Segurança Viária e Transporte de Passageiros em Motocicleta em Quatro Capit...
1ª Aula_S. Respiratório.pdf
1. CLÍNICA, CIRÚRGICA E CME
Centro de Educação
Técnologica do Amazonas
Profª Enfª Rita Brasil
2. SAÚDE DO ADULTO
Então, quem é o adulto?
realização de suas fantasias e sonhos
responsabilidade e autonomia plena de seus
atos, emprego,
independência financeira, entre outras
possibilidades agradáveis.
3. Então...
Ser adulto é ser capaz de vivenciar na sociedade
momentos de escolhas, decisões, de construir e
desfazer laços afetivos, de estabilidade e
instabilidade na vida profissional, financeira e
familiar, profissionalizar-se, tornar-se um ser
estruturado, agir por si só, sofrer várias pressões
sociais e viver de acordo com as normas sociais
que ora o oprime e ora o liberta.
4. PROGRAMAS DO MINISTÉRIO DA SAÚDE
• PAISA – Programa de Atenção Integral à Saúde do Adulto
(priorização de agravos específicos como hipertensão arterial,
diabetes mellitus, tuberculose).
5.
6.
7. PROCESSO SAÚDE X DOENÇA
VOCÊ ACREDITA QUE ESTA PESSOA
ESTEJA DOENTE? Por que?
Ex: 1
11. ENTÃO O QUE É SAÚDE?
Saúde é "um estado dinâmico de completo bem-
estar físico, mental, espiritual e social e não
apenas a ausência de doença ou enfermidade“
(OMS,2010)
SER BIOPSICOSOCIAL
12. sistema de saúde
que tem como objeto de trabalho o
processo saúde-doença
aplicação e utilização
de toda a riqueza disponível,
conhecimentos e tecnologia
13. O que significa esse processo saúde- doença
e quais suas relações com a saúde e com o
sistema de serviços de saúde?
“determinação causal”
( DETERMINANTES DE SAÚDE E
DOENÇA)
14. QUAIS SÃO OS DETERMINANTES DE SAÚDE
/ DOENÇA?
OS DETERMINANTES DE SAÚDE/ DOENÇAS
SÃO COMUNS NA HUMANIDADE?
15. QUAIS SÃO OS DETERMINANTES DE SAÚDE/
DOENÇA DAS FIGURAS ABAIXO?
16. PORTANTO: DETERMINANTES
SÃO................
Pode-se dizer que ele representa o
conjunto de relações e variáveis que
produz e condiciona o estado de saúde e
doença de uma população, que se modifica
nos diversos momentos históricos e do
desenvolvimento científico da
humanidade.
17. EVOLUÇÃO HISTÓRICA DAS TEORIAS
UNICAUSALIDADE
• teoria mística : os antepassados julgavam como um fenômeno
sobrenatural
Ex. Chás, benzementos, os demonios e as forças do mal que causavam as
doenças....
• teoria dos ‘’miasmas’’: caracterizavam por emanações do solo ou do ar,
supostamente nocivos, como o chorume do lixo e sujeiras que porventura
vinham produzir a doença no corpo sadio.
• teoria biológica ou microbiológica: se estabelece com a descoberta do
microscópio e do mundo das bactérias, se enfatiza a ação dos germes e a
conseqüente degradação sobre a saúde.
18. MULTICAUSALIDADE
Na abordagem multicausal, uma única doença é
proveniente de diversos fatores determinantes,
inter-relacionados e dinâmicos. A intervenção é
baseada em múltipla direção de modo a abranger
os fatores multicausais.
19. ENFERMAGEM
CLÍNICA MÉDICA
• O QUE É ISSO?
-Compreende um grupo de especialidades médicas desenvolvidas no hospital;
• QUAIS ESPECIALIDADES?
-Cardiologia;
-Endocrinologia;
-Gastroenterologia;
-Hematologia;
-Nefrologia;-
-Neurologia;
-Pneumologia;
-Reumatologia.
• *equipe multidisciplinar
20. CLÍNICA MÉDICA
• É um setor hospitalar onde acontece o atendimento
integral do indivíduo com idade superior a 12 anos
que se encontra em estado crítico ou semi-crítico,
que não são provenientes de tratamento cirúrgico e
ainda àqueles que estão hemodinamicamente
estáveis, neste setor é prestada assistência integral
de enfermagem aos pacientes de média
complexidade.
• CLÍNICA: Vem do grego Kline = leito,
acamado.
• MÉDICA: Vem do latim medicus = Cuidar de.
21. OBJETIVOS DO SERVIÇO DE ENFERMAGEM
EM CLÍNICA MÉDICA:
• Proporcionar ambiente terapêutico adequado
aos pacientes com patologias diversificadas, em
regime de internação;
• Manter de um padrão de assistência prestada
aos pacientes, o que exige a aplicação de um
plano de cuidados de enfermagem para a
patologia específica do paciente/cliente.
22. DIREITOS DO PACIENTE
(Portaria do Ministério da Saúde nº1286 de 26/10/93- art.8º e nº74 de
04/05/94).
1. O paciente tem direito a atendimento humano, atencioso e
respeitoso, por parte de todos os profissionais de saúde. Tem
direito a um local digno e adequado para seu atendimento.
2. O paciente tem direito a ser identificado pelo nome e
sobrenome. Não deve ser chamado pelo nome da doença ou do
agravo à saúde, ou ainda de forma genérica ou quaisquer outras
formas impróprias, desrespeitosas ou preconceituosas.
3. O paciente tem direito a receber do funcionário adequado,
presente no local, auxílio imediato e oportuno para a melhoria
de seu conforto e bem-estar.
4. O paciente tem direito a identificar o profissional por crachá
preenchido com o nome completo, função e cargo.
5. O paciente tem direito a consultas marcadas, antecipadamente,
de forma que o tempo de espera não ultrapasse a trinta (30)
minutos.
23. 6. O paciente tem direito de exigir que todo o material utilizado seja
rigorosamente esterilizado, ou descartável e manipulado segundo
normas de higiene e prevenção.
7. O paciente tem direito de receber explicações claras sobre o exame
a que vai ser submetido e para qual finalidade irá ser coletado o
material para exame de laboratório.
8. O paciente tem direito a informações claras, simples e
compreensivas, adaptadas à sua condição cultural, sobre as ações
diagnósticas e terapêuticas, o que pode decorrer delas, a duração do
tratamento, a localização, a localização de sua patologia, se existe
necessidade de anestesia, qual o instrumental a ser utilizado e quais
regiões do corpo serão afetadas pelos procedimentos.
9. O paciente tem direito a ser esclarecido se o tratamento ou o
diagnóstico é experimental ou faz parte de pesquisa, e se os
benefícios a serem obtidos são proporcionais aos riscos e se existe
probabilidade de alteração das condições de dor, sofrimento e
desenvolvimento da sua patologia.
10. O paciente tem direito de consentir ou recusar a ser submetido à
experimentação ou pesquisas. No caso de impossibilidade de
expressar sua vontade, o consentimento deve ser dado por escrito
por seus familiares ou responsáveis.
24. 11. O paciente tem direito a consentir ou recusar procedimentos,
diagnósticos ou terapêuticas a serem nele realizados. Deve consentir de
forma livre, voluntária, esclarecida com adequada informação. Quando
ocorrerem alterações significantes no estado de saúde inicial ou da causa
pela qual o consentimento foi dado, este deverá ser renovado.
12. O paciente tem direito de revogar o consentimento anterior, a qualquer
instante, por decisão livre, consciente e esclarecida, sem que lhe sejam
imputadas sanções morais ou legais.
13. O paciente tem o direito de ter seu prontuário médico elaborado de
forma legível e de consultá-lo a qualquer momento. Este prontuário deve
conter o conjunto de documentos padronizados do histórico do paciente,
princípio e evolução da doença, raciocínio clínico, exames, conduta
terapêutica e demais relatórios e anotações clínicas.
14. O paciente tem direito a ter seu diagnóstico e tratamento por escrito,
identificado com o nome do profissional de saúde e seu registro no
respectivo Conselho Profissional, de forma clara e legível.
15. O paciente tem direito de receber medicamentos básicos, e também
medicamentos e equipamentos de alto custo, que mante-nham a vida e a
saúde.
25. 16. O paciente tem o direito de receber os medicamentos
acompanhados de bula impressa de forma compreensível e
clara e com data de fabricação e prazo de validade.
17. O paciente tem o direito de receber as receitas com o nome
genérico do medicamento (Lei do Genérico) e não em código,
datilografadas ou em letras de forma, ou com caligrafia
perfeitamente legível, e com assinatura e carimbo contendo o
número do registro do respectivo Conselho Profissional.
18. O paciente tem direito de conhecer a procedência e verificar
antes de receber sangue ou hemoderivados para a transfusão,
se o mesmo contém carimbo nas bolsas de sangue atestando
as sorologias efetuadas e sua validade.
19. O paciente tem direito, no caso de estar inconsciente, de ter
anotado em seu prontuário, medicação, sangue ou
hemoderivados, com dados sobre a origem, tipo e prazo de
validade.
20. O paciente tem direito de saber com segurança e
antecipadamente, através de testes ou exames, que não é
diabético, portador de algum tipo de anemia, ou alérgico a
determinados medicamentos (anestésicos, penicilina, sulfas,
soro antitetânico, etc.) antes de lhe serem administrados.
26. 21. O paciente tem direito à sua segurança e integridade física nos
estabelecimentos de saúde, públicos ou privados.
22. O paciente tem direito de ter acesso às contas detalhadas
referentes às despesas de seu tratamento, exames, medicação,
inter-nação e outros procedimentos médicos.
23. O paciente tem direito de não sofrer discriminação nos serviços
de saúde por ser portador de qualquer tipo de patologia,
principalmente no caso de ser portador de HIV / AIDS ou
doenças infecto- contagiosas.
24. O paciente tem direito de ser resguardado de seus segredos,
através da manutenção do sigilo profissional, desde que não
acarrete riscos a terceiros ou à saúde pública. Os segredos do
paciente correspondem a tudo aquilo que, mesmo desconhecido
pelo próprio cliente, possa o profissional de saúde ter acesso e
compreender através das informações obtidas no histórico do
paciente, exames laboratoriais e radiológicos.
25. O paciente tem direito a manter sua privacidade para satisfazer
suas necessidades fisiológicas, inclusive alimentação adequada e
higiênica, quer quando atendido no leito, ou no ambiente onde
está internado ou aguardando atendimento.
27. 26. O paciente tem direito a acompanhante, se desejar, tanto
nas consultas, como nas internações. As visitas de parentes e
amigos devem ser disciplinadas em horários compatíveis,
desde que não comprometam as atividades
médico/sanitárias. Em caso de parto, a parturiente poderá
solicitar a presença do pai.
27. O paciente tem direito de exigir que a maternidade, além
dos profissionais comumente necessários, mantenha a
presença de um neonatologista, por ocasião do parto.
28. O paciente tem direito de exigir que a maternidade realize
o "teste do pezinho" para detectar a fenilcetonúria nos
recém- nascidos.
29. O paciente tem direito à indenização pecuniária no caso de
qualquer complicação em suas condições de saúde motivadas
por imprudência, negligência ou imperícia dos profissionais
de saúde.
30. O paciente tem direito à assistência adequada, mesmo em
períodos festivos, feriados ou durante greves profissionais.
28. 31. O paciente tem direito de receber ou recusar
assistência moral, psicológica, social e religiosa.
32. O paciente tem direito a uma morte digna e serena,
podendo optar ele próprio (desde que lúcido), a
família ou responsável, por local ou acompanhamento
e ainda se quer ou não o uso de tratamentos dolorosos
e extraordinários para prolongar a vida.
33. O paciente tem direito à dignidade e respeito,
mesmo após a morte. Os familiares ou responsáveis
devem ser avisados imediatamente após o óbito.
34. O paciente tem o direito de não ter nenhum órgão
retirado de seu corpo sem sua prévia aprovação.
35. O paciente tem direito a órgão jurídico de direito
específico da saúde, sem ônus e de fácil acesso.
(Portaria do Ministério da Saúde nº1286 de 26/10/93-
art.8º e nº74 de 04/05/94).
30. INTRODUÇÃO
• O sistema respiratório é formado por um
conjunto de órgãos que têm como função
principal captar oxigênio e eliminar
gás carbônico;
• É constituído por um par de pulmões e por
vários órgãos que conduzem o ar para
dentro e para fora do nosso corpo.
31. Anatomia: É formado por um
conjunto de órgãos
responsáveis pela absorção
de oxigênio do meio
ambiente e a eliminação de
dióxido de carbono para o
meio ambiente.
Órgãos do sistema
respiratório:
vias aéreas superiores:
fossas nasais, boca, faringe.
vias aéreas inferiores:
laringe, traquéia, brônquios,
pulmões
32. • QUAL É A IMPORTÂNCIA DA RESPIRAÇÃO
PARA NÓS?
• Através do processo da respiração acontecem as
trocas gasosas do organismo com o meio
ambiente, oxigenando o sangue e possibilitando
que ele possa suprir a demanda de oxigênio do
indivíduo.
33. RESPIRAÇÃO
• O AR quando
respiramos passa pelas
seguintes ETAPAS:
Entrada
Filtração
Aquecimento
Umidificação e
Saída de ar do
nosso organismo.
37. DOENÇA PULMONAR OBSTRUTIVA
CRÔNICA (DPOC)
DEFINIÇÃO
É uma doença crônica dos pulmões que diminui a
capacidade de respiração. As doenças pulmonares
obstrutivas crônicas mais comuns são:
Bronquite crônica
Enfisema pulmonar
Asma brônquica
Bronquiectasias
38. BRONQUITE CRÔNICA
• Conceito: É a inflamação da mucosa brônquica,
caracterizada por produção excessiva de secreção da
mucosa na árvore brônquica. Tosse produtiva que
dura 3 meses em cada 2 anos consecutivos, em
paciente que tem outras causas excluídas.
• Fatores de Risco:
Tabagismo Ativo/Passivo
Exposição a poeira por muitos anos (mais de 30)
39. • Sinais e Sintomas:
Tosse produtiva
Encurtamento da respiração
Sibilos
Dispnéia aos esforços mínimos
Alterações cardíacas
Edema em membros inferiores.
41. ENFISEMA PULMONAR
• Conceito: Distensão anormal dos espaços
aéreos distais aos bronquíolos terminais, com
destruição das paredes alveolares. É o estágio
final de um processo que progrediu por muitos
anos, onde ocorre a perda da elasticidade
pulmonar. A função pulmonar, na maioria dos
casos, está irreversivelmente comprometida.
42. • Fatores de risco:
Tabagismo
Predisposição familiar
• Sinais e Sintomas:
Dispneia lenta e progressiva
Tosse
Anorexia e perda de peso
Infecções respiratórias frequentes
Expiração prolongada
Tórax em barril
Insuficiência cardíaca (complicação).
• Tratamento:
broncodilatadores
Antibióticos
Cortiesteróides
oxigenoterapia
43. ASMA
• Conceito: Doença inflamatória crônica das vias aéreas,
resultando em hiperatividade dessas vias, edema de
mucosa e produção de muco. A inflamação é difusa e leva a
episódios recorrentes dos sintomas.
• Fisiopatologia: Ocorre a diminuição do calibre dos
brônquios e bronquíolos devido broncoespasmo, edema e
produção de muco espesso.
• Classifica-se em:
Leve: sintomas discretos e esporádicos, não prejudica o
sono.
Moderada: Apresenta dispnéia e tosse;
Grave: sintomas podem tornar-sem diários.atividades
físicas são limitadas ( MAL ASMÁTICO)
44. • Sinais e Sintomas: tosse, enrijecimento do tórax,
sibilos, dispnéia,cianose,taquicardia,sudorese,ansiedade
e agitação.
• Fatores de risco:
Alergia é o principal fator predisponente
Exposição crônica a irritantes aéreos ou alergênicos,
condições ambientais
Odores fortes
Estresse
Sinusite
Desgaste emocional.
Tabagismo
45. Cuidados de enfermagem na Bronquite
Crônica, Enfisema Pulmonar e Asma
• Aferir sinais vitais com ênfase
em respiração
• Repouso relativo;
• Auxílio para cuidados pessoais
• Cuidados com oxigenoterapia
• Administração de
medicamentos
• Observar, comunicar e anotar a
realização de Exercícios
respiratórios.
46. PNEUMONIA
• Infecção que acomete um
lobo pulmonar ou parte
dele, caracterizada pela
presença de exsudato.
*Causas:
• Bactérias, vírus, fungos
• Substâncias químicas na
forma de pó
• Aspiração de secreção
gástrica
• Imobilização prolongada
• Exposição ao frio intenso
• Exposição a umidade
• Baixa resistência
47. Fisiologia da Pneumonia
*É simples;
• As bactérias chegam nos
pulmões: vias aéreas e
bacteremia;
• Ali se instalam, se
reproduzem, lesam o tecido
e são atacadas e fagocitadas.
48. SINAIS E SINTOMAS
• Hipertemia
• Dor torácica
• Dispnéia
• Cianose
• Sudorese
• Taquicardia
• Tosse produtiva
• Mal estar geral
*TRATAMENTO
• Antibióticos
• Sintomáticos
• Fisioterapia respiratória
• Oxigenoterapia
• Hidratação
49. Complicação da Pneumonia
• É o acúmulo de líquido no parênquima
pulmonar ou derrame pleural. O tratamento é a
base de antibióticos, devendo evitar o uso de
xaropes contra tosse.
50. CUIDADOS DE ENFERMAGEM
• Repouso relativo
• Manter ambiente arejado e tranqüilo
• Aferir sinais vitais
• Cuidados com oxigenoterapia
• Administrar medicamentos
• Mudança de decúbito
• Elevar a cabeceira do leito
• Auxiliar nos cuidados de higiene
• Observar, comunicar e anotar aceitação
alimentar e hidratação;
51. “O professor abre a
porta, mas você
entra sozinho, a
decisão é sua!”
Boa noite!