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CONCEITO DE SAÚDE MENTAL HOJE NO BRASIL 
Luciane Santana¹ 
Robson Rodrigues² 
Resumo 
O Estado tem redefinido suas diretrizes políticas nas últimas décadas. Dessa forma, 
preconiza que a assistência seja feita de modo predominante e que o evento 
psiquiátrico seja atendido na própria comunidade. Os avanços do saber e da prática, 
em saúde mental, não foram acompanhados por e passo pela enfermagem que, 
desde o seu início até hoje, permaneceu essencialmente, em que pesem as 
pressões e experiências no sentido de transformar sua prática e ensino, ao longo da 
história. As transformações necessárias só avançarão se os conhecimentos 
produzidos nesta produzidos nesta área tomarem, Graças à reforma e implantação 
da lei que assegura hoje o portador dessa saúde mental. Novos rumos uma vez que 
houve mudanças paradigmáticas na compreensão. 
Palavra-chave: Enfermagem; Saúde mental; Reforma da lei; Conceito; 
. 
________________________________ 
¹ SANTANA, Luciane Santana. Acadêmica do 4º semestre de enfermagem da Instituição FAPEN. E-mail: 
lucisantt@yahoo.com.br 
² RODRIGUES, Robson Rodrigues-Docente e orientador do curso de enfermagem da instituição 
FAPEN. E-mail: robson_cao@hotmail.com
2 
Introdução 
Vivemos um momento único no campo das Políticas Públicas de Saúde 
Mental no país. Finalmente, após mais de uma década tramitando no Congresso 
Nacional, a Lei no 3.657/89 foi aprovada e sancionada pelo Presidente da República, 
no dia 6 de abril de 2001. Esta lei dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas 
portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde 
mental. Entendo que a discussão em torno da necessidade de reformulação da 
assistência ao doente mental consiste em uma necessidade colocada e discutida já 
há várias décadas. No entanto, este tem se configurado em um campo de conflito 
bastante intenso visto que a reforma proposta por distintos grupos sociais apresenta 
divergências em relação às mudanças a serem realizadas, conforme a inserção 
social e interpretação dos sujeitos que a apresentam. Independente disto à 
discussão da mudança da legislação vigente tem se constituído em um fator 
importante no sentido de questionar os modelos hegemônicos de assistência ao 
doente mental e propor novos modos de pensar e fazer em saúde mental. 
Segundo (Amarante 1995), no campo da saúde mental tem-se, no ano de 
1989, dois marcos importantes que ajudam a compreender o processo de 
resistência à psiquiatria tradicional: a intervenção realizada pela Prefeitura de Santos 
na Casa de Saúde Anchieta em Santos/SP - único hospital psiquiátrico privado da 
região e que representava o universo manicomial - e a apresentação no Congresso 
Nacional do Projeto de lei No 3.657/89, de autoria do deputado Paulo Delgado, que 
previa a reestruturação da assistência psiquiátrica brasileira com a substituição 
progressiva dos manicômios por “novos dispositivos de tratamento e acolhimento”. 
No processo de mudança do paradigma sanitário brasileiro, encontramos os campos 
que têm se consolidado, tanto nas práticas de atenção à saúde, como nos meios da 
convivência desse paciente com a família e a sociedade, e enfermagem no papel do 
cuidado e planejamento do mesmo. (costa, 1987). Em meados do século XIX, “o 
doente mental que ainda podia desfrutar de apreciável grau de tolerância social e de 
relativa liberdade passou a ser tratado em Santas Casas de Misericórdia. A partir de 
1830, médicos da “Academia Imperial de Medicina” passaram a reivindicara 
competência para lidar com a loucura, mobilizando a opinião pública no sentido de
construíram hospício para os alienados. Criticavam e denunciavam os cuidados 
prestados pelas Santas Casas do Rio de Janeiro (Costa, 1981).Dois momentos 
importantes marcaram o início da Psiquiatria no Brasil: a inauguração, em 1852, do 
Hospício Pedro II pelo próprio imperador D. Pedro II e a Proclamação da República 
em 1889, coincidente com o advento da Psiquiatria Científica, Rapidamente se 
forma uma aliança entre a ciência psiquiátrica e os projetos estatais de controle 
social. De acordo com , só é, portanto, possível compreender o nascimento da 
psiquiatria brasileira a partir da medicina que incorpora a sociedade como novo 
objeto e se impõe como instância de controle social dos indivíduos e das 
populações. É no seio da medicina social que se constitui a psiquiatria. Nessa 
perspectiva, o doente da saúde mental passou ter qualidade humana ao seu trato na 
saúde em questão pela lei 10.216 de 6 de Abril de 2001.Graças há essa lei a saúde 
mental teve sua reforma As transformações, no papel do enfermeiro psiquiátrico, 
ocorreram concomitantemente à evolução da assistência prestada no asilo, isto é, 
acompanharam as transformações ocorridas na prática médica e, paralelamente, às 
tentativa desincorporação de novas técnicas e políticas direcionadas ao tratamento 
do doente mental. As novas técnicas que possibilitaram as transformações na 
assistência da enfermagem. A de institucionalização do doente mental traz no seu 
bojo. O desafio de dotar esse indivíduo de um mínimo de recursos vitais que lhe 
permita independência para as atividades de vida diária e exercício de Cidadania. 
Imaginar o crônico, há anos institucionalizado, Lentamente saindo do cotidiano do 
asilo, frequentando as oficinas ocupacionais, os hospitais-dia, as vilas-terapêuticas, 
as pensões protegidas, as repúblicas, enfim resgatando sua livre gestão e seu 
direito de ir e vir, é algo que além de muita imaginação requer obstinação e 
criatividade terapêutica. Em caráter de urgência: Ao considerar as recentes 
mudanças que ocorrem na assistência em saúde mental no contexto da reforma 
psiquiátrica, quanto à concepção de doença mental, as formas de tratamento e a 
inserção de novos serviços, então surge a necessidade de uma reflexão sobre a 
assistência prestada a estes pacientes. Incluem-se nesses serviços, as unidades de 
atendimento em emergência nas quais cabe aos profissionais de saúde realizar o 
acolhimento de pessoas com transtorno mental, destacando sua importância na 
prevenção das complicações e identificação dos quadros agudos que apresentem 
risco de vida. 
Neste sentido, emergência em saúde mental se refere a qualquer perturbação 
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do pensamento, sentimentos ou ações que necessitam de uma intervenção imediata 
para proteger a pessoa ou a terceiros do risco de morte. Dentre as situações de 
emergência mais encontradas, têm-se o comportamento suicida, comportamento 
agressivo e distúrbios do pensamento e da percepção, sendo que 20% das pessoas 
atendidas em serviços de emergência em saúde mental têm problemas de suicídio e 
10% de comportamento violento. As ações de enfermagem devem incluir avaliação 
de fatores de estresse precipitantes, do estado físico e mental, do potencial suicida 
ou homicida e do uso de drogas. Em seguida há o planejamento da intervenção e 
posteriormente, a análise final da resolução da crise e planejamento prévio. 
Destarte, a melhor abordagem em situação de emergência é o ouvir reflexivo, pois 
as pessoas em crise revelam o quanto necessitam de apoio e palavras para 
conceituar o significado de sua crise e descobrir caminhos para a resolução. Quando 
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Objetivo: O presente estudo tem como objetivo de analisar criticamente o 
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Discursão: Portanto, a discussão desses resultados contribui para a 
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história. A interpretação que pode ser feita é que o avanço desses resultados 
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mental refletirem sobre o acúmulo de conhecimento produzido sobre educação 
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brasileira expandiu-se e contou com importante impulso durante o processo de 
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farmacêutica e de equipamentos médico-hospitalares. Chama-se a atenção para o 
fato de que enquanto o mundo voltava-se para a desespiralização, o Brasil, sob o 
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uma rede de serviços de saúde mental capaz de suprir a demanda dos portadores 
de sofrimento psíquico de forma alternativa. Os serviços existem, mas são ainda 
insuficientes. Ainda, os serviços existentes carecem de constante reflexão de suas 
práticas e referenciais teóricos adotados a fim de não se institucionalizarem dentro 
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profissionais envolvidos na criação de outros modos de pensar, viver e trabalhar 
com a loucura estejam neste momento divulgando suas experiências e suas 
inquietudes. Erroneamente, poderia se pensar que isto acontece tarde para a 
enfermagem, no entanto proponho que se pense de outra forma, já que o tempo 
histórico em que é possível questionar um antigo paradigma, secularmente 
consolidado e passar a pensar um novo paradigma emergente, depende de muitas 
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profissão, ou até da própria sociedade brasileira. A discussão explicitada nas 
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Conclusão: Ao se reavaliar a prática de Enfermagem, deve-se fazê-lo numa 
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6
7 
Referências Bibliográficas 
Amarante, P. (org.) (1995). Loucos pela Vida: a trajetória da Reforma Psiquiátrica no 
Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz. 
Costa, J. F. (1981). História da Psiquiatria no Brasil: um corte ideológico. Rio de 
Janeiro: Documentário. 
Costa-Rosa,A.(1987).http://pt.scribd.com/doc/2519946/A-violencia-na-teoria- 
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Brasil/MS (2001). III Conferência Nacional de Saúde Mental. Brasília:Caderno de 
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Conceito de saúde mental e reforma psiquiátrica no Brasil

  • 1. 1 CONCEITO DE SAÚDE MENTAL HOJE NO BRASIL Luciane Santana¹ Robson Rodrigues² Resumo O Estado tem redefinido suas diretrizes políticas nas últimas décadas. Dessa forma, preconiza que a assistência seja feita de modo predominante e que o evento psiquiátrico seja atendido na própria comunidade. Os avanços do saber e da prática, em saúde mental, não foram acompanhados por e passo pela enfermagem que, desde o seu início até hoje, permaneceu essencialmente, em que pesem as pressões e experiências no sentido de transformar sua prática e ensino, ao longo da história. As transformações necessárias só avançarão se os conhecimentos produzidos nesta produzidos nesta área tomarem, Graças à reforma e implantação da lei que assegura hoje o portador dessa saúde mental. Novos rumos uma vez que houve mudanças paradigmáticas na compreensão. Palavra-chave: Enfermagem; Saúde mental; Reforma da lei; Conceito; . ________________________________ ¹ SANTANA, Luciane Santana. Acadêmica do 4º semestre de enfermagem da Instituição FAPEN. E-mail: lucisantt@yahoo.com.br ² RODRIGUES, Robson Rodrigues-Docente e orientador do curso de enfermagem da instituição FAPEN. E-mail: robson_cao@hotmail.com
  • 2. 2 Introdução Vivemos um momento único no campo das Políticas Públicas de Saúde Mental no país. Finalmente, após mais de uma década tramitando no Congresso Nacional, a Lei no 3.657/89 foi aprovada e sancionada pelo Presidente da República, no dia 6 de abril de 2001. Esta lei dispõe sobre a proteção e os direitos das pessoas portadoras de transtornos mentais e redireciona o modelo assistencial em saúde mental. Entendo que a discussão em torno da necessidade de reformulação da assistência ao doente mental consiste em uma necessidade colocada e discutida já há várias décadas. No entanto, este tem se configurado em um campo de conflito bastante intenso visto que a reforma proposta por distintos grupos sociais apresenta divergências em relação às mudanças a serem realizadas, conforme a inserção social e interpretação dos sujeitos que a apresentam. Independente disto à discussão da mudança da legislação vigente tem se constituído em um fator importante no sentido de questionar os modelos hegemônicos de assistência ao doente mental e propor novos modos de pensar e fazer em saúde mental. Segundo (Amarante 1995), no campo da saúde mental tem-se, no ano de 1989, dois marcos importantes que ajudam a compreender o processo de resistência à psiquiatria tradicional: a intervenção realizada pela Prefeitura de Santos na Casa de Saúde Anchieta em Santos/SP - único hospital psiquiátrico privado da região e que representava o universo manicomial - e a apresentação no Congresso Nacional do Projeto de lei No 3.657/89, de autoria do deputado Paulo Delgado, que previa a reestruturação da assistência psiquiátrica brasileira com a substituição progressiva dos manicômios por “novos dispositivos de tratamento e acolhimento”. No processo de mudança do paradigma sanitário brasileiro, encontramos os campos que têm se consolidado, tanto nas práticas de atenção à saúde, como nos meios da convivência desse paciente com a família e a sociedade, e enfermagem no papel do cuidado e planejamento do mesmo. (costa, 1987). Em meados do século XIX, “o doente mental que ainda podia desfrutar de apreciável grau de tolerância social e de relativa liberdade passou a ser tratado em Santas Casas de Misericórdia. A partir de 1830, médicos da “Academia Imperial de Medicina” passaram a reivindicara competência para lidar com a loucura, mobilizando a opinião pública no sentido de
  • 3. construíram hospício para os alienados. Criticavam e denunciavam os cuidados prestados pelas Santas Casas do Rio de Janeiro (Costa, 1981).Dois momentos importantes marcaram o início da Psiquiatria no Brasil: a inauguração, em 1852, do Hospício Pedro II pelo próprio imperador D. Pedro II e a Proclamação da República em 1889, coincidente com o advento da Psiquiatria Científica, Rapidamente se forma uma aliança entre a ciência psiquiátrica e os projetos estatais de controle social. De acordo com , só é, portanto, possível compreender o nascimento da psiquiatria brasileira a partir da medicina que incorpora a sociedade como novo objeto e se impõe como instância de controle social dos indivíduos e das populações. É no seio da medicina social que se constitui a psiquiatria. Nessa perspectiva, o doente da saúde mental passou ter qualidade humana ao seu trato na saúde em questão pela lei 10.216 de 6 de Abril de 2001.Graças há essa lei a saúde mental teve sua reforma As transformações, no papel do enfermeiro psiquiátrico, ocorreram concomitantemente à evolução da assistência prestada no asilo, isto é, acompanharam as transformações ocorridas na prática médica e, paralelamente, às tentativa desincorporação de novas técnicas e políticas direcionadas ao tratamento do doente mental. As novas técnicas que possibilitaram as transformações na assistência da enfermagem. A de institucionalização do doente mental traz no seu bojo. O desafio de dotar esse indivíduo de um mínimo de recursos vitais que lhe permita independência para as atividades de vida diária e exercício de Cidadania. Imaginar o crônico, há anos institucionalizado, Lentamente saindo do cotidiano do asilo, frequentando as oficinas ocupacionais, os hospitais-dia, as vilas-terapêuticas, as pensões protegidas, as repúblicas, enfim resgatando sua livre gestão e seu direito de ir e vir, é algo que além de muita imaginação requer obstinação e criatividade terapêutica. Em caráter de urgência: Ao considerar as recentes mudanças que ocorrem na assistência em saúde mental no contexto da reforma psiquiátrica, quanto à concepção de doença mental, as formas de tratamento e a inserção de novos serviços, então surge a necessidade de uma reflexão sobre a assistência prestada a estes pacientes. Incluem-se nesses serviços, as unidades de atendimento em emergência nas quais cabe aos profissionais de saúde realizar o acolhimento de pessoas com transtorno mental, destacando sua importância na prevenção das complicações e identificação dos quadros agudos que apresentem risco de vida. Neste sentido, emergência em saúde mental se refere a qualquer perturbação 3
  • 4. do pensamento, sentimentos ou ações que necessitam de uma intervenção imediata para proteger a pessoa ou a terceiros do risco de morte. Dentre as situações de emergência mais encontradas, têm-se o comportamento suicida, comportamento agressivo e distúrbios do pensamento e da percepção, sendo que 20% das pessoas atendidas em serviços de emergência em saúde mental têm problemas de suicídio e 10% de comportamento violento. As ações de enfermagem devem incluir avaliação de fatores de estresse precipitantes, do estado físico e mental, do potencial suicida ou homicida e do uso de drogas. Em seguida há o planejamento da intervenção e posteriormente, a análise final da resolução da crise e planejamento prévio. Destarte, a melhor abordagem em situação de emergência é o ouvir reflexivo, pois as pessoas em crise revelam o quanto necessitam de apoio e palavras para conceituar o significado de sua crise e descobrir caminhos para a resolução. Quando não se consegue que o paciente diminua suas manifestações comportamentais exacerbadas e é compreendido que este apresenta riscos para si ou para terceiros. Objetivo: O presente estudo tem como objetivo de analisar criticamente o processo de introdução na da saúde e da enfermagem da temática da reforma psiquiátrica e os avanços e conceito. Metodologia: Como aulas dialogadas, realizados em sala de aula leitura e discussão de textos, discussão estudo de caso, ensino clínico e seminário. A Reforma Psiquiátrica, a como: reabilitação psicossocial e a rede de atenção em saúde mental configuram-se como eixos condutores das estratégias durante todo o desenvolvimento da disciplina. Resultados: De acordo com conhecimentos na base de leituras sobre o assunto e o seguimento das aulas administradas em sala, Aproveitando a Matéria da docente da Fapen Marcia Wilma da disciplina: enfermagem na psiquiatria e do nosso Docente: Robson Rodrigues. Tendo em questão que eu, Discente de Enfermagem do 4º semestre, Ainda não tive o contato direto com paciente de saúde mental mediante ao estagio da instituição. Tendo conhecimento somente didático. Vejo como ainda no nosso Brasil ainda temos muito que fazer pelo paciente de transtorno mental. E falta de capacitação e com o hoje, Implantação de uma nova diretrizes do sus.E o avanço da enfermagem da abordagem do paciente. 4
  • 5. Discursão: Portanto, a discussão desses resultados contribui para a realidade brasileira por apresentar falta de profissional desse setor equidade ao paciente. Entretanto, este panorama não é totalmente novo para os desafios que a educação da enfermagem psiquiátrica e saúde mental enfrentam ao longo da história. A interpretação que pode ser feita é que o avanço desses resultados depende também da comunidade científica de enfermagem psiquiátrica e saúde mental refletirem sobre o acúmulo de conhecimento produzido sobre educação nesse campo específico e produzir avaliar pesquisas em rede, com profissionais do ensino-assistência, para transformar o contexto das políticas públicas de educação e saúde mental no Brasil. É importante assinalar que o modelo clínico na realidade brasileira expandiu-se e contou com importante impulso durante o processo de industrialização nos anos 70, quando ocorreu uma grande expansão da indústria farmacêutica e de equipamentos médico-hospitalares. Chama-se a atenção para o fato de que enquanto o mundo voltava-se para a desespiralização, o Brasil, sob o cenário do golpe militar, investia na extensão dos cuidados psiquiátricos através uma rede de serviços de saúde mental capaz de suprir a demanda dos portadores de sofrimento psíquico de forma alternativa. Os serviços existem, mas são ainda insuficientes. Ainda, os serviços existentes carecem de constante reflexão de suas práticas e referenciais teóricos adotados a fim de não se institucionalizarem dentro de uma lógica de descaso. Considero um avanço para a enfermagem que profissionais envolvidos na criação de outros modos de pensar, viver e trabalhar com a loucura estejam neste momento divulgando suas experiências e suas inquietudes. Erroneamente, poderia se pensar que isto acontece tarde para a enfermagem, no entanto proponho que se pense de outra forma, já que o tempo histórico em que é possível questionar um antigo paradigma, secularmente consolidado e passar a pensar um novo paradigma emergente, depende de muitas outras relações bastante complexas considerando-se a formação histórica da profissão, ou até da própria sociedade brasileira. A discussão explicitada nas publicações retrata a complexidade de repensar a representação social da loucura no espaço asilar, a relação ensino-serviço neste novo contexto e o papel da enfermagem nos trabalhos interdisciplinares emergentes enquanto o processo. 5
  • 6. Conclusão: Ao se reavaliar a prática de Enfermagem, deve-se fazê-lo numa perspectiva humanista, criativa, reflexiva e imaginativa, considerando como categoria central da profissão o cuidar compreendido como processo dinâmico, mutável e inovadora valorização das influencias biopsicossociais no processo de adoecer tornou-se necessária frente à percepção do doente como ser humano e cidadão. A criação e a Manutenção do ambiente terapêutico e da interação profissional-doente fazem-se constantes sendo de responsabilidade da equipe interdisciplinar que atende nos Serviços extra-hospitalares. Nesse contexto, a capacidade de empatia, de uso da sua pessoa como mediadora do cuidado exige autoconscientização, desenvolvimento de autoestima e habilidades políticas dos profissionais, de forma que possam assumir todos os papéis que a profissão solicita. Conforme o referencial levantado, as ações de enfermagem devem adquirir uma postura que coadune com os objetivos da reforma psiquiátrica na inserção da comunidade na assistência ao portador de transtornos mentais. Desde a Década de 70 , essa política vem sendo implementada nos diferentes serviços de saúde mental, embora em alguns ainda se presencie a tendência A partir das décadas de 80 e 90 do século passado, muitos trabalhadores na área de saúde mental têm-se comprometido com a “desconstrução “dos aparatos manicomiais e a construção de novas formas de lidar com a loucura. No enfoque da mudança de paradigma, fica evidente a modificação de postura do enfermeiro para uma abordagem holística, considerando a individualidade do ser humano, o contexto de saúde e doença em que ele está inserido, o relacionamento interpessoal, permeando a coparticipação no processo da reabilitação e a promoção do autocuidado como forma de responsabilizar o sujeito pela sua saúde. 6
  • 7. 7 Referências Bibliográficas Amarante, P. (org.) (1995). Loucos pela Vida: a trajetória da Reforma Psiquiátrica no Brasil. Rio de Janeiro: Fiocruz. Costa, J. F. (1981). História da Psiquiatria no Brasil: um corte ideológico. Rio de Janeiro: Documentário. Costa-Rosa,A.(1987).http://pt.scribd.com/doc/2519946/A-violencia-na-teoria- Psicanalitica Brasil/MS (2001). III Conferência Nacional de Saúde Mental. Brasília:Caderno de Textos