3. “O acolhimento é uma ação tecno-assistencial que
pressupõe a mudança da relação profissional/usuário e
sua rede social através de parâmetros
técnicos, éticos, humanitários e de
solidariedade, reconhecendo o usuário como sujeito e
participante ativo no processo de produção da saúde”
Humaniza-SUS
4. Processo constitutivo das práticas de produção e promoção
de saúde que implica responsabilização do
trabalhador/equipe pelo usuário, desde a sua chegada até a
sua saída. Ouvindo sua queixa, considerando suas
preocupações e angústias, fazendo uso de uma escuta
qualificada que possibilite analisar a demanda
e, colocando os limites necessários, garantir atenção
integral, resolutiva e responsável por meio do
acionamento/articulação das redes internas dos serviços
(visando à horizontalidade do cuidado) e redes
externas, com outros serviços de saúde, para continuidade
da assistência quando necessário.
HumanizaSus
5. Uma sala em que um profissional (geralmente
enfermeiro) atende a demanda espontânea e
encaminha para o médico;
Restrita a um profissional de saúde;
Igual a atendimento clínico centrado na doença.
LEIA AS PALAVRAS EM VERMELHO E REFLITA
SOBRE ESTA FRASE!!
6. ATENÇÃO PRIMÁRIA À SAÚDE
ATRIBUTOS:
PRIMEIRO CONTATO
INTEGRALIDADE
LONGITUDINALIDADE
COORDENAÇÃO DO CUIDADO
7. Programação e implementação das atividades, com a
priorização de solução dos problemas de saúde mais
freqüentes, considerando a responsabilidade da
assistência resolutiva à demanda espontânea;
Realização de primeiro atendimento às urgências
médicas e odontológicas;
Trabalho interdisciplinar e em equipe, integrando
áreas técnicas e profissionais de diferentes formações.
8. A qualidade do atendimento à Demanda
Espontânea na AB depende de:
Rede de Atenção às Urgências
Identificação de vulnerabilidades
Estrutura física, materiais, insumos e
medicamentos
Organização da Demanda Espontânea
ACOLHIMENTO (Ferramentas: Escuta qualificada
e Classificação de risco)
9. A organização da Rede de Atenção às Urgências tem a finalidade
de articular e integrar no âmbito do SUS todos os equipamentos
de saúde, objetivando ampliar e qualificar o acesso humanizado e
integral aos usuários em situação de urgência nos serviços de
saúde de forma ágil e oportuna, e deve ser implementada
gradativamente, em todo o território nacional, respeitando-se os
critérios epidemiológicos e de densidade populacional.
A Rede de Atenção as Urgências é composta pelos seguintes
componentes:
1. Promoção, Prevenção e Vigilância à Saúde: objetiva
estimular e fomentar o desenvolvimento de ações de saúde e
educação permanente voltadas para a vigilância e prevenção das
violências e acidentes, das lesões e mortes no trânsito e das
doenças crônicas não transmissíveis, além de ações
intersetoriais, de participação e mobilização da
sociedade, visando à promoção da saúde, prevenção de agravos e
vigilância à saúde.
10. 2. Atenção Básica em Saúde: objetiva a ampliação do
acesso, fortalecimento do vínculo e responsabilização e o
primeiro cuidado às urgências e emergências, em ambiente
adequado, até a transferência/encaminhamento a outros
pontos de atenção, quando necessário, com a implantação
de acolhimento com avaliação de riscos e vulnerabilidades.
3. Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU
192) e suas Centrais de Regulação Médica das
Urgências: objetiva chegar precocemente à vítima após ter
ocorrido um agravo à sua saúde (de natureza
clínica, cirúrgica, traumática, obstétrica, pediátrica, psiqui
átrica, entre outras) que possa levar a sofrimento, sequelas
ou mesmo à morte, sendo necessário garantir atendimento
e/ou transporte adequado para um serviço de saúde
devidamente hierarquizado e integrado ao SUS.
11. 4. Sala de Estabilização: objetiva funcionar como local de assistência
temporária para estabilização de pacientes críticos/graves, vinculado a
um equipamento de saúde, articulado e conectado aos outros níveis de
atenção, para posterior encaminhamento à Rede de Atenção à Saúde
pela Central de Regulação das Urgências.
5. Força Nacional de Saúde do SUS: objetiva aglutinar esforços
para garantir a integralidade na assistência em situações de risco ou
emergenciais para populações com vulnerabilidades específicas e/ou
em regiões de difícil acesso, pautando-se pela equidade na atenção,
considerando-se seus riscos.
6. Unidades de Pronto-Atendimento (UPA 24h) e o Conjunto de
Serviços de Urgência 24 horas: objetiva prestar atendimento
resolutivo e qualificado aos pacientes acometidos por quadros agudos
ou agudizados de natureza clínica e prestar primeiro atendimento aos
casos de natureza cirúrgica ou de trauma, estabilizando os pacientes e
realizando a investigação diagnóstica inicial, definindo, em todos os
casos, a necessidade ou não de encaminhamento a serviços
hospitalares de maior complexidade.
12.
7. Atenção Hospitalar: objetiva organizar a atenção às
urgências nos hospitais, atendendo à demanda espontânea e/ou
referenciada, e funcionar como retaguarda para os outros pontos
de atenção às urgências de menor complexidade. É constituído
pelas Portas Hospitalares de Urgência, pelas enfermarias de
retaguarda clínicas e de longa permanência, pelos leitos de
cuidados intensivos e pela reorganização das linhas de cuidados
prioritárias: Cardiologia - Infarto Agudo do Miocardio -
IAM, Neurologia e Neurocirurgia - Acidente Vascular Cerebral -
AVC e Traumatologia.
8. Atenção Domiciliar: objetiva a reorganização do processo
de trabalho das equipes que prestam cuidado domiciliar na
atenção básica, ambulatorial e hospitalar, com vistas à redução
da demanda por atendimento hospitalar e/ou redução do
período de permanência de pacientes internados, a humanização
da atenção, a desinstitucionalização e a ampliação da autonomia
dos usuários.
14. A qualidade do atendimento à Demanda
Espontânea na APS depende de:
Rede de Atenção às Urgências
Identificação de vulnerabilidades
Estrutura física, materiais, insumos e
medicamentos
Organização da Demanda Espontânea
ACOLHIMENTO (Ferramentas: Escuta qualificada
e Classificação de risco)
15. Racismo, estigma e
discriminação
Violências de gênero
e idade – Maus tratos
e negligência
Pobreza
16. A qualidade do atendimento à Demanda
Espontânea na APS depende de:
Rede de Atenção às Urgências
Identificação de vulnerabilidades
Estrutura física, materiais,
insumos e medicamentos
Medicamentos e materiais utilizados no atendimento às
urgências/emergências
Materiais para atendimento às ‘emergências’;
Medicamentos que devem estar à disposição nas Unidades Básicas de
Saúde/Saúde da Família/Postos de Saúde utilizados para o atendimento
às emergências clínicas;
Equipamento de proteção individual.
Organização da Demanda Espontânea
ACOLHIMENTO (Ferramentas: Escuta qualificada e
Classificação de risco)
17. A qualidade do atendimento à Demanda
Espontânea na APS depende de:
Identificação de vulnerabilidades
Rede de Atenção às Urgências
Estrutura física, materiais, insumos e
medicamentos
Organização da Demanda Espontânea
ACOLHIMENTO (Ferramentas: Escuta qualificada
e Classificação de risco)
18. A classificação de risco é uma forma dinâmica de organizar a demanda
espontânea com base na necessidade de atendimento, sobretudo
nos casos de urgências e emergências. Através da classificação de risco, o
profissional de saúde avalia e direciona para a forma de atendimento
mais adequada e equânime aos usuários que procuram atenção. De uma
forma geral, um método de triagem tenta fornecer, não um
diagnóstico, mas uma prioridade clínica o que facilita a gestão da
demanda espontânea e conseqüentemente permite que haja impacto
na história natural de doenças agudas graves e potencialmente
fatais que, se não atendidas como prioridade, podem levar a morte.
19. Aprofunde mais esse assunto lendo os capítulos 2 e 3
do Caderno de Atenção Básica: Acolhimento à
demanda espontânea (clique aqui).
20. PORTARIA Nº 2.488, DE 21 DE OUTUBRO DE 2011. Aprova a Política
Nacional de Atenção Básica, estabelecendo a revisão de diretrizes e
normas para a organização da Atenção Básica, para a Estratégia Saúde
da Família (ESF) e o Programa de Agentes Comunitários de Saúde
(PACS).Pesquisado em:
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/pnab.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea :
queixas mais comuns na Atenção Básica / Ministério da
Saúde, Secretaria de Atenção à Saúde, Departamento de Atenção Básica.
– Brasília : Ministério da Saúde, 2012. Pesquisado em:
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/cadernos_ab/caderno_28.pdf
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde.
Departamento de Atenção Básica. Acolhimento à demanda espontânea /
Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de
Atenção Básica. – Brasília : Ministério da Saúde, 2011. Pesquisado em:
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/miolo_CAP_28.pdf
21. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria-Executiva. Núcleo Técnico da Política Nacional de
Humanização. HumanizaSUS: acolhimento com avaliação e classificação de risco: um
paradigma ético-estético no fazer em saúde / 2004. Pesquisado em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/acolhimento.pdf
PORTARIA Nº 4.279, DE 30 DE DEZEMBRO DE 2010: Estabelece diretrizes para a
organização da Rede de Atenção à Saúde no âmbito do Sistema Único de Saúde
(SUS).Pesquisado em: http://bvsms.saude.gov.br/bvs
/saudelegis/gm/2010/prt4279_30_12_2010.html
PORTARIA Nº 1.600, DE 7 DE JULHO DE 2011: Reformula a Política Nacional de
Atenção às Urgências e institui a Rede de Atenção às Urgências no Sistema Único
de Saúde (SUS). Pesquisado em
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2011/prt1600_07_07_2011.html
Brasil. ministério da saúde. secretaria de atenção à saúde. Departamento de atenção
Básica. Manual de estrutura física das unidades básicas de saúde : saúde da família– 2. ed.
– Brasília : Ministério da Saúde, 2008. Pesquisado em
http://189.28.128.100/dab/docs/publicacoes/geral/manual_estrutura_ubs.pdf