O documento discute como a adaptação neural é o principal fator para ganhos iniciais de força no treinamento. A adaptação neural ocorre antes da hipertrofia muscular e proporciona ganhos de força através do aprendizado motor e melhor coordenação e recrutamento de unidades motoras. Estudos mostram que a maior parte dos ganhos de força nas primeiras semanas de treinamento está relacionada à adaptação neural.
Avaliação da capacidade/potência aeróbia e anaeróbiaJoao P. Dubas
Revisão dos principais conceitos de avaliação da potência e capacidade anaeróbia e aeróbia. Discussão da filosofia empregada no laboratório do Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício
Avaliação da capacidade/potência aeróbia e anaeróbiaJoao P. Dubas
Revisão dos principais conceitos de avaliação da potência e capacidade anaeróbia e aeróbia. Discussão da filosofia empregada no laboratório do Centro de Estudos de Fisiologia do Exercício
Alfabetização Tática do jovem futebolistaPaulo Sousa
Slides de presentação da palestra realizada no Workshop Futebol na Infância e Adolescência da CBF - Social (Estádio do Pacaembu, São Paulo - 25.03.2017)
E-book - Futebol: Bases Científicas da Preparação de Força (ISBN: 978-85-9203...Adriano Vretaros
O futebol é uma modalidade de desporto conhecida mundialmente pela sua beleza e plasticidade nas ações motoras durante uma partida.
São encontradas uma diversidade de capacidades biomotoras que apóiam o desempenho futebolístico. Entre elas, a força motora.
Considerada na atualidade como capacidade biomotora crucial em um grande rol de esportes, a força e suas diferentes manifestações se fazem existentes no futebol moderno.
Não é apenas a citação de futebol-força que nos faz recordar de imediato a importância da força no futebol e, sim, o futebol de resultados.
No futebol de resultados, os jogadores devem estar devidamente condicionados na força motora para suportar as cargas impostas pelas partidas que requerem efeitos de grande magnitude no desempenho. A execução de sprints curtos intermitentes, mudanças de direção, saltos, giros, carrinhos e demais movimentações acabam solicitando em variados graus da força. Em acréscimo, as habilidades motoras como os passes, dribles, fintas e distintos tipos de chutes podem ser considerados resultantes de vetores da força.
O preparador físico ao vislumbrar este quadro, se sente na obrigação de incorporar em seus programas de treinamento a força motora e suas derivações.
No entanto, mesmo o mais experiente dos profissionais se depara com questões inerentes acerca da prescrição do treino da força, levando-o a indagar: Qual o perfil das fibras musculares nos jogadores de futebol? Como elaborar um programa de treino da força baseado na concepção ecológica? Quais os principais princípios norteadores no desenvolvimento da força? Como a força se manifesta nas funções táticas? Como treinar a força no futebol? Quais os melhores testes de avaliação da força no futebol? Como realizar um aquecimento efetivo em futebolistas? Quais as formas de fadiga no futebol? Quais as lesões que mais acometem os futebolistas? Como periodizar a força no futebol? Como se realiza o controle das cargas de treino?
Estas e outras perguntas podem ser respondidas com a leitura deste manuscrito, como também pode levar o leitor a refletir e buscar questões mais aprofundadas fundamentado nas pesquisas aqui apresentadas.
Vale dizer que futebol tem se modernizado e, assim a ciência acompanha este progresso. Portanto, ao adentrarmos no universo científico voltado ao futebol, não espere todas as respostas, haja visto a ciência levantar um maior número de interrogações do que decifrar arquétipos.
O esporte e a arte, de maneira geral, têm o potencial de empoderar jovens vulneráveis através de ferramentas para a construção de identidades, representações e auto-representações positivas, além de protegê-los de situações de risco.
A contribuição dos fatores neurais em fases iniciais do treinamento de força...Fernando Farias
Os testes padrões crônicos da atividade, tais como o treinamento da força, marcam as adaptações nos
sistemas muscular e nervoso. Nesta revisão, alguns dos mecanismos envolvidos são examinados e revelam a
importância da ação do sistema nervoso central e todas as suas partes constituintes sobre os componentes musculares
no movimento humano e no desenvolvimento da força. Demonstrou-se como as adaptações neurogências e todos os
processos neurofisiológicos envolvidos, apresentam total importância nos incrementos de força e no controle motor de
indivíduos iniciantes, praticantes do treinamento de força. Foram focados tópicos como: ganhos de força no início do
treinamento, desenvolvimento da coordenação intramuscular e intermuscular, fatores neurais e sistema neuromuscular,
co-ativação e déficit bilateral. Concluindo, assim, que os fatores neurais correlacionam-se aos ganhos progressivos de
força, durante as fases iniciais do treinamento de força
Papel das ações musculares excêntricas nos ganhos de força e de massa muscularLUCIANO SOUSA FISIOLOGISTA
Os principais ajustes ao treinamento de força são o aumento da massa e da força dos músculos
esqueléticos. O grau de tensão da ação muscular é determinante destes ajustes e ele é influenciado pelo
tipo da ação.
Pliometria a ousadia no treinamento desportivoFernando Farias
Nos anos 60, o pesquisador russo Verkhoshansky revolucionou o treinamento desportivo ao criar o
modelo de periodização em blocos, pois confrontou o modelo clássico de Matveev. O modelo tinha
como principal característica as cargas concentradas de força.
Segundo Riehl (2004), "os exercícios desenvolvidos por Verkhoshansky foram amplamente
difundidos como um método de melhoria de força e explosão, cuja fundamentação teórica
desenvolveria a habilidade reativa do aparelho neuromuscular".
Um dos métodos mais difundidos fora o treino pliométrico, sendo "o russo o primeiro investigador
soviético a propor uma fundamentação teórica para a utilização desse tipo de treinamento" (Moura,
1988).
CORE - Métodos de treinamento da estabilização centralFernando Farias
A estabilidade é definida como a habilidade para deslocar e manter a integridade da estrutura (WILLSON et al., 2005). Contudo, apenas a definição de estabilidade é muito vaga, devido à profundidade do tema, que aborda a estabilização central. Assim, para entendermos sobre a estabilização central é necessário conhecer a “zona neutra”, que é o local de pequena amplitude de deslocamento próximo à posição neutra da articulação, em que estruturas osteoligamentares oferecem resistência mínima (JULL; RICHARDSON, 1994).
O que é Funcional???
Em cuja execução ou fabricação se procura
atender, antes de tudo, à função, ao fim prático.
Que exerce ou é capaz de exercer sua função
regular.
A universalidade das Regras do Jogo significa que o jogo é essencialmente o
mesmo em todas as partes do mundo e em todos os níveis. Bem como promover um
ambiente justo e seguro para a sua prática, as Regras também devem promover a
participação e a diversão.
O jogo deve ser jogado e arbitrado da mesma maneira em todos os campos de
futebol pelo mundo, desde a final da Copa do Mundo FIFA™ até um jogo em um
vilarejo remoto. No entanto, as características locais de cada país devem determinar
a duração da partida, quantas pessoas podem participar e como algumas atitudes
inapropriadas devem ser punidas.
Os resultados atuais indicaram que a ocorrência de lesões de isquiotibiais podem estar associadas a uma mudança hierárquica na distribuição da atividade metabólica dentro do complexo muscular do isquiotibial após o trabalho excêntrico em que o Semitendinoso provavelmente deveria tomar a parte principal, seguido pelo BÍceps Femural e Semimembranoso. Quando o BF aumenta sua contribuição e é ativado em uma extensão proporcionalmente maior, o risco de sofrer uma lesão do isquiotibial pode aumentar substancialmente.
Acute effect of different combined stretching methodsFernando Farias
The purpose of this study was to investigate the acute effect of different stretching methods, during a warm-up,
on the acceleration and speed of soccer players. The acceleration performance of 20 collegiate soccer players (body height:
177.25 ± 5.31 cm; body mass: 65.10 ± 5.62 kg; age: 16.85 ± 0.87 years; BMI: 20.70 ± 5.54; experience: 8.46 ± 1.49
years) was evaluated after different warm-up procedures, using 10 and 20 m tests. Subjects performed five types of a
warm-up: static, dynamic, combined static + dynamic, combined dynamic + static, and no-stretching. Subjects were
divided into five groups. Each group performed five different warm-up protocols in five non-consecutive days. The
warm-up protocol used for each group was randomly assigned. The protocols consisted of 4 min jogging, a 1 min
stretching program (except for the no-stretching protocol), and 2 min rest periods, followed by the 10 and 20 m sprint
test, on the same day. The current findings showed significant differences in the 10 and 20 m tests after dynamic
stretching compared with static, combined, and no-stretching protocols. There were also significant differences between
the combined stretching compared with static and no-stretching protocols. We concluded that soccer players performed
better with respect to acceleration and speed, after dynamic and combined stretching, as they were able to produce more
force for a faster execution.
To examine the acute effects of generic (Running Drills, RD) and specific (Small-
Sided Games, SSG) Long Sprint Ability (LSA) drills on internal and external load of male
soccer-players. Methods: Fourteen academy-level soccer-players (mean±SD; age 17.6±0.61
years, height 1.81±0.63 m, body-mass 69.53±4.65 kg) performed four 30s LSA bouts for
maintenance (work:rest, 1:2) and production (1:5) with RD and SSG drills. Players’ external-
load was tracked with GPS technology (20Hz) and heart-rate (HR), blood-lactate
concentrations (BLc) and rate of perceived exertion (RPE) were used to characterize players’
internal-load. Individual peak BLc was assessed with a 30s all-out test on a non-motorized
treadmill (NMT). Results: Compared to SSGs the RDs had a greater effect on external-load
and BLc (large and small, respectively). During SSGs players covered more distance with
high-intensity decelerations (moderate-to-small). Muscular-RPE was higher (small-to-large)
in RD than in SSG. The production mode exerted a moderate effect on BLc while the
maintenance condition elicited higher cardiovascular effects (small-to-large). Conclusion:
The results of this study showed the superiority of generic over specific drills in inducing
LSA related physiological responses. In this regard production RD showed the higher post-
exercise BLc. Interestingly, individual peak blood-lactate responses were found after the
NMT 30s all-out test, suggesting this drill as a valid option to RD bouts. The practical
physiological diversity among the generic and specific LSA drills here considered, enable
fitness trainers to modulate prescription of RD and SSG drills for LSA according to training
schedule.
A evidência apresentada sugere que a variação é um componente necessário do planejamento efetivo do treinamento. Apoiando essa perspectiva, outras pesquisas sugerem que a monotonia de treinamento elevado - que pode ser amplamente percebida como uma falta de variação20 - leva a uma maior incidência de síndromes de overtraining21, um mau desempenho e freqüência de infecções banais.22 Inversamente, as reduções na monotonia têm Tem sido associada a uma maior incidência de melhor desempenho pessoal 22, e os índices de monotonia têm sido defendidos como ferramentas benéficas de treinamento-regulação na elite rowing23 e no sprint24.
Capacidade manter as ações de jogo em alto
padrão de execução durante 90 minutos. É
muito importante no segundo tempo que é
onde ocorre o maior número de gols e
normalmente se decidem as partidas.
A literatura atual que mede os efeitos de SMR ainda está emergindo. Os resultados desta análise sugerem que o rolamento de espuma e a massagem com rolo podem ser intervenções eficazes para melhorar a ROM conjunta e o desempenho muscular pré e pós-exercício. No entanto, devido à heterogeneidade dos métodos entre os estudos, atualmente não há consenso sobre o ótimo programa SMR.
Training Load and Fatigue Marker Associations with Injury and IllnessFernando Farias
This paper provides a comprehensive review of the litera-
ture that has reported the monitoring of longitudinal
training load and fatigue and its relationship with injury
and illness. The current findings highlight disparity in the
terms used to define training load, fatigue, injury and ill-
ness, as well as a lack of investigation of fatigue and
training load interactions. Key stages of training and
competition where the athlete is at an increased risk of
injury/illness risk were identified. These included periods
of training load intensification, accumulation of training
load and acute change in load. Modifying training load
during these periods may help reduce the potential for
injury and illness.
Melhorar ou até mesmo manter o desempenho atlético em jogadores de esportes de equipe competitivos durante o longo período da temporada é um dos maiores desafios para qualquer treinador comprometido. Tempo muito limitado está disponível entre as partidas semanais para introduzir sessões intensivas de treinamento de força e poder, com uma freqüência normal de 1-2 unidades por semana. Este fato estimula a busca de métodos de treinamento mais eficientes capazes de melhorar uma ampla variedade de habilidades funcionais, evitando ao mesmo tempo os efeitos de fadiga.
Actualmente la capacidad de repetir sprints es considerada fundamental en el rendimiento del fútbol por
parecerse al patrón de movimiento que se da en el mismo. De esta manera su entrenamiento resulta fundamental
en cualquier planificación. Así, se deben trabajar aquellos aspectos que la limitan para poder acceder a un mayor
rendimiento. Una vez conocido esto se debería elegir la forma en la que se quiere entrenar, teniendo para ello
métodos analíticos (interválico, intermitente) y contextualizados (espacios reducidos). Por último, se proponen
una series de variables de entrenamiento para el trabajo de repetir sprints, orientándolo no solo al aspecto físico,
sino también al técnico, táctico y psicológico, conformando, por tanto, un entrenamiento integrado en el fútbol.
Maximal sprinting speed of elite soccer playersFernando Farias
Current findings might help individuals involved within the physical preparation of players (e.g. technical coaches, fitness coaches, and sport science staff) when developing training programs and training sessions in line with the playing positions, and with the levels of high speed running targeted to reach during specific training drills like sided-games.
Indeed, the closer to match-play situations regarding the rules with goals, goalkeepers, the larger pitch sizes and greater number of players involved, the higher sprinting speed running players would reach during sided-games. However, coaches are advised to add specific speed drills to sided-games in order to elicit a stimulus of high-speed running high enough to prepare players for competition.
Recovery in Soccer Part I – Post-Match Fatigue and Time Course of RecoveryFernando Farias
In elite soccer, players are frequently required to play consecutive matches
interspersed by 3 days and complete physical performance recovery may not
be achieved. Incomplete recovery might result in underperformance and in-
jury. During congested schedules, recovery strategies are therefore required
to alleviate post-match fatigue, regain performance faster and reduce the risk
of injury. This article is Part I of a subsequent companion review and deals
with post-match fatigue mechanisms and recovery kinetics of physical per-
formance (sprints, jumps, maximal strength and technical skills), cognitive,
subjective and biochemical markers.
Sprint running acceleration is a key feature of physical performance in team sports, and recent
literature shows that the ability to generate large magnitudes of horizontal ground reaction force
and mechanical effectiveness of force application are paramount. We tested the hypothesis that
very-heavy loaded sled sprint training would induce an improvement in horizontal force
production, via an increased effectiveness of application. Training-induced changes in sprint
performance and mechanical outputs were computed using a field method based on velocity-
time data, before and after an 8-week protocol (16 sessions of 10x20-m sprints). 16 male
amateur soccer players were assigned to either a very-heavy sled (80% body-mass sled load)
or a control group (unresisted sprints). The main outcome of this pilot study is that very-heavy
sled resisted sprint training, using much greater loads than traditionally recommended, clearly
increased maximal horizontal force production compared to standard unloaded sprint training
(effect size of 0.80 vs 0.20 for controls, unclear between-group difference) and mechanical
effectiveness (i.e. more horizontally applied force; effect size of 0.95 vs -0.11, moderate
between-group difference)
Hip extension and Nordic hamstring exercise training both promote the elongation of
biceps femoris long head fascicles, and stimulate improvements in eccentric knee
flexor strength.
Hip extension training promotes more hypertrophy in the biceps femoris long head
and semimembranosus than the Nordic hamstring exercise, which preferentially
develops the semitendinosus and the short head of biceps femoris
No sentido de melhor esclarecer esta forma de operacionalizar o processo
de treino procuramos num primeiro momento sistematizar os aspectos
conceptometodológicos que a definem. Contudo, a “Periodização Táctica”
é uma concepção que se encontra pouco retratada na literatura e por isso,
deparamo-nos com escassas referências bibliográficas levando-nos a
reequacionar o teor deste trabalho. Neste seguimento, decidimos incidir
nos fundamentos conceptometodológicos que a definem, a partir de dados
empíricos do processo de treino-competição do treinador José Guilherme
Oliveira
. A escolha deste treinador deve-se ao facto de ser reconhecido pelo
professor Vítor Frade como um dos treinadores que operacionaliza o processo
de treino tendo em conta as premissas da “Periodização Táctica”.
Impact of the Nordic hamstring and hip extension exercises on hamstring archi...Fernando Farias
The architectural and morphological adaptations of the hamstrings in response to training
33 with different exercises have not been explored. PURPOSE: To evaluate changes in biceps
34 femoris long head (BFLH) fascicle length and hamstring muscle size following 10-weeks of
35 Nordic hamstring exercise (NHE) or hip extension (HE) training. METHODS: Thirty
36 recreationally active male athletes (age, 22.0 ± 3.6 years, height, 180.4 ± 7 cm, weight, 80.8 ±
37 11.1 kg) were allocated to one of three groups: 1) HE training (n=10), NHE training (n=10),
38 or no training (CON) (n=10). BFLH fascicle length was assessed before, during (Week 5) and
39 after the intervention with 2D-ultrasound. Hamstring muscle size was determined before and
40 after training via magnetic resonance imaging.
Differences in strength and speed demands between 4v4 and 8v8 SSGFernando Farias
Small-sided games (SSGs) have been extensively used in training
footballers worldwide and have shown very good efficacy in
improving player performance (Hill-Haas, Dawson, Impellizzeri,
& Coutts, 2011). As an example, it has been shown that the
technical performance (Owen, Wong del, McKenna, & Dellal,
2011) and physical performance (Chaouachi et al., 2014; Dellal,
Varliette, Owen, Chirico, & Pialoux, 2012) of footballers can be
enhanced using SSG-based football training programmes.
In the last two decades, extensive research has been pub-
lished on physical and physiological response during SSGs in
football (for refs, see Halouani, Chtourou, Gabbett, Chaouachi,
& Chamari, 2014). It was found that the time-motion charac-
teristics of SSGs could vary greatly depending on certain
structural (e.g., pitch size, number of players, type and number
of goals) and rule (e.g., number of ball touches) constraints.
For example, it was observed that higher maximum speeds are
reached during SSGs played on bigger pitches (Casamichana &
Castellano, 2010). Furthermore, heart rate (HR) and lactate
concentrations were shown to be sensitive to structural and
rule changes in SSGs.
Acute cardiopulmonary and metabolic responses to high intensity interval trai...Fernando Farias
Results from the present study quantify the effects of altering either the intensity of the
work or the recovery interval when performing interval sessions consisting of 60s of work and
60s of recovery for multiple repetitions. The information provided may aid those interested in
designing interval training sessions by providing ranges of values that could be expected for
individuals who possess moderate levels of cardiopulmonary fitness. Using a work intensity of
80% or 100% VGO2peak and a recovery intensity of 0% or 50% VGO2peak, subjects were able to
exercise within the ACSM recommended range for exercise intensity. Based upon the data it
would appear that a protocol such as the 80/0 may be appropriate for those individuals who
are just beginning a program or have little experience with interval-type activity. By contrast, a
100/50 protocol could not be completed by all of the subjects and therefore may be too intense
for some individuals.
The quadriceps femoris is traditionally described as a muscle group com-
posed of the rectus femoris and the three vasti. However, clinical experience
and investigations of anatomical specimens are not consistent with the text-
book description. We have found a second tensor-like muscle between the
vastus lateralis (VL) and the vastus intermedius (VI), hereafter named the
tensor VI (TVI). The aim of this study was to clarify whether this intervening
muscle was a variation of the VL or the VI, or a separate head of the exten-
sor apparatus. Twenty-six cadaveric lower limbs were investigated...
Adaptação Neural: Principal fator para ganho de força no inicio do treinamento
1. Adaptação Neural: Principal fator para ganho
de força no inicio do treinamento!
A adaptação neural é um conceito que, por vezes, pode ser mal entendida e esquecido
na elaboração de programas de treinamento. Quando um indivíduo começa a treinar, a adaptação
preliminar que experimentará será a neurológica. Enoka (1988) relata que se podem conseguir
ganhos de força sem alteração da área muscular, porém, impossível sem adaptações neurais. O
aumento inicial na força muscular ocorre mais rapidamente do que hipertrofia muscular,
relacionando-se ao aprendizado motor (MORITANI, 1992; CARROLL et al, 2001, MAIOR,
ALVES, 2003; OKANO et al., 2008).
Após essas adaptações neurais, de forma progressiva, a hipertrofia muscular passa a exercer
uma maior parcela de contribuição nos aumentos de força muscular (PHILLIPS, 2000). Em estudo
feito por Moritani e DeVries (1979), os autores concluiram que os fatores neurais tiveram
responsabilidade na maior parte dos ganhos de força na fase inicial de treinamento, visto que mais
tarde os fatores hipertróficos se tornaram os principais contribuintes.
Segundo posicionamento do ACSM (2009) fundamentado por diversas revisões de estudos
científicos, é relatado que ganhos de força são mais relevantes durante fases iniciais de treinamento
de força em comparação a fases intermediarias e avançadas, pelo fato da ocorrência de adaptações
neurais.
GRUPOS GANHO DE FORÇA (%)
Destreinados 40%
Moderados 20%
Treinados 16%
Avançados 10%
Elite 2%
Adaptdado de ACSM, 2002.
A partir da tabela acima, estudos concluem que os ganhos de força acentuados ocorrem de
quatro a oito semanas, o que demonstra forte relação com as adaptações neurais (O’BRYANT et.
al., 1988; HICKSON et. al., 1994). Em pesquisa feita por Gordon et. al. (1996), onde estudaram
54 mulheres com idade entre 18 e 35 anos, apresentando aproximadamente as mesmas
características físicas. As mulheres foram submetidas ao treinamento de força (extensão de joelho)
durante um período de 10 semanas, e também submetidas a ressonância magnética antes e após o
treinamento, que encontrou aumentos da ativação neural e hipertrofia muscular. O provável
2. aumento da hipertrofia neste estudo pode ser proveniente da estabilização da adaptação neural
ocorrida no início do treinamento, dando continuidade com os fatores hipertróficos, vindo de
encontro com a literatura.
Saiba mais sobre outras adaptações decorrentes ao treinamento com pesos, são elas:
Coordenação Intramuscular
A coordenação intramuscular surge como um dos fatores principais da adaptação neural e vem
elucidar a função exercida pelas unidades motoras nesse processo. A melhora da ativação das
unidades motoras é exatamente o que possibilita uma das primeiras alterações adaptativas no
sistema neuromuscular (BACURAU et al., 2001). Quanto à melhoria das funções intramusculares,
Weineck (1999) destaca a importância da capacidade de um músculo poder recrutar um maior
numero de Unidades Motoras, permitindo assim, o aumento da capacidade de desenvolver força de
contração.
A ocorrência da coordenação intramuscular se dá na fase da adaptação neural, quando se
verifica o aumento da solicitação das unidades motoras. Podemos justificar este fato vendo que
indivíduos não-treinados não conseguem pôr em ação o recrutamento das unidades motoras
específicas para um movimento em comparação a atletas treinados. Em relação a indivíduos
treinados e destreinados, Weineck (1991) mostra que o treinado adquire a capacidade de ativar
simultaneamente mais unidades motoras de um músculo. É relatada uma melhora na coordenação
intramuscular: ao contrário dos destreinados que só conseguem alcançar determinado percentual de
recrutamento simultâneo das fibras musculares.
Os indivíduos treinados apresentam uma quantidade muito maior de fibras musculares
contráteis ativadas de forma sincronizada, significando maior recrutamento de unidades motoras e
com isso também a força total do músculo (BACURAU et al 2001, MAIOR; ALVES 2003).
Coordenação Intermuscular
A coordenação Intermuscular ocorre quase que simultaneamente com a coordenação intramuscular,
diferenciando-se pelo fato dos ajustes ocorrerem entre os músculos envolvidos no ato motor. O
aumento da inervação nas musculaturas acarreta no aprimoramento das capacidades coordenativas
dos sistemas musculares. O aumento da inervação intermuscular pode ser explicado devido à
melhoria da coordenação dos grupos musculares participantes de um determinado movimento.
Tanto agonistas quanto antagonistas desempenham um importante papel (WEINECK, 1999). A
coordenação intermuscular, no entanto, é representada pela cooperação de diversos músculos em
relação a uma seqüência de movimentos que se tem em vista (HOLLMANN; HETTINGER, 1983).
A função quanto ao desenvolvimento da força, que apresenta as solicitações das unidades
motoras, determina que a coordenação intermuscular aparece também como ferramenta de
incremento da força. Ocorre o recrutamento das musculaturas necessárias e seus sinergistas ao
máximo, na mesma proporção que inibe as musculaturas antagonistas e mantém a integridade das
articulações através das musculaturas estabilizadoras. De acordo com essas informações, Weineck
(1999) acredita que o reduzido controle intermuscular, seja quanto aos sinergistas ou aos
3. antagonistas, ocasiona uma diminuição no desenvolvimento de força dinâmica máxima possível.
Desta forma a coordenação intermuscular apresenta-se como mais um evento ocorrido durante a
adaptação neural levando em conta as evidências do aumento desta em indivíduos treinados quando
comparados a indivíduos não-treinados.
A ativação neural aparece como o mecanismo responsável pelo ganho de força muscular, que
acontece quando se inicia um treinamento de força sem ter relação com à hipertrofia das fibras
musculares. McArdle et al., (1991) preferem utilizar a teoria de assincronizada e sincronizada.
Relatando que o teste de recrutamento padrão de unidades motoras tem variação conforme o
exercício executado, levando em consideração que nem todas as unidades motoras são solicitadas
simultaneamente.
Em sua obra, Fleck e Kraemer (2006) concluem que se apenas uma unidade motora for
ativada, uma quantidade muito baixa de força será produzida. Porém, se todas as unidades forem
recrutadas, a força máxima do músculo será produzida. Assim o fato de o músculo contrair-se ou
manter-se relaxado, depende do somatório dos impulsos nervosos recebidos pelas unidades motoras
num determinado estímulo.
O recrutamento das unidades motoras é determinado geralmente pelo tamanho de seu
motoneurônio (CARROLL et al, 2001), estes tem a capacidade de agrupar um número aproximado
de 10 a 180 fibras por unidade motora de fibras lentas, e 300 a 800 fibras por unidade motora de
fibras rápidas ( WILLMORE; COSTILL, 1999). Uma das características do maior recrutamento dos
motoneurônios é conhecida como princípio do tamanho.
Este princípio é caracterizado pelo recrutamento dos motoneuronios de forma crescente, dos
menores motoneurônios para os maiores (BEAR et al, 2002; FLECK et al, 1996; SALE, 1987). O
princípio do tamanho nos dá uma base anatômica para o recrutamento ordenado de unidades
motoras específicas com intenção de produzir uma contração muscular uniforme.
Dessa forma, as unidades motoras se tornam ativas por influência dos impulsos que saem dos
motoneurônios, mediante os quais as fibras musculares se contraem (VERKHOSHANSKI, 2001).
Com a taxa dos impulsos do sistema nervoso aumentada, as unidades motoras possibilitam gerar
mais força, assim tornando-se um outro exemplo da adaptação neural.
Co-ativação
O treinamento de força pode contribuir também com outros fatores neurais, entre eles, a co-
ativação dos músculos agonistas e antagonistas. Essa co-ativação pode resultar em melhora da
eficiência de ambos os grupos que contraem e relaxam de forma organizada durante o movimento
(WILLMORE; COSTILL, 1999).
Em um exercício, quando o músculo agonista recebe o impulso para contração, seu
antagonista relaxa por meio da inibição. Para que um músculo agonista possa produzir força
máxima, todas as unidades motoras do músculo devem ser recrutadas para minimizar a intensidade
da co-ativação, assim ocorrendo sua contração máxima.
Desta forma, a co-ativação diminui a força produzida no sentido desejado. Sugere-se que o
4. treinamento de força ocasione um aumento na inibição dos antagonistas (HAKKINEN, 1994;
ENOKA, 1997). A redução da co-ativação explica parte dos ganhos de força atribuídos aos fatores
neurais.
Déficit Bilateral
Dentro da escolha dos exercícios, é possível optar por exercícios que sejam executados de
forma unilateral (realizado com um membro de cada vez) ou bilateral (exercício realizado com os
membros homólogos simultaneamente). Vários estudos relataram diferenças significativas nas
cargas máximas em comparação entre os tipos de exercício (OWINGS e GRABINER, 1998; VAN
DIEEN, OGITA e De HAAN, 2003; KURUGANTI e MURPHY, 2008; OHTSUKI, 1983; ODA e
MORITANI, 1996; SCHANTZ et al., 1989), onde a soma das cargas máximas, de ambos os
membros, no somatório das cargas nas contrações unilaterais supera a carga realizada na contração
bilateral. Esse fenômeno é denominado déficit bilateral.
Esse fenômeno pode ocorrer tanto em grandes grupos musculares quanto em pequenos,
independente do sexo e condicionamento físico do indivíduo (OHTSUKI, 1983; HOWARD e
ENOKA, 1991; KURUGANTI e MURPHY, 2008). O fator que pode ser considerado o mais
influente na ocorrência do déficit bilateral é a limitação neural no córtex cerebral durante contrações
máximas bilaterais (OWINGS e GRABNER, 1998; OHTSUKI, 1983). Em uma contração
muscular, quando um dos hemisferios está em ação, ele diminui a ativação do hemisfério oposto,
ocasionando menos produção de força (VAN DIEEN, OGITA e De HAAN, 2003). Desta forma, em
exercícios unilaterais, devido a apenas um dos hemisférios estar em atividade, pode ocasionar
recrutamento Maximo das fibras e conseqüentemente força máxima.