A toxemia gravídica é uma doença hipertensiva que ocorre no final da gravidez, caracterizada por hipertensão, edema e proteinúria. Pode evoluir para convulsões (eclâmpsia) e é a maior causa de mortalidade materna e perinatal. O parto é indicado para reverter o quadro, após estabilização com medicamentos.
AMAMENTAÇÃO- Aula téorica apresentada pela Profª Vanessa Pache , por ocasião do concurso para professor efetivo do Departamento de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
AMAMENTAÇÃO- Aula téorica apresentada pela Profª Vanessa Pache , por ocasião do concurso para professor efetivo do Departamento de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN)
“As mulheres não estão morrendo de uma doença que não tem tratamento. Elas estão morrendo porque as sociedades ainda não tomaram a decisão de que a vida de cada uma dessas mulheres vale ser salva.” (Mahmoud F Fathalla)
Material de 19 de setembro de 2018
Disponível em: portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br
Eixo: Atenção às Mulheres
Aprofunde seus conhecimentos acessando artigos disponíveis na biblioteca do Portal.
Disponível em: http://portaldeboaspraticas.iff.fiocruz.br/
Fácil acesso. Diferentes recursos. As melhores evidências. Um olhar multidisciplinar.
Descolamento Prematuro da Placenta e Placenta Prévia - Saúde da MulherEnfº Ícaro Araújo
A gestação é um fenômeno fisiológico, mas algumas gestantes que, por sofrer algum tipo de agravo ou por possuírem características específicas são mais suscetíveis de apresentar uma evolução desfavorável, tanto para o feto como si mesma. São as chamadas de gestantes de risco, que representam, aproximadamente, 15% do total de mulheres grávidas (BRASIL, 2001 apud GOUVEIA; LOPES, 2004).
Classificação do risco gestacional
Calendário de consultas
Roteiro das consultas
1ª consulta: anamnese, exame físico e exames complementares solicitados
Cálculo da idade gestacional (IG)
Cálculo da data provável do parto (DPP)
Verificação da presença de edema
Palpação obstétrica
Medida da altura uterina (AU)
Ausculta dos batimentos cardiofetais (BCF)
Prescrição de medicamentos no primeiro trimestre
Consultas subsequentes: anamnese, exame físico e exames complementares solicitados
Registro dos movimentos fetais
Condutas gerais
Sintomas urinários e infecção do trato urinário são comuns na gestação devido às alterações fisiológicas deste período, afetando a qualidade de vida da mulher e aumentando o risco de morbidade materna e fetal nesta fase.A triagem de rotina da infecção do trato urinário é recomendada durante a gravidez, mesmo em mulheres assintomáticas. Todavia, dúvidas sobre a interpretação dos sintomas e exames laboratoriais são frequentes.
Material de 02 de maio de 2018
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A mola hidatiforme, que se assemelha a punhado de pequenos bagos de uva, é causada por uma degeneração das vilosidades coriônicas. Desconhece-se a causa da degeneração.afecta principalmente as mulheres muito jovens e as com mais de 40 anos, maioritariamente as que já tenham sido mães.
A Aloimunização RhD e a DHPN devem ser consideradas pelos gestores e profissionais de saúde que trabalham com gestantes como evento sentinela, pois refletem a qualidade da assistência nos serviços de saúde e as condições de saúde da população.
Material de 11 de setembro de 2019
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O cuidado pré-natal não se limita à solicitação e interpretação de exames complementares. Deve-se buscar individualizar o cuidado, é o momento de preparo para o parto e amamentação, atenção para riscos sociais e vulnerabilidades e janela de oportunidades para a saúde da mulher.
Material de 11 de agosto de 2020
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A gravidez é um processo fisiológico que causa alterações no organismo da mulher. Muitas sofrem com náuseas e vômitos matinais, sintomas estes considerados normais no Primeiro trimestre da gravidez, pois decorrem de alterações hormonais emocionais e tendem a desaparecer. Contudo, em algumas mulheres, eles persistem e se tornam constantes e intensos, tornando a gravidez de alto risco, podendo levar a desnutrição. A este quadro denomina-se hiperêmese gravídica (HG). A hiperêmese deve ser considerada mais grave porque pode provocar desidratação, desequilíbrios ácido-básicos e eletrolíticos, perda de peso e, se perdurar por muito tempo, sofrimento fetal. (RICCI, 2008). Poucos admitiriam que quadros com essa intensidade poderiam ser benéficos para a gravidez (NEME, 2010).
“As mulheres não estão morrendo de uma doença que não tem tratamento. Elas estão morrendo porque as sociedades ainda não tomaram a decisão de que a vida de cada uma dessas mulheres vale ser salva.” (Mahmoud F Fathalla)
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Descolamento Prematuro da Placenta e Placenta Prévia - Saúde da MulherEnfº Ícaro Araújo
A gestação é um fenômeno fisiológico, mas algumas gestantes que, por sofrer algum tipo de agravo ou por possuírem características específicas são mais suscetíveis de apresentar uma evolução desfavorável, tanto para o feto como si mesma. São as chamadas de gestantes de risco, que representam, aproximadamente, 15% do total de mulheres grávidas (BRASIL, 2001 apud GOUVEIA; LOPES, 2004).
Classificação do risco gestacional
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Roteiro das consultas
1ª consulta: anamnese, exame físico e exames complementares solicitados
Cálculo da idade gestacional (IG)
Cálculo da data provável do parto (DPP)
Verificação da presença de edema
Palpação obstétrica
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Ausculta dos batimentos cardiofetais (BCF)
Prescrição de medicamentos no primeiro trimestre
Consultas subsequentes: anamnese, exame físico e exames complementares solicitados
Registro dos movimentos fetais
Condutas gerais
Sintomas urinários e infecção do trato urinário são comuns na gestação devido às alterações fisiológicas deste período, afetando a qualidade de vida da mulher e aumentando o risco de morbidade materna e fetal nesta fase.A triagem de rotina da infecção do trato urinário é recomendada durante a gravidez, mesmo em mulheres assintomáticas. Todavia, dúvidas sobre a interpretação dos sintomas e exames laboratoriais são frequentes.
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A mola hidatiforme, que se assemelha a punhado de pequenos bagos de uva, é causada por uma degeneração das vilosidades coriônicas. Desconhece-se a causa da degeneração.afecta principalmente as mulheres muito jovens e as com mais de 40 anos, maioritariamente as que já tenham sido mães.
A Aloimunização RhD e a DHPN devem ser consideradas pelos gestores e profissionais de saúde que trabalham com gestantes como evento sentinela, pois refletem a qualidade da assistência nos serviços de saúde e as condições de saúde da população.
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O cuidado pré-natal não se limita à solicitação e interpretação de exames complementares. Deve-se buscar individualizar o cuidado, é o momento de preparo para o parto e amamentação, atenção para riscos sociais e vulnerabilidades e janela de oportunidades para a saúde da mulher.
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A gravidez é um processo fisiológico que causa alterações no organismo da mulher. Muitas sofrem com náuseas e vômitos matinais, sintomas estes considerados normais no Primeiro trimestre da gravidez, pois decorrem de alterações hormonais emocionais e tendem a desaparecer. Contudo, em algumas mulheres, eles persistem e se tornam constantes e intensos, tornando a gravidez de alto risco, podendo levar a desnutrição. A este quadro denomina-se hiperêmese gravídica (HG). A hiperêmese deve ser considerada mais grave porque pode provocar desidratação, desequilíbrios ácido-básicos e eletrolíticos, perda de peso e, se perdurar por muito tempo, sofrimento fetal. (RICCI, 2008). Poucos admitiriam que quadros com essa intensidade poderiam ser benéficos para a gravidez (NEME, 2010).
. COMPLICAÇÕES NA GESTAÇÃO
2. INTRODUÇÃO É importante alertar que uma gestação que está transcorrendo bem pode se tornar de risco a qualquer momento, durante a evolução da gestação ou durante o trabalho de parto. Os fatores de risco gestacional podem ser prontamente identificados no decorrer da assistência pré-natal.
3. SÍNDROMES HIPERTENSIVAS GESTACIONAIS
4. HIPERTENSÃO GESTACIONAL É o desenvolvimento de hipertensão sem proteinúria que ocorre após 20 semanas de gestação. O diagnóstico é temporário e pode representar hipertensão crônica recorrente nessa fase da gravidez. Complicações hipertensivas na gravidez são a maior causa de morbidade e mortalidade materna e fetal; ocorrem em cerca de 10% de todas as gestações;
5. PRÉ-ECLÂMPSIA A pré-eclâmpsia geralmente ocorre após a 20ª semana de gestação, classicamente pelo desenvolvimento gradual de hipertensão e proteinúria. Apresenta-se quando o nível da pressão arterial for maior ou igual a 140/90 mmHg, com proteinúria e após 20 semanas de gestação. Pode evoluir para eclâmpsia.
6. ECLÂMPSIA A eclâmpsia caracteriza-se pela presença de convulsões em mulher com qualquer quadro hipertensivo, não causadas por epilepsia ou qualquer outra doença convulsiva. Pode ocorrer na gravidez, no parto e no puerpério imediato. Em gestante com quadro convulsivo, o primeiro diagnóstico a ser considerado deve ser a eclâmpsia.
7. SÍNDROMES HEMORRÁGICAS
8. ABORTAMENTO Conceitua-se como abortamento a interrupção da gravidez ocorrida antes da 22ª semana de gestação. O abortamento pode ser precoce, quando ocorre até a 13ª semana e tardio, quando entre 13ª e 22ª semanas.
9. PLACENTA PRÉVIA Placenta prévia é definida como a placenta que se implanta total ou parcialmente no segmento inferior do útero.
10. DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA O descolamento prematuro de placenta (DPP) é definido como a separação da placenta da parede uterina antes do parto. Essa separação pode ser parcial ou total.
11. DESCOLAMENTO PREMATURO DE PLACENTA
12. ROTURA UTERINA É uma complicação muito grave em obstetrícia sendo uma importante causa de morbimortalidade materna O maior fator de risco para rotura é a presença de cicatriz uterina e o antecedente de cesariana é o principal delas. Outras causas possíveis são antecedentes As gestantes que possuem duas ou mais cesáreas prévias têm um risco de rotura uterina maior.
13. NÁUSEAS E VÔMITOS DA GRAVIDEZ
14. NÁUSEAS E VÔMITOS DA GRAVIDEZ As náuseas e vômitos representam as condições médicas mais comuns da gravidez, contribuindo para um alto grau de ansiedade e preocupação nas mulheres. Nas suas formas mais graves, são chamadas de hiperemese gravídica, definida como vômitos persistentes que levam a uma perda de peso associada a desequilíbrio hidroeletrolítico.
15. INFECÇÃO URINÁRIA
16. INFECÇÃO URINÁRIA Este é o problema urinário mais comum durante a gestação. Ocorre em 17 a 20% das gestações e se associa a complicações como rotura prematura, trabalho de parto prematuro, febre no pós-parto, s
Compreende um conjunto de problemas que só acontece durante a gravidez, depois da 20ª semana. Ela engloba desde os casos leves de hipertensão arterial e o inchaço no início da gestação até os quadro de pré-eclâmpsia, eclampsia e síndrome HELLP.
A palavra PSICOSSOMATICA tem como raiz as palavras gregas: Psico (alma, mente), somática (corpo).
É a parte da medicina que estuda os efeitos da mente sobre o corpo.
Pessoas desajustadas emocionalmente tendem a ficarem mais doentes.
Exemplo do efeito da mente sobre o corpo: uma pessoa recebe uma notícia da morte de um parente. O choque emocional é muitas vezes tão forte que o cérebro desarma o "disjuntor" e a pessoa desmaia. Em alguns casos a descarga de hormônios e adrenalina no coração é tão forte que a pessoa morre na hora ao receber uma notícia terrível.
O que entra na sua mente ou coração pode em um instante te matar.
Maus sentimentos de rancor e mágoa podem envenenar o organismo lentamente.
A medicina psicossomática é uma concepção “holística” da medicina pluricausal que tem como objetivo estudar não a doença isolada, mas o homem doente, que é o paciente humanizado na sua mais completa perspectiva nosológica e ecológica. Numerosos argumentos parecem indicar a realidade das ligações clínicas e experimentais entre a vida emocional, os problemas psíquicos e o disfuncionamento de órgãos ou o aparecimento de lesões viscerais. Os estudos anatómicos e fisiológicos desempenham um papel capital ao nível do hipotálamo, do sistema límbico e dos diferentes sistemas neuroendocrinológicos (hipófise, corticoadrenal e medulloadrenal). No nível experimental, além de limitar as úlceras obtidas por diferentes técnicas no rato de laboratório, deve-se insistir nos experimentos de Weiss que mostraram que as úlceras pépticas do rato, sob certas condições, dependem de duas variáveis: o número de estímulos que o animal deve enfrentar e os feedbacks informativos mais ou menos úteis que recebe em troca. As investigações realizadas no doente mostram a importância dos problemas funcionais em relação às anomalias do sistema nervoso autônomo ou às anomalias dos gânglios intramurais, o que talvez explique a noção de órgãos-alvo dos problemas. Considerando os conceitos mais recentes que valorizam o papel dos fatores genéticos na determinação das doenças psicossomáticas, pode-se conceber que os determinantes psicológicos, afetivos ou ambientais, são cofatores que se integram a fatores somáticos, genéticos, constitucionais e nutricionais para produzir o quadro mórbido final.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
3. • A toxemia gravídica é uma
doença multissistêmica,
ocorrendo habitualmente no
final da gravidez, e é
caracterizada por:
hipertensão, edema e
proteinúria.
• Nas suas formas graves, em
virtude da irritabilidade ao
SNC, instalam-se convulsões e
a doença é denominada
eclâmpsia.
4. • A toxemia gravídica incide em cerca de 10% das primigestas
• É a maior causa de mortalidade materna e perinatal
• 70% das desordens hipertensivas são devidas à toxemia
• A incidência em uma nova gravidez é menor que 1% em normotensas na
primeira gestação, mas está elevada naquelas que apresentaram a pré-
eclâmpsia na gravidez inaugural, particularmente a forma grave da
doença
• No mundo, estima-se que 200.00 mulheres/ano morram de toxemia
5. • Não se conhece ainda o agente etiológico inicial do processo.
• Invasão superficial da decídua pelo citotrofoblasto extravilositário,
resultando em placentação defeituosa e consequente hipoxia placentária.
• Disfunção endotelial generalizada:
– Tono vascular alterado
– Maior permeabilidade do glomérulo vascular
– Expressão anômala de fatores pró e anticoagulantes
– Lesão hepática por isquemia
6.
7. • A causa primária da lesão cerebral é a pressão de perfusão elevada
(encefalopatia hipertensiva).
• Necróspias:
– edema,
– necrose hemorrágica ou hemorragia difusa,
– trombos plaquetários intravasculares (causa das convulsões).
8. • Pré eclâmpsia: hipertensão e proteinúria, após 20 semanas de
gestação, em mulheres previamente normotensas (pré-clâmpsia
pura).
Pré eclâmpsia grave
Pré eclâmpsia leve PA > 160X110 em 2 ocasiões espaçadas de 6 h
PA > 140/90 mmHg em 2 ocasiões Proteinúria > 5g/24 h ou >3 + (2 amostras
espaçadas de 6h espaçadas de 6 h)
Proteinúria >300 mg/24 h Oligúria
Trombocitopenia
Dor epigástrica ou no quadrante superior direito
Edema de pulmão ou cianose
Distúrbios visuais ou cerebrais
• Eclâmpsia: é a presença de convulsões em mulheres com pré-
eclâmpsia.
9. • Hipertensão
• Anasarca
• Proteinuria
• Coagulopatias
• Alterações visuais e cerebrais
• Alterações gastrointestinais
• Convulsões seguidas de coma
• Eclâmpsia sem convulsão
• Eclâmpsia convulsiva: durante o parto(25%) ou no puerpério (25%).
– 4 fases: invasão, contrações tônicas, contrações clônicas, coma
– Agravamento do quadro: acidose, febre, respiração do tipo Cheyne-
Stockes, anúria, icterícia, hematúria
• Complicações: descolamento prematuro de placenta e Hellp síndrome.
10. • Fase premonitória / halo: dura 10 a 20 segs, durante os quais:
– Os olhos rolam ou ficam fixos,
– Há contrações involuntárias dos músculos da face e mãos
• Fase tônica: dura até 30 segundos:
– Há espasmos musculares violentos,
– Os punhos estão contraídos e os membros superiores e inferiores
rígidos,
– Há espasmo do diafragma parando a respiração
– Cianose,
– costas podem estar arqueadas,
– dentes cerrados,
– olhos salientes.
11. • Fase clônica: Dura entre 1 a 2 minutos:
– Contração violenta e relaxamento dos músculos,
– Aumento da salivação que causa “espuma” na boca havendo o risco
de aspiração,
– Respiração profunda e barulhenta,
– Congestionamento e edema da face.
• Coma: Pode durar minutos ou horas:
– Paciente profundamente inconsciente ,
– respiração ruidosa.
– cianose desaparece, mas a face pode permanecer congestionada e
edemaciada,
– Podem ocorrer mais convulsões.
– A mulher pode morrer após uma ou duas convulsões.
12. Edema
HAS
Alterações
visuais
Proteinúria
Hemorragia
Coagulopatias
Convulsões
13. Indícios de pré-eclampsia
Estabilizar
Parto
Internação e observação paciente
materna e fetal
Uso de
antihipertensivos e Piora clínica/convulsão
sulfato de magnésio
Reverteu o
Alta hospitalar
quadro? SIM
Não
Feto maduro?
Não
SIM Protelar parto o
máximo possível –
Parto corticóide até
viabilizar o feto
14. • Na eclâmpsia está indicado a interrupção da gravidez, não importando
esteja o concepto imaturo (<32 semanas).
• Antes de interromper a gestação:
• Estabilizar o quadro clínico: 4-6 hs com sulfato de magnésio ou durante 48
hs se gravidez entre 24-34 semanas para amadurecimento dos pulmões
com corticóide.
• Sulfato de magnésio- prevenção e tratamento de convulsões
• Gliconato de cálcio- combater toxicidade do sulfato de magnésio
• Diazepam- caso as convulsões não cessem com o sulfato de magnésio
• Hidralazina, labetalol, nifedipina- indicado quando PA> 160/110 mmHg
15. Caso clínico
• Paciente, 24 anos, G3P2A0, 33° semana gestacional, sem
intercorrências nas gestações anteriores, deu entrada no PS com
quadro de cefaleia intensa e visão turva.
• Ao exame físico:
– PA: 180/110mmHg;
– Edema de MMII 3+/4+;
– AFU: 34cm;
– BCF: 144bpm;
– MV rude nas bases pulmonares;
– RCR 2T S/S, BNF;
16. Caso clínico
• Solicitados exames de urina de rotina e ultrassonografia obstétrica
com doppler (para fluxometria).
• Neste meio tempo (~15 minutos), a paciente convulsionou.
• Parto foi realizado através de cesárea, revertendo o quadro.