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ADAPTAÇÕES DO SISTEMA
  NEURO-MUSCULAR AO
        TREINAMENTO

Prof. Dino de Aguiar Cintra Filho
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
•   Adaptações da fibra muscular
•   Adaptações do sistema nervoso
•   Curva de força-velocidade
•   Treinamento com pesos para populações
    especiais
    – A mulher e o treinamento com pesos
    – A criança e o treinamento com pesos
    – O idoso e o treinamento com pesos
ESFORÇO FÍSICO
       CARGAS          FAIXAS

                      EXAUSTÃO

          Fortes
       Médias para   ADAPTAÇÃO
         Fortes




          Fracas      EXCITAÇÃO
           para
          Médias

(SELYE, 1956)
SOMÁTICOS        METABÓLICOS             CÁRDIO
                 •Anaeróbia alática   RESPIRATÓRIOS
•Idade
•Sexo            •Anaeróbia lática         •VO2Máx
•Composição      •Aeróbia                  •Capacidade
Corporal                                   Vital
•Dimensões
Corporais                                  •Débito
              FATORES INFLUENTES           Cardíaco
                NO RENDIMENTO



  NEURO          AMBIENTAIS           PSICOSSOCIAIS
MUSCULARES
                    •Altitude          •Motivação
  •Força            •Clima             •Estabilidade
  •Potência         •Pressão            Emocional
  •Velocidade       atmosférica        •Comportamento
TREINAMENTO



CARGA (Qualidade,           RECUPERAÇÃO
intensidade, Volume)



                ADAPTAÇÃO
Adaptações ao treinamento com
                           pesos
Adaptações aos estímulos de treinamento podem ser agudas
  ou crônicas:
• Modificações fisiológicas agudas: resultam numa mudança imediata
  em uma variável examinada
• Modificações fisiológicas crônicas: significa uma resposta do corpo a
  estímulos de exercícios repetidos ao longo de um programa de
  treinamento.
• A eficácia de um treinamento com pesos em causar mudanças varia,
  dependendo da quantidade de adaptação já ocorrida (Newton &
  Kraemer, 1994).
• Os mecanismos ativados vão depender da maneira como algumas
  variáveis agudas (escolha do exercício, ordem do execício, intensidade
  utilizada, número de séries e períodos de repouso entre as séries e os
  exercícios) do programa de exercícios de força são combinadas.
  (Kraemer e cols, 1994)
“O músculo esquelético é o tecido mais
abundante do corpo e também um dos
mais adaptáveis. Por exemplo: o
treinamento intenso com pesos pode
dobrar ou triplicar o tamanho do
músculo, enquanto a falta de uso, como
a que ocorre no espaço, pode reduzi-lo
em 20% no período de duas semanas.”
(Armstrong, 1990)
Adaptações da fibra muscular

• A adaptação mais evidente é a ampliação
  (alargamento) do músculo.
   – HIPERTROFIA =  tamanho da fibra
   – HIPERPLASIA =  número de fibras
• MODIFICAÇÕES ENTRE OS
  DIFERENTES TIPOS DE FIBRAS
  MUSCULARES
• TECIDOS CONJUNTIVOS
Em termos de metabolismo de proteínas,
o crescimento muscular é o resultado do
balanço entre síntese e degradação de
proteína, necessitando haver um
predomínio da primeira sobre a
segunda. (Bacurau 2001)
HIPERPLASIA
• 1os. estudos com animais (Gonyea, 1980; Ho e cols, 1980)
• Alguns estudos comparando comparando fisiculturistas e
  levantadores de peso concluíram que a seção transversa do
  músculo não foi significativamente maior do que o normal,
  ainda que esses atletas possuíssem musculatura mais
  desenvolvida do que o normal.(MacDougall e cols, 1982;
  Tesch e Larsson, 1982)
• Outro estudo com fisiculturistas concluiu que eles possuíam o
  mesmo número de fibras musculares que o grupo controle,
  porém possuíam fibras mais largas ( MacDougall e cols.,
  1984)
• Estudo realizado com gatos indicou que para a ocorrência da
  hiperplasia,a intensidade do exercício deve ser suficiente para
  recrutar fibra rápidas do tipo II. (Gonyea, 1980)
HIPERPLASIA

• Estudo de Appell e cols. (1988) observou a formação de
  miotúbulos em indivíduos que haviam pedalado.
• MacDougall (1992) fez outra interpretação do achado
  mencionando a ativação de “células satélites” com o
  intúito de reparação de lesões promovidas pela contração
  excêntrica.
• Kadi (2000) demonstrou pela primeira vez que o
  treinamento de força promove o aparecimento de novas
  fibras musculares a fim de garantir o aumento da massa
  muscular.
   – Fibras originárias de células satélites -  46%
Controvérsias a parte, ainda que o processo
de hiperplasia possa existir, Kraemer e cols.
(1996) afirmam que, mesmo em condições
excepcionais, sua contribuição para o
aumento do músculo pode não ser maior do
que 5%. Destacam também que não pode
ocorrer de maneira igual em todos os
indivíduos.
HIPERTROFIA
  no tamanho muscular em resposta ao treinamento com
  pesos tem sido observado em estudos com animais e
  humanos.
• Hipertrofia em animais:( Bass e cols., 1973; Gollnick e
  cols., 1981; Timson e cols., 1985)
• Hipertrofia em atletas treinados em força. (Alway, 1994;
  Alway e cols., 1989; Jansson & Svane, 1978) => atribuído
  ao tamanho e número de filamentos de actina e miosina e
  adição de sarcômeros. (Goldspink, 1992; MacDougall e
  cols., 1979)
• Nem toda fibra muscular apresentou aumento na mesma
  proporção. A quantidade do aumento depende do tipo de
  fibra muscular e do padrão de recrutamento.(Kraemer e
  cols., 1995)
Com o início de um programa de
treinamento de força pesado, mudanças
nos tipos de proteínas musculares (
cadeia de miosina pesada) começam a
acontecer em algumas sessões de
treinamento. Para demonstrar uma
quantidade significativa de hipertrofia de
fibra muscular parece que é necessário um
período superior a 8 semanas de
treinamento.
(Staron e cols., 1994)
Transformação do Tipo de Fibra
• Modificações no mATPase de fibras musculares dão
  indicação de associação a modificações no conteúdo
  da cadeia pesada de miosina. (Fry e cols., 1994)
• Estudos indicam transformações comuns entre um
  subtipo particular de fibra muscular dentro de um
  continuo de tipos de fibra muscular (Tipo IIB para
  Tipo IIA). (Adans e cols., 1993; Staron e cols., 1991,
  1994; Kraemer e cols., 1995).
• Sob condições normais de treinamento não existe
  duvidas de que fibras do tipo II não se transformam
  para fibras do tipo I. (Kraemer e cols., 1995)
Processo de transformação de fibra muscular

                               Treinamento com exercício de força




       ?
I  IC  IIC           IIAC       IIA      IIAb       IIAB    IIaB       IIB

           Necessário mais estresse
           oxidativo de treinamento
           de resistência aeróbia

                                                             Levantar uma
                                                             resistência externa
  Ponto final para os programas de treinamento de força      ativa o processo de
  pesada                                                     transformação
Transformação do Tipo de Fibra

• Estudo de Staron e cols. (1994) realizado com homens e
  mulheres, treinando com pesos (alta intensidade), 2 vezes
  por semana, durante 8 semanas, 6 séries de 8 RM um dia e
  10 a 12 RM em outro (Agachamento, leg press, extensão
  de joelhos), com período de recuperação de 2 min.
  Força dinâmica máxima, sem modificações no tamanho
  da fibra muscular ou massa magra => Fatores neurais
 significativa %fibras IIB – 21% para 7%
   – Mulheres = após 2 semanas
   – Homens = após 4 semanas
• Alterações na cadeia pesada da mATPase
• Modificações nos fatores hormonais (interações entre
  cortisol e testosterona) estão corelacionadas com as
  alterações.
A conversão (não subtipos) no sentido “contrário”,
ou seja, fibras do tipo IIa tornando-se tipo I, ainda
não foi demonstrada de modo inequívoco em seres
humanos. É certo que atletas de elite em
modalidades de endurance podem ter até 95% de
fibras de contração lenta em seus grupos
musculares principais. Não se sabe ainda se esses
indivíduos já nasceram com esses números ou
tiveram ao longo dos anos de treinamento, a
conversão já mencionada (IIa para I).

(Bacurau e cols., 2001)
Transformação do Tipo de Fibra

• Staron e cols. (1991) examinaram modificações na musculatura
  esquelética em mulheres treinando num período de 20
  semanas, destreinando num período de 30 a 32 semanas e,
  retreinando num período de 6 semanas.
       % fibras tipo IIB de 16% para 0,9%
   –   Área transversal do músculo retornou aos valores pré-treinamento
   –   Conversão de fibras tipo IIA para IIB.
   –   Conversão % fibras IIB para IIA foi mais rápida no retreinamento.


• Kadi (2000), concluiu que as fibras do tipo IIa são
  predominantes nos músculos que hipertrofiam.
Transformação do Tipo de Fibra

• Estudos de Adans e cols., 1993; Halther e cols., 1991;
  examinaram os efeitos do treinamento com pesos sobre a
  resposta da força, morfologia, reações histoquímicas e
  reações da mATPase muscular.
   –   3 grupos de homens– 19 semanas
   –   Grupo 1 – (Conc/Exce), 4 a 5 séries de 6 a 12 repetições
   –   Grupo 2 – (Conc), 4 a 5 séries de 12 repetições
   –   Grupo 3 (Conc/Conc), 8 a 10 séries de 6 a 12 repetições
       fibras tipo IIA e  IIB em todos os grupos
       área fibras tipo I – Grupo 1
       área fibras tipo IIB – Grupo 1 e 2
       capilares por área de fibra – grupo 3
Quanto a questão da hipertrofia/hiperplasia, sabe-se que, de
acordo com o princípio do tamanho, o exercício de força
ativa todos os tipos de unidades motoras disponíveis,
incluindo, portanto, aquelas contendo as fibras do tipo I e II.
Dessa forma, o treinamento de força resulta no aumento de
ambos os tipos de fibra. Por meio desse treinamento, porém,
as fibras do tipo II aumentam até duas vezes mais do que as
fibras do tipo I. A credita-se que esse processo ocorra
principalmente por meio do aumento das proteínas dentro da
célula e de uma elevação no número e tamanho das
miofibrilas.
Tecidos Conjuntivos

• A atividade física aumenta o tamanho e a força de
  ligamentos, tendões e ossos (Fahey e cols., 1975;
  Stone, 1992; Zernicke, 1992)
• 6 a 12 meses para uma modificação na densidade
  óssea (Conroy e cols., 1992).
• Embora se admita que os tecidos densos e fibrosos
  que compõem os tendões e ligamentos respondem
  às mudanças metabólicas e são adaptáveis, nenhuma
  pesquisa examinou os efeitos de exercícios pesados
  de força sobre essas estruturas (Stone, 1992;
  Zernicke, 1992).
Tecidos Conjuntivos

• Conroy e cols. (1993) demonstrou que
  levantadores olímpicos de peso de categoria júnior
  (14 a 17 anos) tinham densidade óssea
  significativamente mais alta nas regiões dos
  quadris e do fêmur do que do grupo controle da
  mesma idade.
   – Os jovens levantadores apresentavam densidade óssea
     superior a de homens adultos.
   – A densidade óssea continuou a aumentar durante o ano
     seguinte de treinamento.
ADAPTAÇÕES DO SISTEMA NERVOSO

• Princípio do tamanho
  – Baseia-se na relação observada entre a força de
    contração da unidade motora e o limiar de recrutamento
    (Desmed, 1981).
  – As unidades motoras são recrutadas em ordem de baixo
    para alta produção de força
  – Normalmente as unidades motoras do tipo II têm uma
    força de contração alta e assim não são recrutadas a não
    ser que seja necessário.
    na velocidade de ativação das unidades motoras
    também  força.
ADAPTAÇÕES DO SISTEMA NERVOSO

• Ativação do tecido muscular:
   – Ploutz e cols., (1994) verificaram aumento significativo da força
     muscular no músculo treinado, enquanto que a seção transversa do
     mesmo músculo não sofreu aumento significativo.
   – Fatores neurais mediaram grande quantidade do aumento da força.
   – A quantidade de músculo que precisava ser ativado no teste pós-
     treinamento era menor do que a requerida para realizar o mesmo
     protocolo de exercício antes do treinamento – necessidade de
     aumento da carga.
• Fatores neurais estão relacionados aos seguintes processos:
  impulso neural aumentado para o músculo, sincronização
  aumentada das unidades motoras, ativação aumentada do
  aparato contrátil e inibição dos mecanismos protetores do
  músculo (Orgãos Tendinosos de Golgi)
CURVA FORÇA-VELOCIDADE
MULHERES E TREINAMENTO
                DE FORÇA

• Força muscular total máxima = 63,5%
• Força isométrica parte superior = 55,8%
• Força isométrica parte inferior = 71,9%
(Laubach, 1976)
Recordes mundiais de levantamento de peso (1991) na
 categoria universitária de 53 Kg (Kraemer & Koziris, 1994)


     Exercício                                 % do
                                                homem
   Agachamento           142,8        183          78

      Supino              72,6       115,9        62,6

Levantamento Terra       156,8       192,8        81,6
Diferenças de gênero na força muscular relativa
Tamanho Corporal ( Wilmore, 1974)
Supino

•1RM  = 37% 

•Valores relativos a massa corporal magra = 46%
•Valores relativos ao peso corporal = 55%
Pressão de Pernas

•1RM  = 73% 

•Valores relativos a massa corporal magra = 92%
•Valores relativos ao peso corporal = 106%
Efeitos do Treinamento
• Alterações na composição corporal e no tipo de
  fibra muscular devidas ao treinamento de força
  ocorrem da mesma maneira em ambos os gêneros.
• Programas de treinamento com pesos  ganham
  força na mesma velocidade, ou mais rápido .
• Evidências iniciais indicam que os ganhos de
  força  podem alcançar um platô depois de 3 a 5
  meses de treinamento e podem não progredir tanto
  como os do após esse período (Hakkinen e
  cols., 1989; 1993.
   – Diferença mais pronunciada na parte superior do corpo.
Mulheres que desenvolvem grande
quantidade de hipertrofia com o treinamento
                                    de força
 • Níveis em repouso mais altos do que o normal para
   testosterona, hormônio do crescimento e outros hormônios;
 • Maior resposta hormonal do que o normal com a execução
   de treinamento de força;
 • Relação estrogênio-testosterona mais baixa do que o
   normal;
 • Disposição genética para desenvolver massa muscular;
 • Capacidade de executar um programa de treinamento de
   força mais intenso.
Treinamento

                    Hipófise


         Hormônio Liberador da
        Corticotrofina

         Hormônio Liberador da Gonadotrofina

 Hormônio Luteinizante      Hormônio Folículo-estimulante

           Distúrbios no ciclo menstrual

   Estrogênio                         Progesterona
                    Perda Óssea
Crianças e Treinamento de
               Força
• Benefícios mostram-se superiores aos riscos.
     força muscular e resistência muscular localizada;
    lesões nos esportes e atividades recreativas;
     capacidade de desempenho nos esportes e atividades
     recreativas
• Estudos tem demonstrado que ocorrem ganhos em
  força muscular em crianças a partir do treinamento
  de força, comparando-se essas crianças com
  aquelas que não realizam esse treinamento
  (Faigenbaum, 1993; Kraemer e cols., 1989;
  Blimkie, 1989, 1993; Sale, 1989)
Ganhos na força de perna com a idade de meninos acompanhados
longitudinalmente por 12 anos. Observe o aumento significativo na curva
dos 12 aos 16 anos de idade.
                          700
                          600
    Força de Perna (Kg)



                          500
                          400
                          300
                          200
                          100
                           0
                           6

                                8

                                    10

                                         12

                                              14

                                                   16

                                                        18

                                                             20
                                         Idade (Anos)
Modificações na força com o desenvolvimento em meninos e meninas
                                                         32
        Composição da força por massa corporal (N/Kg)
                                                                                      Meninos

                                                         30                           Meninas

                                                         28

                                                         26

                                                         24

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                                                         20

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                                                                 be
                                                                   re             de         en
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                                                                u             r da         im          r da          r da
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Testosterona (Homens)
etário.   Força

          Massa Livre de gordura

          Desenvolvimento do Sistema
          Nervoso
          Tipo de diferenciação de fibra




                                                                             Adulto


                                           Nascimento     Puberdade
                                                  Força                 Consolidação Ótimo
                                                  primariamente         dos fatores da Potencial
                                                  via padrões motores    força         de força
O idoso e o Treinamento de Força

• Em geral, a força muscular máxima é alcançada
  entre as idades dos 25 e 35 anos de idade. Acima
  dessa faixa etária, diminui gradualmente para a
  taxa de aproximadamente 1,8% por ano
• As perdas na força muscular em relação a idade
  resultam de uma perda da massa muscular que
  acompanha a idade ou decréscimo da atividade
  física.
Treinado         Não-treinado
                              200
Pico de força de extensão de joelhos


                              180

                              160

                              140
                              120
                (Nm)




                              100
                                       80

                                       60

                                       40

                                       20
                                            20     30       40       50     60   70   80
                                                                 Idade (Anos)
Tomografia dos braços de três homens de 57 anos de idade de peso
corporal similar. A figura mostra (1) osso, (2) músculo, e (3) gordura
subcutânea. Observe a diferença na área múscular de um indivíduo
não-treinado (a), um indivíduo treinado em natação (b), e um
indivíduo treinado em força (c).
Modificações na composição do tipo de fibras do gastrocnemius de corredores de longa
distância de elite que permaneceram competindo, mantendo bom nível de aptidão
física, ou tornaram-se sedentários durante os 18 anos de estudo. Note que os corredores
que continuaram a competir apresentaram poucas modificações no percentual de fibras
de contração lenta, enquanto aqueles com menor aptidão e não-treinados
experienciaram um aumento no percentual das fibras de contração lenta .
                                                                          1974   1992
                                               70
              % de fibras de contração lenta




                                               60




                                               50




                                               40




                                               30
                                                    Corredores de elite   Boa Aptidão   Não-treinados
Obrigado pela atenção
“CADEIA PESADA” DA MIOSINA
• Determina as características funcionais da
  fibra muscular.
• Adultos (Isoformas)
  – I (Fibra do tipo I)
  – IIa (Fibra do tipo IIa)
  – IIx (Fibra do tipo IIb)
• O tipo de miosina de cadeia pesada mais
  rápido que existe é o tipo IIb

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Adaptações do sistema neuromuscular ao treinamento

  • 1. ADAPTAÇÕES DO SISTEMA NEURO-MUSCULAR AO TREINAMENTO Prof. Dino de Aguiar Cintra Filho
  • 2. CONTEÚDO PROGRAMÁTICO • Adaptações da fibra muscular • Adaptações do sistema nervoso • Curva de força-velocidade • Treinamento com pesos para populações especiais – A mulher e o treinamento com pesos – A criança e o treinamento com pesos – O idoso e o treinamento com pesos
  • 3. ESFORÇO FÍSICO CARGAS FAIXAS EXAUSTÃO Fortes Médias para ADAPTAÇÃO Fortes Fracas EXCITAÇÃO para Médias (SELYE, 1956)
  • 4. SOMÁTICOS METABÓLICOS CÁRDIO •Anaeróbia alática RESPIRATÓRIOS •Idade •Sexo •Anaeróbia lática •VO2Máx •Composição •Aeróbia •Capacidade Corporal Vital •Dimensões Corporais •Débito FATORES INFLUENTES Cardíaco NO RENDIMENTO NEURO AMBIENTAIS PSICOSSOCIAIS MUSCULARES •Altitude •Motivação •Força •Clima •Estabilidade •Potência •Pressão Emocional •Velocidade atmosférica •Comportamento
  • 5. TREINAMENTO CARGA (Qualidade, RECUPERAÇÃO intensidade, Volume) ADAPTAÇÃO
  • 6.
  • 7. Adaptações ao treinamento com pesos Adaptações aos estímulos de treinamento podem ser agudas ou crônicas: • Modificações fisiológicas agudas: resultam numa mudança imediata em uma variável examinada • Modificações fisiológicas crônicas: significa uma resposta do corpo a estímulos de exercícios repetidos ao longo de um programa de treinamento. • A eficácia de um treinamento com pesos em causar mudanças varia, dependendo da quantidade de adaptação já ocorrida (Newton & Kraemer, 1994). • Os mecanismos ativados vão depender da maneira como algumas variáveis agudas (escolha do exercício, ordem do execício, intensidade utilizada, número de séries e períodos de repouso entre as séries e os exercícios) do programa de exercícios de força são combinadas. (Kraemer e cols, 1994)
  • 8. “O músculo esquelético é o tecido mais abundante do corpo e também um dos mais adaptáveis. Por exemplo: o treinamento intenso com pesos pode dobrar ou triplicar o tamanho do músculo, enquanto a falta de uso, como a que ocorre no espaço, pode reduzi-lo em 20% no período de duas semanas.” (Armstrong, 1990)
  • 9. Adaptações da fibra muscular • A adaptação mais evidente é a ampliação (alargamento) do músculo. – HIPERTROFIA =  tamanho da fibra – HIPERPLASIA =  número de fibras • MODIFICAÇÕES ENTRE OS DIFERENTES TIPOS DE FIBRAS MUSCULARES • TECIDOS CONJUNTIVOS
  • 10. Em termos de metabolismo de proteínas, o crescimento muscular é o resultado do balanço entre síntese e degradação de proteína, necessitando haver um predomínio da primeira sobre a segunda. (Bacurau 2001)
  • 11.
  • 12. HIPERPLASIA • 1os. estudos com animais (Gonyea, 1980; Ho e cols, 1980) • Alguns estudos comparando comparando fisiculturistas e levantadores de peso concluíram que a seção transversa do músculo não foi significativamente maior do que o normal, ainda que esses atletas possuíssem musculatura mais desenvolvida do que o normal.(MacDougall e cols, 1982; Tesch e Larsson, 1982) • Outro estudo com fisiculturistas concluiu que eles possuíam o mesmo número de fibras musculares que o grupo controle, porém possuíam fibras mais largas ( MacDougall e cols., 1984) • Estudo realizado com gatos indicou que para a ocorrência da hiperplasia,a intensidade do exercício deve ser suficiente para recrutar fibra rápidas do tipo II. (Gonyea, 1980)
  • 13. HIPERPLASIA • Estudo de Appell e cols. (1988) observou a formação de miotúbulos em indivíduos que haviam pedalado. • MacDougall (1992) fez outra interpretação do achado mencionando a ativação de “células satélites” com o intúito de reparação de lesões promovidas pela contração excêntrica. • Kadi (2000) demonstrou pela primeira vez que o treinamento de força promove o aparecimento de novas fibras musculares a fim de garantir o aumento da massa muscular. – Fibras originárias de células satélites -  46%
  • 14.
  • 15. Controvérsias a parte, ainda que o processo de hiperplasia possa existir, Kraemer e cols. (1996) afirmam que, mesmo em condições excepcionais, sua contribuição para o aumento do músculo pode não ser maior do que 5%. Destacam também que não pode ocorrer de maneira igual em todos os indivíduos.
  • 16. HIPERTROFIA   no tamanho muscular em resposta ao treinamento com pesos tem sido observado em estudos com animais e humanos. • Hipertrofia em animais:( Bass e cols., 1973; Gollnick e cols., 1981; Timson e cols., 1985) • Hipertrofia em atletas treinados em força. (Alway, 1994; Alway e cols., 1989; Jansson & Svane, 1978) => atribuído ao tamanho e número de filamentos de actina e miosina e adição de sarcômeros. (Goldspink, 1992; MacDougall e cols., 1979) • Nem toda fibra muscular apresentou aumento na mesma proporção. A quantidade do aumento depende do tipo de fibra muscular e do padrão de recrutamento.(Kraemer e cols., 1995)
  • 17.
  • 18. Com o início de um programa de treinamento de força pesado, mudanças nos tipos de proteínas musculares ( cadeia de miosina pesada) começam a acontecer em algumas sessões de treinamento. Para demonstrar uma quantidade significativa de hipertrofia de fibra muscular parece que é necessário um período superior a 8 semanas de treinamento. (Staron e cols., 1994)
  • 19. Transformação do Tipo de Fibra • Modificações no mATPase de fibras musculares dão indicação de associação a modificações no conteúdo da cadeia pesada de miosina. (Fry e cols., 1994) • Estudos indicam transformações comuns entre um subtipo particular de fibra muscular dentro de um continuo de tipos de fibra muscular (Tipo IIB para Tipo IIA). (Adans e cols., 1993; Staron e cols., 1991, 1994; Kraemer e cols., 1995). • Sob condições normais de treinamento não existe duvidas de que fibras do tipo II não se transformam para fibras do tipo I. (Kraemer e cols., 1995)
  • 20. Processo de transformação de fibra muscular Treinamento com exercício de força ? I  IC  IIC IIAC IIA IIAb IIAB IIaB IIB Necessário mais estresse oxidativo de treinamento de resistência aeróbia Levantar uma resistência externa Ponto final para os programas de treinamento de força ativa o processo de pesada transformação
  • 21. Transformação do Tipo de Fibra • Estudo de Staron e cols. (1994) realizado com homens e mulheres, treinando com pesos (alta intensidade), 2 vezes por semana, durante 8 semanas, 6 séries de 8 RM um dia e 10 a 12 RM em outro (Agachamento, leg press, extensão de joelhos), com período de recuperação de 2 min.   Força dinâmica máxima, sem modificações no tamanho da fibra muscular ou massa magra => Fatores neurais  significativa %fibras IIB – 21% para 7% – Mulheres = após 2 semanas – Homens = após 4 semanas • Alterações na cadeia pesada da mATPase • Modificações nos fatores hormonais (interações entre cortisol e testosterona) estão corelacionadas com as alterações.
  • 22. A conversão (não subtipos) no sentido “contrário”, ou seja, fibras do tipo IIa tornando-se tipo I, ainda não foi demonstrada de modo inequívoco em seres humanos. É certo que atletas de elite em modalidades de endurance podem ter até 95% de fibras de contração lenta em seus grupos musculares principais. Não se sabe ainda se esses indivíduos já nasceram com esses números ou tiveram ao longo dos anos de treinamento, a conversão já mencionada (IIa para I). (Bacurau e cols., 2001)
  • 23. Transformação do Tipo de Fibra • Staron e cols. (1991) examinaram modificações na musculatura esquelética em mulheres treinando num período de 20 semanas, destreinando num período de 30 a 32 semanas e, retreinando num período de 6 semanas.   % fibras tipo IIB de 16% para 0,9% – Área transversal do músculo retornou aos valores pré-treinamento – Conversão de fibras tipo IIA para IIB. – Conversão % fibras IIB para IIA foi mais rápida no retreinamento. • Kadi (2000), concluiu que as fibras do tipo IIa são predominantes nos músculos que hipertrofiam.
  • 24. Transformação do Tipo de Fibra • Estudos de Adans e cols., 1993; Halther e cols., 1991; examinaram os efeitos do treinamento com pesos sobre a resposta da força, morfologia, reações histoquímicas e reações da mATPase muscular. – 3 grupos de homens– 19 semanas – Grupo 1 – (Conc/Exce), 4 a 5 séries de 6 a 12 repetições – Grupo 2 – (Conc), 4 a 5 séries de 12 repetições – Grupo 3 (Conc/Conc), 8 a 10 séries de 6 a 12 repetições   fibras tipo IIA e  IIB em todos os grupos   área fibras tipo I – Grupo 1   área fibras tipo IIB – Grupo 1 e 2   capilares por área de fibra – grupo 3
  • 25. Quanto a questão da hipertrofia/hiperplasia, sabe-se que, de acordo com o princípio do tamanho, o exercício de força ativa todos os tipos de unidades motoras disponíveis, incluindo, portanto, aquelas contendo as fibras do tipo I e II. Dessa forma, o treinamento de força resulta no aumento de ambos os tipos de fibra. Por meio desse treinamento, porém, as fibras do tipo II aumentam até duas vezes mais do que as fibras do tipo I. A credita-se que esse processo ocorra principalmente por meio do aumento das proteínas dentro da célula e de uma elevação no número e tamanho das miofibrilas.
  • 26. Tecidos Conjuntivos • A atividade física aumenta o tamanho e a força de ligamentos, tendões e ossos (Fahey e cols., 1975; Stone, 1992; Zernicke, 1992) • 6 a 12 meses para uma modificação na densidade óssea (Conroy e cols., 1992). • Embora se admita que os tecidos densos e fibrosos que compõem os tendões e ligamentos respondem às mudanças metabólicas e são adaptáveis, nenhuma pesquisa examinou os efeitos de exercícios pesados de força sobre essas estruturas (Stone, 1992; Zernicke, 1992).
  • 27. Tecidos Conjuntivos • Conroy e cols. (1993) demonstrou que levantadores olímpicos de peso de categoria júnior (14 a 17 anos) tinham densidade óssea significativamente mais alta nas regiões dos quadris e do fêmur do que do grupo controle da mesma idade. – Os jovens levantadores apresentavam densidade óssea superior a de homens adultos. – A densidade óssea continuou a aumentar durante o ano seguinte de treinamento.
  • 28.
  • 29. ADAPTAÇÕES DO SISTEMA NERVOSO • Princípio do tamanho – Baseia-se na relação observada entre a força de contração da unidade motora e o limiar de recrutamento (Desmed, 1981). – As unidades motoras são recrutadas em ordem de baixo para alta produção de força – Normalmente as unidades motoras do tipo II têm uma força de contração alta e assim não são recrutadas a não ser que seja necessário.   na velocidade de ativação das unidades motoras também  força.
  • 30. ADAPTAÇÕES DO SISTEMA NERVOSO • Ativação do tecido muscular: – Ploutz e cols., (1994) verificaram aumento significativo da força muscular no músculo treinado, enquanto que a seção transversa do mesmo músculo não sofreu aumento significativo. – Fatores neurais mediaram grande quantidade do aumento da força. – A quantidade de músculo que precisava ser ativado no teste pós- treinamento era menor do que a requerida para realizar o mesmo protocolo de exercício antes do treinamento – necessidade de aumento da carga. • Fatores neurais estão relacionados aos seguintes processos: impulso neural aumentado para o músculo, sincronização aumentada das unidades motoras, ativação aumentada do aparato contrátil e inibição dos mecanismos protetores do músculo (Orgãos Tendinosos de Golgi)
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  • 34. MULHERES E TREINAMENTO DE FORÇA • Força muscular total máxima = 63,5% • Força isométrica parte superior = 55,8% • Força isométrica parte inferior = 71,9% (Laubach, 1976)
  • 35. Recordes mundiais de levantamento de peso (1991) na categoria universitária de 53 Kg (Kraemer & Koziris, 1994) Exercício   % do homem Agachamento 142,8 183 78 Supino 72,6 115,9 62,6 Levantamento Terra 156,8 192,8 81,6
  • 36. Diferenças de gênero na força muscular relativa Tamanho Corporal ( Wilmore, 1974) Supino •1RM  = 37%  •Valores relativos a massa corporal magra = 46% •Valores relativos ao peso corporal = 55% Pressão de Pernas •1RM  = 73%  •Valores relativos a massa corporal magra = 92% •Valores relativos ao peso corporal = 106%
  • 37. Efeitos do Treinamento • Alterações na composição corporal e no tipo de fibra muscular devidas ao treinamento de força ocorrem da mesma maneira em ambos os gêneros. • Programas de treinamento com pesos  ganham força na mesma velocidade, ou mais rápido . • Evidências iniciais indicam que os ganhos de força  podem alcançar um platô depois de 3 a 5 meses de treinamento e podem não progredir tanto como os do após esse período (Hakkinen e cols., 1989; 1993. – Diferença mais pronunciada na parte superior do corpo.
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  • 40. Mulheres que desenvolvem grande quantidade de hipertrofia com o treinamento de força • Níveis em repouso mais altos do que o normal para testosterona, hormônio do crescimento e outros hormônios; • Maior resposta hormonal do que o normal com a execução de treinamento de força; • Relação estrogênio-testosterona mais baixa do que o normal; • Disposição genética para desenvolver massa muscular; • Capacidade de executar um programa de treinamento de força mais intenso.
  • 41. Treinamento Hipófise  Hormônio Liberador da Corticotrofina  Hormônio Liberador da Gonadotrofina  Hormônio Luteinizante  Hormônio Folículo-estimulante Distúrbios no ciclo menstrual  Estrogênio  Progesterona Perda Óssea
  • 42. Crianças e Treinamento de Força • Benefícios mostram-se superiores aos riscos.   força muscular e resistência muscular localizada;  lesões nos esportes e atividades recreativas;   capacidade de desempenho nos esportes e atividades recreativas • Estudos tem demonstrado que ocorrem ganhos em força muscular em crianças a partir do treinamento de força, comparando-se essas crianças com aquelas que não realizam esse treinamento (Faigenbaum, 1993; Kraemer e cols., 1989; Blimkie, 1989, 1993; Sale, 1989)
  • 43. Ganhos na força de perna com a idade de meninos acompanhados longitudinalmente por 12 anos. Observe o aumento significativo na curva dos 12 aos 16 anos de idade. 700 600 Força de Perna (Kg) 500 400 300 200 100 0 6 8 10 12 14 16 18 20 Idade (Anos)
  • 44. Modificações na força com o desenvolvimento em meninos e meninas 32 Composição da força por massa corporal (N/Kg) Meninos 30 Meninas 28 26 24 22 20 18 be re de en to de de u r da im r da r da Pr é-P ube sc ube ube daP Cre aP s -P e ld Pó ic io od ina In Pic F
  • 45. Testosterona (Homens) etário. Força Massa Livre de gordura Desenvolvimento do Sistema Nervoso Tipo de diferenciação de fibra Adulto Nascimento Puberdade Força Consolidação Ótimo primariamente dos fatores da Potencial via padrões motores força de força
  • 46.
  • 47. O idoso e o Treinamento de Força • Em geral, a força muscular máxima é alcançada entre as idades dos 25 e 35 anos de idade. Acima dessa faixa etária, diminui gradualmente para a taxa de aproximadamente 1,8% por ano • As perdas na força muscular em relação a idade resultam de uma perda da massa muscular que acompanha a idade ou decréscimo da atividade física.
  • 48. Treinado Não-treinado 200 Pico de força de extensão de joelhos 180 160 140 120 (Nm) 100 80 60 40 20 20 30 40 50 60 70 80 Idade (Anos)
  • 49. Tomografia dos braços de três homens de 57 anos de idade de peso corporal similar. A figura mostra (1) osso, (2) músculo, e (3) gordura subcutânea. Observe a diferença na área múscular de um indivíduo não-treinado (a), um indivíduo treinado em natação (b), e um indivíduo treinado em força (c).
  • 50. Modificações na composição do tipo de fibras do gastrocnemius de corredores de longa distância de elite que permaneceram competindo, mantendo bom nível de aptidão física, ou tornaram-se sedentários durante os 18 anos de estudo. Note que os corredores que continuaram a competir apresentaram poucas modificações no percentual de fibras de contração lenta, enquanto aqueles com menor aptidão e não-treinados experienciaram um aumento no percentual das fibras de contração lenta . 1974 1992 70 % de fibras de contração lenta 60 50 40 30 Corredores de elite Boa Aptidão Não-treinados
  • 51.
  • 53. “CADEIA PESADA” DA MIOSINA • Determina as características funcionais da fibra muscular. • Adultos (Isoformas) – I (Fibra do tipo I) – IIa (Fibra do tipo IIa) – IIx (Fibra do tipo IIb) • O tipo de miosina de cadeia pesada mais rápido que existe é o tipo IIb