O documento discute choque circulatório, definindo-o como uma insuficiência circulatória que resulta em má utilização de oxigênio pelas células. Descreve os sinais clínicos, mecanismos fisiopatológicos, abordagem inicial, objetivos do suporte hemodinâmico e prioridades terapêuticas no tratamento de pacientes em choque.
O documento descreve os tipos de choque hipovolêmico e cardiogênico, suas causas, fisiopatologia, manifestações clínicas e abordagem terapêutica. O choque séptico é discutido em maior detalhe, com ênfase no suporte hemodinâmico, tratamento etiológico e antiinflamatório.
O documento descreve os procedimentos de abordagem secundária para avaliação de vítimas, incluindo exame segmentar detalhado de cada parte do corpo e uso da Escala de Glasgow para avaliar o nível de consciência. A abordagem secundária só deve ser iniciada após a abordagem primária e envolve inspecionar, palpar, auscultar cada região do corpo em busca de lesões. A Escala de Glasgow avalia abertura dos olhos, resposta verbal e motora para pontuar o estado de consciência.
O documento discute o Traumatismo Cranioencefálico (TCE), definindo-o como qualquer trauma que acomete o encéfalo ou seus envoltórios. Apresenta as principais causas de TCE, populações afetadas, sinais e sintomas da avaliação inicial, classificações de gravidade e os principais tipos de lesões associadas ao TCE.
O edema agudo de pulmão é um acúmulo de líquido nos pulmões que causa dificuldade respiratória grave. Pode ser causado por problemas cardíacos ou inflamação pulmonar. Requer tratamento imediato com oxigênio, diuréticos e outros medicamentos para reduzir a pressão nos pulmões e manter a oxigenação.
O documento fornece informações sobre a abordagem e os cuidados de enfermagem para pacientes com dor torácica. Ele discute a identificação, classificação e causas possíveis da dor torácica, exames complementares importantes como eletrocardiograma e marcadores, e intervenções iniciais de enfermagem como monitorização, história clínica direcionada e administração de medicação.
Seminário sobre Cicatrização de Feridas apresentado por Francisco Doria, Laís Cole e Roberta Fernandez no oitavo período do curso de medicina da UFRJ, campus Macaé, como pré-requisito na disciplina de Cirurgia Geral, abordando aspectos gerais sobre o período pós-operatório, ações benéficas e cuidados no pós-operatório, complicações cirúrgicas e pós-operatório de cirurgia torácica.
Atendimento de Enfermagem na PCR em Adulto 16.pptxAlexandreTolosa1
O documento descreve a anatomia e fisiologia do sistema circulatório humano, com foco no coração e nos tipos de circulação. Ele explica o suporte básico de vida, incluindo avaliação do nível de consciência, chamado por ajuda, reanimação cardiopulmonar e desfibrilação elétrica.
O documento apresenta um resumo sobre interpretação de ECG, descrevendo sua anatomia, posição de registro, ondas P, QRS e T, intervalos PR e RR e algumas alterações como fibrilação atrial e infarto. Fornece também referências bibliográficas sobre o tema.
O documento descreve os tipos de choque hipovolêmico e cardiogênico, suas causas, fisiopatologia, manifestações clínicas e abordagem terapêutica. O choque séptico é discutido em maior detalhe, com ênfase no suporte hemodinâmico, tratamento etiológico e antiinflamatório.
O documento descreve os procedimentos de abordagem secundária para avaliação de vítimas, incluindo exame segmentar detalhado de cada parte do corpo e uso da Escala de Glasgow para avaliar o nível de consciência. A abordagem secundária só deve ser iniciada após a abordagem primária e envolve inspecionar, palpar, auscultar cada região do corpo em busca de lesões. A Escala de Glasgow avalia abertura dos olhos, resposta verbal e motora para pontuar o estado de consciência.
O documento discute o Traumatismo Cranioencefálico (TCE), definindo-o como qualquer trauma que acomete o encéfalo ou seus envoltórios. Apresenta as principais causas de TCE, populações afetadas, sinais e sintomas da avaliação inicial, classificações de gravidade e os principais tipos de lesões associadas ao TCE.
O edema agudo de pulmão é um acúmulo de líquido nos pulmões que causa dificuldade respiratória grave. Pode ser causado por problemas cardíacos ou inflamação pulmonar. Requer tratamento imediato com oxigênio, diuréticos e outros medicamentos para reduzir a pressão nos pulmões e manter a oxigenação.
O documento fornece informações sobre a abordagem e os cuidados de enfermagem para pacientes com dor torácica. Ele discute a identificação, classificação e causas possíveis da dor torácica, exames complementares importantes como eletrocardiograma e marcadores, e intervenções iniciais de enfermagem como monitorização, história clínica direcionada e administração de medicação.
Seminário sobre Cicatrização de Feridas apresentado por Francisco Doria, Laís Cole e Roberta Fernandez no oitavo período do curso de medicina da UFRJ, campus Macaé, como pré-requisito na disciplina de Cirurgia Geral, abordando aspectos gerais sobre o período pós-operatório, ações benéficas e cuidados no pós-operatório, complicações cirúrgicas e pós-operatório de cirurgia torácica.
Atendimento de Enfermagem na PCR em Adulto 16.pptxAlexandreTolosa1
O documento descreve a anatomia e fisiologia do sistema circulatório humano, com foco no coração e nos tipos de circulação. Ele explica o suporte básico de vida, incluindo avaliação do nível de consciência, chamado por ajuda, reanimação cardiopulmonar e desfibrilação elétrica.
O documento apresenta um resumo sobre interpretação de ECG, descrevendo sua anatomia, posição de registro, ondas P, QRS e T, intervalos PR e RR e algumas alterações como fibrilação atrial e infarto. Fornece também referências bibliográficas sobre o tema.
O documento descreve a história e os objetivos da ventilação mecânica, comparando e contrastando os principais modos e parâmetros. Também aborda os cuidados de enfermagem ao paciente ventilado mecanicamente e os critérios para o desmame, além de caracterizar a pneumonia associada à ventilação mecânica e formas de prevenção.
Este documento descreve os principais conceitos e cuidados com recém-nascidos. Ele define termos como neonatologia, feto, óbito fetal e classifica a infância em períodos. Também explica os cuidados imediatos ao recém-nascido como secagem, desobstrução das vias aéreas, pinçamento do cordão umbilical e credeização. Por fim, aborda a adaptação do recém-nascido e o exame físico, incluindo fontanelas e aspectos da cabeça.
Assistência de enfermagem em traumatismo abdominalLari Jacovenco
O documento discute assistência de enfermagem em traumatismo abdominal. Ele fornece detalhes sobre os tipos de trauma abdominal (aberto e fechado), sinais e sintomas, exame físico, situações especiais e os principais traumas como fraturas de pelve, traumatismo hepático e esplênico. A assistência de enfermagem inclui estabilização, controle de hemorragias, infusão de fluidos, realização de punção abdominal e manutenção da higiene das vísceras expostas.
O documento discute o balanço hidroeletrolítico, que é o processo de observação e registro dos líquidos administrados e eliminados pelo paciente em um período de tempo, geralmente 24 horas, para verificar ganhos e perdas de líquidos e eletrólitos. O balanço preciso desses parâmetros fornece informações fundamentais para diagnóstico e tratamento, especialmente de pacientes graves.
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativasresenfe2013
O documento discute as principais características e cuidados de enfermagem relacionados a drogas vasoativas, incluindo nitroglicerina, nitroprussiato de sódio, dobutamina, dopamina, adrenalina e noradrenalina. As drogas são classificadas como vasodilatadores ou catecolaminas e seus efeitos, indicações, contraindicações e reações adversas são descritos. O documento enfatiza a importância dos cuidados de enfermagem no preparo, administração e monitoramento destas drogas.
O documento discute métodos de hemodiálise intermitente para pacientes com insuficiência renal aguda em unidades de terapia intensiva. A hemodiálise contínua é recomendada para pacientes instáveis, enquanto métodos híbridos como SLED podem ser usados quando recursos são limitados. A escolha do método deve ser baseada na disponibilidade, experiência da equipe e situação clínica do paciente.
O documento discute insuficiência respiratória aguda, classificando-a em hipoxêmica (tipo I) ou hipercápnica (tipo II). A insuficiência respiratória hipoxêmica ocorre quando há incapacidade de fornecer oxigênio adequado aos tecidos, enquanto a hipercápnica ocorre quando há incapacidade de eliminar o gás carbônico adequadamente. As causas incluem alterações na relação ventilação-perfusão, redução da ventilação alveolar, anormalidades na difus
O documento discute a insuficiência cardíaca, definindo-a como uma síndrome clínica complexa na qual o coração é incapaz de bombear sangue de forma adequada. Apresenta dados epidemiológicos sobre a doença no Brasil e no mundo, classificando-a de acordo com diversos critérios e discutindo suas principais etiologias, sintomas, exames complementares para diagnóstico e fatores de risco.
[1] O documento descreve os vários tipos de choque e falência multissistêmica, incluindo suas definições, fisiopatologias, diagnósticos e tratamentos. [2] Os principais tipos de choque discutidos são o hipovolêmico, cardiogênico e distributivo (séptico e anafilático). [3] A assistência de enfermagem aos pacientes em choque envolve monitoramento rigoroso, administração segura de tratamentos e identificação precoce de complicações.
1. A monitorização hemodinâmica é importante para evitar disóxia tissular e falência orgânica precocemente identificando instabilidade hemodinâmica.
2. Sinais físicos como hipotensão, extremidades frias e alteração do nível de consciência são alertas importantes de instabilidade hemodinâmica.
3. Variáveis como débito cardíaco, lactato e saturação venosa de oxigênio podem ser medidas para avaliar a perfusão tissular de pacientes críticos.
Assistencia de enfermagem ao cliente renal 04.2012Andressa Santos
O documento discute as funções dos rins e do sistema renal, incluindo a formação da urina e distúrbios como insuficiência renal aguda e crônica. Também aborda métodos de diálise como hemodiálise e diálise peritoneal para tratar a insuficiência renal.
(1) O documento discute os conceitos e objetivos da ventilação mecânica, que é utilizada no tratamento da insuficiência respiratória aguda para suportar a vida do paciente e controlar a troca gasosa. (2) Os parâmetros da ventilação mecânica incluem o volume corrente, frequência respiratória, fluxo inspiratório, fração inspirada de oxigênio e pressão positiva expiratória final. (3) A escolha adequada desses parâmetros visa atingir os objetivos fisiológicos e
O documento descreve o traumatismo cranioencefálico (TCE), definindo-o como qualquer lesão no couro cabeludo, crânio, meninges ou encéfalo. As causas mais comuns de TCE são acidentes de carro, quedas e agressões. O TCE pode causar uma variedade de lesões cerebrais primárias e secundárias que afetam o funcionamento do cérebro.
O documento discute os objetivos da analgesia e sedação em UTI, como melhorar o conforto e aliviar o sofrimento dos pacientes de forma a facilitar os cuidados da equipe. Também aborda os principais medicamentos utilizados e seus efeitos, a importância da avaliação sistemática da dor e da sedação dos pacientes e os riscos de sedação excessiva.
1) O documento apresenta as principais drogas vasoativas utilizadas em terapia intensiva, incluindo catecolaminas, inibidores da fosfodiesterase e outros agentes;
2) São descritas as ações, indicações, dosagens e efeitos adversos das drogas Isoproterenol, Dopamina, Dopexamina, Dobutamina, Adrenalina, Noradrenalina, Fenilefrina, Vasopressina, Amrinona, Milrinona e Levosimendan;
3) O texto também discute os principais recept
O documento discute o uso de drogas vasoativas no tratamento de crianças gravemente enfermas. Descreve os progressos nas últimas décadas incluindo novos antimicrobianos, técnicas de ressuscitação e surgimento de fármacos cardiocirculatórios. Discute em detalhe vários tipos de drogas vasoativas como dopamina, adrenalina, noradrenalina e suas ações e indicações.
O documento discute a hipertensão arterial, definindo-a como pressão sanguínea sistólica acima de 140mmHg e diastólica acima de 90mmHg. Explica que a pressão arterial é determinada pelo débito cardíaco e resistência vascular, e que vários fatores como o sistema nervoso simpático, hormônios e rins regulam esses parâmetros. Apresenta também as principais classes de fármacos anti-hipertensivos e seus mecanismos de ação.
O documento descreve a história e os objetivos da ventilação mecânica, comparando e contrastando os principais modos e parâmetros. Também aborda os cuidados de enfermagem ao paciente ventilado mecanicamente e os critérios para o desmame, além de caracterizar a pneumonia associada à ventilação mecânica e formas de prevenção.
Este documento descreve os principais conceitos e cuidados com recém-nascidos. Ele define termos como neonatologia, feto, óbito fetal e classifica a infância em períodos. Também explica os cuidados imediatos ao recém-nascido como secagem, desobstrução das vias aéreas, pinçamento do cordão umbilical e credeização. Por fim, aborda a adaptação do recém-nascido e o exame físico, incluindo fontanelas e aspectos da cabeça.
Assistência de enfermagem em traumatismo abdominalLari Jacovenco
O documento discute assistência de enfermagem em traumatismo abdominal. Ele fornece detalhes sobre os tipos de trauma abdominal (aberto e fechado), sinais e sintomas, exame físico, situações especiais e os principais traumas como fraturas de pelve, traumatismo hepático e esplênico. A assistência de enfermagem inclui estabilização, controle de hemorragias, infusão de fluidos, realização de punção abdominal e manutenção da higiene das vísceras expostas.
O documento discute o balanço hidroeletrolítico, que é o processo de observação e registro dos líquidos administrados e eliminados pelo paciente em um período de tempo, geralmente 24 horas, para verificar ganhos e perdas de líquidos e eletrólitos. O balanço preciso desses parâmetros fornece informações fundamentais para diagnóstico e tratamento, especialmente de pacientes graves.
Assistência de Enfermagem na administração de drogas vasoativasresenfe2013
O documento discute as principais características e cuidados de enfermagem relacionados a drogas vasoativas, incluindo nitroglicerina, nitroprussiato de sódio, dobutamina, dopamina, adrenalina e noradrenalina. As drogas são classificadas como vasodilatadores ou catecolaminas e seus efeitos, indicações, contraindicações e reações adversas são descritos. O documento enfatiza a importância dos cuidados de enfermagem no preparo, administração e monitoramento destas drogas.
O documento discute métodos de hemodiálise intermitente para pacientes com insuficiência renal aguda em unidades de terapia intensiva. A hemodiálise contínua é recomendada para pacientes instáveis, enquanto métodos híbridos como SLED podem ser usados quando recursos são limitados. A escolha do método deve ser baseada na disponibilidade, experiência da equipe e situação clínica do paciente.
O documento discute insuficiência respiratória aguda, classificando-a em hipoxêmica (tipo I) ou hipercápnica (tipo II). A insuficiência respiratória hipoxêmica ocorre quando há incapacidade de fornecer oxigênio adequado aos tecidos, enquanto a hipercápnica ocorre quando há incapacidade de eliminar o gás carbônico adequadamente. As causas incluem alterações na relação ventilação-perfusão, redução da ventilação alveolar, anormalidades na difus
O documento discute a insuficiência cardíaca, definindo-a como uma síndrome clínica complexa na qual o coração é incapaz de bombear sangue de forma adequada. Apresenta dados epidemiológicos sobre a doença no Brasil e no mundo, classificando-a de acordo com diversos critérios e discutindo suas principais etiologias, sintomas, exames complementares para diagnóstico e fatores de risco.
[1] O documento descreve os vários tipos de choque e falência multissistêmica, incluindo suas definições, fisiopatologias, diagnósticos e tratamentos. [2] Os principais tipos de choque discutidos são o hipovolêmico, cardiogênico e distributivo (séptico e anafilático). [3] A assistência de enfermagem aos pacientes em choque envolve monitoramento rigoroso, administração segura de tratamentos e identificação precoce de complicações.
1. A monitorização hemodinâmica é importante para evitar disóxia tissular e falência orgânica precocemente identificando instabilidade hemodinâmica.
2. Sinais físicos como hipotensão, extremidades frias e alteração do nível de consciência são alertas importantes de instabilidade hemodinâmica.
3. Variáveis como débito cardíaco, lactato e saturação venosa de oxigênio podem ser medidas para avaliar a perfusão tissular de pacientes críticos.
Assistencia de enfermagem ao cliente renal 04.2012Andressa Santos
O documento discute as funções dos rins e do sistema renal, incluindo a formação da urina e distúrbios como insuficiência renal aguda e crônica. Também aborda métodos de diálise como hemodiálise e diálise peritoneal para tratar a insuficiência renal.
(1) O documento discute os conceitos e objetivos da ventilação mecânica, que é utilizada no tratamento da insuficiência respiratória aguda para suportar a vida do paciente e controlar a troca gasosa. (2) Os parâmetros da ventilação mecânica incluem o volume corrente, frequência respiratória, fluxo inspiratório, fração inspirada de oxigênio e pressão positiva expiratória final. (3) A escolha adequada desses parâmetros visa atingir os objetivos fisiológicos e
O documento descreve o traumatismo cranioencefálico (TCE), definindo-o como qualquer lesão no couro cabeludo, crânio, meninges ou encéfalo. As causas mais comuns de TCE são acidentes de carro, quedas e agressões. O TCE pode causar uma variedade de lesões cerebrais primárias e secundárias que afetam o funcionamento do cérebro.
O documento discute os objetivos da analgesia e sedação em UTI, como melhorar o conforto e aliviar o sofrimento dos pacientes de forma a facilitar os cuidados da equipe. Também aborda os principais medicamentos utilizados e seus efeitos, a importância da avaliação sistemática da dor e da sedação dos pacientes e os riscos de sedação excessiva.
1) O documento apresenta as principais drogas vasoativas utilizadas em terapia intensiva, incluindo catecolaminas, inibidores da fosfodiesterase e outros agentes;
2) São descritas as ações, indicações, dosagens e efeitos adversos das drogas Isoproterenol, Dopamina, Dopexamina, Dobutamina, Adrenalina, Noradrenalina, Fenilefrina, Vasopressina, Amrinona, Milrinona e Levosimendan;
3) O texto também discute os principais recept
O documento discute o uso de drogas vasoativas no tratamento de crianças gravemente enfermas. Descreve os progressos nas últimas décadas incluindo novos antimicrobianos, técnicas de ressuscitação e surgimento de fármacos cardiocirculatórios. Discute em detalhe vários tipos de drogas vasoativas como dopamina, adrenalina, noradrenalina e suas ações e indicações.
O documento discute a hipertensão arterial, definindo-a como pressão sanguínea sistólica acima de 140mmHg e diastólica acima de 90mmHg. Explica que a pressão arterial é determinada pelo débito cardíaco e resistência vascular, e que vários fatores como o sistema nervoso simpático, hormônios e rins regulam esses parâmetros. Apresenta também as principais classes de fármacos anti-hipertensivos e seus mecanismos de ação.
Suporte avançado de vida em cardiologia em adultosAroldo Gavioli
1. A otimização da ventilação e oxigenação é essencial no cuidado pós-parada cardiorrespiratória, envolvendo a manutenção de uma via aérea avançada patente e a monitorização da saturação de oxigênio e da capnografia.
2. A otimização hemodinâmica também é crucial, buscando-se manter a pressão arterial, o débito cardíaco e a perfusão sistêmica por meio de fluidoterapia, drogas inotrópicas ou vasopressoras.
3
O documento descreve o protocolo de tratamento do choque cardiogênico na UTI Cardiológica do Hospital de Clínicas da Universidade Federal do Paraná. O choque cardiogênico é definido como hipoperfusão sistêmica devido à incapacidade do coração em fornecer débito cardíaco adequado. O tratamento inclui medidas de suporte, monitorização hemodinâmica, tratamento farmacológico com aminas simpaticomiméticas e inotrópicos, e em alguns casos assistência circulatória mecânica ou cirurg
Pós operatório de cirurgia cardiovascularPaulo Sérgio
1) O documento discute os cuidados no pós-operatório de cirurgia cardiovascular, incluindo monitorização, complicações como baixo débito cardíaco, problemas pulmonares, isquemia miocárdica, vasoplegia e tamponamento cardíaco.
2) São descritos protocolos para analgesia, sedação, reposição volêmica, prevenção de trombose e úlcera de estresse no pós-operatório de cirurgia cardíaca.
3) São apresentados parâmetros para detecção precoce de complicações como baixo dé
O documento discute medicamentos antiarrítmicos, que são usados para tratar distúrbios do ritmo cardíaco. Existem várias classes de antiarrítmicos classificadas de acordo com seu mecanismo de ação, com exemplos de medicamentos em cada classe. Alguns antiarrítmicos específicos, como amiodarona, adenosina e atropina são discutidos em maior detalhe, com informações sobre dosagem, administração e efeitos colaterais.
1) O documento discute parada cardiorrespiratória, suas definições, diagnóstico e abordagem de ressuscitação cardiopulmonar de acordo com as diretrizes da American Heart Association.
2) É apresentado o suporte básico de vida com foco em circulação, via aérea e respiração, assim como o suporte avançado de vida incluindo drogas e desfibrilação.
3) O algoritmo de ressuscitação é detalhado para diferentes ritmos cardíacos como fibrilação ventricular, taquicardia ventricular
Este documento discute vários métodos para monitorar parâmetros hemodinâmicos em pacientes em unidades de terapia intensiva, incluindo monitoramento contínuo do débito cardíaco, monitoramento da resposta ao volume e avaliação do balanço entre oferta e consumo de oxigênio. Os métodos discutidos incluem termodiluição, diluição de lítio e análise da onda de pulso, com ênfase nos princípios, vantagens, limitações e validação de cada técnica.
Anestesia para revascularização do miocárdio 2017Fabricio Mendonca
[1] O documento discute anestesia para cirurgia de revascularização do miocárdio, incluindo avaliação pré-operatória, fatores que afetam o fluxo sanguíneo coronariano, e objetivos anestésicos de otimizar a oferta de oxigênio em relação ao consumo do miocárdio.
[2] A avaliação pré-anestésica envolve estratificar o risco do paciente com base em fatores cardíacos e não cardíacos. Medicações antiplaquetárias precisam ser suspensas temporariamente antes da
O documento discute o infarto agudo do miocárdio, definindo-o como a necrose da célula miocárdica resultante da oferta inadequada de oxigênio ao músculo cardíaco. Aborda os mecanismos que determinam a isquemia miocárdica, fatores de risco, fisiopatologia, manifestações clínicas, alterações no ECG e marcadores bioquímicos. Também descreve os tratamentos farmacológicos e de reperfusão para o infarto agudo do miocá
O documento discute métodos de monitoramento hemodinâmico em unidades de terapia intensiva, incluindo monitoramento contínuo de débito cardíaco, métodos para avaliar a resposta ao volume e marcadores metabólicos como lactato e saturação venosa de oxigênio. Vários estudos destacam a importância da validação dos métodos e do uso clínico adequado dos dados obtidos.
Aula de Farmacologia sobre Fármacos anti-hipertensivosJaqueline Almeida
O documento discute fármacos anti-hipertensivos, descrevendo a hipertensão arterial sistêmica e seus principais tipos de tratamento. São apresentados os mecanismos pelos quais diferentes classes de medicamentos, como diuréticos, bloqueadores adrenérgicos e inibidores do sistema renina-angiotensina, reduzem a pressão arterial através da modulação do débito cardíaco, resistência vascular periférica e volume intravascular. Fatores que podem interferir na resposta terapêutica também são mencionados.
O documento resume as principais drogas vasoativas utilizadas em cardiologia, incluindo vasopressores como dopamina, noradrenalina e adrenalina, e vasodilatadores como nitroglicerina e nitropussiato de sódio. Detalha as características farmacológicas, indicações, soluções padrão e cuidados de enfermagem necessários para cada droga.
- Garante volume corrente e pressão de suporte
- Volume controlado e pressão assistida
- Pode garantir volume e segurança
Modos de Duplo Controle
• PAV+ (Proportional Assist Ventilation Plus):
- Pressão proporcional ao esforço respiratório
- Garante volume corrente
- Maior participação do paciente
Modos de Duplo Controle
• NAVA (Neurally Adjusted Ventilatory Assist):
- Pressão proporcional ao sinal eletromiográfico
- Maior sincronia
- Maior particip
O documento define choque como uma condição clínica grave que resulta de redução disseminada da perfusão tecidual. Classifica choque em cardiogênico, distributivo, obstrutivo e hipovolêmico. Descreve o choque hipovolêmico como resultado de perda de sangue ou fluidos, dividindo-o em hemorrágico ou não hemorrágico.
O documento descreve as categorias, apresentações clínicas e causas de descompensação da insuficiência cardíaca congestiva (ICC), bem como o tratamento, medidas gerais e cuidados de enfermagem para esta condição.
O documento fornece uma visão geral detalhada do edema agudo do pulmão cardiogênico, incluindo sua fisiopatologia, apresentação clínica, diagnóstico diferencial, exames auxiliares e tratamento com foco no manejo clínico inicial e medicamentoso.
O documento discute o uso racional de drogas vasoativas no suporte farmacológico de pacientes críticos, com o objetivo de otimizar o débito cardíaco e o tônus vascular para restabelecer o fluxo sanguíneo a órgãos vitais durante o choque circulatório. As drogas discutidas incluem catecolaminas, inibidores da fosfodiesterase, vasodilatadores e suas indicações e mecanismos de ação. A escolha da droga deve ser baseada no mecanismo fisiopatoló
Este documento discute a histoplasmose, uma infecção fúngica causada pela exposição ao Histoplasma capsulatum encontrado no solo. Apresenta as formas clínicas da doença, incluindo pulmonar aguda e disseminada, o diagnóstico e o tratamento com anfotericina B ou itraconazol.
O documento discute choque circulatório, definindo-o como uma insuficiência circulatória que resulta em má utilização de oxigênio pelas células. Aborda os sinais clínicos, mecanismos fisiopatológicos, diagnósticos diferenciais e abordagem inicial do paciente em choque, incluindo suporte ventilatório, reposição volêmica e uso de agentes vasoativos e inotrópicos.
Este documento descreve um caso clínico de doença glomerular, especificamente nefropatia por IgA. Resume os principais sintomas, achados de laboratório e biópsia renal típicos desta condição, além de abordar o tratamento focado em retardar a progressão da doença através do uso de IECAs, estatinas e óleo de peixe para casos leves, e imunossupressores para casos mais graves.
O documento discute a coagulopatia na doença hepática crônica e como o risco de trombose pode ser maior do que o de sangramento. Embora os pacientes tenham níveis reduzidos de fatores de coagulação, o desequilíbrio dos efeitos anticoagulantes e pró-coagulantes pode levar a um risco aumentado de trombose. Algumas drogas antes contraindicadas podem trazer benefícios ao restaurar esse equilíbrio.
[1] A ressuscitação volêmica é uma intervenção comum na medicina crítica, porém não existe um fluido de ressuscitação ideal. [2] O documento discute a história e fisiologia da ressuscitação volêmica e compara diferentes tipos de fluidos como albumina, coloides semissintéticos e cristaloides. [3] A escolha do fluido, volume e dose devem ser avaliados cuidadosamente para maximizar a eficácia e minimizar efeitos adversos.
O documento resume as principais informações sobre sepse e choque séptico, incluindo definições, incidência, causas, manifestações clínicas, fisiopatologia, tratamento inicial e de suporte, e novas terapias. O tratamento enfatiza a importância da ressuscitação precoce, controle da infecção com antibióticos de amplo espectro, e suporte orgânico.
Com base no estudo apresentado, o candesartan 16mg/dia demonstrou eficácia na prevenção das crises de migrânea, com nível de evidência B. O estudo foi bem conduzido, randomizado e duplo-cego, mostrando redução significativa no número de dias com migrânea no grupo tratado com candesartan em comparação ao placebo. Portanto, o candesartan é uma opção de tratamento para prevenção da migrânea nessa população, com benefícios e riscos que devem ser avaliados individualmente. No entanto, são necessários mais estudos para
O documento apresenta o caso clínico de uma paciente de 25 anos com cefaleia há 6 meses. A suspeita diagnóstica é de migrânea sem aura evoluindo para migrânea crônica devido ao uso excessivo de medicamentos. O tratamento proposto é com topiramato ou outros antiepilépticos como primeira linha para prevenção das crises de migrânea.
O documento discute a Doença de Kikuchi, uma linfadenite necrotizante rara mais comum em mulheres jovens. Os sintomas incluem febre e linfadenopatia cervical. O diagnóstico é feito por biópsia de linfonodo, mostrando infiltrados paracorticais, necrose e histiócitos. Na maioria dos casos não requer tratamento, mas glicocorticóides podem ser usados em casos mais graves ou persistentes.
O documento discute a Doença de Kikuchi, uma linfadenite necrotizante rara mais comum em mulheres jovens. Os sintomas incluem febre e linfadenopatia cervical. O diagnóstico é feito por biópsia de linfonodo que mostra infiltrados paracorticais, necrose e histiócitos. Na maioria dos casos não requer tratamento e tem boa prognosis, podendo ser tratada com glicocorticóides em casos mais graves.
Este documento discute a poliserosite e a pericardite tuberculosa. A poliserosite é uma inflamação generalizada de membranas serosas que pode ser causada por infecções, doenças reumatológicas ou malignidades. A pericardite tuberculosa ocorre em 1-2% dos pacientes com tuberculose pulmonar e pode progredir de uma fase exsudativa para uma fase constritiva fibrótica. O tratamento envolve esquema antituberculoso e corticosteróides para prevenir complicações como pericardite constrit
Este documento discute a poliserosite e a pericardite tuberculosa. A poliserosite é uma inflamação generalizada de membranas serosas que pode ser causada por infecções, doenças reumatológicas ou malignidades. A pericardite tuberculosa ocorre em 1-2% dos pacientes com tuberculose pulmonar e pode progredir de uma fase exsudativa para uma fase constritiva fibrótica. O tratamento envolve esquema antituberculoso e corticosteróides para prevenir complicações como pericardite constrit
Este documento discute a abordagem do paciente com hipertensão e hipocalemia. Ele fornece diretrizes sobre o tratamento de anti-hipertensivos e hiperaldosteronismo primário, incluindo causas como adenoma ou hiperplasia adrenal, sintomas como a tríade de hipertensão, hipocalemia e alcalose metabólica, e opções de tratamento cirúrgico ou medicamentoso.
Este documento discute a abordagem de pacientes com hipertensão e hipocalemia. Ele fornece diretrizes sobre medicamentos anti-hipertensivos, testes para hiperaldosteronismo primário e secundário, causas e tratamentos desses tipos de hiperaldosteronismo.
O documento resume as principais características clínicas e laboratoriais de várias colagenoses, incluindo síndrome do anticorpo antifosfolipídeo, esclerodermia, polimiosite e dermatopolimiosite, síndrome de Sjögren e doença mista do tecido conjuntivo. Critérios diagnósticos de cada condição são descritos, com ênfase nos achados clínicos, exames complementares e marcadores imunológicos.
O documento discute diferentes hemocomponentes e suas indicações terapêuticas. Concentrado de hemácias é o componente mais comumente prescrito e deve ser indicado baseado em sinais e sintomas clínicos do paciente, não apenas em níveis de hemoglobina. Concentrado de plaquetas são usados para profilaxia e tratamento de sangramentos associados à trombocitopenia. Plasma fresco congelado deve ser usado com cautela devido aos riscos associados à transfusão.
O documento discute os procedimentos e requisitos para doação e transfusão de sangue no Hospital das Clínicas, incluindo triagem de doadores, tipagem sanguínea, testes pré-transfusionais e compatibilidade, com o objetivo de garantir a segurança dos pacientes.
O documento discute amiloidose, uma condição caracterizada pelo depósito extracelular de proteínas agregadas. Aborda as definições, classificações, epidemiologia, fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento de vários tipos de amiloidose, incluindo amiloidose sistêmica, amiloidose cardíaca e neuropatia amiloidótica familiar.
O documento apresenta informações sobre a síndrome urêmica, incluindo sua definição, causas, avaliação da função renal, diagnóstico e tratamento da lesão renal aguda e doença renal crônica. É descrito o papel dos rins na excreção de toxinas e regulação hidroeletrolítica, assim como métodos para avaliar a função renal como a creatinina sérica e clearance de inulina. As possíveis etiologias, manifestações clínicas e abordagem terapêutica da lesão renal aguda pré-renal,
A Síndrome DRESS é uma reação grave e potencialmente fatal a drogas, caracterizada por rash, anormalidades hematológicas, linfadenopatia e acometimento de órgãos internos após longo período de latência. É associada à reativação de herpes vírus e tem incidência mais alta com anticonvulsivantes, acometendo principalmente fígado, rins e pulmões. O diagnóstico é clínico e baseado na exposição a drogas e tempo de latência, sendo necessária suspensão i
3. Definição
Expressão clínica de uma
insuficiência circulatória que
resulta em utilização inadequada
de oxigênio pelas células
Afeta cerca de 1/3 dos pacientes na UTI
4. Diagnóstico
Sinais Clínicos
• Hipoperfusão
• Cutânea: pele fria e
úmida,
vasoconstricção e
cianose
• Renal: débito
urinário < 0,5mL/kg/h
• Neurológica:
alteração de nível de
consciência
Sinais
Hemodinâmicos
• Hipotensão
arterial
sistêmica
• PS < 90mmHg ou
PAM < 70mmHg
• Taquicardia
Sinais
Bioquímicos
• ↑ Lactato sérico
• > 1,5mmol/L
7. Diagnósticos Diferenciais
Tipo e causa do choque podem ser evidenciados
pela história colhida, exame físico ou investigações
clínicas
Ex.: Choque após trauma
Choque hipovolêmico X cardiogênico X distributivo
Exame físico completo: cor e temperatura da pele, estase
de jugular, edema periférico
Ecocardiograma
10. Abordagem Inicial do
Paciente em Choque
Suporte hemodinâmico adequado
RCP iniciada enquanto se segue a investigação da
causa do choque
Uma vez identificada, a causa deve ser rapidamente
corrigida
Cateter arterial – pressão arterial e coleta de sangue
Cateter venoso central – infusão de fluidos e agentes
vasoativos
11. Abordagem Inicial do
Paciente em Choque
Tratamento inicial é orientado pelo problema
Os objetivos são os mesmos independentemente da
causa do choque, embora os tratamentos usados para
atingi-los possam ser diferentes
VIP:
Ventilate (oxigênio)
Infuse (reposição volêmica)
Pump (agentes vasoativos)
12. Suporte Ventilatório
Aumentar o aporte de O2 e prevenir hipertensão
pulmonar
Administração de O2 deve ser imediata
Oximetria de pulso X Gasometria
Máscara de O2 X IOT
dispneia severa, hipoxemia ou acidemia persistente ou
em piora (pH <7,3)
Redução da demanda de O2 dos músculos respiratórios
Diminuição da pós carga do VE
13. Reposição Volêmica
Aumentar o fluxo sanguíneo microvascular e o débito
cardíaco
Essencial em qualquer tipo de choque
Administração de fluidos deve ser monitorada de
perto
End points são difíceis de definir
Tornar débito cardíaco independente da pré-carga
14. Reposição Volêmica
Responsividade a fluidos em pacientes em VM
Diretamente: medida do volume sistólico batimento a
batimento com uso de monitores do débito cardíaco
Indiretamente: observação de variações na pressão de
pulso no traçado da pressão arterial durante o ciclo
ventilatório
Elevação passiva das pernas – efeito transitório
A reposição pode ser repetida se necessário, mas
deve ser interrompida rapidamente em caso de não
responsividade
15. Reposição Volêmica
Reposição volêmica
1)Escolher do tipo de fluido
Cristaloides são a primeira escolha
Albumina na hipoalbuminemia severa
2)Definir a taxa de administração do fluido
Rapidamente para induzir resposta rápida, mas não tanto a
ponto de provocar uma resposta ao estresse
300 a 500 mL em 20 a 30 minutos
3)Definir objetivo da reposição volêmica
Aumento da PA / diminuição da FC / aumento do débito urinário
4) Definir limites de segurança
Edema pulmonar
Poucos mmHg acima do valor basal da PVC
16. Agentes Vasoativos
VASOPRESSORES
Casos de hipotensão severa ou persistência dela
após administração de fluidos
Administração enquanto a reposição volêmica é feita
Agonistas adrenérgicos são os vasopressores de
primeira linha
Início de ação rápido, alta potência, meia-vida curta →
fácil ajuste de dose
17. Agentes Vasoativos
VASOPRESSORES
Receptores β-adrenérgicos
↑ fluxo sanguíneo
↑ risco de isquemia miocárdica (↑ FC e contratilidade)
Pacientes com bradicardia severa (isoproterenol)
Receptores α-adrenérgicos
↑ tônus vascular e pressão sanguínea
↓ débito cardíaco e perfusão tecidual, especialmente
na região hepatoesplênica
Raramente indicados
18. Agentes Vasoativos
VASOPRESSORES
Norepinefrina
Vasopressor de primeira escolha
Propriedades predominantemente α-adrenérgicas +
propriedades β-adrenérgicas moderadas, ajudando a
manter o débito cardíaco
↑ da PAM com pequenas alterações de FC e débito
cardíaco
0,1 a 2μg/kg/min
19. Agentes Vasoativos
VASOPRESSORES
Dopamina
Baixas doses: efeitos β-adrenérgicos
Altas doses: efeitos α-adrenérgicos
Efeitos relativamente fracos
< 3μg/kg/min IV (Bellomo et al.)
Expansão seletiva das circulações hepatoesplênica e renal,
mas ensaios controlados não mostraram efeito protetor da
função renal → uso não mais recomendado
20. Agentes Vasoativos
VASOPRESSORES
Dopamina
Efeitos indesejados no sistema hipotálamo-hipófise –
imunossupressão através da redução da liberação de
prolactina
De Backer et al., 2010: ensaio clínico controlado, duplo
cedo e randômico
Não apresentou vantagem sobre a norepinefrina como
agente vasopressor de primeira linha
Induziu mais arritmias
Foi associada a uma taxa de mortalidade aumentada em
28 dias entre pacientes com choque cardiogênico
21. Agentes Vasoativos
VASOPRESSORES
Dopamina
De Backer et al., 2012:
Maior mortalidade entre pacientes com choque séptico em
relação à norepinefrina
Dopamina não mais recomendada para o tratamento
de paciente em choque
22. Agentes Vasoativos
VASOPRESSORES
Epinefrina
Baixas doses: efeitos β-adrenérgicos
Altas doses: efeitos α-adrenérgicos
Pode ser associada a aumentada taxa de arritmia,
diminuição no fluxo sanguíneo esplênico e aumento do
lactato sérico
Estudos randômicos prospectivos não têm mostrado
benefícios da epinefrina sobre a norepinefrina no
choque séptico
Agente de segunda linha para casos graves
23. Agentes Vasoativos
VASOPRESSORES
Angiotensina e Metaraminol
Uso tem sido abandonado
Óxido Nítrico
Não tem se mostrado benéfico no choque cardiogênico
Prejudicial no choque séptico
24. Agentes Vasoativos
VASOPRESSORES
Vasopressina
Deficiência em pacientes em choque séptico muito
hipercinético → baixas doses de vasopressina pode
resultar em aumento substancial da PA
VASST
Adição de vasopressina em baixa dose à norepinefrina no
choque séptico foi segura
Pode estar associada a menor mortalidade em choques
não graves ou em pacientes que também receberam
glicocorticoides
Não deve ser usada em doses > 0,04U/min
Apenas em pacientes com alto débito cardíaco
26. Agentes Vasoativos
AGENTES INOTRÓPICOS
Dobutamina
Agente de escolha para aumentar débito cardíaco,
independente da administração de norepinefrina
Propriedades predominantemente β-adrenérgicas,
tendendo menos a induzir taquicardia do que o
isoprotenerol
Pequenas doses pode causar aumentos substancias no
débito cardíaco
Doses >20μ/kg/min adicionam pouco benefício
27. Agentes Vasoativos
AGENTES INOTRÓPICOS
Dobutamina
Tem efeitos limitados na PA, embora ela possa aumentar
ligeiramente em pacientes com disfunção miocárdica
ou diminuir ligeiramente em pacientes com hipovolemia
de base
A dose deve ser ajustada individualmente para que uma
perfusão tecidual adequada seja atingida
Pode melhorar a perfusão capilar no choque séptico,
independentemente dos efeitos sistêmicos
28. Agentes Vasoativos
AGENTES INOTRÓPICOS
Inibidores da fosfodiesterase tipo III
Combinam propriedades inotrópicas e vasodilatadoras
Podem reforçar os efeitos da dobutamina por diminuir o
metabolismo do AMPc
Podem ser úteis quando os receptores β-adrenérgicos
estão em down regulation ou em pacientes
recentemente tratados com betabloqueadores
Podem ter efeitos adversos em pacientes com
hipotensão, e sua meia vida longa impede um ajuste
minuto a minuto
Infusões intermitentes de curto prazo de doses pequenas
são preferíveis a infusão contínua no choque
29. Agentes Vasoativos
AGENTES INOTRÓPICOS
Levosimendan
Se liga à troponina C cardíaca e aumenta a
sensibilidade dos miócitos ao cálcio
Abre os canais de K sensíveis a ATP no músculo liso
vascular, causando vasodilatação
Meia-vida de vários dias, o que diminui a praticidade de
seu uso em estados agudos de choque
30. Agentes Vasoativos
VASODILATADORES
Redução da pós carga ventricular → Aumento do
débito cardíaco sem aumentar a demanda
miocárdica de O2
Risco de diminuição da PA a um nível que
comprometa a perfusão tecidual
Em alguns pacientes o uso prudente de nitratos e
outros vasodilatadores pode melhorar a perfusão
microvascular e a função celular
32. Suporte Mecânico
Balão intraórtico
• Reduz a pós-carga de VE
• Aumenta fluxo sanguíneo coronário
• Uso rotineiro para choque cardiogênico não
é recomendado
36. Objetivos do Suporte
Hemodinâmico
Pressão arterial
• Objetivo inicial
Pressão arterial média de 65-70 mmHg
• Ajustes
Estado mental, aparência da pele e débito
cardíaco
Restaurar a perfusão tecidual
Paciente com oligúria
Paciente com sangramento agudo
37. Objetivos do Suporte
Hemodinâmico
Débito Cardíaco e Oferta de O₂
• Determinantes da oferta de oxigênio
• Débito Cardíaco
Monitorização
Pré-definir um valor como meta não é
aconselhável
• SvO₂
• ScvO₂
Rivers et al., 2001
ScvO₂ pelo menos 70%
durante as 6 primeiras horas →
diminuição na taxa de
mortalidade
38. Objetivos do Suporte
Hemodinâmico
Lactato
• Avaliações seriadas
• Mudanças ocorrem mais lentamente
Estado de baixo fluxo
Choque distributivo
Decréscimo em horas se terapia efetiva
• Jansen et al., (2010)
Hipóxia tecidual
Aumento da glicólise
Choque, lactato > 3 mmol/L
Decréscimo de pelo menos 20% em 2 horas
Inibição da piruvato
Metabolismo anaeróbio redução de mortalidade
associado a
desidrogenase
hospitalar
39. Objetivos do Suporte
Hemodinâmico
Microcirculação
• SDF (sidestream dark-field)
Avaliação dos efeitos das intervenções no
fluxo microvascular em superfícies acessíveis,
como aérea sublingual
40. Objetivos do Suporte
Hemodinâmico
Microcirculação
• NIRS (near-infrared spectroscopy)
Determina saturação de oxigênio nos tecidos
Quantifica disfunção microvascular
• Estudos futuros são necessários para afirmar
que esses métodos podem ser utilizados
como parâmetro
• Não podem ser recomendados
42. Prioridades Terapêuticas
Primeira Fase
• Objetivo terapêutico
Atingir pressão sanguínea e DC compatíveis
com a sobrevivência imediata
Monitorização mínima
Medidas de sobrevivência
Drenagem pericárdica
Revascularização em IAM
43. Prioridades Terapêuticas
Segunda Fase
• Otimização
Aumentar disponibilidade do oxigênio para a
célula
Ressuscitação hemodinâmica
SvO₂ e lactato
Guiar a terapia
Monitorização do DC
44. Prioridades Terapêuticas
Terceira Fase
• Estabilização
Prevenir disfunção orgânica
Quarta Fase
• Desescalonar
“Desmamar” as drogas vasoativas
Promover poluiria espontânea
Uso de diuréticos ou ultrafiltração
46. Conclusões
Choque circulatório é
associado com alta
morbidade e mortalidade
Tratamento adequado é
baseado no
entendimento da
fisiopatologia
Rápida identificação
permite manejo agressivo
Tratamento inclui
correção da causa e
estabilização
hemodinâmica
47. Conclusões
Estabilização
hemodinâmica → infusão
de fluidos e drogas
vasoativas
Avaliação da resposta
terapêutica → evolução
clínica e lactato
Avaliação da
microvasculatura poderá
ser realizada no futuro