O documento discute a natureza humana e a construção da cultura e identidade através da linguagem e educação. Em particular:
1) Explora como a linguagem e cultura constroem a humanidade e como a educação transmite e transforma a cultura de geração para geração;
2) Discutem como as culturas se transformam através do tempo e contato, e o papel da escola em valorizar a diversidade cultural;
3) Examinam a importância da linguagem na significação do mundo e na comunicação entre as pessoas, e como as linguagens mudam
O documento discute como o devir humano ocorre principalmente através da cultura e não da natureza. A cultura é o conjunto de práticas que transformam a natureza e constroem o mundo humano. A linguagem, o trabalho e os valores são elementos centrais da cultura que permitem aos seres humanos se desenvolverem e se sentirem humanos. A escola tem um papel importante na transmissão cultural e no respeito às diversas culturas.
O documento discute como a educação está ligada à sociedade e ao trabalho. A educação forma os indivíduos para desempenharem seus papéis na produção capitalista e aceitarem as regras da sociedade. Há uma luta pela hegemonia entre a burguesia, que usa a escola para passar seus valores, e o proletariado, que busca a formação de consciências a favor da transformação social.
Relações interpessoais para o curso Pro-funcionário 21032009JUCILANA
Este documento discute vários tópicos relacionados à psicologia e sua aplicação na educação, como o que é psicologia, por que estudá-la, desenvolvimento humano, relações interpessoais, e como a psicologia pode ajudar profissionais da educação no seu trabalho.
O documento discute conceitos-chave da cibercultura, incluindo ciberespaço, cibercultura e linguagem hipermídia. Define ciberespaço como o meio de comunicação digital mundial e onde a cibercultura é criada. Descreve cibercultura como a forma sociocultural que advém de trocas entre culturas por meio de tecnologia. Explora como a linguagem hipermídia permite não linearidade, hipertextos e multimídia.
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO Pedagogia (Santa Cruz)humberto145
O documento discute a disciplina de Sociologia da Educação. Apresenta os objetivos do curso de analisar a contribuição da Sociologia para entender a educação e conhecer pensadores da área. Também descreve a metodologia de exposição de slides, discussões, estudos e avaliações.
O documento discute a evolução histórica da tecnologia e da educação a distância, desde as primeiras formas de comunicação e escrita até os sistemas de educação a distância modernos baseados em computadores e internet. Também aborda as diferentes gerações de sistemas de educação a distância de acordo com as tecnologias utilizadas e conceitua educação a distância como um processo no qual professores e alunos estão fisicamente separados e interagem por meio de tecnologias de comunicação.
O documento descreve a Revolução Industrial e a Revolução Francesa, eventos históricos que levaram à formação da sociedade moderna e ao surgimento da sociologia. A Revolução Industrial transformou a produção através da mecanização e levou os trabalhadores às cidades, enquanto a Revolução Francesa derrubou a monarquia e estabeleceu valores liberais como a democracia. Essas mudanças provocaram conflitos sociais que motivaram o estudo sistemático da sociedade pela nova ciência da sociologia
O documento discute como o devir humano ocorre principalmente através da cultura e não da natureza. A cultura é o conjunto de práticas que transformam a natureza e constroem o mundo humano. A linguagem, o trabalho e os valores são elementos centrais da cultura que permitem aos seres humanos se desenvolverem e se sentirem humanos. A escola tem um papel importante na transmissão cultural e no respeito às diversas culturas.
O documento discute como a educação está ligada à sociedade e ao trabalho. A educação forma os indivíduos para desempenharem seus papéis na produção capitalista e aceitarem as regras da sociedade. Há uma luta pela hegemonia entre a burguesia, que usa a escola para passar seus valores, e o proletariado, que busca a formação de consciências a favor da transformação social.
Relações interpessoais para o curso Pro-funcionário 21032009JUCILANA
Este documento discute vários tópicos relacionados à psicologia e sua aplicação na educação, como o que é psicologia, por que estudá-la, desenvolvimento humano, relações interpessoais, e como a psicologia pode ajudar profissionais da educação no seu trabalho.
O documento discute conceitos-chave da cibercultura, incluindo ciberespaço, cibercultura e linguagem hipermídia. Define ciberespaço como o meio de comunicação digital mundial e onde a cibercultura é criada. Descreve cibercultura como a forma sociocultural que advém de trocas entre culturas por meio de tecnologia. Explora como a linguagem hipermídia permite não linearidade, hipertextos e multimídia.
SOCIOLOGIA DA EDUCAÇÃO Pedagogia (Santa Cruz)humberto145
O documento discute a disciplina de Sociologia da Educação. Apresenta os objetivos do curso de analisar a contribuição da Sociologia para entender a educação e conhecer pensadores da área. Também descreve a metodologia de exposição de slides, discussões, estudos e avaliações.
O documento discute a evolução histórica da tecnologia e da educação a distância, desde as primeiras formas de comunicação e escrita até os sistemas de educação a distância modernos baseados em computadores e internet. Também aborda as diferentes gerações de sistemas de educação a distância de acordo com as tecnologias utilizadas e conceitua educação a distância como um processo no qual professores e alunos estão fisicamente separados e interagem por meio de tecnologias de comunicação.
O documento descreve a Revolução Industrial e a Revolução Francesa, eventos históricos que levaram à formação da sociedade moderna e ao surgimento da sociologia. A Revolução Industrial transformou a produção através da mecanização e levou os trabalhadores às cidades, enquanto a Revolução Francesa derrubou a monarquia e estabeleceu valores liberais como a democracia. Essas mudanças provocaram conflitos sociais que motivaram o estudo sistemático da sociedade pela nova ciência da sociologia
O documento discute etnocentrismo versus relativismo cultural. Apresenta o conceito de etnocentrismo e como julgar outras culturas pela própria lente cultural. Também define relativismo cultural como procurar entender outras culturas em seus próprios termos, evitando julgamentos. Discute as ideias de Claude Lévi-Strauss sobre a necessidade de relativizar culturas em vez de impor uma como "finalidade do desenvolvimento humano".
Durkheim foi um dos maiores sociólogos da história e fundador da sociologia moderna. Sua teoria defendia que a educação tinha como objetivo socializar os indivíduos e transmitir os valores da sociedade. Ele via a escola como um órgão social responsável por manter a coesão social através da inculcação de disciplina, vinculação aos grupos e autonomia. Suas ideias influenciaram grandemente as políticas educacionais na Europa e Brasil.
A didática é uma ciência que estuda as estratégias de ensino e aprendizagem. As tendências pedagógicas surgem de movimentos sociais e filosóficos que buscam favorecer o conhecimento de acordo com as aspirações da sociedade. A didática está presente em todos os lugares onde ocorre o processo de ensino-aprendizagem, seja na escola, faculdade ou casa.
O documento discute o conceito de protagonismo juvenil, que envolve considerar os jovens como atores sociais com direitos e capacidade de participar e decidir sobre seu futuro. O protagonismo juvenil promove a educação para valores através da participação social e coletiva dos jovens, desenvolvendo suas competências para transformar criticamente a realidade.
1) O documento discute os fundamentos teórico-metodológicos da educação em direitos humanos.
2) A educação em direitos humanos visa promover uma cultura de respeito aos direitos humanos através da formação de educadores e da socialização de valores democráticos.
3) A metodologia da educação em direitos humanos deve ser ativa e participativa, articulando teoria e prática para promover uma consciência crítica.
Este documento apresenta os Quatro Pilares da Educação segundo Jacques Delors: Aprender a Conhecer, Aprender a Fazer, Aprender a Viver Juntos e Aprender a Ser. O documento descreve cada pilar e argumenta que uma educação fundamentada neles deve envolver os alunos, estimular perguntas e diálogo, e levar a resultados práticos.
O documento discute o conceito de cultura. Ele fornece a definição clássica de cultura de Edward Burnett Tylor em 1871, descrevendo-a como um conjunto complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral e costumes adquiridos por membros de uma sociedade. O documento também discute brevemente como a cultura pode ser vista como um valor, alma coletiva ou mercadoria, e pergunta se algumas culturas podem ser consideradas superiores a outras.
A indústria cultural é composta por empresas que produzem cultura visando lucro através de meios como TV, rádio e entretenimento, manipulando a sociedade para aumentar o consumo e moldar hábitos. Ela domina a sociedade usando estereótipos para fazer as pessoas acreditarem em determinados modelos de vida, muitas vezes sem que percebam a manipulação. No Brasil, devido à desigualdade, a indústria cultural não apresenta homogeneidade na sociedade de consumo.
Trata-se de uma apresentação da disciplina Filosofia da Educação, acerca dos conceitos centrais da pedagogia: educação, pedagogia, didática, teorias da educação e filosofia da educação.
O documento discute as visões de Hegel e Marx sobre o trabalho. Enquanto Hegel via o trabalho como forma de autoconstrução do homem, Marx argumentava que no capitalismo o trabalho tornou-se alienante e exploratório, transformando o trabalhador em mercadoria. O texto também aborda como o trabalho pode ser visto como tortura ou condição de humanização, dependendo de como é estruturado na sociedade.
Lev Vygotsky nasceu na Rússia em 1896 e estudou Direito e Literatura. Ele se tornou um psicólogo renomado e fundou o socioconstrutivismo, sugerindo que as funções mentais superiores emergem de processos socioculturais. Vygotsky faleceu prematuramente em 1934, mas suas ideias sobre o papel da linguagem no desenvolvimento humano influenciaram grandemente a psicologia e educação.
O documento discute o significado do trabalho e como ele se relaciona com a alienação do ser humano. Segundo o texto, o trabalho é a expressão da relação entre o homem e a natureza, mas no capitalismo ele se torna alienado, pois o trabalhador não controla o processo produtivo e não se reconhece no que produz. Além disso, o documento analisa como o consumo e o lazer também podem ser formas de alienação na sociedade moderna, à medida que as necessidades são artificialmente estimuladas e as pessoas buscam compensações estimulantes.
O documento discute a origem da Sociologia da Educação no século 19 como resposta às Revoluções Industrial e Francesa. Também apresenta os principais pensadores da área, incluindo Auguste Comte, Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx, e como cada um abordou o papel da educação e da escola na sociedade.
O documento discute as relações entre indivíduo e sociedade segundo diferentes perspectivas sociológicas. Aborda os pontos de vista de Durkheim, Marx e Weber, onde Durkheim vê o indivíduo como moldado pelas instituições sociais, Marx enfatiza a classe social, e Weber destaca os valores e sentidos que guiam a ação individual.
O documento discute os conceitos de sociedade e cultura. Ele define sociedade como um conjunto de humanos que se unem para garantir sua sobrevivência através de regras sociais. Cultura é definida como um conjunto simbólico imaterial que representa os produtos espirituais de uma sociedade e carrega um projeto de vida esperado. O documento também discute a importância da socialização e educação para o desenvolvimento humano e como normas e valores são construídos historicamente.
A fruição da produção cultural sofisticada pressupõe conhecimento prévio das linguagens, referências estéticas e históricas, familiaridade com as expressões artísticas, acesso aos locais de exibição.
Este documento apresenta um curso técnico de formação para funcionários da educação sobre a gestão da educação escolar. O curso é composto por cinco unidades que abordam diferentes concepções de administração e gestão escolar, a reforma do Estado brasileiro e suas implicações na gestão educacional, a gestão democrática da escola pública e mecanismos de participação e autonomia escolar. O objetivo é capacitar funcionários para compreenderem e contribuírem com a gestão democrática nas escolas.
O documento discute três concepções de identidade cultural de acordo com Stuart Hall: a identidade do sujeito iluminista é fixa e unificada; a identidade sociológica é formada nas relações sociais; a identidade pós-moderna é fluida e constantemente transformada pelos sistemas culturais.
A cultura influencia fortemente a vida do homem e a construção da sociedade. Cultura é o conjunto de conhecimentos, crenças, valores, normas e artefatos que caracterizam uma sociedade. Culturas diferentes possuem visões diferentes do mundo devido às "lentes culturais" distintas. Contracultura surgiu na década de 1960 como forma de contestação social utilizando novos meios de comunicação em massa.
O bode colocou uma bota em uma pata e ficou com três patas sem botas. Ele deu a bota para o rato, que sumiu dentro dela. O rato deu a bota para o galo, mas o galo não conseguiu andar com ela.
Oficinas de escrita semana da leitura 2011mmdaaraujo
A Semana da Leitura 2011 ofereceu oficinas de escrita sobre viagens e como fazer um livro, provavelmente ensinando técnicas básicas de narrativa e edição.
O documento discute etnocentrismo versus relativismo cultural. Apresenta o conceito de etnocentrismo e como julgar outras culturas pela própria lente cultural. Também define relativismo cultural como procurar entender outras culturas em seus próprios termos, evitando julgamentos. Discute as ideias de Claude Lévi-Strauss sobre a necessidade de relativizar culturas em vez de impor uma como "finalidade do desenvolvimento humano".
Durkheim foi um dos maiores sociólogos da história e fundador da sociologia moderna. Sua teoria defendia que a educação tinha como objetivo socializar os indivíduos e transmitir os valores da sociedade. Ele via a escola como um órgão social responsável por manter a coesão social através da inculcação de disciplina, vinculação aos grupos e autonomia. Suas ideias influenciaram grandemente as políticas educacionais na Europa e Brasil.
A didática é uma ciência que estuda as estratégias de ensino e aprendizagem. As tendências pedagógicas surgem de movimentos sociais e filosóficos que buscam favorecer o conhecimento de acordo com as aspirações da sociedade. A didática está presente em todos os lugares onde ocorre o processo de ensino-aprendizagem, seja na escola, faculdade ou casa.
O documento discute o conceito de protagonismo juvenil, que envolve considerar os jovens como atores sociais com direitos e capacidade de participar e decidir sobre seu futuro. O protagonismo juvenil promove a educação para valores através da participação social e coletiva dos jovens, desenvolvendo suas competências para transformar criticamente a realidade.
1) O documento discute os fundamentos teórico-metodológicos da educação em direitos humanos.
2) A educação em direitos humanos visa promover uma cultura de respeito aos direitos humanos através da formação de educadores e da socialização de valores democráticos.
3) A metodologia da educação em direitos humanos deve ser ativa e participativa, articulando teoria e prática para promover uma consciência crítica.
Este documento apresenta os Quatro Pilares da Educação segundo Jacques Delors: Aprender a Conhecer, Aprender a Fazer, Aprender a Viver Juntos e Aprender a Ser. O documento descreve cada pilar e argumenta que uma educação fundamentada neles deve envolver os alunos, estimular perguntas e diálogo, e levar a resultados práticos.
O documento discute o conceito de cultura. Ele fornece a definição clássica de cultura de Edward Burnett Tylor em 1871, descrevendo-a como um conjunto complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral e costumes adquiridos por membros de uma sociedade. O documento também discute brevemente como a cultura pode ser vista como um valor, alma coletiva ou mercadoria, e pergunta se algumas culturas podem ser consideradas superiores a outras.
A indústria cultural é composta por empresas que produzem cultura visando lucro através de meios como TV, rádio e entretenimento, manipulando a sociedade para aumentar o consumo e moldar hábitos. Ela domina a sociedade usando estereótipos para fazer as pessoas acreditarem em determinados modelos de vida, muitas vezes sem que percebam a manipulação. No Brasil, devido à desigualdade, a indústria cultural não apresenta homogeneidade na sociedade de consumo.
Trata-se de uma apresentação da disciplina Filosofia da Educação, acerca dos conceitos centrais da pedagogia: educação, pedagogia, didática, teorias da educação e filosofia da educação.
O documento discute as visões de Hegel e Marx sobre o trabalho. Enquanto Hegel via o trabalho como forma de autoconstrução do homem, Marx argumentava que no capitalismo o trabalho tornou-se alienante e exploratório, transformando o trabalhador em mercadoria. O texto também aborda como o trabalho pode ser visto como tortura ou condição de humanização, dependendo de como é estruturado na sociedade.
Lev Vygotsky nasceu na Rússia em 1896 e estudou Direito e Literatura. Ele se tornou um psicólogo renomado e fundou o socioconstrutivismo, sugerindo que as funções mentais superiores emergem de processos socioculturais. Vygotsky faleceu prematuramente em 1934, mas suas ideias sobre o papel da linguagem no desenvolvimento humano influenciaram grandemente a psicologia e educação.
O documento discute o significado do trabalho e como ele se relaciona com a alienação do ser humano. Segundo o texto, o trabalho é a expressão da relação entre o homem e a natureza, mas no capitalismo ele se torna alienado, pois o trabalhador não controla o processo produtivo e não se reconhece no que produz. Além disso, o documento analisa como o consumo e o lazer também podem ser formas de alienação na sociedade moderna, à medida que as necessidades são artificialmente estimuladas e as pessoas buscam compensações estimulantes.
O documento discute a origem da Sociologia da Educação no século 19 como resposta às Revoluções Industrial e Francesa. Também apresenta os principais pensadores da área, incluindo Auguste Comte, Émile Durkheim, Max Weber e Karl Marx, e como cada um abordou o papel da educação e da escola na sociedade.
O documento discute as relações entre indivíduo e sociedade segundo diferentes perspectivas sociológicas. Aborda os pontos de vista de Durkheim, Marx e Weber, onde Durkheim vê o indivíduo como moldado pelas instituições sociais, Marx enfatiza a classe social, e Weber destaca os valores e sentidos que guiam a ação individual.
O documento discute os conceitos de sociedade e cultura. Ele define sociedade como um conjunto de humanos que se unem para garantir sua sobrevivência através de regras sociais. Cultura é definida como um conjunto simbólico imaterial que representa os produtos espirituais de uma sociedade e carrega um projeto de vida esperado. O documento também discute a importância da socialização e educação para o desenvolvimento humano e como normas e valores são construídos historicamente.
A fruição da produção cultural sofisticada pressupõe conhecimento prévio das linguagens, referências estéticas e históricas, familiaridade com as expressões artísticas, acesso aos locais de exibição.
Este documento apresenta um curso técnico de formação para funcionários da educação sobre a gestão da educação escolar. O curso é composto por cinco unidades que abordam diferentes concepções de administração e gestão escolar, a reforma do Estado brasileiro e suas implicações na gestão educacional, a gestão democrática da escola pública e mecanismos de participação e autonomia escolar. O objetivo é capacitar funcionários para compreenderem e contribuírem com a gestão democrática nas escolas.
O documento discute três concepções de identidade cultural de acordo com Stuart Hall: a identidade do sujeito iluminista é fixa e unificada; a identidade sociológica é formada nas relações sociais; a identidade pós-moderna é fluida e constantemente transformada pelos sistemas culturais.
A cultura influencia fortemente a vida do homem e a construção da sociedade. Cultura é o conjunto de conhecimentos, crenças, valores, normas e artefatos que caracterizam uma sociedade. Culturas diferentes possuem visões diferentes do mundo devido às "lentes culturais" distintas. Contracultura surgiu na década de 1960 como forma de contestação social utilizando novos meios de comunicação em massa.
O bode colocou uma bota em uma pata e ficou com três patas sem botas. Ele deu a bota para o rato, que sumiu dentro dela. O rato deu a bota para o galo, mas o galo não conseguiu andar com ela.
Oficinas de escrita semana da leitura 2011mmdaaraujo
A Semana da Leitura 2011 ofereceu oficinas de escrita sobre viagens e como fazer um livro, provavelmente ensinando técnicas básicas de narrativa e edição.
Simão conseguiu mostrar que sua árvore, apesar de diferente, também podia ser bonita para o Natal. Agora seus irmãos elogiam sua escolha e dizem que seu pinheiro esquisito tornou-se a árvore mais bonita. Simão e seu avô nunca mais precisarão procurar outra árvore, pois têm aquela em seu jardim para sempre festejar o Natal.
As crianças da turma da professora Laura escreveram sobre seus amigos e atividades favoritas, como brincar de esconde-esconde e fazer trabalhos com a Beatriz, e como o Zé e o Gonçalo ajudam o Diogo e o João.
Jogo de alfabetização. Obra Complementar "De avestruz a zebra"Elia Rejany
O documento descreve dois jogos educativos para alfabetização usando palavras de animais de A a Z: um jogo da memória com imagens de animais e um jogo de associação de palavras com rimas retiradas de uma obra literária.
O documento conta a história de um patinho feio que nasceu diferente dos outros patinhos. Ele sofreu bullying dos outros animais por ser feio e diferente. Após um inverno difícil, ele decide voar para longe e chega a um lago onde vê três cisnes. Ao se olhar no espelho da água, percebe que se transformou em um belo cisne branco.
A imprensa surgiu no século XV com a invenção da prensa de tipos móveis por Johannes Guttenberg, permitindo maior rapidez na reprodução de textos e reduzindo os custos. Isso tornou livros e jornais acessíveis a todas as classes sociais, disseminando conhecimento de forma mais ampla.
1) Jaime plantou uma bolota que foi comida por um esquilo.
2) Uma segunda bolota plantada por Jaime foi pisoteada por um cavalo.
3) Uma terceira bolota foi comida por uma cabra.
A União Europeia está enfrentando desafios sem precedentes devido à pandemia de COVID-19 e à invasão russa da Ucrânia. Isso destacou a necessidade de fortalecer a autonomia estratégica da UE em áreas como a segurança, defesa e energia. A Comissão Europeia propôs novas medidas para tornar a UE menos dependente de outros países nestas áreas vitais.
A empresa anunciou um novo produto que combina hardware e software para fornecer uma solução completa para clientes. O produto oferece recursos avançados de inteligência artificial e aprendizado de máquina para ajudar os usuários a automatizar tarefas complexas. Analistas acreditam que o produto pode ser um sucesso comercial se for fácil de usar e entregar resultados precisos como prometido.
1) Malasartes encontra um urubu ferido e o coloca em um saco.
2) Ele pede abrigo em uma casa, mas a dona se recusa. Um rapaz chega e começa a jantar com a dona.
3) O dono da casa chega e o rapaz foge. Malasartes pede abrigo novamente e janta com o dono, que quer comprar o urubu de Malasartes por sua habilidade de adivinhação.
Um rato ouvia um gato miando do lado de fora de sua toca por horas. Ao ouvir latidos de cachorro, o rato deduziu que o gato havia ido embora e saiu em busca de comida, mas foi capturado pelo gato, que explicou que hoje em dia precisa falar dois idiomas para não morrer de fome.
Uma moça tecelã vive sozinha tecendo tapetes e criando o que precisa através de seu tear mágico. Ela deseja companhia e tece um marido, mas ele acaba se tornando ganancioso e a força a tecer um grande palácio. Cansada do controle do marido, ela desfaz seu trabalho de tecelagem e volta a viver sozinha.
O documento apresenta os conceitos discutidos em três aulas de Antropologia. A primeira aula abordou conceitos como senso comum, conhecimento empírico e científico, e visões do ser humano. A segunda aula discutiu correntes antropológicas e implicações da etnia brasileira. A terceira aula tratou dos conceitos de socialização e socialização da criança.
O documento apresenta os conceitos discutidos em três aulas de Antropologia. A primeira aula abordou conceitos como senso comum, conhecimento empírico e científico, e diferentes correntes antropológicas. A segunda aula discutiu etnia brasileira e implicações da formação do povo brasileiro. A terceira aula tratou dos conceitos de socialização, cultura infantil e o papel do professor em ensinar o respeito à diversidade.
Linguagem, pensamento e cultura na filosofiaequacao
1) O documento discute o tema da influência da língua no pensamento segundo o artigo "Does the Language I Speak Influence the Way I Think?", defendendo que a cultura, o pensamento e a linguagem se inter-relacionam e influenciam mutuamente.
2) Também aborda como diferentes culturas categorizam elementos da realidade de forma distinta, influenciando a forma de pensar.
3) Discorre sobre como a linguagem serve para comunicar ideias e sentimentos através de signos convencionais como gestos, sons e símbolos.
A cultura é fundamental para a vida social humana. A cultura é aprendida através da socialização e influencia fortemente o comportamento dos indivíduos, moldando suas identidades e como interagem com o mundo. A linguagem é um importante aspecto da cultura, permitindo a comunicação entre as pessoas e a transmissão de ideias e tradições culturais.
O uso do conceito de cultura como exercício de poder - Bruno CarrascoBruno Carrasco
O artigo propõe uma reflexão sobre o uso do conceito de cultura como manutenção de certos costumes e hábitos e inferiorização de outros, diferenciando o que é ou não verdadeiro, o que é bom e o que é mau, o que deve ou não ser valorizado. Após a reflexão teórica pretende-se possibilitar a conscientização o valor das diferentes expressões culturais, reconhecendo que não há formas culturais melhores ou piores, mas diferentes. Deste modo, espera-se que o educador paute sua prática com respeito às diferenças culturais e aos diferentes modos de ser humano, sem inferiorizar ou submeter.
Palavras-chave: cultura, poder, conscientização, educação.
Por Bruno Carrasco.
O documento discute a natureza e significados da cultura humana. Apresenta definições de cultura e discute como a cultura emerge da interação entre natureza e sociedade. Também explora como a linguagem e símbolos distinguem os seres humanos dos animais e permitem a construção social da cultura.
O paradigma da educação multicultural amazônicaHebert Balieiro
Este ensaio teórico é fruto de um trabalho reflexivo sobre educação multicultural amazônida. Parte-se do aprofundamento teórico-epistemológico da cultura, da sociedade e da educação multicultural. O procedimento metodológico que sustenta este ensaio temcomo abordagem qualitativasob perspectiva hermenêutica. Realizou-se a priori a leitura, o fichamento e a síntese das obraspara uma análise epistemológica do tema em questão, portanto o movimento metodológico utilizado para a reflexão e construção deste ensaio, parte da análise cognoscível de uma educação multicultural. O principal objetivo deste ensaio é o de analisar os contextos sócio-culturais específicos dos espaços amazônicos, de modo a compreender onde a escola está situada, considerando o processo de formação histórica na perspectiva de visualisaras relações entre a escola, comunidade ecultura. Visamos com acontextualização da cultura no contexto da sociedade humana e principalmente na sociedade amazônida forjar um pensamento sobre a realidade educacional de nosso povo, pois somos o encontro de três raças que marcaram a historiografia brasileira e dessa mistura étnica entre brancos, negros e “índios”. A diversidade cultural amazônica torna-se evidente devido o fato da multiplicidade de povos que nela habitam e se que interagem, desta maneira, no processo de ensino-aprendizagem, rompendo com o modelo de uma escola centrada unicamente numa educação homogeneizante, a educação multicultural vem de contraponto ao nosso currículo atual valorizando a capacidade autônoma de pensar por parte do estudante, para isso a multiculturalidade deve ser enfatizada.
1) O documento discute como o indivíduo se desenvolve através da interação com o meio social, apropriando-se dos conteúdos culturais e transformando-se a si mesmo e ao meio.
2) O desenvolvimento depende das condições e recursos disponíveis no meio, incluindo as relações com outras pessoas.
3) O significado social é apropriado pelo indivíduo, que constrói um sentido pessoal baseado em suas motivações e experiência.
O documento discute o conceito de sujeito na educação, como um ser social que se desenvolve através de relações com outros. Também aborda a importância da cultura e identidade cultural na escola, para que todos os alunos se sintam incluídos. Defende que a educação é um direito universal que promove o desenvolvimento pleno do ser humano.
Ensinar a condição Humana - Edgar morinÂndrea Carla
Resumo do Texto Ensinar a condição humana de Edgar Morin, feito para apresentação de seminário na aula de Processos Pedagógicos, Mediação e Tecnologia do Mestrado.
O documento discute os objetivos da antropologia social e como o comportamento humano é orientado pela cultura. Aprendemos padrões de comportamento através da socialização e compartilhamos valores culturais que nos permitem viver em sociedade. A cultura inclui tudo o que é aprendido coletivamente e passado de geração em geração.
O documento discute como a cultura humana se desenvolveu através da capacidade única dos seres humanos de usar símbolos para
transmitir informações de geração em geração. Isso permitiu que os humanos acumulassem conhecimento culturalmente muito além de suas
capacidades biológicas individuais. A cultura é definida como os sistemas de símbolos compartilhados que permitem a vida social e a
transmissão de informações na sociedade humana.
O documento discute os fatores que contribuem para o desenvolvimento humano, incluindo a capacidade de transformar o ambiente, necessidade de cooperação, e desenvolvimento de habilidades como linguagem. A cultura surge da organização social e criação do mundo construído, e influencia o desenvolvimento individual através da socialização.
1) A cultura é definida como o conjunto de normas, crenças e valores compartilhados por um grupo social que influenciam o comportamento individual. Padrões culturais referem-se aos comportamentos, práticas e atitudes comuns a uma cultura.
2) A socialização é o processo pelo qual indivíduos aprendem os padrões culturais, incluindo família, escola e meios de comunicação como principais agentes.
3) A percepção envolve interpretar estímulos sensoriais no contexto da experiência e conhecimento prévio
Os casos de crianças selvagens fornecem grande interesse científico ao mostrar o que seríamos sem a influência da sociedade e revelar a fragilidade da nossa natureza humana. O ser humano é um ser biologicamente social e a cultura o distingue dos outros animais, moldando todos os aspectos de seu comportamento. A diversidade cultural resulta da capacidade humana de aprender diferentes modos de vida em diferentes sociedades ao longo do tempo.
Aula 2 A singularidade do ser humano - Prof. Noe AssunçãoProf. Noe Assunção
O documento discute a singularidade do ser humano e o que o diferencia dos outros seres vivos. Apresenta que o homem deve ser compreendido em suas dimensões racional, psicológica, técnico-produtiva e espiritual, e que ele é capaz de superar os limites impostos pela natureza graças à sua racionalidade. Também discute que o processo de humanização envolve conhecimento, linguagem e ação, e produz valores culturais.
A palavra natureza vem do latim natura, que significa qualidade essencial, disposição inata, curso das coisas e do próprio universo. Natura é a tradução para o latim da palavra grega physis, que em seu significado original faz referência à forma inata que crescem espontaneamente plantas e animais.
Já a palavra cultura é de origem latina, vem do verbo colere, que significa cultivar, ocupar-se, realizar, praticar. A cultura corresponde a criação de ideias, símbolos e valores de um grupo de pessoas, que define para si mesmo o que é bom ou mau, belo ou feio, justo ou injusto, verdadeiro ou falso, etc.
Por Bruno Carrasco, psicoterapeuta existencial.
www.ex-isto.com
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www.youtube.com/existo
www.instagram.com/existocom
2017
Este documento apresenta uma atividade complementar de Sociologia para alunos do 1o ano do Ciclo IV. A atividade aborda conceitos-chave da cultura como diversidade cultural, etnocentrismo, relativismo cultural e dinamicidade cultural. Além disso, fornece exemplos de cultura material e imaterial e atividades avaliativas relacionadas aos temas apresentados.
Disciplina comunicação aplicada 2a aula- 28/02/2011Unip e Uniplan
O documento discute conceitos básicos de comunicação humana, incluindo linguagem verbal e não verbal, e como a cultura atua como forma de comunicação e construção da identidade. Aborda os elementos da comunicação como emissor, receptor, mensagem, código e canal. Explora como a cultura é disseminada e realizada através da comunicação, e como símbolos culturais ajudam a construir identidades.
O documento discute objetivos e estratégias para a alfabetização considerando a heterogeneidade dos alunos. Os objetivos incluem criar um ambiente que favoreça a aprendizagem de todos, organizar diferentes agrupamentos de acordo com os níveis, e planejar atividades adaptadas às necessidades individuais. Também inclui refletir sobre formas de avaliação e acompanhamento contínuo do progresso de cada aluno.
La Unión Europea ha anunciado nuevas sanciones contra Rusia por su invasión de Ucrania. Las sanciones incluyen prohibiciones de viaje y congelamiento de activos para más funcionarios rusos, así como restricciones a las importaciones de productos rusos de acero y tecnología. Los líderes de la UE esperan que estas medidas adicionales aumenten la presión sobre Rusia para poner fin a su guerra contra Ucrania.
O documento discute projetos didáticos e sequências didáticas na alfabetização. Apresenta os objetivos de refletir sobre formas de organização do trabalho pedagógico e analisar a integração entre componentes curriculares. Também define projetos didáticos como permitindo mais autonomia aos alunos e interdisciplinaridade, enquanto sequências didáticas envolvem atividades em ordem de dificuldade crescente sobre um mesmo conteúdo.
O documento discute a história da educação no Brasil e os direitos dos funcionários de escola. Apresenta os principais conceitos da educação básica no país ao longo do tempo, como a criação das primeiras escolas normais para formação de professores e a luta pela profissionalização dos funcionários de escola. Também aborda a Constituição de 1988 e a Lei de Diretrizes e Bases da Educação, que asseguraram novos direitos na área educacional.
O documento discute as diferentes perspectivas sobre a importância do brincar na educação infantil. Ele aborda os pontos de vista fisiológico, biológico, sociológico e psicológico, destacando autores como Piaget, Freud, Dornelles e Berns. O brincar é essencial para o desenvolvimento da criança em diversas áreas, como a construção da identidade, autonomia, habilidades motoras e sociais.
A União Europeia está considerando novas regras para veículos autônomos. As regras propostas exigiriam que os fabricantes de veículos autônomos assumam mais responsabilidade por acidentes e garantam que os sistemas de direção automatizados sejam seguros e éticos. A legislação também estabeleceria um quadro para testes e certificação de veículos autônomos.
O documento descreve os direitos de aprendizagem em Ciências para alunos no ciclo de alfabetização. Ele lista direitos gerais, eixos de ensino e direitos específicos para cada ano, cobrindo compreensão conceitual e procedimental da ciência, relações entre ciência, sociedade e meio ambiente, e uso do conhecimento científico.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera aprimorada, maior tela e melhor processador. O novo aparelho também possui bateria de maior duração e armazenamento expansível. O lançamento do novo modelo está previsto para o último trimestre do ano, com preço sugerido a partir de US$799.
A empresa de tecnologia anunciou um novo smartphone com câmera avançada, tela grande e bateria de longa duração por um preço acessível. O aparelho tem como objetivo atrair mais consumidores para a marca e aumentar sua participação no competitivo mercado de smartphones.
Este documento discute a importância de incluir atividades lúdicas como jogos e brincadeiras no ensino, especialmente nos anos iniciais. Ele apresenta os objetivos de trabalhar com ludicidade na sala de aula, os benefícios do brincar para o desenvolvimento das crianças e a relação entre brincadeiras e aprendizagem, especialmente da alfabetização e matemática. O documento também fornece diretrizes sobre como incluir atividades lúdicas de forma sistematizada no processo de ensino-aprendizagem.
A professora desenvolveu atividades lúdicas em torno da letra "G" e da palavra "GATO" usando dados e alfabeto móvel. Os alunos participaram ativamente em jogos e exercícios para formar palavras e reconhecer letras e sílabas. A atividade foi bem-sucedida e a professora planeja continuar usando esses materiais concretos.
Este documento descreve uma sequência didática realizada com alunos do 1o ano usando o livro "Menina Bonita do Laço de Fita". Os objetivos eram mostrar a história aos alunos através de vídeo e leitura, promover a oralidade, leitura e escrita. As atividades incluíram assistir ao vídeo, interpretação oral, ilustrações, formação de palavras, leitura e produção de texto. O relatório indica que os alunos participaram ativamente e apreciaram o trabalho.
Pacto nacional para alfabetização na idade certa padre nazarenoAndreá Perez Leinat
Este documento descreve uma sequência didática realizada com alunos do 1o ano do ensino fundamental sobre a poesia "O Pato" de Vinícius de Moraes. A sequência incluiu atividades de oralidade, produção de leitura e escrita com objetivos de antecipar sentidos, dialogar sobre a poesia, e fazer interpretações orais e escritas. As atividades tiveram bons resultados com a participação ativa dos alunos.
Este documento descreve uma sequência didática sobre a música "Não Ataire o Pau no Gato" para uma turma de 1a fase da Escola Estadual São José. A sequência inclui exercícios de português, matemática e ciências que trabalham com contar letras, sílabas, rimas e a letra da música. A professora observou que a atividade atraiu a atenção dos alunos e os ajudou no processo de alfabetização.
O documento relata um projeto desenvolvido na Escola Estadual Deputado Dormevil Faria sobre aves. A professora Kelvia Cristina utilizou a poesia "O Pato" de Vinícius de Moraes como tema gerador para trabalhar conteúdos de Língua Portuguesa, Matemática e Ciências com os alunos, abordando também o meio ambiente. O projeto envolveu atividades como exploração da tipologia textual da poesia, leitura compartilhada do texto, interpretação oral, análise de elementos linguí
O relatório descreve um projeto desenvolvido com alunos do ensino fundamental sobre aves. O projeto abordou temas de língua portuguesa, matemática, ciências, história e educação física com foco na produção de leitura e escrita de poemas. As atividades desenvolvidas incluíram a leitura e análise de uma poesia sobre um pato, assistir a um filme sobre o pato Donald e realizar exercícios de escrita e reconhecimento de letras.
Este relatório descreve uma sequência didática realizada por uma professora na Escola Estadual Vale do Guaporé utilizando o livro "Menina Bonita do Laço de Fita". Os objetivos eram promover o contato com o gênero textual, levantar questionamentos e desenvolver atividades orais sobre preconceito. As atividades incluíram assistir ao e-book, interpretar oralmente a história e realizar exercícios impressos sobre as características físicas e a autoestima. A avaliação indicou participação e interesse dos al
Este documento descreve uma sequência didática realizada em uma turma de alfabetização focada na letra R. A sequência incluiu atividades como a leitura e interpretação da fábula "A assembleia dos ratos" de Monteiro Lobato, desenhos ilustrando a história, reconto da fábula usando máscaras de rato, e leitura e interpretação de uma parlenda sobre rato. O objetivo era trabalhar habilidades de leitura e escrita enquanto ensinava sobre o tema dos ratos.
2. Objetivo
Apropriar e criar condições teórico-práticas
com as quais problematizar, investigar e
criticar as práticas escolares, com vistas à
construção da identidade e profissional da
educação.
3. Ementa
Processo de construção da cidadania. Filosofia
como instrumento de reflexão e prática. Ética,
moral e política. O ambiente físico e social.
Relações homem/natureza. Aspectos e valores
culturais. Linguagem e comunicação.
4.
5. Objetivo
Compreender o que é cultura e quais são as
condições fundamentais (a linguagem, o
trabalho e os valores)pelas quais homens e
mulheres fazem cultura(s) e na(s)
cultura(s)constroem sua humanidade.
6. Ter claras as relações entre cultura e educação,
para entender o sentido histórico da escola
como instituição educativa e qual seu papel na
construção da humanidade de homens e de
mulheres.
7. 1.1 A natureza no humano
O conceito A natureza do homem é como :
o que pensamos;
expressamos.
Significa, que os significados que construímos no
pensamento e na linguagem é como podemos
classificar e diferenciar as coisas acontecimentos.
8. POR EXEMPLO:
O que podemos emitir de juízos
sobre a realidade, ou seja,
podemos dizer o que pensamos
com sentido.
9. Podemos dizer que para
ajudar a pensar sobre as
condições em que alguém
se faz, e se sente humano
é o que devemos chamar
de DEVIR HUMANO.
10. o Será “devir humano” o
mesmo que “ser humano”?
o Faz diferença falar e pensar
“devir humano” em vez de
“ser humano”?
o Afinal, o que significa “devir
humano”? É um conceito filosófico que
qualifica a mudança constante, a
perenidade de algo ou alguém.
12. E então, o que achou dessa bela
maneira de expressar a natureza
no humano?
Você consegue perceber, com
ela, o que significa dizer que o
devir (devenir) é a natureza no
humano?
13. O conceito de humano também muda. O pensar
muda. Portanto, a humanidade, aquilo com que
os humanos se identificam, muda conforme são
criadas e inventa das novas condições de
existência e de vida.
14. O devir humano é a natureza que se faz na
humanidade e em cada um de nós. Ela faz
com que homens e mulheres sejam o que
são e possibilita que a espécie humana a
transforme em outra natureza,
e a história, num movimento
permanente.
15. Como é que acontece esse
devir?
Será que você pode participar e
influenciar esse devir de algum
modo?
Se puder, em que condições
isso pode acontecer?
16. 1.2 – O humano na natureza: cultura
Devir humano significa a
transformação da natureza
humana. O devir humano não
se dá apenas na e pela
natureza, mas, principalmente,
na e pela cultura.
23. O jeito de viver humano é um jeito de viver
sociocultural e envolve três elementos muito
importantes:
a linguagem;
o trabalho;
os valores.
24. É a condição de viver, de pensar
e de organizar a vida coletiva
(vida social), que movimenta o
processo de autocriação
humana, de produção da
humanidade, de construção do
mundo humano.
25. Somos humanos porque
pensamos ou pensamos
porque somos humanos?
E o que você pensa sobre isso
tem a ver com o que já sabe,
com o que não sabe ou com o
que os outros sabem sobre
você?
26. 1.3 – Cultura e culturas
Cultura é o jeito de viver dos
humanos em geral e, ao
mesmo tempo, o jeito de viver
de grupos sociais específicos.
27. Assim, falamos em cultura no
singular como aquilo que
diferencia os homens de tudo
o mais que existe no mundo.
Culturas, no plural, é o que
diferencia os homens entre si.
29. O Etnocentrismo
Vídeo: Etnocentrismo
É a fixação de uma cultura no centro de todas as
culturas, podemos chamar de etnocentrismo.
O etnocentrismo é responsável por muitos dos
conflitos sociais.
30. O etnocentrismo é a
supervalorização de uma
cultura e a ilusão de que ela
é a única correta, então é
porque existe mais de uma
cultura.
32. Diversidade Cultural
A escola, que é espaço da diversidade, pois reúne:
• Homens e mulheres;
• Crianças e adultos;
• Negros e brancos;
• Alunos;
• Professores ;
• Funcionários.
33. Tendo o papel de valorizar e
respeitar a(s) cultura(s) com e
pela(s) qual(is) diferentes
pessoas e grupos sociais se
fazem, chamam-se e sentem-
se humanos.
34. 1.4 – O humano no humano: cultura e
educação
As culturas se transformam. Transformam-se
em ritmos diferentes umas em relação a outras,
conforme o contato mais ou menos frequente
entre elas e conforme novidades (inovações) vão
sendo produzidas no devir
cultural.
35. Cultura é um conceito para significar as
práticas que constituem o jeito de viver e
de pensar das pessoas e de grupos sociais.
36. As culturas se
transformam também
pela recepção que as
novas gerações fazem
daquelas práticas
sociais ensinadas pelas
gerações mais velhas.
37.
38. Para que essa transformação (desconstrução e
reconstrução) da cultura aconteça, as pessoas
têm de ter um mínimo de participação nas
práticas sociais.
Para participar, precisam poder e
saber agir, além de saber o que
esperar como ação do outro.
39. Isso seria quase impossível se as pessoas não
conhecessem:
as regras;
as normas de convívio;
os símbolos;
a língua;
as relações de poder;
os padrões de comportamento social.
40. A educação como endoculturação é a forma pela qual
as pessoas aprendem a:
• conviver socialmente;
• Compartilhando;
• Disputando e negociando valores;
• Crenças;
• Saberes;
• Normas;
• Significados.
41. É o modo como o humano
transforma o humano. O
humano transforma o
humano pela educação,
pela endoculturação, pelo
apropriação da cultura.
42. As pessoas ou grupos sociais vão
reinventando a(s) cultura(s). Portanto, é pela
educação que a cultura e a humanidade são
transmitidas, conservadas e transformadas. A
Educação tem tudo a ver com devir humano.
43. Portanto, é pela educação que a cultura e a
humanidade são transmitidas, conservadas e
transformadas. Educação tem tudo a ver com
Devir Humano.
44. 1.5 – Escola, cultura e cidadania
A educação é, em sentido bem amplo, o
processo pelo qual homens e mulheres se
fazem, chamam-se e sentem-se humanos por
receberem e transformarem a cultura das
gerações que os antecedem.
45.
46. A escola é um espaço
em que homens e
mulheres constroem,
desconstroem e
reconstroem cultura.
47. A escola, em sua tarefa social,
educa tanto para a obediência
aos costumes (padrões de
comportamento) sociais como
educa para um
posicionamento crítico e
autônomo em relação a esses
mesmos costumes.
48.
49. Objetivo
• Refletir sobre o sentido da linguagem na
construção da humanidade de homens e
mulheres;
• Compreender o que é a linguagem o que faz
de homens e mulheres seres simbólicos;
50. • Compreender o por que a linguagem é um
elemento no qual homens e mulheres se
relacionam e nessas relações constroem, disputam
e negociam sentidos para o mundo humano;
• Compreender o por que o diálogo é fundamental
na educação em geral e na educação escolar.
51. 2.1 – Linguagem: conceito e elementos
A linguagem é elemento constituinte do
humano, pois com ela homens e mulheres
significam as coisas e os acontecimentos,
expressam seus sentimentos e pensamentos,
comunicam-se uns com os outros,
entendem-se e desentendem-se
entre si.
52. O devir humano tem elementos naturais e culturais.
Isso quer dizer que há fatores biológicos que
possibilitam :
Significar;
Falar;
Escutar;
Escrever;
Ler e
Sentir.
53. Além dessa capacidade biológica, a linguagem
é um sistema simbólico: um conjunto de
signos que podem ser combinados e usados
segundo regras. Esse sistema simbólico é
criado culturalmente.
55. Com a linguagem você tem
condições de simbolizar, e
com a simbolização tem
condições de significar e
registrar acontecimentos que
não podem ser repetidos,
nem revividos.
56. Simbolizar
É transpor em signos e símbolos as ideias, os
acontecimentos, os pensamentos os
sentimentos, as coisas, as pessoas e outros
signos e símbolos.
57. No caso da minha escrita,
as palavras que você está
lendo têm o significado
da sua leitura e, ao
mesmo tempo, o
significado com o qual eu
as escrevi.
58. Como construção e como prática cultural, as
linguagens podem ser transformadas pela
apropriação e pelo uso (prática) que as pessoas
fazem quando as aprendem, criando novos
significados para os signos e novos signos para
expressar e representar novos
pensamentos, sentimentos e
acontecimentos.
59. Qual o significado do significado?
O significado é algo que o
homem cria a partir dos signos
e símbolos. É o que as pessoas
pensam que os
acontecimentos, pessoas e
palavras dizem a elas.
60. Mas o que são signos?
Os signos são significantes
porque possibilitam que você
construa, expresse e comunique
significados com eles, para dizer
aos outros o que sente, vê,
pensa, isto é, para compartilhar,
disputar e negociar o sentido do
mundo com os outros.
63. O devir humano é simbólico e
acontece na linguagem. Ou
seja, são homens e mulheres
que criam, juntos com outros
homens e mulheres, o sentido
da vida e do mundo humano.
Não há humano sem
linguagem.
64. Você se expressa na sua
língua, certo? Mas o modo
como você fala é o mesmo
de outras pessoas que
compartilham essa língua
com você?
65. O modo como falam na sua região
sempre foi o mesmo?
Você diria que a língua que você fala
é a mesma que seus antepassados
falavam?
66. 2.2 – Linguagem e Língua
Será que linguagem e língua
são a mesma coisa, já que
antes os exemplos eram sobre
falar e escrever?
67. A língua é linguagem, mas não é toda
linguagem, muito embora seja, ao longo da
história, a linguagem mais importante para
homens e mulheres.
68. As linguagens são classificadas em dois grandes
tipos: as não-verbais e as verbais.
70. As linguagem verbal são as
diversas línguas faladas e
escritas no mundo
(portuguesa, tupi-guarani,
espanhola, inglesa, por
exemplo).
71. A língua pode ser entendida como um código, um
sistema simbólico, pelo qual os signos se
movimentam, indo do falante ao ouvinte, do
escritor ao leitor.
72. Para que esse movimento seja possível, tem de
haver:
• emissor (falante ou escritor);
• codifica (simboliza) na língua o que pensa,
percebe, sente e emite um signo;
• receptor (ouvinte ou leitor) que o
recebe e decodifica.
73. O emissor e o receptor precisam compartilhar e saber
usar a língua na sua estrutura (ter competência para
isso, ter participação numa comunidade linguística) e
saber usá-la de sua própria maneira (desempenho —
atos de fala ou de linguagem que realiza), ou seja, ter
um “jeitão” de falar que comunique, que os outros
possam entender.
74. Codificar e decodificar signos supõe que as
línguas sejam transparentes como códigos. É
como se o que fosse dito na fala ou na escrita
tivesse um significado preciso, que pode ser
compreendido pelo simples fato
de se saber usar a língua.
75.
76. As práticas socioculturais com a
língua dizem respeito,
primeiramente, à fala humana.
Homens e mulheres, ao falarem,
criaram a língua como uma
instituição sociocultural, para
poder expressar alguma coisa para
os outros, independentemente
das regras de combinações e uso
que a estruturam.
77. Ao mesmo tempo em que homens e mulheres
criaram a língua, o humano passou a ser criado
na linguagem, como conceito, como sentido da
vida de homens e mulheres, cuja existência vai
sendo marcada pelos limites da língua e do
emissor que expressa esse conceito, por sua
própria boca e pela boca dos outros.
78. Tem muita gente que pensa que
pessoas sem escolarização têm
dificuldades para aprender, para
compreender conceitos e que
elas têm preguiça de pensar.
79. Você concorda com essa posição?
Você poderia descrever um ou
mais exemplos que mostrem se
essa ideia é verdadeira ou
se é falsa?
80. Na linguagem e com a linguagem é que
homens e mulheres se encontram com os
outros e podem perceber e imaginar como
os outros pensam e vivem, do que gostam
ou não gostam, o que valorizam ou não
valorizam, o que sabem e o que
não sabem.
81. Mas, é na linguagem,
também, que homens e
mulheres constroem e
aceitam muitos
preconceitos.
82. O que são Preconceitos?
Significados construídos por outros que
aceitamos sem perguntar pela sua verdade e
validade para a vida social, ou melhor, eles já
estão validados para nós
quando não nos preocupamos
em questioná-los.
83. 2.3 – Linguagem e comunicação
A linguagem não é transparente para o
receptor.
84. É preciso saber se o que ele entendeu é o que o
emissor queria dizer. Quando isso acontece,
emissor e receptor estabelecem um tipo de
interação em que ambos trocam de papéis. Já não
são mais emissor e receptor. São agora
interlocutores.
85. O que é Interlocutor?
Interlocutores são aqueles que estão
envolvidos num processo de comunicação:
emissor e o receptor; os dialogantes, enfim,
são pessoas que se relacionam na e pela
linguagem.
86.
87. Mas o que é preciso, então, para que
a comunicação aconteça?
É preciso que a linguagem seja compartilhada,
que os significados possam ser expressos e
mais.
88. É preciso que possam ser
compreendidos e que haja
interação entre emissor e receptor
de tal modo que se façam
interlocutores.
89. Vamos pensar nos meios de
comunicação com os quais nos
relacionamos diariamente
• Que tipo de cooperação ou
interação há entre quem emite
(apresentadores, locutores e
escritores) e quem recebe
(espectadores, ouvintes e leitores)
os signos?
90. Como você se coloca
diante de um noticiário de
televisão, por exemplo?
91. A comunicação exige ações
cooperadas e interativas. Isso
quer dizer que, para comunicar-
se você precisa estar em
contato com o seu interlocutor.
92. Na comunicação, portanto, os interlocutores
podem trocar diferentes perspectivas e
colocarem-se no lugar um do outro. Nessa
condição é que se estabelece o diálogo.
93.
94. 2.4 – Diálogo, comunicação e
educação
Diálogo é a palavra compartilhada. Uma
situação de interlocução ou interação pela
linguagem, em que os participantes têm
direito à fala e, é claro, direito e
dever à escuta.
95. E por que o diálogo é fundamental na
comunicação?
Porque dialogando é possível perceber as
diferenças e negociar, disputar, compartilhar o
sentido do mundo humano.
96. Para Paulo Freire:
O diálogo deve ser entendido
como algo que faz parte da própria
natureza histórica dos seres
humanos (...). Isto é, o diálogo é
uma espécie de postura necessária,
na medida em que os seres
humanos se transformam cada vez
mais em seres criticamente
comunicativos. O diálogo é o
momento em que os seres
humanos se encontram para
refletir sobre sua realidade tal
como a fazem e refazem (FREIRE,
1987, p.122-3).
97. O dialogo na busca da
comunicação pode levá-lo a
assumir atitudes critica, isto
é, uma postura de quem é e
quer ser autônomo no
pensamento e na ação.
99. É a de produzir
significados coletivos,
acordos sobre o mundo,
sobre nós mesmos,
sobre a vida. É o que se
costuma chamar de
consenso.
100. Abre para múltiplas possibilidades de significação com
base no fluxo das diferentes falas (culturas e
pensamentos) que se manifestam no mundo, ao
contrário da ideia de uma fala (cultura e pensamento)
única e universal.
101. Uma cultura do diálogo educa no diálogo, isto
é, pode possibilitar que os diferentes se
encontrem para dizer uns aos outros o que
pensam, como vivem e o que esperam da vida,
além de possibilitar que, desse
encontro, novos significados
possam ser criados.
102. O diálogo é educativo, a educação é
dialógica e tem tudo a ver com o devir
humano.
103. Uma educação dialógica, assim, é sempre uma
educação crítica que consiste na possibilidade
de os interlocutores trocarem de papéis,
exporem o sentido daquilo que fazem ou
dizem quando querem
ensinar e aprender,
104. de tal maneira que quem escuta possa
questionar, duvidar, expressar outros
significados até poder compreender e aceitar
ou criar outras possibilidades de significação.
105. Pois em que consiste educar-se e educar
senão em compreender e tomar posição
frente ao sentido da fala e da ação (práticas
e atitudes) do outro, para que possamos
também falar e agir?
106. 2.5 – Escola, comunicação
e cidadania
Na escola, como um espaço cultural
e social, muitas vezes supõe-se que o
significado das coisas, dos
acontecimentos, das ações e mesmo
dos conhecimentos podem ser
transmitidos transparentemente
pela linguagem.
107. Mas, a linguagem não é tão
transparente assim: podemos
tanto nos entender como nos
desentender na linguagem.
109. A linguagem tanto pode cristalizar ideias,
significados e comportamentos, como
pode multiplicá-los e diversificá-los.
110. Ela pode levar à tomada
de decisões na escola,
conforme aquilo que nela
se tem entendido por educação, considerando
que a escola tenha um projeto político-
pedagógico e que a comunidade tenha
participado na construção do significado da
educação proposto nesse projeto.
111. A escola se faz em um espaço
de participação, de
interlocução, de
compartilhamento, de disputa
e de negociação de significados
que implicam transformações
na vida de cada um dos que a
frequentam.
112. Nas relações e pelas relações que homens e
mulheres estabelecem com a linguagem,
com o mundo e com os outros na e pela
linguagem que criam, mantém, transformam
e recriam as instituições, os
valores, as relações.
113. Enfim, organizam a vida e o mundo dando a
eles sentido e constituindo o modo de viver
humanos, por meio da cultura e identidade.
Com a linguagem, homens e mulheres se
educam e são educados. Tornam-se humanos.
114.
115. Objetivo
Estudar outra das condições básicas do devir
humano: o trabalho, pelo qual homens e
mulheres transformam a natureza, o mundo e
a si mesmos.
116. 3.1 – Trabalho: Conceito
O que você pensa o que é
trabalho?
117. A origem da palavra trabalho está no
substantivo da língua latina tripalium, que era
usado para nomear um instrumento agrícola
formado por três paus pontiagudos, usado
para bater cereais.
118. Há a hipótese de que o
tripalium também
teria sido usado como
instrumento de
tortura. A esse
substantivo liga-se o
verbo tripaliare, cujo
significado é torturar.
119. O significado etimológico da palavra trabalho
tem a ver com sacrifício, com dor, com
sofrimento.
Foi com esse significado que a tradição do
pensamento ocidental começou a pensar o
trabalho.
120. Entre os antigos gregos:
O trabalho era relacionado com a
escravidão.
A escravidão, na filosofia de
Aristóteles, por exemplo, funda-se
no pensamento de que há homens
que, naturalmente, não são livres
121. porque dependem do
trabalho para sobreviver e,
por isso, não podem
desenvolver plenamente a
natureza humana: usar a
razão.
122. Entre os romanos:
O trabalho seria uma
espécie de castigo, uma
punição para os derrotados
nas guerras. Os romanos
escravizavam os povos
dominados pela força de
seus exércitos.
123. Já entre os cristãos, na Idade Média, o
trabalho era associado à dor, ao sofrimento e
à servidão.
124. 3.1 – Trabalho: ConceitoSerá que no Brasil
ainda existe
trabalho escravo?
Vídeo: Escravo, Nem Pensar.
125. Dos gregos ao final da Idade Média:
O trabalho era símbolo de exclusão social, ou,
pelo menos, as pessoas que dependiam do
trabalho não participavam da
vida pública e da construção
de conhecimentos.
126. Como é esse “símbolo” de exclusão?
Alguns trabalhavam para a
sobrevivência de todos,
enquanto outros se dedicavam
ao conhecimento, à
espiritualidade e ao governo.
127. A partir do Renascimento:
No séculos XV e XVI, na Europa, com a
modernidade, o trabalho ganha outro
significado e outro valor, passando a ser
considerado uma força de criação, como
modo de intervenção humana
na natureza, para transformá-la.
128. Para Hegel:
Foi com trabalho que o ser
humano ‘desgrudou’ um pouco
da natureza e pôde, pela
primeira vez, contrapor-se como
sujeito ao mundo dos objetos
naturais (Konder, 1991, p.24).
129. Na modernidade:
O trabalho é valorizado como prática cultural
pela qual o homem deixa de se sentir
submetido às forças da natureza, passando a
se sentir dono do seu nariz. Isso significa que a
espécie humana ganha liberdade e
faz a sua própria história pelo
trabalho.
130. Considere o que você pensa que é o trabalho
e o que significa trabalhar.
Você concordaria com Hegel de que pelo
trabalho homens e mulheres se tornam livres
em relação às forças da natureza e produzem
a sua história com liberdade?
131. E na relação entre os homens, é
possível pensar o mesmo, de que
nas relações de trabalho homens e
mulheres são livres entre si?
132. Trabalho significará o modo
como, diferentemente de
outros animais, homens e
mulheres podem projetar e
produzir os meios para
sobreviver e viver melhor.
133. • Trabalho, bem entendido, não é o mesmo que
emprego.
• Ter emprego significa ocupar um cargo ou um
posto de trabalho socialmente reconhecido.
134. 3.2 – Trabalho, técnica e tecnologia
Homens e mulheres desenvolveram
instrumentos e formas de trabalhar e produzir
as condições para sobreviver e viver melhor,
de tal maneira que mudou as próprias
condições de trabalho.
135. O que quero dizer com isso?
Que o mundo humano é o mundo da cultura,
produto da simbolização, do regramento e do
trabalho de homens e mulheres.
Com a simbolização, homens e mulheres
podem registrar e construir significados,
produzindo assim conhecimento.
136. Com o regramento, organizam, hierarquizam e
controlam (disciplinam) as relações sociais.
Com o trabalho, agem sobre a natureza e
sobre si mesmos. Com isso, produzem
material e simbolicamente suas
condições de vida.
139. Técnica é um tipo de conhecimento necessário
para obter melhores resultados no trabalho,
na educação, na economia, na política, enfim,
em qualquer tipo de atividade, sobretudo
úteis à produção das condições
da vida coletiva.
140. E a Tecnologia é um conhecimento construído
pela investigação sobre as técnicas, isto é,
tecnologia seria o estudo das técnicas mais
apropriadas a serem aplicadas na produção,
circulação e comercialização do que foi
produzido.
141. • A escola em que você
trabalha dispõe de
tecnologia?
• Quais e em que espaços
da escola?
142. • Como ela tem sido
utilizada nas práticas
diárias da escola?
• Para fazer seu trabalho
você precisa de
conhecimentos técnicos?
144. Se toda prática cultural é trabalho, pois com
elas homens e mulheres transformam a
natureza e o mundo humano, e as práticas
culturais são diferentes, então você pode
notar que há diferentes tipos de trabalho e
diferentes formas de trabalhar.
145. Essa divisão se baseia na diferenciação entre
teoria e prática, que se estabeleceu na
organização social desde os gregos antigos e
torna-se ainda mais enfática no mundo
moderno, com as transformações na
economia a partir da Revolução Industrial,
iniciada no século XVIII.
146. Tal divisão favorece a
hierarquização na sociedade,
que põe o saber teórico ou
trabalho intelectual ao lado do
poder e o trabalho manual sob
domínio e controle do saber.
147. Isso leva a crer que:
existem pessoas que sabem mais e outras que
sabem menos;
que existem pessoas cultas e pessoas incultas.
148. Para refletir...
Você concorda com o que acabamos de
apresentar?
Você pensa que algumas pessoas valem mais
do que outras por causa do conhecimento que
têm e do trabalho que fazem?
149. 3.4 – Trabalho, alienação e educação
Com a Revolução Industrial,
o conhecimento e os
equipamentos técnicos e
tecnológicos automatizam o
trabalho, tornando-o mais
mecânico, mais previsível e
dividido.
150. O trabalho já não é mais trabalho.
• É uma função social e o trabalhador já não
trabalha mais, naquele sentido de transformar
livremente a natureza e a ele mesmo para
produzir-se como humano. Passa
simplesmente a cumprir uma função cujo fim
ele desconhece:
não tem consciência.
151. Essa falta de consciência de
homens e mulheres no
trabalho, simplificadamente,
você pode chamar de
alienação.
152. Converse com alguns colegas de trabalho, os
funcionários educadores. Pergunte se o que eles
fazem na escola tem algum objetivo educativo.
Tente saber se o objetivo do trabalho na escola
tem a ver apenas com a presença das crianças
ou se teria algum outro objetivo que não esteja
imediatamente relacionado com a escola.
153. Bem, se trabalho é toda a prática cultural,
então quando você está educando, está
trabalhando, e vice-versa.
154.
155. No trabalho você é chamado de trabalhador;
exercendo sua função é chamado de
funcionário; assim também na escola crianças,
jovens e adultos são chamados “alunos”
independentemente dos seus rostos, do seu
coração, do seus desejos etc.
156. 3.5 – Escola, trabalho e cidadania
Não sabemos, apenas estamos indo..
Para que direção
estamos indo?
157. O trabalho é essencial para a produção do
mundo humano. Um educador profissional
não pode estar alienado quanto ao aspecto
educativo de suas atividades de trabalho e
que, se é pelo trabalho que homens e
158. mulheres transformam as condições de vida, é
pela educação que as novas gerações
aprendem a viver nessas novas condições e
aprendem, também, a criar novas condições.
159. Por isso, é importante que a
escola e o trabalho escolar
possam acompanhar os
avanços tecnológicos da
humanidade.
160.
161. Objetivo
• Refletir sobre o sentido dos valores na
construção da humanidade de homens e
mulheres;
• Compreender sobre o que são os valores e
que tipo de valores existem.
164. Os valores resultam de juízos
(aquilo que dizemos) que as
pessoas fazem conforme a
relação que estabelecem com
outras pessoas, com as coisas,
com os acontecimentos etc.,
166. Os valores são construídos
social e culturalmente e você
participa da construção e da
transformação deles,
aceitando ou não aceitando os
valores ensinados a você.
167. Sendo construídos
socialmente, os valores não
estão nas pessoas, nem nas
coisas, nem nas ideias, nem
nas atividades e nem nos
acontecimentos.
168. Entretanto, os valores não expressam apenas os
sentimentos. Com eles você expressa o modo
como sente o mundo (valores estéticos), o modo
como entende que devam ser as relações entre
as pessoas (valores morais), bem como suas
posições em relação à vida pública
(valores políticos).
169. Enfim...
Temos que valorizar com base no que
sentimos e com base no que aprendemos com
os outros e nas condições em que vivemos.
170. Você, certamente, acha que
algumas coisas são belas. Pense
em uma.
• Ela é bela por que tem beleza ou
por que você a sente bela? Ou
será bela porque todo mundo a
vê assim?
171. 4.2 – Valoração
Estética
Você, talvez, já tenha passado em frente a um
salão de beleza. Talvez até já tenha entrado em
um deles para fazer algum tipo de transformação
no corpo: cortar o cabelo, fazer um penteado,
arrumar as unhas, uma maquiagem. Quando fez
isso, o que esperava?
172. Estética diz respeito à afetividade e
sensibilidade, à percepção e ao sentimento
das pessoas em relação às coisas, às outras
pessoas, às ideias.
173. Exemplo
Para expressar o que sente, você se vale de
diversas possibilidades: a fala, a escrita, os
gestos, o desenho, a música, o artesanato, a
dobradura, a aparência do corpo.
174. A expressão em signos que
afeta a sensibilidade humana
é a arte. A arte é o elemento
cultural criado para
manifestar os valores
estéticos; elemento
importantíssimo, então, de
uma cultura e da educação
nessa cultura.
175. • Mas, e quanto aos valores
estéticos?
• Quando é que você valora
esteticamente o mundo?
Valora esteticamente quando diz se alguma coisa é
bela ou feia, se é agradável ou desagradável, se causa
prazer ou dor, se é de rir ou de chorar, por exemplo.
Quando diz isso está atribuindo valor estético.
176. Um exemplo de certos padrões de aparência e de
beleza que não são os nossos são os modelos e
manequins humanos: magros, altos, sorridentes e,
até bem pouco tempo, brancos. É como se fossem
a perfeição e tivessem de agradar a todos. Daí,
sonhamos em ser como eles ou
tê-los presente nas nossas vidas.
177. Todos têm liberdade para se expressar e
valorar a expressão dos outros. O problema é
quando, num mundo em que os diferentes se
encontram, você percebe certos padrões de
aparência e de beleza que não
são os da cultura em que vive.
178. O Funk , se tornou um
gênero de música
apreciada por crianças e
jovens, o que você sentiu?
179. • O que sente quando vê
crianças e jovens escutando,
cantando e dançando funk
na escola?
180. Então, o que pode acontecer
nessa situação em que
valores que não são os seus
entram na sua vida?
181. Ao assumir uma postura crítica, o que pode
acontecer são transformações na sua cultura e
na do outro. Você pode receber a imagem do
outro sem que precise desvalorizar a sua
própria. Constrói assim uma nova
sensibilidade para a valoração
estética.
182. Na escola isso é importantíssimo, porque
possibilita que as pessoas possam :
• expressar e trocar seus sentimentos, sua
imaginação, suas intuições e seus gostos;
• valorizar a criatividade e a construção de
maneiras diferentes de produzir sua própria
imagem;
• participar da desconstrução e reconstrução da
cultura a partir da escola.
184. • Quais são as regras consideradas mais
importantes na escola em que trabalha?
Para refletir...
185. São aquelas que estão afirmadas em documentos
como o regimento e o projeto político-pedagógico
ou são as da prática cotidiana, que não
estão escritas em documento algum?
186. 4.4 – Valoração política
Ser cidadão, nesse sentido,
significa ser igual a qualquer um
em direitos.
Como cidadão, você participa de
um Estado que, além do
território e das leis, é constituído
por um conjunto de instituições
de poder que legislam (Poder
Legislativo), fazem cumprir a
188. Não podemos confundir Governo e
Estado. Como dissemos:
• Estado é um conjunto de instituições.
• O Governo é um grupo de pessoas
que ocupa o comando do Estado com
um programa de políticas públicas
para a construção da cidadania.
189. A igualdade de direitos, a
cidadania, contudo, deve
contribuir para o devir humano,
mais do que prejudicá-lo.
190. Muitas ações praticadas por você e por outras
pessoas perdem o sentido da humanidade ao
atribuírem ao Estado e ao Direito uma
existência independente dos cidadãos.
191. Quando você pensa que o Estado deve garantir
todas as condições para uma boa educação na
escola pública, esquecendo que é
corresponsável, como cidadão e como e como
pessoa pela educação. Então, se o Governo faz
descaso das escolas, por que é que você iria se
ocupar com ela afinal?
192. O mundo humano é criado e produzido social,
cultural e historicamente. Logo, o Estado e os
direitos também foram inventados como forma
de organizar a vida social e não existem sem os
cidadãos. O Estado, o poder e os
direitos são elementos do devir
humano.
193.
194. Cada cidadão tem responsabilidade para
cuidar, conservar e transformar as coisas
públicas e o próprio Estado, tanto quanto é
criado para melhorar a vida humana. As coisas
públicas devem ser socialmente
controladas por quem de direito
as possui os cidadãos.
195. Participar da vida pública, sentir-se bem nela,
ter motivos para estar nela, diz respeito à
cidadania.
196. A palavra cidadania, embora quase sem
significado depois de tantas significações
empregadas, ainda ocupa lugar no que os
governos pretendem para a educação escolar por
meio das políticas públicas para a educação.
197. Cidadania é a palavra utilizada:
Para dar significado à condição de ser
cidadão: aquele que participa da vida pública
e do Estado e, portanto, compartilha direitos e
deveres.
198. A educação escolar não é
uma caridade do Estado, mas
um direito dos cidadãos, dos
que são corresponsáveis pelo
que o Estado faz
199. Muito embora, precisa
admitir que, se um governo
implementa políticas públicas
contrárias ao bem-estar
coletivo, ou ele exclui pessoas
da cidadania ou as pessoas o
excluirão do comando do
Estado.
200. Exclusão e inclusão política, social
e cultural são valores muito
presentes nas discussões e
estudos políticos atualmente.
• Formação de Valores
201.
202. Com a criação da escola pública e
com o acesso à escola pelos
trabalhadores, a educação tornou- -
se um direito para que todos
possam participar da vida pública e
ter acesso aos direitos de cidadania.
203. Considerando que na educação escolar as
pessoas, as coisas, as ações e os
acontecimentos são valorados a partir de
valores hegemônicos, mas que podemos nos
posicionar sobre essa educação a partir de
204. valores alternativos, parece que estamos na
situação de disputar e negociar o que pode e
deve e o que não pode e não deve estar
presente na educação escolar.
205. O que você pensa sobre essa questão, levando
em conta o que leu, percebeu e pensou no
estudo desta disciplina?
206. Quais valores poderiam ser compartilhados
para uma vida coletiva em que todos possam se
sentir bem e iguais em direitos?
Como a escola pode contribuir para isso?
207. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação (LDB —
Lei n. 9.394/1996) e os Parâmetros Curriculares
Nacionais (PCN), tal como penso, valorizam o
trabalho e a cidadania como contextos que dão
sentido àquilo que deve ser aprendido na
escola.
208. E o que precisa ser aprendido, pela orientação
da LDB e dos PCN, são competências para
participar da vida produtiva (trabalho) e da
vida pública (cidadania): competências
técnicas, cognitivas, reflexivas e inventivas.
209. Competências são as condições pessoais que
temos para cumprir e ocupar uma função e
responder às exigências da sociedade. Se não
tivermos competência, então não poderemos
competir com outros que
disputam a ocupação dessas
funções conosco.
210. Essas competências, que estão no
centro da organização curricular das
escolas brasileiras, têm a ver com os
eixos estruturais da educação na
sociedade contemporânea, que
propõem uma cultura globalizada, que
exige uma educação global.
211. A competência tem como foco:
• aprender a conhecer,
• aprender a fazer,
• aprender a viver,
• aprender a ser.
212. Tudo isso traz
implicitamente a ideia de
flexibilidade no trabalho e
que exige dos indivíduos
Iniciativa e responsabilidade
própria sobre o que fazem.
213. Como você pode notar, os PCN e a LDB não
dissociam formação para o exercício da
cidadania e preparação para o trabalho.
214.
215. Objetivo
• Investigar e refletir sobre o sentido da
educação escolar na construção da
humanidade de homens e mulheres, para
compreender: por que a educação escolar é e
deve ser diferente da educação fora da escola;
como o currículo escolar é constituído e quem
são os sujeitos da educação escolar e para que
são educados.
216.
217. Diz respeito ao :
conhecimentos;
procedimentos;
comportamentos;
valores.
218. As escolas devem organizar autonomamente
seu Projeto Político-Pedagógico e seus
projetos educativos, organização da qual você
tem o direito e o dever de participar como
funcionário da escola, como
educador e como cidadão.
219. Na escola, homens e
mulheres vivenciam:
o escrever e o ler;
o falar e o escutar;
o pensar, o fazer e o
trabalhar.
220. o criar e o sentir;
o ensinar e o aprender;
o educar;
o decidir, o escolher e o
valorizar;
o mundo próprio;
o mundo dos outros;
221. compartilham,
pensam,
imaginam,
planejam,
projetam,
criam outros mundos possíveis,
juntos, no diálogo.
222. São tantas coisas vivenciadas na
escola que, muitas vezes, as
pessoas não consegue percebê-
las e experimentá-las a um só
tempo.
223. Ou seja, de que cada um
não consegue dar conta de
tudo o que é vivenciado na
escola a tal ponto de poder
pensar, significar e aprender
tudo.
224. Você consegue perceber e
experimentar tudo o que
acontece na escola?
Se você percebe e
experimenta alguma(s)
coisa(s), sabe dizer como
acontece(m)?
225. Essas coisas que você
percebe ou experimenta
são coisas planejadas ou
acontecem
espontaneamente?
Você consegue distinguir
as coisas planejadas das
espontâneas?
228. A escola é um espaço constituído de uma
multiplicidade de ambientes diferentes:
- sala de aula, - pátio,
- cozinha, - secretaria,
- sala da direção, - biblioteca,
-banheiros, - computadores,
- TVs, - livros,
- fronteiras com o “fora dela”.
229.
230. Aprendem e ensinam o
que sabem com o
diálogo, com o trabalho
e com os valores que
prezam. Assim,
acontece o devir
humano.
231. Essas diferenças de ambiente
e do modo de pensar e ver o
mundo podem ser muito ricas
para quem quer ensinar,
pensando e escolhendo entre
alternativas possíveis e
desejáveis para sua própria
vida.
232. Será que na escola em que você trabalha
isso acontece mesmo?
Será que nela as pessoas se tornam
diferentes na convivência com os outros?
233. Ou será que cada um quer que os outros
sejam iguais a ele próprio?
234.
235. É possível planejar as vivências fora
da sala de aula de maneira que
se torne experiências
pedagógicas?
236. A experiência abrange a vivência imediata de
situações individuais ou coletivas, bem como
sua significação. A significação está
relacionada à elaboração investigativa e
reflexiva da vivência, isto é, a experiência
realiza-se quando a vivência é problematizada
e provoca a busca de sentido para ela.
237. Você consegue pensar na
escola como um espaço
participativo e acolhedor
dessa diversidade e
pluralidade de vivências?
238. O diálogo entre essas vivências
numa experiência planejada pode
construir na escola um ambiente de
aprendizagem investigativa e
reflexiva sobre as
vivências pessoais e coletivas?
239. Ou será melhor que os mundos diferentes
não sejam compartilhados, disputados,
negociados e reinventados, ficando então
a educação limitada por modelos de ensino e
instrução tradicionais em que apenas
professores ensinam, alunos aprendem
e funcionários apoiam, sem participar
da educação escolar?
•Não deixe de registrar essa reflexão,
para que possa aproveitá-la logo mais.
240. Talvez seja importante que
os saberes da vida não
escolar possam ser
problematizados na escola,
para que alunos,
professores e técnicos em
educação (funcionários de
escola) possam construir
241. coletivamente os
conhecimentos de que
precisam para conviver
com as diferenças e para
possibilitar uma
educação humana da
comunidade com a qual
a escola se relaciona.
242. Na escola se ensina:
a. Pelo exemplo prático, pela
vivência observada e
compartilhada com os outros
(intencional ou
espontaneamente);
243. b. Pela transmissão de
conhecimentos prontos,
disponíveis e já produzidos
pela humanidade (intencional
ou alienadamente);
c. Pela investigação, pelo diálogo
e pela experiência prática
planejada, vivenciada e
pensada por todos e para
todos.
244. • Desses três modos de
ensinar, qual deles você
percebe que tem sido o
mais presente na sua
escola, em todos os
ambientes?
245. • Considerando o que você já
leu e o que já vivenciou na
escola, qual desses modos
você escolheria como
educador?
• Com base em que valores e
significados você faz essa
escolha?
246.
247. Como “funcionário de apoio”
que você tem sido até agora,
poucas vezes o valor da sua
participação na escola e
na educação tem sido
problematizada, não é?
248. Isso chega a chatear ou
você está satisfeito com
essa situação?
É como se você só pudesse participar da
educação na escola cumprindo uma função
secundária e conservando as relações já
estabelecidas (aluno é aluno, professor é
professor, diretor é diretor, mãe é mãe e
funcionário é funcionário).
249. Será que ao assumir um
papel determinado você
continua sendo você mesmo?
Será que você pode deixar de
ser de um jeito para ser de
outro?
250. E quanto às práticas da
escola: você alguma vez
já observou atentamente
como são as práticas
escolares?
Todas as pessoas são
tratadas da mesma
maneira ou são
diferenciadas?
251. Com a atitude crítica, sobre
esses questionamentos podem
nos ajudar a compreender
como o humano se constrói
nas práticas escolares.
252. É como acontece o devir humano.
Observando atentamente as práticas escolares
e refletindo sobre elas, você pode saber quem é
quem na escola e também pode saber se é
possível ser de outro jeito.
253. Afinal, a escola educa a
todos e todos se educam e
são educados na escola de
que participam como
funcionários ou
como corresponsáveis
pela educação?
254. Na escola, todos educam a
todos e por isso têm
responsabilidade pelo que
fazem em relação à
humanidade.