SlideShare uma empresa Scribd logo
1 de 36
Câncer na
IInnffâânncciiaa e
:
Tumores de SNCTumores de SNC
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN -
LAPED UFRN
Dra. Annick Beaugrand
Illanne Oliveira e Raquel Duarte
Introdução
o Segundo câncer mais frequente na infância;
o É o primeiro tumor sólido mais comum em crianças;
o É a principal causa de mortalidade na infância (0-14
anos), ultrapassando a LLA;
o A maioria dos tumores são primários (raramente sãoo A maioria dos tumores são primários (raramente são
metástases)
o Peculiaridades: adolescentes
Introdução
Introdução
o Câncer no adulto x Câncer na criança
oDIAGNÓSTICO
PRECOCE!
Classificação
Duas formas de classificação:
o World Health Organization (WHO)- Histologia
International Classification of Childhood Cancer (ICCC)-o International Classification of Childhood Cancer (ICCC)-
Sítio primário e morfologia
World Health Organization (WHO)
- Tumores neuroepiteliais: Originam-se do tubo neural, ou seja,
glia e neurônios.
1) Tumores de astrócitos- astrocitomas
2) Tumores de oligodentrócitos- oligodendrogliomas
3) Tumores de cel. Ependimais- ependimomas
4) Tumores de neurônios imaturos-meduloblastomas
5) Tumores de pineal-pineocitoma, pineoblastoma5) Tumores de pineal-pineocitoma, pineoblastoma
6) Tumores de plexo coróide-papiloma
- Tumores não neuroepiteliais:
1) Nervos cranianos- Schwannomas e neurofibromas
2) Meninges (meningioma)
3) Cistos (cisto colóide)
4) Região Selar (hipófise)
5) Tumores de células germinativas
6) Linfomas e neoplasias hematopoiéticas
- Tumores metastáticos.
Tumores neuroepiteliais: Originam-se do tubo neural, ou
seja, glia e neurônios.
World Health Organization (WHO)
1.1) astrocitoma pilocítico-
Grau I;
1.2) Astrocitoma de baixo
grau- Grau II;
1.3) Astrocitoma anaplásico:
Grau III;
1.4) Glioblastoma: Grau IV.
1- Tumores de astrócitos- astrocitomas
1.4) Glioblastoma: Grau IV.
Incidência
Brain Tumors: From Childhood Through Adolescence Into Adulthood- Journal of Clinical Oncology
Meduloblastoma x Astrocitoma
EPIDEMIOLOGIA:
É o tumor maligno do SNC mais comum na
infância (20-30%), Mais comum no sexo
masculino (60%)
EPIDEMIOLOGIA:
Astrocitomas são os tumores de SNC mais
comuns tanto em adultos como em crianças.
Nas crianças: astrocitoma pilocítico (Grau I)
LOCALIZAÇÃO: Cerebelo
75% estão no vérmix cerebelar
LOCALIZAÇÃO: Cerebelo
Localizados mais em hemisférios cerebelares
HISTOPATOLOGIA:
Histologicamente pode se apresentar com
HISTOPATOLOGIA:
Histologicamente benignos e de aspecto císticoHistologicamente pode se apresentar com
anaplasia (maior extensão de anaplasia, pior
prognóstico clínico)
Histologicamente benignos e de aspecto cístico
TRATAMENTO:
Tendência a disseminar pelo líquor para as
leptomeninges, inclusive espinais. Por isso, nestes
casos, o tratamento deve incluir, além da retirada
cirúrgica, radioterapia de todo neuroeixo.
TRATAMENTO:
Curável se ressecção completa da lesão
Obs: A maioria o ocorre esporadicamente (apenas
algumas estão associada a síndromes familiares)
Tumor de células germinativas
o Geralmente desenvolvem-se na linha média
o Pico de incidência nos adolescentes e adultos jovens
sugerem associação com o sistema endócrino
o Sintomas mascarados pelas mudanças naturais que
ocorrem no adolescente, especialmente relacionado aoocorrem no adolescente, especialmente relacionado ao
humor.
o Manifestações sutis como diabetes insipidus,
comprometimento dos campos visuais, atraso no
desnevolvimento puberal podem passar despercebido.
Manifestações Clínicas
1) Sintomas e sinais gerais:
Decorrem do aumento da PIC
Crianças menores: Aumento do PC, fontanelas tensas,
irritabilidade, atraso ou regressão no desenvolvimento, perda
de peso e anorexia
Crianças maiores: Cefaléias intermitentes, náuseas e
vômitos, papiledema, diminuição do rendimento acadêmico,
Crianças maiores: Cefaléias intermitentes, náuseas e
vômitos, papiledema, diminuição do rendimento acadêmico,
mudança de personalidade, perda de peso e anorexia.
2) Sintomas e sinais focais:
Resultam da disfunção da região onde está localizada a lesão
Fossa posterior: Náuseas e vômitos, cefaléia, marcha e
coordenação anormal, alterações nos movimentos oculares,
papiledema.
Manifestações Clínicas
Manejo da criança e
adolescente comadolescente com
suspeita de neoplasia
de SNC
Diagnóstico
o Neuroimagem (TC ou RNM)
o Exame histopatológico é necessário
o Quando pedir uma TC?
1. Cefaleia persistente com alguma das características1. Cefaleia persistente com alguma das características
abaixo:
-Acorda a criança do sono;
-Ocorre ao acordar;
-Em qualquer criança com menos de 4 anos de idade;
-Associada com desorientação ou confusão
Presentation of childhood CNS tumours: a systematic review and meta-analysis.
2008. Lancet Oncol. 2007 8 (8): 685
Diagnóstico
o Quando pedir uma TC?
2. Vômitos persistentes ao acordar
3. Achados de papiledema, atrofia óptica, início de
nistagmo novo,redução da acuidade visual (que não é
devido a um erro refrativo), diminuiição do campo
visual, proptose e início novo de um estrabismovisual, proptose e início novo de um estrabismo
4. Achados motores: regressão nas habilidades motoras,
fraqueza motora focal, marcha e coordenação anormal,
paralisia de Bell sem nenhuma melhora após 4
semanas e dificuldade de deglutir sem uma causa local
identificável
Presentation of childhood CNS tumours: a systematic review and meta-analysis.
2008. Lancet Oncol. 2007 8 (8): 685
Tratamento
Importância:
o Isso está relacionado ao melhor cuidados peri e pós-
Sobrevida em 5 anos de crianças menores de 15 anos
aumentou de 35% (início dos anos 60) para quase 60%
no final dos anos 80.
o Isso está relacionado ao melhor cuidados peri e pós-
operatórios, melhores técnicas círurgicas e
desenvolvimento da TC e da RNM
o Confirmado tumor de SNC, deve-se referenciar a um
neurocirurgião para avaliação, biópsia de tecido, e
ressecção total do tumor, sempre que possível. A
radioterapia e a quimioterapia são utilizados como
adjuvantes de medidas com base na histologia do tumor.
Tratamento
Aumento da sobrevida
Tratamento
Considerações sobre as modalidades de tratamento:
o Radioterapia:
o Quimioterapia:
o Cirurgia:
Aqueles em que o tratamento foi só a cirurgia,
grande parte deles desenvolverão sequelas
Aqueles em que o tratamento foi só a cirurgia,
grande parte deles desenvolverão sequelas
neurológicas enquanto apenas 31% estão isentos.
Mais especificamente, eles concluiram que a
maioria desenvolve paralisia dos sexto e sétimo
pares de nervos cranianos após recuperação da
cirurgia enquanto a afecção do nervo óptico, ataxia
e hemiparesia tendem a persistir no seguimento.
Abordagem psicológica
Adolescente que teve câncer de SNC na infância:
Em relação ao comportamento de adolescentes
sobreviventes a um câncer infantil um estudo identificou
que essa experiência acaba por complicar alguns
enfrentamentos na vida do adolescente como, por
exemplo, sua independência, a formação de novosexemplo, sua independência, a formação de novos
relacionamentos e a tomada de decisões acerca de sua
carreira.
Abordagem psicológica
Adolescente que teve câncer de SNC na infância:
Importante destacar que os sobreviventes de um
tumor do SNC têm 2,6 vezes mais chances de
desenvolver comportamentos antissociais e duas
vezes mais chances de ter redução da competênciavezes mais chances de ter redução da competência
social.
Quando realizada a comparação entre os sobreviventes
que não receberam tratamento que atinge diretamente o
SNC e aqueles que foram tratados com radiação
craniana ou a radiação somado ao metotrexatointratecal,
esses tiveram risco maior de depressãoansiedade,
déficit de atenção, comportamento antissocial e menor
competência social.
Caso clínicoCaso clínico
Caso Clínico
o Identificação: I.C.M.F., 5 anos, menino, branco, natural de Caicó
(RN), residente na mesma cidade. Trazido pela mãe, A.J.M.F, de 25
anos, dona de casa,
o Queixa principal: Vômitos há quatro meses.
o História da doença atual: A mãe da criança narra que há quatro
meses o menino começou a apresentar vômitos, não antecedidos por
náuseas e sem relação com a alimentação. Os vômitos eram quasenáuseas e sem relação com a alimentação. Os vômitos eram quase
diários, mais freqüentes pela manhã, em jato, e acompanhados de
palidez e sudorese fria. A criança foi atendida por vários médicos, que
fizeram diagnósticos de problemas do estômago (sic). Foi realizada
radiografia contrastada do esôfago, estômago e duodeno, cujo laudo
foi de "úlcera duodenal". Instituído tratamento com cimetidina, não se
verificando melhora. Há dois meses foi, então, realizada endoscopia
digestiva alta, que não evidenciou úlceras. Nessa ocasião, foi
observado nistagmo constante e marcha cambaleante, com quedas
freqüentes. A mãe atribuía esse andar à fraqueza, já que os vômitos
eram agora diários. Há um mês surgiram episódios de cefaléia frontal.
Caso Clínico
o Interrogatório sistemático: Há um mês, a criança não tem
disposição para brincar. Nega emagrecimento. Hábito intestinal
normal. Sem convulsão ou perda de consciência. Sem febre.
o Antecedentes pessoais: I.C.M.F. é o segundo filho de uma prole
de quatro, nascido de parto normal, sem intercorrências neonatais.
Mãe refere ter feito adequadamente o pré-natal.
o Apresentou desenvolvimento psicomotor dentro da normalidade.o Apresentou desenvolvimento psicomotor dentro da normalidade.
Varicela com dois anos. A mãe nega outras doenças. Nunca comeu
carne de porco. Vacinação completa (cardeneta da criança).
Caso Clínico
o Antecedentes familiares: Pais saudáveis, sem antecedentes
mórbidos importantes. Avô materno falecido de "pressão alta". Os
três irmãos de I.C.M.F. apresentam-se saudáveis.
o História social: Reside em casa de alvenaria, em zona urbana. O
pai é pedreiro e a mãe é costureira
Exame Físico
Pressão arterial: 110 x 80 mmHg, Freqüência respiratória: 18 ipm,
Temperatura axilar: 36°C, Peso: 16 kg, Altura: 1,06m
o Ectoscopia: REG. Hidratado. normocorado, anictérico, aciánótico, panículo
adiposo escasso. Sem linfadenopatias ou edemas.
o AP: Pulmões com murmúrio vesicular normal. bilateralmente, sem RAS
o ACV: RCR, 2T, Bulhas cardíacas rítmicas e normofonéticas. FC de 100 bpm.
o Abdômen flácido, indolor, à palpação. Fígado palpável a 1 cm do rebordoo Abdômen flácido, indolor, à palpação. Fígado palpável a 1 cm do rebordo
costal direito e baço não palpável.
o Ao exame neurológico, nistagmo horizontal constante, marcha atáxica, com
alargamento das bases. Prova de Romberg positiva, com queda do corpo
para a esquerda. Membros superiores com dismetria importante,
principalmente à direita. Prova índex/nariz positiva. Sem rigidez de nuca.
Reflexos superficiais e profundos simétricos. Sem acometimento de par
craniano. Percussão craniana com sinal do "pote rachado".
o Fundo de olho: edema bilateral de papila, dilatação e tortuosidade das veias
retinianas, que não mostram cruzamentos patológicos.
Que hipóteses diagnósticas
podem ser formuladas nestepodem ser formuladas neste
caso?
Sintomatologia inicial: Vômitos
Pontos negativos: Sintomatologia inespecífica, primeira
hipótese:TGI,
Pontos positivos: Vômitos em jato (não antecedidos por
náuseas), sem relação com alimentação e pela manhã.
Sintomatologia atual:Sintomatologia atual:
o A história atual muito sugestiva de acometimento do sistema
nervoso central.
o O diagnóstico mais provável é de tumor com quadro de
hipertensão intracraniana. O diagnóstico diferencial, neste caso,
deverá ser feito com a neurocisticercose, mesmo não havendo
antecedente epidemiológico sugestivo.
o Todavia, os achados do exame físico são compatíveis com
comprometimento cerebelar, sugerindo fortemente um quadro de
tumor de fossa posterior.
Que exames complementaresQue exames complementares
estão indicados?
o Punção lombar
o TC
o RNM
o I.C.M.F. foi submetido à tomografia computadorizada do
cérebro que mostrou lesão expansiva, hiperdensa,
situada à direita da linha média da fossa posterior.
Evidenciou-se deslocamento anterior do IV ventrículo e
grande dilatação do III e dos ventrículos laterais.
Foi indicada cirurgia de urgência para drenagem da
hidrocefalia e, posteriormente, cirurgia para a ressecção
do tumor.
TC de crânio antes da DVE
Evidencia-seEvidencia-se
dilatação ventricular
e massa de alta
densidade na fossa
posterior.
o No ato cirúrgico, o cerebelo estava tenso, herniando-se
ao abrir a dura-máter. Foi ressecado o lobo cerebelar
direito e visualizado o tumor, de cor avermelhada, muito
vascularizado, mas com bom plano de dissecção. Feita
a abertura do IV ventrículo, notou-se que o tumor
invadia o assoalho do mesmo, continuando ao lado do
tronco cerebral à direita. Estava muito aderente aotronco cerebral à direita. Estava muito aderente ao
tronco, impedindo a dissecção completa. Foi, então,
feita ressecção de cerca de 70% da massa tumoral, em
sua porção anterior, até a localização do nervo facial.
Notaram-se implantes do tumor no espaço
subaracnoídeo, nos ventrículos laterais e no III
ventrículo.
o Exame anatomopatológico:
o O prognóstico desta criança é reservado, pela presença
de tumor irressecável e já com vários implantes. O
tratamento, nestes casos, alicerça-se na radioterapia
crânioespinhal e na quimioterapia pré- e pós-
radioterapia. I.C.M.F. já se submeteu à radioterapia
programada e encontra-se sob quimioterapia.
Importância do diagnóstico
precoce!!
Obrigada!
1. Tratado de Pediatria
2. Case courtesy of Dr Mohammad Taghi Niknejad,
<a
href="http://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a>
. From the case <a
Referências
. From the case <a
href="http://radiopaedia.org/cases/32692">rID:
32692</a>
3. http://radiopaedia.org/cases/medulloblastoma-26
4. Clinical manifestations and diagnosis of central
nervous system tumors in children

Mais conteúdo relacionado

Mais procurados

Cancer colorretal 18022013
Cancer colorretal 18022013Cancer colorretal 18022013
Cancer colorretal 18022013Graciela Luongo
 
Acidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebralAcidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebralCarolina Yume
 
Patologia geral - doencas reumatologicas - capitulo 7
Patologia geral - doencas reumatologicas - capitulo 7Patologia geral - doencas reumatologicas - capitulo 7
Patologia geral - doencas reumatologicas - capitulo 7Cleanto Santos Vieira
 
Neuroblastoma
NeuroblastomaNeuroblastoma
NeuroblastomaOncoguia
 
Sinais do Raio X de Tórax
Sinais do Raio X de TóraxSinais do Raio X de Tórax
Sinais do Raio X de TóraxBrenda Lahlou
 
DEMENCIAS E ALZHEIMER DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
DEMENCIAS E ALZHEIMER DIAGNÓSTICO E TRATAMENTODEMENCIAS E ALZHEIMER DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
DEMENCIAS E ALZHEIMER DIAGNÓSTICO E TRATAMENTORubens Junior
 
Apresentação caso clínico
Apresentação caso clínicoApresentação caso clínico
Apresentação caso clínicojaninemagalhaes
 
Leucemia Mieloblastica Aguda
Leucemia Mieloblastica Aguda Leucemia Mieloblastica Aguda
Leucemia Mieloblastica Aguda minater
 
Diabetes tipo I e a hipersensibilidade tipo IV
Diabetes tipo I e a hipersensibilidade tipo IVDiabetes tipo I e a hipersensibilidade tipo IV
Diabetes tipo I e a hipersensibilidade tipo IVMarina Sousa
 
Doença Arterial Obstrutiva Periférica
Doença Arterial Obstrutiva PeriféricaDoença Arterial Obstrutiva Periférica
Doença Arterial Obstrutiva PeriféricaDaniel Mendes Pinto
 

Mais procurados (20)

Demências
DemênciasDemências
Demências
 
Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20Sinais meningeos 20
Sinais meningeos 20
 
Tumores em pediatria (ppt)
Tumores em pediatria (ppt)Tumores em pediatria (ppt)
Tumores em pediatria (ppt)
 
Cancer colorretal 18022013
Cancer colorretal 18022013Cancer colorretal 18022013
Cancer colorretal 18022013
 
Acidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebralAcidente vascular cerebral
Acidente vascular cerebral
 
Patologia geral - doencas reumatologicas - capitulo 7
Patologia geral - doencas reumatologicas - capitulo 7Patologia geral - doencas reumatologicas - capitulo 7
Patologia geral - doencas reumatologicas - capitulo 7
 
Neuroblastoma
NeuroblastomaNeuroblastoma
Neuroblastoma
 
Doença de Alzheimer
Doença de AlzheimerDoença de Alzheimer
Doença de Alzheimer
 
Aterosclerose
AteroscleroseAterosclerose
Aterosclerose
 
Luxacao gleno umeral aguda e inveterada
Luxacao gleno umeral aguda e inveteradaLuxacao gleno umeral aguda e inveterada
Luxacao gleno umeral aguda e inveterada
 
Sinais do Raio X de Tórax
Sinais do Raio X de TóraxSinais do Raio X de Tórax
Sinais do Raio X de Tórax
 
DEMENCIAS E ALZHEIMER DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
DEMENCIAS E ALZHEIMER DIAGNÓSTICO E TRATAMENTODEMENCIAS E ALZHEIMER DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
DEMENCIAS E ALZHEIMER DIAGNÓSTICO E TRATAMENTO
 
Apresentação caso clínico
Apresentação caso clínicoApresentação caso clínico
Apresentação caso clínico
 
Leucemia Mieloblastica Aguda
Leucemia Mieloblastica Aguda Leucemia Mieloblastica Aguda
Leucemia Mieloblastica Aguda
 
Oncologia básica
Oncologia básicaOncologia básica
Oncologia básica
 
Diabetes tipo I e a hipersensibilidade tipo IV
Diabetes tipo I e a hipersensibilidade tipo IVDiabetes tipo I e a hipersensibilidade tipo IV
Diabetes tipo I e a hipersensibilidade tipo IV
 
Síndrome de Guillain-Barré
Síndrome de Guillain-BarréSíndrome de Guillain-Barré
Síndrome de Guillain-Barré
 
Doença Arterial Obstrutiva Periférica
Doença Arterial Obstrutiva PeriféricaDoença Arterial Obstrutiva Periférica
Doença Arterial Obstrutiva Periférica
 
DEMÊNCIA COM CORPOS DE LEWY
DEMÊNCIA COM CORPOS DE LEWYDEMÊNCIA COM CORPOS DE LEWY
DEMÊNCIA COM CORPOS DE LEWY
 
Complicações Decorrentes de Fraturas
Complicações Decorrentes de FraturasComplicações Decorrentes de Fraturas
Complicações Decorrentes de Fraturas
 

Destaque

Tumores del Sistema Nervioso Central en Latinoamérica
Tumores del Sistema Nervioso Central en LatinoaméricaTumores del Sistema Nervioso Central en Latinoamérica
Tumores del Sistema Nervioso Central en LatinoaméricaSandro Casavilca Zambrano
 
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN na CIENTEC 2015: "Científica, Lúdica e...
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN  na  CIENTEC 2015:  "Científica, Lúdica e...Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN  na  CIENTEC 2015:  "Científica, Lúdica e...
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN na CIENTEC 2015: "Científica, Lúdica e...Laped Ufrn
 
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN: - Relatório Atividades 2016
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN: - Relatório Atividades 2016Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN: - Relatório Atividades 2016
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN: - Relatório Atividades 2016Laped Ufrn
 
Herpes zoster acquired in utero - Case Report
Herpes zoster acquired in utero - Case ReportHerpes zoster acquired in utero - Case Report
Herpes zoster acquired in utero - Case ReportLaped Ufrn
 
PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES TIREOIDIANAS EM PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN NO H...
PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES TIREOIDIANAS EM PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN NO H...PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES TIREOIDIANAS EM PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN NO H...
PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES TIREOIDIANAS EM PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN NO H...Laped Ufrn
 
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Relatório de Atividades - ...
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Relatório de Atividades - ...Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Relatório de Atividades - ...
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Relatório de Atividades - ...Laped Ufrn
 
Hematúria na infância
Hematúria na infânciaHematúria na infância
Hematúria na infânciaLaped Ufrn
 
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Planejamento 2016.1
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Planejamento 2016.1Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Planejamento 2016.1
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Planejamento 2016.1Laped Ufrn
 
Dislipidemias na Infância
Dislipidemias na InfânciaDislipidemias na Infância
Dislipidemias na InfânciaLaped Ufrn
 
Tratamento clínico dos gliomas de baixo grau em pacientes pediátricos
Tratamento clínico dos gliomas de baixo grau em pacientes pediátricosTratamento clínico dos gliomas de baixo grau em pacientes pediátricos
Tratamento clínico dos gliomas de baixo grau em pacientes pediátricosFrancisco H C Felix
 
Xantogranuloma Juvenil Congênito Gigante
Xantogranuloma Juvenil Congênito GiganteXantogranuloma Juvenil Congênito Gigante
Xantogranuloma Juvenil Congênito GiganteLaped Ufrn
 
Retinopatia da Prematuridade
  Retinopatia da Prematuridade   Retinopatia da Prematuridade
Retinopatia da Prematuridade Laped Ufrn
 
Carta Convite (Modelo) - I Jornada de Infectopediatria do RN
Carta Convite (Modelo) - I Jornada de Infectopediatria do RN Carta Convite (Modelo) - I Jornada de Infectopediatria do RN
Carta Convite (Modelo) - I Jornada de Infectopediatria do RN Laped Ufrn
 
Libro neonatologia U de chile
Libro neonatologia U de chileLibro neonatologia U de chile
Libro neonatologia U de chilePaulina Méndez
 
Lesões Cutâneas do RN
Lesões Cutâneas do RNLesões Cutâneas do RN
Lesões Cutâneas do RNLaped Ufrn
 
Febre Amarela: Nota Informativa
Febre Amarela: Nota InformativaFebre Amarela: Nota Informativa
Febre Amarela: Nota InformativaLaped Ufrn
 

Destaque (20)

Tumores supratentoriais .
Tumores supratentoriais .Tumores supratentoriais .
Tumores supratentoriais .
 
Tumores del Sistema Nervioso Central en Latinoamérica
Tumores del Sistema Nervioso Central en LatinoaméricaTumores del Sistema Nervioso Central en Latinoamérica
Tumores del Sistema Nervioso Central en Latinoamérica
 
Tumores oseos
Tumores oseosTumores oseos
Tumores oseos
 
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN na CIENTEC 2015: "Científica, Lúdica e...
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN  na  CIENTEC 2015:  "Científica, Lúdica e...Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN  na  CIENTEC 2015:  "Científica, Lúdica e...
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN na CIENTEC 2015: "Científica, Lúdica e...
 
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN: - Relatório Atividades 2016
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN: - Relatório Atividades 2016Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN: - Relatório Atividades 2016
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN: - Relatório Atividades 2016
 
Icteria Neonatal - Liga de Pediatria UNICID
Icteria Neonatal - Liga de Pediatria UNICIDIcteria Neonatal - Liga de Pediatria UNICID
Icteria Neonatal - Liga de Pediatria UNICID
 
Herpes zoster acquired in utero - Case Report
Herpes zoster acquired in utero - Case ReportHerpes zoster acquired in utero - Case Report
Herpes zoster acquired in utero - Case Report
 
PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES TIREOIDIANAS EM PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN NO H...
PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES TIREOIDIANAS EM PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN NO H...PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES TIREOIDIANAS EM PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN NO H...
PREVALÊNCIA DE ALTERAÇÕES TIREOIDIANAS EM PACIENTES COM SÍNDROME DE DOWN NO H...
 
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Relatório de Atividades - ...
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Relatório de Atividades - ...Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Relatório de Atividades - ...
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Relatório de Atividades - ...
 
Hematúria na infância
Hematúria na infânciaHematúria na infância
Hematúria na infância
 
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Planejamento 2016.1
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Planejamento 2016.1Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Planejamento 2016.1
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN - Planejamento 2016.1
 
Dislipidemias na Infância
Dislipidemias na InfânciaDislipidemias na Infância
Dislipidemias na Infância
 
Tratamento clínico dos gliomas de baixo grau em pacientes pediátricos
Tratamento clínico dos gliomas de baixo grau em pacientes pediátricosTratamento clínico dos gliomas de baixo grau em pacientes pediátricos
Tratamento clínico dos gliomas de baixo grau em pacientes pediátricos
 
Xantogranuloma Juvenil Congênito Gigante
Xantogranuloma Juvenil Congênito GiganteXantogranuloma Juvenil Congênito Gigante
Xantogranuloma Juvenil Congênito Gigante
 
Retinopatia da Prematuridade
  Retinopatia da Prematuridade   Retinopatia da Prematuridade
Retinopatia da Prematuridade
 
Carta Convite (Modelo) - I Jornada de Infectopediatria do RN
Carta Convite (Modelo) - I Jornada de Infectopediatria do RN Carta Convite (Modelo) - I Jornada de Infectopediatria do RN
Carta Convite (Modelo) - I Jornada de Infectopediatria do RN
 
Libro neonatologia U de chile
Libro neonatologia U de chileLibro neonatologia U de chile
Libro neonatologia U de chile
 
Neuro oncologia
Neuro oncologiaNeuro oncologia
Neuro oncologia
 
Lesões Cutâneas do RN
Lesões Cutâneas do RNLesões Cutâneas do RN
Lesões Cutâneas do RN
 
Febre Amarela: Nota Informativa
Febre Amarela: Nota InformativaFebre Amarela: Nota Informativa
Febre Amarela: Nota Informativa
 

Semelhante a Câncer de SNC na infância

Semelhante a Câncer de SNC na infância (20)

Especial npc
Especial npcEspecial npc
Especial npc
 
Quando encaminhar para um neurologista
Quando encaminhar para um neurologistaQuando encaminhar para um neurologista
Quando encaminhar para um neurologista
 
V33n5a12
V33n5a12V33n5a12
V33n5a12
 
Epilepsia
Epilepsia Epilepsia
Epilepsia
 
Pancreatite Aguda_ap hospital_final.pdf
Pancreatite Aguda_ap hospital_final.pdfPancreatite Aguda_ap hospital_final.pdf
Pancreatite Aguda_ap hospital_final.pdf
 
Doença de von Recklinghausen's ( Neurofibromatose Tipo I )
Doença de von Recklinghausen's ( Neurofibromatose Tipo I )Doença de von Recklinghausen's ( Neurofibromatose Tipo I )
Doença de von Recklinghausen's ( Neurofibromatose Tipo I )
 
[c7s] Doenças cromossômicas
[c7s] Doenças cromossômicas [c7s] Doenças cromossômicas
[c7s] Doenças cromossômicas
 
Esclerose multipla
Esclerose multiplaEsclerose multipla
Esclerose multipla
 
Câncer infantil - Materno infantil.
Câncer infantil - Materno infantil. Câncer infantil - Materno infantil.
Câncer infantil - Materno infantil.
 
Fisiologia
FisiologiaFisiologia
Fisiologia
 
20 (1)
20 (1)20 (1)
20 (1)
 
Neurofibromatose
Neurofibromatose Neurofibromatose
Neurofibromatose
 
Cartilha Câncer Infantil
Cartilha Câncer InfantilCartilha Câncer Infantil
Cartilha Câncer Infantil
 
ECLEROSE 2.pptx
ECLEROSE 2.pptxECLEROSE 2.pptx
ECLEROSE 2.pptx
 
Esclerose múltipla
Esclerose múltiplaEsclerose múltipla
Esclerose múltipla
 
Aula TeóRico Pratica Cancro
Aula TeóRico Pratica CancroAula TeóRico Pratica Cancro
Aula TeóRico Pratica Cancro
 
Aula TeóRico Pratica Cancro
Aula TeóRico Pratica CancroAula TeóRico Pratica Cancro
Aula TeóRico Pratica Cancro
 
avaliação de caso clinico: Paciente hospitalizado com tumor cerebral
avaliação de caso clinico: Paciente hospitalizado com tumor cerebralavaliação de caso clinico: Paciente hospitalizado com tumor cerebral
avaliação de caso clinico: Paciente hospitalizado com tumor cerebral
 
Aula de mielomeningocele
Aula de mielomeningoceleAula de mielomeningocele
Aula de mielomeningocele
 
Cefaleias na adolescência
Cefaleias na adolescênciaCefaleias na adolescência
Cefaleias na adolescência
 

Mais de Laped Ufrn

Relato de Caso - LAPED UFRN
Relato de Caso - LAPED UFRN Relato de Caso - LAPED UFRN
Relato de Caso - LAPED UFRN Laped Ufrn
 
Dor Recorrente em Membros
Dor Recorrente em Membros Dor Recorrente em Membros
Dor Recorrente em Membros Laped Ufrn
 
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencialDor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencialLaped Ufrn
 
Exame Físico em Pediatria
Exame Físico em PediatriaExame Físico em Pediatria
Exame Físico em PediatriaLaped Ufrn
 
Estágio Pronto Socorro Infantil - LAPED UFRN
Estágio Pronto Socorro Infantil - LAPED UFRN Estágio Pronto Socorro Infantil - LAPED UFRN
Estágio Pronto Socorro Infantil - LAPED UFRN Laped Ufrn
 
Estágio Pronto Socorro Infantil - LAPED UFRN
Estágio Pronto Socorro Infantil - LAPED UFRN Estágio Pronto Socorro Infantil - LAPED UFRN
Estágio Pronto Socorro Infantil - LAPED UFRN Laped Ufrn
 
Estágio UTI Neonatal - LAPED UFRN
 Estágio UTI Neonatal - LAPED UFRN  Estágio UTI Neonatal - LAPED UFRN
Estágio UTI Neonatal - LAPED UFRN Laped Ufrn
 
Aleitamento materno e adiposidade adulta
Aleitamento materno e adiposidade adultaAleitamento materno e adiposidade adulta
Aleitamento materno e adiposidade adultaLaped Ufrn
 
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)Laped Ufrn
 
Distúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmática
Distúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmáticaDistúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmática
Distúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmáticaLaped Ufrn
 
Trombocitopenia na infância - Caso Clínico
Trombocitopenia na infância - Caso ClínicoTrombocitopenia na infância - Caso Clínico
Trombocitopenia na infância - Caso ClínicoLaped Ufrn
 
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)Laped Ufrn
 
O exame cardiológico inicial em pediatria: seu papel na atenção primária
O exame cardiológico inicial em pediatria: seu papel na atenção primáriaO exame cardiológico inicial em pediatria: seu papel na atenção primária
O exame cardiológico inicial em pediatria: seu papel na atenção primáriaLaped Ufrn
 
Hypoglycemia in the Newborn
Hypoglycemia in the NewbornHypoglycemia in the Newborn
Hypoglycemia in the NewbornLaped Ufrn
 
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN "Quem somos nós?"
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN    "Quem somos nós?"Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN    "Quem somos nós?"
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN "Quem somos nós?"Laped Ufrn
 
Semiologia do recém nascido
Semiologia do recém nascidoSemiologia do recém nascido
Semiologia do recém nascidoLaped Ufrn
 

Mais de Laped Ufrn (17)

Relato de Caso - LAPED UFRN
Relato de Caso - LAPED UFRN Relato de Caso - LAPED UFRN
Relato de Caso - LAPED UFRN
 
Dor Recorrente em Membros
Dor Recorrente em Membros Dor Recorrente em Membros
Dor Recorrente em Membros
 
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencialDor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
Dor abdominal na infância: abordagem e diagnóstico diferencial
 
Exame Físico em Pediatria
Exame Físico em PediatriaExame Físico em Pediatria
Exame Físico em Pediatria
 
Estágio Pronto Socorro Infantil - LAPED UFRN
Estágio Pronto Socorro Infantil - LAPED UFRN Estágio Pronto Socorro Infantil - LAPED UFRN
Estágio Pronto Socorro Infantil - LAPED UFRN
 
Estágio Pronto Socorro Infantil - LAPED UFRN
Estágio Pronto Socorro Infantil - LAPED UFRN Estágio Pronto Socorro Infantil - LAPED UFRN
Estágio Pronto Socorro Infantil - LAPED UFRN
 
Estágio UTI Neonatal - LAPED UFRN
 Estágio UTI Neonatal - LAPED UFRN  Estágio UTI Neonatal - LAPED UFRN
Estágio UTI Neonatal - LAPED UFRN
 
Aleitamento materno e adiposidade adulta
Aleitamento materno e adiposidade adultaAleitamento materno e adiposidade adulta
Aleitamento materno e adiposidade adulta
 
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH)
 
Distúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmática
Distúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmáticaDistúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmática
Distúrbios respiratórios agudos no P.S. infantil: laringite x crise asmática
 
Autismo
AutismoAutismo
Autismo
 
Trombocitopenia na infância - Caso Clínico
Trombocitopenia na infância - Caso ClínicoTrombocitopenia na infância - Caso Clínico
Trombocitopenia na infância - Caso Clínico
 
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)
Infecção do Trato Urinário na Infância (ITU)
 
O exame cardiológico inicial em pediatria: seu papel na atenção primária
O exame cardiológico inicial em pediatria: seu papel na atenção primáriaO exame cardiológico inicial em pediatria: seu papel na atenção primária
O exame cardiológico inicial em pediatria: seu papel na atenção primária
 
Hypoglycemia in the Newborn
Hypoglycemia in the NewbornHypoglycemia in the Newborn
Hypoglycemia in the Newborn
 
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN "Quem somos nós?"
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN    "Quem somos nós?"Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN    "Quem somos nós?"
Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN "Quem somos nós?"
 
Semiologia do recém nascido
Semiologia do recém nascidoSemiologia do recém nascido
Semiologia do recém nascido
 

Último

Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivProfessorThialesDias
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesFrente da Saúde
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaFrente da Saúde
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...DL assessoria 31
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxMarcosRicardoLeite
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptDaiana Moreira
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannRegiane Spielmann
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfMedTechBiz
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdfMichele Carvalho
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptxLEANDROSPANHOL1
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxSESMTPLDF
 

Último (11)

Fisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestivFisiologia da Digestão sistema digestiv
Fisiologia da Digestão sistema digestiv
 
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e AplicabilidadesTerapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
Terapia Celular: Legislação, Evidências e Aplicabilidades
 
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia HiperbáricaUso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
Uso de Células-Tronco Mesenquimais e Oxigenoterapia Hiperbárica
 
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
Em um local de crime com óbito muitas perguntas devem ser respondidas. Quem é...
 
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptxcuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
cuidados ao recem nascido ENFERMAGEM .pptx
 
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.pptaula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
aula entrevista avaliação exame do paciente.ppt
 
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane SpielmannAvanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
Avanços da Telemedicina em dados | Regiane Spielmann
 
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdfInteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
Inteligência Artificial na Saúde - A Próxima Fronteira.pdf
 
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
700740332-0601-TREINAMENTO-LAVIEEN-2021-1.pdf
 
88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx88888888888888888888888888888663342.pptx
88888888888888888888888888888663342.pptx
 
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptxAPRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
APRESENTAÇÃO PRIMEIROS SOCORROS 2023.pptx
 

Câncer de SNC na infância

  • 1. Câncer na IInnffâânncciiaa e : Tumores de SNCTumores de SNC Liga Acadêmica de Pediatria da UFRN - LAPED UFRN Dra. Annick Beaugrand Illanne Oliveira e Raquel Duarte
  • 2. Introdução o Segundo câncer mais frequente na infância; o É o primeiro tumor sólido mais comum em crianças; o É a principal causa de mortalidade na infância (0-14 anos), ultrapassando a LLA; o A maioria dos tumores são primários (raramente sãoo A maioria dos tumores são primários (raramente são metástases) o Peculiaridades: adolescentes
  • 4. Introdução o Câncer no adulto x Câncer na criança oDIAGNÓSTICO PRECOCE!
  • 5. Classificação Duas formas de classificação: o World Health Organization (WHO)- Histologia International Classification of Childhood Cancer (ICCC)-o International Classification of Childhood Cancer (ICCC)- Sítio primário e morfologia
  • 6. World Health Organization (WHO) - Tumores neuroepiteliais: Originam-se do tubo neural, ou seja, glia e neurônios. 1) Tumores de astrócitos- astrocitomas 2) Tumores de oligodentrócitos- oligodendrogliomas 3) Tumores de cel. Ependimais- ependimomas 4) Tumores de neurônios imaturos-meduloblastomas 5) Tumores de pineal-pineocitoma, pineoblastoma5) Tumores de pineal-pineocitoma, pineoblastoma 6) Tumores de plexo coróide-papiloma - Tumores não neuroepiteliais: 1) Nervos cranianos- Schwannomas e neurofibromas 2) Meninges (meningioma) 3) Cistos (cisto colóide) 4) Região Selar (hipófise) 5) Tumores de células germinativas 6) Linfomas e neoplasias hematopoiéticas - Tumores metastáticos.
  • 7. Tumores neuroepiteliais: Originam-se do tubo neural, ou seja, glia e neurônios. World Health Organization (WHO) 1.1) astrocitoma pilocítico- Grau I; 1.2) Astrocitoma de baixo grau- Grau II; 1.3) Astrocitoma anaplásico: Grau III; 1.4) Glioblastoma: Grau IV. 1- Tumores de astrócitos- astrocitomas 1.4) Glioblastoma: Grau IV.
  • 8. Incidência Brain Tumors: From Childhood Through Adolescence Into Adulthood- Journal of Clinical Oncology
  • 9.
  • 10. Meduloblastoma x Astrocitoma EPIDEMIOLOGIA: É o tumor maligno do SNC mais comum na infância (20-30%), Mais comum no sexo masculino (60%) EPIDEMIOLOGIA: Astrocitomas são os tumores de SNC mais comuns tanto em adultos como em crianças. Nas crianças: astrocitoma pilocítico (Grau I) LOCALIZAÇÃO: Cerebelo 75% estão no vérmix cerebelar LOCALIZAÇÃO: Cerebelo Localizados mais em hemisférios cerebelares HISTOPATOLOGIA: Histologicamente pode se apresentar com HISTOPATOLOGIA: Histologicamente benignos e de aspecto císticoHistologicamente pode se apresentar com anaplasia (maior extensão de anaplasia, pior prognóstico clínico) Histologicamente benignos e de aspecto cístico TRATAMENTO: Tendência a disseminar pelo líquor para as leptomeninges, inclusive espinais. Por isso, nestes casos, o tratamento deve incluir, além da retirada cirúrgica, radioterapia de todo neuroeixo. TRATAMENTO: Curável se ressecção completa da lesão Obs: A maioria o ocorre esporadicamente (apenas algumas estão associada a síndromes familiares)
  • 11. Tumor de células germinativas o Geralmente desenvolvem-se na linha média o Pico de incidência nos adolescentes e adultos jovens sugerem associação com o sistema endócrino o Sintomas mascarados pelas mudanças naturais que ocorrem no adolescente, especialmente relacionado aoocorrem no adolescente, especialmente relacionado ao humor. o Manifestações sutis como diabetes insipidus, comprometimento dos campos visuais, atraso no desnevolvimento puberal podem passar despercebido.
  • 12. Manifestações Clínicas 1) Sintomas e sinais gerais: Decorrem do aumento da PIC Crianças menores: Aumento do PC, fontanelas tensas, irritabilidade, atraso ou regressão no desenvolvimento, perda de peso e anorexia Crianças maiores: Cefaléias intermitentes, náuseas e vômitos, papiledema, diminuição do rendimento acadêmico, Crianças maiores: Cefaléias intermitentes, náuseas e vômitos, papiledema, diminuição do rendimento acadêmico, mudança de personalidade, perda de peso e anorexia. 2) Sintomas e sinais focais: Resultam da disfunção da região onde está localizada a lesão Fossa posterior: Náuseas e vômitos, cefaléia, marcha e coordenação anormal, alterações nos movimentos oculares, papiledema.
  • 14. Manejo da criança e adolescente comadolescente com suspeita de neoplasia de SNC
  • 15. Diagnóstico o Neuroimagem (TC ou RNM) o Exame histopatológico é necessário o Quando pedir uma TC? 1. Cefaleia persistente com alguma das características1. Cefaleia persistente com alguma das características abaixo: -Acorda a criança do sono; -Ocorre ao acordar; -Em qualquer criança com menos de 4 anos de idade; -Associada com desorientação ou confusão Presentation of childhood CNS tumours: a systematic review and meta-analysis. 2008. Lancet Oncol. 2007 8 (8): 685
  • 16. Diagnóstico o Quando pedir uma TC? 2. Vômitos persistentes ao acordar 3. Achados de papiledema, atrofia óptica, início de nistagmo novo,redução da acuidade visual (que não é devido a um erro refrativo), diminuiição do campo visual, proptose e início novo de um estrabismovisual, proptose e início novo de um estrabismo 4. Achados motores: regressão nas habilidades motoras, fraqueza motora focal, marcha e coordenação anormal, paralisia de Bell sem nenhuma melhora após 4 semanas e dificuldade de deglutir sem uma causa local identificável Presentation of childhood CNS tumours: a systematic review and meta-analysis. 2008. Lancet Oncol. 2007 8 (8): 685
  • 17. Tratamento Importância: o Isso está relacionado ao melhor cuidados peri e pós- Sobrevida em 5 anos de crianças menores de 15 anos aumentou de 35% (início dos anos 60) para quase 60% no final dos anos 80. o Isso está relacionado ao melhor cuidados peri e pós- operatórios, melhores técnicas círurgicas e desenvolvimento da TC e da RNM o Confirmado tumor de SNC, deve-se referenciar a um neurocirurgião para avaliação, biópsia de tecido, e ressecção total do tumor, sempre que possível. A radioterapia e a quimioterapia são utilizados como adjuvantes de medidas com base na histologia do tumor.
  • 19. Tratamento Considerações sobre as modalidades de tratamento: o Radioterapia: o Quimioterapia: o Cirurgia: Aqueles em que o tratamento foi só a cirurgia, grande parte deles desenvolverão sequelas Aqueles em que o tratamento foi só a cirurgia, grande parte deles desenvolverão sequelas neurológicas enquanto apenas 31% estão isentos. Mais especificamente, eles concluiram que a maioria desenvolve paralisia dos sexto e sétimo pares de nervos cranianos após recuperação da cirurgia enquanto a afecção do nervo óptico, ataxia e hemiparesia tendem a persistir no seguimento.
  • 20. Abordagem psicológica Adolescente que teve câncer de SNC na infância: Em relação ao comportamento de adolescentes sobreviventes a um câncer infantil um estudo identificou que essa experiência acaba por complicar alguns enfrentamentos na vida do adolescente como, por exemplo, sua independência, a formação de novosexemplo, sua independência, a formação de novos relacionamentos e a tomada de decisões acerca de sua carreira.
  • 21. Abordagem psicológica Adolescente que teve câncer de SNC na infância: Importante destacar que os sobreviventes de um tumor do SNC têm 2,6 vezes mais chances de desenvolver comportamentos antissociais e duas vezes mais chances de ter redução da competênciavezes mais chances de ter redução da competência social. Quando realizada a comparação entre os sobreviventes que não receberam tratamento que atinge diretamente o SNC e aqueles que foram tratados com radiação craniana ou a radiação somado ao metotrexatointratecal, esses tiveram risco maior de depressãoansiedade, déficit de atenção, comportamento antissocial e menor competência social.
  • 23. Caso Clínico o Identificação: I.C.M.F., 5 anos, menino, branco, natural de Caicó (RN), residente na mesma cidade. Trazido pela mãe, A.J.M.F, de 25 anos, dona de casa, o Queixa principal: Vômitos há quatro meses. o História da doença atual: A mãe da criança narra que há quatro meses o menino começou a apresentar vômitos, não antecedidos por náuseas e sem relação com a alimentação. Os vômitos eram quasenáuseas e sem relação com a alimentação. Os vômitos eram quase diários, mais freqüentes pela manhã, em jato, e acompanhados de palidez e sudorese fria. A criança foi atendida por vários médicos, que fizeram diagnósticos de problemas do estômago (sic). Foi realizada radiografia contrastada do esôfago, estômago e duodeno, cujo laudo foi de "úlcera duodenal". Instituído tratamento com cimetidina, não se verificando melhora. Há dois meses foi, então, realizada endoscopia digestiva alta, que não evidenciou úlceras. Nessa ocasião, foi observado nistagmo constante e marcha cambaleante, com quedas freqüentes. A mãe atribuía esse andar à fraqueza, já que os vômitos eram agora diários. Há um mês surgiram episódios de cefaléia frontal.
  • 24. Caso Clínico o Interrogatório sistemático: Há um mês, a criança não tem disposição para brincar. Nega emagrecimento. Hábito intestinal normal. Sem convulsão ou perda de consciência. Sem febre. o Antecedentes pessoais: I.C.M.F. é o segundo filho de uma prole de quatro, nascido de parto normal, sem intercorrências neonatais. Mãe refere ter feito adequadamente o pré-natal. o Apresentou desenvolvimento psicomotor dentro da normalidade.o Apresentou desenvolvimento psicomotor dentro da normalidade. Varicela com dois anos. A mãe nega outras doenças. Nunca comeu carne de porco. Vacinação completa (cardeneta da criança).
  • 25. Caso Clínico o Antecedentes familiares: Pais saudáveis, sem antecedentes mórbidos importantes. Avô materno falecido de "pressão alta". Os três irmãos de I.C.M.F. apresentam-se saudáveis. o História social: Reside em casa de alvenaria, em zona urbana. O pai é pedreiro e a mãe é costureira
  • 26. Exame Físico Pressão arterial: 110 x 80 mmHg, Freqüência respiratória: 18 ipm, Temperatura axilar: 36°C, Peso: 16 kg, Altura: 1,06m o Ectoscopia: REG. Hidratado. normocorado, anictérico, aciánótico, panículo adiposo escasso. Sem linfadenopatias ou edemas. o AP: Pulmões com murmúrio vesicular normal. bilateralmente, sem RAS o ACV: RCR, 2T, Bulhas cardíacas rítmicas e normofonéticas. FC de 100 bpm. o Abdômen flácido, indolor, à palpação. Fígado palpável a 1 cm do rebordoo Abdômen flácido, indolor, à palpação. Fígado palpável a 1 cm do rebordo costal direito e baço não palpável. o Ao exame neurológico, nistagmo horizontal constante, marcha atáxica, com alargamento das bases. Prova de Romberg positiva, com queda do corpo para a esquerda. Membros superiores com dismetria importante, principalmente à direita. Prova índex/nariz positiva. Sem rigidez de nuca. Reflexos superficiais e profundos simétricos. Sem acometimento de par craniano. Percussão craniana com sinal do "pote rachado". o Fundo de olho: edema bilateral de papila, dilatação e tortuosidade das veias retinianas, que não mostram cruzamentos patológicos.
  • 27. Que hipóteses diagnósticas podem ser formuladas nestepodem ser formuladas neste caso?
  • 28. Sintomatologia inicial: Vômitos Pontos negativos: Sintomatologia inespecífica, primeira hipótese:TGI, Pontos positivos: Vômitos em jato (não antecedidos por náuseas), sem relação com alimentação e pela manhã. Sintomatologia atual:Sintomatologia atual: o A história atual muito sugestiva de acometimento do sistema nervoso central. o O diagnóstico mais provável é de tumor com quadro de hipertensão intracraniana. O diagnóstico diferencial, neste caso, deverá ser feito com a neurocisticercose, mesmo não havendo antecedente epidemiológico sugestivo. o Todavia, os achados do exame físico são compatíveis com comprometimento cerebelar, sugerindo fortemente um quadro de tumor de fossa posterior.
  • 29. Que exames complementaresQue exames complementares estão indicados?
  • 30. o Punção lombar o TC o RNM o I.C.M.F. foi submetido à tomografia computadorizada do cérebro que mostrou lesão expansiva, hiperdensa, situada à direita da linha média da fossa posterior. Evidenciou-se deslocamento anterior do IV ventrículo e grande dilatação do III e dos ventrículos laterais. Foi indicada cirurgia de urgência para drenagem da hidrocefalia e, posteriormente, cirurgia para a ressecção do tumor.
  • 31. TC de crânio antes da DVE Evidencia-seEvidencia-se dilatação ventricular e massa de alta densidade na fossa posterior.
  • 32. o No ato cirúrgico, o cerebelo estava tenso, herniando-se ao abrir a dura-máter. Foi ressecado o lobo cerebelar direito e visualizado o tumor, de cor avermelhada, muito vascularizado, mas com bom plano de dissecção. Feita a abertura do IV ventrículo, notou-se que o tumor invadia o assoalho do mesmo, continuando ao lado do tronco cerebral à direita. Estava muito aderente aotronco cerebral à direita. Estava muito aderente ao tronco, impedindo a dissecção completa. Foi, então, feita ressecção de cerca de 70% da massa tumoral, em sua porção anterior, até a localização do nervo facial. Notaram-se implantes do tumor no espaço subaracnoídeo, nos ventrículos laterais e no III ventrículo.
  • 33. o Exame anatomopatológico: o O prognóstico desta criança é reservado, pela presença de tumor irressecável e já com vários implantes. O tratamento, nestes casos, alicerça-se na radioterapia crânioespinhal e na quimioterapia pré- e pós- radioterapia. I.C.M.F. já se submeteu à radioterapia programada e encontra-se sob quimioterapia.
  • 36. 1. Tratado de Pediatria 2. Case courtesy of Dr Mohammad Taghi Niknejad, <a href="http://radiopaedia.org/">Radiopaedia.org</a> . From the case <a Referências . From the case <a href="http://radiopaedia.org/cases/32692">rID: 32692</a> 3. http://radiopaedia.org/cases/medulloblastoma-26 4. Clinical manifestations and diagnosis of central nervous system tumors in children