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1
Escola Secundária com 2º e 3º ciclos Professor
Reynaldo dos Santos
Prof. Isabel Duarte
CORRECÇÃO DA FICHA DE EXERCÍCIOS SOBRE
FALÁCIAS
1
a) Falácia da petição de princípio (petitio principii) porque recorre-se ao que se
quer provar para provar o que está em questão. A conclusão “nudez pública é
imoral” e a premissa “a nudez pública é uma ofensa evidente” expressam a
mesma proposição, embora por intermédio de frases diferentes..
b) Falácia da Derrapagem ou Bola de Neve porque a conclusão resulta de uma
série de consequências cujo encadeamento é muito improvável, pois põe quem
começa a jogar bingo a roubar.
c) Falácia da Falsa Dicotomia porque é dado um número muito limitado de
opções, ou seja, põem-se as coisas em termos de fumar ou engordar, quando há
outras alternativas, nomeadamente a de “fazer exercício físico”.
d) Argumento contra o homem (ad hominem) porque ataca-se a pessoa que
apresentou o argumento, neste caso a sua condição social ou as suas motivações
para defender uma determinada ideia (as touradas devem acabar ) , em vez de
atacar o argumento.
e) Generalização precipitada porque baseada num número muito limitado de
casos (netos de uma pessoa). Que os netos de uma pessoa (particular) não
gostem de matemática não implica que a geração a que pertencem não se
interesse pela matemática e pelas ciências (universal).
f) Petição de princípio (petitio principii) porque se considerada provado o que se
quer provar, ou seja, estabelecer a pena de morte significa que se reconhece o
direito legal de tirar a vida a alguém. Portanto, argumentar "Não há direito de
tirar a vida a ninguém" é provar a conclusão tendo como premissa essa mesma
conclusão
g) A premissa e a conclusão dizem o mesmo por palavras diferentes. Com efeito,
dizer que a pena de morte é "justificável" tem o mesmo sentido que dizer que é
"legítimo e apropriado" aplicá-la. Trata-se de uma "petição de princípio". Aqui,
assume-se a conclusão que se pretende demonstrar, enunciando-a sob forma
subtilmente diferente na premissa.
2
h) Falácia da derrapagem porque a conclusão resulta de uma série de
consequências cujo encadeamento é muito improvável, isto é, para se mostrar
que uma proposição é inaceitável, extrai-se uma série de consequências
inaceitáveis da proposição em questão..
É evidente que as leis sobre o controlo de armas não visam acabar com a caça
nem instaurar um Estado policial que atrofie a liberdade dos cidadãos. Há uma
grande diferença entre controlar a proliferação de armas e oprimir os cidadãos.
Quem argumenta que a situação deslizará inevitavelmente para esse extremo
está a ser falacioso, como se não houvesse meio-termo. Se seguíssemos a lógica
deste pseudo-argumento, quem bebe um copo não parará no segundo e
embebedar-se-á; quem come uma batata frita comerá todo o pacote; quem
comece a fumar será sempre um fumador. Ora, na maior parte dos casos,
paramos a meio do "declive ardiloso", não descemos a encosta na sua totalidade.
i) Apelo à ignorância (argumentum ad ignorantiam) porque argumenta-se que
uma proposição é falsa (Deus não existe) porque não foi provado que é
verdadeira (Deus existe).
j) Falácia do Apelo ao povo (argumentum ad populum). Com esta falácia
sustenta-se que uma proposição é verdadeira (a Terra é plana) por ser aceite
como verdadeira por algum sector representativo da população (toda a gente).
k) Apelo à Piedade (argumentum ad misercordiam) porque apela-se à compaixão
e não à razão, isto é, pede-se a aprovação do auditório na base do estado
lastimoso do autor (um animal indefeso), neste caso “Help”.
l) Apelo ao povo (argumentum ad populum). Com esta falácia sustenta-se que
uma proposição é verdadeira (liberais vão vencer) por ser aceite como
verdadeira por algum sector representativo da população (a maioria da
população).
m) Apelo à piedade (argumentum ad misercordiam) porque pede-se a aprovação
do auditório na base do estado lastimoso dos autores que passaram os últimos
três meses a trabalhar desalmadamente nesse relatório, ou seja, em vez de se
apelar à razão, apela-se aos sentimentos de piedade e de compaixão.
n) Generalização Precipitada porque a amostra (quatro amigos) é demasiado
limitada e é usada apenas para apoiar uma conclusão tendenciosa.

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Correção_exercícios_falácias

  • 1. 1 Escola Secundária com 2º e 3º ciclos Professor Reynaldo dos Santos Prof. Isabel Duarte CORRECÇÃO DA FICHA DE EXERCÍCIOS SOBRE FALÁCIAS 1 a) Falácia da petição de princípio (petitio principii) porque recorre-se ao que se quer provar para provar o que está em questão. A conclusão “nudez pública é imoral” e a premissa “a nudez pública é uma ofensa evidente” expressam a mesma proposição, embora por intermédio de frases diferentes.. b) Falácia da Derrapagem ou Bola de Neve porque a conclusão resulta de uma série de consequências cujo encadeamento é muito improvável, pois põe quem começa a jogar bingo a roubar. c) Falácia da Falsa Dicotomia porque é dado um número muito limitado de opções, ou seja, põem-se as coisas em termos de fumar ou engordar, quando há outras alternativas, nomeadamente a de “fazer exercício físico”. d) Argumento contra o homem (ad hominem) porque ataca-se a pessoa que apresentou o argumento, neste caso a sua condição social ou as suas motivações para defender uma determinada ideia (as touradas devem acabar ) , em vez de atacar o argumento. e) Generalização precipitada porque baseada num número muito limitado de casos (netos de uma pessoa). Que os netos de uma pessoa (particular) não gostem de matemática não implica que a geração a que pertencem não se interesse pela matemática e pelas ciências (universal). f) Petição de princípio (petitio principii) porque se considerada provado o que se quer provar, ou seja, estabelecer a pena de morte significa que se reconhece o direito legal de tirar a vida a alguém. Portanto, argumentar "Não há direito de tirar a vida a ninguém" é provar a conclusão tendo como premissa essa mesma conclusão g) A premissa e a conclusão dizem o mesmo por palavras diferentes. Com efeito, dizer que a pena de morte é "justificável" tem o mesmo sentido que dizer que é "legítimo e apropriado" aplicá-la. Trata-se de uma "petição de princípio". Aqui, assume-se a conclusão que se pretende demonstrar, enunciando-a sob forma subtilmente diferente na premissa.
  • 2. 2 h) Falácia da derrapagem porque a conclusão resulta de uma série de consequências cujo encadeamento é muito improvável, isto é, para se mostrar que uma proposição é inaceitável, extrai-se uma série de consequências inaceitáveis da proposição em questão.. É evidente que as leis sobre o controlo de armas não visam acabar com a caça nem instaurar um Estado policial que atrofie a liberdade dos cidadãos. Há uma grande diferença entre controlar a proliferação de armas e oprimir os cidadãos. Quem argumenta que a situação deslizará inevitavelmente para esse extremo está a ser falacioso, como se não houvesse meio-termo. Se seguíssemos a lógica deste pseudo-argumento, quem bebe um copo não parará no segundo e embebedar-se-á; quem come uma batata frita comerá todo o pacote; quem comece a fumar será sempre um fumador. Ora, na maior parte dos casos, paramos a meio do "declive ardiloso", não descemos a encosta na sua totalidade. i) Apelo à ignorância (argumentum ad ignorantiam) porque argumenta-se que uma proposição é falsa (Deus não existe) porque não foi provado que é verdadeira (Deus existe). j) Falácia do Apelo ao povo (argumentum ad populum). Com esta falácia sustenta-se que uma proposição é verdadeira (a Terra é plana) por ser aceite como verdadeira por algum sector representativo da população (toda a gente). k) Apelo à Piedade (argumentum ad misercordiam) porque apela-se à compaixão e não à razão, isto é, pede-se a aprovação do auditório na base do estado lastimoso do autor (um animal indefeso), neste caso “Help”. l) Apelo ao povo (argumentum ad populum). Com esta falácia sustenta-se que uma proposição é verdadeira (liberais vão vencer) por ser aceite como verdadeira por algum sector representativo da população (a maioria da população). m) Apelo à piedade (argumentum ad misercordiam) porque pede-se a aprovação do auditório na base do estado lastimoso dos autores que passaram os últimos três meses a trabalhar desalmadamente nesse relatório, ou seja, em vez de se apelar à razão, apela-se aos sentimentos de piedade e de compaixão. n) Generalização Precipitada porque a amostra (quatro amigos) é demasiado limitada e é usada apenas para apoiar uma conclusão tendenciosa.