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A arte grega é feita à medida do
homem. A sua arquitetura e escultura
não têm qualquer semelhança com a
das civilizações anteriores. As obras
de arte são feitas à escala humana. A
sua execução atinge uma perfeição,
proporção, equilíbrio e harmonia
que servirá de modelo a outras
civilizações, ao longo dos tempos.
É uma arte antropocêntrica, pois os
artistas preocupavam-se com o
realismo e procuravam exaltar a
beleza humana, destacando a
perfeição das suas formas.
É racionalista, pois reflete nas
obras as observações concretas dos
elementos que envolvem o Homem.
A arte grega da época clássica resulta de um conjunto de
inspirações das civilizações que a precederam:
• A cultura minoica (Cnossos);
• A cultura micénica (e as influências orientais);
• Os povos invasores como os Dórios…
 Inicialmente, a arquitetura grega usou materiais como a madeira,
depois substituída pela pedra calcária (sobretudo o mármore) a
partir de finais do séc. VII a.C.;
 Períodos evolutivos:
 período arcaico (séc. VIII a inícios do séc. V a.C.);
 período clássico (segunda metade do séc. V ao séc. IV a.C.);
 período helenístico (séc. III a.C. ao início da era cristã).
 A arquitetura grega possui desde sempre uma forte ligação à
matemática e à geometria, o que conduz às primeiras noções de
medida, proporção e ritmo. Estabelece-se o “número de ouro”.
 Criaram normas e regras construtivas, cânones (conjuntos de
regras de proporção métrica) para a realização artística, valores
estéticos e modelos, em quais todos os detalhes, pormenores e
aspetos decorativos eram sujeitos ao ritmo do conjunto.
 Criaram ainda maquetas, em madeira ou terracota, posteriormente
submetidas a aprovação final, para depois executar a obra.
Características:
 Racionalismo (concordância entre a estrutura e a forma);
 Atenção aos pormenores;
 Harmonia e proporção;
 Simplicidade e elegância;
 Aliança da escultura à arquitetura;
 Obediência a uma das três ordens arquitetónicas (conjunto de
regras que definiam as medidas e as relações de proporção entre
todos os elementos de uma construção. Normalmente, são melhor
distinguidas a partir da execução da coluna).
 Nasceu na Grécia Continental por volta de em 600 a.C.;
 Formas geométricas com decoração quase inexistente;
 A coluna não possui base, assenta diretamente no estilóbato (último
degrau, superior, onde assenta o edifício);
 Apresenta um aspeto sóbrio, pesado e maciço, traduzindo assim a
forma do homem; o fuste é robusto e com caneluras em aresta viva;
 O capitel é formado pelo ábaco e equino ou coxim, simples e
geométrico, com forma de almofada. Simboliza a imponência e a
solidez.
 O friso está decorado com tríglifos e métopas.
Friso dividido em triglifos
e métopas
Arquitrave ou lintel liso
Fuste estriado e com arestas
vivas
(não é um bloco monolítico,está
dividido em peças, chamadas
de “tambor”.
Sem base
(fuste sobre o estilóbato)
Capitel composto por ábaco
e equino)
cornija
Frontão
Tímpano
Ictino e Calícrates. 447-432 a. C. Atenas.
A obra foi dirigida por Fidias.
 Nasceu na Jónia no séc. VI a.C.;
 difere da ordem dórica nas proporções de todos os elementos e na
decoração mais abundante da coluna e do entablamento e pela
coluna assentar numa base;
 possui fuste mais longo e delgado, com caneluras semicilíndricas,
sem arestas vivas e em maior número que na ordem dórica;
 o capitel possuí ábaco simples e o equino em forma de volutas
enroladas em espiral.
Base ática
Fuste cilíndrico
estriado
(monolítico, de uma
peça)
Capitel com 2 volutas,
(Decorado com uma linha
de ovas e um cordão de
Pérolas)
Arquitrave
(dividida em 3 franjas
horizontais escalonadas)
Friso, decorado
com relevo
Atena Niké
ERECTEION
Templo dedicado a 3 deuses:
Poseidón, Krekrops e Athena.
Jónico, destaca-se aqui o uso
das Cariátides como colunas.
Quando as figuras eram masculinas, eram chamadas de Atlantes.
O seu construtor foi Mnesicles.
 Apareceu no final do séc. V a.C. e deriva da ordem jónica,
resultado do seu enriquecimento decorativo;
 possuí capitel com forma de sino invertido, decorado com folhas de
acanto, coroadas por volutas jónicas;
 a base era mais trabalhada e o fuste mais adelgado;
 simboliza a ambição, a riqueza, o poder, o luxo e a ostentação.
Com Base
Fuste cilíndrico
estriado e
muito trabalhado
Capitel com volutas e
folhas de acanto
Arquitrave
(dividida)
Friso, muito decorado
com relevo
 O templo foi a expressão máxima da arquitetura grega;
 Morada e abrigo do Deus, local onde se colocava a sua imagem,
à qual os fiéis não tinham acesso, pois os rituais eram realizados
ao ar livre, ao redor do templo (Os fiéis apenas subiam ao templo
para entregarem oferendas e realizarem sacrifícios).
 Destinados a ser admirados de fora, havia uma maior
preocupação com a decoração exterior do que com a interior;
 Embora dedicados aos deuses, refletem a mentalidade
antropocêntrica e racional do homem.
 A sua forma e
estruturas básicas
evoluíram a partir do
mégaron micénico, o
palácio do rei;
 Este era formado por
uma sala quadrangular,
um vestíbulo ou pórtico
suportado por duas
colunas e com telhado
de duas águas.
Megarón de Pilos
 Exteriormente, o templo era decorado com majestosas esculturas
e pintado com azuis, vermelhos e dourados;
 - Utilizava o sistema de construção trilítico definido por pilares
verticais unidos por lintéis (arquitrave) horizontais.
 Possui uma aximetria axial, criando fachadas simétricas, duas a
duas;
 A planta do templo compreendia três espaços: o pronaos (espécie
de pórtico); naos ou cella (local onde se encontrava a estátua da
divindade) e o opistódomos (câmara do tesouro onde eram
guardados os bens preciosos da cidade, assim com as oferendas
ao Deus).
 Esta estrutura tripartida era rodeada por um peristilo, uma
espécie de corredor coberto e circundante, por onde circulavam os
fiéis.
 As colunas e o entablamento eram construídos segundo os
diferentes estilos ou ordens arquitetónicas.
 Distribuição das colunas:
 Filas de colunas:
 Verificam-se em templos dóricos determinadas deformações óticas
corrigidas matematicamente.
• os elementos horizontais do templo
são ligeiramente encurvados para
cima e para fora;
• os elementos verticais, inclinados
para dentro e para cima; toda a
colunata é construída ligeiramente
inclinada para dentro do templo;
• a distância entre as colunas, que aparecem ligeiramente distorcidas ao olho
humano;
• o fuste das colunas era ligeiramente engrossado no primeiro terço da sua
altura (êntase) e o intercolúnio era maior entre as colunas das pontas do que
nas do meio.
 Inicialmente, as cidades gregas cresceram desordenadas. Todavia,
com o desenvolvimento da Democracia , no período clássico,
surgem em torno da ágora, para além dos templos e das stoa
(pórticos), edifícios dedicados às novas funções: o ecclesiasterion;
o bouleuterion ou o pritaneion (sala de reuniões).
 Surgem ainda edifícios ligados ao lazer, como os teatros e os
estádios.
 O espaço urbano dividia-se em três grandes zonas: a zona
privada; a zona pública e a área sagrada.
 Área das casas de habitação: todas elas do mesmo tipo;
 Distribuíam-se por ruas labirínticas e não pavimentadas;
 Não existiam bairros para ricos e pobres.
 A casa grega era construída virada para dentro, em redor de um
pátio interno e constituída por duas zonas distintas:
 O androceu (espaço público masculino);
 O gineceu (espaço privado feminino).
 Espaço para:
 As reuniões políticas;
 As manifestações de
desporto;
 O comércio;
 O teatro e lazer.
 Espaço dos santuários e templos, administrado pelos magistrados
do Estado.
 Hipodamus de Mileto, filósofo e urbanista, elaborou pela primeira
vez um plano para tornar a cidade funcional.
 Este viria a ser aplicado em Mileto e outras cidades como Atenas.
 Este plano consistia na elaboração de avenidas longas, cortadas
por ruas transversais, em ângulos retos, criando assim um sistema
ortogonal (ou de reticula).
 Formavam-se assim quarteirões regulares.
Pág. 53
 Marcado pelos festivais em honra
de Dionísio, estes acontecimentos
tornam-se muito comuns.
 Surge um espaço, dedicado ao
lazer teatral, construído em
espaços abertos, aproveitando as
montanhas, para aí escavar a
bancada para os espetadores.
 É composto por: Orquestra, uma área circular em torno da qual se
organiza o teatro e onde atua o coro; Proscénio ou palco, plataforma
onde estavam os atores; Cenário ou Escena (estrutura arquitetónica
fingida). Existiam ainda as bancadas e os párodos (acessos laterais).
Características:
 Beleza ideal;
 Racionalismo;
 Harmonia e proporção;
 Simplicidade e elegância;
 Aliança à arquitetura.
 Tal como a arquitetura, também existem grandes períodos na
evolução da escultura da Grécia Antiga:
 Arcaico (séc. VIII a VI a.C.);
 Clássico (séc. V a.C.);
 Pós-clássico (séc. IV a.C.)
 Helenístico (séc. III a.C.).
 A escultura abarca duas características distintas, mas ambas
importantes:
 As peças em vulto redondo (a estatuária, propriamente dita);
 Os relevos. Estes enquadravam-se na arquitetura: na ordem
dórica, nas métopas e tímpanos dos frontões; na Jónica, nos
frisos contínuos. Os mais antigos eram de terracota e pintados
com cores vibrantes. Estilisticamente, no entanto, aproximam-
-se da rigidez da estatuária.
 Inspirados na mitologia, os temas
mais comuns da escultura grega
eram as narrativas dos feitos dos
grandes deuses e dos
semideuses.
 Inspiravam-se ainda nas guerras
de Troia.
 A partir do séc. V a.C.,
representam-se também os
atletas e os heróis.
Niké ajustando a
sandália, Fídias
A - arcaica - primitiva (figuras
estilizadas de corpo triangular e
longo pescoço) e matura ou tardia
(séc. VII/VI a.C.). Caracteriza-se:
 pelo sentido de volume e
desenho;
 figuras de influência egípcia e
suméria;
 simetria rigorosa, rigidez e falta de naturalidade;
 utilização de corpos cilíndricos, rosto triangular ovoidal, braços
ligados ao longo do corpo. Cabelos em caracóis agarrados à cabeça,
sem leveza. São características as Kóre (femininas) e os Kouros
(masculinos).
B - fase de transição - fins do séc. VI à segunda metade do séc. V a.C.
 A escultura mantém características
simples, mas já com novo realismo.
É o período severo.
 Sobriedade no tratamento dos
corpos e rostos (a ação parece
congelada num momento);
 Abandono da rigidez e da estática
do corpo, que agora é representado
com um pequeno torção de cabeça.
C - clássica - da segunda metade do séc. V e séc. IV a.C.
Caracteriza-se:
 pela representação de uma beleza idealizada e perfeita. É a
perfeição dos deuses humanizados. As vestes são suaves,
delicadas e transparentes, dando a ideia de movimento, vida e
volume por debaixo delas;
 a anatomia do corpo é atentamente
estudada de modo a ser representada
de forma realista.
 Durante o século IV a.C, as figuras
tornam-se mais delicadas e graciosas.
O artista consegue fazer do material
aquilo que quer, criando obras de uma
graça natural e coesão perfeita.
 A lei da frontalidade é finalmente
quebrada, dando lugar ao contrapostto.
O Discobolo de Miron, um dos
grandes escultores da época.
 Procura-se imitar a natureza
através da seleção do ideal.
Estabelecem-se então cânones
para assim obter um todo
harmonioso e belo.
O Cânone de Policleto
Pág. 58
 Com a chegada do classicismo,
surgem novos autores, como
Escopas, Praxisteles – o
primeiro a representar o nu
feminino e criador do eixo
praxisteliano (contrapostto mais
acentuado) – ou Lisipo (pág.
62). Este cria também um novo
cânone de beleza.
D - helenística - dos fins do séc. IV ao séc. II a.C.
 Tem como características, a expressividade, a emoção, ação,
sentimento, dor, angústia, alegria... Por outro lado, movimento,
teatralidade, realismo, são o comum deste período.
 O séc. III é um século racionalista, onde os deuses olímpicos já não
têm razão de existir. Criou-se uma arte à medida do homem e
virada para a realidade da vida. Agora, os temas são o homem e a
vida na terra, desde o seu nascimento à sua morte, retratando o
sofrimento e a alegria.
Gal moribundo
Pág. 63
 Restam muito poucos vestígios da pintura mural grega.
 Serviria para decorar as paredes internas das casas,
templos e túmulos.
 Os temas seriam ligados ao quotidiano.
Da pintura grega só já nos restam os desenhos
que decoram as peças cerâmicas. Estas peças eram
decoradas com temas inspirados na mitologia e no
quotidiano. Até ao séc. VI a.C., o fundo dos vasos era
pintado a vermelho e as figuras a negro. A partir do
séc. V a.C., esta tendência inverteu-se. Agora, as
figuras apresentam-se a vermelho sobre
um fundo negro.
A palavra cerâmica vem do termo grego kéramos, que
significa "argila".
O uso da cerâmica entre os Gregos foi introduzido desde
o Oriente, a partir do Neolítico (c. 6000 a. C.).
Os recipientes de cerâmica mais antigos eram cobertos a
negro ou tons muito escuros, evoluindo depois para cores
mais claras. Algum tempo depois, na Tessália, começaram a
aparecer as primeiras pinturas a vermelho com decoração
linear (já com espirais e encurvamentos).
No início, apenas os vasos utilizados como oferendas
fúnebres eram pintados. Com o tempo, os vasos de uso do
dia a dia passaram a ser também decorados em quase toda
a sua superfície com motivos geométricos, figuras de
animais, cenas mitológicas e cenas do dia-a-dia.
São estas cenas tão elaboradas que distinguem
a decoração dos vasos gregos em relação aos
vasos produzidos pelas demais civilizações
antigas.
Podem considerar-se cinco fases distintas na cerâmica
grega:
• Proto Geométrico,
• Geométrico,
• Arcaico (figuras negras sob fundo vermelho),
• Clássico (figuras vermelhas sob fundo preto / branco),
• Helenístico (até ao inicio da era cristã).
Todavia, neste módulo apenas iremos considerar as três
mais características.
Retirado de http://www.slideshare.net/abaj/ceramica-grega
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Retirado de http://www.slideshare.net/abaj/ceramica-grega
A forma e tipo de vaso gregos foram muitas ao longo do
tempo:
 A ânfora era um jarro de armazenagem de tamanho médio,
com alças dos dois lados.
 A hídria tinha três alças e servia para carregar água; uma
das alças, a vertical, ajudava a verter o líquido.
 A cratera caracterizava-se pela boca muito larga e servia
para misturar o vinho e a água.
Retirado de http://greciantiga.org/img/index.asp?num=0023
 A enócoa era uma espécie de jarra e, assim como o cálice,
uma espécie de prato fundo com pé e alças, servia para
beber vinho.
 O skýphos era uma taça um tanto funda, semelhante a
uma caneca com duas alças, e era também usado para
beber.
Retirado de http://greciantiga.org/img/index.asp?num=0023
 O alabastro, alongado, de fundo ovalado e sem alças;
 o lécito era também alongado, mas com pé, alças e
gargalo estreito; ambos serviam para guardar perfumes e
essências e era em geral usado por mulheres.
 Um tipo especial, o lécito de fundo branco, era usado para
guardar o óleo oferecido aos mortos.
Retirado de http://greciantiga.org/img/index.asp?num=0023
 O aríbalo, pequeno e redondo, era utilizado pelos homens
para carregar o óleo usado para a limpeza após
exercícios.
 O enorme lutróforo, de forma semelhante
a uma ânfora de pescoço fino e alongado,
servia para levar a água utilizada no
banho ritual das noivas. Ocasionalmente,
servia para marcar o túmulo de moças
que morriam solteiras.
Retirado de http://greciantiga.org/img/index.asp?num=0023
Os vasos eram feitos da seguinte forma:
• primeiro, a argila era preparada e o pote moldado, em
partes separadas, numa roda simples de oleiro, posta a girar
pelo próprio ceramista ou um ajudante.
• Depois a peça era deixada a secar ao ar.
• Após secar algum tempo, eram novamente levadas à roda,
para dar a forma final.
• As peças eram então unidas com argila líquida, as alças
eram colocadas e as superfícies alisadas. Só dpois disso
vinha a pintura, efetuada com diversas técnicas.
• Na última etapa, o vaso era levado ao fogo.
Durante os períodos Protogeométrico e Geométrico a
cerâmica grega foi decorada com projetos abstratos. Exemplos
de obras deste período podem ser encontradas no sítio
arqueológico de Lefcandi e no cemitério de Dypilon, em
Atenas.
Com as mudanças ao nível estético os temas mudaram,
passando a ser figuras humanas. A batalha e cenas de caçada
também eram populares. Em períodos posteriores, temas
eróticos, tanto homossexual quanto heterossexual, tornaram-
se comuns.
Tal como na escultura, no Período Arcaico a pintura grega
era muito semelhante à egípcia, com todos os símbolos e
detalhes usados de forma a simplificar o desenho:
- Uso da lei da frontalidade (os pés sempre de lado - são
mais difíceis de serem desenhados vistos de frente - e os
rostos de perfil com o olho virado para a frente.
As pinturas representavam o quotidiano das pessoas e
cenas mitológicas, como deuses e semideuses.
A pintura grega de vasos servia assim para contar as
histórias.
• deposição das cinzas dos defuntos;
• armazenamento de produtos alimentares;
• transporte comercial de produtos;
• conservação e armazenamento de óleos, de perfumes e de
cosméticos;
• utilização em rituais religiosos;
• utilização como recipiente para beber.

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Arte grega

  • 1.
  • 2.
  • 3. A arte grega é feita à medida do homem. A sua arquitetura e escultura não têm qualquer semelhança com a das civilizações anteriores. As obras de arte são feitas à escala humana. A sua execução atinge uma perfeição, proporção, equilíbrio e harmonia que servirá de modelo a outras civilizações, ao longo dos tempos.
  • 4. É uma arte antropocêntrica, pois os artistas preocupavam-se com o realismo e procuravam exaltar a beleza humana, destacando a perfeição das suas formas. É racionalista, pois reflete nas obras as observações concretas dos elementos que envolvem o Homem.
  • 5. A arte grega da época clássica resulta de um conjunto de inspirações das civilizações que a precederam: • A cultura minoica (Cnossos); • A cultura micénica (e as influências orientais); • Os povos invasores como os Dórios…
  • 6.  Inicialmente, a arquitetura grega usou materiais como a madeira, depois substituída pela pedra calcária (sobretudo o mármore) a partir de finais do séc. VII a.C.;  Períodos evolutivos:  período arcaico (séc. VIII a inícios do séc. V a.C.);  período clássico (segunda metade do séc. V ao séc. IV a.C.);  período helenístico (séc. III a.C. ao início da era cristã).  A arquitetura grega possui desde sempre uma forte ligação à matemática e à geometria, o que conduz às primeiras noções de medida, proporção e ritmo. Estabelece-se o “número de ouro”.
  • 7.  Criaram normas e regras construtivas, cânones (conjuntos de regras de proporção métrica) para a realização artística, valores estéticos e modelos, em quais todos os detalhes, pormenores e aspetos decorativos eram sujeitos ao ritmo do conjunto.  Criaram ainda maquetas, em madeira ou terracota, posteriormente submetidas a aprovação final, para depois executar a obra.
  • 8. Características:  Racionalismo (concordância entre a estrutura e a forma);  Atenção aos pormenores;  Harmonia e proporção;  Simplicidade e elegância;  Aliança da escultura à arquitetura;  Obediência a uma das três ordens arquitetónicas (conjunto de regras que definiam as medidas e as relações de proporção entre todos os elementos de uma construção. Normalmente, são melhor distinguidas a partir da execução da coluna).
  • 9.
  • 10.  Nasceu na Grécia Continental por volta de em 600 a.C.;  Formas geométricas com decoração quase inexistente;  A coluna não possui base, assenta diretamente no estilóbato (último degrau, superior, onde assenta o edifício);  Apresenta um aspeto sóbrio, pesado e maciço, traduzindo assim a forma do homem; o fuste é robusto e com caneluras em aresta viva;  O capitel é formado pelo ábaco e equino ou coxim, simples e geométrico, com forma de almofada. Simboliza a imponência e a solidez.  O friso está decorado com tríglifos e métopas.
  • 11. Friso dividido em triglifos e métopas Arquitrave ou lintel liso Fuste estriado e com arestas vivas (não é um bloco monolítico,está dividido em peças, chamadas de “tambor”. Sem base (fuste sobre o estilóbato) Capitel composto por ábaco e equino) cornija Frontão Tímpano
  • 12.
  • 13. Ictino e Calícrates. 447-432 a. C. Atenas. A obra foi dirigida por Fidias.
  • 14.
  • 15.  Nasceu na Jónia no séc. VI a.C.;  difere da ordem dórica nas proporções de todos os elementos e na decoração mais abundante da coluna e do entablamento e pela coluna assentar numa base;  possui fuste mais longo e delgado, com caneluras semicilíndricas, sem arestas vivas e em maior número que na ordem dórica;  o capitel possuí ábaco simples e o equino em forma de volutas enroladas em espiral.
  • 16. Base ática Fuste cilíndrico estriado (monolítico, de uma peça) Capitel com 2 volutas, (Decorado com uma linha de ovas e um cordão de Pérolas) Arquitrave (dividida em 3 franjas horizontais escalonadas) Friso, decorado com relevo
  • 18. ERECTEION Templo dedicado a 3 deuses: Poseidón, Krekrops e Athena. Jónico, destaca-se aqui o uso das Cariátides como colunas. Quando as figuras eram masculinas, eram chamadas de Atlantes. O seu construtor foi Mnesicles.
  • 19.
  • 20.  Apareceu no final do séc. V a.C. e deriva da ordem jónica, resultado do seu enriquecimento decorativo;  possuí capitel com forma de sino invertido, decorado com folhas de acanto, coroadas por volutas jónicas;  a base era mais trabalhada e o fuste mais adelgado;  simboliza a ambição, a riqueza, o poder, o luxo e a ostentação.
  • 21. Com Base Fuste cilíndrico estriado e muito trabalhado Capitel com volutas e folhas de acanto Arquitrave (dividida) Friso, muito decorado com relevo
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.  O templo foi a expressão máxima da arquitetura grega;  Morada e abrigo do Deus, local onde se colocava a sua imagem, à qual os fiéis não tinham acesso, pois os rituais eram realizados ao ar livre, ao redor do templo (Os fiéis apenas subiam ao templo para entregarem oferendas e realizarem sacrifícios).  Destinados a ser admirados de fora, havia uma maior preocupação com a decoração exterior do que com a interior;  Embora dedicados aos deuses, refletem a mentalidade antropocêntrica e racional do homem.
  • 26.  A sua forma e estruturas básicas evoluíram a partir do mégaron micénico, o palácio do rei;  Este era formado por uma sala quadrangular, um vestíbulo ou pórtico suportado por duas colunas e com telhado de duas águas. Megarón de Pilos
  • 27.  Exteriormente, o templo era decorado com majestosas esculturas e pintado com azuis, vermelhos e dourados;  - Utilizava o sistema de construção trilítico definido por pilares verticais unidos por lintéis (arquitrave) horizontais.
  • 28.  Possui uma aximetria axial, criando fachadas simétricas, duas a duas;  A planta do templo compreendia três espaços: o pronaos (espécie de pórtico); naos ou cella (local onde se encontrava a estátua da divindade) e o opistódomos (câmara do tesouro onde eram guardados os bens preciosos da cidade, assim com as oferendas ao Deus).  Esta estrutura tripartida era rodeada por um peristilo, uma espécie de corredor coberto e circundante, por onde circulavam os fiéis.  As colunas e o entablamento eram construídos segundo os diferentes estilos ou ordens arquitetónicas.
  • 29.
  • 30.  Distribuição das colunas:  Filas de colunas:
  • 31.
  • 32.  Verificam-se em templos dóricos determinadas deformações óticas corrigidas matematicamente. • os elementos horizontais do templo são ligeiramente encurvados para cima e para fora; • os elementos verticais, inclinados para dentro e para cima; toda a colunata é construída ligeiramente inclinada para dentro do templo;
  • 33. • a distância entre as colunas, que aparecem ligeiramente distorcidas ao olho humano; • o fuste das colunas era ligeiramente engrossado no primeiro terço da sua altura (êntase) e o intercolúnio era maior entre as colunas das pontas do que nas do meio.
  • 34.  Inicialmente, as cidades gregas cresceram desordenadas. Todavia, com o desenvolvimento da Democracia , no período clássico, surgem em torno da ágora, para além dos templos e das stoa (pórticos), edifícios dedicados às novas funções: o ecclesiasterion; o bouleuterion ou o pritaneion (sala de reuniões).  Surgem ainda edifícios ligados ao lazer, como os teatros e os estádios.  O espaço urbano dividia-se em três grandes zonas: a zona privada; a zona pública e a área sagrada.
  • 35.  Área das casas de habitação: todas elas do mesmo tipo;  Distribuíam-se por ruas labirínticas e não pavimentadas;  Não existiam bairros para ricos e pobres.  A casa grega era construída virada para dentro, em redor de um pátio interno e constituída por duas zonas distintas:  O androceu (espaço público masculino);  O gineceu (espaço privado feminino).
  • 36.  Espaço para:  As reuniões políticas;  As manifestações de desporto;  O comércio;  O teatro e lazer.
  • 37.  Espaço dos santuários e templos, administrado pelos magistrados do Estado.
  • 38.  Hipodamus de Mileto, filósofo e urbanista, elaborou pela primeira vez um plano para tornar a cidade funcional.  Este viria a ser aplicado em Mileto e outras cidades como Atenas.  Este plano consistia na elaboração de avenidas longas, cortadas por ruas transversais, em ângulos retos, criando assim um sistema ortogonal (ou de reticula).  Formavam-se assim quarteirões regulares. Pág. 53
  • 39.  Marcado pelos festivais em honra de Dionísio, estes acontecimentos tornam-se muito comuns.  Surge um espaço, dedicado ao lazer teatral, construído em espaços abertos, aproveitando as montanhas, para aí escavar a bancada para os espetadores.
  • 40.  É composto por: Orquestra, uma área circular em torno da qual se organiza o teatro e onde atua o coro; Proscénio ou palco, plataforma onde estavam os atores; Cenário ou Escena (estrutura arquitetónica fingida). Existiam ainda as bancadas e os párodos (acessos laterais).
  • 41.
  • 42. Características:  Beleza ideal;  Racionalismo;  Harmonia e proporção;  Simplicidade e elegância;  Aliança à arquitetura.
  • 43.  Tal como a arquitetura, também existem grandes períodos na evolução da escultura da Grécia Antiga:  Arcaico (séc. VIII a VI a.C.);  Clássico (séc. V a.C.);  Pós-clássico (séc. IV a.C.)  Helenístico (séc. III a.C.).
  • 44.  A escultura abarca duas características distintas, mas ambas importantes:  As peças em vulto redondo (a estatuária, propriamente dita);  Os relevos. Estes enquadravam-se na arquitetura: na ordem dórica, nas métopas e tímpanos dos frontões; na Jónica, nos frisos contínuos. Os mais antigos eram de terracota e pintados com cores vibrantes. Estilisticamente, no entanto, aproximam- -se da rigidez da estatuária.
  • 45.  Inspirados na mitologia, os temas mais comuns da escultura grega eram as narrativas dos feitos dos grandes deuses e dos semideuses.  Inspiravam-se ainda nas guerras de Troia.  A partir do séc. V a.C., representam-se também os atletas e os heróis. Niké ajustando a sandália, Fídias
  • 46. A - arcaica - primitiva (figuras estilizadas de corpo triangular e longo pescoço) e matura ou tardia (séc. VII/VI a.C.). Caracteriza-se:  pelo sentido de volume e desenho;  figuras de influência egípcia e suméria;  simetria rigorosa, rigidez e falta de naturalidade;  utilização de corpos cilíndricos, rosto triangular ovoidal, braços ligados ao longo do corpo. Cabelos em caracóis agarrados à cabeça, sem leveza. São características as Kóre (femininas) e os Kouros (masculinos).
  • 47. B - fase de transição - fins do séc. VI à segunda metade do séc. V a.C.  A escultura mantém características simples, mas já com novo realismo. É o período severo.  Sobriedade no tratamento dos corpos e rostos (a ação parece congelada num momento);  Abandono da rigidez e da estática do corpo, que agora é representado com um pequeno torção de cabeça.
  • 48.
  • 49. C - clássica - da segunda metade do séc. V e séc. IV a.C. Caracteriza-se:  pela representação de uma beleza idealizada e perfeita. É a perfeição dos deuses humanizados. As vestes são suaves, delicadas e transparentes, dando a ideia de movimento, vida e volume por debaixo delas;
  • 50.  a anatomia do corpo é atentamente estudada de modo a ser representada de forma realista.  Durante o século IV a.C, as figuras tornam-se mais delicadas e graciosas. O artista consegue fazer do material aquilo que quer, criando obras de uma graça natural e coesão perfeita.  A lei da frontalidade é finalmente quebrada, dando lugar ao contrapostto. O Discobolo de Miron, um dos grandes escultores da época.
  • 51.  Procura-se imitar a natureza através da seleção do ideal. Estabelecem-se então cânones para assim obter um todo harmonioso e belo. O Cânone de Policleto Pág. 58
  • 52.  Com a chegada do classicismo, surgem novos autores, como Escopas, Praxisteles – o primeiro a representar o nu feminino e criador do eixo praxisteliano (contrapostto mais acentuado) – ou Lisipo (pág. 62). Este cria também um novo cânone de beleza.
  • 53. D - helenística - dos fins do séc. IV ao séc. II a.C.  Tem como características, a expressividade, a emoção, ação, sentimento, dor, angústia, alegria... Por outro lado, movimento, teatralidade, realismo, são o comum deste período.  O séc. III é um século racionalista, onde os deuses olímpicos já não têm razão de existir. Criou-se uma arte à medida do homem e virada para a realidade da vida. Agora, os temas são o homem e a vida na terra, desde o seu nascimento à sua morte, retratando o sofrimento e a alegria. Gal moribundo
  • 55.  Restam muito poucos vestígios da pintura mural grega.  Serviria para decorar as paredes internas das casas, templos e túmulos.  Os temas seriam ligados ao quotidiano.
  • 56. Da pintura grega só já nos restam os desenhos que decoram as peças cerâmicas. Estas peças eram decoradas com temas inspirados na mitologia e no quotidiano. Até ao séc. VI a.C., o fundo dos vasos era pintado a vermelho e as figuras a negro. A partir do séc. V a.C., esta tendência inverteu-se. Agora, as figuras apresentam-se a vermelho sobre um fundo negro.
  • 57. A palavra cerâmica vem do termo grego kéramos, que significa "argila". O uso da cerâmica entre os Gregos foi introduzido desde o Oriente, a partir do Neolítico (c. 6000 a. C.). Os recipientes de cerâmica mais antigos eram cobertos a negro ou tons muito escuros, evoluindo depois para cores mais claras. Algum tempo depois, na Tessália, começaram a aparecer as primeiras pinturas a vermelho com decoração linear (já com espirais e encurvamentos).
  • 58. No início, apenas os vasos utilizados como oferendas fúnebres eram pintados. Com o tempo, os vasos de uso do dia a dia passaram a ser também decorados em quase toda a sua superfície com motivos geométricos, figuras de animais, cenas mitológicas e cenas do dia-a-dia. São estas cenas tão elaboradas que distinguem a decoração dos vasos gregos em relação aos vasos produzidos pelas demais civilizações antigas.
  • 59. Podem considerar-se cinco fases distintas na cerâmica grega: • Proto Geométrico, • Geométrico, • Arcaico (figuras negras sob fundo vermelho), • Clássico (figuras vermelhas sob fundo preto / branco), • Helenístico (até ao inicio da era cristã). Todavia, neste módulo apenas iremos considerar as três mais características.
  • 60.
  • 72. A forma e tipo de vaso gregos foram muitas ao longo do tempo:
  • 73.  A ânfora era um jarro de armazenagem de tamanho médio, com alças dos dois lados.  A hídria tinha três alças e servia para carregar água; uma das alças, a vertical, ajudava a verter o líquido.  A cratera caracterizava-se pela boca muito larga e servia para misturar o vinho e a água. Retirado de http://greciantiga.org/img/index.asp?num=0023
  • 74.  A enócoa era uma espécie de jarra e, assim como o cálice, uma espécie de prato fundo com pé e alças, servia para beber vinho.  O skýphos era uma taça um tanto funda, semelhante a uma caneca com duas alças, e era também usado para beber. Retirado de http://greciantiga.org/img/index.asp?num=0023
  • 75.  O alabastro, alongado, de fundo ovalado e sem alças;  o lécito era também alongado, mas com pé, alças e gargalo estreito; ambos serviam para guardar perfumes e essências e era em geral usado por mulheres.  Um tipo especial, o lécito de fundo branco, era usado para guardar o óleo oferecido aos mortos. Retirado de http://greciantiga.org/img/index.asp?num=0023
  • 76.  O aríbalo, pequeno e redondo, era utilizado pelos homens para carregar o óleo usado para a limpeza após exercícios.  O enorme lutróforo, de forma semelhante a uma ânfora de pescoço fino e alongado, servia para levar a água utilizada no banho ritual das noivas. Ocasionalmente, servia para marcar o túmulo de moças que morriam solteiras. Retirado de http://greciantiga.org/img/index.asp?num=0023
  • 77. Os vasos eram feitos da seguinte forma: • primeiro, a argila era preparada e o pote moldado, em partes separadas, numa roda simples de oleiro, posta a girar pelo próprio ceramista ou um ajudante. • Depois a peça era deixada a secar ao ar. • Após secar algum tempo, eram novamente levadas à roda, para dar a forma final. • As peças eram então unidas com argila líquida, as alças eram colocadas e as superfícies alisadas. Só dpois disso vinha a pintura, efetuada com diversas técnicas. • Na última etapa, o vaso era levado ao fogo.
  • 78. Durante os períodos Protogeométrico e Geométrico a cerâmica grega foi decorada com projetos abstratos. Exemplos de obras deste período podem ser encontradas no sítio arqueológico de Lefcandi e no cemitério de Dypilon, em Atenas. Com as mudanças ao nível estético os temas mudaram, passando a ser figuras humanas. A batalha e cenas de caçada também eram populares. Em períodos posteriores, temas eróticos, tanto homossexual quanto heterossexual, tornaram- se comuns.
  • 79.
  • 80.
  • 81. Tal como na escultura, no Período Arcaico a pintura grega era muito semelhante à egípcia, com todos os símbolos e detalhes usados de forma a simplificar o desenho: - Uso da lei da frontalidade (os pés sempre de lado - são mais difíceis de serem desenhados vistos de frente - e os rostos de perfil com o olho virado para a frente. As pinturas representavam o quotidiano das pessoas e cenas mitológicas, como deuses e semideuses. A pintura grega de vasos servia assim para contar as histórias.
  • 82.
  • 83. • deposição das cinzas dos defuntos; • armazenamento de produtos alimentares; • transporte comercial de produtos; • conservação e armazenamento de óleos, de perfumes e de cosméticos; • utilização em rituais religiosos; • utilização como recipiente para beber.