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Gislaine Cresmashi Lima Padovan

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  1. 1. Riscos e benefícios do envolvimento do paciente / família no cuidado – Visão Jurídica VIII Enenge Ferramentas para a Gestão Contemporânea da Enfermagem 2011
  2. 2. Sumário • Benefícios - A importância da familia no tratamento • Quadro emocional do Paciente • Estado psicológico da familia • Importância do tratamento • Respostas nos processos de reabilitação •Direitos e Deveres do Paciente I e II • Riscos – Falta de informação aos familiares •Envolvimento de Paciente e Familiares no processo de segurança •Segurança do Paciente – Comunicação Efetiva •Segurança do Paciente – Quedas • Imperícia; Imprudência e Negligencia • Conclusão
  3. 3. Benefícios - A importância da familia no tratamento A família associa o cuidado do seu ente querido que se encontra enfermo, a noção de conforto, compaixão e segurança, em sua residência. Para o paciente este cuidado, muitas vezes o estimula na continuidade do tratamento, no quadro emocional, diminuindo e por vezes até evitando a depressão, que é muito prejudicial para sua reabilitação. A vantagem indiscutível, do tratamento em casa, é a melhora do quadro emocional do paciente e dos familiares envolvidos.
  4. 4. Quadro emocional do Paciente São os pacientes que precisam muito da atenção e da solidariedade da equipe médica e da família mesmo que mostrem indiferença ou revolta a essas tentativas de aproximação. O psicólogo deve estar atento a qualquer manifestação motivacional do paciente para utilizá-Io como elemento de estímulo para a devida reabilitação do paciente e orientação à familia para melhor adequação a situação de saúde e cuidados do paciente.
  5. 5. Estado Psicológico da Família O papel da família é fundamental para a melhor evolução do quadro do paciente. O apoio e o amor dos familiares são o suporte necessário para que se sinta seguro e capaz de superar a doença e as limitações impostas por ela. Receber um diagnóstico ou ter ciência de uma sequela de uma doença mobiliza muitas questões internas ainda mais em se tratando de ente querido. Por esta razão, é preciso em primeiro lugar, tomar conhecimento sobre a patologia, seus comprometimentos, tratamento e, principalmente sobre as possibilidades de futuro. É preciso, a partir de então, principalmente focar atenção não somente nos prejuízos, mas também nas funções, capacidades que se encontram preservadas e trabalha-lhas. Desta forma, informar-se sobre a doença, buscar uma excelência na qualidade de vida em geral, confiar no tratamento proposto pelo profissional de saúde e desenvolver a autonomia são os caminhos mais viáveis para todos aqueles que buscam conviver bem com essas patologias, tanto pacientes como familiares. A família tem que se estruturar para contribuir nos efetivos cuidados do paciente. .
  6. 6. Importância do tratamento É de grande importância a conscientização do tratamento da doença que o acomete, uma vez que apenas o tratamento fará com que a doença possa ser combatida. Importante seria o reconhecimento da necessidade de tratar de forma multidisciplinar o paciente. Isto significa que o doente, além do atendimento médico, precisa de apoio psicológico e orientação nutricional. O trabalho destes profissionais serve como estímulo para o indivíduo aderir ao tratamento, entender melhor sua doença, combatê-la e, principalmente, adotar hábitos saudáveis, que garantirão a melhoria de sua qualidade de vida. Como exemplo podemos mencionar que a família pode auxiliar seu paciente no caso do mesmo não poder fumar em decorrência de seu acometimento – CONSCIENTIZAÇÃO.
  7. 7. Respostas nos processos de reabilitação A reabilitação é o processo destinado a restabelecer as funções do paciente prejudicadas por doenças, acidentes ou outros eventos, propiciando seu retorno ao ambiente familiar, social e de trabalho. Para se ter uma idéia de sua importância, a reabilitação ajuda os pacientes que tiveram um acidente vascular cerebral a se recuperar de sequelas. Além disso, confere mais equilíbrio e autonomia a pessoas com problemas ortopédicos, diminuindo o risco de quedas, aumentando sua autoconfiança e melhorando sua qualidade de vida. Mas em que condições, com quais recursos e por quem esse processo deve ser conduzido? O trabalho de reabilitação pode ser iniciado durante a internação, estando o paciente ainda sob tratamento, logo após a estabilização de suas condições de saúde
  8. 8. Direitos e Deveres do paciente Ter acesso ao atendimento ambulatorial em tempo razoável para não prejudicar a saúde. Ser atendido, com atenção e respeito, de forma personalizada e com continuidade, em local e ambiente digno, limpo, seguro e adequado para o atendimento. Identificar as pessoas responsáveis direta ou indiretamente por sua assistência, por meio de crachás visíveis, legíveis e que contenham o nome completo, a profissão, cargo do profissional e o nome da instituição. Receber informações claras, objetivas, completas e compreensíveis sobre seu estado de saúde, hipóteses diagnosticas, exames solicitados e realizados, tratamentos ou procedimentos propostos, inclusive seus benefícios e riscos, duração e alternativas de solução. Devem ser detalhados os possíveis efeitos colaterais de medicamentos, exames e tratamentos a que será submetido. Suas dúvidas devem ser prontamente esclarecidas. Ter anotado no prontuário, em qualquer circunstância, todas as informações relevantes sobre sua saúde, de forma legível, clara e precisa, incluindo medicações com horários e dosagens utilizadas, risco de alergias e outros efeitos colaterais, registro de quantidade e procedência do sangue recebido, exames e procedimentos efetuados. Cópia do prontuário e quaisquer outras informações sobre o tratamento devem estar disponíveis, caso solicite.
  9. 9. Direitos e Deveres do Paciente II Receber as receitas com o nome genérico dos medicamentos prescritos, digitadas ou escritas em letra legível, sem a utilização de códigos ou abreviaturas, com o nome, assinatura do profissional e número de registro no órgão de controle e regulamentação da profissão. Ser previamente informado quando o tratamento proposto for experimental ou fizer parte de pesquisa, o que deve seguir rigorosamente as normas de experimentos com seres humanos no país e ser aprovada pelo Comitê de Ética em Pesquisa do hospital. Comparecer as consultas e exames na data e horário previamente marcados. Seguir as recomendações e orientações médicas. Portaria do Ministério da Saúde nº1286 de 26/10/93- art.8º e nº74 de 04/05/94
  10. 10. Riscos – Falta de informação aos familiares A família deve ser adequadamente orientada pela equipe de saúde, esclarecendo que cada pessoa reage de maneira diferente ao tratamento proposto, tranquilizando o cuidador quanto as respostas do individuo. Possuir conhecimento sobre a doença e os cuidados a serem prestados, facilita a realização de atividades pela pessoa que acompanha o individuo. As dificuldades variam durante o tratamento e os familiares podem desanimar, ocasionando o desanimo do paciente. Outro ponto que importante a ser esclarecido aos familiares são as coberturas dos itens pelos convênios médicos, visto que podem geram preocupação financeira, para a quitação do débito originado nos hospitais, tratamentos, medicamentos, procedimentos de reabilitação (fisioterapia, fonoaudiologia etc.). Que pode gerar desestrutura no âmbito familiar.
  11. 11. Envolvimento de Paciente e Familiares no processo de segurança É importante que o paciente e seus familiares se envolvam no diagnóstico e tratamento de qualquer necessidade que requeira um tratamento especializado. É importante, fornecer informações importantes a respeito de si mesmo e interagindo com os profissionais da saúde. Lembre toda informação é relevante. Às vezes coisas que você possa considerar como rotineiras são extremamente importantes para o diagnóstico. Informações como dores crônicas, movimentos limitantes, falta de fala mesmo que momentânea e outras são sempre importantes, para garantir a segurança do paciente.
  12. 12. Segurança do Paciente – Comunicação Efetiva A comunicação é um processo recíproco, quando bem realizada, isto é ambos conseguem entender a informação recebida e dar a resposta adequada, isto pode facilitar e promover o desenvolvimento e o amadurecimento das pessoas e influencia comportamentos assim como nas relações de cuidador e paciente. Lembre-se que a gravidade do paciente e a complexidade dos cuidados favorecem a ocorrência de erros de omissão ou de distorção da comunicação entre os profissionais, comprometendo, assim a assistência de Enfermagem , os familiares, o Cuidador e os cuidados à saúde do paciente.
  13. 13. Segurança do Paciente – Quedas É de suma importância a prevenção de queda dos pacientes em qualquer ambiente, daí se faz necessário que os familiares e o próprio paciente tenham conhecimento da implantação do protocolo de prevenção de quedas. Este inclui:- A identificação de pacientes de risco com a utilização de pulseiras de alerta, normalmente amarelas ou vermelhas;- A grade da cama elevada, acompanhante sempre presente;- Movimentações do paciente sempre acompanhada por profissionais de enfermagem.;- Uso de medicação com cautela e informação sobre sonolência e perda de capacidade de vigilância;- Uso de sapatilhas antiderrapantes entre outros.Neste grupo de prevenção estão os pacientes de idade menor que 5 anos ou maior que 65 anos, agitados, com problemas neurológicos, com uso de medicações com efeito colateral,pacientes com problemas visuais entre outros.
  14. 14. Imperícia É a falta de habilidade para praticar determinados atos que exigem certo conhecimento; É o tipo de culpa – por ação – que pode ocorrer quando o profissional de saúde se conduz de maneira errada por falta de experiência ou por despreparo técnico
  15. 15. IMPRUDÊNCIA Consiste na precipitação, na falta de previsão, em contradição com normas do procedimento prudente. É quando o profissional de saúde faz o que não devia
  16. 16. NEGLIGÊNCIA E OUTROS ERROS NEGLIGÊNCIA: Culpa por omissão; É quando o profissional não faz o que deveria ter feito, seja por passividade, desmazelo, descuido, menosprezo, preguiça ou, mesmo, cansaço. d) ERRO DE DIAGNÓSTICO: o erro de diagnóstico ocorre quando o profissional não consegue estabelecer o diagnóstico certo diante do quadro de sinais (quando pode ser medido como por exemplo a febre) ou sintomas (o paciente refere alguma coisa que não pode ser medida ou avaliada quer com os nossos sentidos ou com equipamentos) e assim pode começar a tratar de forma inadequada o paciente. e) ERRO DE TRATAMENTO: é quando se aplica ou receita um tratamento ou medicamento de forma errada. De todos o mais comum pois nem sempre é percebido. f) ERRO DE TÉCNICA: Quando o profissional realizou um procedimento de forma errada ou tenha agido com desprezo ou não tinha conhecimento suficiente para realizar uma técnica e a fez mais ou menos. g) ERRO PROFISSIONAL: O erro profissional é aquele que leva o profissional a se conduzir de maneira errada. Incluem-se também os casos em que tudo foi feito corretamente, mas o doente omitiu sintomas ou ainda não colaborou com parte do processo de tratamento
  17. 17. Conclusão Mediante este trabalho verificamos a importância da familia na participação do cuidado do seu ente querido para o restabelecimento de sua saúde. Todavia se faz necessário as precauções para que não incidam em erros, como a negligência, imperícia e imprudência, para não ocorrer um crime culposo. Ainda, aos familiares cabem a averiguação de todas as informações necessárias para que não surjam as ações judiciais, sejam de cobranças médicas, hospitalares, glosas de convênios. Informação é um direito do paciente e do familiar, e uma obrigação dos profissionais da saúde, bem como das entidades hospitalares.
  18. 18. “Informação é poder, porém se tens tal domínio e não o divulgas, torna-te responsável pela ignorância alheia" (Ivan Teorilang)
  19. 19. Muito Obrigada! Dra Gislene Cremaschi Lima Padovan Paulino & Lima – Sociedade de Advogados. (11)3932-7076/ 8141-3044 gislene@pladvocacia.com

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