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Análise de Redes Sociais e de
Complexidade: Uma Estratégia para
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para a Ciência Aberta?
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Ricardo B Sampaio
Confoa 2017
5 de outubro de 2017, ENSP – Fiocruz - RJ
Temas e Audiência
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[bio]tecnológico estabelece com os distintos
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• Antropocentrismo
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Trazendo a perspectiva Ecocêntrica
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• Incorporação analítica, na bioética, de
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– Ciências da complexidade
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Ciências da Complexidade
• Quais as propriedades dos sistemas interativos
complexos?
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intencionais, a partir de interações de
componentes mais simples e que muitas vezes
não possuem comportamento intencional?
• Como surge a organização sistêmica e
complexa dos seres vivos naturais ou
artificiais?
Análise de Redes Sociais e
Complexidade
• No final do Século XX, a disponibilização de
imensos volumes de dados empíricos sobre
relacionamentos entre agentes encaminhou
análise da complexidade em direção à análise das
redes.
• Fenômenos da complexidade, antes apenas
evidenciados em sistemas físicos simulados,
passaram a ser investigados em registros de ação
humana.
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Paradigma da Análise Estrutural em
Sociologia
• São tendenciosas as formas de se determinar
aprioristicamente como surgem grupos e
posições sociais, bem como normas que deles
derivam.
• Fenômenos sociais não surgem por uma
relação abstrata, conceitual, mas sim “devido
às relações concretas entre indivíduos que,
dando forma à estrutura social, facilitam
acessos de alguns a recursos.”
Fenômenos a serem transpostos para
uma Bioética Complexa e em Redes
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borda ordem-caos e fitness landscapes (paisagens de aptidão)
• Das redes complexas
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Conclusões
Ao incorporar de forma incremental o
arcabouço conceitual dos fenômenos de
complexidade e redes, a bioética poderia ser
contemplada com um grande arsenal analítico,
talvez capaz de equacionar um conjunto de
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REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...REVISTA DE BIOLOGIA E CIÊNCIAS DA TERRA ISSN 1519-5228 - Artigo_Bioterra_V24_...
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Análise de Redes Sociais e Complexidade na Bioética

  • 1. Análise de Redes Sociais e de Complexidade: Uma Estratégia para Aprimoramento de Sistemas Éticos para a Ciência Aberta? Jorge H C Fernandes, Wagner J Martins e Ricardo B Sampaio Confoa 2017 5 de outubro de 2017, ENSP – Fiocruz - RJ
  • 2. Temas e Audiência • Palavras-Chave – Complexidade – Análise de Redes Sociais – Ética – Ciência Aberta – Bioética • Audiência – Formuladores de políticas públicas em ciência aberta – Investigadores em bioética
  • 3. O caminho para a Ciência Aberta • Abertura das barreiras aos relacionamentos estabelecidos entre as partes que desejam produzir conhecimento • Redes e relacionamentos entre seus agentes – Solução de problemas éticos • Reflexão sobre a moral – Solução de problemas de confiança • Relações de dependência assumidas e mantidas – Promoção da cidadania • Complexidade de arranjos sociais sustentáveis
  • 4. O sucesso da ecologia enquanto ciência aberta • Na ecologia, a ciência aberta tem se desenvolvido de forma muito bem sucedida a partir do século XXI • Evidências de sucesso – Ciência cidadã – Ciência intensiva em dados, voltada ao cidadão – Dados abertos em ecologia – Ecologia como uma ciência intensiva em dados – A Ecologia do código aberto ganha raízes no mundo • Propostas – Quatro liberdades (do software livre) aplicadas à ecologia
  • 5. Proposta de investigação • Segundo Cooper, ecologia é, dentre outras ciências da natureza, aquela que mais se aproxima das ciências sociais, dado seu papel no desenho e implementação de políticas ambientais • Seriam os desafios éticos, de confiança e de cidadania, que foram suplantados e que possibilitaram a abertura da ciência na ecologia, de superação equivalente no campo da saúde? • Pergunta central – Existiriam formas de transposição da ética em ecologia para conduzir à pesquisa aberta em saúde?
  • 6. Bioética: Referência ética em saúde • Tratamento “das questões morais que surgem a partir do uso de novos procedimentos médicos ou dos avanços na biotecnologia”. • Desafios da bioética – Mapeamento das relações que o avanço [bio]tecnológico estabelece com os distintos arcabouços históricos, linguísticos, políticos, religiosos, legais e culturais que caracterizam uma humanidade heterogênea nos âmbitos local, regional e mundial.
  • 7. Referências éticas na Ecologia • Antropocentrismo – Sobre a utilização de tecnologias diversas que podem impactar saúde e bem-estar de indivíduos e populações1como fim maior de um sistema moral • Biocentrismo – Qual a influência de intervenções humanas sobre quaisquer espécimes que sentem dor e prazer? • Ecocentrismo (holismo, fisiocentrismo, ética ecológica) – Atribuição de interesse, valor ou significância moral a espécies e ecossistemas, permitindo o desenvolvimento de percepção holística de relações envolvidas
  • 8. Trazendo a perspectiva Ecocêntrica para a Bioética • Incorporação analítica, na bioética, de fenômenos investigados nas – Ciências da complexidade – Redes complexas – Análise de redes sociais – Análise estrutural
  • 9. Ciências da Complexidade • Quais as propriedades dos sistemas interativos complexos? • Como emergem estruturas coerentes e intencionais, a partir de interações de componentes mais simples e que muitas vezes não possuem comportamento intencional? • Como surge a organização sistêmica e complexa dos seres vivos naturais ou artificiais?
  • 10. Análise de Redes Sociais e Complexidade • No final do Século XX, a disponibilização de imensos volumes de dados empíricos sobre relacionamentos entre agentes encaminhou análise da complexidade em direção à análise das redes. • Fenômenos da complexidade, antes apenas evidenciados em sistemas físicos simulados, passaram a ser investigados em registros de ação humana. – Surge a complexidade em sistemas sociais.
  • 11. Paradigma da Análise Estrutural em Sociologia • São tendenciosas as formas de se determinar aprioristicamente como surgem grupos e posições sociais, bem como normas que deles derivam. • Fenômenos sociais não surgem por uma relação abstrata, conceitual, mas sim “devido às relações concretas entre indivíduos que, dando forma à estrutura social, facilitam acessos de alguns a recursos.”
  • 12. Fenômenos a serem transpostos para uma Bioética Complexa e em Redes • Da Teoria Clássica dos Sistemas – feedback, controles e homeostase • Da complexidade – Controle emergente, criticalidade auto-organizada, evolução na borda ordem-caos e fitness landscapes (paisagens de aptidão) • Das redes complexas – Liberdade de escala (scale-free), estruturas de mundo pequeno (small world), de centro-periferia e de força de laços fracos e fortes • Da Análise de Redes Sociais e Analise estrutural – Homofilia, propinquidade, buracos estruturais, grupos coesos, intermediações, capital social, influência e difusão
  • 13. Conclusões Ao incorporar de forma incremental o arcabouço conceitual dos fenômenos de complexidade e redes, a bioética poderia ser contemplada com um grande arsenal analítico, talvez capaz de equacionar um conjunto de questionamentos morais que a conduzirão a uma abordagem ecocêntrica, possibilitando a redução de atuais barreiras à construção de uma ciência aberta em saúde