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Conselho Nacional do Café – CNC
SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF)
Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632
E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck
CLIPPING – 25/04/2017
Acesse: www.cncafe.com.br
CNC orienta que produtores não abram novas lavouras de café no Brasil
CaféPoint
25/04/2017
Thais Fernandes
Depois de reiteradas
informações sobre a crise
hídrica capixaba e o aperto no
fornecimento de café interno
no Brasil, o mercado externo
parece já ter precificado o impacto dos acontecimentos no maior país produtor do mundo. No
início de abril, a Organização Internacional do Café (OIC) avaliou que com estoques cada vez
maiores nos países importadores e perspectivas favoráveis para a safra de 2017/2018, no
Brasil principalmente, abrandaram um pouco as preocupações com a oferta.
A OIC pontou, ainda, que “esse panorama, combinado com perspectivas cada vez mais
positivas para a safra 2017/2018, indica que não haverá uma inversão do declínio gradual dos
preços no mercado observado no presente momento”. O dado refletiu no posicionamento do
Conselho Nacional do Café (CNC), que teme a queda de preços contínua nos próximos meses.
(+ Robusta recua mais de 5% em abril, reporta Cepea)
Um dos escritórios de maior renome do país, o Escritório Carvalhaes, também se posicionou
sobre a queda recente nos preços do café. “Ainda esta semana uma liderança das indústrias
brasileiras de torrefação declarou que o abastecimento de café verde para o setor é crítico. O
abastecimento é crítico, mas os preços caem”.
RENOVAÇÃO DO PARQUE CAFEEIRO
Em seu Balanço Semanal, o CNC reprovou “em pleno início da colheita de robusta e às
vésperas dos trabalhos de cata do arábica, o crescimento da instalação de viveiros de mudas
de café e a preparação do solo para novos plantios”. Para a entidade, o fato é extremamente
preocupante, uma vez que vai na contramão das sinalizações do mercado mundial e acabará
por ocasionar a expansão da área e o aumento desregrado da produção.
O texto foi divulgado na última quinta-feira (20/4) e nele o CNC afirma que “a renovação do
parque cafeeiro precisa e deve ser feita com sensatez, com a revitalização das lavouras
antigas em áreas já destinadas ao cultivo do fruto e não com a abertura de novas lavouras”.
O objetivo é não estimular excesso de oferta e, consequentemente, aviltamento dos preços. O
CNC afirmou que está desenvolvendo um projeto de renovação do cinturão produtor que
permita que as safras futuras atendam à crescente demanda, mas de maneira sustentável
através do aumento da produtividade, que se dará por meio do plantio, em espaçamentos
melhores, de novas variedades mais resistentes a pragas e doenças, mais produtivas e
precoces, rendendo colheita a partir do segundo ano.
Os próximos passos desse projeto, de acordo com o CNC, devem envolver visitas a campo
para contatos com nossas cooperativas e suas diretorias, de forma que identifiquemos as
principais necessidades e as áreas que precisam de renovação de maneira mais pontual. A
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orientação do CNC é que a renovação deve ser feita de forma escalonada, não ocasionando
impactos substanciais nas safras e nos preços, que atualmente se encontram nos mesmos
níveis praticados em 1982.
Cooxupé comemora 60 anos de atividade e 85 anos de cooperativismo regional
Ascom Cooxupé
25/04/2017
Referência na cafeicultura
brasileira, a Cooperativa
Regional de Cafeicultores
em Guaxupé comemora em
2017 os seus 60 anos de
atividades voltadas para o
café e, também, 85 anos de
cooperativismo regional.
Representando 14,48% da
produção nacional e
20,64% de Minas Gerais
(considerando dados de
2016), a Cooxupé é hoje
reconhecida mundialmente como uma empresa de credibilidade na comercialização de café de
qualidade tipo arábica.
A Cooxupé celebra os seus 60 anos de atividades com uma trajetória de crescimento
constante, superando a cada ano suas metas e objetivos. Em 2016, a cooperativa recebeu
6.28 milhões de sacas, embarcando para os mercados interno e externo 5,82 mi. Somente para
o mercado internacional 3,9 mi foram enviadas para 49 países em cinco continentes. Entre os
consumidores estão Alemanha, Argentina, Bélgica, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Itália,
Japão, Suécia, entre outros. As exportações correspondem a 80% das atividades da Cooxupé.
Para isso, a cooperativa mantém em Santos (SP) um escritório exclusivo para esta atividade.
A qualidade do café – natural e cereja descascado – produzido pelos mais de 13,4 mil
cooperados vem de mais de 200 municípios do Sul de Minas Gerais, do Cerrado mineiro e do
Vale do Rio Pardo (ou a Média Mogiana paulista), sendo áreas do Brasil reconhecidas pela
produção de cafés finos e que já se destacam na preferência do mercado internacional.
O café da cooperativa vem com valor agregado por integrar programas de sustentabilidade e
de certificações – como Nespresso AAA™, C.A.F.E Practices, 4C, Rainforest Alliance, UTZ,
entre outros - atendendo amplamente as demandas globais, entre elas a garantia de qualidade,
procedência e rastreabilidade do café produzido em sua área de ação. Para isso, a
cooperativa mantém investimentos permanentes para a modernização de sua estrutura que,
atualmente, inclui armazenagem para 6,3 milhões de sacas de café; laboratórios de controle de
qualidade e análise de folha e solo; um Centro próprio de Distribuição e cinco unidades
industriais responsáveis pelo preparo de 22 mil sacas de café por dia, como o Complexo
Industrial Japy, empreendimento inovador que revolucionou a logística da cadeia produtiva do
café e que conferiu à Cooxupé o pioneirismo da granelização. Atualmente, os cooperados
entregam seus cafés a granel, benefício que trouxe mais competitividade, economia e
qualidade de vida dentro e fora das lavouras.
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O presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, comemora a trajetória sólida que
fez da Cooxupé uma cooperativa reconhecida internacionalmente por sua credibilidade.
“Trabalhamos seriamente para levar aos consumidores de café um produto de qualidade e de
procedência. Hoje colhemos bons resultados que apontam o crescimento constante da
cooperativa em termos de produção, recebimento, preparo e exportação do café. Por vários
anos consecutivos somos líder do País no ranking das exportações, de acordo com o Cecafé.
Nossa participação no mercado externo, assim como o aumento de 27% em 2016 no mercado
interno, demonstra a relação de confiança entre nossa empresa e os consumidores”, destaca.
Sustentabilidade na cadeia produtiva do café
Resultados obtidos com o AgBalanceTM, metodologia desenvolvida pela BASF e pela
Fundação Espaço ECO (FEE ®), apontam que a cadeia produtiva da Cooxupé é sustentável.
As melhorias realizadas pela cooperativa em sua indústria apresentaram uma economia de
energia equivalente ao consumo anual de 34.500 domicílios. Em termos de emissões evitadas
de CO2, a redução foi equivalente a 1.850 caminhões de 14 toneladas indo e voltando de
Guaxupé (MG) até ao Porto de Santos (SP).
Além desse estudo, a cooperativa trabalha a sustentabilidade junto aos seus produtores
constantemente ao longo do ano, por meio de programas e eventos próprios desenvolvidos
pelo Departamento de Desenvolvimento Técnico. Por meio deste setor, a Cooxupé presta
assistência aos seus produtores, auxiliando-os sobre as boas práticas agrícolas no campo, as
necessidades de suas lavouras, as soluções ideias a serem adotadas, entre outros assuntos
que envolvem mais qualidade na produção e de vida às famílias cafeicultoras.
Evento discute qualidade e sustentabilidade
Organizado pela Cooxupé, BASF, ABAG (Associação Brasileira do Agronegócio) e Sistema
OCESP, o evento “Café Brasileiro: Sustentabilidade e Qualidade” abre as comemorações da
cooperativa de Minas Gerais, apresentando ao público como é a realidade da produção de café
no Brasil, a sustentabilidade praticada, a qualidade e a competitividade do café brasileiro.
Histórico Cooxupé
Fundada em 1932 como cooperativa agrícola de crédito e transformada na Cooperativa
Regional de Cafeicultores em Guaxupé no ano de 1957, quando iniciou as atividades de
recebimento, processamento e comercialização de café, a Cooxupé faz parte da história da
cafeicultura brasileira e avança a passos largos, fazendo com que o seu café verde vá muito
além da fronteira nacional. A sede da cooperativa está instalada no município mineiro em
Guaxupé, onde também está situado o Complexo Industrial Japy.
Principais diferenciais
- Os cafés da Cooxupé têm garantia de total rastreabilidade, quanto à origem e até mesmo os
insumos utilizados nas lavouras. Para isso, os processos de tecnologia da informação da
cooperativa recebem investimentos permanentemente.
- Liquidez diária: a Cooxupé utiliza ferramentas e recursos disponíveis no mercado futuro para
garantir liquidez aos negócios;
- Os colaboradores participam de treinamentos constantes para garantir os melhores serviços;
- Torrefação própria com produção mensal de mais de 1.000 tonelada;
- Laboratórios próprios para o Controle de Qualidade do café e Análise foliar e de solo.
- NEA: Palco da sustentabilidade, onde o meio ambiente é o protagonista, o Núcleo de
Educação Ambiental da Cooxupé atende alunos e professores da rede pública, trabalhando
temáticas ambientais e sustentabilidade. O Núcleo já recebeu mais de 6 mil estudantes de 100
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escolas públicas e privadas, de municípios da região de ação da cooperativa. O NEA ainda
doou 35 mudas de árvores nativas para cooperados e outros produtores, além de cultivar mais
de 70 espécies em seu viveiro.
Funrural: Cooxupé tranquiliza cafeicultores cooperados sobre possibilidade de multa
Notícias Agrícolas
25/04/2017
Jhonatas Simião (Colaboração de Giovanni Lorenzon)
O presidente da Cooxupé
(Cooperativa Regional de
Cafeicultores em Guaxupé), Carlos
Paulino, tranquilizou nesta
segunda-feira (24) os produtores
cooperados de café sobre a
possibilidade de cobrança de
multas do tributo devido, conforme
orientou em comunicado a Receita
Federal. Paulino acredita ainda que
o órgão se antecipou na divulgação
da informação.
"Acredito que essa divulgação foi
precipitada uma vez que o acordão do STF não foi publicado. Porém, para os nossos
cooperados não deve haver nenhum problema. Descontamos e recolhemos junto à Receita,
portanto eles podem dormir tranquilos", disse o presidente da maior cooperativa do mundo.
A Receita Federal emitiu comunicado nesta segunda alertando produtores sobre possibilidade
de pagamento de multa, caso não regularizem débitos. "A Receita Federal orienta os
contribuintes com ações judiciais em curso, ou que aproveitaram ações judiciais impetradas
pelos seus sindicatos ou associações, a adotarem os procedimentos descritos nos quadros
anexos, para regularização dos débitos de forma a evitar o lançamento de multas", diz um
trecho do documento.
Em caso de perdão da dívida, a Cooxupé verá os métodos para ter os valores já pagos. "Se
houver perdão, nosso departamento jurídico vai estudar o caso, e pedir restituição do que foi
pago. Mas acho essa situação difícil de acontecer", disse Paulino. A Cooxupé prevê vendas de
5,6 milhões de sacas de 60 kg em 2017, ano de safra mais baixa de café do Brasil, com uma
queda de 3,8% ante o ano passado. Em 2016, a cooperativa teve faturamento de R$ 3,8
bilhões.
Como o café emprega muitas pessoas e utiliza menos maquinário, o recolhimento pela receita
bruta, teoricamente, seria menor. Segundo a Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural),
"aqueles empregadores rurais que deixarem de recolher o Funrural, passarão a recolher o
INSS sobre a folha de salários, na alíquota de 23%, sendo 20% ao INSS e 3% ao RAT –
Riscos Ambientais do Trabalho. Quem não entrar com ação judicial permanece recolhendo
sobre a comercialização."
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Epamig difunde tecnologias para desenvolvimento da qualidade do café do Cerrado
Agência Minas
25/04/2017
Uma nova cultivar desenvolvida pela
Empresa de Pesquisa Agropecuária
de Minas Gerais (Epamig,), a MGS
Araponga 2, mais resistente e de
boa qualidade, é um dos destaques
da segunda edição do Encontro de
Inovação e Tecnologia para a
Cafeicultura no Cerrado Mineiro.
O evento será realizado no dia 27 de abril, no Campo Experimental de Patrocínio, numa
parceria entre a Epamig e a Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Fundaccer.
“É uma cultivar com características importantes para a cafeicultura do Cerrado Mineiro, como a
resistência a ferrugem, alta capacidade produtiva, boa qualidade da bebida, além de ser uma
planta com alto vigor”, explica o pesquisador da Epamig, Gladyston Rodrigues Carvalho.
Pesquisas realizadas pela Epamig, em parceria com a Federação dos Cafeicultores do
Cerrado, buscam identificar materiais genéticos de café mais adaptados para diferentes
microrregiões do Cerrado Mineiro.
Foram implantadas Unidades Demonstrativas em 29 propriedades para observar como esses
materiais se comportam em resistência a doenças, produtividade e qualidade de bebida. Foram
plantadas 12 cultivares em cada fazenda, sendo nove dessas desenvolvidas pela Epamig e
três de outras instituições.
A equipe técnica composta por pesquisadores e técnicos acompanha o tipo de manejo adotado
nas fazendas e faz o levantamento dos dados sobre o desenvolvimento de cada cultivar e sua
adaptação em cada propriedade.
Ao final do projeto, será possível identificar qual cultivar se adaptou melhor em cada
propriedade. Os resultados serão compartilhados com cerca de 4.500 produtores do Cerrado
mineiro, região que possui 55 municípios pertencentes à Denominação de Origem.
Na fazenda Santiago, em Patos de Minas, foi disponibilizado um hectare para a implantação do
experimento. De acordo com o administrador da propriedade, Lázaro Pedro da Silva (Gaspar),
que trabalha há quase 20 anos nesta atividade, a pesquisa da Epamig influenciou muito no
desenvolvimento da cafeicultura.
“As variedades estão mais resistentes às pragas e produzindo melhor. Estamos precisando de
chuva para que as cultivares do projeto se desenvolvam mais, porém mesmo nesta realidade
de seca, as plantas estão se desenvolvendo muito bem”, avalia o produtor.
Dos 370 hectares de café plantados na propriedade, no sistema sequeiro, 80 são da cultivar
Topázio, desenvolvida pela empresa. “É uma variedade que se adapta muito bem aqui, por
isso, ocupa a maior parte da fazenda”, comenta o administrador.
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O evento
O encontro de Patrocínio tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento da Região do
Cerrado Mineiro, através da integração da pesquisa e do setor produtivo, da geração de
conhecimento aplicado e inovador. Serão realizadas cinco estações de campo, com temas,
como nematoides, manejo de plantas daninhas, dentre outros.
Especialistas também irão falar sobre defeitos no café, mulheres no mercado de cafés de alta
qualidade e manejo de doenças e pragas. Um grande debate irá encerrar o evento, com a
participação de grandes nomes da cafeicultura, sobre os caminhos para a produção de cafés
de qualidade no Cerrado Mineiro.
A entrada no evento é gratuita, porém é necessário o pré-credenciamento. A relação dos locais
para inscrição está divulgada no site www.cerradomineiro.org/diadecampo. OO encontro tem o
apoio do Sebrae, Unicerp, Emater-MG e Consórcio Pesquisa Café, Inova Café. Veja aqui a
programação completa.
Procafé: finda uma era de política cafeeira com bons resultados
Fundação Procafé
25/04/2017
J.B. Matiello, J. Edgard P. Paiva e João Marcelo O. de Aguiar, engenheiro agrônomo,
engenheiro agrônomo e presidente e gerente executivo, respectivamente, da Fundação
Procafé
O estoque oficial de café no Brasil está esgotado. As
últimas sacas estão saindo. Chega ao fim uma era
de política cafeeira, onde era exercido, com
eficiência, o preço mínimo de garantia ao produtor,
que gerava aquisições e estocagem, sempre que
necessário.
Através dessa política, praticada pelo ex-IBC, os cafés estocados serviram ao ordenamento da
oferta, com reflexos nos preços ao produtor e na geração de divisas ao país. O estoque servia,
ainda, para dar segurança ao suprimento de café, aos mercados externo e interno, pois as
safras cafeeiras no Brasil obedecem a um ciclo bienal de produção, típico da cafeicultura a
pleno sol, sucedendo-se safras altas e baixas. Os problemas climáticos e as geadas frequentes
aumentavam o risco de perda de safras.
O estoque vai acabando, mas os resultados estão ficando. Ficam no aumento do consumo do
café, com o mercado brasileiro evoluindo muito desde a política de utilização dos estoques
excedentes no estímulo ao consumo no país. Em 1950 eram consumidos, internamente,
apenas cerca de 3 milhões de sacas/ano e duas décadas após, em 1970, com o subsídio de
cafés entregues às industrias, o volume consumido subiu para cerca de 8,0 milhões de sacas.
Com estímulos de marketing e de controles de qualidade adicionais, sobre aquela base
lançada, o consumo chega hoje a cerca de 20-21 milhões de sacas de café/ano, sendo o país
o segundo maior consumidor mundial do produto, um mercado significativo e exclusivo para os
cafeicultores brasileiros.
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Os resultados da política cafeeira da época do IBC ficam, também, através da nova
cafeicultura, implantada mediante o Plano de Renovação de Cafezais, o qual criou a base para
a transformação das lavouras de café no Brasil, antes com produtividade de 6-8 sacas por
hectare e com safras de 20-22 milhões de sacas/ano, para mais de 23 sacas/ha, atualmente.
Na época, em 1970, tinha-se cerca de 2,2 bilhões de pés de café, em cerca de 2,5 milhões de
hectares. Hoje são cerca de 7 bilhões em área semelhante, de 2,3 milhões de hectares, assim,
com aumento do stand de plantas por área, as safras subiram para, agora, o nível de 45-50
milhões de sacas/ano.
Este aumento e melhoria nas lavouras aconteceram mesmo tendo de superar os problemas de
baixa fertilidade dos solos, devido à expansão dos cafezais para regiões de cerrado e, ainda,
de suplantar as novas doenças e pragas, decorrentes de desequilíbrios, e ultrapassar os
períodos críticos de seca dos últimos anos.
Conta-se, agora, com lavouras modernas e produtivas, com boa qualidade dos cafés
produzidos. Em grande parte são cafezais com bom nível de mecanização, do plantio à colheita
e preparo, muitos com suporte em irrigação e explorados de forma empresarial. Novas
variedades, mais produtivas e resistentes, foram e vêm sendo introduzidas. Temos, assim, uma
lavoura mais competitiva.
A diversificação das regiões produtoras, que foi promovida pelo zoneamento climático do Plano
de Renovação de Cafezais, executado pelo ex-IBC, trouxe benefícios adicionais ao produtor e
ao país, pois reduziu o risco e ampliou a margem de segurança para as safras.
Ainda temos a evoluir, mas a boa herança, os ganhos obtidos – no campo socioeconômico e
no tecnológico –, não devem ser esquecidos, devem ser valorizados para embasar fases
futuras da política cafeeira.
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Melhores Cafés do Brasil: edição especial será lançada em Brasília
Tempo de Comunicação / Ascom Abic
25/04/2017
A Associação Brasileira da Indústria de Café -
ABIC lançará na quinta-feira (27), em Brasília, a
13ª Edição Especial dos Melhores Cafés do
Brasil. O evento será realizado a partir das 9h
no Royal Tulip Brasília Alvorada, durante café
da manhã que reunirá empresários, varejistas,
representantes do governo e demais agentes
do agronegócio. Na ocasião, a entidade
também homenageará os ministros Blairo
Maggi, do Ministério da Agricultura, Pecuária e
Abastecimento, e Marcos Pereira, do Ministério
da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, com
a Medalha Mérito Industrial do Café, em
reconhecimento à modernização que vêm
realizando em suas pastas, possibilitando o
melhor desempenho do agronegócio tanto no
mercado interno quanto externo.
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Essa seleção exclusiva dos melhores cafés do Brasil, que chega ao mercado em embalagens
diferenciadas e numeradas, é elaborada com os grãos dos lotes finalistas do 13º Concurso
Nacional ABIC de Qualidade do Café – Safra 2016 e foram adquiridos por torrefadoras e
cafeterias durante disputado leilão realizado em janeiro.
A estratégia de promover o Concurso Nacional, do qual participam apenas lotes finalistas dos
certames estaduais, seguido da Edição Especial, é mais uma ação da ABIC para o
fortalecimento do mercado consumidor a partir da oferta de cafés puros e de alta qualidade. É
uma ação que se soma ao pioneiro Selo de Pureza (que atualmente certifica 1.019 marcas), e
ao PQC – Programa de Qualidade do Café (que já conta com 700 marcas).
Todos esses projetos integram o Programa de Autorregulamentação da ABIC, um dos únicos
exemplos de monitoramento e controle dos produtos no mercado. O resultado tem sido o
crescimento consistente do consumo interno, que aumentou 150% nos últimos 15 anos, com o
café presente em 98,5% dos lares brasileiros. Em 2016 foram industrializados 21,2 milhões de
sacas, com um consumo de 84 litros de café por habitante/ano.
Os campeões
A 13ª Edição Especial dos Melhores Cafés do Brasil é integrada por 12 marcas: Barisly Café
(SP), Bomblend Cafés (SC), Café do Guri (Algaborro, Chile), Café do Moço (PR), Café
Rancheiro (GO), Duetto Café (PR), Grão Café (SP), Grupo 2 Irmãos (PR), Il Barista Cafés
Especiais (SP), Jardins Café (PR), Mazzi Café/Café Baronesa (PR), San Babila Café (SP) e
Villa Café (MG). Esses cafés estarão à disposição dos consumidores em supermercados e
lojas gourmet e também em portais de e-commerce e nos próprios sites das empresas
participantes.
O Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café, disputados por lotes produzidos no Paraná,
São Paulo, Espírito Santo e Bahia, teve como produtor campeão o cafeicultor José Alexandre
Abreu de Lacerda. O seu microlote produzido no Sítio Pedra Menina, no município capixaba
Dores do Rio Preto, obteve a nota final de 8,60 pontos (em uma escala de 0 a 10), resultado da
soma da pontuação obtida nos júris Técnico e Popular e no quesito Sustentabilidade.
Já no leilão dos lotes finalistas, o Grupo Café do Moço, do Paraná, foi campeão nas três
categorias: Diamante (maior investimento em qualidade), Ouro (maior valor pago por saca e
compra mínima de 4 sacas) e Especial (maior lance por saca na categoria Microlote).
Tanto o produtor José Alexandre Abreu de Lacerda e Leo Moço e Estela Cotes, do Grupo Leo
Moço, estarão presentes no evento.
Uganda: exportação de café aumenta 65% ante março de 2016
Agência Estado
25/04/2017
As exportações de café de Uganda aumentaram 65% em março ante igual período do ano
anterior. De acordo com o órgão estatal Autoridade para Desenvolvimento do Café, o
crescimento aconteceu porque mais plantas entraram em fase de produção.
As remessas do maior exportador africano do grão chegaram a 409.916 sacas de 60 quilos.
Em igual mês da última temporada, o volume tinha chegado a 247.798 sacas.
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Os números levaram as exportações totais acumuladas para 2,25 milhões de sacas desde o
início da safra 2016/17, em outubro, o que representa um aumento de 35% em relação ao
período correspondente anterior.
As exportações do mês foram as maiores em volume desde dezembro. A receita com
exportações do país subiu 69%, para US$ 273 milhões, impulsionada tanto pelo maior volume
quanto pela melhora dos preços globais.
O país africano, que exporta principalmente a variedade robusta, tem se beneficiado com a
recuperação de preços em meio às preocupações com a oferta do Brasil e da Ásia.
No entanto, depois de subir ao maior nível em cinco anos e meio, em janeiro, os preços de
robusta permaneceram praticamente estáveis em fevereiro e março devido a fortes
exportações de produtores asiáticos, segundo a Organização Internacional do Café (OIC).
De acordo com autoridades, preços mais altos estão convencendo os agricultores de Uganda a
liberar parte dos estoques da última temporada, impulsionando as exportações. Para a
temporada 2016/17, as exportações de café de Uganda estão projetadas para chegar a 3,8
milhões de sacas, ante 3,32 milhões da temporada anterior. Fonte: Dow Jones Newswires
Novo tipo de ferrugem de café surge em Honduras
CaféPoint
25/04/2017
Thais Fernandes
No início deste mês o presidente do Instituto Hondurenho de Café (Ihcafé),
Asterio Reyes Hernández, fez um comunicado oficial sobre o surgimento de um
novo tipo de ferrugem do café. A entidade reuniu autoridades e imprensa para a
fala. “O novo tipo de ferrugem afeta variedades que considerávamos resistentes
como lempira, café 90 e parainema. Ela atravessou as barreiras de resistência
nacional. Esse novo tipo de ferrugem foi detectado no departamento de
Olancho, mais especificamente, em primeira instância, no município de Campamento. Agora, já
está presente na maioria dos departamentos produtores de café de Honduras, que são 15 e já
temos sua presença em mais de 50%”, afirmou Hernández.
Segundo o Ihcafé, a nova ferrugem, como a anterior, propaga-se muito rapidamente, pelo ar,
pelas pessoas, pelo trânsito de veículos. No país, 95% da cafeicultura está nas mãos de
pequenos produtores de café, com uma extensão de aproximadamente menos de cinco
hectares. “Uma das vantagens de estar nas mãos de pequenos produtores é que pode facilitar
o controle desse fungo em suas pequenas parcelas de produção de café. No entanto, esses
produtores são os que mais necessitam de um financiamento oportuno, de recursos disponíveis
e devem ter acesso direto a isso”, prosseguiu o presidente.
Hernández argumentou que o problema dos cafeicultores torna-se uma questão nacional dada
a importância econômica do setor. “Mas o mais importante é o papel social, já que estamos
falando de mais de 130 mil famílias que dependem da cafeicultura. Se consideramos uma
média de 5 pessoas por família, estamos falando de mais de 600 mil pessoas. Está em 15
departamentos em mais de 200 municípios a presença da cultura do café”, completa.
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COMBATE
Para enfrentar a nova praga, Hernández pediu a ajuda de cada setor entre produtores,
instituições ligadas ao café e o governo. “Para enfrentar essa situação, precisamos de
financiamento oportuno, de recursos econômicos disponíveis e que possamos ter um inventário
de insumos para podermos proporcionar oportunamente aos produtores de café”.
Segundo o Ihcafé, o impacto da ferrugem ocorrida anteriormente já havia afetado os lucros do
setor, que ficou com compromissos atrasados. “Outro problema são os preços instáveis do café
no mercado internacional, a falta de disponibilidade do produto”. Segundo Hernández, a
comercialização de café está praticamente paralisada nos últimos dias, e os cafezais está em
pleno corte nas partes altas da cafeicultura hondurenha, que é onde está o melhor café.
“Com isso, não queremos provocar ou gerar um grande alarme, como dizer que a cafeicultura
desaparecerá, mas sim, dizer que estamos atuando para reagir, porque se não atuarmos
oportunamente, a tempo, teremos uma grande porcentagem da cafeicultura afetada. Há
porcentagem que não podemos passar e estamos falando de 6%. Para administrar esse 6%
implica financiamento, capacitações, dias de campo, disponibilidade de recursos para os
produtores de café. Se não fizermos isso, poderá ocorrer um enorme dano para a cafeicultura
hondurenha. Ainda não temos os cálculos dos danos, porque estamos esperando o término da
colheita. Lá pelo mês de junho saberemos como estão as fazendas”, finalizou o presidente do
Ihcafé.

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  • 1. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck CLIPPING – 25/04/2017 Acesse: www.cncafe.com.br CNC orienta que produtores não abram novas lavouras de café no Brasil CaféPoint 25/04/2017 Thais Fernandes Depois de reiteradas informações sobre a crise hídrica capixaba e o aperto no fornecimento de café interno no Brasil, o mercado externo parece já ter precificado o impacto dos acontecimentos no maior país produtor do mundo. No início de abril, a Organização Internacional do Café (OIC) avaliou que com estoques cada vez maiores nos países importadores e perspectivas favoráveis para a safra de 2017/2018, no Brasil principalmente, abrandaram um pouco as preocupações com a oferta. A OIC pontou, ainda, que “esse panorama, combinado com perspectivas cada vez mais positivas para a safra 2017/2018, indica que não haverá uma inversão do declínio gradual dos preços no mercado observado no presente momento”. O dado refletiu no posicionamento do Conselho Nacional do Café (CNC), que teme a queda de preços contínua nos próximos meses. (+ Robusta recua mais de 5% em abril, reporta Cepea) Um dos escritórios de maior renome do país, o Escritório Carvalhaes, também se posicionou sobre a queda recente nos preços do café. “Ainda esta semana uma liderança das indústrias brasileiras de torrefação declarou que o abastecimento de café verde para o setor é crítico. O abastecimento é crítico, mas os preços caem”. RENOVAÇÃO DO PARQUE CAFEEIRO Em seu Balanço Semanal, o CNC reprovou “em pleno início da colheita de robusta e às vésperas dos trabalhos de cata do arábica, o crescimento da instalação de viveiros de mudas de café e a preparação do solo para novos plantios”. Para a entidade, o fato é extremamente preocupante, uma vez que vai na contramão das sinalizações do mercado mundial e acabará por ocasionar a expansão da área e o aumento desregrado da produção. O texto foi divulgado na última quinta-feira (20/4) e nele o CNC afirma que “a renovação do parque cafeeiro precisa e deve ser feita com sensatez, com a revitalização das lavouras antigas em áreas já destinadas ao cultivo do fruto e não com a abertura de novas lavouras”. O objetivo é não estimular excesso de oferta e, consequentemente, aviltamento dos preços. O CNC afirmou que está desenvolvendo um projeto de renovação do cinturão produtor que permita que as safras futuras atendam à crescente demanda, mas de maneira sustentável através do aumento da produtividade, que se dará por meio do plantio, em espaçamentos melhores, de novas variedades mais resistentes a pragas e doenças, mais produtivas e precoces, rendendo colheita a partir do segundo ano. Os próximos passos desse projeto, de acordo com o CNC, devem envolver visitas a campo para contatos com nossas cooperativas e suas diretorias, de forma que identifiquemos as principais necessidades e as áreas que precisam de renovação de maneira mais pontual. A
  • 2. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck orientação do CNC é que a renovação deve ser feita de forma escalonada, não ocasionando impactos substanciais nas safras e nos preços, que atualmente se encontram nos mesmos níveis praticados em 1982. Cooxupé comemora 60 anos de atividade e 85 anos de cooperativismo regional Ascom Cooxupé 25/04/2017 Referência na cafeicultura brasileira, a Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé comemora em 2017 os seus 60 anos de atividades voltadas para o café e, também, 85 anos de cooperativismo regional. Representando 14,48% da produção nacional e 20,64% de Minas Gerais (considerando dados de 2016), a Cooxupé é hoje reconhecida mundialmente como uma empresa de credibilidade na comercialização de café de qualidade tipo arábica. A Cooxupé celebra os seus 60 anos de atividades com uma trajetória de crescimento constante, superando a cada ano suas metas e objetivos. Em 2016, a cooperativa recebeu 6.28 milhões de sacas, embarcando para os mercados interno e externo 5,82 mi. Somente para o mercado internacional 3,9 mi foram enviadas para 49 países em cinco continentes. Entre os consumidores estão Alemanha, Argentina, Bélgica, Canadá, Espanha, Estados Unidos, Itália, Japão, Suécia, entre outros. As exportações correspondem a 80% das atividades da Cooxupé. Para isso, a cooperativa mantém em Santos (SP) um escritório exclusivo para esta atividade. A qualidade do café – natural e cereja descascado – produzido pelos mais de 13,4 mil cooperados vem de mais de 200 municípios do Sul de Minas Gerais, do Cerrado mineiro e do Vale do Rio Pardo (ou a Média Mogiana paulista), sendo áreas do Brasil reconhecidas pela produção de cafés finos e que já se destacam na preferência do mercado internacional. O café da cooperativa vem com valor agregado por integrar programas de sustentabilidade e de certificações – como Nespresso AAA™, C.A.F.E Practices, 4C, Rainforest Alliance, UTZ, entre outros - atendendo amplamente as demandas globais, entre elas a garantia de qualidade, procedência e rastreabilidade do café produzido em sua área de ação. Para isso, a cooperativa mantém investimentos permanentes para a modernização de sua estrutura que, atualmente, inclui armazenagem para 6,3 milhões de sacas de café; laboratórios de controle de qualidade e análise de folha e solo; um Centro próprio de Distribuição e cinco unidades industriais responsáveis pelo preparo de 22 mil sacas de café por dia, como o Complexo Industrial Japy, empreendimento inovador que revolucionou a logística da cadeia produtiva do café e que conferiu à Cooxupé o pioneirismo da granelização. Atualmente, os cooperados entregam seus cafés a granel, benefício que trouxe mais competitividade, economia e qualidade de vida dentro e fora das lavouras.
  • 3. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck O presidente da Cooxupé, Carlos Alberto Paulino da Costa, comemora a trajetória sólida que fez da Cooxupé uma cooperativa reconhecida internacionalmente por sua credibilidade. “Trabalhamos seriamente para levar aos consumidores de café um produto de qualidade e de procedência. Hoje colhemos bons resultados que apontam o crescimento constante da cooperativa em termos de produção, recebimento, preparo e exportação do café. Por vários anos consecutivos somos líder do País no ranking das exportações, de acordo com o Cecafé. Nossa participação no mercado externo, assim como o aumento de 27% em 2016 no mercado interno, demonstra a relação de confiança entre nossa empresa e os consumidores”, destaca. Sustentabilidade na cadeia produtiva do café Resultados obtidos com o AgBalanceTM, metodologia desenvolvida pela BASF e pela Fundação Espaço ECO (FEE ®), apontam que a cadeia produtiva da Cooxupé é sustentável. As melhorias realizadas pela cooperativa em sua indústria apresentaram uma economia de energia equivalente ao consumo anual de 34.500 domicílios. Em termos de emissões evitadas de CO2, a redução foi equivalente a 1.850 caminhões de 14 toneladas indo e voltando de Guaxupé (MG) até ao Porto de Santos (SP). Além desse estudo, a cooperativa trabalha a sustentabilidade junto aos seus produtores constantemente ao longo do ano, por meio de programas e eventos próprios desenvolvidos pelo Departamento de Desenvolvimento Técnico. Por meio deste setor, a Cooxupé presta assistência aos seus produtores, auxiliando-os sobre as boas práticas agrícolas no campo, as necessidades de suas lavouras, as soluções ideias a serem adotadas, entre outros assuntos que envolvem mais qualidade na produção e de vida às famílias cafeicultoras. Evento discute qualidade e sustentabilidade Organizado pela Cooxupé, BASF, ABAG (Associação Brasileira do Agronegócio) e Sistema OCESP, o evento “Café Brasileiro: Sustentabilidade e Qualidade” abre as comemorações da cooperativa de Minas Gerais, apresentando ao público como é a realidade da produção de café no Brasil, a sustentabilidade praticada, a qualidade e a competitividade do café brasileiro. Histórico Cooxupé Fundada em 1932 como cooperativa agrícola de crédito e transformada na Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé no ano de 1957, quando iniciou as atividades de recebimento, processamento e comercialização de café, a Cooxupé faz parte da história da cafeicultura brasileira e avança a passos largos, fazendo com que o seu café verde vá muito além da fronteira nacional. A sede da cooperativa está instalada no município mineiro em Guaxupé, onde também está situado o Complexo Industrial Japy. Principais diferenciais - Os cafés da Cooxupé têm garantia de total rastreabilidade, quanto à origem e até mesmo os insumos utilizados nas lavouras. Para isso, os processos de tecnologia da informação da cooperativa recebem investimentos permanentemente. - Liquidez diária: a Cooxupé utiliza ferramentas e recursos disponíveis no mercado futuro para garantir liquidez aos negócios; - Os colaboradores participam de treinamentos constantes para garantir os melhores serviços; - Torrefação própria com produção mensal de mais de 1.000 tonelada; - Laboratórios próprios para o Controle de Qualidade do café e Análise foliar e de solo. - NEA: Palco da sustentabilidade, onde o meio ambiente é o protagonista, o Núcleo de Educação Ambiental da Cooxupé atende alunos e professores da rede pública, trabalhando temáticas ambientais e sustentabilidade. O Núcleo já recebeu mais de 6 mil estudantes de 100
  • 4. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck escolas públicas e privadas, de municípios da região de ação da cooperativa. O NEA ainda doou 35 mudas de árvores nativas para cooperados e outros produtores, além de cultivar mais de 70 espécies em seu viveiro. Funrural: Cooxupé tranquiliza cafeicultores cooperados sobre possibilidade de multa Notícias Agrícolas 25/04/2017 Jhonatas Simião (Colaboração de Giovanni Lorenzon) O presidente da Cooxupé (Cooperativa Regional de Cafeicultores em Guaxupé), Carlos Paulino, tranquilizou nesta segunda-feira (24) os produtores cooperados de café sobre a possibilidade de cobrança de multas do tributo devido, conforme orientou em comunicado a Receita Federal. Paulino acredita ainda que o órgão se antecipou na divulgação da informação. "Acredito que essa divulgação foi precipitada uma vez que o acordão do STF não foi publicado. Porém, para os nossos cooperados não deve haver nenhum problema. Descontamos e recolhemos junto à Receita, portanto eles podem dormir tranquilos", disse o presidente da maior cooperativa do mundo. A Receita Federal emitiu comunicado nesta segunda alertando produtores sobre possibilidade de pagamento de multa, caso não regularizem débitos. "A Receita Federal orienta os contribuintes com ações judiciais em curso, ou que aproveitaram ações judiciais impetradas pelos seus sindicatos ou associações, a adotarem os procedimentos descritos nos quadros anexos, para regularização dos débitos de forma a evitar o lançamento de multas", diz um trecho do documento. Em caso de perdão da dívida, a Cooxupé verá os métodos para ter os valores já pagos. "Se houver perdão, nosso departamento jurídico vai estudar o caso, e pedir restituição do que foi pago. Mas acho essa situação difícil de acontecer", disse Paulino. A Cooxupé prevê vendas de 5,6 milhões de sacas de 60 kg em 2017, ano de safra mais baixa de café do Brasil, com uma queda de 3,8% ante o ano passado. Em 2016, a cooperativa teve faturamento de R$ 3,8 bilhões. Como o café emprega muitas pessoas e utiliza menos maquinário, o recolhimento pela receita bruta, teoricamente, seria menor. Segundo a Senar (Serviço Nacional de Aprendizagem Rural), "aqueles empregadores rurais que deixarem de recolher o Funrural, passarão a recolher o INSS sobre a folha de salários, na alíquota de 23%, sendo 20% ao INSS e 3% ao RAT – Riscos Ambientais do Trabalho. Quem não entrar com ação judicial permanece recolhendo sobre a comercialização."
  • 5. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Epamig difunde tecnologias para desenvolvimento da qualidade do café do Cerrado Agência Minas 25/04/2017 Uma nova cultivar desenvolvida pela Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig,), a MGS Araponga 2, mais resistente e de boa qualidade, é um dos destaques da segunda edição do Encontro de Inovação e Tecnologia para a Cafeicultura no Cerrado Mineiro. O evento será realizado no dia 27 de abril, no Campo Experimental de Patrocínio, numa parceria entre a Epamig e a Federação dos Cafeicultores do Cerrado, Fundaccer. “É uma cultivar com características importantes para a cafeicultura do Cerrado Mineiro, como a resistência a ferrugem, alta capacidade produtiva, boa qualidade da bebida, além de ser uma planta com alto vigor”, explica o pesquisador da Epamig, Gladyston Rodrigues Carvalho. Pesquisas realizadas pela Epamig, em parceria com a Federação dos Cafeicultores do Cerrado, buscam identificar materiais genéticos de café mais adaptados para diferentes microrregiões do Cerrado Mineiro. Foram implantadas Unidades Demonstrativas em 29 propriedades para observar como esses materiais se comportam em resistência a doenças, produtividade e qualidade de bebida. Foram plantadas 12 cultivares em cada fazenda, sendo nove dessas desenvolvidas pela Epamig e três de outras instituições. A equipe técnica composta por pesquisadores e técnicos acompanha o tipo de manejo adotado nas fazendas e faz o levantamento dos dados sobre o desenvolvimento de cada cultivar e sua adaptação em cada propriedade. Ao final do projeto, será possível identificar qual cultivar se adaptou melhor em cada propriedade. Os resultados serão compartilhados com cerca de 4.500 produtores do Cerrado mineiro, região que possui 55 municípios pertencentes à Denominação de Origem. Na fazenda Santiago, em Patos de Minas, foi disponibilizado um hectare para a implantação do experimento. De acordo com o administrador da propriedade, Lázaro Pedro da Silva (Gaspar), que trabalha há quase 20 anos nesta atividade, a pesquisa da Epamig influenciou muito no desenvolvimento da cafeicultura. “As variedades estão mais resistentes às pragas e produzindo melhor. Estamos precisando de chuva para que as cultivares do projeto se desenvolvam mais, porém mesmo nesta realidade de seca, as plantas estão se desenvolvendo muito bem”, avalia o produtor. Dos 370 hectares de café plantados na propriedade, no sistema sequeiro, 80 são da cultivar Topázio, desenvolvida pela empresa. “É uma variedade que se adapta muito bem aqui, por isso, ocupa a maior parte da fazenda”, comenta o administrador.
  • 6. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck O evento O encontro de Patrocínio tem como objetivo contribuir para o desenvolvimento da Região do Cerrado Mineiro, através da integração da pesquisa e do setor produtivo, da geração de conhecimento aplicado e inovador. Serão realizadas cinco estações de campo, com temas, como nematoides, manejo de plantas daninhas, dentre outros. Especialistas também irão falar sobre defeitos no café, mulheres no mercado de cafés de alta qualidade e manejo de doenças e pragas. Um grande debate irá encerrar o evento, com a participação de grandes nomes da cafeicultura, sobre os caminhos para a produção de cafés de qualidade no Cerrado Mineiro. A entrada no evento é gratuita, porém é necessário o pré-credenciamento. A relação dos locais para inscrição está divulgada no site www.cerradomineiro.org/diadecampo. OO encontro tem o apoio do Sebrae, Unicerp, Emater-MG e Consórcio Pesquisa Café, Inova Café. Veja aqui a programação completa. Procafé: finda uma era de política cafeeira com bons resultados Fundação Procafé 25/04/2017 J.B. Matiello, J. Edgard P. Paiva e João Marcelo O. de Aguiar, engenheiro agrônomo, engenheiro agrônomo e presidente e gerente executivo, respectivamente, da Fundação Procafé O estoque oficial de café no Brasil está esgotado. As últimas sacas estão saindo. Chega ao fim uma era de política cafeeira, onde era exercido, com eficiência, o preço mínimo de garantia ao produtor, que gerava aquisições e estocagem, sempre que necessário. Através dessa política, praticada pelo ex-IBC, os cafés estocados serviram ao ordenamento da oferta, com reflexos nos preços ao produtor e na geração de divisas ao país. O estoque servia, ainda, para dar segurança ao suprimento de café, aos mercados externo e interno, pois as safras cafeeiras no Brasil obedecem a um ciclo bienal de produção, típico da cafeicultura a pleno sol, sucedendo-se safras altas e baixas. Os problemas climáticos e as geadas frequentes aumentavam o risco de perda de safras. O estoque vai acabando, mas os resultados estão ficando. Ficam no aumento do consumo do café, com o mercado brasileiro evoluindo muito desde a política de utilização dos estoques excedentes no estímulo ao consumo no país. Em 1950 eram consumidos, internamente, apenas cerca de 3 milhões de sacas/ano e duas décadas após, em 1970, com o subsídio de cafés entregues às industrias, o volume consumido subiu para cerca de 8,0 milhões de sacas. Com estímulos de marketing e de controles de qualidade adicionais, sobre aquela base lançada, o consumo chega hoje a cerca de 20-21 milhões de sacas de café/ano, sendo o país o segundo maior consumidor mundial do produto, um mercado significativo e exclusivo para os cafeicultores brasileiros.
  • 7. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Os resultados da política cafeeira da época do IBC ficam, também, através da nova cafeicultura, implantada mediante o Plano de Renovação de Cafezais, o qual criou a base para a transformação das lavouras de café no Brasil, antes com produtividade de 6-8 sacas por hectare e com safras de 20-22 milhões de sacas/ano, para mais de 23 sacas/ha, atualmente. Na época, em 1970, tinha-se cerca de 2,2 bilhões de pés de café, em cerca de 2,5 milhões de hectares. Hoje são cerca de 7 bilhões em área semelhante, de 2,3 milhões de hectares, assim, com aumento do stand de plantas por área, as safras subiram para, agora, o nível de 45-50 milhões de sacas/ano. Este aumento e melhoria nas lavouras aconteceram mesmo tendo de superar os problemas de baixa fertilidade dos solos, devido à expansão dos cafezais para regiões de cerrado e, ainda, de suplantar as novas doenças e pragas, decorrentes de desequilíbrios, e ultrapassar os períodos críticos de seca dos últimos anos. Conta-se, agora, com lavouras modernas e produtivas, com boa qualidade dos cafés produzidos. Em grande parte são cafezais com bom nível de mecanização, do plantio à colheita e preparo, muitos com suporte em irrigação e explorados de forma empresarial. Novas variedades, mais produtivas e resistentes, foram e vêm sendo introduzidas. Temos, assim, uma lavoura mais competitiva. A diversificação das regiões produtoras, que foi promovida pelo zoneamento climático do Plano de Renovação de Cafezais, executado pelo ex-IBC, trouxe benefícios adicionais ao produtor e ao país, pois reduziu o risco e ampliou a margem de segurança para as safras. Ainda temos a evoluir, mas a boa herança, os ganhos obtidos – no campo socioeconômico e no tecnológico –, não devem ser esquecidos, devem ser valorizados para embasar fases futuras da política cafeeira.
  • 8. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Melhores Cafés do Brasil: edição especial será lançada em Brasília Tempo de Comunicação / Ascom Abic 25/04/2017 A Associação Brasileira da Indústria de Café - ABIC lançará na quinta-feira (27), em Brasília, a 13ª Edição Especial dos Melhores Cafés do Brasil. O evento será realizado a partir das 9h no Royal Tulip Brasília Alvorada, durante café da manhã que reunirá empresários, varejistas, representantes do governo e demais agentes do agronegócio. Na ocasião, a entidade também homenageará os ministros Blairo Maggi, do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, e Marcos Pereira, do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, com a Medalha Mérito Industrial do Café, em reconhecimento à modernização que vêm realizando em suas pastas, possibilitando o melhor desempenho do agronegócio tanto no mercado interno quanto externo.
  • 9. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Essa seleção exclusiva dos melhores cafés do Brasil, que chega ao mercado em embalagens diferenciadas e numeradas, é elaborada com os grãos dos lotes finalistas do 13º Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café – Safra 2016 e foram adquiridos por torrefadoras e cafeterias durante disputado leilão realizado em janeiro. A estratégia de promover o Concurso Nacional, do qual participam apenas lotes finalistas dos certames estaduais, seguido da Edição Especial, é mais uma ação da ABIC para o fortalecimento do mercado consumidor a partir da oferta de cafés puros e de alta qualidade. É uma ação que se soma ao pioneiro Selo de Pureza (que atualmente certifica 1.019 marcas), e ao PQC – Programa de Qualidade do Café (que já conta com 700 marcas). Todos esses projetos integram o Programa de Autorregulamentação da ABIC, um dos únicos exemplos de monitoramento e controle dos produtos no mercado. O resultado tem sido o crescimento consistente do consumo interno, que aumentou 150% nos últimos 15 anos, com o café presente em 98,5% dos lares brasileiros. Em 2016 foram industrializados 21,2 milhões de sacas, com um consumo de 84 litros de café por habitante/ano. Os campeões A 13ª Edição Especial dos Melhores Cafés do Brasil é integrada por 12 marcas: Barisly Café (SP), Bomblend Cafés (SC), Café do Guri (Algaborro, Chile), Café do Moço (PR), Café Rancheiro (GO), Duetto Café (PR), Grão Café (SP), Grupo 2 Irmãos (PR), Il Barista Cafés Especiais (SP), Jardins Café (PR), Mazzi Café/Café Baronesa (PR), San Babila Café (SP) e Villa Café (MG). Esses cafés estarão à disposição dos consumidores em supermercados e lojas gourmet e também em portais de e-commerce e nos próprios sites das empresas participantes. O Concurso Nacional ABIC de Qualidade do Café, disputados por lotes produzidos no Paraná, São Paulo, Espírito Santo e Bahia, teve como produtor campeão o cafeicultor José Alexandre Abreu de Lacerda. O seu microlote produzido no Sítio Pedra Menina, no município capixaba Dores do Rio Preto, obteve a nota final de 8,60 pontos (em uma escala de 0 a 10), resultado da soma da pontuação obtida nos júris Técnico e Popular e no quesito Sustentabilidade. Já no leilão dos lotes finalistas, o Grupo Café do Moço, do Paraná, foi campeão nas três categorias: Diamante (maior investimento em qualidade), Ouro (maior valor pago por saca e compra mínima de 4 sacas) e Especial (maior lance por saca na categoria Microlote). Tanto o produtor José Alexandre Abreu de Lacerda e Leo Moço e Estela Cotes, do Grupo Leo Moço, estarão presentes no evento. Uganda: exportação de café aumenta 65% ante março de 2016 Agência Estado 25/04/2017 As exportações de café de Uganda aumentaram 65% em março ante igual período do ano anterior. De acordo com o órgão estatal Autoridade para Desenvolvimento do Café, o crescimento aconteceu porque mais plantas entraram em fase de produção. As remessas do maior exportador africano do grão chegaram a 409.916 sacas de 60 quilos. Em igual mês da última temporada, o volume tinha chegado a 247.798 sacas.
  • 10. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck Os números levaram as exportações totais acumuladas para 2,25 milhões de sacas desde o início da safra 2016/17, em outubro, o que representa um aumento de 35% em relação ao período correspondente anterior. As exportações do mês foram as maiores em volume desde dezembro. A receita com exportações do país subiu 69%, para US$ 273 milhões, impulsionada tanto pelo maior volume quanto pela melhora dos preços globais. O país africano, que exporta principalmente a variedade robusta, tem se beneficiado com a recuperação de preços em meio às preocupações com a oferta do Brasil e da Ásia. No entanto, depois de subir ao maior nível em cinco anos e meio, em janeiro, os preços de robusta permaneceram praticamente estáveis em fevereiro e março devido a fortes exportações de produtores asiáticos, segundo a Organização Internacional do Café (OIC). De acordo com autoridades, preços mais altos estão convencendo os agricultores de Uganda a liberar parte dos estoques da última temporada, impulsionando as exportações. Para a temporada 2016/17, as exportações de café de Uganda estão projetadas para chegar a 3,8 milhões de sacas, ante 3,32 milhões da temporada anterior. Fonte: Dow Jones Newswires Novo tipo de ferrugem de café surge em Honduras CaféPoint 25/04/2017 Thais Fernandes No início deste mês o presidente do Instituto Hondurenho de Café (Ihcafé), Asterio Reyes Hernández, fez um comunicado oficial sobre o surgimento de um novo tipo de ferrugem do café. A entidade reuniu autoridades e imprensa para a fala. “O novo tipo de ferrugem afeta variedades que considerávamos resistentes como lempira, café 90 e parainema. Ela atravessou as barreiras de resistência nacional. Esse novo tipo de ferrugem foi detectado no departamento de Olancho, mais especificamente, em primeira instância, no município de Campamento. Agora, já está presente na maioria dos departamentos produtores de café de Honduras, que são 15 e já temos sua presença em mais de 50%”, afirmou Hernández. Segundo o Ihcafé, a nova ferrugem, como a anterior, propaga-se muito rapidamente, pelo ar, pelas pessoas, pelo trânsito de veículos. No país, 95% da cafeicultura está nas mãos de pequenos produtores de café, com uma extensão de aproximadamente menos de cinco hectares. “Uma das vantagens de estar nas mãos de pequenos produtores é que pode facilitar o controle desse fungo em suas pequenas parcelas de produção de café. No entanto, esses produtores são os que mais necessitam de um financiamento oportuno, de recursos disponíveis e devem ter acesso direto a isso”, prosseguiu o presidente. Hernández argumentou que o problema dos cafeicultores torna-se uma questão nacional dada a importância econômica do setor. “Mas o mais importante é o papel social, já que estamos falando de mais de 130 mil famílias que dependem da cafeicultura. Se consideramos uma média de 5 pessoas por família, estamos falando de mais de 600 mil pessoas. Está em 15 departamentos em mais de 200 municípios a presença da cultura do café”, completa.
  • 11. Conselho Nacional do Café – CNC SCN Quadra 01, Bl. “C”, Ed. Brasília Trade Center, 11º andar, sala 1.101 - CEP 70711-902 – Brasília (DF) Assessoria de Comunicação: (61) 3226-2269 / 8114-6632 E-mail: imprensa@cncafe.com.br / www.twitter.com/pauloandreck COMBATE Para enfrentar a nova praga, Hernández pediu a ajuda de cada setor entre produtores, instituições ligadas ao café e o governo. “Para enfrentar essa situação, precisamos de financiamento oportuno, de recursos econômicos disponíveis e que possamos ter um inventário de insumos para podermos proporcionar oportunamente aos produtores de café”. Segundo o Ihcafé, o impacto da ferrugem ocorrida anteriormente já havia afetado os lucros do setor, que ficou com compromissos atrasados. “Outro problema são os preços instáveis do café no mercado internacional, a falta de disponibilidade do produto”. Segundo Hernández, a comercialização de café está praticamente paralisada nos últimos dias, e os cafezais está em pleno corte nas partes altas da cafeicultura hondurenha, que é onde está o melhor café. “Com isso, não queremos provocar ou gerar um grande alarme, como dizer que a cafeicultura desaparecerá, mas sim, dizer que estamos atuando para reagir, porque se não atuarmos oportunamente, a tempo, teremos uma grande porcentagem da cafeicultura afetada. Há porcentagem que não podemos passar e estamos falando de 6%. Para administrar esse 6% implica financiamento, capacitações, dias de campo, disponibilidade de recursos para os produtores de café. Se não fizermos isso, poderá ocorrer um enorme dano para a cafeicultura hondurenha. Ainda não temos os cálculos dos danos, porque estamos esperando o término da colheita. Lá pelo mês de junho saberemos como estão as fazendas”, finalizou o presidente do Ihcafé.