Aula - Paciente Séptico e os protocolos de atendimendo da sepse em UTI - Enfa. Nara Rios.pdf
1. O Paciente Séptico e os
Protocolos de Atendimento da
Sepse em UTI
Nara Raquel Fonteles Rios
Enfermeira
Especialista em Terapia Intensiva
Coordenadora de Enfermagem da UTI Adulto-
Hospital Regional Norte
2. Introdução
• A sepse grave e o choque séptico representam
a principal causa de morte nas UTIs em todo o
mundo.
• É a 13° causa de morte nos EUA
• Estima-se que ocorram 18 milhões de casos
por ano e que 1 em 4 pessoas é vitimada.
• A mortalidade está em torno de 35% à 50%
• No Brasil o estudo Brazilian Sepsis
3.
Epidemiologia
Sepse é a principal causa de morte em UTI no
mundo e muitos estudos tem demonstrado um
aumento na incidência e uma leve redução na
sua mortalidade.
Estudo brasileiro mostrou :
- mortalidade global 46,6%
sepse 16,7%
sepse grave 34,4%
choque séptico 65,3%
Elevado impacto econômico e social
4. Sepse
Sepse é uma resposta inflamatória
generalizada do organismo a um
quadro infeccioso.
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7.
Fisiopatologia
Produção excessiva de mediadores inflamatórios
e excessiva ativação de células inflamatórias
Descontrole no balanço pró e antiinflamatório.
Tendência a formação de trombos e redução da
fibrinólise.
8.
Fisiopatologia
Papel do endotélio vascular
- regulação do tônus vascular
- homeostasia produção de
- fibrinólise substâncias
- permeabilidade
endotélio ação procoagulante e produção
vascular protrombótica mediadores
inflamatórios
citocinas endotoxinas
Polimorfonucleares : lesam o endotélio pela aderência c/ consequente
aumento da permeabilidade vascular (edema, diminuição do DC e da PA)
Redução da deformidade das hemáceas - microcirculação
Modulação da apoptose celular
9. Sinais e sintomas
Virulência do microorganismo
Porta de entrada
Suscetibilidade, resposta inata e comorbidades do
hospedeiro
13. SIRS – Systemic inflammatory response syndrome
Conjunto de reações inflamatórias, neurais,
hormonais e metabólicas produzidas por respostas
inatas ou genéticas à presença de agentes
microbianos
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22. Como evitar a sepse e suas
formas graves?
O tempo é o fator
crucial!
23. Pacote ressuscitação – primeiras 6 horas
Paciente apresenta hipotensão e
lactato aumentado
Objetivo:
Manter PVC entre 8 e 12 mmhg
PAM > 65mmhg
Débito urinário > 0,5ml/kg/h
Saturação venosa>70%
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34. Prosseguindo o tratamento após 24
horas:
Controle do foco infeccioso
Descalonamento dos antimicrobianos de acordo
com a microbiologia (em 48-72 horas) e
monitorização terapêutica
Medidas de prevenção de insuficiência renal
aguda;
Avaliar suspensão intermitente de sedação;
Protocolos de desmame da V.M.
Desmame de corticóides, quando os
vasopressores não forem mais necessários