O documento discute o uso de memórias pessoais em estilo narrativo. Sugere que as recordações devem ser concisas e evitar detalhes genéricos, preferindo usar verbos no infinitivo ou pretérito para dar uma sensação de momento capturado.

3. Era numa mesma frase, de preferência.
Período(s) explicativos adicionais
tiravam o efeito (de ‘um momento
apanhado’) que se pretende com este
estilo de memórias.

4. Recordação não devia ser demasiado
genérica (Lembro-me do jardim de
infância)

5. Lembro-me de + infinitivo pessoal
Lembro que + Pretérito

7. Leiam bem o enunciado: uns
começam pelo texto da p. 77; outros, pelo
da p. 76.
coibir-se = ‘abster-se’
faccioso = ‘parcial’

10. Devoraremos três javalis / Devorá-los-emos

11. Devoraremos três javalis / Devorá-los-emos
Copiarias o teste de Matemática / Copiá-lo-ias

12. Devoraremos três javalis / Devorá-los-emos
Copiarias o teste de Matemática / Copiá-lo-ias
Plagiavas a investigação de Inglês / Plagiava-la

13. Esquartejaste os répteis / Esquartejaste-os

14. Esquartejaste os répteis / Esquartejaste-os
Papas a papinha, bebé bué fofo / Papa-la, bebé
bué fofo

15. Esquartejaste os répteis / Esquartejaste-os
Papas a papinha, bebé bué fofo / Papa-la, bebé bué
fofo
As bossas tinham Super Sumo a rodos / As
bossas tinham-no a rodos

16. Os realizadores pediram os retratos nus /
Os realizadores pediram-nos nus

17. Os realizadores pediram os retratos nus / Os
realizadores pediram-nos nus
Tinhas escondido as cábulas de Filosofia
/ Tinha-las escondido

18. Os realizadores pediram os retratos nus / Os
realizadores pediram-nos nus
Tinhas escondido as cábulas de Filosofia /
Tinha-las escondido
— Viram-me em Bruxelas — perguntou
Puigdemont Puigdemont perguntou se
o tinham visto em Bruxelas

19. Esbofeteai-o / Não o esbofeteeis ...

20. Esbofeteai-o / Não o esbofeteeis ...
Comiam as tripas quando chovia /
Quando chovia, comiam-nas

21. Esbofeteai-o / Não o esbofeteeis ...
Comiam as tripas quando chovia / Quando
chovia, comiam-nas
Destruirão o armamento de Tancos /
Destruí-lo-ão

22. Esbofeteai-o / Não o esbofeteeis ...
Comiam as tripas quando chovia / Quando chovia,
comiam-nas
Destruirão o armamento de Tancos / Destruí-lo-ão
Bebam essa zurrapa Peço-lhes que a
bebam

25. Não falei contigo
com medo que os montes (1)
e vales que me achas
caíssem (2) a teus pés...
Acredito e entendo
que a estabilidade (3) lógica
de quem não quer explodir
faça bem ao escudo (4) que és...

26. Saudade é o ar (5)
que vou sugando e aceitando
como fruto (6) de verão
nos jardins (7) do teu beijo...
Mas sinto que sabes
que sentes também
que num dia maior
serás trapézio (8) sem rede
a pairar sobre o mundo (9)
e tudo o que vejo...

27. É que hoje acordei e lembrei-me
que sou mago (10) feiticeiro
Que a minha bola de cristal (11)
é folha (12) de papel
Nela te pinto nua
numa chama (13) minha e tua.

28. Desconfio que ainda não reparaste
que o teu destino (14) foi inventado
por gira-discos (15) estragados
aos quais te vais moldando...
E todo o teu planeamento (16) estratégico
de sincronização (17) do coração
são leis (18) como paredes e tetos
cujos vidros (19) vais pisando...

29. Anseio o dia em que acordares
por cima de todos os teus números (20)
raízes quadradas (21) de somas subtraídas (22)
sempre com a mesma solução...

30. Podias deixar de fazer da vida
um ciclo (23) vicioso
harmonioso (24) ao teu gesto mimado (25)
e à palma da tua mão...

31. É que hoje acordei e lembrei-me
que sou mago (26) feiticeiro
Que a minha bola de cristal (27)
é folha (28) de papel
E nela te pinto nua
Numa chama (29) minha e tua.

32. Desculpa se te fiz fogo (30) e noite
sem pedir autorização (31) por escrito
ao sindicato (32) dos Deuses...
mas não fui eu que te escolhi (33).

33. Desculpa se te usei
como refúgio (34) dos meus sentidos
pedaço de silêncios (35) perdidos
que voltei a encontrar em ti...

34. É que hoje acordei e lembrei-me
Que sou mago (36) feiticeiro...
... nela te pinto nua
Numa chama (37) minha e tua.
Ainda magoas (38) alguém
O tiro (39) passou-me ao lado
Ainda magoas (40) alguém
Se não te deste a ninguém
magoaste alguém
A mim... passou-me ao lado.

36. Justifica o título «Carta».

38. Apesar de o texto não apresentar a
forma de uma carta, em termos
temáticos e linguísticos justifica-se
essa classificação, uma vez que
encontramos emissor («eu») que se
dirige a um interlocutor ausente («tu»)
para lhe dar conta de circunstâncias e
sentimentos específicos da sua vida e
da sua relação.

40. Embora os Toranja nada tivessem
que ver com literatura medieval, neste
poema, «Carta», podemos encontrar
características aproximáveis das das
cantigas de amigo, das das cantigas de
amor, das das cantigas de escárnio e
maldizer.
Desenvolve esta tese (que podes
também contraditar), num comentário com
cerca de cento e cinquenta palavras.
A caneta.

43. TPC — Recorrendo, ou não, a um
dicionário, encontra um verbo interessante
(pouco usual, complicado, engraçado na
sua sonoridade, extenso, etc. — enfim, um
verbo que, por algum motivo, consideres
simpático ou original).

44. Escreve toda a sua flexão, incluindo
tempos simples e compostos.
Aproveita para veres bem a folha com
um modelo de flexão («Fazer») dada na
aula 31-32 e para te ires familiarizando
com a conjugação dos verbos.

46. Exemplo: Ziguezaguear
Presente do Indicativo
Eu ziguezagueio
Tu ziguezagueias
Ele ziguezagueia
Nós ziguezagueamos
Vós ziguezagueais
Eles ziguezagueiam

47. Transcreve também o essencial do
verbete do dicionário relativo ao verbo
escolhido.
Este tepecê tem de ser escrito à mão,
em folha a entregar-me depois.

48. ziguezaguear — v. intr. 1. descrever
ziguezagues. 2. andar aos ziguezagues.
(De ziguezague + ear)