda, com metodologia específica de
aprendizado de uma L2.aprendizado de uma L2.
23. No Brasil,No Brasil, a consequência do Oralismo:a consequência do Oralismo:
FRACASSO EDUCACIONALFRACASSO EDUCACIONAL
- comprometimento dos conteúdos básicos- comprometimento dos conteúdos básicos
(principalmente a modalidade escrita da língua).(principalmente a modalidade escrita da língua).
- falta de uma língua que promova o- falta de uma língua que promova o
desenvolvimento cognitivo e emocional dadesenvolvimento cognitivo e emocional da
maioria dos surdos filhos de famílias ouvintes.maioria dos surdos filhos de famílias ouvintes.
24. O NOVO DESAFIOO NOVO DESAFIO
Década de 90Década de 90 ::
BILINGUISMOBILINGUISMO
(L1- LIBRAS e L2 – Português)(L1- LIBRAS e L2 – Português)
> Proposta de educação valorizando> Proposta de educação valorizando
aprendizado de conteúdoaprendizado de conteúdo ee
desenvolvimento do alunodesenvolvimento do aluno ..
25. Decreto 5.626/05:Decreto 5.626/05:
Que profissionais são essenciaisQue profissionais são essenciais
para construir uma educaçãopara construir uma educação
bilíngue para os alunos surdos?bilíngue para os alunos surdos?
26. Capítulo IV / Art. 14Capítulo IV / Art. 14 -- § 1§ 1oo
III - prover as escolas com:III - prover as escolas com:
a) professor de Libras ou instrutor dea) professor de Libras ou instrutor de
Libras;Libras;
b) tradutor e intérprete de Libras -b) tradutor e intérprete de Libras -
Língua Portuguesa;Língua Portuguesa;
c) professor para o ensino de Línguac) professor para o ensino de Língua
Portuguesa como segunda línguaPortuguesa como segunda língua parapara
pessoas surdas; epessoas surdas; e
d) professor regente de classe comd) professor regente de classe com
conhecimento acerca da singularidadeconhecimento acerca da singularidade
lingüísticalingüística manifestada pelos alunosmanifestada pelos alunos
surdos;surdos;
27. IV - garantir o atendimento às necessidadesIV - garantir o atendimento às necessidades
educacionais especiais de alunos surdos, desde aeducacionais especiais de alunos surdos, desde a
educação infantil, nas salas de aula e, também, emeducação infantil, nas salas de aula e, também, em
salas de recursos, em turno contrário ao dasalas de recursos, em turno contrário ao da
escolarização;escolarização;
V - V - apoiar, na comunidade escolar, o uso e aapoiar, na comunidade escolar, o uso e a
difusão de Librasdifusão de Libras entre professores, alunos,entre professores, alunos,
funcionários, direção da escola e familiares, inclusivefuncionários, direção da escola e familiares, inclusive
por meio da oferta de cursos;por meio da oferta de cursos;
VI -VI - adotar mecanismos de avaliação coerentesadotar mecanismos de avaliação coerentes
com aprendizado de segunda línguacom aprendizado de segunda língua, na correção, na correção
das provas escritas, valorizando o aspecto semânticodas provas escritas, valorizando o aspecto semântico
e reconhecendo a singularidade lingüísticae reconhecendo a singularidade lingüística
manifestada no aspecto formal da Línguamanifestada no aspecto formal da Língua
Portuguesa;Portuguesa;
VII-VII- desenvolver e adotar mecanismosdesenvolver e adotar mecanismos
alternativosalternativos para a avaliação de conhecimentospara a avaliação de conhecimentos
expressos em Librasexpressos em Libras, desde que devidamente, desde que devidamente
registrados em vídeo ou em outros meios eletrônicosregistrados em vídeo ou em outros meios eletrônicos
e tecnológicos;e tecnológicos;
28. Art. 15Art. 15. Para complementar. Para complementar o currículo dao currículo da
base nacional comumbase nacional comum , o ensino de Libras e, o ensino de Libras e
o ensino da modalidade escrita da Línguao ensino da modalidade escrita da Língua
Portuguesa, como segunda língua para alunosPortuguesa, como segunda língua para alunos
surdos,surdos, devem ser ministrados em umadevem ser ministrados em uma
perspectiva dialógica, funcional eperspectiva dialógica, funcional e
instrumentalinstrumental, como:, como:
I - atividades ou complementação curricularI - atividades ou complementação curricular
específica na educação infantil e anos iniciaisespecífica na educação infantil e anos iniciais
do ensino fundamental; edo ensino fundamental; e
II - áreas de conhecimento, como disciplinasII - áreas de conhecimento, como disciplinas
curriculares, nos anos finais do ensinocurriculares, nos anos finais do ensino
fundamental, no ensino médio e na educaçãofundamental, no ensino médio e na educação
superior.superior.
29. CAPÍTULO VICAPÍTULO VI
DA GARANTIA DO DIREITO ÀDA GARANTIA DO DIREITO À
EDUCAÇÃO DAS PESSOASEDUCAÇÃO DAS PESSOAS
SURDAS OU COM DEFICIÊNCIASURDAS OU COM DEFICIÊNCIA
AUDITIVAAUDITIVA
30. Art. 22. As instituições federais de ensinoArt. 22. As instituições federais de ensino
responsáveis pela educação básica devemresponsáveis pela educação básica devem
garantir a inclusão de alunos surdos ougarantir a inclusão de alunos surdos ou
com deficiência auditiva, por meio dacom deficiência auditiva, por meio da
organização de:organização de:
II - escolas bilíngües ou escolas comuns daII - escolas bilíngües ou escolas comuns da
rede regular de ensino, abertas a alunosrede regular de ensino, abertas a alunos
surdos e ouvintes, para os anos finais dosurdos e ouvintes, para os anos finais do
ensino fundamental, ensino médio ouensino fundamental, ensino médio ou
educação profissional, com docentes daseducação profissional, com docentes das
diferentes áreas do conhecimento,diferentes áreas do conhecimento, cientescientes
da singularidade lingüística dos alunosda singularidade lingüística dos alunos
surdossurdos, bem como com a presença de, bem como com a presença de
tradutores e intérpretes de Libras -tradutores e intérpretes de Libras -
Língua PortuguesaLíngua Portuguesa..
31. § 1§ 1oo São denominadas São denominadas escolasescolas
ou classes de educaçãoou classes de educação
bilínguebilíngue aquelas em que aaquelas em que a
Libras e a modalidade escrita daLibras e a modalidade escrita da
Língua Portuguesa sejamLíngua Portuguesa sejam línguaslínguas
de instruçãode instrução utilizadas noutilizadas no
desenvolvimento de todo odesenvolvimento de todo o
processo educativo.processo educativo.
33. AS QUESTÕESAS QUESTÕES
A ESCOLA É INCLUSIVA PARA OSA ESCOLA É INCLUSIVA PARA OS
SURDOS?SURDOS?
COMO CONSTRUIR UMA ESCOLACOMO CONSTRUIR UMA ESCOLA
BILINGUE?BILINGUE?
A SALA DE RECURSOS?A SALA DE RECURSOS?
A CLASSE COMUM?A CLASSE COMUM?
O CURRÍCULO?O CURRÍCULO?
34. O que a escola deveO que a escola deve
trabalhar com seu alunotrabalhar com seu aluno
surdo?surdo?
35. Níveis de Adaptações CurricularesNíveis de Adaptações Curriculares
(PCN- Educ. Especial)(PCN- Educ. Especial)
•• no âmbito do projeto pedagógicono âmbito do projeto pedagógico
(currículo escolar);(currículo escolar);
•• no currículo desenvolvido na sala deno currículo desenvolvido na sala de
aula;aula;
•• no nível individual.no nível individual.
37. Aquisição da LibrasAquisição da Libras
Quadros (1997) publica resultados de trabalhosQuadros (1997) publica resultados de trabalhos
sobre aquisição da língua de sinais (ALS) porsobre aquisição da língua de sinais (ALS) por
crianças surdas filhas de surdos com o objetivocrianças surdas filhas de surdos com o objetivo
de:de:
1- Conhecer o processo de ALS em crianças surdas1- Conhecer o processo de ALS em crianças surdas
filhas de pais surdos;filhas de pais surdos;
2- Analisar sobre a ALS (L1) e suas repercussões2- Analisar sobre a ALS (L1) e suas repercussões
no ensino de crianças surdas.no ensino de crianças surdas.
38. Aquisição da LibrasAquisição da Libras
Os estudos sobre a aquisição de línguaOs estudos sobre a aquisição de língua
de sinais demonstraram que a criançade sinais demonstraram que a criança
surda passa pelas mesmas fases desurda passa pelas mesmas fases de
aquisição da linguagem, e em períodosaquisição da linguagem, e em períodos
idênticos, que a criança surda.idênticos, que a criança surda.
39. Aquisição da LibrasAquisição da Libras
Sabe-se que a língua é a responsável peloSabe-se que a língua é a responsável pelo
desenvolvimento cognitivo e social da pessoa, de acordodesenvolvimento cognitivo e social da pessoa, de acordo
com isso, Quadros (1997) chega à conclusão:com isso, Quadros (1997) chega à conclusão:
- A não-exposição da criança surda à sua língua de sinais,A não-exposição da criança surda à sua língua de sinais,
no período natural da aquisição da linguagem (o períodono período natural da aquisição da linguagem (o período
crítico), causa danos à organização psicossocial dacrítico), causa danos à organização psicossocial da
criança;criança;
- considerando o período crítico, a criança surda de paisconsiderando o período crítico, a criança surda de pais
ouvintes estão em situação de desvantagem em relaçãoouvintes estão em situação de desvantagem em relação
às crianças de pais surdos, comprometendo seuàs crianças de pais surdos, comprometendo seu
desenvolvimento da linguagem de modo natural e, pordesenvolvimento da linguagem de modo natural e, por
consequência, seu desenvolvimento educacional.consequência, seu desenvolvimento educacional.
41. Pressuposto básico para aPressuposto básico para a
aprendizagem de uma L2aprendizagem de uma L2
PRIMEIRA LÍNGUA:PRIMEIRA LÍNGUA:
LIBRASLIBRAS
42. Ponto principal antesPonto principal antes
de preparar suade preparar sua
proposta de ensino aproposta de ensino a
língua portuguesa paralíngua portuguesa para
surdossurdos
43. Ensino de uma L2:Ensino de uma L2:
(1) Qual o objetivo do ensino da língua(1) Qual o objetivo do ensino da língua
portuguesa para o aprendiz surdo?portuguesa para o aprendiz surdo?
(2) Como levar esse aprendiz a esse(2) Como levar esse aprendiz a esse
objetivo?objetivo?
44. O problema:O problema:
Normalmente, o material didático deNormalmente, o material didático de
ensino deensino de língua se destina àlíngua se destina à
“forma”,“forma”, prevalecendo unicamente aprevalecendo unicamente a
seleção de itens da língua-alvo comseleção de itens da língua-alvo com
intenção deintenção de ensinar a estrutura doensinar a estrutura do
sistema em questãosistema em questão . Com isso, é. Com isso, é
dispensado o desempenho quanto ao usodispensado o desempenho quanto ao uso
(comunicação).(comunicação).
45. O problema:O problema:
““A maneira pela qual a língua estrangeira é apresentadaA maneira pela qual a língua estrangeira é apresentada
em sala de aulaem sala de aula não corresponde ànão corresponde à
experiência do aprendizexperiência do aprendiz com sua própriacom sua própria
língua fora de sala de aulalíngua fora de sala de aula ,, ou nas salasou nas salas
de aula onde ele usa a língua para ode aula onde ele usa a língua para o
estudo das outras matériasestudo das outras matérias .”.” (Widdowson,(Widdowson,
1991) > Conflito com a realidade do aluno.1991) > Conflito com a realidade do aluno.
46. Desse modo, devemos considerar a LínguaDesse modo, devemos considerar a Língua
Portuguesa:Portuguesa:
Primeiramente, pensar que esta é uma segunda línguaPrimeiramente, pensar que esta é uma segunda língua
que, conforme o Decreto 5.626/05, tem por objetivo a suaque, conforme o Decreto 5.626/05, tem por objetivo a sua
modalidade escritamodalidade escrita ..
Levar o aprendiz aoLevar o aprendiz ao domínio de leitura e escritadomínio de leitura e escrita >>
métodos de ensino de uma língua estrangeira / segundamétodos de ensino de uma língua estrangeira / segunda
língua.língua.
Proporcionar ao aprendiz aProporcionar ao aprendiz a capacidade de relacionarcapacidade de relacionar
e construir saberes em relação aos sistemase construir saberes em relação aos sistemas
linguísticos da língua oral e da língua de sinaislinguísticos da língua oral e da língua de sinais ..
Para isso, devemos lembrar que língua implica cultura,Para isso, devemos lembrar que língua implica cultura,
desse modo valorizar a cultura do aluno e compreender adesse modo valorizar a cultura do aluno e compreender a
sua importância no processo ensino-aprendizagem.sua importância no processo ensino-aprendizagem.
48. A escolha de um texto deve explorarA escolha de um texto deve explorar
o conteúdo realo conteúdo real
> apelo ao interesse do aprendiz;> apelo ao interesse do aprendiz;
>buscar a linguagem não-verbal: charges, quadros,>buscar a linguagem não-verbal: charges, quadros,
fotografias etc.;fotografias etc.;
montar diagramas ou quadros informacionaismontar diagramas ou quadros informacionais
(linguagem não-verbal);(linguagem não-verbal);
> a relativa familiaridade do conteúdo já ter sido> a relativa familiaridade do conteúdo já ter sido
previamente apresentado ou comentado pelo professorpreviamente apresentado ou comentado pelo professor
na libras.na libras.
49. 1) Aspectos formadores do texto (títulos,1) Aspectos formadores do texto (títulos,
parágrafos, marcadores enunciativos,parágrafos, marcadores enunciativos,
conectivos etc.);conectivos etc.);
2) Palavras-chaves;2) Palavras-chaves;
3) O conhecimento de mundo do leitor.3) O conhecimento de mundo do leitor.
A leitura de uma L2:A leitura de uma L2:
(Quadros, 1997:97)(Quadros, 1997:97)
50. A ESCRITA EM L2:A ESCRITA EM L2:
O aluno deve ser capaz deO aluno deve ser capaz de reconhecerreconhecer
os diferentes propósitosos diferentes propósitos
comunicativoscomunicativos, com diferentes tipos de, com diferentes tipos de
textos; ser capaz de narrar, descrever,textos; ser capaz de narrar, descrever,
debater, persuadir, fazer inferências,debater, persuadir, fazer inferências,
hipóteses etc.hipóteses etc.
51. Conclusão sobre a educaçãoConclusão sobre a educação
de surdosde surdos
52. Primeiramente:Primeiramente:
Para construção de uma educaçãoPara construção de uma educação
bilíngue, há necessidade dobilíngue, há necessidade do
reconhecimento do aluno surdo comoreconhecimento do aluno surdo como
sujeito que faz parte de um grupo culturalsujeito que faz parte de um grupo cultural
diverso do ouvinte. Isto significadiverso do ouvinte. Isto significa
reconhecer a cultura surda e asreconhecer a cultura surda e as
identidades surdas no espaço da escola.identidades surdas no espaço da escola.
53. - A questão linguística é a problemática na educação deA questão linguística é a problemática na educação de
surdos.surdos.
- O surdo aprende a escrita da Língua Portuguesa como um- O surdo aprende a escrita da Língua Portuguesa como um
estrangeiro.estrangeiro.
- Há a necessidade de métodos específicos (linguísticos e- Há a necessidade de métodos específicos (linguísticos e
culturais) para letramento de sujeitos surdos.culturais) para letramento de sujeitos surdos.
Considerando o letramento em libras e em línguaConsiderando o letramento em libras e em língua
portuguesa.portuguesa.
- Com relação ao português, experiência pouco proveitosa- Com relação ao português, experiência pouco proveitosa
com gêneros textuais, isto é, não é suficiente para incluir ocom gêneros textuais, isto é, não é suficiente para incluir o
surdo no mundo da leitura, havendo a necessidade desurdo no mundo da leitura, havendo a necessidade de
trabalhá-los, mostrando suas funções e o modo em que atrabalhá-los, mostrando suas funções e o modo em que a
língua está disposta para a construção do gênero emlíngua está disposta para a construção do gênero em
questão.questão.
55. NOGUEIRA, Ana Carla Ziner. CulturaNOGUEIRA, Ana Carla Ziner. Cultura, língua e valores surdos em uma escola inclusiva: a, língua e valores surdos em uma escola inclusiva: a
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