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Ciência, Tecnologia e Sociedade
Ciência e Valores – Hugh Lacey
Vitor Vieira Vasconcelos
BC0602
Outubro de 2021
Conteúdo
 Valores e atividade científica
 Responsabilidade na ciência
 Avaliações de risco
 Conceito de Ciência
• Investigação empírica sistemática
o Quantitativa e/ou Qualitativa
 Propósito da Ciência
• Promover o bem-estar humano
3
Hugh Lacey
Valores e Atividade Científica
LACEY, H. Valores e atividade científica 2. Editora 34, 2010.
 Componentes da Ciência
• Teorias com:
o Confirmação empírica
o Consistência lógica
o Poder explicativo
o Simplicidade
• Aplicações práticas das teorias confirmadas
• Ampliação das teorias para domínios cada vez
maiores
• Nenhum fenômeno significativo da experiência
humana deve ficar de fora do alcance das
investigações científicas
4
Valores e Atividade Científica
LACEY, H. Valores e atividade científica 2. Editora 34, 2010.
5
Valores e Atividade Científica
LACEY, H. Valores e atividade científica 2. Editora 34, 2010.
Valores Cognitivos
Experiência Humana
Estratégia:
O quê e como
pesquisar?
Verificação
de
Teorias
Valores Sociais
6
Valores e Atividade Científica
LACEY, H. Valores e atividade científica 2. Editora 34, 2010.
Valores Cognitivos
Experiência Humana
Estratégia:
O quê e como
pesquisar?
Valores Sociais
Imparcialidade
Verificação
de
Teorias
7
Valores e Atividade Científica
LACEY, H. Valores e atividade científica 2. Editora 34, 2010.
Valores Cognitivos
Experiência Humana
Estratégia:
O quê e como
pesquisar?
Valores Sociais
Imparcialidade
Autonomia
Verificação
de
Teorias
8
Valores e Atividade Científica
LACEY, H. Valores e atividade científica 2. Editora 34, 2010.
Valores Cognitivos
Experiência Humana
Estratégia:
O quê e como
pesquisar?
Valores Sociais
Imparcialidade
Autonomia
Verificação
de
Teorias
9
Valores e Atividade Científica
LACEY, H. Valores e atividade científica 2. Editora 34, 2010.
Valores Cognitivos
Experiência Humana
Estratégia:
O quê e como
pesquisar?
Valores Sociais
Imparcialidade
Autonomia
Neutralidade
Verificação
de
Teorias
10
Valores e Atividade Científica
LACEY, H. Valores e atividade científica 2. Editora 34, 2010.
Valores Cognitivos
Experiência Humana
Estratégia:
O quê e como
pesquisar?
Valores Sociais
Imparcialidade
Autonomia
Neutralidade
Verificação
de
Teorias
 Imparcialidade
• Julgamento apenas com valores cognitivos
• Não utiliza valores sociais para aceitar teorias
• Mas a ciência pode estudar valores sociais
• A imparcialidade é um valor social para
valorizar a ciência
11
Valores e Atividade Científica
LACEY, H. Valores e atividade científica 2. Editora 34, 2010.
 Estratégia materialista
• Quantitativa
• Padrões regulares
• Descontextualizada (não estuda valores sociais)
• Útil para controle da natureza
12
Valores e Atividade Científica
LACEY, H. Valores e atividade científica 2. Editora 34, 2010.
 Ciências sociais
• Qualitativo e contextualizado
 Ecologia e Agroecologia
• Harmonia (e não dominação) entre ser humano e meio ambiente
 Tecnologias sociais
• Agricultores familiares
• População pobre
 Doenças tropicais
• Atingem principalmente população mais pobre
 Conhecimento tradicional
• Plantas medicinais, técnicas agrícolas tradicionais
 Estratégias Feministas
• Cientistas, engenheiros e financiadores são em maioria homens
13
Estratégias científicas sub-estudadas
LACEY, H. Valores e atividade científica 2. Editora 34, 2010.
 Aceitar
• Conhecimentos e técnicas consolidados
 Adotar
• Ainda não consolidados, mas melhores
do que as alternativas
• Realizar testes
 Endosar
• Opinar pela legitimidade de
implementar a tecnologia
14
Atitudes sobre as inovações tecno-
científicas
Valores
Cognitivos
Valores
Sociais
Lacey, H., 2015. ‘Holding’ and ‘endorsing’ claims in the course of scientific activities. Studies in
History and Philosophy of Science Part A, 53, pp.89-95.
 Delineamento da estratégia de pesquisa
• Valores sociais -> Neutralidade
• Utilizar o máximo de conhecimento humano disponível
 Aceitação da teoria
• Valores cognitivos -> Imparcialidade
 Publicação dos resultados
• Reflexões sobre implicações éticas da aplicação
• Avaliação de riscos e alternativas de aplicação
• Mostrar limites epistêmicos e necessidade de novas
pesquisas
15
Responsabilidade na Ciência
Lacey, H. (2008). Ciência, respeito à natureza e bem-estar humano. Scientiae Studia, 6(3), 297-327
Responsabilidade
compartilhada:
Financiadores
e
Cientistas
• Patenteamento e sigilo industrial reduzem ainda mais a neutralidade
Antes da pesquisa de risco:
 Quais são os riscos identificados?
 Quais riscos serão investigados?
Depois dos resultados:
 Avaliação do modelo de risco
 Como definir que um risco é tolerável?
 O que prescrever como aconselhado
em cada situação de risco?
16
Avaliação de Risco
Valores Cognitivos
Valores Sociais
(Estratégia)
Valores Sociais
Valores Cognitivos
Lacey, H., 2011. A imparcialidade da ciência e as responsabilidades dos cientistas. Scientiae Studia, 9(3), pp.487-500.
1. Identificação dos impactos
 Ambiental, psicológico, institucional/político, social, tecnológico, legal,
econômico
2. Análise dos impactos
 Probabilidade, frequência, tempo de difusão, grupos afetados e resposta
possível, magnitude do impacto
 Métodos: simulação, sondagem de opinião especializada, análise de
custo-benefício
3. Valoração do impacto
 Aceitabilidade (não só econômica)
 Comparação com preferências e padrões sociais ou naturais
4. Análise de Gestão
 Assessoramento à tomada de decisão
17
Avaliação Tecnológica
PALÁCIOS, E.M. et al. Introdução aos estudos CTS. Cadernos de Ibero-América. Ed. OEI, v. 1, p. 172, 2003.
Exercício:
Avalie o impacto da introdução da televisão na
vida de uma comunidade
18
Avaliação Tecnológica
1. Nova fonte de entreterimento e diversão nos lares
2. Mais tempo em casa, deixa-se de ir a cafés e bares onde se
encontravam os amigos
3. Os residentes de uma comunidade já não se encontram com tanta
frequência e deixa-se de depender dos demais para o tempo de
lazer
4. Os membros de uma comunidade começam a ser estranhos entre
si; aparecem dificuldades para tratar os problemas comuns; as
pessoas começam a sentir maior solidão
5. Isolados dos vizinhos, os membros da famílias começam a
depender mais uns dos outros para a satisfação de suas
necessidades psicológicas
6. As fortes demandas psicológicas dos companheiros geram
frustações quando não se cumprem as expectativas; a separação e
o divórcio crescem
19
Avaliação Tecnológica da Introdução da TV
COATES, Vary T. Technology assessment of space stations. Washington DC: NASA. 1971.
 Princípio da utilidade
• Maximizar o bem para sociedade
• Pode violar equidade e justiça: despojar minorias para o bem
da maioria
 Violação intergeracional da igualdade de direitos
• Crianças sofrerão mais os efeitos que a geração que toma a
decisão
 Confusão entre o normal e o moral
 O produtor deve ser o responsável pelo seu controle
• Imparcialidade?
• Culpa depende de intenção?
20
Polêmicas da Avaliação Tecnológica
SHRADER-FRECHETTE, K. (1980) Energía nuclear y bienestar público. Madrid, Alianza Universidad, 1983
 Avaliação Clássica de Tecnologias
• Elitista: restrita à opinião de cientístas
• Foco em dados e modelagem
 Avaliação Construtiva de Tecnologias (ACT)
• Participativa (sociedade)
• Interdisciplinar
• Foco na discussão de políticas públicas para a tecnologia
21
Avaliação Tecnológica
SHRADER-FRECHETTE, K. (1980) Energía nuclear y bienestar público. Madrid, Alianza Universidad, 1983
Descreva uma estratégia de investigacão
científica sobre os riscos e impactos de
agrotóxicos.
22
Exercício
 Garantir a pluralidade de estratégias de pesquisa
 Articulação entre estratégias interdisciplinares materiais e sociais
• Ex: Pesquisar aspectos biotecnológicos, ecológicos e econômicos das
sementes
 Estratégias de investigação sobre diversidade de concepções de
bem-estar, pelas ciências sociais
 Discussão e decisão democrática sobre as prioridades de
estratégias de investigação
• Solidariedade com os grupos marginalizados
 Investimento em avaliações de riscos e comparação de
alternativas
 Projetos de extensão: levar ciência a quem precisa
23
Como a ciência pode melhor contribuir para o
bem-estar humano?
Lacey, H. (2008). Ciência, respeito à natureza e bem-estar humano. Scientiae Studia, 6(3), 297-327
Lacey, H. Valores e atividade científica 2. Editora 34, 2010.
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Vitor Vieira Vasconcelos
vitor.v.v@gmail.com

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Ciência e Valores - Hugh lacey

  • 1. Ciência, Tecnologia e Sociedade Ciência e Valores – Hugh Lacey Vitor Vieira Vasconcelos BC0602 Outubro de 2021
  • 2. Conteúdo  Valores e atividade científica  Responsabilidade na ciência  Avaliações de risco
  • 3.  Conceito de Ciência • Investigação empírica sistemática o Quantitativa e/ou Qualitativa  Propósito da Ciência • Promover o bem-estar humano 3 Hugh Lacey Valores e Atividade Científica LACEY, H. Valores e atividade científica 2. Editora 34, 2010.
  • 4.  Componentes da Ciência • Teorias com: o Confirmação empírica o Consistência lógica o Poder explicativo o Simplicidade • Aplicações práticas das teorias confirmadas • Ampliação das teorias para domínios cada vez maiores • Nenhum fenômeno significativo da experiência humana deve ficar de fora do alcance das investigações científicas 4 Valores e Atividade Científica LACEY, H. Valores e atividade científica 2. Editora 34, 2010.
  • 5. 5 Valores e Atividade Científica LACEY, H. Valores e atividade científica 2. Editora 34, 2010. Valores Cognitivos Experiência Humana Estratégia: O quê e como pesquisar? Verificação de Teorias Valores Sociais
  • 6. 6 Valores e Atividade Científica LACEY, H. Valores e atividade científica 2. Editora 34, 2010. Valores Cognitivos Experiência Humana Estratégia: O quê e como pesquisar? Valores Sociais Imparcialidade Verificação de Teorias
  • 7. 7 Valores e Atividade Científica LACEY, H. Valores e atividade científica 2. Editora 34, 2010. Valores Cognitivos Experiência Humana Estratégia: O quê e como pesquisar? Valores Sociais Imparcialidade Autonomia Verificação de Teorias
  • 8. 8 Valores e Atividade Científica LACEY, H. Valores e atividade científica 2. Editora 34, 2010. Valores Cognitivos Experiência Humana Estratégia: O quê e como pesquisar? Valores Sociais Imparcialidade Autonomia Verificação de Teorias
  • 9. 9 Valores e Atividade Científica LACEY, H. Valores e atividade científica 2. Editora 34, 2010. Valores Cognitivos Experiência Humana Estratégia: O quê e como pesquisar? Valores Sociais Imparcialidade Autonomia Neutralidade Verificação de Teorias
  • 10. 10 Valores e Atividade Científica LACEY, H. Valores e atividade científica 2. Editora 34, 2010. Valores Cognitivos Experiência Humana Estratégia: O quê e como pesquisar? Valores Sociais Imparcialidade Autonomia Neutralidade Verificação de Teorias
  • 11.  Imparcialidade • Julgamento apenas com valores cognitivos • Não utiliza valores sociais para aceitar teorias • Mas a ciência pode estudar valores sociais • A imparcialidade é um valor social para valorizar a ciência 11 Valores e Atividade Científica LACEY, H. Valores e atividade científica 2. Editora 34, 2010.
  • 12.  Estratégia materialista • Quantitativa • Padrões regulares • Descontextualizada (não estuda valores sociais) • Útil para controle da natureza 12 Valores e Atividade Científica LACEY, H. Valores e atividade científica 2. Editora 34, 2010.
  • 13.  Ciências sociais • Qualitativo e contextualizado  Ecologia e Agroecologia • Harmonia (e não dominação) entre ser humano e meio ambiente  Tecnologias sociais • Agricultores familiares • População pobre  Doenças tropicais • Atingem principalmente população mais pobre  Conhecimento tradicional • Plantas medicinais, técnicas agrícolas tradicionais  Estratégias Feministas • Cientistas, engenheiros e financiadores são em maioria homens 13 Estratégias científicas sub-estudadas LACEY, H. Valores e atividade científica 2. Editora 34, 2010.
  • 14.  Aceitar • Conhecimentos e técnicas consolidados  Adotar • Ainda não consolidados, mas melhores do que as alternativas • Realizar testes  Endosar • Opinar pela legitimidade de implementar a tecnologia 14 Atitudes sobre as inovações tecno- científicas Valores Cognitivos Valores Sociais Lacey, H., 2015. ‘Holding’ and ‘endorsing’ claims in the course of scientific activities. Studies in History and Philosophy of Science Part A, 53, pp.89-95.
  • 15.  Delineamento da estratégia de pesquisa • Valores sociais -> Neutralidade • Utilizar o máximo de conhecimento humano disponível  Aceitação da teoria • Valores cognitivos -> Imparcialidade  Publicação dos resultados • Reflexões sobre implicações éticas da aplicação • Avaliação de riscos e alternativas de aplicação • Mostrar limites epistêmicos e necessidade de novas pesquisas 15 Responsabilidade na Ciência Lacey, H. (2008). Ciência, respeito à natureza e bem-estar humano. Scientiae Studia, 6(3), 297-327 Responsabilidade compartilhada: Financiadores e Cientistas • Patenteamento e sigilo industrial reduzem ainda mais a neutralidade
  • 16. Antes da pesquisa de risco:  Quais são os riscos identificados?  Quais riscos serão investigados? Depois dos resultados:  Avaliação do modelo de risco  Como definir que um risco é tolerável?  O que prescrever como aconselhado em cada situação de risco? 16 Avaliação de Risco Valores Cognitivos Valores Sociais (Estratégia) Valores Sociais Valores Cognitivos Lacey, H., 2011. A imparcialidade da ciência e as responsabilidades dos cientistas. Scientiae Studia, 9(3), pp.487-500.
  • 17. 1. Identificação dos impactos  Ambiental, psicológico, institucional/político, social, tecnológico, legal, econômico 2. Análise dos impactos  Probabilidade, frequência, tempo de difusão, grupos afetados e resposta possível, magnitude do impacto  Métodos: simulação, sondagem de opinião especializada, análise de custo-benefício 3. Valoração do impacto  Aceitabilidade (não só econômica)  Comparação com preferências e padrões sociais ou naturais 4. Análise de Gestão  Assessoramento à tomada de decisão 17 Avaliação Tecnológica PALÁCIOS, E.M. et al. Introdução aos estudos CTS. Cadernos de Ibero-América. Ed. OEI, v. 1, p. 172, 2003.
  • 18. Exercício: Avalie o impacto da introdução da televisão na vida de uma comunidade 18 Avaliação Tecnológica
  • 19. 1. Nova fonte de entreterimento e diversão nos lares 2. Mais tempo em casa, deixa-se de ir a cafés e bares onde se encontravam os amigos 3. Os residentes de uma comunidade já não se encontram com tanta frequência e deixa-se de depender dos demais para o tempo de lazer 4. Os membros de uma comunidade começam a ser estranhos entre si; aparecem dificuldades para tratar os problemas comuns; as pessoas começam a sentir maior solidão 5. Isolados dos vizinhos, os membros da famílias começam a depender mais uns dos outros para a satisfação de suas necessidades psicológicas 6. As fortes demandas psicológicas dos companheiros geram frustações quando não se cumprem as expectativas; a separação e o divórcio crescem 19 Avaliação Tecnológica da Introdução da TV COATES, Vary T. Technology assessment of space stations. Washington DC: NASA. 1971.
  • 20.  Princípio da utilidade • Maximizar o bem para sociedade • Pode violar equidade e justiça: despojar minorias para o bem da maioria  Violação intergeracional da igualdade de direitos • Crianças sofrerão mais os efeitos que a geração que toma a decisão  Confusão entre o normal e o moral  O produtor deve ser o responsável pelo seu controle • Imparcialidade? • Culpa depende de intenção? 20 Polêmicas da Avaliação Tecnológica SHRADER-FRECHETTE, K. (1980) Energía nuclear y bienestar público. Madrid, Alianza Universidad, 1983
  • 21.  Avaliação Clássica de Tecnologias • Elitista: restrita à opinião de cientístas • Foco em dados e modelagem  Avaliação Construtiva de Tecnologias (ACT) • Participativa (sociedade) • Interdisciplinar • Foco na discussão de políticas públicas para a tecnologia 21 Avaliação Tecnológica SHRADER-FRECHETTE, K. (1980) Energía nuclear y bienestar público. Madrid, Alianza Universidad, 1983
  • 22. Descreva uma estratégia de investigacão científica sobre os riscos e impactos de agrotóxicos. 22 Exercício
  • 23.  Garantir a pluralidade de estratégias de pesquisa  Articulação entre estratégias interdisciplinares materiais e sociais • Ex: Pesquisar aspectos biotecnológicos, ecológicos e econômicos das sementes  Estratégias de investigação sobre diversidade de concepções de bem-estar, pelas ciências sociais  Discussão e decisão democrática sobre as prioridades de estratégias de investigação • Solidariedade com os grupos marginalizados  Investimento em avaliações de riscos e comparação de alternativas  Projetos de extensão: levar ciência a quem precisa 23 Como a ciência pode melhor contribuir para o bem-estar humano? Lacey, H. (2008). Ciência, respeito à natureza e bem-estar humano. Scientiae Studia, 6(3), 297-327 Lacey, H. Valores e atividade científica 2. Editora 34, 2010.