O documento discute os nativos digitais versus imigrantes digitais, o uso de computadores como ferramenta versus instrumento na educação, e exemplos de sucesso e fracasso no uso de tecnologia em escolas, como a produção de conteúdo versus memorização.
4. Os nativos digitais
Nativos digitais são aqueles que cresceram cercados por tecnologias
digitais. Para eles, a tecnologia analógica do século 20 – como câmeras de
vídeo, telefones com fio, informação não conectada (livros, por exemplo),
internet discada – é velha. Os nativos digitais cresceram com a tecnologia
digital e usaram isso brincando, por isso não têm medo dela, a veem como
um aliado.
(PRENSKY, Marc)
5. Os imigrantes digitais
Os imigrantes digitais são os que chegaram à tecnologia digital mais
tarde na vida e, por isso, precisaram se adaptar. Muitos têm
dificuldade em deixar antigos métodos para trás. Exemplos disso são
imprimir e-mails ou não usar a internet como primeira fonte de
informação. A distinção é mais cultural e de atitude.
(PRENSKY, Marc)
7. Para Levy (1993) o uso do computador como
ferramenta é a abordagem que dá mais sentido
ao uso do computador na educação, pois auxilia
o aluno no processo de aprendizagem e tal
recurso é concebido como instrumento pelo
qual o aluno desenvolve alguma coisa, onde a
aprendizagem significativa ocorre, pois o
mesmo estará executando uma tarefa por meio
do computador.
8. A Tecnologia na Escola
Esse, certamente, é o maior desafio para a introdução
do computador na educação. Isso implica numa
mudança de postura dos membros do sistema
educacional e na formação dos administradores e
professores. Essas mudanças são causadoras de
fobias, incertezas e, portanto, de rejeição do
desconhecido. Vencer essas barreiras certamente não
será fácil porém, se isso acontecer, teremos benefícios
tanto de ordem pessoal quanto de qualidade do
trabalho educacional. Caso contrário, a escola
continuará no século XVIII.
VALENTE, José Armando
9. Os alunos estão prontos para a multimídia, os professores,
em geral, não. Os professores sentem cada vez mais claro o
descompasso no domínio das tecnologias e, em geral,
tentam segurar o máximo que podem, fazendo pequenas
concessões, sem mudar o essencial. Creio que muitos
professores têm medo de revelar sua dificuldade diante do
aluno. Por isso e pelo hábito mantêm uma estrutura
repressiva, controladora, repetidora. Os professores
percebem que precisam mudar, mas não sabem bem como
fazê-lo.
MORAN, José Manuel
10. Os professauros e a tecnologia
● A Logizomecanofobia - “Eu não preciso
disso, estou no magistério há mais de 20 anos
e nunca precisei, não vou entrar nessa sala!”
● As Alergias - No inverno: “Tem como você
segurar a turma aí pra mim no laboratório?
Sabe o que é, eu tenho alergia ao ar
condicionado.”
● No verão (o mesmo professor do inverno):
“Marca um horário aí pra minha turma, está
muito calor, queremos ficar no geladinho do ar
condicionado.”
11. Exemplos de fracassos no uso da
tecnologia nas escolas
● Tabuada;
● Digitação de trechos de livros;
● Treino de adjetivos.
12. Exemplos de sucesso no uso da
tecnologia nas escolas
● Objetos de aprendizagem dinâmicos para o
treino das operações matemáticas e
competições saudáveis no laboratório.
13. ● Hipertextos e Wikis que explorem a
construção do aluno e não somente a
reprodução de conteúdos já prontos.
● Valorização da produção individual e coletiva,
explorando os sentidos por meio das
multimídias.
Exemplos de sucesso no uso da
tecnologia nas escolas
14. (…) de uma educação voltada para a
humanização, a instrumentalização e a
transcendência. Uma proposta educacional
centrada na pessoa, que compreenda a
importância do pensar crítico e criativo, que seja
capaz de integrar as colaborações das
inteligências humanas e da inteligência da
máquina, no entanto, o homem e/ou mulher é
capaz de transcender e criar.
MORAES, Maria Cândida
15. ● Produção de
conteúdos por meio
da criação e não
apenas pelo treino
de habilidades e
memorização de
conteúdos.
Atividades que
proporcionem o
desenvolvimento
intelectual e social.
Exemplos de sucesso no uso da
tecnologia nas escolas
16. Referências Bibliográficas
• LÉVY, Pierry, A inteligência Coletiva – por uma antropologia do ciberespaço –
Edições Loyola, São Paulo, 1998.
● MORAES, Maria Cândida. O paradigma educacional emergente. 12 ed. São
Paulo: Papirus. 2006.
● MORAN, José Manuel. A integração das tecnologias na educação. Disponível
em: <http://www.eca.usp.br/prof/moran/integracao.htm> Acessado em: 3 de
dezembro de 2012.
● PRENSKY, Marc. Digital Natives, Digital Immigrants. MCB University Press,
2001. Disponível em: <http://www.marcprensky.com/writing/Prensky%20%20Digital
%20Natives,%20Digital%20Immigrants%20 %20Part1.pdf>Acessado em: 22 de‐
outubro de 2012.
● VALENTE, José Armando. Por que o computador na educação?. Disponível em:
<http://edutec.net/Textos/Alia/PROINFO/prf_txtie09.htm> Acessado em: 02 de
dezembro de 2012.
Naiara NobreNaiara Nobre
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