Desde a implantação do SUS na oitava conferência de saúde e sua retificação pela Constituição Federal as Instituições de ensino tentam sem sucesso adequar seu ensino as demandas do país.
O documento discute a evolução histórica da ginecologia como especialidade médica desde a época do Império Romano até o século XIX. Os principais fatores que levaram ao desenvolvimento da ginecologia foram o crescimento das cidades após a Revolução Industrial, a melhoria dos hospitais e da saúde pública, e o avanço de procedimentos como a cesariana e a anestesia.
1. O estudo investigou se a Estratégia Saúde da Família é discutida com a população pelos profissionais e a compreensão desses sobre Educação em Saúde.
2. Por meio de entrevistas, identificou-se que a ESF não é objeto de educação e os profissionais tem práticas educativas verticalizadas e focadas em doenças.
3. Refletiu-se sobre os conceitos de Educação em Saúde dos profissionais e a importância da educação permanente para aproximar as práticas da
Abertura de um eixo reflexivo para a educação da saúde o ensino e o trabalhoPaulo Marostica
1) O documento discute a evolução histórica da educação médica, desde o surgimento da medicina como disciplina científica até os debates atuais.
2) A avaliação do ensino médico nos EUA no início do século XX levou à profissionalização da medicina e influenciou a educação médica em todo o mundo.
3) No Brasil, o movimento sanitário dos anos 1970 propôs integrar ensino e trabalho em saúde, enfatizando as necessidades da população, em contraste com o modelo anterior focado no indiv
Unidade 1 apresenta três modelos de educação em saúde: educação para a saúde, educação em saúde e educação popular em saúde. A educação para a saúde vê a educação como instrumento para obter saúde, enquanto a educação em saúde enfatiza o diálogo entre saberes. A educação popular em saúde promove a participação ativa da comunidade nos processos de saúde.
Este documento discute o processo saúde-doença e sua determinação social e histórica. Apresenta conceitos de saúde e doença, explicando que a doença não deve ser vista apenas como um fenômeno biológico, mas também social e subjetivo. Discorre sobre diferentes planos para entender a saúde: subindividual, individual e coletivo. Conclui que a saúde e a doença devem ser compreendidas como um processo que envolve fatores biológicos, psicológicos e sociais, e que ocorre de
O documento discute a Estratégia Saúde da Família (ESF) como modelo para reorganizar a Atenção Básica no Brasil de acordo com os princípios do SUS. A ESF enfatiza o trabalho em equipe entre profissionais de saúde, a definição de territórios e o vínculo entre equipes e comunidades para melhorar o atendimento e a saúde da população. O documento também discute o papel do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) em apoiar as equipes da
Este documento discute o papel do enfermeiro na educação em saúde para pacientes com doenças crônicas na atenção primária. Ele revisa estudos sobre estratégias educativas adotadas por enfermeiros, como grupos educativos que promovem a participação ativa dos pacientes e a troca de experiências sobre autocuidado e prevenção de complicações. A educação em saúde é apontada como uma ferramenta importante para melhorar os indicadores de saúde da comunidade.
O documento discute a evolução histórica da ginecologia como especialidade médica desde a época do Império Romano até o século XIX. Os principais fatores que levaram ao desenvolvimento da ginecologia foram o crescimento das cidades após a Revolução Industrial, a melhoria dos hospitais e da saúde pública, e o avanço de procedimentos como a cesariana e a anestesia.
1. O estudo investigou se a Estratégia Saúde da Família é discutida com a população pelos profissionais e a compreensão desses sobre Educação em Saúde.
2. Por meio de entrevistas, identificou-se que a ESF não é objeto de educação e os profissionais tem práticas educativas verticalizadas e focadas em doenças.
3. Refletiu-se sobre os conceitos de Educação em Saúde dos profissionais e a importância da educação permanente para aproximar as práticas da
Abertura de um eixo reflexivo para a educação da saúde o ensino e o trabalhoPaulo Marostica
1) O documento discute a evolução histórica da educação médica, desde o surgimento da medicina como disciplina científica até os debates atuais.
2) A avaliação do ensino médico nos EUA no início do século XX levou à profissionalização da medicina e influenciou a educação médica em todo o mundo.
3) No Brasil, o movimento sanitário dos anos 1970 propôs integrar ensino e trabalho em saúde, enfatizando as necessidades da população, em contraste com o modelo anterior focado no indiv
Unidade 1 apresenta três modelos de educação em saúde: educação para a saúde, educação em saúde e educação popular em saúde. A educação para a saúde vê a educação como instrumento para obter saúde, enquanto a educação em saúde enfatiza o diálogo entre saberes. A educação popular em saúde promove a participação ativa da comunidade nos processos de saúde.
Este documento discute o processo saúde-doença e sua determinação social e histórica. Apresenta conceitos de saúde e doença, explicando que a doença não deve ser vista apenas como um fenômeno biológico, mas também social e subjetivo. Discorre sobre diferentes planos para entender a saúde: subindividual, individual e coletivo. Conclui que a saúde e a doença devem ser compreendidas como um processo que envolve fatores biológicos, psicológicos e sociais, e que ocorre de
O documento discute a Estratégia Saúde da Família (ESF) como modelo para reorganizar a Atenção Básica no Brasil de acordo com os princípios do SUS. A ESF enfatiza o trabalho em equipe entre profissionais de saúde, a definição de territórios e o vínculo entre equipes e comunidades para melhorar o atendimento e a saúde da população. O documento também discute o papel do Núcleo de Apoio à Saúde da Família (NASF) em apoiar as equipes da
Este documento discute o papel do enfermeiro na educação em saúde para pacientes com doenças crônicas na atenção primária. Ele revisa estudos sobre estratégias educativas adotadas por enfermeiros, como grupos educativos que promovem a participação ativa dos pacientes e a troca de experiências sobre autocuidado e prevenção de complicações. A educação em saúde é apontada como uma ferramenta importante para melhorar os indicadores de saúde da comunidade.
O documento discute a educação em saúde no âmbito do SUS Betim, abordando conceitos como andragogia e ferramentas de educação em saúde na atenção primária. O cronograma inclui dinâmicas sobre como se aprende e ensina e tendências pedagógicas, além de exposições sobre andragogia, educação em saúde para adultos e na atenção primária. Grupos operativos são apresentados como ferramenta para promoção da saúde.
1) O documento descreve um caderno produzido pelo Ministério da Saúde sobre educação popular e saúde.
2) Ele contém textos que refletem sobre experiências de educação popular em saúde realizadas por diversos atores.
3) O caderno tem o objetivo de qualificar as práticas de educação em saúde no Brasil com base nos princípios da educação popular.
Aula Educação em Saúde - Savassi - UFOP 2o período 2014Leonardo Savassi
SAVASSI, LCM. Educação em Saúde. [aula] Disciplina Práticas em Serviços de Saúde II, 2o período, Medicina, UFOP, 2014. [online] [http://sites.google.com/site/leosavassi][acesso em ##/##/20##]
1) O documento descreve os primórdios da formação em Medicina de Família e Comunidade no Brasil, com a criação dos primeiros programas de residência médica nesta área na década de 1970.
2) Esses programas pioneiros enfrentaram críticas e resistências devido ao foco no modelo hospitalocêntrico da época.
3) Gradualmente, as limitações desse modelo levaram ao reconhecimento da importância da Atenção Primária e da necessidade de formação especializada nesta área.
O documento discute as relações possíveis entre educação em saúde e pesquisa qualitativa. A educação em saúde surgiu no Brasil no século XX para combater epidemias e mudou para adotar medidas que reduzem desigualdades culturais. A pesquisa qualitativa é útil para educação em saúde libertadora ao respeitar os indivíduos em seus contextos. Ambos os campos fazem parte das ciências sociais e buscam soluções a partir das pessoas.
Savassi, LCM. Pereira, RPA. Princípios da Atenção Primária. Ouro Preto: UFOP, 2012. Internato de Atenção Primária, turma 01/2012. [aula ministrada em 08/05/2012][online][disponível em https://sites.google.com/site/leosavassi/aulas-ufop---internato-de-aps][acesso em ##/##/20##]
Este documento discute a importância da integralidade na educação em saúde no Programa Saúde da Família (PSF) no Brasil. Argumenta-se que as práticas de educação em saúde no PSF precisam incorporar o princípio da integralidade para que o modelo assistencial possa ser reorientado de acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). A integralidade implica integrar ações preventivas e assistenciais, envolver equipes multiprofissionais, e considerar os usuários de forma holística em vez de
Temáticas em Saúde Sociedade e Ambiente - 2013Angelina Lessa
Enfoque multidisciplinar na atenção primária à saúde. Sistema Único de Saúde (SUS) e Estratégia Saúde da Família (ESF). Saúde da criança, do adolescente, da mulher, do idoso, do homem. Segurança alimentar e nutricional sustentável. Hábitos de vida, doenças cronico-degenerativas, diabetes, hipertensão, obesidade, DSTs e Aids. Prevenção e controle de doenças endêmicas e epidêmicas.
Este estudo analisou 14 cursos de graduação da área da saúde no Brasil entre 1991 e 2008. Os achados mostram que a região Sudeste concentrou 57% dos concluintes, indicando desigualdades regionais na formação de profissionais de saúde. A maioria dos ingressantes eram mulheres e houve 40 candidatos por vaga em medicina nas instituições públicas contra 10 nas privadas. O estudo destaca a necessidade de políticas para reduzir as desigualdades na distribuição de oportunidades de formação.
1) O documento discute a reorganização dos sistemas de saúde e apresenta dois movimentos fundamentais: a Promoção da Saúde e a Atenção Primária à Saúde.
2) Defende uma visão ampliada de atenção à saúde, que inclui ações individuais e coletivas para manter a saúde das populações.
3) Explica que o movimento moderno da Promoção da Saúde surgiu na década de 1970 para enfocar fatores como estilo de vida e ambiente na determinação da saúde.
Este documento descreve a evolução do conceito e objetivos da educação em saúde no Brasil. A educação em saúde tradicional era autoritária e culpabilizava os indivíduos, mas modelos mais recentes como a educação popular e dialógica enfatizam o diálogo e empoderamento da comunidade. O documento também discute como as mudanças no sistema de saúde brasileiro levaram a novas abordagens de educação em saúde.
Apresentação jose mauro l opes principiosCarla Couto
O documento descreve os princípios fundamentais da Medicina de Família e Comunidade. Apresenta quatro princípios principais: I) o médico de família é um profissional qualificado; II) a Medicina de Família é influenciada pela comunidade; III) o médico de família atende uma população definida; e IV) a relação profissional com o paciente é fundamental. Estes princípios guiam a abordagem centrada na pessoa, família e comunidade de forma integral e contextualizada.
O documento discute a importância da formação humanística no ensino médico, destacando três pontos: 1) Cenas do ensino que mostram a necessidade de humanização; 2) Estudos que comprovam os benefícios da comunicação e aprendizagem de ferramentas humanísticas; 3) Experiências da FMUSP em integrar disciplinas humanísticas no currículo e promover a humanização nos serviços de saúde.
O documento discute conceitos e etapas para implementação de programas de educação para a saúde. Aborda objetivos, conceitos, papel dos educadores, mudança de comportamento e aspectos a considerar na educação em massas.
Este documento apresenta diretrizes para o ensino da Atenção Primária à Saúde na graduação em Medicina no Brasil. Ele destaca a importância de se ter uma abordagem longitudinal ao longo de todo o curso, com ênfase nas abordagens individual, familiar e comunitária. Além disso, recomenda o uso de metodologias ativas e dialógicas que integrem teoria e prática, possibilitando a reflexão crítica dos estudantes.
O quadrilátero da formação para a saúde ensino, gestão, atenção e controle s...Rosane Domingues
O documento discute a formação de profissionais de saúde no Brasil e propõe um "quadrilátero da formação" que integre ensino, gestão, atenção e controle social. Atualmente, a formação é centrada em aspectos técnicos e desconectada da gestão do SUS e da participação popular. O quadrilátero visa reorientar a formação considerando esses diferentes aspectos do sistema de saúde.
1. O documento discute a educação permanente em saúde e sua importância para a integralidade e humanização do SUS.
2. A educação permanente promove a discussão sobre educação, atenção, gestão e controle social para consolidar o princípio da integralidade na prática.
3. Inclui reflexões sobre como produzir ações educativas nas relações de cuidado em diabetes de forma a promover a integralidade.
A formacao-de-profissionais-da-saude-aprendizagem-significativa-a-luz-da-prom...PROIDDBahiana
Este documento discute a formação de profissionais da saúde à luz da promoção da saúde. Ele enfatiza que o empoderamento deve ser o eixo central da formação, levando ao desenvolvimento de competências. Integração ensino-serviço e metodologias ativas de ensino são estratégias para formação voltada para as necessidades da população e aprendizagem significativa.
A formacao-de-profissionais-da-saude-aprendizagem-significativa-a-luz-da-prom...PROIDDBahiana
Este documento discute a formação de profissionais da saúde à luz da promoção da saúde. Ele argumenta que o empoderamento deve ser o eixo central da formação, levando ao desenvolvimento de competências. Integração ensino-serviço e metodologias ativas de ensino são apontadas como estratégias para formação voltada para as necessidades da população e aprendizagem significativa.
O documento discute a integralidade no Sistema Único de Saúde brasileiro, enfatizando a importância da educação em saúde para promover a autonomia e emancipação dos indivíduos. Defende que a formação dos profissionais de saúde deve estimular o trabalho interdisciplinar e em equipe para garantir um cuidado integral à população.
O documento discute os principais conceitos e programas da saúde coletiva. A saúde coletiva surgiu na década de 1970 para abordar a saúde como fenômeno social e de interesse público. Ela se baseia nas ciências sociais, epidemiologia e administração em saúde para promover a saúde da população por meio de ações como prevenção, educação e melhoria das condições de vida. O documento também descreve programas como o da saúde da mulher, criança e família implementados nos centros de sa
O documento discute a educação em saúde no âmbito do SUS Betim, abordando conceitos como andragogia e ferramentas de educação em saúde na atenção primária. O cronograma inclui dinâmicas sobre como se aprende e ensina e tendências pedagógicas, além de exposições sobre andragogia, educação em saúde para adultos e na atenção primária. Grupos operativos são apresentados como ferramenta para promoção da saúde.
1) O documento descreve um caderno produzido pelo Ministério da Saúde sobre educação popular e saúde.
2) Ele contém textos que refletem sobre experiências de educação popular em saúde realizadas por diversos atores.
3) O caderno tem o objetivo de qualificar as práticas de educação em saúde no Brasil com base nos princípios da educação popular.
Aula Educação em Saúde - Savassi - UFOP 2o período 2014Leonardo Savassi
SAVASSI, LCM. Educação em Saúde. [aula] Disciplina Práticas em Serviços de Saúde II, 2o período, Medicina, UFOP, 2014. [online] [http://sites.google.com/site/leosavassi][acesso em ##/##/20##]
1) O documento descreve os primórdios da formação em Medicina de Família e Comunidade no Brasil, com a criação dos primeiros programas de residência médica nesta área na década de 1970.
2) Esses programas pioneiros enfrentaram críticas e resistências devido ao foco no modelo hospitalocêntrico da época.
3) Gradualmente, as limitações desse modelo levaram ao reconhecimento da importância da Atenção Primária e da necessidade de formação especializada nesta área.
O documento discute as relações possíveis entre educação em saúde e pesquisa qualitativa. A educação em saúde surgiu no Brasil no século XX para combater epidemias e mudou para adotar medidas que reduzem desigualdades culturais. A pesquisa qualitativa é útil para educação em saúde libertadora ao respeitar os indivíduos em seus contextos. Ambos os campos fazem parte das ciências sociais e buscam soluções a partir das pessoas.
Savassi, LCM. Pereira, RPA. Princípios da Atenção Primária. Ouro Preto: UFOP, 2012. Internato de Atenção Primária, turma 01/2012. [aula ministrada em 08/05/2012][online][disponível em https://sites.google.com/site/leosavassi/aulas-ufop---internato-de-aps][acesso em ##/##/20##]
Este documento discute a importância da integralidade na educação em saúde no Programa Saúde da Família (PSF) no Brasil. Argumenta-se que as práticas de educação em saúde no PSF precisam incorporar o princípio da integralidade para que o modelo assistencial possa ser reorientado de acordo com os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). A integralidade implica integrar ações preventivas e assistenciais, envolver equipes multiprofissionais, e considerar os usuários de forma holística em vez de
Temáticas em Saúde Sociedade e Ambiente - 2013Angelina Lessa
Enfoque multidisciplinar na atenção primária à saúde. Sistema Único de Saúde (SUS) e Estratégia Saúde da Família (ESF). Saúde da criança, do adolescente, da mulher, do idoso, do homem. Segurança alimentar e nutricional sustentável. Hábitos de vida, doenças cronico-degenerativas, diabetes, hipertensão, obesidade, DSTs e Aids. Prevenção e controle de doenças endêmicas e epidêmicas.
Este estudo analisou 14 cursos de graduação da área da saúde no Brasil entre 1991 e 2008. Os achados mostram que a região Sudeste concentrou 57% dos concluintes, indicando desigualdades regionais na formação de profissionais de saúde. A maioria dos ingressantes eram mulheres e houve 40 candidatos por vaga em medicina nas instituições públicas contra 10 nas privadas. O estudo destaca a necessidade de políticas para reduzir as desigualdades na distribuição de oportunidades de formação.
1) O documento discute a reorganização dos sistemas de saúde e apresenta dois movimentos fundamentais: a Promoção da Saúde e a Atenção Primária à Saúde.
2) Defende uma visão ampliada de atenção à saúde, que inclui ações individuais e coletivas para manter a saúde das populações.
3) Explica que o movimento moderno da Promoção da Saúde surgiu na década de 1970 para enfocar fatores como estilo de vida e ambiente na determinação da saúde.
Este documento descreve a evolução do conceito e objetivos da educação em saúde no Brasil. A educação em saúde tradicional era autoritária e culpabilizava os indivíduos, mas modelos mais recentes como a educação popular e dialógica enfatizam o diálogo e empoderamento da comunidade. O documento também discute como as mudanças no sistema de saúde brasileiro levaram a novas abordagens de educação em saúde.
Apresentação jose mauro l opes principiosCarla Couto
O documento descreve os princípios fundamentais da Medicina de Família e Comunidade. Apresenta quatro princípios principais: I) o médico de família é um profissional qualificado; II) a Medicina de Família é influenciada pela comunidade; III) o médico de família atende uma população definida; e IV) a relação profissional com o paciente é fundamental. Estes princípios guiam a abordagem centrada na pessoa, família e comunidade de forma integral e contextualizada.
O documento discute a importância da formação humanística no ensino médico, destacando três pontos: 1) Cenas do ensino que mostram a necessidade de humanização; 2) Estudos que comprovam os benefícios da comunicação e aprendizagem de ferramentas humanísticas; 3) Experiências da FMUSP em integrar disciplinas humanísticas no currículo e promover a humanização nos serviços de saúde.
O documento discute conceitos e etapas para implementação de programas de educação para a saúde. Aborda objetivos, conceitos, papel dos educadores, mudança de comportamento e aspectos a considerar na educação em massas.
Este documento apresenta diretrizes para o ensino da Atenção Primária à Saúde na graduação em Medicina no Brasil. Ele destaca a importância de se ter uma abordagem longitudinal ao longo de todo o curso, com ênfase nas abordagens individual, familiar e comunitária. Além disso, recomenda o uso de metodologias ativas e dialógicas que integrem teoria e prática, possibilitando a reflexão crítica dos estudantes.
O quadrilátero da formação para a saúde ensino, gestão, atenção e controle s...Rosane Domingues
O documento discute a formação de profissionais de saúde no Brasil e propõe um "quadrilátero da formação" que integre ensino, gestão, atenção e controle social. Atualmente, a formação é centrada em aspectos técnicos e desconectada da gestão do SUS e da participação popular. O quadrilátero visa reorientar a formação considerando esses diferentes aspectos do sistema de saúde.
1. O documento discute a educação permanente em saúde e sua importância para a integralidade e humanização do SUS.
2. A educação permanente promove a discussão sobre educação, atenção, gestão e controle social para consolidar o princípio da integralidade na prática.
3. Inclui reflexões sobre como produzir ações educativas nas relações de cuidado em diabetes de forma a promover a integralidade.
A formacao-de-profissionais-da-saude-aprendizagem-significativa-a-luz-da-prom...PROIDDBahiana
Este documento discute a formação de profissionais da saúde à luz da promoção da saúde. Ele enfatiza que o empoderamento deve ser o eixo central da formação, levando ao desenvolvimento de competências. Integração ensino-serviço e metodologias ativas de ensino são estratégias para formação voltada para as necessidades da população e aprendizagem significativa.
A formacao-de-profissionais-da-saude-aprendizagem-significativa-a-luz-da-prom...PROIDDBahiana
Este documento discute a formação de profissionais da saúde à luz da promoção da saúde. Ele argumenta que o empoderamento deve ser o eixo central da formação, levando ao desenvolvimento de competências. Integração ensino-serviço e metodologias ativas de ensino são apontadas como estratégias para formação voltada para as necessidades da população e aprendizagem significativa.
O documento discute a integralidade no Sistema Único de Saúde brasileiro, enfatizando a importância da educação em saúde para promover a autonomia e emancipação dos indivíduos. Defende que a formação dos profissionais de saúde deve estimular o trabalho interdisciplinar e em equipe para garantir um cuidado integral à população.
O documento discute os principais conceitos e programas da saúde coletiva. A saúde coletiva surgiu na década de 1970 para abordar a saúde como fenômeno social e de interesse público. Ela se baseia nas ciências sociais, epidemiologia e administração em saúde para promover a saúde da população por meio de ações como prevenção, educação e melhoria das condições de vida. O documento também descreve programas como o da saúde da mulher, criança e família implementados nos centros de sa
O documento descreve a história da saúde da família e os princípios da estratégia de saúde da família no Brasil. A saúde da família visa organizar e fortalecer a atenção básica à saúde no SUS de forma a ampliar o acesso e qualificar as práticas de saúde com base na promoção da saúde. Os princípios da estratégia incluem a adscrição de clientela, territorialização, diagnóstico participativo e planejamento baseado na realidade local.
Saúde da Família: Limites e possibilidades para uma abordagem integral de ate...Instituto Consciência GO
O documento analisa a implementação da Estratégia Saúde da Família no Brasil e sua capacidade de orientar a organização do sistema de saúde de forma abrangente, com foco na integração à rede de serviços de saúde e atuação intersetorial. Os resultados apontam avanços na integração à rede assistencial e no fortalecimento dos serviços básicos, mas permanecem dificuldades de acesso à atenção especializada. As iniciativas intersetoriais foram mais amplas quando definidas como política integrada entre setores.
[1] O documento discute como a Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) pode ser usada para inovar sistemas de saúde e ensino ao fornecer uma linguagem comum, abordagem biopsicossocial e visão holística da saúde. [2] A CIF pode transformar o ensino ao promover o aprendizado interprofissional e centrado no paciente e reformar instituições ao integrar serviços de saúde e outras áreas. [3] Sistemas de saúde podem ser reformados
O documento discute as políticas de formação e desenvolvimento de recursos humanos na saúde no Brasil. Apresenta a trajetória das conferências nacionais e internacionais de saúde que influenciaram essas políticas ao longo dos anos. Também aborda a educação permanente em saúde como estratégia para qualificar os profissionais do SUS.
Desenvolvimento curricular cbc-bollela-amaral-grossemanPROIDDBahiana
1) O documento discute o desenvolvimento de currículos médicos baseados em competências, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Medicina no Brasil.
2) Essas diretrizes definem competências gerais como atenção à saúde, tomada de decisões, comunicação e outras que devem ser desenvolvidas nos estudantes.
3) O documento propõe uma matriz de competências adaptada de uma organização americana para estruturar o currículo de acordo com as diretrizes.
Desenvolvimento curricular cbc-bollela-amaral-grossemanPROIDDBahiana
1) O documento discute o desenvolvimento de currículos médicos baseados em competências, de acordo com as Diretrizes Curriculares Nacionais para Medicina no Brasil.
2) As DCN definem competências gerais como atenção à saúde, tomada de decisões, comunicação, liderança e educação permanente que devem ser desenvolvidas nos cursos de medicina.
3) O documento propõe o uso de uma matriz de competências adaptada de uma organização americana para guiar o desenvolvimento de um novo currículo de medicina baseado em compet
1. O Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade da UERJ foi um dos primeiros do Brasil, criado em 1976 para formar médicos especializados em atenção primária à saúde.
2. O documento descreve os desafios iniciais para implantar um programa com foco em saúde comunitária e integral, em oposição ao modelo médico hospitalocêntrico da época.
3. Também discute as dificuldades contínuas enfrentadas pelo programa, como a falta de alinhamento com os modelos hegem
1. O Programa de Residência em Medicina de Família e Comunidade da UERJ foi um dos primeiros do Brasil, criado em 1976 para formar médicos especializados em atenção primária à saúde.
2. O documento descreve os desafios iniciais para implantar um programa com foco em saúde comunitária e integral, em oposição ao modelo médico hospitalocêntrico da época.
3. Também discute as dificuldades contínuas enfrentadas pelo programa, como a falta de alinhamento com os modelos hegem
1. O conceito de saúde é complexo e dinâmico, dependendo da época, local, classe social e valores.
2. Historicamente, o que era considerado doença variou, como a masturbação no passado.
3. A palavra saúde vem do latim e significa salvação e bem-estar. A dificuldade em conceituá-la vem desde a Grécia Antiga.
Caderno de educação popular e saúde. ms%2 c 2007Mariangela Gama
1) O documento descreve a criação de uma área técnica no Ministério da Saúde que incorpora os princípios da educação popular em saúde.
2) Essa área técnica tem como missão apoiar o desenvolvimento de práticas que fortaleçam a participação da população como sujeitos ativos e transformadores.
3) A criação desse espaço institucional está vinculada ao movimento de reflexão crítica sobre as práticas de educação em saúde nos serviços e movimentos populares.
1) O documento descreve a criação de uma área técnica no Ministério da Saúde dedicada aos princípios da educação popular em saúde.
2) Essa área técnica tem como missão apoiar o desenvolvimento de práticas que fortaleçam a participação da população como sujeitos ativos e transformadores.
3) A criação desse espaço institucional está vinculada ao movimento de reflexão crítica sobre as práticas de educação em saúde nos serviços e movimentos populares.
O documento discute a implementação da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) na educação de profissionais da saúde. A CIF é recomendada pela Organização Mundial de Saúde para promover uma abordagem biossociopsicológica e focada na funcionalidade. Exemplos internacionais ilustram como a CIF tem sido incorporada no currículo de cursos de fisioterapia, medicina e outros através de disciplinas optativas, projetos e checklists aplicados durante os estágios.
Este documento discute o uso da educação em saúde como estratégia terapêutica em saúde mental. Ele revisa literatura sobre como a educação em saúde pode promover a autonomia e inclusão social de pacientes, e também discute como a formação de enfermeiros pode se adaptar para incorporar essa abordagem. O documento conclui que a educação em saúde é uma ferramenta útil para enfermeiros trabalharem com pacientes de saúde mental de forma inclusiva.
O documento descreve a história do Dia Internacional da Mulher, celebrado em 8 de março. Em 1857, operárias de uma fábrica nos EUA fizeram greve para reivindicar melhores condições de trabalho, mas a fábrica foi incendiada, matando 130 mulheres. Em 1910, foi decidido celebrar o 8 de março em homenagem a essas mulheres. Em 1975, a data foi oficializada pela ONU.
Para Spinoza, Deus é a única substância, equivalente à natureza. Tudo o que existe é parte da essência de Deus e decorre necessariamente dessa essência. Os seres humanos buscam a liberdade através do conhecimento racional que domina as paixões, mas a eterna ordem das coisas representada por Deus não tem paixões.
O documento descreve um banquete em Atenas onde vários filósofos discutem sobre o amor. Cada um apresenta sua perspectiva: Fedro vê o amor como o deus mais antigo; Pausânias distingue entre amor celestial e popular; Erixímaco relaciona o amor à harmonia entre opostos; Aristófanes fala da natureza humana originalmente dividida; Agathon vê o amor como guia do bem; Sócrates descreve o amor como desejo de beleza por meio da narrativa de Diotima.
O documento discute os tipos de tumores que podem se desenvolver nos ovários, incluindo tumores epiteliais, do tecido conjuntivo, das células germinativas e dos estromas gonodais. Também aborda o comportamento dos tumores ovarianos, podendo ser benignos ou malignos.
O documento discute adolescência, gravidez na adolescência e seus desafios. Em três frases:
1) A OMS define adolescência como entre 10-19 anos e juventude entre 15-25 anos.
2) A gravidez na adolescência apresenta riscos médicos e sociais aumentados, como parto prematuro e abandono escolar.
3) Um pré-natal adequado é importante para tratar os riscos clínicos da gravidez na adolescência de forma multidisciplinar.
O documento discute a anatomia e fisiologia da mama, incluindo sua localização, estrutura, funções e fatores de risco para câncer de mama. Também aborda a epidemiologia, rastreamento, diagnóstico e métodos de detecção precoce do câncer de mama.
A violência a mulher data de longo tempo, após os anos 60 se tornou mais expressiva pela demanda feminina. No entanto, diversas dificuldades são encontradas até hoje.
O documento discute a infecção fetal pela sífilis, incluindo sua transmissão da mãe para o feto, manifestações clínicas congênitas e abordagem diagnóstica e terapêutica.
A endometriose é uma doença exclusivamente feminina caracterizada pela presença de tecido endometrial fora da cavidade uterina, principalmente na pelve. Apresenta sintomas como dor menstrual intensa, dor durante a relação sexual e infertilidade. O diagnóstico é realizado por meio de laparoscopia e biópsia, e o tratamento envolve cirurgia, medicamentos para atrofiar o endométrio ou técnicas de reprodução assistida.
Um senhor vivia sozinho em uma grande casa neo-gótica, passando as tardes olhando fixamente para um determinado ponto no horizonte. Um grupo de adolescentes decidiu investigar o motivo desse comportamento e descobriu que, anos atrás, havia um lago no local para o qual o senhor olhava, onde sua esposa havia sido morta por um crocodilo enquanto tomava banho.
O documento discute três teorias sobre a possível etiologia dos cânceres de ovário, fatores de risco para câncer de ovário, tipos de tumores que podem acometer os ovários e procedimentos cirúrgicos realizados em pacientes com câncer de ovário.
O documento discute várias condições inflamatórias vaginais e pélvicas, incluindo vaginose, candidíase, tricomoníase, vaginite atrófica e doença inflamatória pélvica. Detalha os sintomas, causas, diagnóstico e opções de tratamento para cada condição. A doença inflamatória pélvica é causada principalmente por infecções sexualmente transmissíveis que se espalham para o útero, trompas e ovários, podendo levar a infertilidade ou gravidez ectó
O documento discute diagnóstico e tratamento da infertilidade. Aborda conceitos de esterilidade e infertilidade, classificação, epidemiologia, etiologia, efeitos da idade sobre a reprodução, diagnóstico e investigação do casal infértil, esquemas de estimulação ovariana e reprodução assistida.
O documento discute pré-natal e gestação de alto risco, abordando: (1) a importância do acompanhamento pré-natal para orientar a gestante; (2) os critérios do Ministério da Saúde para assistência pré-natal básica; (3) possíveis queixas durante a gestação e suas recomendações.
O documento discute a doença hipertensiva específica da gravidez, incluindo sua definição, sintomas, fatores de risco, diagnóstico e condutas recomendadas. Apresenta estatísticas sobre a incidência e impacto da doença na saúde materna e fetal no Brasil.
Concepção, gravidez, parto e pós-parto: perspectivas feministas e interseccionais
Livro integra a coleção Temas em Saúde Coletiva
A mais recente publicação do Instituto de SP traça a evolução da política de saúde voltada para as mulheres e pessoas que engravidam no Brasil ao longo dos últimos cinquenta anos.
A publicação se inicia com uma análise aprofundada de dois conceitos fundamentais: gênero e interseccionalidade. Ao abordar questões de saúde da mulher, considera-se o contexto social no qual a mulher está inserida, levando em conta sua classe, raça e gênero. Um dos pontos centrais deste livro é a transformação na assistência ao parto, influenciada significativamente pelos movimentos sociais, que desde a década de 1980 denunciam o uso irracional de tecnologia na assistência.
Essas iniciativas se integraram ao movimento emergente de avaliação tecnológica em saúde e medicina baseada em evidências, resultando em estudos substanciais que impulsionaram mudanças significativas, muitas das quais são discutidas nesta edição. Esta edição tem como objetivo fomentar o debate na área da saúde, contribuindo para a formação de profissionais para o SUS e auxiliando na formulação de políticas públicas por meio de uma discussão abrangente de conceitos e tendências do campo da Saúde Coletiva.
Esta edição amplia a compreensão das diversas facetas envolvidas na garantia de assistência durante o período reprodutivo, promovendo uma abordagem livre de preconceitos, discriminação e opressão, pautada principalmente nos direitos humanos.
Dois capítulos se destacam: ‘“A pulseirinha do papai”: heteronormatividade na assistência à saúde materna prestada a casais de mulheres em São Paulo’, e ‘Políticas Públicas de Gestação, Práticas e Experiências Discursivas de Gravidez Trans masculina’.
Parabéns às autoras e organizadoras!
Prof. Marcus Renato de Carvalho
www.agostodourado.com
4. Primeira Metade Segunda Metade
Relatório Flexner – EUA (1910) Relatório Lalonde – CANADA (1974)
Conferência Internacional da
MODELO FLEXNERIANO Organização Mundial em Saúde
Alma-Ata (1978)
Passa a direcionar o ensino médico Reforça um modelo ideológico da
americano para uma sólida formação Medicina Integral, a importância da
em ciências básicas, utilizando o formação de um médico generalista e
hospital como cenário – é reproduzido da Atenção Primária à Saúde
em diversos países inclusive no Brasil
Chirlei A Ferreira
5. - Ampliar os cenários de ensino, utilizando-se
não apenas os hospitais, mas todos os recursos
de saúde existentes na comunidade.
- Assegurar que os programas de ensino reflitam
as prioridades de saúde nacionais.
- Deslocar o predomínio de métodos de ensino
passivos, tão comuns hoje em dia, para a
aprendizagem ativa com estudo independente
autodirigido.
Chirlei A Ferreira
6. As instituições de Educação Superior devem
trabalhar para que seus estudantes se
convertam em cidadãos bem informados,
providos de sentido crítico e capazes de
analisar os problemas da sociedade em
busca de soluções, assumindo desta forma,
ampla responsabilidade social.
Chirlei A Ferreira
7. 8ª.Conferência Nacional de Saúde 1991
(1986) Associação Brasileira de Educação
Delineia o projeto de construção de Médica, Conselho Federal de
um sistema público de saúde pautado Medicina e mais nove instituições
numa concepção ampliada de saúde relacionadas a profissão médica
e no lema – “Saúde como direito de constituíram a Comissão
todos e dever do Estado” Interinstitucional Nacional de
Avaliação das Escolas Médicas
(Cinaem)
Constituição Federal (1988)
Lei 8.080/90 FINALIDADE
Garantiu ao Sistema Único de Saúde Avaliar a educação médica e fomentar
(SUS) dentro dos princípios da o aperfeiçoamento do Sistema de
universalidade, integralidade, Saúde.
equidade, hierarquização da
assistência e participação da
comunidade
Chirlei A Ferreira
9. DESAFIO DOS EDUCADORES:
Formar um profissional para esta nova
realidade, de integralidade da atenção , com
ações de promoção e prevenção da saúde,
com compromisso social e que atenda as
demandas de saúde da comunidade, sendo
parte integrante do SUS.
Chirlei A Ferreira
10. A maioria dos cursos de
COMPLEXIDADE DA
Medicina se encontra ainda
QUESTÃO:
organizada de acordo com as
Saúde e sociedade, paradigmas
proposições do Relatório
médicos e estilos de pensamento,
Flexner.
saberes e práticas, modelos
assistenciais e resolutividade dos
problemas de saúde, políticas
públicas e projetos pedagógicos de
cursos.
O ensino médico no
Brasil está realmente
mudando?
Chirlei A Ferreira
11. Desde o surgimento da racionalidade médica
moderna (século XIX), com o advento da
anatomia patológica
A relação médico-paciente tornou-
se marcada pelo encontro de duas
Consolidação de projeto de situar o saber leituras diversas sobre o
e a prática médica no interior do adoecimento.
paradigma das ciências naturais.
NATURALIZAÇÃO DO OBJETO: MÉDICO:
PACIENTE:
A complexidade e a singularidade Trabalha com a
Apresenta uma
do adoecimento humano; simplificação da
gama de mal-estares
Por meio do processo de categoria doença
e pertubações
objetivação com exclusão da
subjetividade e a construção de
generalidades.
Chirlei A Ferreira
13. Articulação entre educação superior e sistema de saúde, objetivando formação
geral e específica dos egressos/profissionais, com ênfase na promoção,
prevenção, recuperação e reabilitação da saúde, indicando competências
comuns gerais para esse perfil de formação;
Conceitos de saúde, princípios e diretrizes do SUS como elementos
fundamentais dessa articulação;
Indicar tópicos ou campos de estudos de ensino-aprendizagem, com ampla
liberdade para integralização curricular;
Levar os alunos dos cursos da saúde a aprender a aprender, o que engloba
aprender a ser, aprender a fazer, aprender a viver juntos e aprender a conhecer;
Construir perfil acadêmico e profissional com competências, habilidades e
conteúdos contemporâneos;
Capacitar alunos/profissionais para atuarem com qualidade resolutividade no
SUS.
Chirlei A Ferreira
14. -Extinguiu o antigo “Currículo Mínimo”
que norteou a concepção do currículo
tradicional, ainda hoje em uso.
- Instituiu mudanças educacionais que o
currículo tradicional não tem como
cumprir.
Chirlei A Ferreira
15. Perfil do egresso:
Formação:
Generalista
Humanista
Crítica e reflexiva
Capacitado a atuar, pautado pela ética, no
processo saúde-doença em seus diferentes
níveis de atenção, com ações de promoção,
prevenção, recuperação e reabilitação à saúde,
na perspectiva da integralidade da assistência,
com senso de responsabilidade e
compromisso com a cidadania.
Chirlei A Ferreira
16. Competências e habilidades gerais:
• Aptos a desenvolver a atenção à saúde.
• Aptos para a tomada de decisões.
• Estabelecer adequada comunicação: verbal, não-
verbal, escrita e leitura, domínio de pelo menos
uma língua estrangeira e de tecnologia de
comunicação e informação.
• Exercer a liderança.
• Aptos para a administração e gerenciamento.
• Capacitados a aprender continuamente (educação
permanente)
Chirlei A Ferreira
17. Artigo 9o. e 12. :
• Construção do projeto pedagógico:
• Coletiva.
• Centrado no aluno.
• Utilizar metodologias que privilegiem a
participação ativa do estudante na construção do
seu conhecimento e a integração entre os
conteúdos.
• Professor como facilitador e mediador do
processo ensino aprendizado.
• Buscar a formação integral e adequada do
estudante através da articulação entre o ensino, a
pesquisa e a extensão/assistência.
Chirlei A Ferreira
19. Oferecer cooperação técnica e/ou operacional às escolas de graduação em
Medicina que se dispuserem a adotar processos de mudança nos currículos de
seus cursos, com enfoque para as necessidades de saúde da população e do
Sistema Único de Saúde;
Programar estágios nos hospitais universitários e em toda a rede de serviços e
atividades extraclasse contemplando os principais problemas de saúde da
população;
Capacitar melhor os estudantes de medicina para atender aos principais
problemas de saúde da população, de acordo com a nova realidade de
funcionamento do SUS, sendo necessário, para isso, que os cursos de
medicina possibilitassem a formação de médicos com competência geral,
essencial à ampliação de programas de atenção básica.
Chirlei A Ferreira
20. Aproximação da política de saúde com a formação acadêmica,
em que os estudantes de graduação vão conhecer de perto, em
cidades de todas as regiões do País, o funcionamento do Sistema
Único de Saúde, formação e desenvolvimento profissional,
participação popular e controle social;
Familiarização com o SUS, seus problemas, peculiaridades e
avanços;
Participação ativa na direção das diferentes entidades estudantis
da área da saúde na construção da vivência, desde seu desenho e
negociação com os municípios até o processo de inscrição dos
estudantes.
Chirlei A Ferreira
21. Incentivo técnico, pedagógico e financeiro para fixação
de médicos e enfermeiros no Programa Saúde da
Família em pequenos municípios brasileiros, onde não
existe médico;
Interiorização de profissionais de saúde;
Articulação de instituições de ensino e serviços de
saúde, para acompanhamento e capacitação desses
profissionais.
Chirlei A Ferreira
22. Articulação interinstitucional, em um território, entre gestores federais,
estaduais e municipais do SUS, universidades e instituições de ensino com
cursos na área da saúde, incluindo principalmente suas áreas clínicas e de
saúde coletiva; centros formadores, escolas de saúde pública, núcleos de
saúde coletiva, hospitais universitários; estudantes da área de saúde,
trabalhadores de saúde; Conselhos Municipais e Estaduais de Saúde;
movimentos estudantis e sociais que trabalham com saúde, fortalecendo
compromissos com o SUS;
Discutir e implementar projetos de mudança do ensino formal e da educação
dos trabalhadores de saúde;
Propõe a adoção da educação permanente como a estratégia fundamental
para a recomposição das práticas de formação, atenção, gestão, formulação
de políticas e controle social no setor de saúde;
Propõe ainda que formação e desenvolvimento devem ser feitos de modo
descentralizado, ascendente, transdisciplinar e devem propiciar a
democratização institucional.
Chirlei A Ferreira
23. Incentivar transformações de processo de formação, geração de
conhecimentos e prestação de serviços de saúde à população, para
abordagem integral do processo saúde-doença. Reorientar o processo
de formação em medicina, enfermagem e odontologia, de modo a
oferecer à sociedade profissionais habilitados para responder às
necessidades da população brasileira e à operacionalização do SUS;
Aproximação entre a formação de graduação em saúde no País e as
necessidades da atenção básica à saúde, que se traduzem , no Brasil,
pela estratégia de Saúde da Família;
Estabelecer mecanismos de cooperação entre os gestores do SUS e as
escolas de medicina, enfermagem e odontologia, com vistas à melhoria
da qualidade e resolutividade da atenção a saúde prestado ao cidadão,
bem como à integração da rede pública de serviços de saúde e à
formação dos profissionais na graduação e na educação permanente.
Chirlei A Ferreira
24. O ensino centrado no processo de trabalho e no princípio da
integralidade das ações de saúde;
A inserção do aluno na realidade social e sanitária da população para
um acompanhamento do processo saúde-doença em suas mais variadas
formas e manifestações;
A diversificação dos cenários de aprendizagem – comunidade, família,
unidades básicas de saúde, etc – e o deslocamento do hospital como
único espaço de aprendizagem;
A perspectiva da formação em saúde inserida na trans-
disciplinaridade e na intersetorialidade;
A valorização das dimensões psicossocial e antropológica do
adoecer; a incorporação das tecnologias leves, visando melhor atuação
frente aos aspectos subjetivos e singulares do adoecimento humano e a
construção de uma clínica ampliada, capaz de lidar com a polaridade
entre a ontologia das doenças e a singularidade dos sujeitos.
Chirlei A Ferreira
26. Positivista, com enfoque biologicista e utilitário, já que estas são as características
desenvolvidas tanto pelo referencial técnico-científico das instituições formadoras
quanto pelas exigências de busca de produtividade e competitividade constituídas no
próprio mercado de trabalho;
Com alto grau de competência profissional, pois sem esse atributo um profissional
que lida com alta tecnologia não tem possibilidades de se afirmar;
Fortemente centrado em sua especialidade, à qual se dedica quase na íntegra;
Predisposto à utilização de novas tecnologias, equipamentos e técnicas, devido à
formação tecnicista;
Com tendência a medicalizar o processo saúde-doença e a incorporar
equipamentos e insumos;
Atualizado, assíduo nos estudos e na formação em serviço, já que precisa renovar
constantemente seus conhecimentos, sob pena de ficar defasado e superado;
Marcadamente individualista, pois toda a sua formação colabora neste sentido;
Formado num modelo idealizado, coerente com práticas profissionais liberais e
privativistas, construindo uma mentalidade elitista da saúde e estimulado a realização
de procedimentos motivados por interesse econômicos;
Chirlei A Ferreira
27. Resistente a trabalhar em igualdade de condições com as outras profissões da
área de saúde, o que se acentua pelo fato de que a medicina se particularizou no
uso da tecnologia, afirmando-se, assim, uma lógica de poder pelo saber;
Paternalista na relação com o paciente e seus familiares, sendo este um dos
aspectos que historicamente marcou a relação médico-paciente;
Onipotente na crença da cura das doenças, tendo este aspecto se intensificado
com o aumento da eficácia dos procedimentos médicos;
Altamente corporativista na defesa da manutenção das situações estabelecidas
em torno do poder e do controle do saber controle do saber constituído;
Crítico do SUS e defensor de uma visão liberal e autônoma da profissão,
condição que hoje, paradoxalmente, quase inexiste em nosso país, fato que
decorre da influência da cultura dos docentes, pesquisadores e preceptores
médicos, sejam acadêmicos ou dos hospitais de ensino.
Chirlei A Ferreira
28. Pouco conhecimento e nenhum compromisso com a organização do Sistema
Único de Saúde, sendo que este um fator político e ideológico que tem
acompanhado a educação médica, afastando-a também dos estudos de saúde
coletiva, prevenção e promoção de saúde;
Pouco envolvido com aspectos administrativos e gerenciais da gestão da saúde
pública;
Pouca compreensão da importância do trabalho em equipe multiprofissional,
com integração de conhecimentos interdisciplinares, para uma assistência focada
na pessoa e em suas necessidades;
Fraca formação humanística, psicológica, sociológica e filosófica necessária a
um profissional médico;
Despreparado para o atendimento das patologias prevalentes segundo a
epidemiologia das diferentes regiões do país;
Pouco preparado psicologicamente para o exercício de sua profissão;
Não comprometido com aspectos políticos e sociais que propiciem a busca de
soluções para os problemas de saúde da população;
Chirlei A Ferreira
29. Com fraco conhecimento da realidade situacional, do ambiente e das
condições de vida das famílias nas comunidades;
Resistente a mudanças e, geralmente, defensor da manutenção do status quo
vigente na saúde.
A perda de prestígio social do médico é constante, e, neste
isolamento corporativista, ele passou a ser o alvo quase
exclusivo de ações de responsabilização por erro,
promovidas por pacientes ou seus familiares. Assim a
relação médico-paciente é potencialmente intermediada
pela figura do advogado.
Chirlei A Ferreira
31. Não basta formar pessoal competente
tecnicamente, mas profissionais que tenha
vivência sobre o acesso universal, a
qualidade e a humanização na Atenção à
Saúde, com Controle Social, o que significa
dizer integração efetiva e permanente entre
formação médica e serviços de saúde.
Chirlei A Ferreira
32. Desenvolvimento de uma visão reflexiva e crítica a respeito de sua profissão e de
suas práticas;
Ampliação de conhecimentos humanísticos em ciências sociais, antropologia e
filosofia, capazes de propiciar esta reflexividade crítica;
Manutenção e renovação permanente dos conhecimentos científico-tecnológicas
propiciados pela moderna tecnociência, que de forma alguma podem ser
abandonados, mas precisam ser incorporados e utilizados com senso crítico e
racionalidade;
Aumento dos conhecimentos baseados na epidemiologia, para a assistência
resolutiva das patologias prevalentes nas populações;
Maior participação coletiva na gestão do sistema público de saúde;
Conhecimentos de comunidade, família e técnicas grupais;
Ampliação dos conhecimentos e das práticas multidisciplinares e interdisciplinares
necessárias ao trabalho em equipe multiprofissional e integração com os profissionais
das demais profissões da área de saúde;
Chirlei A Ferreira
33. Aumento dos conhecimentos em psicologia, saúde mental e construção de
subjetividade, que são recursos de relacionamento fundamentais ás práticas dos
profissionais da saúde;
Ampliação dos conhecimentos em saúde coletiva, gestão da saúde e informação
em saúde, segundo as diretrizes do SUS;
Incorporação dos conhecimentos de educação para promoção de saúde, de
métodos de ensino-aprendizado e de técnicas pedagógicas de preceptoria, tutoria e
outras;
Incorporação dos cuidados e responsabilização das equipes de saúde às
pessoas assistidas, com continuidade da assistência em toda a linha de atenção à
saúde, desde o cenário pré-hospitalar, no hospitalar e também no pós-hospitalar;
Integração de conhecimentos e práticas da assistência, do ensino e da pesquisa,
com prioridade para as ações de atenção às necessidades concretas de saúde da
população;
Inclusão da bioética como paradigma de orientação ética pelos direitos humanos
das pessoas, das populações e das gerações futuras, nas práticas cotidianas e
atenção para todos os fatores éticos necessários às mudanças da cultura médica.
Chirlei A Ferreira
36. Uma medida imediata, diante desse contexto, é o
estabelecimento de parcerias, protocolos de
cooperação sistemática e auto-sustentável entre
gestores do SUS e as escolas médicas no sentido de
buscar a integração da academia com os serviços de
saúde, visando à formação de profissionais
adequados e qualificados para atender às
necessidades de saúde da população brasileira.
Há condições concretas, vontades, oportunidades e
recursos para estas propostas se viabilizarem.
Chirlei A Ferreira
38. ALBUQUERQUE CP. Ensino e Aprendizado em Serviços de Atenção Básica do SUS: desafios da formação médica
com a perspectiva da integralidade. “Narrativas e Tessituras”. Tese Doutorado, UFRJ, 2007
AMORETTI R. A Educação Médica diante das Necessidades Sociais em Saúde. Revista Brasileira de Educação
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MOURAO LC, MARTINS RC, VIEIRA CM, ROSSIN E, L’ABABAE S. Análise Institucional e Educação: Reforma
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Graduação em Medicina.
Chirlei A Ferreira