O documento discute a importância da comunicação entre profissionais de saúde e pacientes, incluindo como fornecer informações clínicas e notícias, seja boas ou ruins. Ele destaca a necessidade de obter consentimento informado dos pacientes e respeitar sua dignidade, bem como os princípios da bioética na assistência clínica. O documento também fornece diretrizes para comunicar diagnósticos graves ou impossibilidade de cura de forma sensível e apoiar pacientes emocionalmente.
3. O que é Bioética?
Estuda a moral da conduta
humana nas áreas das
ciências da vida que
pesquisam, manipulam e
curam os seres vivos.
PROFISSIONAL
PACIENTE
PRINCÍPIOS BIOÉTICOS
4. Código internacional de
ética fala:
Respeito total à dignidade do ser humano e
necessidade de se obter o consentimento livre
e esclarecido dos indivíduos –alvos e grupos
vulneráveis, excluindo-se as possibilidades de
dependência,subordinação,coação e
intimidação.
Ter como preocupação primária o bem estar
do seu paciente.
8. Na construção de um processo
comunicativo de qualidade, também é
fundamental que haja:
Preocupação com a construção da nossa imagem
profissional.
E as suas demonstrações de interesse pelo paciente são
muito bem-vindos. Um dos atributos importantes é o
fortalecimento do sentimento de empatia entre profissional e
paciente e seus familiares.
estabelecer concordância mútua e adequação do plano de
tratamento à realidade do paciente.
desenvolver uma compreensão compartilhada sobre a
situação.
9. A importância de se estabelecer um
relacionamento terapêutico conseguido
terapêutica.
através da utilização da comunicação.
Quando uma pessoa passa pelo processo de
hospitalização, ocorre a transposição da situação de
“normalidade”, antes garantida pela condição de
saúde,
para a dependência dos profissionais na resolução de
seus problemas o que constitui, por si, elemento de
desconforto e insegurança.
Quando usamos conscientemente as técnicas de
comunicação em todo o processo de relacionamento
com o paciente buscamos compreender e identificar
suas necessidades.
10. A BOA NOTICIA: Quem não gosta de receber
aquela noticia positiva? E quem gosta de oferecer o
momento feliz de satisfação ao paciente?
Boa noticia causa certo efeito ao paciente como alívio e sensação de
bem estar no que diz respeito a seu estado clínico.
o próprio bate papo do enfermeiro com o paciente e seus familiares
podem perceber a melhora no olhar. A energia positiva muda à vida,
até a doença parece perde força diante da boa noticia.
11. O estado psicoespiritual do
enfermeiro também precisa de
atenção:
O enfermeiro também é um ser humano.
A frieza não pode fazer parte da vida do Enfermeiro.
Segurança quanto ao tratamento do paciente.
A enfermagem atua como uma faca de dois gumes, tanto
na boa quanto na má notícia. O enfermeiro desenvolve os
dois papeis.
12. Má noticia: Quem gosta de receber? Principalmente
quem gosta de dar na hora mais difícil da vida do paciente e
sua família?
A importância do estado psicológico e equilíbrio emocional
do paciente se tornaram hoje, fundamental para uma boa
evolução de seu quadro clínico. Então como proceder diante
de uma noticia de diagnóstico grave? O avanço de uma
doença ou a impossibilidade de alcançar a cura.
13. O preparo diante da má
noticia:
1º passo: Preparando-se para o encontro.
2º passo: Percebendo o paciente.
3º passo: Convidando para o dialogo.
4º passo: Transmitindo a informação.
5º passo: Expressão de emoções.
6º passo: Resumindo e organizando estratégias.
OBS:Diante do momento nós enfermeiros lembramos sempre que somos seres
humanos, e que devemos nos colocar no lugar da pessoa (paciente, membro da
família ou amigo da família) e sempre procurar compreender e proceder nessas
horas difíceis visto que poucas pessoas assumem tal tarefa.
14. Momento de dar má noticia:
1º passo: Ter tempo disponível e estar tranquila.
2º passo: Oferecer a possibilidade de novos encontros pra tirar
dúvidas.
3º passo: Transmitir afeto, cuidado e companheirismo.
4º passo: Respeitar preferência especiais e culturais do
paciente.
5º passo: Evitar falso otimismo e excesso de
desencorajamento.
6º passo: Usar linguagens claras e simples, evitando nessa
hora os termos técnicos de enfermagem.
7º passo: Ouvir bem o paciente e as preocupações dos
familiares.
8º passo: Dar informação de forma gradual.
9º passo: Entender o que o paciente deseja e suporta naquele
momento difícil da vida.
10º passo: Compreender o silêncio e o calar do paciente. E se
necessário, repetir quantas vezes forem necessárias as
informações.
15.
16. 1-O paciente tem direito a atendimento humano, atencioso e
respeitoso, por parte de todos os profissionais de saúde. Tem
direito a um local digno e adequado para seu atendimento.
2-O paciente tem direito a ser identificado pelo nome
sobrenome. Não deve ser chamado pelo nome da doença ou do
agravo à saúde, ou ainda de forma genérica ou quaisquer
outras formas impróprias, desrespeitosas ou preconceituosas.
3-O paciente tem direito a receber do funcionário adequado,
presente no local, auxílio imediato e oportuno para a melhoria
de seu conforto e bem-estar.
17. 4-O paciente tem direito a informações claras, simples e
compreensivas, adaptadas à sua condição cultural, sobre as ações
diagnósticas e terapêuticas, o que pode decorrer delas, a duração do
tratamento, a localização de sua patologia se existe necessidade de
anestesia, qual o instrumental a ser utilizado e quais regiões do corpo
serão afetadas pelos procedimentos.
5-O paciente tem direito de revogar o consentimento anterior, a
qualquer instante, por decisão livre, consciente e esclarecida, sem
que lhe sejam imputadas sanções morais ou legais.
6-O paciente tem direito à sua segurança e integridade física nos
estabelecimentos de saúde, públicos ou privados.
7-O paciente tem direito de receber ou recusar assistência moral,
psicológica, social e religiosa.
Portaria do Ministério da Saúde
nº1286 de 26/10/93
Art.8º e nº74 de 04/05/94.
Fonte: FÓRUM DE PATOLOGIAS DO ESTADO DE SÃO PAULO
SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE
Copyright 2007, Instituto EnzoAssugeni.
18.
19. A comunicação possui importância ainda maior.É. Fundamental
conquistar e manter vínculo tanto do enfermeiro e paciente e
seus familiares. Somos a porta de entrada do sistema e nos
encontramos expostos às mais diversas situações.
Em virtude do que foi mencionada neste Trabalho, a importância
de se dar uma notícia, seja ela má ou boa, com ética e
responsabilidade, de suas consequências, é primordial para a
humanização do sistema de saúde. por isso é muito importante o
aprofundamento desse tema, para a observação, compreensão e
conscientização, principalmente dos profissionais da área de
saúde que se comprometem em proporcionar o bem estar do
paciente.